ATIVIDADE DE AVENTURA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Verificando sua aplicação no âmbito escolar. AREND, ANDREO RODRIGO 1 FERREIRA, GLEISON 2 RESUMO: As diversas modalidades esportivas de aventura na natureza podem proporcionar os mesmos benefícios de uma prática esportiva tradicional, vale ressaltar que tais atividades de aventura são novidades para a maioria dos alunos nas aulas de educação física escolar para o ensino fundamental II, visto que o esporte tradicional é muito abordado em todos os momentos seja no lazer ou nas aulas. A adesão à prática de atividades físicas além de contribuir para o aumento da conscientização e conhecimento com as questões ambientais que nos fornecem uma forma de programar novas propostas educacionais. O objetivo deste trabalho foi verificar se o conteúdo relacionado às Atividades de Aventura está sendo abordado nas aulas de educação física escolar no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) na Escola Estadual do Campo São Francisco, Distrito de Sub Sede, Santa Helena, PR. Para a coleta de dados se utilizou questionário estruturado buscando compreender as particularidades específicas dos participantes em relação às questões que envolvem a prática de Atividades de Aventura nas aulas de educação física. A amostra foi composta por 02 professores do corpo docente que ministram aulas na escola acima citada e 133 alunos do ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Os resultados apontam que os alunos envolvidos na pesquisa tem interesse em vivenciar em suas aulas atividades de aventura, mas somente praticam os esportes tradicionais nas aulas de educação física. Acredita – se que esse estudo possa contribuir para uma reflexão de uma educação física voltada para as atividades de aventura onde os alunos possam vivenciar as diversas modalidades esportivas. Palavras – Chave: Atividades de Aventura. Educação Física. Escola. 1 INTRODUÇÃO As atividades de aventura tem se notabilizado pela diversidade e número de adeptos, ainda mais pela própria divulgação dos meios de comunicação, que vem sendo cada vez mais abordados em cursos e palestras devido aos interesses dessas novas práticas que surgem como meio de lazer, esporte e educação. A educação física escolar deve garantir o acesso dos alunos às práticas das diferentes modalidades e vivências esportivas, contribuindo para a construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para que sejam capazes de apreciá-las criticamente. Nos dias de hoje as aulas de educação física estão voltadas, quase integralmente, para as práticas esportivas tradicionais (futebol, futsal, handebol, 1 Graduando em Educação Física no curso de licenciatura pela FAESI/UNIGUAÇU Email – [email protected]2 Coordenador e Professor da Faculdade de Ensino Superior do Iguaçu FAESI/UNIGUAÇU Email – [email protected]
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ATIVIDADE DE AVENTURA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ... · Educação Física. Escola. 1 INTRODUÇÃO As atividades de aventura tem se notabilizado pela diversidade e número de
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ATIVIDADE DE AVENTURA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Verificando sua aplicação no âmbito escolar.
AREND, ANDREO RODRIGO1
FERREIRA, GLEISON 2
RESUMO: As diversas modalidades esportivas de aventura na natureza podem proporcionar
os mesmos benefícios de uma prática esportiva tradicional, vale ressaltar que tais atividades de aventura são novidades para a maioria dos alunos nas aulas de educação física escolar para o ensino fundamental II, visto que o esporte tradicional é muito abordado em todos os momentos seja no lazer ou nas aulas. A adesão à prática de atividades físicas além de contribuir para o aumento da conscientização e conhecimento com as questões ambientais que nos fornecem uma forma de programar novas propostas educacionais. O objetivo deste trabalho foi verificar se o conteúdo relacionado às Atividades de Aventura está sendo abordado nas aulas de educação física escolar no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) na Escola Estadual do Campo São Francisco, Distrito de Sub Sede, Santa Helena, PR. Para a coleta de dados se utilizou questionário estruturado buscando compreender as particularidades específicas dos participantes em relação às questões que envolvem a prática de Atividades de Aventura nas aulas de educação física. A amostra foi composta por 02 professores do corpo docente que ministram aulas na escola acima citada e 133 alunos do ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Os resultados apontam que os alunos envolvidos na pesquisa tem interesse em vivenciar em suas aulas atividades de aventura, mas somente praticam os esportes tradicionais nas aulas de educação física. Acredita – se que esse estudo possa contribuir para uma reflexão de uma educação física voltada para as atividades de aventura onde os alunos possam vivenciar as diversas modalidades esportivas. Palavras – Chave: Atividades de Aventura. Educação Física. Escola.
1 INTRODUÇÃO
As atividades de aventura tem se notabilizado pela diversidade e número
de adeptos, ainda mais pela própria divulgação dos meios de comunicação,
que vem sendo cada vez mais abordados em cursos e palestras devido aos
interesses dessas novas práticas que surgem como meio de lazer, esporte e
educação.
A educação física escolar deve garantir o acesso dos alunos às práticas
das diferentes modalidades e vivências esportivas, contribuindo para a
construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para
que sejam capazes de apreciá-las criticamente.
Nos dias de hoje as aulas de educação física estão voltadas, quase
integralmente, para as práticas esportivas tradicionais (futebol, futsal, handebol,
1Graduando em Educação Física no curso de licenciatura pela FAESI/UNIGUAÇU
voleibol e tênis de mesa). Mas é preciso oportunizar práticas diversificadas,
ampliando os elementos das atividades de aventura na natureza para os
alunos do ensino fundamental II. Sendo assim é necessário que o professor
identifique e proponha conteúdos a serem ensinados, fazendo com que os
alunos entendam a importância desse aprendizado para o seu
desenvolvimento e socialização com os demais.
“Portanto, os esportes de aventura, conhecidos também como esportes radicais, permitem que o praticante confronte - se com ele próprio, superando limites, ultrapassando barreiras e vencendo desafios, e é na escola que devemos encontrar esses desafios” (FREIRE; SCAGLIA, 2003).
Deste modo, o presente estudo visa investigar se as atividades de
aventura são abordadas nas aulas de Educação Física no ensino fundamental
II na Escola Estadual do Campo São Francisco – Distrito de Sub Sede – Santa
Helena/PR.
A partir disso, buscou - se analisar se os professores possuem
qualificação profissional na área especifica das atividades de aventura e
verificar a viabilidade dessa modalidade apresentada. Identificando as
dificuldades e desafios encontrados para a realização desta prática durante as
aulas de educação física.
De acordo com Pereira e Monteiro (1995 apud SCHWARTZ; MARINHO,
2005), o potencial educativo dessas atividades de aventura pode ser muito
extenso, principalmente porque facilitam situações educativas com
experiências pouco habituais, apresentando um forte caráter motivador,
favorecendo situações carregadas de emoção, de significado e de intenção.
Já os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), evidenciam que “A
educação Física, é área do conhecimento que deve introduzir e integrar os
alunos na cultura corporal do movimento, com a finalidade de lazer, expressão
de sentimentos, afetos e emoções, bem como manutenção e melhoria da
saúde”.
Em virtude de tal crescimento e adesão, por qual motivo não pensar em
abordar o assunto Atividades de Aventura na escola, e assim inovar as aulas
de Educação Física com tais conteúdos que envolvem esporte e meio
ambiente que são a chave para essa modalidade.
Essas atividades, como componente curricular inovador dentro da área
da educação física escolar, podem ampliar quantitativa e qualitativamente as
vivências dos educandos, e assim possibilitar experiências práticas ligadas à
natureza.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) apontam para a
necessidade de se ampliar e enriquecer o conteúdo das aulas de Educação
Física, possibilitando aos alunos conhecer as variadas manifestações da
cultura corporal.
As vivências das aulas de educação física com as atividades de
aventura na natureza podem gerar uma aproximação entre o indivíduo e o meio
propiciando atitudes de respeito, admiração e preservação.
Diante do exposto será que o conteúdo relacionado com as Atividades
de Aventura ou Esportes de Aventura, está sendo abordado nas aulas de
educação física escolar no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) da Escola
Estadual do Campo São Francisco do Distrito de Sub Sede – Município de
Santa Helena/PR?
De maneira mais aprofundada, o objetivo dessa pesquisa é demonstrar
que as atividades de aventura devem ser apresentadas no âmbito das aulas de
educação física. Assim propôs que por meio do levantamento de intervenções
pedagógicas que visam assim um elemento facilitador de inclusão desse
conteúdo na proposta curricular da Educação Física na Escola Estadual do
Campo São Francisco – Ensino Fundamental II – Distrito de Sub Sede – Santa
Helena/PR, e assim, após sua legitimação e regulamentação, os professores
se sintam capacitados para aplicar esse conteúdo nas suas aulas.
Esse estudo é um conjunto para todos aqueles profissionais que buscam
levar para escola novas perspectivas didáticas e pedagógicas nas aulas de
Educação Física na escola, tornando assim um trabalho árduo, pois a quebra
de paradigmas referente às tais atividades de aventura se encontra ainda no
meio da educacional.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Verificar se os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) com o eixo
“Atividades de Aventura na Natureza” estão sendo trabalhos nas aulas de
educação física escolar no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) da Escola
Estadual do Campo São Francisco do Distrito de Sub Sede – Município de
Santa Helena/.
1.1.2 Objetivo Específico
a) Identificar se os professores abordam as Atividades de
Aventura e Esportes de Aventura nas aulas de educação
física escolar;
b) Identificar se os alunos conhecem ou vivenciaram as
Atividades de Aventura ou Esportes de Aventura;
c) Identificar se os professores utilizam os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN´s), como instrumento de seu
planejamento anual nas aulas Educação Física com ênfase
na atividade de aventura;
d) Apontar os benefícios envolvidos nas Atividades de Aventura
e Esportes de Aventura como uma possibilidade de
intervenção pedagógica no âmbito da Educação Física
Escolar.
1.1.3 Justificativa
Estas novas perspectivas da relação humana com a natureza vêm
sendo fomentadas com a evolução das atividades consideradas como
atividades de aventura ou esportes de aventura na natureza, cuja
caracterização é, justamente, a possibilidade de vivência de novas aventuras e
emoções que podem proporcionar os mesmos benefícios de uma prática
esportiva tradicional. Além de melhor à saúde e qualidade de vida, com a
consequente melhoria da autoestima, redução do estresse, entre outros.
O estudo quer mostrar o quão é importante trabalhar essas atividades
que envolvem como principal tema a natureza. Podemos dizer que a grande
maioria dos alunos em questão não teve nenhuma vivência das atividades de
aventura na natureza, sendo relevante ressaltar que tais “temas” são novidades
para a maioria dos alunos, visto que o esporte tradicional é muito abordado em
todos os momentos seja no lazer ou nas aulas de Educação Física.
O estudo possui relevância devido ao fato dessas práticas físicas
ocorrerem em diversos ambientes naturais e pela existência da
interdisciplinaridade e do tema transversal “meio ambiente” exposto nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para a Educação Física Escolar.
O que fornece subsídios suficientes para os professores estabelecerem
projetos que compreendem a responsabilidade, compreensão, comportamento
de preservação do meio ambiente, bem como o aprendizado e a vivência
diferenciada dos esportes convencionais que ainda mantém sua hegemonia
nas aulas de educação física escolar no país.
O presente artigo justifica - se por verificar se o conteúdo relacionado
com as atividades de Aventura na natureza está sendo abordado nas aulas de
educação física escolar no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) da Escola
Estadual do Campo São Francisco do Distrito de Sub Sede – Município de
Santa Helena/PR.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ATIVIDADES DE AVENTURA E ESPORTES DE AVENTURA NA NATUREZA NO CONTEXTO ESCOLAR.
As “Atividades na natureza” foi o termo, por mim escolhido, para
designar as diversas práticas manifestadas, nos mais diferentes locais naturais
(terra, água ou ar), cujas características se diferenciam dos esportes
tradicionais, tais como as condições de prática, os objetivos, a própria
motivação e os meios utilizados para o seu desenvolvimento, além da
necessidade de inovadores equipamentos tecnológicos possibilitando uma
fluidez entre os praticantes e o meio ambiente.
Para Munhoz e Gonçalves Jr (2004, p.2) na literatura várias
denominações e terminologias são usadas para definir as atividades de
aventura:
“[...] São muitas as nomenclaturas designadas a este tipo de atividade. A mais divulgada pela mídia é Esportes de Aventura, outros nomes comuns são: Esportes em Integração com a Natureza, Esportes Radicais, Esportes de Aventura na Natureza, Esportes em Liberdade, Esportes Selvagens, Atividades Deslizantes de Aventura e Sensação na Natureza, Atividades Esportivas de Diversão e Turísticas de Aventura, Esportes Tecnológicos e Novos Esportes. Todas estas designações mostram alguma característica relacionada com as atividades desenvolvidas [...]”.
As atividades de aventura nos dias atuais são uma realidade presente
no meio esportivo e na sociedade, fruto de um grande crescimento e
desenvolvimento ocorrido principalmente nas últimas duas décadas.
A partir da década de 90 se tornaram mais evidentes e o homem passou
a buscar ambientes naturais e artificiais para realizar essas práticas pela
inovação, interação com a natureza, busca por atividades alternativas e
aventura.
As atividades de aventura tem se notabilizado pela diversidade e número de adeptos, ainda mais pela própria divulgação dos meios de comunicação, tanto pela mídia ou pelas revistas especializadas, sendo cada vez mais abordados em cursos e palestras devido aos interesses dessas novas práticas que surgem como meio de lazer, esporte e educação. (CÁSSARO, 2011, p.8).
Os autores Franco, Cavasini e Darido (2014) apresentam uma
classificação das Práticas Corporais de Aventura na Natureza, dividida nos
elementos: Ar, Água e Terra, possibilitando um entendimento sobre sua
especificidade relacionada ao elemento que se enquadra:
Quadro 1 - Classificação13 das práticas corporais de aventura
MODALIDADES PRATICADAS EM TERRA
MODALIDADES PRATICADAS NA ÁGUA
MODALIDADES PRATICADAS NO AR
Caving Canoagem Asa delta
Corrida de aventura Kitesurfe Balonismo
Corrida de orientação Mergulho Bungee Jump
Arvorismo Rafting Paragliding
Escalada Stand up poddie ou SUP Paraquedismo
Mountain Bike Surf Tirolesa
Caminhadas Boia Cross Parapente
Os esportes e atividades radicais e de aventura na natureza tem em
comum a busca por práticas significativas no que diz respeito à emoção,
inovação e risco calculado. Acredita - se que as práticas das atividades de
aventura nas aulas de educação física podem ser utilizadas como
possibilidades educacionais e formadoras dos cidadãos.
O que nos remete aos profissionais e educadores que necessitam se
apropriar dessa nova cultura para contextualizar seus conteúdos a nova
realidade da Educação Física.
As Diretrizes Curriculares do Paraná para a Educação Física, que foram elaboradas, planejadas e coordenadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com a participação de muitos professores do estado em 2008, contemplam os esportes radicais e de aventura, nos conteúdos básicos e específicos. Sendo que o
1 Uma primeira classificação das práticas corporais de aventura na natureza foi apresentada por Betrán e
Betrán em 1995 no dossiê Atividades físicas de aventura na natureza da revista Apunts do Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha/Espanha. Este quadro apresentado acima parece ter sido
baseado na mesma.
acesso a esses conteúdos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor. (PARANÁ, 2008) (HYDER, 1999; FREIRE; SCHWARTZ, 2005).
Quanto maior for a gama de conhecimentos, alternativas e inovações
levadas aos alunos, além de aumentar as vivências corporais, cognitivas e
psicossociais, maiores serão as chances dos mesmos se interessarem e
aderirem a práticas regulares de atividades físicas, levando isso também para
sua vida futura.
A escola é uma importante difusora da cultura corporal de movimento. É fundamental que as aulas de Educação Física diversifiquem o seu conteúdo, contemplando as novas práticas corporais que surgem cotidianamente, explorando a transversalidade e interdisciplinaridade, vitais em um ensino de qualidade. (CÁSSARO, 2011, p. 46).
Esse enriquecimento de conteúdos com as Atividades de Aventura na
Natureza, além de desenvolver qualidades próprias das modalidades, podem
complementar as possibilidades já vivenciadas por outros esportes e
atividades, estimulando a motivação dos alunos, fazendo assim que se tornem
mais participativos e críticos ao entender as práticas e modalidades em suas
características influências e diferenças.
Dentro deste percurso é importante destacar um desenvolvimento
integral do ser humano, o qual valorize o acervo motor, cultural, cognitivo e
afetivo - social dos alunos, tendo como base as atividades de aventura e a
natureza.
As três dimensões propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN’s) e defendidas por Darido e Rangel (2005), são apresentadas na
dimensão conceitual são feitas discussões sobre o que se deve saber sobre os
esportes de aventura e meio ambiente, como conceitos e classificações:
a) Os esportes como fenômeno em nossa sociedade e suas relações com o meio; b) Conceito de meio ambiente de forma ampla incluindo nela as relações sociais, econômicas, políticas e culturais do homem; c) Noções de preservação, do por que preservar, das causas e efeitos da degradação da natureza e as relações do homem com o meio ambiente na prática do esporte junto à natureza.
Dependendo das possibilidades a escola pode aproximar os alunos de
ambientes naturais, para vivenciar, realizar atividades e aproximar
conhecimentos teóricos da prática em várias áreas do conhecimento.
Seguindo essa ideia, podemos citar o quão é importante e produtiva a
inclusão dessa modalidade esportiva que liga a natureza ao homem.
Realizar aulas de Educação Física em ambientes diversificados, explorando a natureza, pode despertar nos alunos a curiosidade pelo
novo, fazendo com que eles participem das aulas mais entusiasmadas, com mais interesse, experimentando novas sensações e emoções através de atividade física diferenciada e orientada. Pereira; Carvalho; Richter (2008), Citado por Capa verde. et al. 2012, p.57)
Ao praticar e aprender um esporte radical e de aventura, seja urbano ou
na natureza, percebe-se que os limites pessoais podem ser superados de
acordo com as capacidades e habilidades de cada um. O praticante ou aluno
terá sucesso no resultado final, que é ultrapassar barreiras, vencer limites e
desafios.
Conforme cita (COIMBRA, 2006, p.165) “Percebe-se que, no
aprendizado das Atividades de Aventura na Natureza, há um desenvolvimento
físico e de suas capacidades e habilidades, num processo que desencadeia um
desenvolvimento global”.
Dificuldades ainda podem ser encontradas ao tentar inserir modalidades
de ação e aventura na escola, por falta de locais e materiais adequados. É
importante salientar que as Atividades de Aventura podem também ser
trabalhadas de maneira adaptada, criando materiais, adequando os espaços e
usando a criatividade.
A partir dos pressupostos apresentados nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s) (BRASIL, 1998) da Educação Física onde o
desenvolvimento dos conteúdos é proposto a partir de três dimensões: a
conceitual (ligadas aos conceitos, fatos e princípios), a procedimental
(relacionada ao fazer) e a atitudinal (relacionadas às atitudes, normas e
valores). São exemplos dessas dimensões citadas pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN's):
a) Dimensão Conceitual: História das modalidades abordadas – sua
chegada ao Brasil – Atualidades; Principais regras; Modificações
provocadas pelo exercício físico ao organismo.
b) Dimensão Procedimental: Adaptação ao meio; Técnicas utilizadas;
mini jogos para desenvolver a inteligência e criatividade.
c) Dimensão Atitudinal: Promover a responsabilidade social, a cidadania,
os direitos e deveres e os sentimentos de amor, solidariedade, amizade,
partilha, respeito, união, perdão, diálogo, dando grande importância à
afetividade e ao companheirismo;
A metodologia adotada pelos professores será de extrema importância
na utilização deste conteúdo em suas aulas, pois a busca por novos conceitos
e a junção de outras disciplinas será fundamental para o crescimento e
desenvolvimento das atividades.
Com a inclusão das Atividades de Aventura na Natureza na escola
como elemento da educação. Espera - se que o educador inove e diversifique
os conteúdos das aulas de Educação Física, passando a ter uma ação
pedagógica mais completa, que é promover no estudante seu entendimento
enquanto sujeito autônomo em suas escolhas e estimular sua participação
ativa no processo de aprendizagem, formando cidadãos críticos e participativos
na comunidade em vive.
3 METODOLOGIA
3.1 Caracterizações da Pesquisa:
O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza
descritiva, do tipo pesquisa de campo, com levantamento bibliográfico, de corte
quantitativo, que segundo os autores Thomas e Nelson (2002, p. 323):
A pesquisa quantitativa tende a centralizar-se na análise, separar e analisar os componentes de um fenômeno. O pesquisador se esforça para manter-se afastado do processo de coleta de dados utilizando medidas de laboratório, questionários e outros assim chamados instrumentos objetivos. Os dados quantitativos são geralmente analisados por meio de fórmulas estatísticas, com cálculos executados por computadores.
Conforme Giovinazzo (2001), a pesquisa qualitativa é útil para firmar
conceitos e tem como objetivo explicar como as pessoas consideram uma
experiência, uma ideia a ser alcançada e dar sugestões sobre variáveis a
serem estudadas com maior profundidade.
A pesquisa quantitativa apura opiniões e atitudes conscientes dos
entrevistados, projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que
permitem resultados concretos e consequentemente menos passíveis de erros
de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados
ao longo do tempo, e as informações são colhidas através de um questionário
estruturado com perguntas fechadas e objetivas.
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Os sujeitos da pesquisa caracterizaram - se por 02 professores de
educação física e 133 alunos de 6º a 9º ano do ensino fundamental II da Escola
Estadual do Campo São Francisco – Ensino Fundamental – Distrito de Sub
Sede – Santa Helena/PR.
3.3 INSTRUMENTO
A coleta foi realizada por meio do instrumento questionário estruturada
com perguntas fechadas, oferecendo um conjunto de alternativas de respostas
ao entrevistado (APÊNDICE I). A técnica utilizada para os instrumentos de
pesquisa foi o questionário de identificação com questões pertinentes com os
objetivos deste estudo, o mesmo foi encaminhado para dois (02) professores
da disciplina de educação física e 133 alunos do 6º ao 9º ano, da Escola
Estadual do Campo São Francisco – Ensino Fundamental – Distrito de Sub
Sede – Santa Helena/PR.
3.4 PROCEDIMENTOS DA COLETA DE DADOS
A pesquisa foi realizada na Instituição Educacional Escola Estadual do
Campo São Francisco – Ensino Fundamental – Distrito de Sub Sede – Santa
Helena/PR, juntamente com o questionário foi entregue um termo de
consentimento livre e esclarecido, explicando os objetivos do estudo, bem
como orientações quanto ao sigilo dos dados coletados. Sendo que todos os
participantes assinaram dando ciência de entendimento.
3.5 PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS
Para a análise estatística descritiva dos resultados foi utilizado o
programa Microsoft Office Excel® 2010, para ser elabora os gráficos com os
percentuais de cada questão assinalada que auxiliaram na parte de transcrever
se o questionário atingiu o objetivo do estudo.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados apresentados e discutidos abaixo representam as
respostas dos 133 alunos e 02 professores, referentes às perguntas feitas no
questionário aplicado aos mesmos.
Na questão número 01 foi perguntado aos alunos e professores se
durante as aulas de educação física teriam vivenciado alguma experiência
prática com a modalidade de “Atividades de Aventura”?
A resposta mostra que 100% dos entrevistados disseram que nunca
vivenciaram esse tipo de atividade em suas aulas. Analisando essa resposta
notamos que nas aulas de educação física o professor deve buscar conteúdos
relacionados às atividades de aventura na natureza, despertando nos alunos o
interesse pelo novo. Tornando o tema uma ferramenta muito importante para o
professor.
GRÁFICO 01 - Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre quais as modalidades esportivas são mais praticadas na escola.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
Observando a questão número 02, quando perguntando aos alunos e
professores quais modalidades são mais praticadas durante as aulas de
educação física, os alunos colocaram que em 1º lugar está à modalidade de
“Futsal” com 48%, em 2º lugar aparece o “Voleibol” com 22%, no 3º lugar
temos a modalidade de “Tênis de Mesa” com 19% e por último aparece o
“Basquetebol” com 11%.
Fazendo uma analise geral, notamos que as modalidades aplicadas nas
aulas de educação física na maioria das vezes são as mesmas que todos nós
já conhecemos que são: futsal, voleibol, tênis de mesa e basquetebol.
Analisando isso, nota – se que o professor de educação física precisa
fazer um planejamento de suas aulas adequando às modalidades para que os
alunos possam vivenciar todos os eixos que os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s), exigem na disciplina de educação física.
GRÁFICO 03 - Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre o quanto acham interessante a prática das Atividades de Aventura nas aulas de educação física.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
Perguntado aos alunos e aos professores se acham interessante às
práticas de atividades de aventura na natureza constatou que a grande maioria
acha “muito interessante” com um total de 47%, já 27% acham interessante a
pratica dessas atividades. Já 10% disse ser pouco interessante e por último
10% dos entrevistados não acham interessante realizar a pratica de atividades
na natureza.
Notamos que a grande maioria dos entrevistados tem muito interesse
em praticar atividades na natureza, pode dizer então que os mesmos têm a
curiosidade de conhecer e também praticar essa modalidade que por sinal não
está sendo trabalhada nas aulas de educação física. Até mesmo os
professores acham muito interessante a prática das atividades na natureza,
mas por algum motivo e outro não buscam se informar e pesquisar sobre essa
modalidade.
GRÁFICO 04: Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre por que os não trabalham Atividades de Aventura nas suas aulas.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
No gráfico acima, perguntamos por que os professores não trabalham
atividades de aventura na natureza? Tivemos as seguintes respostas por parte
dos entrevistados. Identificamos que 39% opinaram em disser que é os
professores estão desinteressados em planejar aulas incluindo atividades na
natureza, já 27% optou em pontuar faltam cursos para os professores se
especializaram nessa área. Outros 30% disseram que falta investimento por
parte da escola nas atividades que envolvem praticas fora do ambiente escolar
e 4% dos entrevistados acharam que é muito perigoso realizar atividades de
aventura na natureza.
Podemos notar que os alunos pontuaram que os professores estão
desinteressados em promover novas dinâmicas nas aulas de educação física,
promovendo apenas atividades tradicionais como futsal, handebol, tênis de
mesa e basquetebol.
Já os professores disseram que falta material hábil, falta especialização
e também a escola não apoia tais atividades que fogem das atividades
esportivas tradicionais.
GRÁFICO 05: Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre se em seu município apresenta espaços naturais ou empresas que trabalham com atividades de aventura.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
No gráfico cinco, foi perguntado aos alunos e professores se no seu
Município existe espaços para a prática de atividades na natureza? As
respostas foram da seguinte opinião.
Dos 135 entrevistados 61% disse que o Município de Santa Helena, PR,
possui espaços naturais, como é o caso do Refúgio Biológico e também
apresenta uma estação de esportes de aventura localizada no Balneário Terra
das Águas. Já 39% optaram em disser que o Município não possui espaço apto
a realizar praticas na natureza.
Devido à falta de explicação sobre atividades de aventura na natureza
nota - se que 39% dos entrevistados, dizem que no Município não há espaços
aptos a realizar atividades na natureza. Dessa forma, o professor deve ampliar
seu conhecimento levando até seus alunos mais informações e visitas nas
áreas naturais que o Município apresenta.
GRÁFICO 06: Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre qual desses espaços te chama mais atenção em realizar atividades de aventura.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
No gráfico acima, perguntou – se aos entrevistados, qual o espaço
(terrestre, aquático ou ar), mais divertido para você realizar atividades de
aventura na natureza? A Maioria dos entrevistados que somou 56% disse que
preferia realizar atividades no ar por ter uma liberdade maior. 27% disse que
prefere atividades terrestres e 17% colocou que acha interessantes atividades
relacionadas no meio aquático.
Para os entrevistados o espaço que seria mais divertido é o “ar”, pois, é
um sentimento de adrenalina e liberdade com a natureza.
GRÁFICO 07: Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre se eles conhecem as atividades de aventura ou esportes radicais.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
Nessa questão perguntou – se aos entrevistados se eles conhecem
alguma atividade de aventura ou radical na natureza? Os 135 entrevistados
disseram que sim 52% e também citaram as atividades que conhecem que
são: bicicross, tirolesa, slack line, escalada e bang jump. Já 48% disse não
conhecer atividades de aventura ou esportes radicais.
Podemos disser que nessa questão novamente nos deparamos com a
falta de aprimoramento do professor de educação física, pois nos dias atuais
notamos a crescente evolução das atividades de aventura e esportes radicais,
essas informações o professor deixa de repassar aos seus alunos que tem
interesse em aprender novas atividades nas aulas, mas infelizmente não são
repassadas aos educandos.
GRÁFICO 08: Dados indicando a resposta dos alunos e professores sobre se julgam
necessário a pratica das atividades de aventura nas aulas de educação física.
Fonte: Elaboração, AREND, 2016.
No gráfico nº. 08 se perguntaram aos entrevistados se eles acham
importante o professor trabalhar as atividades de aventura na natureza nas
aulas de educação física? Os alunos responderam que 74% gostariam de
praticar as atividades de aventura na natureza, os outros 26% optou em disser
que não acha importante praticar essa modalidade nas aulas de educação
física.
Novamente notamos que a grande maioria dos alunos tem vontade e
curiosidade em praticar atividades de aventura na natureza, mas por falta de
cursos na área, capacitação, questões financeiras e muitas vezes desinteresse
dos profissionais de educação física que não se trabalha essa pratica e
preferem passar aos seus alunos aulas tradicionais que são realizadas
diariamente.
5 CONCLUSÃO
Após a análise dos resultados obtidos nos questionários verificamos que
o conteúdo relacionado com as Atividades de Aventura na Natureza, não está
sendo abordado nas aulas de educação física escolar no ensino fundamental II
(6º ao 9º) na Escola Estadual do Campo São Francisco – Distrito de Sub Sede
– Santa Helena/PR evidenciando a hipótese negativa já que nenhum dos
professores participantes adota o conteúdo e os alunos somente praticam os
esportes tradicionais em suas aulas.
Segundo os autores pesquisados devemos buscar pelo novo, como
forma de inovar as aulas com conteúdos que possam extrapolar o espaço físico
da quadra de esporte, local muito utilizado pelos professores atualmente.
Conforme análise das respostas das questões dos alunos entrevistados
há um grande interesse pela prática por essas novas atividades e somente os
esportes tradicionais são abordados como única forma de prática nas aulas de
Educação. Diante disso o conteúdo deve ser explorado pelos professores como
forma de estimular o conhecimento pelo novo.
Seguindo as orientações dos PCN´s, o professor deve por meio das
aulas de Educação Física, incluir essa dimensão no trabalho cotidiano, com a
utilização tanto dos espaços da escola como das áreas próximas como
parques, praças, matas e cachoeiras.
Essa relação Educação Física e a articulação com o tema meio
ambiente proposto pelos PCN´s surgem como uma forma de agregar através
da interdisciplinaridade, onde novas atividades possam envolver a escola, os
professores e alunos com a temática ambiental que hoje é muito abordada na
mídia, jornais e principalmente como uma forma de desenvolvimento humano
em seus diversos aspectos.
Conforme análise das respostas das questões, sabemos que as Escolas
e as disciplinas possuem os PCN’s que são abordados de acordo com o
projeto político pedagógico das escolas através dos temas transversais como
orientação sexual, ética, pluralidade cultural e saúde através de projetos,
debates e aulas expositivas onde muitas vezes o tema meio ambiente é
abordado, mas de formas distintas.
Alguns autores nos relatam que o professor não deve ser somente um
“dador” de aulas e sim procurar inovar em suas aulas, tendo em vista a
possibilidade de exploração de vias alternativas de pensar e agir no âmbito
escolar, uma vez que, após tais vivências, os alunos possam se atentar a
importância de preservação e conservação ambiental na atual situação que
vive nosso planeta.
Acreditamos que este estudo possa servir como um balizador para que
os professores abordem o tema relacionado com as Atividades de Aventura na
Natureza e Esportes Radicais nas suas aulas de educação física.
ABSTRACT: Muchos deportes de aventura en la naturaleza puede proporcionar los mismos
beneficios de una práctica deportiva tradicional, hay que destacar que este tipo de actividades de aventura son nuevos para la mayoría de los estudiantes en las clases de educación física escolar para la escuela primaria II, como el deporte tradicional está muy discutido en todo momento sea libre o en clase. La adherencia a la actividad física y contribuir al aumento de la conciencia y el conocimiento de los problemas ambientales que nos proporcionan una manera de programar nuevas propuestas educativas. El objetivo de este estudio fue verificar si el contenido relacionado con actividades de aventura se está tratando en las clases de educación física escolar en la escuela primaria II (6 al 9) en la Escuela Estatal de Campo San Francisco, Sede Sub Distrito, Santa Elena, PR . Para la recolección de datos se utilizó cuestionario estructurado que buscan comprender las características específicas de los participantes en relación con las cuestiones que rodean a la práctica de actividades de aventura en las clases de educación física. La muestra estuvo constituida por 02 profesores de la facultad que enseñan en la escuela mencionada y 133 estudiantes de la escuela primaria II (6º a 9º grado). Los resultados muestran que los estudiantes que participan en la investigación están interesados en vivir en sus actividades de aventura clases, pero sólo practican deportes tradicionales en las clases de educación física. Creemos - que este estudio puede contribuir a una reflexión de una educación física enfocada para las actividades de aventura donde los estudiantes pueden experimentar varios deportes.
Keywords: Las actividades de aventura. Educación Física. Escuela.
REFERÊNCIAS
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