PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS NUCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS CURSISTA: KATIA CILENE ALVES TUTORA: ANA APARECIDA TURMA: 3ª FEIRA EIXO:4 ATIVIDADE:4.6 PLANO DE AULA REELABORADO Obs: Era prá ser apenas um plano de aula, porém a pedido dos próprios alunos, fizemos um projeto na área de educação sexual. PROJETO “EU ME AMO” APRESENTAÇÃO Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes. Assim, segundo Foucauld (1997) “Realizar um trabalho de orientação sexual em uma escola possibilita aos alunos informações e reflexões a cerca de todos os aspectos que envolvem a sexualidade. A informação pode ser a mesma para todos, mas a reflexão é individual, levando cada pessoa a formar posturas personalizadas. Penso ser o termo “orientação” mais adequado, do que anteriormente se intitulava “educação sexual”, uma vez que este trabalho não se propõe a educar, mas direcionar a análise e compreensão dos alunos a cerca de todos os aspectos referentes a sexualidade. A educação virá da família, seja ela repressora, liberal ou ausente.” Deste modo, a escola hoje, não tem função apenas de ensinar, mas de formar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, tornando-se capazes de enxergar a realidade e discernir sobre como agir. Na realidade, a construção da sexualidade é um processo extremamente complexo, concomitantemente individual social, psíquico e cultural, que possui historicidade, envolve práticas, atitudes e simbolizações. Faz-se necessário não só trabalhar com crianças e adolescentes os processos cognitivos, mas todos os aspectos relacionados com a afetividade, com a formação da cidadania, com a ética, com a
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDESECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAISNUCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
CURSISTA: KATIA CILENE ALVESTUTORA: ANA APARECIDATURMA: 3ª FEIRAEIXO:4ATIVIDADE:4.6
PLANO DE AULA REELABORADO Obs: Era prá ser apenas um plano de aula, porém a pedido dos próprios alunos, fizemos um projeto na área de educação sexual.
PROJETO “EU ME AMO”
APRESENTAÇÃOAo tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade
como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes.
Assim, segundo Foucauld (1997) “Realizar um trabalho de orientação sexual em uma escola possibilita aos alunos informações e reflexões a cerca de todos os aspectos que envolvem a sexualidade. A informação pode ser a mesma para todos, mas a reflexão é individual, levando cada pessoa a formar posturas personalizadas. Penso ser o termo “orientação” mais adequado, do que anteriormente se intitulava “educação sexual”, uma vez que este trabalho não se propõe a educar, mas direcionar a análise e compreensão dos alunos a cerca de todos os aspectos referentes a sexualidade. A educação virá da família, seja ela repressora, liberal ou ausente.” Deste modo, a escola hoje, não tem função apenas de ensinar, mas de formar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, tornando-se capazes de enxergar a realidade e discernir sobre como agir. Na realidade, a construção da sexualidade é um processo extremamente complexo, concomitantemente individual social, psíquico e cultural, que possui historicidade, envolve práticas, atitudes e simbolizações. Faz-se necessário não só trabalhar com crianças e adolescentes os processos cognitivos, mas todos os aspectos relacionados com a afetividade, com a formação da cidadania, com a ética, com a
sexualidade. Deste modo, este projeto propôs ser mais um instrumento de discussão e esclarecimentos de dúvidas a cerca da sexualidade humana.
Todo o projeto é direcionado aos alunos do ensino fundamental mais precisamente dos 6º aos 9º anos, que é de natureza bastante distinta das demais séries. O tratamento da sexualidade nessa faixa etária visa permitir ao aluno encontrar na escola um espaço de informação e de formação, no que diz respeito às questões referentes ao seu momento de desenvolvimento e às questões que o ambiente coloca.
O objetivo deste documento está em promover reflexões e discussões de técnicos, professores, equipes pedagógicas, bem como pais e responsáveis, com a finalidade de sistematizar a ação pedagógica no desenvolvimento dos alunos, levando em conta os princípios morais de cada um dos envolvidos e respeitando, também, os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Para Souza (1999, p. 25), é uma questão de bom senso que a escola deva se preparar para tratar de forma adequada às questões relacionadas com a sexualidade dos alunos, pois, apesar da grande onda de liberação sexual nas últimas décadas, com o tratamento público de questões anteriormente escondidas pela sociedade, ainda há muitas polêmicas sobre a necessidade, com a sexualidade de criança e adolescente no ambiente escolar.
PÚBLICO ALVOAdolescentes do 6º ao 9º ano – FAIXA ETÁRIA 11 à 15 anos
DURAÇÃO DO PROJETO28/07 à 01/10/2010 -3º BIMESTRE
JUSTIFICATIVAO Projeto de orientação sexual prima atender aos Parâmetros
Curriculares Nacionais: orientação sexual, contribuindo para a prevenção de problemas graves como o abuso sexual e a gravidez indesejada, aliando as informações ao trabalho de autoconhecimento e reflexão no sentido de ampliar a consciência sobre os temas
Apesar da diversidade de informações acerca dos temas ligados à sexualidade, percebemos na comunidade escolar uma deficiência no ensino destes temas. Este projeto visa uma mudança de postura das questões relacionadas.
OBJETIVOAo final do ciclo os alunos serão capazes de:
1 Compreender e refletir a constituição das relações de gênero, diminuindo a discriminação; 2 Entender o funcionamento do sistema reprodutor e os conceitos de relação sexual; 3 Sabendo dos riscos das doenças sexualmente transmissíveis e conhecendo o próprio corpo, valorizar e cuidar de sua saúde; 4 Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade humana; 5 Preservar-se de gravidez indesejada e conhecer o planejamento familiar; 6 Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores, entendendo o consentimento mútuo como necessário para usufruir de prazer numa relação a dois; 7 Desenvolver a consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade; 8 Respeitar as diferentes orientações sexuais como a homossexualidade e bissexualidade.
METODOLOGIA Primeiramente iremos apresentar o projeto à comunidade escolar, pais,
funcionários, professores e alunos, buscando não somente o apoio ao projeto como a efetiva participação dos mesmos. O projeto será apresentado através de comunicados e convite feito aos pais e cartazes ambientalizando a escola com decorações sobre o projeto.
Em seguida iremos dar inicio as atividades com aulas explicativas sobre o próprio projeto e abordando o tema “Adolescência e Puberdade”. Será explicado nessa primeira semana,. Na segunda semana será discutido outros temas como DST, Gravidez na Adolescência e Aborto, todos os temas serão debatidos em rodas de conversa, utilizando de recursos como Data Show, Som, DVD e Sala de Informática. Nos primeiros dias também será explicado como funciona a organização do Portfólio. Após as aulas explicativas teremos a apresentação teatral do 9º C, com o teatro “Tosco”, que foi um livro lido e discutido nas aulas de Português.
Na ultima semana do Projeto, realizaremos a sua culminância com a apresentação dos Portfólios, Seminários e Grupos de Danças à comunidade em geral.
. O projeto de Orientação Sexual segue com a abordagem dos seguintes temas: - Questões de gênero; - Funcionamento do sistema reprodutor e relação sexual; - Doenças Sexualmente Transmissíveis; - Gravidez, prevenção e planejamento familiar; - Diversidade de comportamento e valores; - Exploração e coerção sexual; - Heterossexualidade, bissexualidade e homossexualidade.
CRONOGRAMA
PROJETO “Eu me amo”.
DATA DESENVOLVIMENTO
28/07 à 31/07- Apresentação do projeto à comunidade em geral. - Ambientalização da escola (decoração). - Aulas sobre Adolescência e Puberdade. - Explicação sobre o Portfólio.- Entrega do comunicado aos pais sobre as aulas de Orientação Sexual.
03/08 à 07/08- Aulas sobre Sistema Reprodutor Masculino e Feminino- Aulas sobre DST’s com vídeo.- Produção de texto sobre as DST.
10/08 à 14/04- Apresentação da Peça Teatral “Tosco”.- Aulas sobre Métodos Contraceptivos.- Aulas sobre Gravidez na Adolescência e Aborto.
17/08 à 23/08 - Atividades em sala de aula. Exercícios, Questionários, Produções de Textos.
24/09 à 01/10 - Culminância do Projeto.- Apresentação dos Seminários e Grupos de Dança.
RECURSOS UTILIZADOS- Data Show- Som- TV- Máquina Fotográfica- Sulfitão, canetinha, tinta, pincéis, lápis, caneta, borracha- Impressora- DVD- Balões- Papel Crepom- CD
AVALIAÇÃOA avaliação será do tipo contínua, qualitativa e quantitativa. Qualitativa,
pois será analisado o comportamento, dedicação, interesse e participação dos alunos e quantitativa pois será avaliado o portfólio e será realizada uma avaliação mensal sobre os temas discutidos durante o projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS- Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual. São Paulo: Brasiliense, 1992. - ROCHA, Néviton Oliveira. Aids e doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo: Geração Saúde. 2000.- SOUZA, Hamilton de. Questão de Bom Senso. Revista Educação (SIEE ESP). 1999, p. 25.- FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. 12. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1997.