AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL 8,5 FOCOS DE QUEIMADA; UM ALERTA AMBIENTAL, ONDE A SAÚDE DA POPULAÇÃO ESTÁ EM RISCO. Ingrid da Silva Souza [email protected]ORIENTADOR: Profº. Ilso Fernandes do Carmo ARIPUANÃ/2012
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ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE … · ambientais e os danos para a saúde ... em ter conhecimento sobre as conseqüências ocasionadas pelos inúmeros focos de queimadas
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AJES- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
8,5
FOCOS DE QUEIMADA; UM ALERTA AMBIENTAL, ONDE A SAÚDE DA
É de fundamental importância visar à grande necessidade da população
local, em ter conhecimento sobre as conseqüências ocasionadas pelos inúmeros
focos de queimadas que todo ano afeta a população do distrito de Conselvan,
causando além de doenças alérgicas e respiratórias também grandes impactos
ambientais.
Conforme os relatos dos habitantes locais os focos de queimadas são mais
comuns nos meses de julho a outubro devido o clima seco, estiagem prolongada,
uso do fogo por agricultores, queima de lixo em área urbana. Estes são alguns dos
motivos que provocam aumento no número de queimadas e focos de calor por toda
região. As queimadas provocam danos diversos: perda de biodiversidade.
O empobrecimento do solo, poluição do ar, prejuízos à saúde humana e á
aviação. Além disso, no Brasil, é considerada. O empobrecimento do solo, poluição
do ar, prejuízos à saúde humana e à aviação. Além disso, no Brasil, é considerada a
principal fonte emissora de gás carbônico.
Questionar mudança de hábitos referentes a das queimadas, e tentar
minimizar essa problemática será uma das dificuldades fundamentais deste projeto.
Pois a população é leiga sobre a legislação vigente de educação ambiental, ainda
busca as queimadas como fonte alternativa e inconsequentes, provocam danos
diversos: mas percebemos que fazer queimadas para uso agropecuário é uma
prática cultural não só dessa região, mas de outras regiões do Brasil.
E quanto a população, de forma geral as pessoas expostas a fumaça das
queimadas podem relatar dor de cabeça; dor e ardência na garganta; ardência,
lacrimejamento e vermelhidão nos olhos; tosse, sibilância e ronqueira (chiado); dor
de ouvidos e febre.. O tratamento clínico para os agravos respiratórios eticamente é
de responsabilidade do profissional médico, que após realizar exames, avaliará
clinicamente o paciente a prescrevendo medicamentos domiciliar ou até a internação
nos casos diagnosticados como mais graves.
A Educação Ambiental deverá ser inserida no cotidiano da população local.
De forma que ocorra uma mudança na mentalidade em relação à qualidade de vida,
que está diretamente ligada ao tipo de convivência que mantemos com a natureza e
que às vezes implica nas mudanças de costumes, atitudes, valores, ações.
Segundo o tenente coronel BM, Alessandro Borges:
É importante lembrar à população que o término do período proibitivo não significa que está liberada a queima. Provocar queimada é crime, proibido o ano todo. Os proprietários que precisam se utilizar da queima controlada tem que solicitar uma autorização do órgão ambiental (SEMA). Nesse caso, deve ser apresentado um projeto à Secretaria, informando o tamanho da área e também a estrutura para controle das chamas... (2009).
Sabemos que a maioria dos agricultores e até alguns técnicos, pensam que
a queimada torna fértil o solo. Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de
Defesa Florestal - IBDF e publicado na revista Globo Rural de janeiro de 1988, prova
que o fogo provoca a perda de minerais do solo. Cerca de 90% deles vão para o
espaço junto com a fumaça, em forma de gás carbônico e cinzas, prejudicando
inclusive o clima. Porém a queimada é uma prática comum no meio rural brasileiro.
Acompanham praticamente todas as fases produtivas, e na região Norte (como o
preparo do solo na Amazônia)
Para a monografia buscou-se embasamento teórico através de leituras
pertinentes, pesquisas em livros didáticos, paradidáticos, revistas, artigos de jornais
e internet. Pretendeu-se analisar as obras de diversos autores, e pesquisar órgãos
como SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), INPE (Instituto de Pesquisas
Espaciais), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis), aprofundando assim meu conhecimento sobre o tema mencionado.
Pretendo fazer pesquisa de campo com relatório; e fazer pesquisa também
com alguns produtores rurais, analisando o conhecimento empírico de ambos sobre
o assunto mencionado, contrastando limpeza arcaica da pastagem e o risco do fogo
se alastrar pelos cafezais. Tentarei sensibilizá-los mostrando que o fogo afeta
diretamente a físico-química e a biologia dos solos, deteriora a qualidade do ar,
levando até ao fechamento de aeroportos por falta de visibilidade, reduz a
biodiversidade e prejudica a saúde humana. Ao escapar do controle atinge o
patrimônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia,
construções etc.). As queimadas alteram a química da atmosfera e influem
negativamente nas mudanças globais, tanto no efeito estufa como na camada de
ozônio.
Buscarei saber também com funcionários da vigilância sanitária e do posto
de saúde local o número de caso de pessoas que consultam no período mais critico
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vítimas de inalação da fumaça. E para concluir buscarei conhecer e analisar a
Legislação vigente quanto as Queimadas no Estado do Mato Grosso.
Sendo o Mato Grosso segundo estado brasileiro a registrar o maior índice de
queimadas no ano de 2010, será preciso enfatizar mais quando o assunto é
queimadas e desequilíbrio ambiental, pois, nos lugares com população semi-leiga, a
Educação Ambiental deixou de ser algo que deve ser discutido isoladamente, ou
somente nas escolas, e sim em escala global.
Este trabalho está organizado da seguinte forma: O Capitulo I faz uma
abordagem conceitual a história do fogo e sua origem, mostrando os benefícios e os
malefícios desta importante descoberta que é o fogo, citando as queimadas e
incêndios florestais, identificando os prejuízos, tanto ambientais quanto para saúde
humana. O Capitulo II enfoca brevemente a história de Aripuanã e as contribuições
para o surgimento e desenvolvimento da gleba Conselvan, aqui sendo abordado
como “distrito”. Apresenta uma coleta de dados usados como indicativo, onde se
compara o número de doenças respiratórias, com relação às queimadas efetuadas
tanto no campo quanto no perímetro urbano. Sendo que esta área é povoada
principalmente por pessoas que migraram de outros estados em busca de pedaço
de terra, para moradia, plantio ou criação de gado. O Capitulo III aborda o conceito
de Educação Ambiental e sua importância na escola através do auxilio de
informativos fornecidos de alguns órgãos públicos como SEMA e IBAMA, para
promover palestras, apresentações com um material fácil e dinâmico com intuito de
conscientizar e sensibilizar os alunos para que os mesmos possam passar adiante
este conhecimentos, que englobam vários fatores relacionados com as queimadas.
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CAPÍTULO I - REFERENCIAL TEÓRICO
1.1HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO
Há séculos, segundo Anne Marie Helmenstine (2009), o fogo acompanha o
homem em sua jornada e é um dos fatores que nos permite registrar a história da
humanidade. É um marco no processo evolutivo, um elo entre o passado e o futuro.
O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta
conquista o homem, aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a
energia dos materiais da natureza ou moldando-a em seu benefício. O fogo serviu
como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo
começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a
presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas
madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo
protegeu o ser humano do frio mortal. O homem pré-histórico também aprendeu a
cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis.
Ao adquirirem o controle do fogo, há mais de quinhetos mil anos, os
ancestrais da espécia humana, segundo JACOBI (2007), começaram a marcar
profundamente a história do homem na terra. Por meio de seu domínio, alcançaram
novos espaços, alteraram o ecossitema e sofreram as consequencias decorrentes
de suas próprias atividades.
O fogo, segundo Anne Marie Helmenstine (2009), também foi o maior
responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da
humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, foi usado no
desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva.
Na antiguidade, ainda segundo HELMENSTINE (2009), o fogo era visto
como uma das partes fundamentais que formariam a matéria e na Idade Média os
alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de transformação da matéia
alterando determinadas popriedades químicas das substãncias, como a
transfornmação de um minério sem valor em ouro, e ainda hoje o fogo é ferramenta
importante em nosso processo contínuo de evolução. Seu uso reflete assim valores,
crenças, aspectos econômicos, políticos, dentre outros, escrevendo o processo
evolutivo de todo o planeta por meio de fenômenos naturais.
Sabe-se que a exposição à poluição ar acelera o envelhecimento por
aumentar as substâncias oxidantes no organismo. Mas não é só isso. O monóxido
de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode
agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. O ozônio também causa inflamação
nos pulmões, diminuindo a sua capacidade, valor
2.1.2 CONSELVAN, O NASCIMENTO DE UM NOVO DISTRITO
No ano de mil novecentos e noventa e seis durante o governo do prefeito
Agustinho Teles de Carvalho, com crescimento da população e o desenvolvimento
econômico do município de Aripuanã, viu-se a necessidade de aumentar a produção
agrícola a fim de suprir a demanda de consumo de alimentos. Baseado neste
argumento e incrementado pela grande quantidades de famílias sem terra, o
Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Aripuanã criou o projeto de
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assentamento Conselvan. Os documentos necessários para que se criasse um
assentamento rural esbarrou na burocracia e só no ano dois mil foi possível assentar
as primeiras famílias. No dia dez de janeiro de dois mil foi feita então a entrega dos
primeiros cem lotes da gleba Conselvan, numa reunião no meio da floresta onde
estava presente o presidente do sindicato, na época o senhor José Oliveira de
Souza, junto com toda a diretoria do sindicato,o fazendeiro que detinha os
documentos da área e os cem primeiros posseiros da gleba Conselvan. A imagem a
seguir é pertence a galeria de fotos do sindicato e mostra a reunião da distribuição
dos primeiros160 lotes.
Figura 10: Reunião da distribuição dos primeiros lotes da Gleba Conselvan.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aripuanã.
De acordo com projeto inicial a sindicato ficava encarregado de distribuir os
lotes na gleba Conselvan, por isso contratou uma empresa de topografia para que
fossem delimitadas as divisas de cada lote. O projeto tinha ainda uma preocupação
especial com o meio ambiente, pois taxava como reserva 80% da área destinada.
Estimava –se no entanto que no máximo mil e oitenta famílias fossem assentadas.
Durante os três primeiros anos de execução deste projeto o sindicato assentou
todas as famílias que desejava e periodicamente fazia reuniões com essas famílias
junto com fiscais do IBAMA para orientá-las no uso do fogo e da importância de
proteger as florestas das margens dos córregos (matas ciliares).
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Acontece que a abertura destas terras chamou a atenção de milhares de
pessoas de todas as regiões vizinhas, sobretudo do estado de Rondônia que não
tinha mais espaço para trabalhar na agricultura familiar e uma a que acarretou numa
verdadeira avalanche humana. Com a chegada de novas famílias e não havendo
mais espaço para assentá-las começou então a surgir grandes invasões nas áreas
designadas para serem reservas ambientais.
Com a invasão destas reservas cresceu o numero de pessoas e empresas
interessadas em retirar as madeiras destas áreas. Isso fez com que o assentamento
desenvolvesse de forma rápida e desordenada, transformando em poucos anos em
um novo distrito.
2.1.3 CONSELVAN-POTENCIAL AGROPECUÁRIO
O distrito de Conselvan responde de forma positiva as expectativas se
baseado no objetivo de sua criação. A meta inicial era criar aqui um pólo agrícola
par suprir a demanda do município e hoje isso é uma realidade para todos. Estima-
se que hoje o distrito é responsável por 30% da produção de leite do município de
Aripuanã. Mas a pecuária é apenas um dos pontos positivos, pois segundo
estimativas da secretaria municipal de agricultura. Conselvan tem hoje uma
produção agrícola capaz de abastecer todo o município e isso tende a melhorar
cada vez mais. Somente no ultimo ano a produção de café, por exemplo, foi superior
a vinte e cinco mil sacas e em dois mil e doze pode chegar à marca de trinta e cinco
mil e é notório também o crescimento de outras culturas como o arroz, o feijão e o
milho.
Quando falamos em crescimento deve ser salientado também o crescimento
da indústria de produtos agro florestais, pois só na safra 2011/2012, calcula-se que
foi colhido quarenta toneladas de castanha e vinte toneladas de palmito. Porém a
maior representação destes produtos vem do setor madeireiro que cresceu numa
proporção gigantesca comparado a agricultura o distrito possui hoje mais de trinta
empresas de beneficiamento de madeira incluindo serrarias e marcenarias que gera
mais de quatrocentos empregos diretos e indiretos. O Setor madeireiro emprega
ainda centenas de pessoas nos projetos de manejo florestais, e ainda emprega
centenas de pessoas em empresas terceirizadas.
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2.2 CONSELVAN-IMPACTO AMBIENTAL
Nem tudo, porém foi bem sucedido na elaboração deste projeto de
assentamento, pois com o agravamento das invasões das reservas ambientais foi
impossível ter controle das áreas desmatadas. Cresceu, no entanto o número de
focos de queimadas e incêndios florestais tanto na área rural quanto na área
designada para a vila e associado a isso a queima de resíduos de madeiras oriundo
das madeireiras.
Figura 11:Pontos queimadas na recém Conselvan Moradores limpando terrenos baldios.
Fonte: Acervos pessoal do Professor João José da Silva.
De um modo geral todas as famílias que aqui chegaram para trabalhar com
a agricultura tiveram sua parcela de contribuição nos desastres ambientais, pois
todas essas famílias usaram da prática de queimada para iniciar o processo de
colonização das terras. Estima-se que apenas 60% dos agricultores respeitam as
matas ciliares e metade destes não derrubou as encostas das serras.
O fato é que a situação fugiu do controle dos órgãos de controle e
fiscalização ambiental, onde não existe a menor preocupação com o meio ambiente.
Apenas doze anos depois de se iniciar o processo de colonização, podemos notar
que muitos córregos diminuíram seu volume de água e outros chegam a secar no
período das secas por causa do assoreamento.
No período da estiagem, entre os meses de abril e setembro os focos de
incêndios podem ser notados em todo o assentamento e o que mais implica e o fato
de que mais da metade destes incêndios são provocados de forma criminosa, sem
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nenhuma razão social ou de ordem econômica. Nesta época do ano as
temperaturas estão muito altas e a umidade relativa do ar muito baixa o que faz
agravar o alastramento do fogo.
Dentre os problemas causados pelas queimadas três merece destaque
especial; o econômico, o de saúde pública, e o atraso no processo de
desapropriação.
Todos os anos são grandes os prejuízos das queimadas para a agricultura e
a pecuária. Com o clima seco, muitas plantações como o café e as pastagens
servem de combustível para o fogo e isso traz grandes prejuízos para os donos de
terra.
O processo de desapropriação do distrito de Conselvan ainda não está
concluído uma vez que esbarram nos problemas ambientais, pois todas as vezes
que o processo vai a juízo a justiça afirma os problemas ambientais existente aqui
faz com que o assentamento esteja ilegal do ponto de vista ambiental.
Quando falamos nos danos causados a saúde pública acreditamos que este
é sem duvida o maior problema oriundo das queimadas, a fumaça resultante desta
prática atacam de maneira agressiva os órgãos do sistema respiratórios, o que deixa
esses órgãos muito mais vulneráveis as doenças respiratórias, como bronquite,
entre outras.
2.3 ANÁLISE DE DADOS
Conforme os dados cedidos e coletados do ano de 2009, 2010 e 2011 pela
secretaria municipal de saúde do município de Aripuanã dos números de casos das
doenças respiratórias no distrito de Conselvan. Percebesse que a população, em
determinados períodos da seca sofrem com as queimadas.
O Gráfico nº 01 abaixo mostra os (ROAS) relatórios de dados de
diagnósticos de doenças respiratórias.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112
020406080
nº
de
Pac
ie
nte
s
Doenças Respiratórias
2009 20 23 35 56 40 35 45 48 36 23 7 9
2010 16 3 15 45 65 49 65 55 40 27 6 11
2011 20 19 20 45 47 48 60 40 36 21 23 16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Nos meses de maior emissão de fumaça devido à ocorrência de queimadas
e incêndios florestais é notável que o número de pessoas diagnosticadas com
doenças respiratórias cresce significativamente. O relatório fala ainda que com o
tempo seco e o agravamento da fumaça as pessoas ficam mais vulneráveis a
doenças como bronquite, amidalite, IVAS, entre outras. Neste período também
aumenta o números de atendimentos dos indivíduos que sofrem de hipertensão
arterial, pois a dificuldade de respirar por causa da fumaça faz agravar o estado
clinico de pessoas hipertensas.
O Gráfico nº02 abaixo mostra a porcentagem de casos de doenças
respiratórias conforme os meses do ano de 2009, 2010 e 2011.
9
28
Através dos resultados indicados através de porcentagem é possível
comparar a relação entre os meses, que à queimada, de abril á outubro, onde esta
diminuindo o período de chuvas e iniciando o período de seca, destacando os
meses de julho à setembro, tornando-se estes o período mas críticos onde é
frequente a incidências de queimas, com e numero de casos de doenças
respiratórias registradas em Conselvan.
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CAPÍTULO III – UMA VISÃO GERAL SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3.1 CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Educação Ambiental, segundo FIORILLO (2011), é uma novidade da
educação, já praticada em alguns países, foi proposta em 1999 no Brasil, tem o
objetivo de disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é
conscientizar a preservação do meio ambiente, sua conservação e utilização
sustentável.
É uma metodologia de análise que, de acordo com FIORILLO (2011), surge
a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às
grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.
No Brasil, para FIORILLO (2011), a Educação Ambiental assume uma
perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso
sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de
construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a
Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei n. 9.795 –
Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma:
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal (BRASIL, 1999).
A educação ambiental, para FIORILLO (2011), tenta despertar em todos a
consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a
visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de
tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante. Desde muito
cedo na história humana, para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos
precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso do
fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos avanços
tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua.
A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus
aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação. (MOUSINHO, 2003, p. 12). A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. (MOUSINHO, 2003, p. 12). Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (MOUSINHO, 2003, 18).
Art. 1º da Lei n. 9.795 de abril de 1999:
Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política (BRASIL, 1999). A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação. (MOUSINHO, 2003, p. 12). A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. (MOUSINHO, 2003, p. 12). Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (MOUSINHO, 2003, 18).
Art. 1º da Lei n. 9.795 de abril de 1999:
Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política (BRASIL, 1999).
311
Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a
refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito
preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos,
sem distinção.
Trata-se de processo pedagógico participativo permanente para incutir uma
consciência crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à sociedade a
capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
Aquele que pratica a educação ambiental no âmbito de ensino, é conhecido
como Educador ambiental e não necessariamente trata-se de um professor.
Qualquer indivíduo da sociedade pode se tornar um educador ambiental desde que
tenha seu trabalhado voltado aos temas ligados. No entanto, conforme preconizado
pela Resolução CFBio nº 010/2003, segundo GAVA (2012), é atribuído ao biólogo a
expertise de atuar na área, uma vez que, tratando-se de uma atividade que envolve
múltiplos conhecimentos e, tratando-se este de um profissional de abrangência e
conhecimento ímpar, por mais que outras áreas atuem neste campo do
conhecimento, cabe ao biólogo desenvolver de fato esta área do saber.
3.1.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
O envolvimento de novas tecnologias, segundo TRAVASSOS et al. (2008),
está afastando cada vez mais o homem da ligação natural entre seus ancestrais e a
Terra. Shopping Center, lan house, home theater são cenários que fazem parte do
dia a dia de nossos jovens, ao passo que valores relacionados com a natureza,
como fazer um passeio num parque, não tem mais pontos de referência na atual
sociedade moderna.
O relacionamento do homem com a natureza que, de início, se restringia a
caçar, pescar e plantar pra subsistência, com mínimo de interferência nos
ecossistemas, tem hoje excessos. Presenciamos a contaminação dos cursos de
água, a poluição atmosférica, a devastação da floresta, a caça indiscriminada e a
redução ou mesmo destruição dos habitats, além de muitas outras formas de
agressão ao meio ambiente.
Não temos dúvida de que a necessidade de mudar o comportamento do
homem em relação à natureza é urgente. Acreditamos que a escola, como meio
formal responsável pela educação dos indivíduos e consequentemente da
sociedade, é capaz de resgatar, por meio da Educação Ambiental, o elo perdido
entre natureza e o homem, onde a raça humana é o elemento importante do meio e
não o dono dele.
A educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação que
se propõe a atingir todos os cidadãos através de um processo pedagógico
participativo e permanente que procura desenvolver no educando uma consciência
crítica sobre a problemática ambiental, ou seja, busca desenvolver indivíduos
capazes de analisar a origem e evolução dos problemas ambientais e motivá-los a
procurar soluções alternativas para tais situações.
Este novo modelo de educação, segundo TRAVASSOS et al (2008), deve
promover a transformação e a construção de um futuro sustentável. Por meio da
educação ambiental tem-se a intenção de assegurar uma gestão responsável dos
recursos do Planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e ao
mesmo tempo, atender as necessidades das gerações atuais.
A queimada é prática comum no Brasil. Herança colonialista que atravessa
séculos e ainda impera no meio rural brasileiro. Essa prática acompanha todas as
fases produtivas de limpeza do solo, desde o plantio até a colheita, como acontece
principalmente na região Norte do país. Elas têm se tornado objeto de preocupação
e polêmica do mundo todo, principalmente pela emissão de gases de efeito estufa e
pela redução dos habitats naturais e da biodiversidade. A prática das queimadas
atinge impacto de grande amplitude no Meio Ambiente e exigem medidas de
controle político e ambiental.
Na nossa região, mais precisamente a noroeste de Mato Grosso, as
queimadas são uma realidade para a comunidade local, inclusive para a
comunidade escolar, ressaltando a importância e a necessidade de promover
reflexões e debates sobre a prática de queimadas, seu histórico milenar e suas
conseqüências. É importante proporcionar aos alunos matérias de pesquisa, para
que ele verifique os lugares onde ocorrem as queimadas. A partir daí, o professor
promoverá um diálogo com seus alunos, esclarecendo-lhes que o solo queimado,
após alguns anos, fica impróprio para lavoura. É necessário também, apresentar
soluções para substituir essa prática com o uso de novas tecnologias para a
agricultura. Assim, para a mudança de paradigmas, é imprescindível que
33
conheçamos novos conceitos de sustentabilidade para transformar antigos hábitos.
Pois o grave problema das queimadas que engloba o meio social e ambiental não é
de “hoje”, ele é reflexo do descanso e da má informação das gerações passadas
sobre os impactos causados por tal ação. Deste modo, a melhor maneira que a
escola tem para ampliar conhecimentos e modificar os hábitos tradicionais do aluno,
é através da educação ambiental na escola, com auxílio de ferramentas
complementares, como jogos, textos, interdiciplinariedade, “aclimatização”, práticas
de compostagem, entre outros, despertando no aluno uma visão crítica e
emancipativa dos problemas locais, inclusive as queimadas, o seu espaço, entorno
da escola, casa, município, mudando sua atitude enquanto ser educador.
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CONSIDERAÇÃOES FINAIS
As queimadas no Estado do Mato Grosso apresentam uma dinâmica espaço
temporal bem definida, condicionada a diferentes fatores ambientais, sociais e
econômicos. O fenômeno das queimadas está forte e intimamente relacionado aos
desmatamentos. Existem, basicamente, duas condições definindo essa associação:
1) a abertura de novas áreas, na frente de expansão da fronteira agrícola,
dependentes da utilização do fogo para eliminar os restos de matéria orgânica
resultante do corte e derrubada da floresta;
2) os agentes da ocupação inicial das novas áreas, incorporadas à atividade
agropecuária, são geralmente agricultores e pecuaristas descapitalizados,
voluntários ou assentados por programas governamentais, que “colocam” o homem
no campo, mas não conseguem promover o desenvolvimento tecnológico dos
sistemas de produção convencionalmente adotados.Esse trabalho mostrou que a
série histórica dos dados de queimadas deve ser vista como uma variável com
potencial dinâmico e não simplesmente a ser utilizada na identificação e localização
de pontos isolados.
Por sua vez, as queimadas, apesar de sua grande utilidade no processo
produtivo agropecuário, por minimizar os custos, geram externalidades negativas a
toda a sociedade. Pois essa, associada às condições climáticas adversas, clima
seco, altas temperaturas e vento forte são as principais razões para o aumento dos
focos de calor na região e, conseqüentemente atingem a saúde da população
mediante a qualidade do ar, trazendo o desconforto e complicação ao aparelho
respiratório da população.
Em razão disto, constatou-se a relação inexorável entre os focos e a saúde
humana.
Em verdade, o número de queimadas constitui-se em fator de risco para
disseminação de doenças respiratórias, infecciosas parasitárias pela disseminação
de vetores, cardiovasculares e entre outras, mediante a toda mudança climática e
ambiental que provoca.
Por fim, apesar dos avanços na redução do número de focos/queimadas, no
Estado de Mato Grosso, este ainda se encontra muito abaixo da necessidade atual,
como foi constatado ao longo desse trabalho pelo alto número de focos, pela alta
incidência e números das doenças relacionadas ao aparelho respiratório. Pois a
queimada é um problema que se repetem todos os anos e, que exige, cada vez
mais, sensibilização e ações preventivas e repressivas das autoridades dos
governos federal, estadual e dos municípios.
Os conhecimentos adquiridos me leva a perceber o quanto é importante
conhecer o lugar onde estamos, o que se refere ao processo histórico, ao
desenvolvimento, referente, ao bem estar da população, a educação, a saúde,
saneamento básico, etc.
Não obstante, mesmo não deixando de reconhecer os méritos alcançados
até o momento, como os investimento de combate às queimadas, ações de
prevenção e controle, a legislação ambiental e a Lei Federal n° 9605 de Crimes
Ambientais (1998), o importante trabalho do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (CPTEC/ INPE). Contudo, a falta de fiscalização mais incisiva ainda é uma
realidade. Além disso, há necessidade de uma melhora na gestão ambiental dos
recursos designados nesta e em outras áreas, para que efetivamente possam trazer
benefícios à saúde e ampliar o bem-estar da população.
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