ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO ROTEIRO DE ESTUDO Rever a Anatomia e fisiologia do aparelho respiratório; Avaliar os fatores que afetam a oxigenação: fisiológicos- desenvolvimentais- comportamentais- ambientais; Conhecer os sinais e sintomas do não atendimento da necessidade de oxigenação; Apreender os conceitos básicos da assistência de enfermagem; Analisar a assistência de enfermagem; Aprimorar as técnicas em Oxigenoterapia (técnicas de enfermagem).
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO ROTEIRO DE ESTUDO Rever a Anatomia e fisiologia do aparelho respiratório; Avaliar.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
ROTEIRO DE ESTUDO Rever a Anatomia e fisiologia do aparelho respiratório; Avaliar os fatores que afetam a oxigenação:
Conhecer os sinais e sintomas do não atendimento da necessidade de oxigenação;
Apreender os conceitos básicos da assistência de enfermagem;
Analisar a assistência de enfermagem; Aprimorar as técnicas em Oxigenoterapia (técnicas de
enfermagem).
1-FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃOCONCEITO DE RESPIRAÇÃO
È a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente. O O2 é inspirado e o CO2 expirado enquanto a respiração interna ocorre a nível celular.
ANATOMIA
FASESVENTILAÇÃOÉ o processo de movimento dos gases para dentro e
para fora dos pulmões e exige: coordenação muscular, propriedade elástica do pulmão/tórax e inervação intacta.
*Inspiração diminuição da pressão pelo aumento da caixa torácica entrada de ar.
*Expiração aumento da pressão pela diminuição da caixa torácica saída de ar.
VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
Refere-se ao volume de sangue contido ao nível dos capilares alveolares. A circulação pulmonar começa na artéria pulmonar, a qual recebe ao sangue venoso,pouco oxigenado que sai do ventrículo direito do coração.
Ocorre a troca gasosa na membrana alveolocapilar,
em seguida, o sg rico em O2 ------veia pulmonar -----atrio esquerdo.
VENTILAÇÃO X PERFUSÃOA eficiência máxima na troca gasosa entre sangue
e alvéolo ocorre quando a ventilação e a perfusão correspondem igualmente.
PERFUSÃO
DIFUSÃOÉ o movimento das moléculas de uma área de alta
concentração para outra, de baixa concentração. A difusão dos gases respiratórios acontece ao nível da membrana alvéolo-capilar.
O transporte de oxigênio depende:*Quantidade de O2 que entra nos pulmões(ventilação);*Fluxo sanguíneo para os pulmões e tecidos(perfusão)*Freqüência de difusão- velocidade e capacidade de
transportar oxigênio.
O Transporte do dióxido de carbono ocorre sob a forma de íons bicarbonato.
DIFUSÃO
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Regulação neurológica – realizada pelo SNC (bulbo e ponte) determinando a freqüência, profundidade e ritmo respiratório.
Regulação química – a taxa de substancias químicas, principalmente dióxido de carbono e íons hidrogênio influenciam na freqüência e profundidade da respiração.
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃOPaCO2= 35 e 45 mmHgPaO2= 95 a 100mmHg
O aumento do PCO2 diminui o PH Estimula o bulbo aumento da FR /
profundidade.
A diminuição do PO estimula corpos carotídeos e aórtico aumento da freqüência e profundidade.
CICLOS RESPIRATÓRIOS Pulmonar ou externo- compreende a
penetração do ar nos pulmões, as trocas de gases nos alvéolos (hematose).
Sanguíneo ou intermediário- É responsável pelo transporte de gases (O2 e CO2) dos pulmões para os tecidos e vice versa
Tecidual ou interno- Catabolismo aeróbico, troca dos gases ao nível dos tecidos.
2.0 FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
Fisiológicos1. Distúrbio que afeta o funcionamento cárdio-pulmonar;2. Diminuição da capacidade de transporte de O2 :
anemia e inalação tóxica;3. Diminuição da concentração de oxigênio inspirado
(obstrução das vias aéreas, elevação da altitude e diminuição da inspiração).
4. Diminuição do volume de sangue circulante(hipovolemia) devido a perdas de líquidos extracelular);
5. Aumento da taxa metabólica( gestação, cicatrização, febre etc);
6. Distúrbios que afetam o movimento da parede torácica (gestação, obesidade, traumas etc)
Fatores desenvolvimentais1. Lactentes Prematuros;2. Crianças e idosos Fatores comportamentaisA nutrição, o exercício físico, tabagismo, estresse e o
abuso de substâncias tóxicas são fatores que podem influenciar a função respiratória
Fatores ambientaisA poluição urbana e poluentes ocupacionais afetam a
oxigenação adequada.l
3-SINAIS E SINTOMAS DO NÃO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE OXIGENAÇÃO
Hipoxia ou hipóxemia - Diminuição da pressão parcial do oxigênio (PO2= 80% a 100%);
Cianose- Cor azulada das extremidades e mucosas devido a grande quantidade de hemoglobina reduzida;
Hipercapenia- Aumento da PCO2 no sangue acima dos níveis consideradas normais ( PCO2= 35 a 45 mmHg);
Hipocapenia- Diminuição da PCO2 abaixo dos níveis normais;
Dispnéia- Dificuldade de respiração; Apnéia_ Ausência de movimentos respiratórios; Taquipnéia- Aumento da freqüência respiratória.
3-SINAIS E SINTOMAS DO NÃO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE OXIGENAÇÃO Bradpinéia-Diminuição da freqüência respiratória; Hemoptise- Escarro sanguinolento; Tosse-Expulsão súbita, audível do ar dos pulmões Dor torácica – avaliar a localização, duração,
radiação e freqüência; Modificação do estado mental- Sibílios- Som de alta intensidade e agudo causado
pela movimentação do ar em alta velocidade pelas vias aéreas estreitadas,
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Intolerância a atividades Eliminação Traqueo bronquica ineficaz Ansiedade Padrão respiratório ineficaz Menor débito cardíaco Troca gasosa prejudicada Manutenção da sáude alterada Medo Risco a infecção Deficit de conhecimento Perfusão tissular alterada
4- PRINCÍPIOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA À RESPIRAÇÃO A respiração é a troca de gases entre o
organismo vivo e o seu meio ambiente; Todas as células vivas necessitam de oxigênio; As vias aéreas precisam permanecer livre para
que a respiração ocorra; Os movimentos dos músculos proporcionam a
força física essencial para a respiração; A hidratação adequada é essencial a respiração; A expansão incompleta dos pulmões pode
resultar em atelectasia.
5-CONCEITOS BÁSICOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Prevenir condições no ambiente externo que predispõem um suprimento deficiente de oxigênio;
Proteger os pacientes da falta de oxigênio local ou generalizada;
Executar medidas para manter a ventilação ou aumentar os suprimentos de oxigênio disponíveis para a absorção.
6-ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manutenção da permeabilidade das vias aéreas:
Estimular a tosse;Realizar aspiração;Retirar corpos estranhos;Posicionamento correto do cliente; Mobilização de secreções pulmonares:Hidratação adequada;Umidificação;Nebulização
6-ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manutenção ou promoção da expansão pulmonar:
Posicionamento;Encaminhar para fisioterapia. Manutenção e promoção da oxigenaçãoOxigenoterapia quando prescrita( cânula nasal,
SISTEMAS CERCADOS O paciente fica em ambiente fechado com
O2 controlado Utilizado em pediatria Exemplo:
Tenda Capacete Incubadora
Tendas necessidade de fiO2 baixa e aerossol abertura causa ampla variação de fiO2
Capacete fiO2 maiores e mais controladas fluxo acima de 7l/min para evitar acúmulo de CO2
Incubadora Aquecimento, umidificação e oferta de O2 fiO2 não controlada
EFEITOS TÓXICOS E COLATERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 - Em pacientes portadores de DPOC, a
administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia;- Resseca a mucosa do sistema respiratório;- Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros);- Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
CUIDADOS COM O O2 E COM SUA ADMINISTRAÇÃO - Não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro;- Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
- Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente;- Controlar a quantidade de litros por minutos;- Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
- Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar;- Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;- Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
- Dar apoio psicológico ao paciente;- Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;- Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
- Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada;- Manter vias aéreas desobstruídas;- Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor;- Controlar sinais vitais.
NEBULIZAÇÃO A nebulização transforma uma solução líquida – soro fisiológico mais medicamentos – em partículas de aerossol que são inaladas até o aparelho respiratório, administrando medicamentos diretamente nos locais afetados e reduzindo possíveis efeitos colaterais decorrentes da ingestão de medicamentos por via oral.
MATERIAL: fluxômetro; máscara simples ou “Venturi” de
formato adequado esterilizado;frasco nebulizador; extensão plástica corrugada (traquéia); 250 ml de água destilada esterilizada; etiqueta e folha de anotações de enfermagem.
PROCEDIMENTO:o instalar o fluxômetro e testá-lo; colocar a água no copo
do nebulizador, fechar e conectar ao fluxômetro;conectar a máscara ao tubo corrugado, e este ao nebulizador; colocar a máscara no rosto do paciente e ajustá-la, evitando compressões;regular o fluxo de Oxigênio, de acordo com a prescrição;identificar o nebulizador com adesivo (data, hora e volume).
o Trocar a água do nebulizador 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando nova etiqueta. Trocar o conjunto a cada 48 horas
Trocar a água do nebulizador 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando nova etiqueta. Trocar o conjunto a cada 48 horas