1. Acadêmica do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília. E-mail de contato: [email protected]2. Docente do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília. E-mail de contato: [email protected]AS CIDADES MÉDIAS NO DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL: UMA ANÁLISE DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA E ECONÔMICA DO NORDESTE BRASILEIRO Gracielly Portela da Silva¹ Fernando Luíz de Araújo Sobrinho² RESUMO As transformações estruturais ocorridas no Brasil durante a década de 1970 promoveu uma redistribuição populacional e econômica nas cidades. Com isso, as cidades médias assumiram um papel preponderante nesse processo devido seu nível de complexidade da divisão do trabalho, oferta considerável de infraestrutura produtiva e uma função articuladora e de intermediação entre as grandes e pequenas cidades. Em consequência da organização espacial brasileira, cujo processo de transformações estruturais não se distribuiu de forma uniforme no território, a concentração demográfica e econômica aconteceu nos grandes centros urbanos. Com isso, as cidades médias concentraram-se, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, no entorno ou com influência das metrópoles e capitais estaduais. No Nordeste, as cidades médias desenvolveram-se no entorno das regiões metropolitanas e interioranas, desse modo assumiram um papel estratégico para o desenvolvimento regional, tendo como reflexo as políticas econômicas dos anos 1990 e 2000 que aumentou consideravelmente a oferta de emprego na região. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo o estudo da difusão das cidades médias no Nordeste brasileiro, dando enfoque para as questões demográficas e econômicas a partir do ponto de vista da organização e produtividade das cidades selecionadas, com o intuito de compreender como as características estruturais afetam o desempenho dessas cidades. Quanto à metodologia, a pesquisa fez a opção pelo método hipotético- dedutivo e tem como forma de abordagem a pesquisa quantitativa. Usa-se a definição de cidades médias a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicado (IPEA) que classificam cidades médias entre 100 a 500 mil/habitantes, no entanto, será considerada a estrutura interna e a rede urbana das cidades selecionadas. Para medir a densidade demográfica fez-se o uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) mediante ao uso de banco de dados do IBGE. Quanto ao aspecto temporal, optou-se pelo recorte dos anos de 1991, 2000 e 2010, referentes aos últimos sensos demográficos e pela maior dinâmica econômica vivenciada pelo o Nordeste nesses períodos. A pesquisa justifica-se pela necessidade de um entendimento mais amplo do desenvolvimento da região Nordeste a partir das transformações do espaço urbano do conjunto das cidades médias. Dessa forma, a presente pesquisa buscou compreender como as cidades médias nordestinas vêm se organizando e como sua configuração afeta no desenvolvimento urbano e regional a partir do crescimento populacional e das atividades econômicas, bem como da sua estruturação na rede urbana brasileira. Palavras-chave: Organização espacial; Cidade; Nordeste; População; Economia.
13
Embed
AS CIDADES MÉDIAS NO DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL: UMA ANÁLISE DA DINÂMICA ... · 2019. 9. 18. · Estatística (IBGE), que classifica as cidades médias como aglomeração
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
1. Acadêmica do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília. E-mail de contato: [email protected]
2. Docente do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília. E-mail de contato: [email protected]
AS CIDADES MÉDIAS NO DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL: UMA
ANÁLISE DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA E ECONÔMICA DO NORDESTE
BRASILEIRO
Gracielly Portela da Silva¹
Fernando Luíz de Araújo Sobrinho²
RESUMO
As transformações estruturais ocorridas no Brasil durante a década de 1970 promoveu uma
redistribuição populacional e econômica nas cidades. Com isso, as cidades médias assumiram um
papel preponderante nesse processo devido seu nível de complexidade da divisão do trabalho, oferta
considerável de infraestrutura produtiva e uma função articuladora e de intermediação entre as
grandes e pequenas cidades. Em consequência da organização espacial brasileira, cujo processo de
transformações estruturais não se distribuiu de forma uniforme no território, a concentração
demográfica e econômica aconteceu nos grandes centros urbanos. Com isso, as cidades médias
concentraram-se, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, no entorno ou com influência das
metrópoles e capitais estaduais. No Nordeste, as cidades médias desenvolveram-se no entorno das
regiões metropolitanas e interioranas, desse modo assumiram um papel estratégico para o
desenvolvimento regional, tendo como reflexo as políticas econômicas dos anos 1990 e 2000 que
aumentou consideravelmente a oferta de emprego na região. Nesse sentido, este trabalho tem como
objetivo o estudo da difusão das cidades médias no Nordeste brasileiro, dando enfoque para as
questões demográficas e econômicas a partir do ponto de vista da organização e produtividade das
cidades selecionadas, com o intuito de compreender como as características estruturais afetam o
desempenho dessas cidades. Quanto à metodologia, a pesquisa fez a opção pelo método hipotético-
dedutivo e tem como forma de abordagem a pesquisa quantitativa. Usa-se a definição de cidades
médias a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicado (IPEA) que classificam cidades médias entre 100 a 500 mil/habitantes, no
entanto, será considerada a estrutura interna e a rede urbana das cidades selecionadas. Para medir a
densidade demográfica fez-se o uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) mediante ao uso de
banco de dados do IBGE. Quanto ao aspecto temporal, optou-se pelo recorte dos anos de 1991,
2000 e 2010, referentes aos últimos sensos demográficos e pela maior dinâmica econômica
vivenciada pelo o Nordeste nesses períodos. A pesquisa justifica-se pela necessidade de um
entendimento mais amplo do desenvolvimento da região Nordeste a partir das transformações do
espaço urbano do conjunto das cidades médias. Dessa forma, a presente pesquisa buscou
compreender como as cidades médias nordestinas vêm se organizando e como sua configuração
afeta no desenvolvimento urbano e regional a partir do crescimento populacional e das atividades
econômicas, bem como da sua estruturação na rede urbana brasileira.
Palavras-chave: Organização espacial; Cidade; Nordeste; População; Economia.
Tabela 1 - Taxas regionais de urbanização (%). Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940-2010.
Percebe-se que a taxa de urbanização da região Sudeste manteve-se sempre
a frente das outras regiões, inclusive, mais urbanizada do que o país como um todo.
No caso do Nordeste, de 1940 a 1950 manteve-se na penúltima colocação entre as
regiões mais urbanizadas, ganhando apenas da região Centro-oeste. Nos anos
posteriores, 1960 a 2010 a região Nordeste figurou-se como a menos urbanizada do
país, excetuando o período de 1991 quando esteve à frente da região Norte.
Sobre essa diferenciação regional ocasionado pela divisão territorial do
trabalho em escala nacional, Santos (2018) relata que:
[...] cada período entendem-se as particularidades e o movimento próprio de cada subespaço e as formas de sua articulação no todo. Esse enfoque se impõe, pois, a cada momento histórico, as heranças dos períodos passados também têm papel ativo na divisão territorial do trabalho atual. O movimento, no território, do geral e do particular, tem de ser entendido não apenas hoje, como ontem. É assim, que podem explica-se não apenas esses dados estatísticos que são as diferenças regionais dos índices de urbanização, mas também dados estruturais, como as diferenças regionais de forma e de conteúdo da urbanização (SANTOS, 2018, p. 67).
Em comparação ao quantitativo demográfico correspondente às regiões
durante o período de 1950-2010 evidencia-se uma grande concentração no Sudeste,
seguido por Centro-oeste e Sul. Enquanto, o Norte e Nordeste seguem como as
regiões com os menores percentuais de população urbana (Tabela 2).
Tabela 2 - Percentual populacional urbano (%). Fonte: IBGE – SIDRA, Censos Demográficos, 1950
a 2010.
A partir dos anos de 1970 a urbanização concentrada motivou o aumento do
número populacional nos núcleos urbanos, em especial aqueles com mais de 100
mil habitantes. Isso promoveu o início do processo de macro urbanização, que
revelou um Brasil de características heterogêneas com inúmeras desigualdades
socioespaciais que refletem nas cidades por meio da carência de infraestrutura,
especulação fundiária e imobiliária, problemas nos transportes, periferização da
população, falta de emprego e entre outros.
Santos (2018) ressalta que a partir da urbanização concentrada há uma
multiplicação das cidades de tamanho intermédio, para posteriormente iniciar o
estágio de metropolização.
Com a consolidação das metrópoles, movida pela formação do mercado único
nacional, que esteve presente em apenas alguns pontos do espaço, Santos (2018)
relata um movimento de concentração-dispersão, onde foi possível atingir as mais
variadas localidades, possibilitando a desconcentração da produção, tanto agrícola
como industrial. Com isso a migração para as grandes metrópoles foi atenuando, o
que possibilitou um ritmo mais acelerado do crescimento das cidades médias, que a
partir daí assumiram um novo papel perante a rede urbana nacional.
Em consequência da organização espacial brasileira, cujo processo de
transformações estruturais não se distribuiu de forma uniforme no território, a
concentração demográfica e econômica aconteceu nos grandes centros urbanos.
Com vista equilibrar o sistema urbano nacional, uma das estratégias adotadas
pela política urbana foi à promoção de programas governamentais de otimização da
infraestrutura nas cidades médias nacionais. Na visão de Amorim Filho e Serra
(2001) a intenção dessa política era conceder um papel de “dique” as cidades
médias com o intuito de absorver parte dos fluxos migratórios com destino às
metrópoles.
Destarte, o I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND, 1971) estabeleceu
uma política de elevação da produtividade da agricultura no Nordeste a fim de
controlar os altos fluxos migratórios da população para outras regiões. Enquanto o II
PND (1974) dirigiu um maior apoio as cidades médias das áreas menos favorecidas
economicamente com a intenção de minimizar os fluxos migratórios ao Sudeste
(AMORIM FILHO E SERRA, 2001).
No entanto, segundo Amorim Filho e Serra (2001, p. 14), a intenção de
diminuir as diferenças regionais nunca esteve prioritariamente como objetivo da
política de desenvolvimento urbano e regional. Para os autores, a finalidade seria
“desconcentrar dentro de um certo limite espacial, para não colocar em xeque os
níveis de produtividade alcançados nos grandes centros urbanos do país”.
Outra estratégia de política urbana nacional ocorrida ainda na década de
1970 foi o Programa de Cidade de Porte Médio, que teve início em 1976 e encerrou
em 1986, financiado pelo Governo Federal e o Banco Mundial (STEINBERGER E
BRUNA, 2001).
Nos últimos anos, as cidades médias nordestinas passaram por um acelerado
processo de urbanização caracterizado pela elevação da taxa de crescimento
populacional e econômico resultado da formação de novas centralidades dessas
cidades. As cidades médias nordestinas passaram a obter uma maior importância na
rede urbana brasileira, intensificando a atração de novos postos de comércio e serviços
especializados após a redefinição da centralidade urbana (SPOSITO, 1998).
3. METODOLOGIA
Em termos metodológicos, a pesquisa constituiu-se de uma revisão sobre
urbanização brasileira e o desenvolvimento das cidades médias. Além disso, foi
realizado levantamentos de indicadores populacionais e econômicos nos bancos de
dados do IBGE.
Com vista uma melhor visualização espacial, foi elaborado mapas de
densidade demográfica com aporte das geotecnologias a partir da coleta de dados
populacionais dos setores censitários das cidades médias nordestinas, referente aos
dados do Censo Demográfico de 2010.
4. AS CIDADES MÉDIAS NORDESTINAS E SUAS DINÂMICAS
CONTEMPORÂNEAS
As cidades médias nordestinas crescem a cada censo, algumas dessas
cidades têm apresentado taxa de crescimento geométrico maior do que o Nordeste
(Tabela 3). Seu crescimento vem ao encontro do desenvolvimento de estratégias
para o desenvolvimento regional desde a década de 1970, que resultou na
contenção de migrações para as grandes cidades. Com isso, foi possível expandir o
sistema socioeconômico e da maior eficiência na produção de bens e serviços
(PERREIRA, MORAIS E OLIVEIRA, 2016).
Cidades Médias Nordestinas – 100 a 500 habitantes
Ano Taxa de Cresc. Geo.
UF Cidades 1991 2000 2010 1991/2000 2000/2010
PI Parnaíba 105.104 124.988 137.485 1,94% 0,96% CE Caucaia 147.601 226.088 290.220 4,85% 2,53% CE Crato 70.280 83.917 100.916 1,99% 1,86% CE Juazeiro do Norte 164.922 202.227 240.128 2,29% 1,73% CE Maracanaú 156.410 179.170 207.635 1,52% 1,49% CE Sobral 103.868 134.508 166.310 2,91% 2,14% MA Caxias 84.331 103.485 118.534 2,30% 1,37% MA Imperatriz 210.051 218.673 234.547 0,45% 0,70% MA Timon 90.814 113.066 135.133 2,46% 1,80% RN Parnamirim 48.593 109.139 202.456 9,41% 6,37% RN Mossoró 177.331 199.081 237.241 1,29% 1,77% PB Campina Grande 307.468 337.484 367.209 1,04% 0,85% PB Santa Rita 76.490 100.475 103.717 3,08% 0,32% PE Cabo de Santo Agostinho 109.763 134.486 167.783 2,28% 2,24% PE Camaragibe 99.407 128.702 144.466 2,91% 1,16% PE Caruaru 182.012 217.407 279.589 1,99% 2,55% PE Garanhuns 89.206 103.435 115.356 1,66% 1,10% PE Olinda 341.394 360.554 370.332 0,61% 0,27% PE Paulista 207.708 262.237 300.466 2,62% 1,37% PE Petrolina 125.273 166.279 219.215 3,20% 2,80% PE Vitória de Santo Antão 85.363 99.342 113.429 1,70% 1,33% AL Arapiraca 130.963 152.354 181.481 1,70% 1,76% SE Nossa Senhora do Socorro 67.516 131.279 155.823 7,67% 1,73% BA Alagoinhas 99.508 112.440 124.042 1,37% 0,99% BA Barreiras 70.870 115.784 123.741 5,61% 0,67% BA Camaçari 108.232 154.402 231.973 4,03% 4,15% BA Ilhéus 144.232 162.125 155.281 1,31% -0,43% BA Itabuna 177.561 191.184 199.643 0,82% 0,43% BA Jequié 116.885 130.296 139.426 1,21% 0,68% BA Juazeiro 102.266 133.278 160.775 2,99% 1,89% BA Lauro de Freitas 44.374 108.385 163.449 10,43% 4,19% BA Porto Seguro 23.315 79.619 104.078 14,62% 2,72% BA Simões Filho 44.419 76.905 105.811 6,29% 3,24% BA Teixeira de Freitas 74.221 98.688 129.263 3,22% 2,74% BA Vitória da Conquista 188.351 225.545 274.739 2,02% 1,99% NE NORDESTE 25.776.279 32.975.425 38.821.258 2,77% 1,65%
Tabela 3: Crescimento população das cidades médias nordestinas – 1991 a 2010.Fonte: IBGE – SIDRA –
Censo Demográfico 1991 a 2010.
Conforme Terceiro, Espindola e Carneiro (2018), as tendências de adensamento
populacional e altas densidades nas cidades médias ainda não se assemelham as de
grande porte. No entanto, em função do crescimento populacional e econômico dessas
cidades, em geral desacompanhado de políticas urbanas sustentáveis, os autores
expõem a preocupação do surgimento, em longo prazo, de problemas vinculados a
desigualdades espaciais, congestionamento no trânsito e a falta de saneamento
básico.
A Figura 1 apresenta os mapas de densidades demográficas das cidades
médias nordestinas, nota-se que o adensamento populacional predomina no
entroncamento das rodovias, e nas cidades litorâneas encontra-se adensada próximo
ao mar. Com os mapas da ocupação urbana é possível verificar que a população
dessas cidades encontra-se adensadas em uma determina porção espacial em função
de um maior dinamismo econômico e da oferta de infraestrutura. Enquanto, que nas
outras porções das cidades predomina a baixa densidade demográfica, devido ao
pouco investimento em infraestrutura urbana.
Figura 1: Mapas de Densidade das Cidades Médias Nordestinas. Organizado pelos autores.
Além do atrativo populacional, as cidades médias nordestinas têm sido alvos
de novos investimentos empresariais no setor da indústria, do comércio e serviços.
Nesse contexto, essas cidades vêm contribuindo no desenvolvimento urbano-
regional da rede urbana brasileira, em face de possuírem uma economia de
aglomeração que ao longo das ultimas décadas tem promovido o crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) (MOTTA E MATA, 2009).
5. CONCLUSÃO
Tendo por base os últimos três Censos Demográficos, a pesquisa evidenciou
um aumento considerável no número de cidades médias no nordeste brasileiro.
Visto que essas cidades, em especial a partir da década de 1990, assumiram um
papel relevante na rede urbana brasileira, que além de conter o processo migratório
contribuiu também no desenvolvimento do país com ampliação da infraestrutura de
transporte, comunicação e rede elétrica.
A reestruturação produtiva pela qual passou o Brasil foi o fator determinante
no crescimento populacional e desenvolvimento econômico das cidades nordestinas.
Nisso, as cidades médias passaram a ter um maior poder decisivo locacional, de
investimentos públicos, no aumento do número de empregos formais e melhoria na
oferta de produtos e serviços. E através da sua função articuladora entre as grandes
e pequenas cidades, assumiram uma função estratégica no desenvolvimento
regional.
Com isso, as cidades médias nordestinas passaram a apresentar maiores
crescimentos no PIB e na urbanização do que outras cidades brasileiras, e em
função disso, passaram a ser um atrativo populacional. Em termos demográficos, a
cidades médias crescem mais rápido do que aquelas cidades com mais de 500 mil
habitantes, em vista serem cidades que nos últimos anos tem desenvolvido e
elevado o número de oferta de atividades urbanas, em especial nos setores
secundários e terciários.
REFERÊNCIAS
AMORIM FILHO, O.; SERRA, R.V. Evolução e perspectivas do papel das cidades médias no planejamento urbano e regional. In: ANDRADE, T. A.; SERRA, R.V. Cidades médias brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, 2001. p. 1-34.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
MOTTA, Diana; MATA, Daniel. A importância da cidade média. Revista de informação e debates. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ano 6, Ed. 47, 2009.
PEREIRA, Wiliam Eufrásio Nunes; MORAIS, Ana Cristina Santo; OLIVEIRA, Aline Alves. Cidades Médias do Nordeste: breves considerações acerca dos dinamismos e desafios nos pós-1990. Gestão & Regionalidade. v. 33, nº 97, Jan/Abr, 2007.
SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. 5 ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2018.
STEINBERGER, Marília. BRUNA, Gilda Collet. Cidades médias: elos do urbano-
regional e do público-privado. In: ANDRADE, T. A.; SERRA, R.V. Cidades médias
brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, 2001. p. 35-77.
SPOSITO, Maria E. B. A gestão do território escalas da centralidade urbana.
Território, Rio de Janeiro, Ano III, n. 4, Jan/Jun, 1998.
TERCEIRO, Amélya Djiullya Silva; ESPINDOLA, Giovana Mira de; CARNEIRO,
Eduilson Lívio Neves da Costa. Paisagem urbana de Teresina: impactos da
distribuição espacial da densidade populacional. Gaia Scientia. v. 12, n. 1, p. 172-