25/11/13 As 4 teorias sobre o que havia no Universo antes do Big Bang ahduvido.com.br/as-4-teorias-sobre-o-que-havia-no-universo-antes-do-big-bang 1/12 Ah Duvido 2991 assinantes seu email assinar home quem somos fale conosco anuncie buscar post anterior próximo post As 4 teorias sobre o que havia no Universo antes do Big Bang 29/05 2012 BabuWin Postado por BabuWin em Curiosidades , Listas Compartilhe esse post no Facebook Você, se tem qualquer interesse pela Ciência e pelo mundo e universo que vive, já deve, em algum momento da sua vida ter feito a pergunta: “Se o inicio do Universo é o Big Bang, o que existia antes do Universo existir?”. A explosão que deu origem ao Universo aconteceu bem aí, no lugar onde você está agora. Não é brincadeira, mas um fato científico: no momento do Big Bang todos os lugares estavam no mesmo lugar, ocupando um espaço bem menor que o pingo deste i . Fora desse minipingo não havia nada. E ainda não há. O Universo continua
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As 4 Teorias Sobre o Que Havia No Universo Antes Do Big Bang
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As 4 teorias sobre o que havia no Universo antes do Big Bang
29/052012 BabuWinPostado por BabuWin em Curiosidades, Listas Compartilhe esse post no Facebook
Você, se tem qualquer interesse pela Ciência e pelo mundo e universo que vive, já deve, em algum momento da suavida ter feito a pergunta: “Se o inicio do Universo é o Big Bang, o que existia antes do Universoexistir?”. A explosão que deu origem ao Universo aconteceu bem aí, no lugar onde você está agora. Não ébrincadeira, mas um fato científico: no momento do Big Bang todos os lugares estavam no mesmo lugar, ocupando umespaço bem menor que o pingo deste i. Fora desse minipingo não havia nada. E ainda não há. O Universo continua
sendo só a parte interna do Big Bang. Não há nada lá fora. Nem tempo: passado, presente e futuro só existem aquidentro. Ou pelo menos é o que presumimos! Difícil de compreender, mas é a verdade: o dia do seu nascimento, do seucasamento e do seu funeral já estavam de alguma forma impressos naquele pingo de i. E continuam, em algum lugar dotecido cósmico. Fora dele é o “antes do Big Bang” – um limbo fora do alcance da ciência, ou da imaginação. Até porisso a maior parte dos cientistas acha perda de tempo pensar nesse limbo. Mas não faltam pesquisadores com ótimasteorias sobre o que existe lá fora, sobre o que teria acontecido antes de o próprio tempo existir. E essas ideias vêm
com um bônus: uma revolução filosófica, capaz de mudar tudo o que você pensava sobre a existência. Seja lá o que forque você pensava. Confira esse post que demonstra as 4 hipoteses para o que havia antes do Big Bang:
1. Um outro Universo
No início, tudo estava tão espremido, mas tão espremido, que não tinha tamanho nenhum. O embriãodo Universo tinha dimensão zero. É o que chamam de “singularidade”. E além da singularidade a ciência não consegueenxergar. O momento em que esse ponto começou a se expandir ficou conhecido como Big Bang. Na verdade, nãoteve “Bang”, porque a expansão não fez barulho – não existe som no vácuo e, pior, essa explosão que foi sem nuncater sido não aconteceu nem no vácuo, mas em lugar nenhum. Nós estamos dentro dela agora. Desde lá o Universo sepropaga como se fosse uma bexiga enchendo num ambiente além da imaginação. Um “lugar” aonde não dá para vocêir, porque não existe espaço para o acolher. Você não “cabe” ali. O tempo também não existe lá. Seu relógio ficariacongelado. É o nada total. Absoluto. Rua do Bobos, número zero.
Seja o fim do tempo, seja a singularidade, que comprime toda a existência num espaço de dimensãozero, tudo pareceuma abstração sem sentido. Mas não. Para começar, as singularidades existem hoje mesmo. E são mais comuns do queparecem. Há um monte delas acima de nós agora mesmo. Dez milhões só na nossa galáxia. É que você as conhece poroutro nome: buracos negros. Esses ralos cósmicos que sugam tudo o que aparece em seu caminho são basicamentepontos onde a força gravitacional é infinita. Para entender melhor um buraco negro, o melhor jeito é aprender a receitapara construir um. Primeira parte: pegue 1 milhão de planetas Terra e funda todos eles até formar uma bolona, commassa equivalente à de 3 Sóis. Quanto maior a massa de alguma coisa, maior a gravidade. No caso da nossa bola, elateria uma força gravitacional tão poderosa que nada teria como ficar em sua superfície sem começar a ser tragado para
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dentro do solo. Até a própria superfície começaria a ser engolida. Isso realmente acontece com as estrelas gigantes,bem maiores que o Sol, quando elas morrem. Nesse processo digestivo, a bola vai diminuindo de tamanho e fica cadavez mais densa. A força gravitacional também se concentra, puxando mais matéria ainda para o centro da bola. Umahora a gravidade vai ter sugado tudo. Mas não vai deixar de existir. Será um ponto de dimensão zero. Umasingularidade. Além daí, a ciência não consegue enxergar. Não dá para saber o que acontece “do outro lado” de umburaco negro.
Aliás, perguntar isso é tão absurdo quanto questionar o que havia antes do Big Bang. Por causa do seguinte: grossomodo, quanto maior é a gravidade, menor é a velocidade com que o tempo passa para você. Se pudesse ficar ao ladode um buraco negro sem ser estraçalhado, um segundo ali equivaleria a zilhões de anos para quem ficou na Terra. Casovocê entrasse em um e pudesse sair, veria que, lá fora, o Universo já teria acabado, mesmo que tivesse durado parasempre. Um buraco negro é o fim do tempo. Olhe para o céu e fite o centro da galáxia, onde vive mesmo um buraco
negro gigante. Você estará vendo um ponto onde o tempo não existe mais.
A semelhança entre o interior de um buraco negro e o Big Bang é tão violenta que qualquer criança se sentiria tentada adizer que, no fundo, eles são a mesma coisa. Alguns físicos também. É o caso de Lee Smolin, do Perimeter Institute, noCanadá. Diante de tantas coincidências, ele propôs o seguinte no final dos anos 90: que a singularidade de onde viemosera nada menos que a singularidade de um buraco negro de outro Universo. O Big Bang foi o começo do tempo e doespaço, certo? No interior de um buraco negro o tempo e o espaço acabam. A ideia de Smolin, então, é que estamosdo outro lado de um buraco que existe em outro Universo. Sendo assim, nosso Cosmos tem um pai, um avô… E filhos,nascidos de seus próprios buracos negros. Segundo Smolin, os universos-filho herdam as características cosmológicasdos universos-pai, mas com pequenas variações. Ele não tirou isso da imaginação, mas daTeoria da Evolução. Darwinmostrou que seres vivos nascem com mutações que podem melhorar ou piorar suas chances de deixar descendentes.Essas variações podem fazer surgir mais buracos negros ou menos dentro do universo-filho. Nisso, os Universos maisaptos – ou seja, os que criam mais buracos negros – se reproduzem mais. E compõem a maior parte da população deUniversos. Se Smolin estiver certo, quem olhasse esse conjunto de Universos do lado de fora veria uma grande árvoreda vida, como as que decoram esta página. Uma boa teoria para o que havia antes do Big Bang. Mas ela não respondeo que teria dado origem ao suposto “primeiro universo”. Para isso, temos que ir mais longe. Ao item 2.
2. Choque de titãs
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Com vocês, a Teoria das Supercordas. Resumindo bem, ela diz o seguinte: todas as partículas fundamentais (asindivisíveis, que compõe o átomo) são cordinhas vibrantes. Se vibram em um certo “tom”, dão origem a um tipo departícula – um elétron, por exemplo. Em outro tom, geram um quark… E por aí vai. Até compor o punhado departículas que forma todo tipo de matéria e energia que há por aí. Para que isso aconteça, segundo a teoria, as cordasprecisam vibrar em mais dimensões do que as 3 de espaço que conhecemos, caso contrário não atingem os tons queeles imaginam. E esse é o ponto: ateoria das cordas abre as portas para dimensões extras. No finalzinho do século 20,cientistas partidários da teoria propuseram um novo modelo para o Big Bang com base nessa ideia de outrasdimensões. Funciona assim: antes da grande explosão, o que havia eram espaços tridimensionais vagando sem nadadentro numa 4ª dimensão. Imagine os dados aí em cima como se eles fossem esses espaços – ou “membranas 3D”,como chamam os físicos. Eles vivem uns ao lado dos outros, no condomínio tranquilo da 4ª dimensão. Ninguéminterfere na vida de ninguém, já que todos têm seu espaço tridimensional próprio. (cada um no seu cubo, hehe). Mas,
de tempos em tempos, acontece um evento de dimensões cósmicas: esses espaços se trombam. A batida enche deenergia o ponto da colisão. E ele explode em todas as direções dentro de uma das membranas 3D. Seria basicamenteo que conhecemos como Big Bang.
Mas nesse caso ele não teria vindo do nada. Seria o filhote de um choque de titãs cósmicos. Isso torna a origem detudo um evento tão banal quanto um tropeção, possível de acontecer a qualquer momento. O problema: comprovar aexistência das dimensões extras é hoje tão impossível quanto saber o que acontece dentro de um buraco negro. Comodiz o físico Paul Davies: “Talvez os teóricos das cordas tenham tropeçado no santo graal da ciência. Mas talvez elesestejam todos perdidos para sempre na Terra do Nunca”. Hora de ir para uma terra ainda mais misteriosa.
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Há chances de um evento bizarro acontecer neste momento: o computador atravessar o seu crânio. Isso é umaafirmação séria, do ramo científico mais comprovada – e mais difícil de entender – de todos os tempos: a físicaquântica. Apesar de ostentar o título de vertente mais esquisita e anti-intuitiva já concebida pela ciência, a físicaquântica ganha em exatidão de qualquer outra. Se o objetivo é descrever o comportamento de zilhares de partículassubatômicas fervilhando freneticamente a uma temperatura 10 trilhões de trilhões de vezes superior à do Sol, é quaseimpossível não usá-la. Ela funciona como uma espécie de superzoom em espaços menores que o núcleo de um átomo.Mas, às vezes, tem um efeito tão devastador quanto uma câmera de alta definição em um rosto cheio de rugas: revela
todos os detalhes “deselegantes” que se escondem no interior da matéria. No mundo quântico, partículas surgem donada e desaparecem. Esse micromundo é oscilante, assimétrico, caótico, descontínuo, imprevisível. Uma terra sem lei.Ou melhor, uma terra com uma única lei: a da probabilidade. Por isso, existe uma probabilidade não apenas de ocomputador atravessar sua cabeça mas de qualquer coisa acontecer. Um elefante aparecer na sua cozinha, porexemplo. Elefantes só não se materializam em cozinhas porque os efeitos quânticos acabam diluídos no mundomacroscópico. Muitas partículas teriam que surgir do nada, e em sincronia, para formar um elefante! É algo tãoimprovável que não merece consideração.
Mas imagine o seguinte: o Universo inteiro é um megacassino onde cada partícula subatômica é uma roleta girando.Para ganhar algo no cassino, é preciso que, em um pedacinho do Cosmos, todas as roletas – e haja roleta: há 1 seguidode 100 zeros partículas no Universo! – tirem o mesmo número. Completamente impossível, não? A resposta seria sim,não fosse um detalhe importante: estamos tratando de escalas de tempo bem maiores que os 13,7 bilhões de anos donosso Universo. Segundo os teóricos da física quântica, dependendo do tempo que se passa jogando, é possível que oresultado das roletas da flutuação quântica gere algo surreal: uma bolha de matéria e espaço que se expanderapidamente até se desprender do tecido original. Ou seja, acontece um Big Bang. Se as roletas quânticas derem sorteno novo Universo, nasce outro dentro dele. E assim, basicamente ao acaso, vão pipocando Universos, cada umconfinado às próprias dimensões de tempo e espaço. Tudo isso soa esquizofrênico, é fato. Como assim partículas quesomem, reaparecem e oscilam sem parar? O que causa isso nelas? Com a palavra, o físico David Deutsche: “Infinitosuniversos paralelos”. Segundo ele, a interação com partículas de outros Universos na escala subatômica é a únicaexplicação plausível para a espécie de chilique eterno que assola o mundo quântico. O que havia antes do chilique?Deutsche não arrisca uma resposta. O que ele e outros físicos fazem é buscar sentido para a ideia dos Universosparalelos. E chegaram a uma hipótese insana: a de que vivemos neles. Assim: neste Universo você continuará lendo estetexto daqui a um minuto. Num Universo paralelo, você achará melhor ir tomar um café. Aí, no momento que vocêdecide se vai se levantar ou continuar lendo, sua consciência vai para o Universo que contém a realidade escolhida.Uau. Bom, só esperamos que, em algum lugar, exista um Universo com a resposta definitiva para o que havia antesdo Big Bang. Mas cuidado: ela pode ser aterradora também. Como a do item 4.
4. Uma máquina
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O Universo tem prazo de validade. Em alguns trilhões de anos, todas as estrelas vão ter se apagado. E tudo será umbreu. Isso coloca uma questão: o que nossos descendentes vão fazer para escapar desse fim? A única resposta:construir um novo Universo, artificial. Uma simulação estilo Matrix, em outro tempo e outro espaço. Mas espera aí: ese já estivermos num Universo artificial agora? É que de duas uma: ou somos a primeira civilização inteligente e vamosconstruir nosso simulador de Universo um dia ou já estamos em um, feito em algum Cosmos que precedeu o nosso. “Aprobabilidade de estarmos vivendo dentro de uma simulação é próxima de 100%”, diz o filósofo Nick Bostrom, daUniversidade de Oxford. Mas fica o conselho dele: “Qualquer um que mude a vida por causa disso se tornará ummaluco solitário”. Tão maluco e solitário quanto este sujeito, o nosso Universo.
Bônus: Teoria da Escala Infinita
Quarks e Léptons , você está familiarizado com esses nomes? Eles são as partículas fundamentais , responsáveis porformar tudo que conhecemos, de acordo com o modelo padrão apresentado pela Física de partículas atualmente. Uma
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partícula elementar é uma partícula da qual outras partículas maiores são compostas. Por exemplo, átomos são feitosde partícula menores conhecidas como elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e nêutrons, por sua vez, sãocompostos de partículas mais elementares conhecidas como quarks. Os quarks permaneciam como partículasfundamentais e isso era inquestionável até alguém descobrir um detalhe que ninguém esperava. Segundo pesquisadoresdo Laboratório Nacional do Acelerador Fermi (Fermilab), nas proximidades de Chicago, Estados Unidos, o quarkpode não ser a menor partícula de matéria. Parece que ele é formado por algo ainda menor. Até hoje se acreditava queo quark, dentro dos prótons, era o bloco fundamental de tudo o que existe. Mas a equipe liderada por MelvinSchochet e Giorgio Bellettini, provocou violentíssimas trombadas destruindo partículas subatômicas. E, em vez de toparcom os quarks, inteiros e indivisíveis, encontrou “caroços” diferentes. Das duas, uma: ou o quark se misturou a outrapartícula e se tornou irreconhecível, ou se quebrou em partes ainda menores. Aí é que está o problema: se o quark nãofor a menor parte da matéria, toda a estrutura de teorias e observações sobre a qual está montada a Física há 40 anosestá ameaçada de ruir por terra. “Não há nada que comprove essa idéia”, comentou Arthur Maciel, físico brasileiroque faz parte de outra equipe do Fermilab. Os próprios descobridores são cautelosos. Segundo eles, ainda é cedo paratirar qualque conclusão definitiva.
Porém isso nos leva novamente ao problema da escala infinita. Poderia haver sempre algo menor que forma algomaior? Dessa maneira podemos supor que o próprio universo é apenas uma pequena parte de uma coisa infinitamentemaior. Podemos levantar também outra suposição que , se existe sempre algo menor, cada atomo poderia abrigar o seupróprio universo em uma escala infinitamente reduzida o qual não somos capazes de detectar. A escala se torna umgrande problema para Ciência, pois como dito anteriormente, se for comprovado a existência de “blocos” queconstituem os quarks , muitas teorias cairiam por terra, o que faria muitos cientistas ficarem malucos instantaneamente.
FONTE: SUPERINTERESSANTE
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