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SumrioCAPTULO 1- Objetivos da Anlise de Balanos 1.1 - O que
pretende a Anlise de Balanos 1.2 - Usos e Usurios da Anlise de
Balanos CAPTULO 2 - A Estrutura das Demonstraes Financeiras 2 - A
Estrutura das Demonstraes Financeiras CAPTULO 3 - Anlise Setorial 3
- Anlise Setorial CAPTULO 4 - Metodologia de Anlise Panorama das
Tcnicas de Anlise 4.1 - Metodologia de Anlise 4.2 - Panorama das
Tcnicas de Anlise de Balanos CAPTULO 5 - Tcnicas de Anlise 5.1 - A
importncia dos Dados Histricos 5.2 - Anlise Vertical e Horizontal
5.2.1 - Anlise Vertical 5.2.2 - Anlise Horizontal 5.3 - Anlise
Atravs do ndices 5.3.1 - ndices de Liquidez 5.3.2 - ndices de
Atividade 5.3.3 - Ciclo Operacional e Financeiro 5.3.4 - Capital de
Giro 5.3.5 - Necessidade de Capital de Giro 5.3.6 - Saldo de
Tesouraria 5.3.7 - Indicadores de Rentabilidade 5.3.8 - Indicadores
de Estrutura de Capital 5.3.9 - Alavancagem Financeira 5.3.10 -
Indicadores de Capacidade de Pagamento 5.3.11 - Indicadores de
Mercado CAPTULO 6 - Eventos e Benefcios 6.1 - Dividendos 6.2 -
Bonificaohttp://www.ricardoborges.com/analise_fundamentalista.htm
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6.3 - Desdobramento de Aes 6.4 - Grupamento de Aes 6.5 -
Subscrio de Aes 6.6 - Ajuste de Resultado e Cotaes CAPTULO 7 -
Anlise Atravs dos ndices 7.1 - Anlise Atravs dos ndices 7.2 -
Exerccios CAPTULO 8 - Anlise Atravs dos ndices - Outros 8.1 -
ndices 8.2 - ndices 2 - Roger John Maudsley
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O QUE PRETENDE A ANLISE DE BALANOSA Analise de balanos objetiva
extrair das informaes Demonstraes Financeiras para a tomada de
decises. A companhia de acordo com as regras contbeis, fornece uma
srie de dados, que representam suas demonstraes financeiras. A
Analise de Balanos transforma esses dados em informaes para a
tomada de decises em relao a alternativas de investimentos. Distino
entre dados e Informaes Dados --> so nmeros ou descrio de
objetos ou eventos que, isoladamente, no provocam nenhuma reao ao
leitor. Informaes -->representam, para quem as recebe, uma
comunicao que pode produzir reao ou deciso. Ilustrao da idia:
A Analise de Balanos preocupa-se com as demonstraes financeiras
das quais essas, precisam ser transformadas em informaes para que
se possa concluir se a empresa vem sendo bem ou mal administrada,
se tem condies de ser concedido crdito, se tem recursos ou no de
pagar suas dvidas, se ou no lucrativa, eficiente o ineficiente, se
ir falir ou continuar operando. Informaes Produzidas pela Anlise de
Balanos: - Situao Financeira; - Situao Econmica; - Desempeno; -
Eficincia na utilizao de recursos; - Pontos fortes e fracos; -
Tendncias e perspectivas; - Quadro evolutivo; - Adequao das fontes
s aplicaes de recursos; - Causas das alteraes na situao financeira;
- Casas das alteraes na rentabilidade; - Evidncias de erros na
administrao; - Providncias que deveriam ser tomadas e no oram; -
Avaliao de alternativas econmico-financeiras futuras.
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USOS E USURIOS DA ANLISE DE BALANOSA Anlise de demonstraes
financeiras de uma empresa de fundamental importncia na tomada de
decises. O diagnstico de uma empresa quase sempre comea com uma
rigorosa anlise de balanos, tendo como finalidade determinar quais
so os pontos para a soluo dos seus problemas. Portanto, analisar
balanos fundamental para quem pretende relacionar-se em algum
aspecto com a empresa. Exemplos: Fornecedores--> Precisa
conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, a sua
liquidez. Clientes(Compradores)--> - A anlise ocorre por parte
do comprador quando depende de fornecedores que no possuam o mesmo
porte dele ou que de alguma forma possam oferecer riscos. -
Analisar quando existem poucos fornecedores no mercado e a relao
comprador e fornecedor bastante forte. O comprador deve analisar
quais os fornecedores proporcionam-lhe maior segurana. Bancos
comerciais --> Por concederem crditos a curto prazo os bancos
comerciais devem observar a situao atual do cliente, e tambm,
procurar conhecer ou obter, alguma informao sobre a situao futura.
Bancos de investimentos --> - Esses concedem financiamentos a um
nmero menor de empresas, porm a um prazo mais longo. Portanto, o
financiamento concedido vai depender da situao futura do cliente. -
O risco assumido pelo banco de investimento precisa ser
rigorosamente calculado, pois, ele s receber dos clientes se a
situao futura deles for boa. - Para o Banco de investimentos
analisar a tendncia e fazer previses muito mais importante do que
fazer anlise da situao atual do cliente. Sociedade de crdito
imobilirio--> Os financiamentos por essas sociedades so
concedidos a construtoras por prazos superiores a um ano. A anlise
feita de igual forma dos superiores a um ano. A anlise feita de
igual forma dos Bancos Comerciais e os de investimento. Corretoras
de Valores e Pblicos Investidores--> Esse tipo de anlise
destina-se para o investimento em aes. Alm da anlise financeira so
considerados outros fatores relacionados ao preo e a valorizao das
aes. As corretoras como agente dos investidores, preocupam-se
basicamente com rentabilidade da empresa. Concorrentes--> de
extrema importncia a anlise dos concorrentes podendo ser fator de
sucesso ou de fracasso da empresa no mercado. - Decises de
lanamento de novos produtos, construo de ma fbrica ou concedimentos
de prazos de financiamentos so decises muitas vezes tomadas em funo
da situao do balano mostrado pelos concorrentes. - importante para
a empresa saber qual a sua posio em relao a seus concorrentes e
como se situa sua liquidez e rentabilidade. Governo--> a anlise
de balanos por parte do governo utilizada intensamente em diversa
situaes como: concorrncias abertas,
empresashttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbaluso
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concessionrias de servios pblicos, setores da economia, etc.
Acompanhamento de Clientes e Fornecedores--> a anlise de balanos
proporciona bons resultados na previso de insolvncia, evitando que
fornecedores e bancos tenham enormes prejuzos com empresas que vo
falncia ou entram em concordata.
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A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAES FINANCEIRASComo j sabemos a anlise
de balanos visa extrair informaes para a tomada de decises. O
perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca
de informaes precisas. As demonstraes financeiras costumam ter um
nmero muito grande de contas, preciso efetuar um trabalho de
condensao e crtica dessas contas antes de se iniciar a anlise. Esse
trabalho chamado de "Padronizao". Motivos para se fazer uma
Padronizao - Simplificao; - Comparabilidade; - Adequao aos
objetivos da anlise; - Preciso nas classificaes de contas; -
Descoberta de erros; - Intimidade do analista com as demonstraes
financeiras da empresa. Modelo de Padronizao Balano Patrimonial
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A.V = Anlise Vertical A.H.= Anlise Horizontal
A.V = Anlise Vertical A.H.= Anlise Horizontal Visto o modelo de
Padronizao do balano patrimonial e do demonstrativo de resultados,
a seguir mostrado as principais partes publicadas por uma cia de
capital aberto impostas pelas Leis das Sociedades Annimas (Lei n
6.404) que de grande importncia para desenvolvimento de anlise:
Relatrio de Administrao: Este relatrio coloca a par os acionistas e
terceiros informaes que se julgam importantes sobre diversos
aspectos do desempenho e perspectivas da empresa relativa as
estratgias de vendas, compras, produtos, setor de atuao, efeitos
conjunturais, resultados alcanados, previses, e etc. Demonstraes
Financeiras: - Balano Patrimonial; - Demonstraes de Resultados; -
Mutaes do Patrimnio Lquido; - Origens e Aplicaes de Recursos; Notas
Explicativas: So dados e informaes que ora complementam as
demonstraes financeiras, como: contexto operacional da empresa,
principais prticas contbeis, taxas de juros, vencimentos e
garantias de obrigaes de longo prazo (financiamentos), avaliao de
estoques, depreciao
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outras previses, espcies de aes do capital social, eventos e
benefcios, etc. As notas explicativas contm um conjunto de
elementos que auxiliam o analista a fazer uma avaliao mais
detalhada da empresa. Parecer dos Auditores: Este relatrio
obrigatrio apenas para empresas de capital aberto, ou seja, aquelas
que tem seus papis negociveis (aes ou Debntures) colocados junto ao
pblico. Balano Patrimonial: Conforme Lei n 6404/76, o Balano
Patrimonial deve conter os seguintes grupos de contas: ATIVO Ativo
Circulante - Disponibilidades; - Direitos realizveis no curso do
exerccio social seguinte; - Aplicaes de recursos em despesas do
exerccio seguinte. Ativo Realizvel a Longo Prazo - Direitos
realizveis aps o trmino do exerccio seguinte; - Direitos derivados
de adiantamentos ou emprstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que no constiturem negcios usuais na explorao do objeto
da companhia. Ativo Permanente Investimentos - Participaes em
outras sociedade e direitos de qualquer natureza, no classificveis
no Ativo Circulante ou Realizvel a Longo Prazo que no se destinem a
manuteno da atividade da companhia ou empresa. Imobilizado -
Direitos que tenham por objeto bens destinados manuteno das
atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive
os de prioridade comercial o industrial. Diferido - Aplicaes de
Recursos em despesas que contribuiro para a formao do resultado de
mais um exerccio social, inclusive juros pagos o creditados aos
acionistas durante o perodo que antecedem o incio das operaes
sociais. PASSIVO Passivo circulante - Obrigaes da companhia,
inclusive financiamentos para a aquisio de bens e direitos do Ativo
Permanente quando vencerem no exerccio seguinte. Passivo Exigvel a
Longo Prazo - Obrigaes vencveis em prazo maior do que exerccio
seguinte. Resultado de Exerccios Futuros - Receitas de exerccios
futuros diminudas dos custos e despesas correspondentes. Patrimnio
Lquido Capital Social - Montante do capital subscrito e, por deduo,
parcela no realizada. Reserva de Capital - gio na emisso de aes ou
converso de debntures e partes beneficirias; - Produto de alienao
de partes beneficirias e bnus de subscrio; - Prmios recebidos na
emisso de debntures, doaes e subscrio para investimentos; - Correo
monetrio do capital, enquanto no
capitalizada.http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalest
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Reserva de Reavaliao - Contrapartida do aumento de elementos do
Ativo em virtude de novas avaliaes, documentadas por laudo tcnico.
Reserva de Lucros - Contas constitudas a partir de lucros gerados
pela companhia. Lucros ou Prejuzos Acumulados - Lucros gerados pela
companhia, que ainda no receberam destinao especfica. DEMOSNTRATIVO
DO RESULTADO DE EXERCCIO Receita Bruta das Vendas e Servios
(-)Devolues (-)Abatimentos (-)Impostos (=)Receita Lquida de Vendas
e Servios (-)Custo das Mercadorias e Servios Vendidos (=)Lucro
Bruto (-)Despesas com Vendas (-)Despesas Gerais e Administrativas
(-)Depreciao e Amortizao (-)Despesas Financeiras (+)Resultado de
Equivalncia patrimonial (-)Outras Despesas Operacionais (+)Outras
Receitas Operacioinais (=)Lucro Operacional (+)Receitas
no-operacionais (-)Despesas no-operacionais (=)Resultado Antes do
Imposto de Renda (-)Proviso para o Imposto de Renda (+)Reverso do
Imposto de Renda (=)Lucro aps Imposto de Renda (-)Participao nos
Lucros (+)Participaes dos Minoritrios (=)Lucro do Exerccio Numero
de Aes (=)Lucro ou Prejuzo por Ao
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ANALISE SETORIALA anlise de balanos dos ndices s adquire
consistncia e objetividade quando esses so comparados ao seu setor
de atuao. A reao de quem se defronta com situaes financeiras e quer
delas tirar alguma informao como desempenho passado e
principalmente quanto a perspectivas futuras, fazer comparaes. Por
exemplo, podem-se comparar o lucro lquido com o patrimnio lquido, o
imobilizado com o patrimnio lquido, ativo circulante com o passivo
circulante. Os ndices de balanos expressam relaes entre partes das
demonstraes financeiras e a anlise de balanos est toda calcada
neles, tais como: ndices de liquidez, rentabilidade, imobilizaes,
composio percentual das demonstraes financeiras, evoluo de contas,
etc. Portanto, a comparao do ndice de uma empresa deve ser feita
com as de outras empresas de mesmo setor de atuao, a fim de nos
levar a uma melhor idias do seu desempenho em relaes mdia do setor
a qual pertence. A seguir indicados um pequeno roteiro para uma
anlise setorial. 1. Estrutura e Estgio de Competio na Indstria:
1.1.Estrutura do Setor - Nmero de empresas que participam do setor;
- Parte de cada firma em termos de vendas, ativo e Patrimnio
Lquido; - Relaes de concentrao para as maoires firmas; - Subdiviso
do setor; - Tendncia para fuses e diversificao fora do setor. 1.2.
Estgio de Competio - Quais so as polticas de preos das empresas?
Existe competio? - Os produtos do setor so relativamente homogneos
na sua natureza ou grandemente diferenciados? - Como so os produtos
da indstria comparados com os produtos substitutos em termos de
qualidade, preo, aparncia, etc.? - Qual o grau de competio dos
produtos estrangeiros no mercado externo e interno? O setor est
perdendo ou ganhando competio externa? 2. A Natureza e as
perspectivas da demanda para produtos e servios da indstria: - Como
devemos classificar a indstria: de crescimento, cclica, defensiva,
ou em estgio de maturidade? - Quais so seus principais mercados?
Qual a distribuio geogrfica desses mercados, inclusive exportaes? -
Quais so os determinantes da demanda? - Quais so as possibilidades
de curto e longo prazo da demanda? - Existe sazonalidade de vendas?
3. Condies de custo e lucratividade: - Distribuio de custos de
setor entre mo de obra, matrias-primas e gastos indiretos de
fabricao; - Taxa de aumento do custo de mo de obra e produtividade;
- Taxa de aumento de preos para produtos; - Capacidade instalada e
seu nvel de ocupao; - Necessidade de novos investimentos para
manter a eficincia produtiva e competitividade; - Existe
sazonalidade de compras de matrias-primas? - existe sazonalidade de
produo?http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalsetorial
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METODOLOGIA DE ANLISEEm maior parte das cincias, o processo de
Tomada de Decises estabelecido pelas seguintes etapas: Etapas:
As etapas 1,2 e 3 devem ser feitas sempre em sequncia, quando
esta no levada em conta a anlise de balanos fica prejudicada. s
vezes, por falta de padres ou por no saber constru-los, deixam-se
de se fazer comparaes. Portanto a qualidade da anlise fica
comprometida por falta de elementos de referncia. No captulo 5,
iremos deparar com tipos de metodologia de anlise.
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PANORAMA DAS TCNICAS DE ANLISE DE BALANOSA anlise de balanos
teve seus primeiros passos ocorridos no final de sculo passado e
tornou-se praticamente obrigatria em 1915 nos Estados Unidos. No
Brasil, at 968, a anlise de balanos era ainda um instrumento pouco
utilizado na pratica. Neste mesmo ano foi criada a SERASA, empresa
que passou a operar como central de anlise de balanos de bancos
comerciais.
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A IMPORTNCIA DOS DADOS HISTRICOSComparar dados uma constante.
Sempre que analisamos uma companhia comparamos valores. A grande
importncia dos dados histricos que atravs deles podemos observar o
comportamento das demonstraes financeiras ao longo dos perodos em
anlise. Por exemplo: o lucro de uma empresa um determinado exerccio
no teria significado se no pudssemos compar-lo com os lucros
obtidos no passado. atravs da anlise histrica que podemos perceber
as causas que levaram a empresa obter esse lucro, como cresceu ou
como diminuiu. Outra anlise de igual importncia a possibilidade de
compararmos os dados da empresa em anlise com dados de outra
empresa do mesmo setor, afim de se obter melhor compreenso de sua
evoluo perante a mdia do setor.
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ANLISE VERTICAL E HORIZONTALEstes dois tipos de anlise so mais
um instrumento de grande utilidade por parte dos analistas, atravs
delas podemos visualizar rapidamente variaes anormais de contas de
uma demonstrao financeira, e portanto, elaborar estudos mais
detalhados sobre essas anormalidades.
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ANLISE VERTICALO objetivo da anlise vertical poder observar ao
longo do tempo o comportamento das demonstraes financeiras
mostrando a participao percentual em cada exerccio social de
subcontas em relao a uma conta base que equivale 100%, podemos
assim, estabelecer bases para analises prospectivas. Nesta anlise
ao contrrio da anlise horizontal, como veremos a seguir, no afetada
pela inflao, uma vez que se trata de contas de uma mesma demonstrao
financeira, e portanto, os valores encontram-se em moeda de uma
mesma data. Frmula: ( Sub-Conta )X 100 Conta Base
Exemplo Balano Patrimonial
Demonstrativo de Resultados
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ANLISE HORIZONTALO estudo atravs da Anlise Horizontal o de
comprar a evoluo individual das contas que compem as demonstraes
financeiras em perodos de tempos consecutivos. A anlise horizontal
pode ser exposta de duas formas como descritas abaixo: para
exemplificar, consideremos a conta "clientes" classificada no ativo
circulante do balano patrimonial, cujos valores encontram-se em
moeda constante de 31/12/X5, portanto, a variao percentual a ser
apurada real. 1a. Mede a evoluo da conta ao longo dos perodos,
tomando-se como base o primeiro perodo em anlise.
2a Mede a variao percentual ocorrida entre dois perodos
sucessivos, visando analisar sua uniformidade em relao aos perodos
em estudo.
Como poderemos observar, o exerccio de 19X3 obteve uma variao
atpica na conta clientes da empresa. As concluses tiradas de que a
anlise vertical em conjunto com anlise horizontal apresenta
importantes informaes do comportamento das demonstraes financeiras
no passado, da situao presente, bem como fornece subsdios para
projees futuras da companhia.
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ANLISE ATRAVS DOS NDICESA Avaliao de uma empresa feita atravs
dos ndices, exige a comparao com padres e a fixao da importncia de
cada ndice A caracterstica fundamental dos ndices fornecer ampla
viso da situao econmica ou financeira da empresa. Em Anlise de
balanos os termos "Econmicos e Financeiro" precisam ser muito bem
definidos para no se chegar a concluses erradas. Econmico-->
Refere-se a lucro, no sentido dinmico de movimentao. Estaticamente,
refere-se a patrimnio lquido. Financeiro--> Refere-se a
dinheiro. Dinamicamente, representa a variao de caixa.
Estaticamente, representa o saldo de caixa. O termo financeiro tem
significado amplo e restrito. Quando visto de forma restrita,
refere-se a caixa; e no significado amplo, refere-se a capital
circulante lquido. Quadro comparativo de significao de econmico e
financeiro
Resultado econmico tem o mesmo significado de lucro ou prejuzo.
O lucro aumenta o patrimnio lquido, no entanto no altera as
disponibilidades de dinheiro. Uma empresa pode estar em tima situao
econmica com imveis e equipamentos, etc., mas sem dinheiro (caixa)
para pagar suas dvidas. Por tal motivo, uma anlise do tipo esttica,
que examina a situao financeira da empresa apenas em determinado
momento com base em seu balano patrimonial mostra grandes limitaes.
Este tipo de anlise deve ser complementado com a anlise do tipo
dinmico que atravs das demonstraes de natureza financeira procura
por em evidncia os luxos de recurso gerados pelas operaes. Podendo,
essa anlise ser feita tanto sobre fluxos financeiros histricos como
fluxos financeiros projetados. Principais Indicadores
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NDICES DE LIQUIDEZOs ndices de liquidez servem para medir a
capacidade da empresa atender a seus compromissos de curto prazo
atravs da realizao de seus ativos circulantes. --> ndice de
Liquidez Corrente Frmula: LC=Ativo Circulante Passivo
Circulante
Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada
R$1,00 de Passivo Circulante. Exemplo: Supomos que uma empresa
tenha de Ativos Circulantes em determinada data o montante de
R$5.000,00 e de Passivos Circulantes R$3.000,00, o ndice de
liquidez apurado de 1,7. Isso significa dizer que a empresa para
cada R$1,00 de dividas no curto prazo, tem R$ 1,7 de bens e
direitos realizveis no curto prazo. No entanto devemos ser
cuidadosos ao olharmos o ndice de liquidez corrente isoladamente
numa anlise, pois, dentro do ativo e passivo circulante existem
determinadas contas que so renovadas como: estoques, duplicatas a
receber(clientes), fornecedores, obrigaes fsicas, e o ndice de
liquidez corrente no revela a articulao entre os prazos e renovao
dos ativos e os prazos de vencimento das dvidas. Para se obter uma
anlise financeira de qualidade importante que se faa um estudo
detalhado da necessidade do capital de giro da empresa. -->
ndice de Liquidez Sca Frmula: LS=Ativo Circulante - Estouqes
Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo
Circulante descontados a conta de estoques para cada R$ 1,00 de
Passivo Circulante. Ativo Circulante = R$ 50.000,00 Estoques = R$
21.000,00 Passivo Circulante = R$ 26.000,00 O ndice de Liquidez Sca
apurado igual a 1,12. O que significa que para cada R$1,00 de
dvidas vencveis no curto prazo, a companhia tem R$1,12 de bens e
direitos realizveis no curto prazo descontando os estoques. -->
ndice de Liquidez Geral
Frmula:http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindLiquidez
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LG=Ativo Circulante + Realizvel a Longo Prazo Passivo Circulante
+ Exigvel a Longo Prazo
Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizvel a
Longo Prazo para cada R$ 1,00 de divida total. Exemplo: Dados os
Valores Ativo Circulante = R$40.000,00 Realizvel a Longo Prazo =
R$12.000,00 Passivo Circulante = R$25.000,00 Exigvel a Longo Prazo
= R$ 15.000,00 O ndice de Liquidez Geral apurado de 1,30, ou seja,
para cada R$1,00 de dvida a empresa possui R$ 1,30 de investimentos
realizveis a curto prazo. --> ndice de Liquidez Imediata Frmula
LI=Disponibilidades Passivo Circulante
Indica quanto a empresa tem de disponvel (caixa, bancos e em
aplicaes de liquidez imediata) para saldar cada R$ 1,00 de dvidas
no curto prazo. Exemplo: Dados os valores Caixa Bancos
Disponibilidades Aplic.de Liq.Imediata Passivo Circulante =R$800,00
=R$12.000,00 =R$15.000,00 =R$40.000,00
A Liquidez Imediata igual a 0,088. A administrao da liquidez de
extrema importncia para a companhia. O nvel de caixa deve ser
suficiente para atender seus compromissos de curto prazo, tanto de
despesas correntes, bem como aos diversos pagamentos que esto por
ser realizados, alm de ser interessante manter a margem de segurana
para os casos de situaes repentinas. Num cenrio da economia de
altas taxas de juros, consumo fraco e crdito restrito, a empresa
deve concertar recurso em ativos financeiros de alta liquidez,
aumentando assim, o seu grau de liquidez imediata. Por outro lado,
num cenrio de taxas de juros baixa e consumo aquecido, a empresa
dever direcionar seus recursos para duplicatas a receber, estoques
e/ou investimentos no ativo permanente, visando assim maior
lucratividade.
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NDICES DE ATIVIDADEA anlise dos recursos investidos no giro das
operaes de uma empresa envolve o calculo dos prazos mdios (ndices
de atividade) de renovao dos estoques, duplicatas a receber
(clientes) e de liquidez, mostrando a relao entre nmero de dias dos
prazos e os reais (R$) de investimento no giro da empresa. Esses
prazos mdios costumam ser calculados para perodos anuais, embora
tambm possam ser calculados para intervalos de tempo menores. 1
Prazo Mdio de Estocagem (PME) Fornece o nmero mdio de dias em que
os estoques ficam armazenados at a sua venda. Frmulas:
Onde 360 = o nmero de dias do ano CVM = Custo das Mercadoria
Vendidas Estoque Mdio Anual=Estoque Inicial (T-1) + Estoque
Final(T) 2
O giro dos estoques mede o nmero de vezes que estes so renovados
em mdia ao longo do ano. A movimentao dos estoques de mercadorias
para revenda nas "empresas comerciais" envolve: compras liquidas do
ICMS nas entradas e o custo das mercadorias vendidas nas baixa
(CVM). Conhecendo os saldos dos estoques inicial (EI) e final (EF)
das mercadorias para revenda e o CVM, pode-se determinar o valor
das compras lquidas(CL): CL = EF -EI + CVM
ento:
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CMV = EI + CL -EF
Exemplo: Estoque Inicial = R$ 48.000,00 Estoque Final = R$
100.000,00 CVM= R$600.000,00 Estoque Mdio = 48.000 + 1000.00 = R$
74.000,00 2 Giro de Estoques = 600.000 = 8,11 vezes ~= 8 vezes
74.000 Prazo Mdio de Estocagem = 360 = 44,39 ~= 44 dias 8,11
Observamos que no perodo de uma ano a companhia manteve em mdia um
nvel de estoque de R$ 74.000,00 e o giro desse estoque mdio foi 8
vezes, uma vez que o estoque mdio girou 8,11 vezes durante o perodo
de 360 dias, cada giro correspondeu de 44 dias. "Quanto maior for o
giro dos estoques da empresa, maiores sero suas vendas. Esta
afirmativa estar correta desde que a empresa no esteja mantendo
nveis baixos de estoques". Vale ressaltar, contudo, que existe para
cada tipo de indstria uma faixa de giro de estoques considerada
como normal. No caso do supermercado, um giro de estoques de 40
normal. Vejamos agora, os elementos envolvidos na movimentao dos
estoques de uma empresa "Industrial".
As entrada nos estoques de matrias-primas e de outros materiais
utilizados no processo industrial (EMP) so contabilizados pelo
valor das compras lquidas dos impostos (CL). Os materiais aplicados
na produo (MAP) correspondem s sadas desses estoques, valorizados
pelos preos mdios. O valor das compras lquidas pode ser obtido
atravs do seguinte clculo:
EFmp e EImp = correspondem aos saldos final e inicial dos
estoques de materiais de produo. O custo dos materiais aplicados na
produo (MAP), o custo de mo-de-obra direta utilizada (MOD) e os
custos indiretos de fabricao (CIF) compem o custo de produo no
perodo (CPP). Assim sendo:
Este custo de produo no perodo que alimenta o estoque dos
produtos em elaborao (EPE). O custo de produo acabada (CPA)
transferido de (EPE) para o estoque de produtos acabados (EPA),
cujas sadas correspondem ao custo dos produtos vendidos
(CPV).http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindAtiv
(2 of 5)6/17/2006 10:01:55 AM
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Inicialmente, caLcula-se o valor do (CPA) como:
EFpa e EIpa = correspondem aos saldos final e inicial do estoque
dos produtos acabados. Conhecido o (CPA), chega-se ao custo de
produo do perodo (CPP), da seguinte forma:
EFpe e EIpe = correspondem aos saldos final e inicial dos
estoques dos produtos em elaborao. Os materiais aplicados na produo
(MAP) podem ser determinados de duas formas: 1 Conhecendo o valor
das compras lquidas (CL), calcula-se o MAP:
2 No dispondo do valor de CL, estima-se o MAP aplicando uma
porcentagem sobre o valor do (CPP) custo de produo do perodo (essa
estimativa requer uma razovel conhecimento por parte do analista
das operaes industriais da empresa). Com a estimativa do (MAP),
chegase as compras lquidas da seguinte forma:
A partir desse elemento possvel calcular os prazos mdios de
estocagem dos materiais de produo (PMEmp), dos produtos em elaborao
(PMEpe) e dos produtos acabados (PMEpa). Os saldos mdios dos
estoques (sm) correspondem mdia aritmtica dos saldos inicial e
final do exerccio social, sendo representados da seguinte
forma:
Prazo Mdio de Estocagem dos materiais de produo:
Prazo Mdio de Estocagem dos produtos em elaborao que corresponde
ao perodo mdio de fabricao (PMF) ou ciclo de produo da empresa:
Prazo Mdio de Estocagem dos produtos acabados que corresponde ao
perodo mdio de vendas dos produtos acabados (PMV)
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OBS.: As frmulas referentes aos prazos mdios fornecem o nmero
mdio de dias em que os estoques foram renovados no perodo
considerado que correspondeu a 12 meses. Sob condies
inflacionarias, todos os valores envolvidos neste clculo devem
estar corrigidos para o poder aquisitivo da moeda em uma mesma
data. OBS.: A variao do volume de estoques das empresas pode ser
originado por vrios fatores: * Em perodos de baixo volume de
vendas, comum a elevao dos estoques; * No caso de empresas onde as
vendas so sazonais, o aumento do nvel de estoques antes do perodo
de pico das vendas natural; * Quando as matrias-primas so
adquiridas em perodos sazonais, como por exemplo, em pocas de
safras, seus estoques sero bastante elevados, no incio, a fim de
suprir a produo ao longo do ano. 2 Prazo Mdio de Duplicatas a
Receber(PMRV) Indica o nmero de dias, em mdia, que a empresa leva
para receber suas vendas. Frmulas:
Quando as empresas necessitam elevar suas vendas, concedem
maiores prazos de pagamento a seus clientes proporcionando, assim,
um aumento do volume de duplicatas a receber. O conhecimento da
relao de clientes de uma companhia de grande importncia para a
anlise das demonstraes financeiras. Atravs desta relao, o analista
dever observar se existe uma dependncia das vendas por parte da
companhia para determinados clientes e avaliar a qualidade desses
clientes. Exemplo: Vendas a prazo em 19x5 = R$5.000.000,00
Duplicatas a Receber 19x4 = R$350.000,00 Duplicatas a Receber 19x4
= R$380.000,00 sm Dupl.Rec.=350.00 + 380.000= R$365.000 2
GiroDupl.Rec.=5.000.000=13,69 vezes =~ 14 vezes 365.000 PMRV =360 =
26,29 =~26 dias 13,69 Observa-se que durante o ano a empresa girou
suas contas a receber 4 vezes, e cada giro correspondeu, em mdia, a
26 dias da data da venda data do recebimento. OBS.: Normalmente as
informaes referentes s vendas a prazo no so disponveis para o
analista externo, portanto para fins de anlise o clculo do "PMRV"
envolver o total das vendas a vista e a prazo, que no representa o
prazo real de recebimento, mas serve de grande suporte na anlise
juntamente com os demais de atividade. 3 Prazo Mdio de
Pagamento(PMP) Fornece o tempo mdio entre o recebimento das compras
de materiais de produo e/ou das mercadorias para revenda, e o seu
respectivo
pagamento.http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindAtiv
(4 of 5)6/17/2006 10:01:55 AM
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Frmulas:
Onde: 360=n de dias do ano sm = saldo mdio Compras (Empresa
Comercial) = CVM + EF - EI Exemplo: EI = R$48.000,00 EF =
R$100.000,00 CMV = R$6000.000,00 sm Fornecedores = R$150.000,00 sm
Fornecedores = Fornecedores (T-1) + Fornecedores(T) 2 Compras =
600.000 - 48.000 + 100.00 = R$ 652.000 Giro de fornecedores =
652.000 = 4,35 vezes 150.000 Prazo Mdio de Pagamento = 360 = 82,75
=~ 83 dias 4,35 Ento o giro de fornecedores durante o ano foi de
4,35 vezes e cada giro correspondeu, em mdia a, 83 dias que
representam o tempo em que a empresa leva para pagar suas compras.
No caso das empresas industriais, por motivo de dificuldade em se
obter o valor das compras, utilizado para anlise total de CPV
(Custo dos Produtos Vendidos). 4 Prazo Mdio de Recolhimento das
Obrigaes Fiscais (PMROF) Indica o tempo mdio entre as vendas e o
recolhimento dos impostos indiretos.
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CICLO OPERACIONAL E FINANCEIROO ciclo operacional(CO)
corresponde ao intervalo de tempo compreendido desde a recepo dos
materiais de produo (ou das mercadorias para revenda) at a cobrana
das vendas correspondentes. Durante esse perodo so investidos
recursos nas operaes da empresa sem que ocorram as entradas de
caixa relativas s vendas. Parte desse capital de giro suprida pelos
fornecedores que concederam prazo de pagamento das compras de
materiais ou de mercadorias.
Utilizando os prazos mdios para representar os ciclos
operacionais das empresas "industrias" (COI) e das empresas
comerciais (COC), temse:
O ciclo econmico est contido no ciclo operacional: inicia com a
recepo dos materiais de produo (ou mercadorias para revenda) e
termina com a sada dos produtos (ou das mercadorias) vendidos. O
ciclo econmico desconsidera os aspectos financeiros concernentes ao
pagamento das compras e cobrana das vendas. A representao dos
ciclos econmicos atravs dos pagamentos mdios das empresas
"industriais" (CEI) e das empresas comerciais (CEC) so as
seguintes:
O Ciclo Financeiro compreende o prazo entre sadas de caixa
relativas aos pagamentos dos fornecedores e as entradas de caixa
provenienteshttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCicloperac
(1 of 2)6/17/2006 10:02:04 AM
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dos recebimentos das vendas. Durante esse perodo, a empresa tem
de financiar suas operaes sem a participao dos fornecedores. Quanto
maior for o ciclo financeiro, mas recursos prprios e de terceiros
(exceto de fornecedores) estaro temporariamente aplicados nas
operaes, provocando custos financeiros e afetando a rentabilidade.
Novamente pode-se obter atravs dos prazos mdios a representao dos
ciclos financeiros das empresas "industrias" (CFI) e das empresas
comercias(CFC).
A equao abaixo expressa uma forma mais precisa de se estimar o
ciclo financeiro.
Decomposio da Necessidade de Capital de Giro (NCG)
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CAPITAL DE GIROA administrao do capital de giro constitui um
processo de planejamento e controle dos recursos financeiros
aplicados no ativo circulante das empresas. Tais recursos provm de
diversas obrigaes a vencer a curto prazo, representadas no passivo
circulante, e o excedente das exigibilidades de longo prazo e do
Patrimnio Lquido em relao aos ativos no circulantes.
O clculo do capital circulante liquido (capital de giro) pode
ser definido com a diferena entre (Patrimnio lquido) + Exigvel
L.Prazo) e (Ativo Permanente + Realizvel L. Prazo), que representa
a diferena entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
Frmulas:
Para uma anlise dinmica da situao financeira da empresa, o ativo
circulante e o passivo circulante sero subdivididos de acordo com a
sua natureza financeira e operacional, como: ativo circulante
financeiro (ACF), ativo circulante cclico(ACC), passivo circulante
oneroso (PCO) e passivo circulante cclico(PCC). Desta maneira,
tem-se: ACF + ACC = AC e PCO + PCC = PC
O ACF, tem uma natureza errtica e constitudo por elementos
essencialmente financeiros como caixa e bancos, aplicaes
financeiras e liquidez imediata e ttulos e valores imobilirios e
vencer a curto prazo. O ACC, compreende os saldos de contas
relacionadas com as atividades operacionais, tais como: estoques,
duplicatas a receber, proviso para devedores duvidosos, despesas
pagas antecipadamente, etc. O PCO tambm se comporta de maneira
errtica a abrange os emprstimos contratados a curto prazo, as
duplicatas descontadas (reclassificadas do ativo circulante para o
passivo circulante) e os financiamentos. O PCO constitui-se pelas
exigibilidades de curto prazo que provocam despesas financeiras. O
PCC formado pelos passivos de funcionamento que normalmente so de
curto prazo, tais como: duplicatas a pagar
(fornecedores),http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCapitalGir
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salrios e encargos sociais a pagar, impostos, taxas, contribuies
e contas a pagar diversas. A diferena entre valores errticos e
denominadas Saldo de Tesouraria (T). T = ACF - PCO
A diferena entre valores cclicos denominada por Necessiadade de
Capital de Giro (NCG), conforme Fleuriet. Ento: NCG = ACC - PCC
Elementos identificados:
Os valores encontrados para o CDG, NDG, e o T, podem ser tanto
positivos como negativos. Apenas por mera coincidncia seria
encontrado valor zero para alguns desses elementos.
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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO(NCG)A grandeza do ativo
circulante cclico (ACC) decorre basicamente do volume de estoques e
de saldo das duplicatas a receber lquidas, uma vez que as demais
contas que poderiam ser encontrados no ACC normalmente apresentam
saldos no muito elevados. Elevada soma de recursos aplicados no
estoque decorre, isolada ou simultaneamente, do volume das operaes
da empresa (compras, produo e vendas) da durao do ciclo de produo e
do prazo mdio de vendas. Os recurso aplicados em duplicatas a
receber so determinados pelo volume de vendas a prazo mdio de
recebimento de vendas (PMRV) que afetado pelo prazo concedido no
faturamento e pelas duplicatas vencidas e no liquidadas. O passivo
circulante cclico (PCC) decorre do volume de compras (materiais de
produo ou de mercadorias para revenda) conjugado com o prazo mdio
de pagamento aos fornecedores. As demais contas (PCC) (salrios,
encargos sociais, impostos indiretos, obrigaes previdenciarias e
outras contas a pagar) podero apresentar ou no saldos expressivos
que em sua maioria, costumam vencer a curtssimo prazo. A NCG que
corresponde diferena entre o ACC e o PCC, determinado pelo nvel nas
atividades operacionais da empresa e pelos prazos mdios de
estocagem de cobrana e de pagamento dos fornecedores e das outras
despesas operacionais. Fleuriet diz que a NCG muito sensvel as
modificaes que ocorrem no ambiente econmico em que a empresa opera.
A NCG depende, basicamente, da natureza dos negcios e do nvel de
atividade da empresa. A natureza dos negcios da empresa determina
seu ciclo financeiro, enquanto que p nvel de atividades funo das
vendas. O nvel de atividade afeta mais acentuadamente a necessidade
de capital de giro das empresas com o ciclo financeiro de longa
durao do que as de ciclo financeiro de curta durao. As contas
cclicas do ativo e passivo que determinam a NCG esto ligadas as
operaes da empresa. De modo geral, essas contas representam a
contrapartida das contas que formam o lucro operacional (resultado
operado antes de computar as despesas financeiras).
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10:02:18 AM
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SALDO DE TESOURARIA(T)Alm de ser calculado pela diferena entre o
ativo e o passivo errticos (T = ACF - PCO), o saldo de tesouraria
pode ser visualizado como sendo um valor residual obtido da
diferena entre o capital de giro e a necessidade de capital de
giro. T = CDG - NCG
Sem determinar pocas do ano podero surgir presses de natureza
sazonal que determinam a expanso da NCG. Nessas ocasies T poder se
tornar negativo, uma vez que o levantamento de emprstimos a curto
prazo e o desconto de duplicatas constituem fontes de financiamento
adequadas para atender as necessidades temporrias de recursos.
Entretanto, se o CDG > 0, o NCG > 0 e CDG < NCG configurar
uma situao no transitria, T ser cronicamente negativo, indicando o
risco de insolvncia pelo fato de a empresa estar financiando o NCG
e/ou ativos permanentes como fundos onerosos de curto prazo. Na
prtica seria muito remota a possibilidades de se encontrar o CDG =
0, NCG = 0 e CDG = NCG. Assim desprezando essas alternativas,
pode-se localizar na tabela configuraes que reflitam 6 tipos bsicos
de estrutura de balanos, cujas caractersticas so descritas a
seguir. Tipo I CDG > 0 e NCG < 0 --> T > 0 Sendo CDG
> NCG --> T > CDG > NCG
Balanos com esse tipo de estrutura refletem excelente liquidez,
pois apresentam: * Recursos permanente aplicados no ativo
circulante (PNC > ANC --> CDG > 0) e, consequentemente,
boa folga financeira para honrar as exigibilidades de curto prazo
(AC > PC); * Passivos de funcionamentos maiores do que ativos
circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG < 0); * Ativos
circulantes financeiros excedendo aos passivos circulantes
onerososhttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSaldoTes
(1 of 5)6/17/2006 10:02:30 AM
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(ACF > PCO --> T > 0). Supermercados e empresas
varejistas de artigos populares costumam apresentar balanos com a
configurao do Tipo 1,porque compram a prazo, giram rapidamente os
estoques e vendem vista. Isto implicaria em um ciclo financeiro
muito reduzido ou at mesmo negativo. Na verdade, por trs dessas
atividade comerciais existe expressiva captao de recursos, fazendo
com que as receitas financeiras tenham significativa participao na
formao do lucro lquido. Nestas circunstncias, quanto maior for o
volume de vendas, maior ser o saldo positivo de tesouraria.
Entretanto, se ocorrer queda brusca nas vendas (devido atuao da
concorrncia ou a uma recesso econmica) T declinar rapidamente,
podendo at transformar-se de positivo em negativo. Deste modo,
verifica-se que empresas com este tipo de balano apresentam alto
grau de sensibilidade s flutuaes das vendas. Os dirigentes dessas
empresas devem resistir tentao de investir essas sobras de recursos
em ativos permanentes, (expanso da rede de lojas, investimentos em
outros ramos de negcios, etc.), uma vez que os elevados saldos de
tesouraria decorrem em grande parte de passivos de curtssimo prazo
que precisam ser continuamente renovados. O ciclo de produo e o
prazo mdio de cobrana tornam praticamente impossvel encontrar
empresas industriais com balanos deste tipo. Tipo II CDG > 0 e
NCG > 0 sendo CDG > NCG --> T > 0
NCG positivo significa que os passivos em funcionamento (PCC) so
insuficientes para atender s necessidades de financiamento dos
ativos operacionais de curto prazo (ACC). Neste tipo de balano, os
recursos permanentes aplicados no capital de giro (CDG) suprem a
insuficincia do PCC e ainda permitem a manuteno de um saldo
positivo de tesouraria. O saldo positivo de tesouraria indica uma
situao financeira slida enquanto for mantido determinado nvel de
operaes. Entretanto, a expanso das vendas provocar aumento de NCG e
consequentemente reduo do T. Se essa expanso for sazonal, logo a
empresa retornar situao original (reforada por um aumento de CDG
decorrente da capitalizao dos lucros adicionais). Por outro lado,
um aumento grande e repentino das vendas far com que o rpido
crescimento da NCG absorva todas as disponibilidades e demande
novos emprstimos de curto prazo, tornando T negativo e,
consequentemente, desestabilizando a estrutura financeira da
empresa. Tipo III CDG > 0 e NCG > 0 sendo CDG < NCG -->
T < 0 e T < CDG < NCG
Este tipo de balano indica situao financeira insatisfatria, uma
vez que o CDG inferior ao NCG. Empresas com este tipo de estrutura
patrimonial so bastante dependentes de emprstimos de curto prazo
para financiar suas operaes. O aumento da vulnerabilidade
financeira acorre a medida em que cresce a diferena entre o CDG e o
NCG e, consequentemente, ampliado o saldo negativo de
tesouraria.
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(2 of 5)6/17/2006 10:02:30 AM
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Tipo IV CDG < 0 NCG > 0 --> T < 0, sendo CDG <
NCG --> T < CDG < NCG
O CDG negativo indica que a empresa est financiando ativos no
circulantes com dvidas de curto prazo (PNC < ANC --> AC <
PC), revelando desequilbrio entre as fontes e as aplicaes de
recursos. Isto seria suficiente para configurar um situao
financeira ruim e restringir o acesso da empresa s fontes de
financiamentos de curto prazo. Entretanto, mesmo com CDG negativo,
poderia acorrer da empresa continuar obtendo crdito junto aos seus
fornecedores e levantar emprstimos bancrios. Isto aconteceria
mediante o oferecimento de garantias adicionar, tais como: aval de
proprietrios detentores de grandes fortunas, solidez do grupo
econmico a que pertence a empresa, conceito creditcio aos sacados
de duplicatas descontadas ou dadas em garantia, etc. Neste tipo de
balano deve-se ressaltar que a ocorrncia simultnea de NCG positiva
e CDG negativo indica pssima situao financeira, com a possibilidade
de agravamento com a expanso dos negcios, evidenciado pelo
crescimento do saldo negativo de tesouraria. Empresas privadas com
este tipo de balano estariam beira da falncia, a menos que seus
acionistas controladores pudessem fornecer-lhe algum tipo de apoio
externo. Essa configurao aparece com maior frequncia em empresas
estatais mal administradas, com preos ou tarifas defasados, etc.
Essas estatais sobrevivem graas s peridicas injees de recursos
realizadas pelos seus acionistas majoritrios.(governo federal,
estatal ou municipal) e tambm por poderem contar com um fluxo
regular de receitas operacionais face ao fato de deterem posio
monopolista em um mercado cuja demanda inelstica. o caso de
empresas distribuidoras de energia eltrica, empresas de
telecomunicaes, ferrovias e etc. Tipo V CDG < 0 e NCG < 0
sendo CDG < NCG --> T < 0
Neste tipo de balano a situao financeira muito ruim, porm menos
grave do que no Tipo IV devido ao fato dos passivos de
funcionamento excederem s necessidades de recursos para financiar
os ativos circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG <
0). Isto atenua os efeitos negativos sobre o saldo da tesouraria.
Tipo VI CDG < 0 e NCG < 0 sendo CDG > NCG --> T > 0
e T > CDG > NCG
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Este tipo de balano revela que a empresa estaria desviando
sobras de recursos de curto prazo para ativos no circulantes e
mantendo um saldo positivo de tesouraria. Uma situao como essa no
poderia ser mantida por muito tempo, pois uma queda no volume de
vendas esgotaria rapidamente a parcela excedente do PCC, invertendo
o sinal do NCG e do saldo da tesouraria. Trata-se de um tipo de
configurao que envolve alto risco de insolvncia. Auto Financiamento
da Expanso do NCG A anlise das possveis configuraes entre o CDG, a
NCG e o T evidenciou que uma situao financeira slida implica na
manuteno de CDG positivo e maior do que a NCG. Desta forma,
ocorrendo NCG positiva, o CDG seria suficiente para financi-la e
ainda gerar um saldo positivo de tesouraria (CDG > 0, NCG >
0, CDG > NCG e T > 0). Para que a expanso da NCG (positiva)
no prejudique a situao financeira da empresa ser necessrio que o
CDG tambm aumente. Os lucros retidos (lucros lquidos - dividendos )
permitiro expandir o CDG, desde que tais recurso gerados
internamente no sejam desviados para o financiamento de novos
ativos no circulantes (ANC = RLP + AP). Assim, se a empresa captar
externamente recursos prprios ou recursos de terceiros a longo
prazo em montante suficiente para financiar as aquisies de ativos
fixos e de outros ativos permanentes, os recurso gerados pelas
operaes podero ser integralmente reaplicados no capital de giro.
Para determinar o valor dos fundos incorporados ao CDG, deve-se
adicionar ao lucros retidos as despesas de depreciao, amortizao e
exausto que foram recuperadas nas receitas de vendas, mas no
representaram utilizao de CDG. No DOAR essas despesas so somadas ao
lucro lquido pela mesma razo e os dividendos aparecem como aplicao
de CDG. Dentro das premissas acima, o autofinanciamento da NCG
apresenta o seguinte mecanismo ou sequncia.
A seguir apresentado transaes que afetam o capital de giro. a)
Transaes que aumentam o capital de giro: - Lucro lquido de
exerccio; - Aumento pelos acionistas atravs da integralizao de
capital; - Atravs da obteno de emprstimos de longo prazo; -
Transferncia de realizvel longo prazo em ativo circulante; - Vendas
de bens do ativo permanente vista ou a curto prazo. b)Transaes que
reduzem o capital de giro: - Prejuzo lquido de exerccio; - Aquisio
vista ou a curto prazo de ativo imobilizado; - Aplicao no ativo
diferido; - Pagamento de dividendos; - Emprstimos a longo prazo; -
Transferncia de dvida de longo prazo para curto prazo.
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(4 of 5)6/17/2006 10:02:30 AM
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c) Transaes que no afetam o capital de giro: - Recebimento de
duplicatas a receber(clientes); - Compra de mercadorias vista ou a
curto prazo; - Aquisio de bens do ativo permanente a ser pagas a
longo prazo; - Venda de estoques de produtos acabados vista ou a
curto prazo; - Integralizao de capital em bens do ativo permanente;
- Converso de emprstimos de longo prazo em capital, etc.
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INDICADORES DE RENTABILIDADEOs ndices de rentabilidade tem como
objetivo a interpretao e anlise dos resultados obtidos pela
empresa. So derivados do demonstrativo de resultados atravs da
anlise vertical e tambm, apurados atravs das vendas de lucros em
relao aos ativos e Patrimnio Lquido. Margem Bruta(MB) Frmula:
Identifica o desempenho dos custos de produo. Dado que o lucro
bruto obtido pela diferena entre as vendas lquidas e o custo dos
produtos vendidos ou das mercadorias vendidas, um aumento deste
ndice significa uma melhor eficincia produtiva da empresa, no que
se refere aos seus custos. Um aumento na margem bruto pode, tambm,
ser obtida pelo fato do crescimento dos preos de vendas ser maior
que dos custos. Outra hiptese bastante comum que ocasiona aumento
da margem bruta, a reduo dos custos fixos em funo do aumento do
volume de vendas ou seja, quanto maior for a quantidade vendida
menor ser o custo unitrio de produo. Por outro lado, uma reduo na
margem bruta pode ser origem dos seguintes fatos: * Controle de
Preos; * Reduo de Tarifas de Importao(concorrncia); * Maior queda
da Receita de vendas do que os custos; * Aumento de Salrios; *
Aumento de preos de matrias-primas, etc. Margem Operacional antes
do Resultado Financeiro (MOARF):
Identifica o desempenho Operacional da empresa em funa de
valores efetivamente utilizados em suas operaes normais (Ramo de
atividade da empresa) antes dos efeitos dos resultados financeiros.
Margem Lquida (ML)
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Frmula:
Pode-se definir margem lquida com o seguinte exemplo: supomos
que a margem lquida seja de 5%, significa dizer que 5% das vendas
lquidas realizadas permaneceram na empresa sob a forma de lucros, e
o restante foi utilizado para cobri custos e depesas incorridas. De
outra forma pode-se dizer que para R$1,00 vendido, a empresa aufere
R$0,05 de lucro lquido. Por depender muito do setor de atuao, a
margem lquida de uma empresa deve ser avaliada depois de se
conhecer a mdia do setor. Rentabilidade do Patrimnio Frmula:
Este ndice identifica o retorno dos recursos prprios investido
na empresa. expresso pela relao entre os recursos lquidos obtidos
em determinado perodo o capital prprio empregado, de grande valia
para os acionistas da empresa. Exerce inclusive influncia a mdio e
a longo prazo sobre o valor de mercado das aes. Para melhor
interpretao dos resultados, a seguir mostrado a decomposio da
rentabilidade sobre o Patrimnio Lquido(RPL). RPL = Margem Lquido X
Giro do Patrimnio Lquido. Ou seja:
Portanto conclui-se que para melhoria da rentabilidade do
capital prprio, atuante, o aumento do lucro das vendas ou o aumento
da rotao do Patrimnio Lquido. Exemplo: Vamos supor uma empresa com
as seguintes informaes no final de um exerccio social: * Receitas
Operacionais Lquidas................R$100.000 * Lucro
Lquido............................................R$ 40.000 *
Patrimnio Lquido(final exerccio)............R$ 80.000 * Patrimnio
Lquido(inicio exerccio)...........R$ 75.000 * RPL = ? Deve-se
ressaltar que os valores encontram-se em moeda do final de
exerccio. Portanto, no ser preciso atualizar o Patrimnio Lquido
inicial, o que seria necessrio caso esse no estivesse
corrigido.
Decompondo, tem-se
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(2 of 4)6/17/2006 10:02:43 AM
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Significa dizer que para cada R$1,00 de capital prprio a empresa
gerou um retorno de R$0,52 aos proprietrios. Rentabilidade do Ativo
Total (RAT): Frmula
Este ndice mostra o retorno do total do Investimento efetuado
pela empresa, ou seja, a capacidade que os ativos apresentam de
gerar lucros. Por exemplo: supondo que o retorno apurado seja de
40%, significa dizer, que cada R$1,00 aplicado no ativo, a empresa
obteve R$0,40 de lucro lquido. Giro dos Ativos(GDA): Frmula:
Indica quanto a empresa vendeu para cada R$1,00, de investimento
total, em outras palavras, identifica o numero de vezes que o ativo
total da empresa girou em determinado exerccio em funo das vendas
realizadas. Um volume de vendas adequado, de extrema importncia
para o sucesso de uma empresa. Existe uma relao direta entre o
volume de vendas com o montante de investimentos. Ao olharmos
somente para o valor de vendas de uma empresa est vendendo muito ou
pouco. Uma empresa que vende R$2.000.000 por ms apresenta vendas
elevadas se o ativo total for de R $1.000.000. Caso o ativo total
seja R$40.000.000 suas vendas sero baixas.
Cabe dizer que as vendas em 1993, foi de R$2,11 para cada R$1,00
investido em mdia durante o exerccio. Em 1994, o volume de vendas
para cada R$1,00 investido foi R$1,32 o que representa uma queda
acentuada comparado com o exerccio anterior, embora em valor
absoluto as vendas tenham crescido. A queda do volume de vendas em
1994 em relao ao capital investido pode ser originada por
diferentes causas como: a)Retrao do mercado como um todo b)Perda da
participao de mercado(concorrncia) c)Estratgia da Empresa: a
empresa aumenta seus preos, passa a vender menos, mas com margem de
lucro maior, compensando assim
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(3 of 4)6/17/2006 10:02:43 AM
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queda das vendas. A vantagem dessa medida, quando bem sucedida,
manter ou aumentar o lucro, com muito menor volume e, portanto
menor risco. Essa hiptese pode ser comprovada atravs da Margem
lquida.
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INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITALOs ndices de Estrutura de
Capital mostram as grandes linhas de decises financeiras, em termos
de obteno e aplicao de recursos. *Endividamento Total sobre
Ativo(E.T.): Frmula:
Indica a participao do capital de terceiros de curto e longo
prazo nos investimentos efetuados no ativo da empresa. Tambm
chamado e ndices de grau de Endividamento. Uma empresa considerada
endividada, quando depender da liquidao de seus ativos para poder
arcar com suas dvidas. Isso acontece, somente quando a empresa est
encerrando suas atividades (fechando as portas). importante
ressaltar que uma empresa comparativamente com outras do mesmo
setor, pode apresentar um elevado grau de endividamento, porm,
representar um menor risco. Isso possvel se a empresa possuir uma
elevada capacidade de gerao de recursos. Portanto, pode-se
considerar que as dividas correntes de uma empresa sero saldadas
pelo fluxo de recursos gerados pelas suas operaes e no pela venda
de seus ativos. *ndice de Independncia Financeira: Frmula:
Indentifica qual a participao dos recursos prprios em relao ao
montante investido pela empresa no seu ativo. Por exemplo: Se o
ndice corresponder a 0,7, significa que 70% do ativo so financiados
por capitais prprios e 30% por capitais de terceiros.
*Endividamento Total sobre Patrimnio Lquido: Frmula:
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(1 of 3)6/17/2006 10:02:52 AM
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Mede a proporo dos recursos de terceiros em relao aos recursos
prprios existentes na empresa. *Endividamento Curto Prazo sobre
Endividamento Total(ECP): Frmula:
Indica a porcentagem do volume de dvidas da empresa, que deve
ser paga no curto e a longo prazo. *Endividamento Oneroso sobre
Patrimnio Lquido (EO): Frmula:
Este indicador fornece a participao das fontes externas de
financiamentos captados pela empresa em relao aos capitais prprios.
Para melhor avaliao, importante observar o tipo de divida
existente, os prazos de vencimento da dvida no longo prazo e as
taxas de juros correspondentes a cada um desses financiamentos.
Essas informaes podem ser observadas junto nas notas explicativas.
*Endividamento Oneroso de Curto Prazo sobre Oneroso Total:
Frmula:
Indica o porcentagem do volume da dvida onerosa de curto em
relao a dvida onerosa total (curto e longo prazo). *Grau de
imobilizao (GI): Frmula:
Este ndice, identifica a participao dos capitais prprios e de
terceiros em relao ao volume total investido no Ativo Permanente.
As aplicaes dos recursos oriundos do Patrimnio Lquido so exclusivas
do Ativo Permanente e do Ativo Circulante. Quanto mais a empresa
investir no Ativo Permanente, menos recursos prprios sobraro para o
Ativo Circulante proporcionando assim, maior dependncia de capitais
de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante.
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Exemplo:
Observa-se que a empresa no ano de 19x4 imobilizou 61% do seu
Patrimnio Lquido, destinando 39% para o Ativo Circulante. coerente
destinar a menor parcela do Patrimnio Lquido para o Circulante, em
funo deste contar com vrias fontes alternativas de financiamento,
com fornecedores, salrios, encargos, impostos e bancos, sendo muito
mais difceis as fontes de financiamento do Ativo Permanente. Por
essa colocao, pode-se concluir que quanto menor for esse ndice,
melhor ser a situao financeira da empresa. No ano de 19x5, o grau
de imobilizao correspondeu a 117%. O que significa que a empresa
imobilizou todo o Patrimnio Lquido mais recursos de terceiros,
equivalentes a 17% do Patrimnio Lquido. Nesse caso, o ativo
circulante totalmente financiado por capitais de terceiros, que
financiam tambm, uma parte do Ativo Permanente. Portanto, a empresa
encontra-se em mo de terceiros para o financiamento de seu giro e
ainda depende desses para o financiamento de uma parte do Ativo
Permanente. Pelo exposto, pode-se dizer que independentemente dos
padres, a situao da empresa que chegou a esse nvel de imobilizao no
tranquila. Obs.: Na anlise do grau de imobilizao muito importante a
comparao com os padres do setor, bem como observar como se deu a
variao no perodo do Patrimnio Lquido e do Ativo Permanente.
*Imobilizao de Recursos Permanentes(IRP). Frmula:
Indica o percentual de Recursos Permanentes que a empresa
aplicou no Ativo Permanente. Obs.: Em determinados ramos de
atividade, como siderrgicas, produtoras de energia eltrica,
transportadoras, etc, normal imobilizar alm do Patrimnio
Lquido.
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ALAVANCAGEM FINANCEIRA (AF)O estudo da alavancagem financeira um
dos processo mais importantes para a avaliao de uma empresa. Atravs
de seus resultados possvel avaliar, informaes relevantes como por
exemplo o comportamento do endividamento da empresa em relao a
rentabilidade de seus proprietrios. A possibilidade de incrementar
a rentabilidade dos acionistas da empresa, pode ocorrer quando o
retorno da aplicao excede ao custo de captao dos recursos (custo da
dvida) a diferena positiva proporcionar uma elevao na rentabilidade
do capital prprio da empresa. Portanto, a alavancagem financeira
pode ser definida como a capacidade que os recursos de terceiros
apresentam de expandir a rentabilidade dos proprietrios da empresa.
O grau de alavancagem financeira (GAF) pode ser calculado pela
seguinte Frmula:
O RSPL pode ser calculado antes ou aps a constituio da Proviso
para Imposto de Renda. Na primeira hiptese, o retorno obtido
relacionando-se o Lucro antes do Imposto de Renda com o Patrimnio
Lquido, para outra hiptese usado o Lucro Lquido aps o IR. Por outro
lado, o retorno sobre o ativo (RSA) calculado pela apurao do lucro
operacional antes dos resultados das despesas financeiras. Em
outras palavras, refere-se ao lucro gerado exclusivamente pelos
ativos operacionais relativos a atividade objeto da empresa. Ao
desejar calcular o RSA aps o imposto de renda (IR), necessrio
apurar o lucro operacional tambm aps o imposto. Exemplo:
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS(RECALCULANDO O L.O.)
Ento:
CALCULANDO O GAF ANTES DO IR:
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(2 of 3)6/17/2006 10:03:02 AM
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Quando o grau de alavancagem financeira for maior que 1,
significa que o capital de terceiros est influenciando
positivamente o retorno do Capital Prprio da empresa. Quanto maior
se apresenta o GAF, melhor ser pois, o baixo custo dos recursos de
terceiros atuar como uma alavanca nos retornos da empresa. J no
caso de um GAF menor que 1, refletir uma situao no favorvel em
termos de alavancagem financeira para a empresa. Pois, indica que o
custo de financiamento dos recursos de terceiros superior ao
retorno que esses podem proporcionar (gerar) nos ativos da empresa.
Tal diferenciao desfavorvel implicar numa reduo da taxa de
rentabilidade dos proprietrios da empresa.
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INDICADORES DE CAPACIDADE DE PAGAMENTO*ndice de Cobertura de
Juros (ICJ) Frmula:
Indica o nmero de vezes que os resultados operacionais da
empresa cobrem a remunerao devida ao capital de terceiros. Quanto
maior se apresentar este ndice , mais confiana e segurana sentiro
aos credores.
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10:03:08 AM
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INDICADORES DE MERCADO* Valor Patrimonial da Ao(VPA) Frmula
Indica quanto vale cada ao em termos de patrimnio lquido. No
entanto, o valor de uma ao no mercado pouco tem que ver com o valor
do patrimnio lquido da ao, e sim muito mais com a capacidade de
gerao de lucro e dividendos. O valor patrimonial uma informao
esttica e retrospectiva , ou seja, mede a parcela dos recursos
prprios da empresa que compete a cada ao em determinado momento,
com base nos valores acumulados no passado. Com isso, desvincula-se
qualquer relao mais estreitas entre o valor patrimonial de uma ao e
o seu preo de mercado. O preo de mercado da ao, uma funo do
desempenho futuro esperado da empresa e no dos resultados auferidos
no passado. O desempenho passado de uma empresa usado, muitas vezes
como uma varivel das projees de investidores, e no como um
indicador bsico de suas decises de compra ou venda. Portanto o VPA
melhor interpretado como um indicador do potencial de uma empresa
em distribuir dividendos e de sua capitalizao . Quanto mais elevado
for o VPA, maior o potencial econmico da empresa em distribuir
lucros nos exerccios futuros. Embora como observamos no haja nenhum
vinculo do VPA com o preo de mercado, comum dos analistas de
mercado verificar a evoluo da relao Preo/VPA (cotao do mercado/VPA)
das empresas ao longo do tempo de comparar esta relao com empresas
do mesmo setor. * Lucro por Ao (LPA) Frmula
Indica quanto corresponde para cada ao o lucro lquido apurado
pela empresa em determinado perodo. Para comparar o LPA entre vrios
perodos necessrio ajustar o nmero de aes calculando assim o LPA
ajustado, por exemplo: Supondo que uma empresa tenha apurado em
19X5 um lucro lquido de R$ 10.000.000,00 e o numero total de aes
corresponde a 2.000.000, sendo que 500.000 aes foram distribudas
aos acionistas na forma de bonificao durante o exerccio. Para poder
comparar o LPA apurado com o LPA do exerccio anterior 19X4 deve-se
proceder da seguinte forma:
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(1 of 3)6/17/2006 10:03:18 AM
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Onde: N.A. = nmero total de aes N.B. = nmero de aes bonificados
ento:
* Preo sobre Lucro por Ao (PL) Frmula:
Este ndice mostra o nmero de anos que o investidor deve esperar
para recuperar o investimento efetuado na compra de uma ao.
Admitindo-se que a cotao do mercado de uma ao em determinado
momento seja de R$63,00, e o LPA do exerccio de R$7,00, significa
dizer que sero necessrios nove anos para recuperao do capital
investido. O OPL no especifica necessariamente uma realizao
financeira (de caixa), pois a distribuio do lucro lquido funo de
sua poltica de pagar dividendos. Por outro lado, a cotao de mercado
da ao flutuante, determinando uma necessidade de se apurar esse
ndice para curtos intervalos de tempo. Portanto, com relao avaliao
do PL, tem-se que, quanto maior for o PL de uma ao, espera-se que
menor ser o risco e a lucratividade do investimento. E quanto menor
for o PL maiores sero os risco e a lucratividade da ao. Para que o
PL seja mais realista, devemos trabalhar com o lucro por ao (LPA)
projetado da empresa. Ento:
* Taxa de Retorno Esperada (TR) Frmula:
o inverso do PL projetado, indica a proporo de retorno do
investimento no perodo de 1 ano. Exemplo: Supomos o PL projetado de
uma ao igual a 4, ento: PL projetado = 1/4 x 100 = 25% Significa
dizer que, 25% do investimento realizado ter retorno no ano. *
Dividendos por ao Representa a relao entre montante de dividendos
pagos aos acionistas e a quantidade de aes que compem o capital
social realizado da empresa.
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(2 of 3)6/17/2006 10:03:18 AM
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* Taxa de Rentabilidade dos Dividendos(Yield) Frmula:
Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100
investidos na aquisio de aes segundo sua cotao. Exemplo:
Significa dizer que o acionista ter o retorno de seu
investimento em 12,5 anos, supondo que os dividendos sejam
constantes no prximo ano. * Taxa de Distribuio de Dividendos (Pay
out) Frmula:
Indica quanto do lucro lquido da empresa ser distribudo como
dividendos aos acionistas.
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DIVIDENDOS (DIV) o montante em dinheiro pago pela empresa ao
acionista proporcionalmente a quantidade de aes possudas por estes.
As empresas atravs de seus estatutos, determinam a forma de
pagamento dos dividendos que podem ser calculados por um percentual
anual aplicado sobre o lucro lquido ou sobre o capital social
conforme emana o estatuto. Conforme a lei das sociedades annimas, o
dividendo mnimo obrigatrio a ser distribudo de 25% do lucro lquido
ajustado apurado em cada exerccio social. Caso esses dividendos
sejam inferiores a 25%, os acionistas tero direito a recesso e a
empresa ser obrigada a comprar sua aes pelo valor patrimonial caso
a cotao do mercado seja inferior a esse valor. atravs da AGO
(Assemblia Geral Extraordinria), que as empresas anunciam o
pagamento de dividendos. A AGO realizada aps o encerramento de cada
exerccio para aprovao das demonstraes financeiras.
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BONIFICAO (BONI) uma distribuio de aes realizada pela empresa
gratuitamente a seus acionistas. Esta distribuio proveniente do
aumento de capital realizado pela incorporao de reservas. O aumento
de capital por incorporao de reservas e lucros acumulados pode ser
efetuado das seguintes formas: 1) Empresas com valor nominal:
atravs da emisso de novas aes e distribuio gratuita aos acionistas
na proporo do nmero que cada um possuir, de modo a no alterar o
valor nominal da ao.
Exemplo: Vamos supor a seguinte composio do capital Patrimnio
Lquido de uma empresa:
Foi aprovado em assemblia geral da empresa, um aumento do
capital social mediante a capitalizao de reservas estaturias
correspondente ao valor de $1.5000.000.
Novas Aes Ordinrias = 500.000
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Novas Aes Preferncias = 1.000.000
Observa-se que o valor nominal no se altera com o aumento do
capital social. 2) Atravs da alterao do valor nominal da ao,
refletindo aumento do valor do capital. A alterao do valor nominal
da ao se da pela reserva de correo monetria que ser capitalizada
obrigatoriamente por deliberao de assemblia geral, porm sem
distribuio de aes. Exemplo:
Composio do Capital Social: Aes Ordinrias = 3.000.000 Aes
Preferenciais = 6.000.000
Patrimnio Lquido aps incorporao das Reservas de correo
Monetria:
Composio do capital social: Aes Ordinrias = 3.000.000 Aes
Preferanciais = 6.000.000
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3) Atravs da prtica de emitir aes sem valor nominal. Nesses
casos, a quantidade de aes emitida pela empresa permanece
inalterada elevando-se unicamente o montante do capital social.
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DESDOBRAMENTO DE AESNo desdobramento de aes, da mesma forma que
a bonificao, distribudo gratuitamente aes aos acionistas da
empresa, sendo, que no desdobramento o aumento do nmero de aes
feito pela simples alterao do valor capitalizado ou valor nominal e
no atravs da incorporao de reservas e lucros acumulados como na
bonificao. Supondo que: Desdobramento de aes = 100% Aes possudas
pelo investidor = 1.000 aes Valor capitalizado = $1,00 Investidor
de Valor Capitalizado aps Desdobramento Investidor = 1.000 X 2 =
2.000 aes Valor Capitalizado = 1,00 / 2 = $0,50 Como podemos
observar, no houve nenhuma alterao do capital social da empresa, e
sim uma alterao do valor capitalizado em funo da distribuio de
aes.
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GRUPAMENTO DE AESCorresponde a reduo do nmero de aes e aumento
do valor capitalizado ou valor nominal da ao. Sendo um grupamento
de aes na proporo de 2/1 (dois para um) um investidor que possusse
1.000 aes cuja cotao de mercado de $5,00 este passar a possuir o
seguinte patrimnio: Antes do grupamento:1.000 aes X $5,00 = $5.000
Depois do grupamento: 500 aes X $10,00 = $5.000
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SUBSCRIO DE AES uma emisso de ttulos (aes) realizada por parte
da empresa no qual estabelecido um preo (preo de subscrio) que
decidido pelo conselho de administrao ou assemblia geral. A
subscrio representa uma elevao do capital social da empresa atravs
da entrada de dinheiro novo, proporcionando um aumento do patrimnio
lquido da empresa conforme o montante arrecadado com a emisso.
Exemplo : Patrimnio Lquido antes da Subscrio Patrimnio Lquido
Capital Social =-----------9.000.000(5.000.000 de aes)
Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estaturia =
1.2000.000 -----------------------------11.000.000
Supondo um aumento de capital por subscrio num percentual de 25%
atravs da emisso de 1.250.000 aes ao preo de $2,20. O patrimnio
lquido passaria a ser o seguinte: Patrimnio Lquido Capital Social
=-----------11.750.000(6.250.000 de aes)
Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estaturia =
1.2000.000 -----------------------------13.750.000
Os recursos oriundos da subscrio, podem ser aplicados pela
empresa para aumento do capital de giro, pagamento de dvidas ou
aquisio de novos maquinrios.
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AJUSTE DE RESULTADO E COTAESComo podemos observar anteriormente,
uma alterao no nmero de aes de uma companhia proporcionar um
reajuste no resultado do valor patrimonial da ao bem como no seu
lucro por ao. Nas cotaes de mercado acontece a mesma coisa, no caso
de pagamento de dividendos, bonificaes, desdobramentos e subscrio.
Os preos tendem a se reajustar. Abaixo so dados alguns exemplos
como: * Reajuste de preos pelo pagamento de dividendos: Frmula:
Onde: PoEx = Preo sem direito a dividendos PoCom = Preo com
direito a dividendos DIV = Dividendos pago a cada ao Supondo que
uma empresa esteja cotada em mercado a $10,00 e com direitos de
dividendos a receber no valor de $2,00, seu PoEx, ser: PoEx = 10,00
- 2,00 = $8,00 * Reajuste de preo por bonificao Frmula:
Onde: PoEx = Preo ex-bonificao (aps bonificao) PoCom = Preo com
direito a bonificao % Boni = Percentual de bonificao Supondo que
uma empresa esteja cotada em mercado a $ 10,00 e com direitos a uma
bonificao de 100%, o preo dessa ao reajustaria para:
* Reajuste de preo por desdobramento
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O clculo de reajuste de preos por desdobramento exatamente igual
ao de bonificao. *Reajuste de preo por subscrio Frmula:
Onde: PoEx = Preo ex-subscrio (aps subscrio) PoCom = Preo com
direito a subscrio PoSub = Preo da subscrio % Sub = Percentual de
subscrio Supondo a mesma cotao de $10,00 no mercado com direito a
um percentual de subscrio de 50% ao preo de R$8,00, teremos o
seguinte reajuste:
Ento, podemos observar que a subscrio no gerou nenhum lucro
adicional ao acionistas, pois o seu patrimni