Orientaes gerais para a verso final do trabalho para a publicao
nos anais do XVIII Congresso Nacional da ABEM
Orientaes gerais para a formatao e submisso de trabalhos para o
XXI Congresso Nacional da Associao Brasileira de Educao Musical
Passo 1: leia detalhadamente a Chamada Trabalhos do XXI
Congresso Nacional da ABEM e as informaes a seguir, antes de
iniciar a formatao do seu trabalho Para a formatao e envio do texto
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resultante de pesquisa realizada por estudante de graduao
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
especializao
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
mestrado
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
doutorado
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador
profissional, sem apoio de agncia de fomento
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador
profissional, com apoio de agncia de fomento
( ) Outros: especificar qual
_________________________________________________________________Pesquisa
Concluda( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante
de graduao
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
especializao
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
mestrado
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de
doutorado
( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador
profissional, sem apoio de agncia de fomento
( ) Trabalho resultante de pesquisa cientfica realizada por
pesquisador profissional, com apoio de agncia de fomento
( ) Outros: especificar qual
_________________________________________________________________Relato
de Experincia( ) Relato de experincia resultante de atuao como
professor (abrangendo todos os nveis de ensino)
( ) Relato de experincia docente a partir da atuao como aluno de
graduao e/ou ps-graduao
( ) Outros: especificar qual
_________________________________________________________________
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trabalho, seguindo as especificaes de formatao apresentadas.
Obs.: Esta pgina deve ser enviada como a primeira pgina do seu
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Repertrio Brasileiro para Atividades de Percepo e Solfejo
Resumo: O presente estudo parte da constatao de que o repertrio
nacional, de origem tnica ou de autores brasileiros, poucas vezes
utilizado no ensino e na vivncia musical dos alunos durante o
processo de aprendizagem de percepo, solfejo e leitura musical.
Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa catalogar e organizar um
repertrio nacional especfico para o ensino dessa disciplina,
baseando-se nas etapas da sequncia de aprendizagem dos contedos
musicais proposta por Edwin Gordon (2005), desta forma, facilitando
o acesso e a utilizao deste acervo por parte de educadores e
alunos. Analisando as prticas metodolgicas propostas por educadores
musicais como Kodly, Villa-Lobos, Edwin Gordon, Ermelinda Paz,
dentre outros, optamos pela utilizao do repertrio de msica
brasileira, devido familiarizao sonora ao mesmo tempo em que se
resgata as prticas culturais de cunho popular no meio acadmico. A
referida pesquisa se utiliza de obras transcritas em Songbooks,
coletneas de canes folclricas, composies, dentre outros. At o
momento, catalogamos um repertrio de 150 canes brasileiras, que
foram organizadas de acordo com os contedos rtmicos, meldicos e
harmnicos que as compem, para constituir o material de referncia
para o educador. Levamos em considerao as caratersticas marcantes
em cada pea analisada, referenciando-as aos ndices estabelecidos
com embasamento no processo na sequncia de aprendizagem de
contedos.
Palavras chave: Solfejo. Repertrio nacional. Educao musical.
Introduo:O presente trabalho trata de uma pesquisa em andamento e
parte da constatao de que o repertrio nacional, de origem tnica ou
de autores brasileiros, poucas vezes utilizado no ensino e na
vivncia musical dos alunos durante o processo de aprendizagem de
percepo, solfejo e leitura musical, perdendo espao para um
repertrio europeu ou norte-americano.A msica uma arte, ou seja,
reflete a vida dos seus criadores, onde a realidade de um pas pode
estar inserida em uma melodia. muito importante que o ensino de
msica seja baseado em uma vivncia, o aluno deve se identificar com
as composies, gerando assim um lao que ajuda no aprendizado (CRUZ,
1998, p.7). O folclore hoje considerado uma disciplina fundamental
para a educao da infncia e para a cultura de um povo. (VILLA-LOBOS,
1946, p.530).A partir disso, o objetivo deste estudo o de catalogar
um repertrio com canes brasileiras que facilitem o aprendizado do
solfejo relativo e que fortaleam a cultura nacional que poucas
vezes considerada dentre os tpicos abordados na
academia.Referencial Terico:A necessidade da educao musical, de
forma geral, explicada pela sabedoria do conhecimento filosfico.
Sua teoria mais bem-aceita afirma que:
Os alunos so herdeiros de um conjunto de valores e prticas
culturais, e devem aprender informaes e habilidades relevantes que
permitam a sua participao em atividades musicais cotidianas. As
escolas so agentes importantes nesse processo de transmisso e a
funo do educador musical a de introduzir os alunos em reconhecidas
tradies musicais. (SWANWICK, 1988, p. 10).
Procurar o desenvolvimento de um material terico baseado em um
repertrio nacional para o ensino de percepo musical e solfejo
trouxe-nos uma srie de vertentes para o estudo, quanto as vantagens
e desvantagens, as metodologias aplicadas, dentre outros pontos.
Porm todas se deparam com um determinado ponto, ressaltado por
Gordon (1995), por aceitar de que no existe um mtodo correto e sim
um mtodo adequado a cada professor e a seu pblico-alvo.
Analisando as perspectivas de Kodly (1957), de que um bom msico
deve contemplar diversas reas em sua formao e que estas devem estar
em equilbrio, podemos basear a construo do material pedaggico sobre
as quatro pilastras listadas, porm com maior nfase nos dois
primeiros itens abordados: um ouvido bem treinado e uma inteligncia
bem treinada. As caractersticas de um bom msico podem ser
sumarizadas da seguinte maneira: 1.Um ouvido bem treinado; 2.Uma
inteligncia bem treinada; 3.Um ouvido bem treinado; 4.Uma mo bem
treinada.
Os quatro devem ser desenvolvidos em conjunto, em constante
equilbrio. Se um ficar para trs ou se adiantar, algo estar errado.
At agora s se pensava no quarto ponto (...). Teramos, no entanto
conseguido os mesmos resultados mais facilmente e em menos tempo,
se tivssemos dedicado mais tempo aos outros trs. (KODALY
1953:197)Gordon (1995) ressalta assumindo que no possvel ser um bom
msico, sem possuir uma capacidade de ouvir e perceber a msica,
mesmo quando o som no est fisicamente presente, o que ele denomina
audiation.
Voltando-nos a formao a criao de um material de referncia,
voltamos a definio de um bom professor de msica Necessariamente um
bom msico? De que forma seria essa avaliao? Deste modo, de certa
forma seria prudente nos basear na teoria da aprendizagem de Gordon
(1995), que se coloca no referencial de como se aprende e no de
como se ensina.
Tambm prudente debruar-nos sobre a prtica do solfejo relativo,
como melhor alternativa num processo de educao e musicalizao, sendo
um dos princpios para o desenvolvimento das relaes intervalares com
maior flexibilidade de repertrio e pblico-alvo. Vale a ressalva de
que os dois mtodos de aprendizagem do solfejo devem estar
associados. a audio absoluta no faz sentido sem estar acompanhada
da audio relativa. De igual modo a audio relativa no faz sentido
sem ser acompanhada da audio absoluta e isso, ao contrrio do que
muita gente pensa, que preconizado pelo Mtodo Kodly: recorrendo
solmizao para o desenvolvimento da audio relativa, desde o primeiro
momento da iniciao escrita se introduz o sistema absoluto (CRUZ,
1995, p.7)Kodly frisa em sua vivncia como educador musical que o
canto a principal ferramenta e meio para o processo de interiorizao
e assimilao musical (KOKAS, 1982). Assim, assimilada as slabas, o
canto da msica popular e folclrica nacional vem facilitar o
processo de estimulo ao canto j que estas se referem a melodias e
temas famosos e corriqueiros.
O processo de etnomusicologia aprofundado por Kodly teve como
resultado um vasto acervo de canes, com registros fonogrficos, alm
de imagens e pequenos filmes. A concatenao do material utilizado em
seu guia para a educao partiu do princpio de que a proximidade a
vivncia musical um dos preceitos na atividade da educao musical
Poemas e melodias populares ou de raiz popular foram muitas vezes
utilizadas, seguindo o princpio de que para as crianas mais fcil
aprender (primeiro) aquilo que lhes prximo, a herana que deve ser
perpetuada. (CRUZ, 1998, p.6).O processo de aprendizagem da percepo
e solfejo no se mostra sistematizado por acaso. Todos os sons que
escutamos a partir do momento em que nascemos transformam nossa
paisagem sonora e nos faz criar um pensamento, no caso do ocidente,
tonal.Como podemos observar a importncia que Gordon da para a
diviso por meio de comparaes que assimilam a aprendizagem:No que
concerne aos contedos tonais, a sequncia de aprendizagem a
seguinte: os alunos aprendem padres nos modos Maior e menor;
seguem-se padres de outros modos; depois de terem compreendido mais
do que um modo, podero ser introduzidos contedos mutimodais e
multitonais (ou seja, a uma parte com modulaes); seguem-se contedos
polimodais e politonais (ou seja, contedos multitonais e
multimodais a duas ou mais partes); e, finalmente, progresses
harmnicas a duas ou mais partes. (RODRIGUES, 2001, p.10)
A sequncia a seguir em termos de aprendizagem de contedos
rtmicos dever ser: padres em mtrica binria e ternria; em mtrica
mista; com mudanas a nvel da mtrica e/ou tempo a uma parte; padres
executados a duas ou mais partes com todas as partes na mesma
mtrica e tempo; e a duas ou mais partes em diferentes mtricas e
tempos. Quer no caso dos contedos tonais como no dos rtmicos, a
taxonomia de padres prescreve os padres a utilizar. (RODRIGUES,
2001, p.10) Metodologias:Com a subdiviso do corrente estudo em
diferentes etapas voltadas a pesquisa, aplicao e anlise dos
resultados, empregamos, tambm, diferentes metodologias durante o
seu desenvolvimento. Primeiramente, no que se refere ao
levantamento, anlise e catalogao, nos voltamos a uma pesquisa de
repertrio, disponibilizado em formato de partituras. Como etapa
fundamental para esse trabalho, determinamos a organizao e o
fichamento de fontes consideravelmente "relevantes" e de fcil
acesso a um estudante de msica. Dentre outras fontes para anlise
escolhemos as que so facilmente encontradas no acervo das
bibliotecas das universidades pblicas que oferecem a graduao em
Msica, como por exemplo os diversos Songbooks das editoras Lumiar e
Gryphus (LIMA, COUTO, 2011), a obra "500 Canes Brasileiras" de
Ermelinda A. Paz e os guias "Estudo de Ritmo e Som" de Cacilda
Borges.Para melhor analisar as peas partimos da indicao de tpicos,
contidos no prprio material de consulta, e tambm atravs da
interpretao e execuo de determinados trechos. Foram analisadas e
qualificadas de acordo com os principais ndices do processo de
aprendizagem musical, assim recomendados por Edwin
Gordon.Resultados:Atravs da aplicao da metodologia de anlise,
esclarecida no presente artigo, em 150 peas selecionadas em
Songbooks populares, coletneas de peas nacionais brasileiras e
mtodos de ensino de msica, formou-se um ndice onde se pode
localizar o item requerido atravs de caractersticas musicais
oportunas, conforme o embasamento terico aplicado.
As peas foram classificadas por aspectos musicais tais como:
trechos de tonalidades maiores e menores com ausncia de
cromatismos, tonalidades maiores e menores com a presena de
cromatismos, melodias modais e pentatnicas, facilitando ainda uma
classificao mais especfica das obras analisadas. Desta forma, em
determinados casos, padres rtmicos evidentes como ritmos em
colcheias e semicolcheias, ritmos pontuados, sncopes e quilteras
foram includos no processo de catalogao para uma utilizao mais
objetiva por parte do educador musical.Durante o processo algumas
caractersticas de frases musicais, como determinados padres
rtmicos, fraseados meldicos ou progresses harmnicas, fizeram com
que algumas das obras no pudessem ser contempladas por um
determinado subgrupo. Tal percepo se deu j durante a anlise dos
Songbooks. Percebemos que por no se tratar de uma publicao nica e
exclusivamente voltada ao solfejo, muitas vezes, variados padres
rtmicos constituem o mesmo fraseado, fazendo com que a diviso por
subgrupos de clulas rtmicas exclusivas seja incerta. Um agrupamento
forado de determinados trechos poderia descaracterizar e
comprometer a percepo das caractersticas frasais de "nossa"
construo musical. Assim, optamos por classificar alguns trechos
somente por suas caractersticas meldicas e harmnicas, cabendo ao
professor determinar o melhor momento para apresentar determinada
composio. Assim, a aplicao do repertrio se mostra mais flexvel,
podendo ser utilizado em diferentes etapas de aprendizagem,
servindo de estimulo aos alunos.Para melhor visualizao e organizao
os resultados foram inseridos em 3 (Trs) quadros presentes (NO
ARTIGO OU NO LINK). O primeiro quadro, Quadro 1, refere-se a anlise
de Songbooks, o resultado mostra que at materiais que no foram
essencialmente construdos para o ensino de solfejo,
especificamente, podem ser organizados de modo a tornarem-se teis
para o devido propsito, por exemplo; uma pea que foi rotulada na
categoria melodias que modulam para tons vizinhos pode,
teoricamente, ser utilizada para estudo do solfejo com cromatismo.
Em livros mais especficos para o ensino de msica atravs do
repertrio como em "500 Canes Brasileiras" de Ermelinda A. Paz,
Quadro 2, foi possvel uma catalogao mais precisa e completa, com a
incluso de peculiaridades musicais que certamente facilitaro ao
educador durante uma escolha didtica do repertorio. A rotulao
destas peculiaridades ento foi feita da seguinte forma; atravs da
presena preponderante de colcheias, presena preponderante de
semicolcheias, presena de notas pontuadas, presena de sncope e
presena de quilteras. O quadro 3 contempla a obra "Estudo de Ritmo
e Som" de Cacilda Borges que seguiu a mesma base de formao do
quadro anterior, porm nas categorias melodias construdas sobre
pentatnicas e melodias modais nenhum item foi registrado, devido
ausncia dos mesmos.No h ainda resultados prticos da aplicao deste
material, de forma que est essencialmente uma pesquisa de repertrio
e constitui apenas a primeira etapa de todo o processo.Quadro 1: 44
Peas selecionadas de Songbooks, relacionadas aos ndices
estabelecidos com embasamento no processo de aprendizagem musical e
suas etapas. Contedo MusicalQuantidadeOrigem
Melodias construdas sobre pentacordes4Dorival Caymmi vol.1 p.
40-41
As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 2 p. 35-37
Rita Lee vol.1 p. 40-41
A cor do Som p. 120-121
Melodias construdas
sobre pentatnicas8As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 1 p. 36-37
Rita Lee vol. 1 p. 44-45; 60-61
Rita Lee vol. 2 p. 62-63; 74-75
Djavan vol. 1 p. 29-31
A cor do Som p. 76-78; 85-87
Melodias que mudam
de modo9As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 1 p. 25-29; 117-121; 151-153; 161-163
As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 2 p. 68-70; 71-72
Caetano Veloso vol. 1 p. 42-43
Djavan vol. 2 p. 129-131
Rita Lee vol. 1 p. 44-45
A cor do Som p. 91-93
Melodias que
modulam para tons vizinhos5Caetano Veloso vol. 1 p. 35
Djavan vol. 1 p. 90-91; 104-105
Djavan vol. 2 p. 152-153
Tom Jobim vol. 1 p. 48-49
A cor do Som p. 104-106
Melodias que
modulam para tons
afastados7As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 1 p. 55-58; 170-171Djavan vol. 1 p. 56-58;
92-94
Djavan vol. 2 p. 36-39; 81-83A cor do Som p. 62-65
Melodias modais11As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 1 p. 104-105;
As 101 melhores canes do
sculo XX vol. 2
p. 35-37; 58-60; 79-82; 120-123; 159-
161;
Rita Lee vol. 2 p. 66-67
Caetano Veloso vol. 1 p. 35
Djavan vol. 1 p. 49-51; 122-123
Djavan vol. 2 p.58-59; 109-111
Fonte: fonte 10; normal; justificado, espaamento entre linhas
simples; espaamento 0 pt antes e 18 pt depois, alinhada com as
margens esquerda e direita do grfico).Quadro 2: 85 Peas do livro
"500 Canes Brasileiras" de Ermelinda A. Paz, relacionadas aos
ndices embasados no processo de aprendizagem musical e suas
etapas.Contedo MusicalQuantidadeParticularidades Musicais
Melodias construdas sobre pentatnicas12Sncope: 384, 386, 387,
388, 389, 394, 395.Pontuados: 385, 391, 393.Quilteras: 390,392,
Melodias em tonalidades maiores36Colcheias:
1,2,5,19,23,25,27,30,32,33, 34.Semicolcheia: 3,4,6,7,
13,21,22,26,31,35,39,40.Pontuados: 10,12,
16,18,20,24,28,37.Sincope: 14, 17,29,36.Quilteras: 15.
Melodias em
Tonalidades menores22Colcheia:264, 273, 396, 297, 256, 398,
401.Semicolcheia: 411,246, 247, 272.Pontuados: 265,
242,266.Sincope: 250, 290, 285, 288,279,286.Quiltera: 254,276.
Melodias que apresentam cromatismos6Pontuados: 8, 9,
261.Quilteras: 11,277.Sincope: 38.
Melodias modais9Colcheia: 450,451,452, 455, 458, 460.Quilteras:
480.Sincope: 485.Pontuados:490.
Quadro 3: 21 Peas selecionadas do livro "Estudo de Ritmo e Som"
de Cacilda Borges, relacionadas aos ndices embasados no processo de
aprendizagem musical e suas etapas.Contedo
MusicalQuantidadeParticularidades Musicais
Melodias construdas sobre pentatnicas0No abordadas pela
autora
Melodias em tonalidades maiores9Colcheia: 22, 23, 24. (livro 1
ano)Semicolcheia: 31, 38,40. (livro 1 ano) Pontuados: 35, 36, 37.
(livro 1 ano)
Melodias em Tonalidades menores9Colcheia: 34, 42. (livro 1
ano)Semicolcheia: 26,32,44. (livro 1 ano)Pontuados: 27, 30, 41,46.
(livro 1 ano)
Melodias que apresentam cromatismos3Pontuados: 73, 77. (livro 2
ano)Quilteras: 75. (livro 2 ano)
Melodias modais0No abordados pela autora.
Consideraes Finais:Ao longo desta pesquisa foi obtido um vasto
repertrio, no qual selecionamos 150 canes, por meios qualitativos,
no intuito de organizar um material de referncia para o educador
musical, com nfase no ensino de solfejo. Para tal este repertorio
foi submetido a anlises, com base em critrios especficos, que foram
evidenciados no presente artigo, levando em considerao as
caratersticas marcantes de cada pea, as referenciando aos ndices
estabelecidos com embasamento no processo de aprendizagem musical e
suas etapas.
Certamente os mtodos de ensino musical europeus j trazem um
repertrio atento as etapas de aprendizagem, mas, ainda assim,
constatado uma dificuldade enorme por parte dos alunos em relao a
aprendizagem do solfejo, causando uma forma de averso ao mesmo.
Temos agora a chance de contrastar o mtodo tradicional com este
que, por sua vez, se utiliza da vantagem de estar inserida no
contexto cultural do aluno.
Desta forma, concludo o material, cabe agora o uso do mesmo em
um ambiente real de ensino de msica, especificamente no ensino de
solfejo, para que se possa avaliar a eficcia deste instrumento,
afirmando, ou negando, o embasamento terico utilizado no mesmo em
determinado contexto onde ser empregado, o que findar certamente em
uma pesquisa complementar a esta.RefernciasALBUQUERQUE, Joo L. Rock
book V: A Cor do Som. Rio de Janeiro: Editora Gryphus,2000.
BORGES, Cacilda. Estudos de Ritmo e Som 1 ano - Rio de Janeiro.
1981.
________. Estudos de Ritmo e Som 2 ano - Rio de Janeiro.
1982.
CHEDIAK, Almir. 101 Melhores Canes do Sculo XX. Rio de Janeiro:
Lumiar, 2004. 2 v.
______. Songbook Caetano Veloso. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. 2
v.
______. Songbook Djavan. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. 2 v.
______. Songbook Rita Lee. Rio de Janeiro: Lumiar, 1990. 2
v.
______. Songbook Tom Jobim. Rio de Janeiro: Lumiar, 1994. 1
v.
COUTO,A.Carolina & LIMA, S.Ricardo. As canes dos Songbooks
analisadas como material didtico: levantamento de repertrio para
uma proposta contempornea de aula de instrumento. Anais da ABEM, p.
92-106, 2011.
CRUZ, Cristina Brito. Conceito de educao musical de Zoltan Kodly
e teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon. 1995.
______. Sobre Kodly e o seu Conceito de Educao Musical.
Abordagem Geral e Indicaes Bibliogrficas. 1998.
GOLDEMBERG, Ricardo. Educao Musical: A experincia do canto
orfenico no Brasil. Pro-Posies Vol.6 N.3 [18], 103-109, 1995.
KODALY, Zoltan. Who is a good musician, 1953.
KOKAS, Klra. La Mthode d,Education Musicale de Kodly, in Etude
de IEffet Psychologique de la Mhod d`Education Musicale de Kodly,
Keeskemt, Institut de la Pdagogie Musicale Zoltn Kodly, 1982.
PAZ, Ermelinda Azevedo. 500 Canes Brasileiras Rio de Janeiro:
Luis Bogo editor, 1989.
RODRIGUES, H. Pequena Crnica sobre notas de rodap na Educao
Musical: Reflexes a propsito da teoria da aprendizagem musical.
2001.SWANWICK, K. Music, Mind and Education, London: Routledge.
1988.
VILLA-LOBOS, H. Educao Musical. Boletim latino Americano de
Msica, Abril. 1946.
XXI Congresso Nacional da Associao Brasileira de Educao Musical
Cincia, tecnologia e inovao: perspectivas para pesquisa e aes em
educao musicalPirenpolis, 04 a 07 de novembro de 2013