Top Banner
Áreas Hospitalares 2015
21

Áreas Hospitalares

Dec 09, 2015

Download

Documents

Beto Cotrim

Descrição das áreas hospitalares e suas diversas classificações e divisoes
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Áreas Hospitalares

Áreas Hospitalares

2015

Page 2: Áreas Hospitalares

O ambiente hospitalar

O ambiente é apontado como importante reservatório de microrganismos nos serviços de saúde, especialmente os multirresistentes (MDR).

Ainda, a presença de matéria orgânica favorece a proliferação de microrganismos e o aparecimento de insetos, roedores e outros, que podem veicular microrganismos nos serviços de saúde.

Page 3: Áreas Hospitalares

O Ambiente Hospitalar

As superfícies limpas e desinfetadas conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as superfícies que foram apenas limpas os reduzem em 80%.

As superfícies carreiam um risco mínimo de transmissão direta de infecção, mas pode contribuir para a contaminação cruzada, por meio das mãos dos profissionais de saúde e de instrumentos ou produtos que poderão ser contaminados ao entrar em contato com essas superfícies.

Page 4: Áreas Hospitalares

Higienização Hospitalar Contribuem para a sensação de bem- estar,

segurança e conforto dos pacientes, profissionais e familiares nos serviços de saúde.

Além de contribuir para o controle das IrAS, por garantir um ambiente com superfícies limpas, com redução do número de microrganismos, e apropriadas para a realização das atividades desenvolvidas nesses serviços.

Page 5: Áreas Hospitalares

Classificação das Áreas Hospitalares A definição das áreas dos serviços de saúde foi

feita considerando o risco potencial para a transmissão de infecções, sendo classificadas em áreas críticas, semicríticas e não-críticas.

Atualmente, essa classificação é questionada, pois o risco de infecção ao paciente está relacionado aos procedimentos aos quais ele é submetido, independentemente da área em que ele se encontra.

Page 6: Áreas Hospitalares

Áreas do Serviço de Saúde Áreas críticas: aquela onde existe risco aumentado

para desenvolvimento de IrAS, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de importância epidemiológica.

Ex.: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de hemodiálise, leitos ou salas de isolamento, centrais de material e esterilização, bancos de sangue e área suja de lavanderia hospitalar.

Page 7: Áreas Hospitalares

Áreas do Serviço de Saúde Áreas semicríticas: aquela onde existe risco

moderado a baixo para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos semi-críticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância epidemiológica.

Ex.: enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar.

Page 8: Áreas Hospitalares

Áreas do Serviço de Saúde Áreas não-críticas: aquela onde o risco de

desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência é mínimo ou inexistente, seja pela não realização de atividades assistenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semi-críticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos.

Ex.: escritórios, almoxarifados, salas administrativas, corredores, elevadores.

Page 9: Áreas Hospitalares

Serviço de Limpeza e Desinfecção Hospitalar

O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas.

Page 10: Áreas Hospitalares

Serviço de Limpeza e Desinfecção Hospitalar As superfícies em serviços de saúde

compreendem: mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas e maçanetas, tetos, janelas, equipamentos para a saúde, bancadas, pias, macas, suporte para soro, balança, computadores, instalações sanitárias, grades de aparelho de ar condicionado, ventilador, exaustor, luminárias, aparelho telefônico e outros.

Page 11: Áreas Hospitalares

Processos de Higienização Limpeza: remoção da sujidade, detritos, e

microrganismos presentes no ambiente mediante a utilização de processos mecânicos (Ex. escovas, panos, rodos) e químicos (Ex. produtos de limpeza).

Desinfecção: destruição dos microrganismos nas formas vegetativas, existentes em superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos ou físicos.

Page 12: Áreas Hospitalares

Tipos de Processos de Higienização

Limpeza Concorrente: limpeza e desinfecção do ambiente realizada diariamente, quando o paciente ainda se encontra internado.

Limpeza Terminal: limpeza e desinfecção do ambiente realizada após a alta, óbito ou transferência do paciente.

Page 13: Áreas Hospitalares

Limpeza de Superfícies

Aplicar desinfetante(10’)

Limpar com água e sabão

Secar a superfície

Superfície sem matéria orgânica

Aplicar água e sabão

Realizar a limpeza e enxágüe do local

Superfície com matéria orgânica

Retirar o excesso com papel toalha

Page 14: Áreas Hospitalares

Principais produtos utilizados Detergentes: produto, normalmente apresentado da

formulação líquida, que permite que a água remova a sujidade sem a suspensão de partículas (poeira).

Desinfetantes: produtos que possuem ação microbicida (promove a morte dos microrganismos), com registro no Ministério da Saúde para uso em ambiente hospitalar.

Page 15: Áreas Hospitalares

Principais desinfetantes utilizadosÁlcool Etílico (70%):

Indicação: Desinfecção de superfícies. Ex.: macas, bancadas, mesas cirúrgicas, superfície externa de alguns equipamentos etc.

Vantagens: Sua ação é instantânea e deve ser aplicado por meio de fricção (três fricções, sendo que o tempo de uma fricção e outra é o tempo de secagem).

Desvantagens: Danifica o cimento das lentes dos endoscópios; tende a ondular e endurecer borrachas e alguns tubos plásticos; danifica acrílicos; não possui efeito residual. É inativado na presença de matéria orgânica.

Page 16: Áreas Hospitalares

Principais desinfetantes utilizadosCloro Inorgânico (Hipoclorito de sódio)

Indicação: desinfecção de superfícies hospitalares em áreas críticas. Pode ser aplicado em plásticos, vidros, acrílicos e borrachas.

Vantagens: tempo de contato 10 minutos, 24 horas de validade (máximo).

Desvantagens: sofre degradação ao contato com a luz, sofre decomposição em ambientes com temperatura elevada; não tem ação na presença de matéria orgânica; são inativados se misturados com detergentes; não podem ser aplicados em superfícies metálicas.

Page 17: Áreas Hospitalares

Principais desinfetantes utilizadosCloro Orgânico (Forma Original - PÓ)

Indicação: limpeza e desinfecção de superfícies fixas em áreas críticas; descontaminação de superfícies na concentração de 1,8% por 10 minutos.

Vantagens: são compatíveis com tensoativos (podem ser combinados com detergentes); são menos corrosivos; ativo na presença de matéria orgânica.

Desvantagens: sua estabilidade é afetada pela temperatura; são menos estáveis após diluição(máximo 6 horas).

Page 18: Áreas Hospitalares

Principais desinfetantes utilizadosMonopersulfato de Potássio (Virkon®)

Indicação: utilizado na limpeza e desinfecção de superfícies;

Vantagens: tem ação contra vírus, fungos e bactérias; pode ser utilizado na forma em pó para realizar descontaminação de superfícies ou na forma líquida (após diluição) para desinfecção; permanece ativo por até 7 dias após a diluição, realiza a limpeza e desinfecção simultaneamente;

Desvantagens: seu cheiro pode ser considerado desconfortável para algumas pessoas; pode manchar as superfícies caso não seja enxaguado adequadamente.

Page 19: Áreas Hospitalares
Page 20: Áreas Hospitalares

Obrigada!Até a

próxima.

Page 21: Áreas Hospitalares

Bibliografia

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2010.

Resolução - RDC Nº. 35, de 16 de Agosto de 2010. Disponível em http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc/

Fernandes, Antônio Tadeu. Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da Saúde 1. Editora Atheneu, 2000.

Curso Técnico em Enfermagem Módulo II 2004.