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PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CIDADE: Políticas, programas e projetos socioambientais Rita C. M. Montezuma Bióloga (IB/UERJ, 1982) M Sc. , Ecologia UFRJ (1997) D.Sc., Geografia, UFRJ (2005). Professora Adjunta do curso de Geografia da UFF Coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPq - NIPP [email protected] ARCO METROPOLITANO um marco na transformação da paisagem metropolitana CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma
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Arco metropolitano rita montezuma

Aug 05, 2015

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Page 1: Arco metropolitano rita montezuma

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CIDADE: Políticas, programas e projetos socioambientais

Rita C. M. Montezuma

Bióloga (IB/UERJ, 1982)

M Sc. , Ecologia UFRJ (1997)

D.Sc., Geografia, UFRJ (2005).

Professora Adjunta do curso de Geografia da UFF

Coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPq - NIPP

[email protected]

ARCO METROPOLITANO um marco na transformação da paisagem metropolitana

CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma

Page 2: Arco metropolitano rita montezuma

ESTA APRESENTAÇÃO É UM OFERECIMENTO DO CURSO DE EXTENSÃO

Objetivo

Oferecer fundamentação teórica e capacitar profissionais para atuar no planejamento e na gestão de

cidades, em vistas à formulação, implantação e monitoramento de políticas, programas e projetos urbanos,

levando em consideração os condicionantes físico-ambientais e as dimensões e dilemas sociais da cidade.

Serão abordadas as políticas de habitação e desenvolvimento urbano, saneamento ambiental e

mobilidade, acessibilidade e transporte, em permanente relação com as diretrizes e desdobramentos do

Estatuto da Cidade, as demandas por planos e projetos setoriais, ferramentas de monitoramento e formas

de obtenção de recursos.

Público Alvo

Planejadores e gestores de instituições públicas ou privadas com atuação urbana e/ou regional,

particularmente no desenho de programas, políticas e projetos nas áreas de habitação, saneamento

ambiental e mobilidade e transporte, tais como: arquitetos, urbanistas, engenheiros, geógrafos, cartógrafos,

cientistas sociais, assistentes sociais, engenheiros, administradores públicos ou de empresas e demais

profissionais relacionados

http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?cOferec=6852

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CIDADE: Políticas, programas e projetos socioambientais

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... é importante lembrar que a vida social e cultural dos seres

humanos, que define seus vínculos e identidades,

desenvolve-se em espaços ambientais concretos e

específicos, dotados de determinadas características

ecológicas. Não se trata de determinismo ecológico, mas sim

da simbiose necessária entre a realidade biofísica e a

condição humana. Não apenas a economia, mas também a

memória dos indivíduos e grupos sociais está relacionada

com o ambiente vivido. A paisagem é o elo necessário

entre sociedade e natureza.

Pádua (2009):

Page 4: Arco metropolitano rita montezuma

Suporte Geobiofísico

CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma

Fonte: Comitê de Bacias Hidrográficas

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Suporte Geobiofísico

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DOMÍNIOS MORFOESTRUTURAIS

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/mata/conteudo.asp

http://www.maps-for-free.com/

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1.6.1 - Depressão Interplanáltica do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul

Construção da Paisagem da RMRJ

1.4.3 - Escarpa das Serras das Araras e Paracambi

1.4.4. – do Couto e dos Órgãos 1.4.5 – de Santana e Botija

2.2.2 - Bacia Sedimentar Cenozóica, Flúvio-Marinha de Guanabara, Sepetiba

e Restinga da Marambaia 2.2.3 – Baixada de Jacarepaguá

2.2.4 – Baixada da Região dos Lagos

1.2.3 - Maciços Alcalinos Intrusivos do Tinguá 1.2.4 – Mendanha

1.2.5 – de Itaúna 1.2.6 – Tanguá e Rio Bonito

1.1.3 – Maciços Costeiros e Interiores da Ilha da Madeira, Jaguanum e

Itacuruçá 1.1.4 – da Pedra Branca

1.1.5 – da Tijuca 1.1.6 – da Região dos Lagos

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Fonte: Abreu, 2010

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O QUE ESPERAR DO ARCO METROPOLITANO Ricardo Esteves

“Vazios” demográficos precisam ser

adensados? Quais são as causas

desses “vazios”?

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Possíveis (?)

Impactos

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Fragmentação de ecossistemas e

perda ou alteração das

funções ecológicas

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Duque de Caxias/RJ

Duque de Caxias/RJ

Nova Iguaçu/RJ

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Obliteração de rios e canais através da interceptação

transversal e aumento da disponibilização da carga de

sedimentos sobre os corpos hídricos

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PAC/ITAMBI - GUAPIMIRIM

Fragmentação de

nucleações como

bairros e vilas,

assim como de

práticas

tradicionais e

sustentáveis

Deslocamento de

população

residente para

áreas mais

afastadas

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COMPERJ-ITABORAÍ

Disponibilização da carga de sedimentos sobre os

corpos hídricos e na atmosfera

Poluição atmosférica, sonora e do solo

Convergência de elementos impactantes

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MANGUEZAL - GUAPIMIRIM

Redução de reservas de recursos naturais, na

forma de Unidades de Conservação; indução de

ocupação em torno de áreas valorizadas, e

ocupações informais em áreas menos valorizadas

(e mais frágeis/fragilizadas)

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Formação de espaços segregados tendendo à

promover a verticalização, formação de

condomínios fechados (modelo cidade-bairro) e

desenvolvimento de ocupações informais em áreas

menos valorizadas

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SEROPÉDICA – AQUÍFERO GUARANI

Intensificação da demanda de recursos materiais para a

construção civil em expansão

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JAPERI E NOVA IGUAÇU

Intensificação da ocupação ao

longo das vias de acessos

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ATERRO METROPOLITANO, ARCO METROPOLITANO

SEROPÉDICA/RIO DE JANEIRO

Ocupação urbana descontínua

(Seropédica) e criação de novas

centralidades (Magé)

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PORTO ITAGUAÍ – BAÍA DE SEPETIBA

Substituição de áreas rurais por urbanas e expansão de áreas

urbanas ou rurais sobre áreas protegidas

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Imagem cedida por moradora da Ilha da

Madeira – local de lazer da população

desde o início do século passado

Page 23: Arco metropolitano rita montezuma

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PORTO DE SEPETIBA – BAÍA DE SEPETIBA

Ocupação urbana descontínua, com fortalecimento de

alguns núcleos (Itaguaí, Magé, Itaboraí) e polinucleação

em outros (Duque de Caxias, Nova Iguaçu)

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OCUPAÇÃO NÃO HOMOGÊNEA

AS ÁREAS DE MAIOR “PRESSÃO

POPULACIONAL”

CONFLITO ENTRE USOS E

VULNERABILIDADE! CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma

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Fortalecimento de tendências de expansão já existentes, algumas

das quais em direção às áreas protegidas e de importantes

reservas de cursos com água e biodiversidade

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CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma

Em condições de desigualdade social e de poder, bem como de liberdade

irrestrita de movimento para os capitais, a fraqueza dos instrumentos

correntes de controle ambiental tende a favorecer o aumento da

desigualdade ambiental, sancionando a transferência de atividades

predatórias para áreas onde a resistência social é menor. A

solidariedade interlocal, eventualmente internacional, é justificada como

forma de evitar a exportação da injustiça e de dificultar a mobilidade

irrestrita do capital, que tende a abandonar áreas de maior organização

política e dirigir-se para áreas com menor nível de organização e

capacidade de resistência organizada contra os efeitos perversos da

mobilidade espacial do capital e esforços que os grandes interesses

econômicos empreendem para restaurar diferentes padrões

socioambientais para suas atividades – normas mais rigorosas em

países e áreas ricas, normas mais frouxas em países e

áreas pobres. ACSELRAD et alii, 2009

O QUE É JUSTIÇA AMBIENTAL

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Rita Montezuma

Professora Adjunta do curso de Geografia da UFF

Coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPq - NIPP

[email protected]

ARCO METROPOLITANO um marco na transformação da paisagem metropolitana

CONEXÕES E RUPTURAS: a dupla face da mesma moeda Rita Montezuma

OBRIGADA!

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ESTA APRESENTAÇÃO É UM OFERECIMENTO DO CURSO DE EXTENSÃO

Objetivo

Oferecer fundamentação teórica e capacitar profissionais para atuar no planejamento e na gestão de

cidades, em vistas à formulação, implantação e monitoramento de políticas, programas e projetos urbanos,

levando em consideração os condicionantes físico-ambientais e as dimensões e dilemas sociais da cidade.

Serão abordadas as políticas de habitação e desenvolvimento urbano, saneamento ambiental e

mobilidade, acessibilidade e transporte, em permanente relação com as diretrizes e desdobramentos do

Estatuto da Cidade, as demandas por planos e projetos setoriais, ferramentas de monitoramento e formas

de obtenção de recursos.

Público Alvo

Planejadores e gestores de instituições públicas ou privadas com atuação urbana e/ou regional,

particularmente no desenho de programas, políticas e projetos nas áreas de habitação, saneamento

ambiental e mobilidade e transporte, tais como: arquitetos, urbanistas, engenheiros, geógrafos, cartógrafos,

cientistas sociais, assistentes sociais, engenheiros, administradores públicos ou de empresas e demais

profissionais relacionados

http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?cOferec=6852

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CIDADE: Políticas, programas e projetos socioambientais