Angelologia Cabalstica
Arcanjos e Anjos: As Origens da criao.
Como nos comunicamos e harmonizamos com eles.(Carlos Iafelice
Junior) Arcanjos e Anjos:Quem so como nos harmonizamos com
eles?
Carlos a Iafelice Junior
agradecimentos especiais
ao Sr Arlindo Vicentine,, *imagens e partes do texto retirado de
seus livros e manuscritos.Meu sincero muito obrigado!
* Altamente recomendvel voc ler este arquivo inteiro, antes de
iniciar os rituais!
*Se voc (assim como eu), gosta de entender estas ESTRUTURAS
SIMBOLOGIAS comece lendo o ltimo captulo (10), QUE FALA SOBRE AS
ESTRUTURAS E IMAGENS DA CABALA DE FORMA RESUMIDA.Um resumo dos
aspectos da criao podero ser observados partir da pgina 57.
(memorize a pgina 58, ou faa duas cpias ao estud-la).Captulo 1
Quem so Arcanjos e Anjos?
Captulo 2
- Resumo das Atribuies de Cada Arcanjo/Anjo Captulo 3-As
aparies/vises dos Anjos documentadas- O que so Ordens dos
Anjos?Captulo 4
- Como nos associamos aos Anjos e Arcanjos e Arqutipos?
- Qual a ligao de Arcanjos, Anjos e Arqutipos?Captulo 5-Associao
dos Arcanjos com o nascimento :
Dias, Meses, Signos ZodiacaisCapitulo 6
-Associao com Planetas, Dias da Semana e Horrios
- o PRIMEIRO RITUAL DE HARMONIZAO
.Captulo 7- Os Rituais
- Um Breve comentrio sobre o que so:
meditaes e rituais
Captulo 8- Qual o objetivo de se Harmonizar com Arcanjos?
Captulo 9
- Associao/Caractersticas mais completas dos Arcanjos
Caractersticas Positivas e Negativas.Captulo 10
Conhecendo um pouco da histria da Cabala : A origem da
criaoCaptulo 1 Quem so Arcanjos e Anjos?
Quem so os Anjos e Arcanjos e como nos associamos a estes?Que
imagem se tem quando falamos em Anjos/Arcanjos?
Criaturas leves, que voam, Cheias de Luz, com poderes
extraordinrios, etc...
Evidentemente esta imagem uma alegoria a propriedades dos Anjos
e Arcanjos, onde asas representam liberdade de ir e vir, luz;
quando so portadores de energia, idias e intuies variadas, e assim
por diante.
De informao a informao, em livros, pessoas que se dizem
estudiosas do assunto etc..., falam de nmeros variados.A idia que
colocamos aqui, a obtida na Cabada da Tradio , onde a que
estabelece uma melhor forma de compreenso deste assunto.
A idia, em sntese seria a seguinte:
A partir do incio da criao, (ou Big-Bang; hoje em dia), diversos
mundos foram criados. E formas de existncia tambm.
Se diz 7 Ancanjos (j que arcanjos seriam associados s Leis do
Universo).
Destes 7 iniciais ou primordiais, obter-se-ia o nmero 49 ( 7 x
7)
Ou seja, estas 49 emanaes derivadas das sete principais, gerando
ento, sequencialmente a seguinte ordem:
Ento assim se desdobrariam:
7 (Arcanjos primordiais, ou arqutipos principais).
7 X 7 = 49 .......................................(Anjos da
primeira gerao)
49 X 7 = 343....................................(Anjos da
segunda gerao)
343 X 7 = 2.401...............................(Anjos da terceira
gerao)2.401 X 7 = 16.808 .............................(Anjos da
quarta gerao)
16.808 X 7 = 117.649 .........................( Anjos da quinta
gerao)
117.649 X 7 = 853.523 .......................( Anjos da sexta
gerao)
853.543 X 7 = 5.764.801.....................( Anjos da stima
gerao)
Observe que teremos ento, somando 6.725.593 anjos, e este nmero
continua, conforme descrito acima, crescendo exponencialmente, sem
limites, assim como a proposta do criador.
Evidentemente que nmeros so cifras simblicas, no podendo ser
quantificado na forma como o nosso intelecto compreende (dada a
nossa prpria limitao neste plano de existncia, e entendendo-se que
uma gerao, de certa forma funde-se com a outra, pois estamos
falando de energias.) como se perguntssemos a ns mesmos onde
termina nossa tal emoo e comea outra.
Portanto,a abordagem de ARCANJOS que feita neste livro a forma
que melhor encontramos um foco, para ento entrarmos em contato
harmonizao angelicais, uma vez que, mesmo que tentssemos abordar os
Anjos da primeira gerao, j teramos um enorme problema para
localizar com preciso as caracterstica que estaramos utilizando
para as nossas harmonizaes, j que se tratam de energias, e no de
frmulas precisas matemticas.
Ento podemos compreender assim:
Os Arcanjos So a origem, so por assim dizer as LEIS
ARCANGLICAS
J os Anjos so os que executam . So, por assim dizer os
responsveis pela ORDEM ANGELICAL.
Ento a cada Arcanjo h uma correspondncia representada por
milhares de seres; Os Anjos.
Podemos compreender ento que a cada nova forma, de um gro de
areia a uma montanha, h um anjo (ou vrios) executando uma ordem ,ou
uma emanao, por assim dizer, que deriva de um Arcanjo, que por sua
vez segue uma ordem ou emanao do criador :- DEUS, EL HAI SHADAI,
YHVH (Jeov), ou a forma que cada um conceba o criador.Portanto leia
todo este livro, para que seus rituais de harmonizao sejam
eficiente e seguros. Eles esto no Captulo Rituais de Harmonizao,
mas antes, leia todo o livro, onde esto descritas as caractersticas
(ou traos psicolgicos de manifestao), assim como as tabelas
associativas, j que toda esta informao importante para que voc
consiga uma real e duradoura harmonizao.
Observe tambm os traos negativos dos Arcanjos. Estes traos , por
assim dizer, negativos, so na verdade um desajuste com esta ou
aquela fora primordial.
Ento, sabendo-se qual problema se passa, o recurso de harmonizao
para um dos 7 arqutipos , de forma a procurar um ajuste promove uma
centralizao e , consequentemente uma melhora destes provveis
desajustes, em pouqussimo tempo.
Estes rituais estaro sendo feitos para os ARCANJOS, QUE POR SUA
VEZ FAR VIBRAR TODA A ORDEM ANGELICAL (OU SEJA; OS ANJOS QUE ESTO
NAQUELA SINTONIA, E TAMBM O ANJO DA GUARDA PESSOAL, COMO PARTE DA
RESSONNCIA, VINDA DAS ENERGIAS PRIMORDIAIS DO UNIVERSO; OS ARCANJOS
!H um sem nmero de relatos de formas de vises de Anjos, em locais
onde, devido a distncia geogrfica e at mesmo cultural, no haveria
como haver, por assim dizer contato entre um grupo e outro.Os
relatos mais comuns so os contidos em documentaes religiosas
(Bblia, Tora, e outros),mas como estamos falando de energias, que
forma se multiplicando em milhes, bilhes ou mais, encerrar os anjos
em um determinado nmero e tambm limitar a capacidade do criador (na
forma como cada um o compreende) a um ser finito.
Como a natureza nos mostra a nosso redor, no h limitaes para
este criador.
Portanto, o termo, que ora ou outra utilizamos de esta pessoa
foi um anjo na minha vida, ou em tal situao, no sabia o que fazer,
e apareceu este anjo.... Eventualmente, a atl pessoa estava emanada
por um Anjo mesmo (que sugeriu as dicas, as solues de tal
problema), mas que ela, a pessoa, evidentemente no um Anjo.
Como a Bblia bastante acessvel, vamos utiliz-la mais frente para
comentar sobre as aparies e Ordens Angelicais.
Captulo 2
Resumo das Atribuies de Cada Arcanjo/Anjo ( Detalhes das
atribuies/vibraes estaro mais a frente).
Mikhael = quando necessitar de luz para uma questo, liderar
situaes.Gabriel = abertura dos portais espirituais, estrutura
pessoal, fortalecer.Shamael = sentido da justia, superar obstculos,
quebrar demandas.Raphael = sade, equilbrio, razo e processos
mentais.Zadkiel = propiciar contatos, relacionamentos, fluir das
coisas, escritos.Hanniel = empatia, sensibilidade, amor, famlia,
envolvimentos, emoes.Orifiel = uma aura de proteo dos corpos,
preservao.
]
Captulo 3-As aparies/vises dos Anjos documentadas
Relatos bblicos nos falam de anjos (os que anunciam, os que
avisam etc..).(Antigo Testamento):Gen.,3.24 ...ps querubins ao
oriente para guardar a arvore da vida!... (rvore da vida a mandala
representativa dos sephirotes ou esferas da Cabala, Ilustrao a
frente)
Gen.,5.24 ...andou Enoque com Deus e j no era, porqu Deus o
tomou para si
Gen., 28.12 ... posta na terra uma escada que atingia o cu, onde
os anjos subiam e desciam por ela... (outra clara aluso de graduao,
onde um anjo/arcanjo passa a mensagem/conceito de um para outro, em
nveis (degraus) diferentes de evoluo.
Gen., 48.16 ... o Anjo tem me livrado de todo mal....
(aqui cabe uma explicao importante. Essa proteo espiritual, uma
vez que harmonizando-se com tudo e todos ao nosso redor, estaremos
livre do mal que o afastamento da paz. No propriamente dito, um mal
fsico (podendo ser, em determinados casos), uma vez que esta
informao ficaria contraditria ao nos depararmos com a realidade do
mundo; milhes de crianas passam fome...Existem criaturas mais, por
assim dizer, puras que as crianas? Portanto a natureza tem um
determinado ritmo que no pode ser detido por nada nem por ningum. O
que pode e deve ser feito esta harmonizao, com tudo e todos).
Dn. 6.22 ...Deus enviou os seus Anjos e fechou a boca dos
lees... (Note aqui, novamente , uma referncia ao poder de estar
harmonizado, comentado anteriormente).(Menes de Anjos no Novo
Testamento)
Lc., 1.26 ...Foi o Anjo Gabriel enviado da parte de Deus...
Lc. , 2.9 ... Um a Anjo desceu at els e a glria do senhor
brilhou...
Lc. , 22.43 ... ento , um Anjo do cu veio confort-lo...Mt. ,
2.13 ..e o Anjo disse a Jos: pega o menino e sua me e foge.. Mt. ,
2.19 ...e o Anjo disse a Jos: retorna ,pois j morreram seus
inimigos..Mt. , 28.2 eis que houve um terremoto porqu um Anjo
desceu dos cus
Ap. , 12.7 Miguel e seus Anjos pelejaram contra o drago....
Observao importante: Note que aqui h citaes de querubins,
Arcanjos (Miguel ou Mikhael ) e Anjos. Conforme voc j viu, Arcanjos
so sete (emanaes primordiais da natureza).Este sistema de sete
abordade em Gnesis como os sete dias da criao.
H uma idia que est em algumas correntes esotricas, que falam de
72 Arcanjos/Anjo .e assim por diante.
Na verdade uma traduo confusa de um texto, que em hebraico est
com :.. e em sete eram seu nmero e em dois a sua inspirao... algo
parecido com isso em portugus. Pois bem, no h citao de 72 em hora
nenhuma. Ento recorri a outras correntes de estudiosos e esta verso
que descrevi, pareceu ser a mais coerente. compartilhada pela
maioria de ocultistas antigos, principalmente na Espanha e Europa.O
que so ORDENS DOS ANJOS ?Resumindo temos ento : IMPORTANTE!!!! -
Arcanjos (como as primeiras emanaes da criao) - Anjos (como emanaes
subseqentes, formando um sem-nmero destas criaturas/emanaes)
-Ordem dos Anjos , onde apenas para se compreender a idia, cada
Anjo tem uma determinada funo ou melhor, um determinado atributo a
cumprir ou uma misso, por assim dizer.Voltando ento, aos relatos
bblicos, podemos pensar:
- Ora, onde ser ento que foram parar as comunicaes com Anjos, j
que no temos relatos hoje em dia?Para se responder a essa questo,
precisamos nos lembrar que diversos interesses sempre estiveram por
trs das grandes instituies religiosas.
Imagine um cenrio onde o contato fosse to prximo, onde no se
precisaria de santos? Ou ento um tipo de contato onde no se
precisaria implorar por sade paz e suprimentos, uma vez que as
pessoas j estariam harmonizadas o suficiente para conseguir aquilo
que necessitavam para uma vida bsica e feliz, mas que ao mesmo
tempo no era, digamos assim, comercialmente interessante grupos
ditos religiosos.Pois bem. Esse cenrio, no um conto de fadas, nem
fico, mas apesar de se parecer muito com isso, aconteceu.
Foi num tempo em que o contato com anjos estava to prximo que
ameaou as estruturas do poder. E lembre-se , que h pouco mais de
500 anos, no havia muita diferena entre poder e religio. Se at hoje
as instituies so fortemente baseadas em lemas de bem e mal, que dir
h sculos atrs, onde se acreditava mesmo num cu definitivo e num
inferno,tambm definitivo.
Que influncia psicolgica isso deveria de ter ( e tinha)
Tenha em mente que os Anjos so arqutipos que esto dentro de ns;
so elos de ligao com outras esferas espirituais de desenvolvimento
da alma/ essncia do ser.Captulo 4- Como nos associamos aos Anjos e
Arcanjos e Arqutipos?Qual a ligao de Arcanjos, Anjos e
Arqutipos?
Para conhecer melhor porque falamos arqutipos para promover as
harmonizaes, vejamos as definies para o termo:
Arqutipo (grego arch, antigo) o primeiro modelo de alguma
coisa.
Arqutipo, na psicologia analtica, significa a forma imaterial
qual os fenmenos psquicos tendem a se moldar. C.G.Jung usou o termo
para se referir aos modelos inatos que servem de matriz para o
desenvolvimento da psique
Portanto, neste sistema, um resumo de 7 Arcanjos principais e
cada um com uma determinada caracterstica.
Quantos Anjos existem?
Fala-se em 49, 343, etc..
Na verdade so milhes! A sntese de 7 origina-se na Cabala, que
uma forma de estruturar os aspectos da criao. Conforme j vimos
brevemente no Captulo 1.Um mtodo utilizado a milnios, a associao
com signos zodiacais. Portanto, para localizar qual o SEU
ARCANJO/ARQUTIPO, VEJA, ANOTE OU E IMPRIMA SE POSSVEL, AS TABELAS A
SEGUIR, DOS CAPTULOS 5 E 6
Captulo 5
-Associao dos Arcanjos com o nascimento:
Dias, Meses, Signos Zodiacais
por esta tabela que voc poder associar qual Arcanjo (e
consequentemente, Anjos) esto associados sua data de
nascimento.
Portanto ESTUDE A TABELA, localize seu signo com o Arcanjo
correspondente
Dias, Meses, Signos Zodiacais:
Capitulo 6-Associao com Planetas, Dias da Semana e Horrios- o
PRIMEIRO RITUAL DE HARMONIZAOIniciando o primeiro ritual: (ateno
para isto!!!)Os Anjos so nosso elo de ligao com a essncia maior do
Universo, com a qual queremos uma conexo.
Um outro fato que sempre que detectar um estado desarmnico em
alguma fase de sua vida, faa a mesma coisa: Numa primeira etapa,
determine,UTILIZANDO AS TABELAS ANTERIORES,1) SUA DATA DE
NASCIMENTO E QUAL O SEU ARCANJO ASSSOCIATIVO2) HORRIOS MAIS
PROPCIOS PARA HARMONIZAO..Captulo 7Os Rituais
Um Breve comentrio sobre o que so:
meditaes e rituais
Os termos rituais assustam a muita gente. Termo quase que
imediatamente associado a coisas ligadas a magia, a religio ou
sabe-se l o qu .Pois bem.
Dependendo do meio social, do grupo social melhor dizendo, das
influncias que tivemos e assim por diante, teremos uma viso
diferente deste termo (Ritual) e tambm do termo meditao.
Vale ressaltar aqui, que estes mesmos rituais e meditao, eram at
a pouco tempo, (e ainda o so em alguns locais) tidos como coisa de
primitivos,
Hoje em dia, bastante comum, lermos aqui e ali, em vrias
publicaes semanais, manchetes do tipo a cincia comprova :- A
meditao faz bem a sade! . Interessante disso tudo as tais matrias
iniciarem com um: - A cincia comprova....
Sem saber que a cincia comprovava, pessoas que praticam meditao
a milnios em templos budistas no Japo, no Himalaia, no Sri Lanka e
em diversas partes do mundo, e estes monges tem comprovadamente uma
vida mental mais saudvel , uma tolerncia a dor inimaginvel para
nossos padres ocidentais e o principal, sentem-se felizes com o
muito pouco que tm, materialmente falando.
Estes dados podero ser confirmados em qualquer procurador,
lanando-se a palavra meditao na internet. Evitarei citar fontes
aqui, para que a liberdade de ningum seja tolhida.
Se este assunto lhe interessar , existem diversos livros e
materiais disponveis que tratam do assunto, inclusive documentrios
sobre o tema.
Meios de centralizar nossa ateno: Meditao e Rituais
Gostaria de lembrar que fazemos rituais sempre. Quando
acordamos, vamos ao banheiro, escovamos os dentes e tomamos um
banho. Pronto, a est um ritual.
Quando almoamos, tomamos caf, e tudo o mais que segue um padro
(chamamos de encadeamento lgico) , podemos associar cada ao metdica
como um ritual.
Estou comentando estes exemplos para desmistificar o propsito
destes rituais.
Dos mais conhecidos, associados a atos religiosos (acender uma
vela, ou uma orao, ou algum sistema que voc acredite, que tenha f,
digamos assim) ter efeito, maior ou menor mais ter. Ser?
Vale lembrar que esta atitude (a ato da meditao ou do ritual)
vai permanecer em nossa mente, e de certa forma vai funcionar, em
maior ou menor escala Como?
Quando , por exemplo, acende-se uma vela, com emoo, acreditando
que esta atitude te far bem, ou te proteger, por
exemplo,independente de fator externo (a, sem, entrar no mrito da
questo, novamente se trata de um processo individual e no o
objetivo deste trabalho), voc acabou de fazer o que em programao
neurolingustica (PNL) ,se chama de programar seu subconsciente para
um ponto, para a chama da vela, e durante o tal perodo que voc
tambm estipular, em algum lugar, voc ter a sensao de estar
protegido. Este o objetivo do ritual.
Quanto a meditao, a proposta respirar. S isso. Sentar-se
confortavelmente e respirar e estar atento a este ato. Fcil no?
Pois ....Estamos to ansiosos e aflitos que mal conseguimos fazer
isso por 5 minutos (experimente e ver). E esta a meditao mais
difcil que existe!
PRIMEIRO RITUAL:
HARMONIZANDO-SE COM SEU ARCANJOVeja Tabela no captulo 5. Associe
ento, seu signo zodiacal com o Arcanjo que voc est querendo
sintonizar, e em seguida, qual o horrio ideal para isso (captulo
6).
Anote estes dados e, se preferir, v at o Captulo 8, e veja a
caracterstica de seu Arcanjo (aquela manifestao na qual voc um
veculo, sua forma de se expressar no mundo),.
Ento com o seu dia pessoail, prossiga para o ritual a
seguir:
Prepare o ambiente da seguinte forma:
(aprenda a desenhar de prprio punho esta Mandala)
uma forma de proteo do ambiente.
A Mandala da figura 3 contm as 2 letras iniciais da palavra
original grega, que se l CHRISTUS, o Iluminado. Tomando-se as duas
primeiras letras (no nosso idioma Ch e R), e no original (X e P),
compem-se a Mandala, as quais devem ser escritas da seguinte
maneira:
trace primeiro o conjunto inicial de letras Ch, que representado
pelas duas hastes que formam um X em seguida trace o R, cujo sinal
semelhante a um PDesenhe as letras de cima para baixo e envolva-as
num crculo, seguindo a seguinte ordem:
Figura 4
DIVINO NOME DE DEUS - YAVComo opo pode usar a Mandala da figura
4, onde se v na parte superior as 4 letras hebraicas que formam o
Divino Nome. Ao contrrio do nosso idioma, elas so lidas da direita
para a esquerda.
A primeira letra, direita do desenho, tem o nome de Yod, e a
dcima letra do alfabeto hebraico, tem valor igual a 10, e l-se como
Y.
A segunda letra que aparece a quinta letra deste alfabeto, e se
chama He, e obtida da diviso do valor da primeira por 2. Tem a
metade do valor da letra Yod, ou seja, 5, e l-se como H.
A terceira letra Vav, tem valor igual soma dos nmeros da
primeira, 10, mais o nmero da segunda, 5. Seu valor 6 (1+0+5), e
l-se como V.
A quarta e ltima letra uma repetio da segunda letra (He),
representando a outra metade que resultou da diviso, e l-se como
H.
A leitura do Divino nome seria YHVH, ou YVE, ou ainda, JEOV.
H, direita do desenho, o smbolo do Arcanjo Mikhael (o mensageiro
Divino), a estrela de 5 pontas que representa o Sol, e esquerda o
smbolo do Arcanjo Gabriel (aquele que preside o Paraso), a Lua.
V-se, ainda, no desenho, uma vela dentro de um vasilhame de
vidro (por motivos de segurana), com o nome do Anjo com o qual est
entrando em sintonia; se desejar pode colocar seu nome, ou foto,
junto ao nome do Anjo.
FIGURA 5
A figura 5 uma sugesto de como pode ser a sua rea de estudos, o
seu Templo pessoal. No ocupa mais do que 2 m2.
fundamental ter um local assim, reservado, para estudos e
meditao, longe das vistas das pessoas que no simpatizam com o lado
esotrico, e dedicar, todos os dias, um tempo para nossa parte real,
nossa parte Divina.
Seu Templo pode ser formado por:
- uma mesa de leitura,
- uma cadeira,
- luz tnue para leitura,
- incenso,
- msica suave para meditao, e,
- outras coisas que considere prprias ao sagrado.
A Mandala que voc v no cho o seu local de Magia; pode ficar
sobre a mesa de estudos, sobre uma outra mesa ao lado ou mesmo no
cho.
Importa que este Templo seja dedicado ao Deus que habita em voc,
e com a oportunidade que essa Conscincia Divina tem de viver a
experincia da Vida.
Deve servir aos Anjos e Arcanjos, como conexo com a Mente Divina
presente em todas as coisas.INICIANDO O PRIMEIRO RITUALALGUMAS
INSTRUES
O crculo e a mandala Sobre a sua mesa de estudos do seu templo
de trabalhos espirituais, desenhe, numa cartolina, um crculo com
mais ou menos 30 centmetros de dimetro. Na impossibilidade
desenhe-a no cho, se este for liso e escuro, com um giz branco.
Dentro desse crculo faa uma Mandala que tenha uma fora Astral muito
grande, ou ento coloque uma Bblia ou outra coisa que considere
sagrada.
Caso deseje utilize a Mandala anexa, na figura 3, ou a Mandala
com o nome sagrado de Deus da figura 4, mas, independente do que
usar, o crculo fundamental; nenhum ato de magia deve ser realizado
sem o mesmo!!!
O qu vai precisar para o ritual:
- Com antecedncia, prepare diversas velas de longa durao, na cor
branca. Se estiverem revestidas com celofane transparente, por
segurana, no o retire. Estas velas duram, aproximadamente, 7 dias
(esses rituais so feitos no dia da semana do Anjo e no perodo de
horas indicados nesta Monografia).
- Um copo prprio para esta vela, para evitar acidentes.
- Cadeira para sentar.
- Incenso perfumado, fsforos e incensrio.
- Msica instrumental.
- O crculo com a Mandala.
- Luz tnue, para leitura.
- As palavras escritas da evocao do Anjo, e o roteiro, se
desejar.
A evocao - As palavras da invocao podem e devem ser melhoradas a
critrio de cada pessoa, porm devem seguir uma ordem lgica, da
seguinte forma:
1) inicie sempre dirigindo-se quele Ser que represente, no seu
conceito, o mais Divino de tudo - o Deus de Todo Universo, Supremo
Arquiteto, Budha, Krishna, Yav, Al, etc.
2) determine a presena do Ser - o prprio Arcanjo invocado,
aquele que voc escolheu.3) determine um local de manifestao - o
ponto de luz, a vela.
4) verbalize os objetivos da invocao - equilbrio, coragem, sade,
relacionamentos, luz, harmonia, no esquecendo que cada Arqutipo tem
seus prprios atributos. Enriquea a sua orao com a fora do seu
emocional, no a deixe fria e sem sentido, nem admita conceitos
negativos como doenas, medos, etc.
5) determine o acontecimento no presente com a frase est feito -
nunca diga: ser feito, se Deus quiser, ou coisas quaisquer vagas,
pois as mesmas remetem a orao a um tempo indeterminado, impedindo a
psique de processar as informaes necessrias.Observao - bom lembrar
que isto , na verdade, uma evocao, que significa tornar um ser
presente, a qual difere de uma invocao, cujo significado um pedido
de ajuda.Usando a palavra invocao, ou evocao, tenha isto em mente
ao chamar o Anjo: voc no vai pedir nada, mas, determinar um
acontecimento.
Prepare-se da seguinte maneira:
- certifique-se de que o ambiente seguro, ventilado e longe de
crianas para evitar acidentes.
- desligue tudo que possa incomodar, no tenha pressa, isole-se
do mundo exterior.
- coloque msica instrumental de boa qualidade, longa durao e
propcia meditao,
- acenda um incenso perfumado.
Agora, sente-se e faa um relaxamento, comeando pelo ps, subindo
e relaxando todo corpo fsico.
Solte todas as tenses dos ombros, dos olhos, da testa, do rosto.
Acalme os pensamentos e libere as emoes.
No se preocupe com ningum ou com coisa alguma.
Faa uma meditao sobre o trabalho que vai executar e da
importncia do mesmo na sua vida. No deixe seu pensamento caminhar
ao acaso, controle-o direcionado para as mudanas que tem em mente e
que o Arqutipo pode propiciar.
Algumas pessoas, devido seus costumes e religio, fazem oraes
nestes perodos. Se isso lhe trouxer bem estar, nada impede que seja
feito.
Quando sentir o clima de santidade e envolvimento prprios dos
trabalhos com conotaes espirituais, pegue uma das velas, acenda-a,
segure-a com ambas as mos no centro da figura previamente preparada
e faa a invocao seguinte:
(estarei utilizando um trecho de uma evocao, que se encontra
mais a frente, no : Modelos de evocaes. Mas estas palavras poderiam
ter sido escritas por vc. Ou ento modificar estas mesmas, como
melhor voc se sentir:
Abaixo o exemplo de uma evocao (Todos os modelos para cada
Arcanjo, das pginas 41 a 47).Ento, por exemplo, uma pessoa nascida
sobre o signo de Cncer, tem como Arcanjo/Arqutipo primordial,
GABRIEL (veja todas associaes na tabela da pgina 16), , e o melhor
horrio para os rituais de harmonizao seriam ento das 12:10 s
13:10hr ou 00:10 1:10h. (os horrios esto na pgina 17).GABRIEL (Anjo
da segunda-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente."Em nome do Esprito
Divino, presente no cu e na terra, invoco neste ponto de luz o
Arcanjo Gabriel e os Anjos da Ordem Ishim.
Em nome dos Anjos dos Portais da Espiritualidade e em nome de
todos os Seres de Luz, invoco o xito a mim, que determino este
acontecimento, para que eu seja protegido, espiritualmente, durante
todos os dias e noites de minha vida;
Que haja proteo nas minhas predisposies subconscientes,
relacionadas minha intuio, telepatia, nas minhas viagens astrais,
nos meus contatos com os espritos, nas minhas meditaes;
Que minhas reaes ao meio em que vivo sejam equilibradas, que eu
possa responder a estes impulsos com moderao, na estabilidade do
meu humor. Encontrar a harmonia para viver em reciprocidade com
todos os reinos, mineral, vegetal, animal, humano e espiritual;
Que se abram as perspectivas para que eu possa criar uma
estrutura forte, uma sustentao estvel minha vida, e,
Que eu tenha o controle absoluto das minhas energias maiores,
sexuais e outras, circulantes em meus corpos denso e sutis.
Est feito.
Permanea em sua cadeira por mais algum tempo, em meditao,
envolvendo-se na msica.
Observe as impresses que lhe chegam, intuitivamente. Anote num
bloco de notas tudo que se refere ao ritual.
Depois disso no toque em nada dentro do crculo, durante 7 dias.
Mesmo que a vela se apague, deixe tudo como est, a no ser que, por
algum motivo maior, queira desmontar o seu ritual.
Aps 7 dias, ao repetir o ritual e a vela ainda estiver acesa, se
no quiser apag-la, coloque-a do lado e faa o novo ritual.
INSTRUES GERAIS.
Respeito - Por uma questo de respeito com as coisas que se tem
como sagradas, no jogue o material de Magia no lixo. Queime,
enterre ou jogue-o no rio ou num jardim.
Segurana - Observe toda segurana contra incndios, principalmente
acidentes relacionados s crianas, pois no h Anjo, Mestre, ou Ser de
luz que responda pela responsabilidade de cada um.
Local - O ritual pode ser realizado no cho, em uma mesa ou, de
preferncia num altar, bastando que faa o mesmo em um local limpo e
tranqilo, longe das vistas de pessoas que no simpatizam com estas
coisas.
Limitaes - No coloque comida ou bebida dentro do crculo, onde
est sua vela. Podem ser colocadas coisas de uso pessoal, como
correntes, amuletos, perfumes, etc.
O local do ritual - Durante o tempo em que a vela est queimando
no mude a ordem das coisas dentro do crculo; deixe que o processo
termine para fazer alguma alterao. Se a vela se apagar, espere os 7
dias e refaa o ritual.
REFLEXOS
Ns somos seres causativos pois fomos criados imagem e semelhana
do Criador, na verdade somos a maior expresso que se conhece de
Deus.
No h nada nem ningum acima, ou com mais poderes, do que o ser
humano; a diferena est apenas no plano denso em que estamos, na
limitao da matria, que no nos permite enxergar isso com muita
clareza.
Portanto, no imploramos, apenas nos harmonizamos e sutilmente
determinamos aquilo que deve ser feito.
Tudo que acontece ao nosso redor, coisas boas e coisas ms, so
reflexos do nosso interior. Podemos dizer que as pessoas so
culpadas pelas coisas ruins que nos acontecem, mas elas, as pessoas
ruins, s entram nas nossas vidas porque ns as atramos, com nosso
interior que est pssimo.
As coisas ms, das quais nos queremos livrar, nada mais so do que
nossas sombras projetadas, coisas que sufocamos na nossa psique, no
nosso interior, mas que, num determinado, momento extravasam,
tomando conta de ns.
Estes rituais tem por objetivo despertar nossa conscincia para o
ponto de reconhecermos as nossas sombras. Cada Arqutipo, cujas
atribuies foram sufocadas em nosso interior, emergem dessas
profundezas nos fazendo conscientes das sombras; e assim podemos
nos livrar das mesmas.
A prtica de harmonizao com o Arqutipo ilumina o aspecto
negativo, fazendo com que este deixe de existir, e por consequncia
o mal que nos atinge tambm se desfaz.
Este poder,
este livre-arbtrio que temos para determinar o nosso
DESTINO,
nos faz, verdadeiramente,
DEUS!
O SEGUNDO RITUALNuma segunda etapa, depois de 4 semanas, fazendo
o primeiro ritual de harmonizao/ritual de harmonizao para seu
arcanjo, siga estes passos:
Leia o captulo 8 atentamente, se possvel imprima.1) determine o
Arqutipo que pode corrigir essa desarmonia, atravs das informaes
aqui contidas, nas instrues relativas a cada Anjo.2) determine o
dia da semana do Anjo, e o horrio do mesmo, se de dia ou de noite,
segundo a influncia negativa que exerce sobre voc.2) faa o ritual,
conforme instrues, nunca esquecendo do crculo.(estes detalhes
estaro no Captulo referente aos RITUAIS)Captulo 8Qual o objetivo de
se Harmonizar com Arcanjos?Vemos, ao longo dos tempos, diversos
sistemas cujos objetivos so os de melhorar a qualidade de vida das
pessoas, fazendo-as mais harmoniosas, protegidas, seguras, no que
se refere mais ao espiritual do que ao material fsico, embora
aquele sempre reflita neste.
Encontramos a meditao, a projeo astral, as prticas cabalsticas
do Tzeruf, as oraes, a neurolingustica, todas as linhas de
pensamento positivo, a psicologia.
A prtica da Angelologia tem os mesmos propsitos; elevar o Ser,
faz-lo sentir-se no seu mundo, ancor-lo Terra, elev-lo s alturas,
permitir fluir tudo ao seu redor.
Em qualquer sistema que a pessoa seguir deve haver um
crescimento de modo que aps algumas prticas a pessoa possa seguir
seu rumo por si mesma, e no uma busca do fcil e do pronto. Tudo que
vier neste sentido, com promessas de pouco esforo, no exigindo da
pessoa o uso de suas qualidades mentais e da prpria ao que
desencadeia resultados, suspeito.
Descarte qualquer sistema, seja ele religioso, mstico ou
qualquer sistema que prometa coisas fceis. Tudo, feito de forma
sria, requer seriedade, persistncia mnima e uma pequena dose de
pacincia!
Mas, isso posso assegurar: Os efeitos ao se iniciar estes
contatos de harmonizao, so interiormente imediatos.Como estabelecer
a ligao com seu Anjo/Arqutipo?Os Anjos so nosso elo de ligao com a
essncia maior do Universo, com a qual queremos uma conexo.
Um outro fato que sempre que detectar um estado desarmnico em
alguma fase de sua vida, faa a mesma coisa:
1)determine o Arqutipo que pode corrigir essa desarmonia, atravs
das informaes aqui contidas (prximo captulo), nas instrues
relativas a cada Anjo.2) determine o dia da semana do Anjo, e o
horrio do mesmo, 3) faa o ritual, conforme instrues, nunca
esquecendo do crculo. Captulo 9- Associao/Caractersticas mais
completas dos Arcanjos
Caractersticas Positivas e Negativas.Abaixo, estaro as
caractersticas psicolgicas e como os Anjos podem nos influenciar de
forma positiva e negativa.Um detalhe esquecido ou omitido em quase
todos os livros, que os Arcanjos possuem tambm aspectos
negativos.
Como?
Acontece que todo bem maior, quando por ns utilizado em excesso,
pode ento gerar transtornos.
Isso, como exemplo, pode ficar claro quando uma pessoa procura ,
apenas como exemplo, uma vida material mais confortvel.
Uma vez conseguido isso, para esse processo no ter mais fim (ou
seja; consumismo desenfreado, etc..) muito fcil.
Nos encontramos ainda numa esfera em que somos muito facilmente,
por assim dizer viciveis. Temos dificuldade em lidar com as coisas
de forma equilibrada.
Outro exemplo, deste aspecto negativo, por assim dizer, seria o
de , uma vez conseguido o tal objetivo, com a harmonizao dos
Arcanjos, termos uma atitude de arrogncia, egocentria, ou algo
semelhante. Pois bem: A est ento o bem tanto querido, nos fazendo
mal.
Portanto importante, tambm conhecer o aspecto negativo (este
negativo est em ainda nas condies que nos encontramos, termos
dificuldades de lidar com um certo poder, por assim dizer).
Portanto fique atento a estes aspectos negativos, e aps sua
harmonizao (que ser exposta no captulo rituais), retorne a este
ponto e corrija o que considerar necessrio em sua personalidade, ou
ento alguma coisa, que s voc mesmo, em seu ntimo , saber responder,
que no te agrada em seu modo de ser. Vejamos ento as atribuies de
cada Arcanjo:ARCANJO MIKHAEL
Dia da semana = Domingo.
Raio = Amarelo
Planeta = SolEste Arqutipo define o modo de ser e como a pessoa
percebe a vida.
Poderoso Anjo, centralizador de energias, cujo trao na psique
humana, faz a pessoa:
tenaz.
incentivadora e autntica.
possuidora de audcia e brilho.
aquela que tem orgulho.
a que tem esprito de liderana.
Estando o Anjo num ponto crtico de negatividade s se pode
esperar que haja tremenda dificuldade em definir um modo de ser
equilibrado e perceber a vida com propriedade.
Com isto manifestam-se as dificuldades junto aos outros, seja no
trabalho, na comunidade, nas relaes, sempre onde se exigir presena
e liderana.
Deve-se harmonizar este Arqutipo sempre que se desejar manter-se
em evidncia, ser reconhecida e respeitada.
Os traos negativos podem se definir como:
(+) Negativos ativos
pessoa egocntrica e exibicionista.
aquela que quer ser o centro das atenes.
querer brilhar a todo custo.
falar em excesso para chamar a ateno.
ter desejos de reconhecimento.
exerce liderana em clima de insatisfao.
(-) Negativos passivos
voltar-se para si mesma, tornando-se fechada e aptica.
sem brilho.
sem esprito de luta.
evita as inter-relaes.
fugas diversas de situaes que exigem pulso.
subordinao sempre.
ARCANJO GABRIEL
Dia da semana = Segunda-feiraRaio = Branco (ndigo)Planeta =
LuaEste Arqutipo rege e acentua as predisposies subconscientes e as
reaes ao meio em que vive a pessoa.
Influi no sentido das predisposies subconscientes que so a
prpria vida espiritual; os anseios da Alma (a Telepatia, a Intuio,
a Mediunidade); os dons do Esprito; a Magia.
Em relao s reaes ao meio tem-se como primeiro e grande fato o
equilbrio da sexualidade. O fluxo da energia sexual de modo
natural.
O Anjo representa, na rvore da Vida Cabalstica, a emanao Yesod
que a sustentao das energias masculina e feminina que vem do Mundo
Divino e se encontram num ponto onde somente uma se expressa,
embora a outra esteja presente.
Ateno especial pois estando na faixa negativa pode-se gerar
extremismo no que se refere s funes do Arqutipo.
Se esse extremismo se caracterizar nas predisposies
subconscientes a pessoa poder ser incomodada por obsessores e seres
do Baixo Astral, alm de ficar exposta a todo ato de Magia Negra e
hospedeiros do Astral.
Se caracterizar o extremismo nas reaes ao meio a energia sexual
poder ligar a pessoa a um homossexualismo ativo ou passivo e outras
ligaes de natureza diversa.
Fatores negativos que podem aparecer:
(+) Negativo ativo
exageros na sensibilidade.
humor instvel.
sexo como arma de agresso.
simpatizante da Magia Negra.
(-) Negativo passivo
busca constante de proteo.
sexualidade passiva.
predisposta a contatos medinicos sem controle e incmodos.
assdio do Baixo Astral.
irritabilidade constante.
ARCANJO SHAMAEL
Dia da semana = Tera-feiraRaio = Vermelho
Planeta = MarteBasicamente saem daqui a expresso dos desejos e
vontades e como a pessoa se afirma na vida.
O Anjo visto aqui como um Rei que governa em tempos de guerra.
Seu pulso forte e suas decises so implacveis pois preciso manter o
reino coeso.
So suas caractersticas:
o desejo de auto-afirmao.
a briga pelo espao prprio.
a defesa das idias.
a iniciativa, a audcia e a coragem.
a intuio profunda.
o intenso poder emocional.
o controle das paixes.
a confiabilidade e o esprito de luta.
Quando seus traos se revelam negativos, torna-se a pessoa uma
arma poderosa de destruio e autodestruio.
Fatores negativos que podem aparecer:
(+) Negativos ativos
a pessoa que no sabe perder.
briguenta, impaciente.
que manipula outras.
egocntrica, possessiva, ciumenta.
que abre seus caminhos fora.
tem desejos compulsivos.
(-) Negativos passivos
covarde.
medrosa.
sem determinao.
que perde seus espaos facilmente.
que tem dvida de tudo a fazer.
fragilidade extremada.
subserviente.
escrava.
ARCANJO RAPHAEL
Dia da semana = Quarta-feiraRaio = Verde
Planeta = MercrioComo trao da psique humana este Anjo agita o
seu Ser no sentido da direo do pensamento e no modo de se
comunicar.
Os seus traos so:
- desenvolver o raciocnio profundo, os estudos, a lgica, a
comunicao e a abertura da mente.
a defesa da liberdade, da igualdade e da ecologia.
a afabilidade e o anti-racismo.
a busca de um conhecimento Universal.
a capacidade de avaliao profunda, a aceitao dos outros com seus
modos de ser e de viver.
a clareza mental e a concentrao
a opo pelos relacionamentos livres de uma vez que no cabem na
sua lgica o domnio e a subservincia.
Fatores negativos que podem aparecer:
(+) Negativos ativos
torna-se anarquista por no aceitar ordens.
adepta da mentira.
maldosa nos seus comentrios.
distorce e fora raciocnio para manter a sua razo.
no tolera as diferenas mentais quaisquer que sejam.
arrogante e sabe de tudo.
fala muito de si mesma.
normalmente no houve ningum.
racista.
tem tendncia a destruir a Natureza.
(-) Negativos passivos
desconcentrada, segue em muitas direes.
no est sintonizada, a concentrao flutua, vive dispersa.
omite-se em relao verdade para no se comprometer ou no ferir as
pessoas.
torna-se incapaz de raciocnio lgico, tem a mente fechada
ARCANJO ZADKIEL
Dia da semana = Quinta-feiraRaio = Azul
Planeta = Jpiter
Como trao da psique humana este Anjo agita o seu Ser no sentido
do modo de se desenvolver e ter confiana na vida.
E como meta bsica, ou Carma, esto:
- desenvolver uma filosofia de vida e pautar-se por ela.
- fixar o sentido da moral e da tica.
- equilibrar a fora do otimismo.
- manter o comedimento em todos os sentidos.
- deixar fluir os aspectos da generosidade os quais tratam da
distribuio dos valores, sem restrio.
- desenvolver o justo juzo que leva ao poder de harmonizar foras
opostas.
- viso do vnculo com todas as pessoas e coisas e a idia da
Unidade, de que nada existe separado.
Fatores negativos que podem aparecer:
(+) Negativos ativos
esbanjador.
jogador.
crena em exagero (otimismo).
fanatismo ativo.
desvinculada de tudo.
rude com tendncia a magoar os outros.
discriminao.
anti-tico.
promotor da discrdia.
(-) Negativos passivos
vulnervel.
pessimista.
melindrosa.
sentimentos internos presos.
fanatismo passivo.
ARCANJO HANNIEL
Dia da semana = Sexta-feiraRaio = Rosa (Laranja)Planeta =
Vnus
Este o arqutipo da expresso da afeio, a auto-estima e a
dedicao.
So suas caracterstica no interior da pessoa:
o conforto.
os sonhos.
a graa.
a beleza.
as habilidades manuais.
a simpatia.
os relacionamentos amorosos.
a luta pelos sentimentos.
o idealismo.
a imparcialidade.
o tato.
Negativamente pode se expressar como:
(+) Negativos ativos
exageros nos perfumes, jias, roupas e msica.
o excesso de bens materiais.
o cinismo.
a imaginao mrbida.
os vcios.
luxria.
(-) Negativos passivos
no ver e no participar do que belo.
viver em misria interior.
fugir da realidade.
ter uma vida vazia.
sofrer de solido.
complexo de perseguio.
perda do amor prprio.
ARCANJO ORIFIEL
Dia da semana = SbadoRaio = Violeta
Planeta = Saturno
Este o Anjo que determina o modo como a pessoa procura se
estabelecer e a se preservar atravs dos tempos.
So suas atribuies:
a organizao,
o cumprimento das leis, o servir, o conhecimento dos limites.
trabalhar a calma, o comedimento, a sabedoria. ter a Magia sob
controle, definir o autocontrole, tornar-se uma pessoa cautelosa,
imbuir-se da prestatividade definir em si mesma a
espontaneidade.Negativamente pode se expressar como:
(+) Negativos ativos
dificuldade da empatia com o estar aqui.
no aceitao da vida e dos prazeres.
fixao por terminar as coisas.
idias irremovveis, teimosia.
excesso de responsabilidade.
pessoa avarenta.
egosta, castradora.
incapaz de se fixar neste mundo.
maldade, perfdia.
no admisso do erro.
(-) Negativos passivos
sempre vtima, isolamento.
sentimentos retidos.
frustrao em tudo.
sentir-se deprimida.
no levar nada a bom termo.
desorganizada e no cumpridora dos compromissos.
propensa a acidentes e quedasCaptulo 9- modelos de evocaes:
As invocaes a seguir, conforme j foi dito, tem por objetivo
sintonizar voc com uma fora no Universo que responde em seu
interior, e com isso obter um maior equilbrio.
Mas, como nada acontece se no houver participao pessoal, preciso
que uma dose de emoo permeie o ritual.
O ponto mais potente do ritual todo a invocao, quando voc
verbaliza seus anseios. Este deve ser forte, participativo,
direcionado, carregado de desejo e emoo.
Para conseguir maiores resultados, coloque suas prprias palavras
nas inovaes. Faa-as ao seu modo de maneira que consiga pronunci-las
sem o uso de um papel escrito, de modo que as palavras saiam do seu
interior, como sendo suas palavras.
De comeo, como est entrando em contato pela primeira vez com
este trabalho, escreva a invocao que for usar num papel parte, e
use-o durante o ritual. No tenha medo de acrescentar qualquer idia
ou palavra que lhe venha mente. Use sua intuio e tudo ir
transcorrer de modo perfeito.
Muita Paz e, boa sorte!
MIKHAEL (Anjo do domingo)
Palavras de evocao, para torn-lo presente.
Deus de Todo Univeso, Poderoso Esprito de Luz, Divina Essncia
que a tudo permeia, libera Teus Mensageiros Divinos, o Arcanjo
Mikhael e os Anjos da Ordem Malachim, para que se tornem presentes
neste ponto de luz.
Que o Arcanjo Mikhael e sua Ordem de Anjos, derramem seus raios
luminosos sobre a minha cabea e sobre o meu mundo, que se
precipitem suas energias sobre mim e sobre o meu caminho, para que
eu seja um porta-voz da Tua Luz, um mensageiro da Tua Verdade.
Que suas energias, impregnando cada clula de meu corpo, ampliem
os meus horizontes de modo que eu possa ver a vida com mais
clareza, perceb-la em seus propsitos e definir meu modo de ser,
vivendo em harmonia todos os instantes.
Meu Ser se mantm tenaz, conseguindo conduzir meus passos com
brilho e firmeza de intenes.
Na Luz de Mikhael, o Mensageiro de Deus, como centro do meu
Universo, eu recebo a ligao com todos os demais Arcanjos e Anjos e
vibro nessa sintonia.
Eu tenho a Luz... Eu tenho a Luz... Eu tenho a Luz...
Est feito.
GABRIEL (Anjo da segunda-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente."Em nome do Esprito
Divino, presente no cu e na terra, invoco neste ponto de luz o
Arcanjo Gabriel e os Anjos da Ordem Ishim.
Em nome dos Anjos dos Portais da Espiritualidade e em nome de
todos os Seres de Luz, invoco o xito a mim, que determino este
acontecimento, para que eu seja protegido, espiritualmente, durante
todos os dias e noites de minha vida;
Que haja proteo nas minhas predisposies subconscientes,
relacionadas minha intuio, telepatia, nas minhas viagens astrais,
nos meus contatos com os espritos, nas minhas meditaes;
Que minhas reaes ao meio em que vivo sejam equilibradas, que eu
possa responder a estes impulsos com moderao, na estabilidade do
meu humor. Encontrar a harmonia para viver em reciprocidade com
todos os reinos, mineral, vegetal, animal, humano e espiritual;
Que se abram as perspectivas para que eu possa criar uma
estrutura forte, uma sustentao estvel minha vida, e,
Que eu tenha o controle absoluto das minhas energias maiores,
sexuais e outras, circulantes em meus corpos denso e sutis.
Est feito.
SHAMAEL (Anjo da tera-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente.
Deus de todo Universo, alento de tudo, em Teu Santo Nome invoco
o Esprito criador, mantenedor e destruidor do Arcanjo Shamael e dos
Anjos da Ordem Serafim, para que se manifestem neste ponto de
luz.
Munidos de suas espadas, elevam o meu Ser na busca da Justia;
induzem minhas energias na expresso dos meus desejos e vontades;
definem minha afirmao neste mundo; concedem-me o poder para mudar o
que devo mudar.
Que as poderosas foras revoluteantes do Arcanjo Shamael criem ao
meu redor uma aura vibrante e poderosa que afaste de mim todas as
mazelas e negatividades, e,
Que circundem minha casa, meu trabalho, minha famlia, todos os
meus bens, mantendo-os conforme minhas vontades mais puras.
Munido estou do poder para exercer a Justia, em nome do Arcanjo
Shamael que representa a mo severa de Deus.
Est feito.
RAPHAEL (Anjo da quarta-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente.
Mente Divina, Deus do Meu Corao, projetada em mim como uma nfima
parte do Todo, transborda o meu Ser de Tua Sabedoria.
Centraliza neste ponto de luz, como um trao definido da minha
personalidade, a fora maior do Arcanjo RAPHAEL e dos Anjos da Ordem
dos Beni- Elohim, o Anjo Curador de Deus.
Ao invocar este Arqutipo Divino, meus objetivos so o de alcanar,
em meu interior, o equilbrio representado na sade fsica, mental e
psiquica; a clareza de pensamentos; a direo mental justa; a lgica e
o raciocnio; a perfeita comunicao, a harmonia com todas as demais
mentes.
Que incessantemente se manifeste em meu ntimo a busca de uma
razo maior, um contentamento por definir meus objetivos neste
mundo;
Que eu expresse os atributos desse Arcanjo de ser uma pessoa
livre, afvel, comunicativa e aberta, e,
Que eu tenha a capacidade de avaliao profunda e que meus
talentos naturais sejam revelados.
Est feito.
ZADKIEL (Anjo da quinta-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente.
Deus de Todo Universo, com o poder que estou investido como
representante maior de Tua Luz neste plano de existncia, invoco
nesta luz menor, Teu representante consagrado, o Arcanjo Zadkiel,
junto com a Ordem de Anjos Chasmalim.
Com seu cetro de Magia, pelos canais deste Arqutipo, consigo
transmutar todas as condies desarmnicas.
Que os poderes abrangentes deste Anjo possam ser dirigidos para
a abundncia em todos os sentidos da minha vida.
Com esta invocao, desenvolvo em mim o poder de harmonizar foras
opostas, o otimismo, o idealismo, o poder de proporcionar o bem,
sendo eu um representante, na Terra, da Misericrdia Divina.
Esta fora Divina, o Arcanjo Zadkiel, me inspira, me orienta e me
concede os meios para o melhor modo de me desenvolver neste mundo e
a ter confiana na vida.
Est feito.
HANNIEL (Anjo da sexta-feira)
Palavras de evocao, para torn-lo presente.
Em nome de Deus Todo Poderoso, Mente e Conscincia de todos os
seres e de todas as coisas, eu invoco neste ponto de luz, a presena
do Arcanjo Hanniel e os Anjos da Ordem Elohim, de modo que se
estabeleam a afeio, a auto-estima e a dedicao, em mim e sobre tudo
aquilo que me cerca, e sobre tudo que eu tocar.
Que as poderosas energias deste Mensageiro Divino possam me
conectar com todos os seres de Luz, infundindo meu Ser com uma
poderosa e vibrante aura, de modo que o belo, o sutil, o harmonioso
sejam marcas do meu Eu.
Que as poderosas vibraes emanadas de meu Ser, pela sintonia que
agora tenho com este Anjo Divino, possam melhorar minhas atuaes em
todas as relaes com as demais pessoas, sejam elas de amizades, de
famlia, de amor, de negcios ou de estudos.
Que se estabelea em mim uma profunda empatia com toda natureza e
com todos os seres dos reinos mineral, vegetal, animal e
humano.
Que resplandea em mim a Luz deste Anjo, mediante uma forte,
esplendorosa e carismtica aura.
Eu Sou Luz....... Eu Sou Luz....... Eu Sou Luz.......
Eu sou Hanniel, a Luz de Deus!!!
Est feito.
ORIFIEL (Anjo do sbado)Palavras de evocao, para torn-lo
presente.
Pelo poder de Deus Todo Poderoso, o qual vejo manifesto em todos
os reinos como a conscincia que os rege, invoco, neste ponto de
luz, o Arcanjo Orifiel e toda Ordem de Anjos Guardies dos
Querubins.
A proteo e integridade de meus corpos, que recebo desse
Arqutipo, me induzem a uma busca da melhor maneira de me
estabelecer neste mundo e me preservar atravs dos tempos, bem como
a realizao do meus propsitos.
Tudo pode e deve ser organizado em minha vida. Posso desenvolver
o senso dos limites, trabalhar a calma em mim, a moderao e o
comedimento. Desenvolvo, ainda o autocontrole, a cautela a
prestatividade.
Este Anjo empresta-me as chaves seguras da busca da sabedoria e
do conhecimento maiores.
Sua Ordem de Anjos, os Querubins com suas Espadas, guardam a
rvore da minha Vida. Estou protegido na sua Lei.
As realizaes dos meus projetos se fazem, slidos e estveis, pela
fora do Arcanjo Orifiel.
Est feito.
Capitulo 10
Conhecendo um pouco da histria da Cabala
Origem
A "Cabala" uma doutrina esotrica que diz respeito a Deus e o
Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelao para
eleger santos de um passado remoto, e preservada apenas por alguns
privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de
doutrina emprica. Mais tarde, sob a influncia da filosofia
neoplatnica e neopitagrica, que assumiu um carcter especulativo. Na
era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto
mstico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz,
do qual h meno antes do sculo XIII. Porm o mais antigo monumento
literrio sobre a cabala o Livro da Formao (Sepher Yetsirah),
considerado anterior ao sculo VI, onde neste escrito defende-se a
idia de que o mundo a emanao de Deus.].
Transformou-se em objeto de estudo sistemtico do eleito, chamado
o "baale ha-kabbalah-kabbalah" ( "possuidores ou mestres da Cabala
"). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como
"maskilim" ( "o iniciado"). Do dcimo terceiro sculo para frente
ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente
na oposio ao Talmud.
O Talmud uma compilao, que data de 499 dC, de leis e tradies
judaicas, consistindo-se em 63 (sessenta e trs) tratados de
assuntos legais, ticos e histricos. O Judasmo ortodoxo e o
conservador baseiam suas leis geralmente nas decises encontradas no
Talmud. O Talmud um detalhamento e comentrio das tradies judaicas a
partir das leis compiladas por Moiss na Tor, em geral, e na Mishn
no detalhe.
O Mishn foi redigido pelos mestres chamados Tannam ou Tanatas,
termo que deriva da palavra hebraica que significa ensinar ou
transmitir (uma tradio). Os Tanatas viveram entre o sculo I e o III
dC. A primeira codificao atribuda a Rabi Akiv (50130), e uma
segunda, a Rabi Mer (entre 130 e 160 dC).
Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra,
palavra, nmero, e acento da Escritura contm um sentido escondido; e
ensina os mtodos de interpretao para verificar esses significados
ocultos.
Alguns historiadores de religio afirmam que devemos limitar o
uso do termo Cabala apenas ao sistema mstico e religioso que
apareceu depois do sculo XX e usam outros termos para referir-se
aos sistemas esotricos-msticos judeus de antes do sculo XII. Outros
estudiosos vm esta distino como sendo arbitrria. Neste ponto de
vista, a Cabala do ps sculo XII vista como a fase seguinte numa
linha continua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos
e razes. Desta forma, estes estudiosos sentem que apropriado o uso
do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o
primeiro sculo da Era Comum. O Judaismo ortodoxo discorda com ambas
as escolas filosficas, assim como rejeitam a idia de que a Cabala
causou mudanas ou desenvolvimento histrico significativo.
Desde o final do sculo XIX, com o crescimento do estudo da
cultura dos Judeus, a Cabala tambm tem sido estudada como um
elevado sistema racional de compreenso do mundo, mais que um
sistema mstico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar
Gulkowitsch.
Antiguidade do misticismo esotrico
Formas iniciais de misticismo esotrico existem j h 2.000
anos.Mstico todo aquele que concebe a no-separatividade entre o
Universo e os seres. A Essncia primordial da vida, ou Conscincia
Csmica, ou Deus como costumamos chamar - ao contrrio do que se
pensa - no est nem nunca esteve separado de qualquer coisa. O
mstico aquele que busca ou que j mantm um contato direto com a
realidade, sem intermedirios. O mstico procura a presena do Ser
Supremo e Real, ou do inefvel e incognoscvel em si mesmo, nas
profundezas de seu ser, e dessa forma, pode perceber todas as
coisas como sendo parte de uma infinita e essencial Unidade de tudo
o que existe. Os msticos no reconhecem diferenas entre a natureza
do Universo e a natureza dos seres.
Citando o livro O Mundo de Sophia, quando fala sobre
Misticismo:
Uma experincia mstica significa experimentar a sensao de fundir
sua alma com Deus. que o "eu" que conhecemos no nosso "eu"
verdadeiro e os msticos procuravam conhecer um "eu" maior que pode
possuir vrias denominaes: Deus, esprito csmico, universo, etc. No
entanto, para chegar a esse estado de plenitude, preciso passar por
um caminho de purificao e iluminao atravs de uma vida simples.
Encontra-se tendncias msticas nas maiorias religies do mundo. Na
mstica ocidental ( judasmo, cristianismo e islamismo ), o mstico
diz que seu encontro com um Deus pessoal. Na oriental ( hindusmo,
budismo e religio chinesa ) o que se afirma que h uma fuso total
com deus, que o esprito csmico. importante notar que essas
correntes msticas j existiam muito antes de Plato e que pessoas de
nossa poca tm relatado experincias msticas como uma forma de
experimentar o mundo sob a perspectiva da eternidade. (O Mundo de
Sophia).
Ben Sira alerta sobre isto ao dizer: "Voc no deve ter negcios
com coisas secretas" (Sirach) ii.22; compare com o Talmud Hagigah
13a; Midrash Genesis Rabbah viii.
Literatura Apocalptica pertence aos sculos II e I do
pr-Cristianismo contendo alguns elementos da futura Kabbalah e,
segundo Josephus, tais escritos estavam em poder dos Essnios, e
eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, o
qual eles alegavam ser uma antiguidade valiosa (veja Flon de
Alexandria, "De Vita Contemplativa", iii., e Hiplito, "Refutation
of all Heresies", ix. 27).
Estes muitos livros contm tradies secretas mantidas ocultas
pelos "iluminados" como declarado em IV Esdras xiv. 45-46, onde
Pseudo-Ezra chamado a publicar os vinte e quatro livros cannicos
abertamente, tal que merecedores e no merecedores pudessem
igualmente ler, mas que mativesse sessenta outros livros ocultos de
forma a "fornece-los apenas aqueles que so sbios" (compare Dan.
xii. 10); pois para eles, estes so a primavera do entendimento, a
fonte da sabedoria, e a corrente do conhecimento.
Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Cabala o Livro dos
Jubilados, escrito no reinado do Rei Joo Hircano, o qual refere a
escritos de Jared, Cainan, e No, e apresenta Abrao como o
renovador, e Levi como o guardio permanente, destes escritos
antigos. Ele oferece uma cosmognese baseada nas vinte e duas letras
do alfabeto hebraico, e conectada com a cronologia judaica e a
messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como
nmero sagrado ao invs do sistema decdico adotado por Haggadistas
posteriores e pelo "Sefer Yetzirah". A idia Pitagrea do poder
criador de nmeros e letras, sobre o qual o "Sefer Yetzirah" est
fundamentado, o qual era conhecido no tempo da Mishnah (antes de
200DC).
Gnosticismo e Cabala
Gnosticismo designa o movimento histrico e religioso cristo que
floresceu durante os sculos II e III, cujas bases filosficas eram
as da antiga Gnose, com influncias do neoplatonismo e dos
pitagricos. Este movimento revindicava a posse de conhecimentos
secretos (a "gnose apcrifa", em grego) que, segundo eles, os
tornava superiores aos cristos comuns desprivilegiados do mesmo.
Originou-se provavelmente na sia menor, e tem como base as
filosofias pags, que floresciam na Babilnia, Egito, Sria e Grcia. O
gnosticismo combinava alguns elementos da Astrologia e mistrios das
religies gregas, como os mistrios de Elusis, com as doutrinas do
Cristianismo.
A literatura gnstica d testemunho da antiguidade da Cabala.
Gnosticismo isto , a "Chochmah" cabalstica ( "sabedoria") - parece
ter sido a primeira tentativa por parte dos sbios judeus em
fornecer uma tradio mstica emprica, com ajuda de idias Platnicas e
Pitagricas (ou esticas), um retorno especulativo. Isto conduziu ao
perigo da heresia pela qual as personalidades rabnicas judias Akiva
e Ben Zoma esforaram-se por libertar-se.
Dualidade Cabalstica
O sistema dualstico de poderes divinos bons e maus, o qual provm
do Zoroastrismo, Zaratustra , A origem do Zoroastrismo
Zaratustra viveu na sia Central, num territrio que compreendia o
que hoje a parte oriental do Iro e a regio ocidental do Afeganisto.
No existe um consenso em torno do perodo em que viveu; os acadmicos
tm situado a sua vida entre 1750 e 1000 a.C..
De acordo com os relatos tradicionais zoroastrianos, Zaratustra
viveu no sculo VI a.C.. Pertencia ao cl Spitama, sendo filho de
Pourushaspa e de Dugdhova. Aos trinta anos, enquanto participava
num ritual pago de purificao num rio, Zaratustra viu um ser de luz
que se apresentou como sendo Vohu Manah ("Bom Pensamento") e que o
conduziu at presena de Ahura Mazda (Deus) e de outros cinco seres
luminosos, os Amesha Spentas. Este foi o primeiro de uma srie de
encontros que manteve com Ahura Mazda, que lhe revelou a sua
mensagem.
As autoridades civis e religiosas opunham-se s doutrinas de
Zaratustra. Aps doze anos de pregao Zaratustra abandonou a sua
regio natal e fixou-se na corte do rei Vishtaspa na Bctria (regio
que se encontra no actual Afeganisto). Este rei e sua esposa, a
rainha Hutosa, converteram-se doutrina de Zaratustra e o
Zoroastrismo foi declarado como religio oficial do reino.
O principal documento que nos permite conhecer a vida e o
pensamento religioso de Zaratustra so os Gathas, dezassete hinos
compostos pelo prprio Zaratustra e que constituem a parte mais
importante do Avesta ou livro sagrado do Zoroastrismo. A linguagem
dos Gathas assemelha-se que usada no Rig Veda, o que situaria
Zaratustra entre 1500-1200 a.C. e no no sculo VI a.C.. Vivia na
Idade do Bronze, numa sociedade dominada por uma aristocracia
guerreira.
A religio pr-zoroastriana apresentava semelhanas com a da ndia
Vdica. Era uma religio politesta, desempenhando nela um importante
papel o sacrficio dos animais e o consumo de uma bebida com
propriedades alucinognias, o haoma.
Para alguns investigadores, muito mais do que o fundador de uma
nova religio, Zaratustra foi antes um reformador das prticas
religiosas indo-iranianas. Ele props uma mudana no panteo dominante
que ia no sentido do monotesmo e do dualismo. Na antiga religio
indo-iraniana, os deuses encontravam-se divididos em duas classes,
ambas positivas: os ahuras ("senhores") e os daivas ("deuses"). Na
perspectiva de Zaratustra, os ahuras so vistos como seres que
escolheram o bem e os daivas o mal. Na ndia, o percurso seria
inverso, com os ahuras a representarem o mal e os daevas o bem.
Zaratustra elevaria Ahura Mazda ("Senhor Sbio") ao estatuto de
divindade suprema, criadora do mundo e nica digna de adorao.
pode ser encontrado no Gnosticismo; tendo influenciado a
cosmologia da antiga Cabala antes de ela ter atingido a idade mdia.
Assim o conceito em torno da rvore cabalstica (rvore da vida), onde
o lado direito fonte de luz e pureza, e o esquerdo fonte de
escurido e impureza, encontrado entre os Gnsticos. O fato tambm que
as Kelippot ( as "cascas" primevas de impureza), os quais so to
proeminentes na Cabala medieval, so encontradas nos velhos
encantamentos babilnicos, evidncia em favor da antiguidade da
maioria das idias cabalsticas.
Doutrinas Msticas nos Tempos do Talmude
Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh Bereshit" (Trabalhos da
Criao) e "Ma'aseh Merkabah" (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem)
claramente indicam a vinculao com o Midrash nestas especulaes; elas
eram baseadas em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes
"Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) e "Raze Torah" (Ab. vi. 1) indicam
seu carater secreto. Em contraste com a afirmao explcita das
Escrituras que Deus criou no somente o mundo, mas tambm a matria da
qual ele foi feito, a opinio expressa em tempos muito recentes que
Deus criou o mundo da matria que encontrou disponvel uma opinio
provavelmente atribuida a influncia da cosmognese platnica.
Eminentes professores rabinos palestinos conservam a teoria da
preexistncia da matria (Midrash Genesis Rabbah i. 5, iv. 6), em
contrariedade com Gamaliel II. (ib. i. 9).
Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do universo, os msticos
do perodo Talmdico afirmaram, em contraste com o transcedentalis,o
Bblico, que "Deus o lugar-morada do universo; mas o universo no o
lugar-morada de Deus". Possivelmente a designao ("lugar") para
Deus, to frequentemente encontrada na literatura
Talmdica-Midrashica, devida a esta concepo, assim como Philo, ao
comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, "Deus chamado 'ha makom' ( "o
lugar") porque Deus abarca o universo, mas Ele prprio no abarcado
por nada" ("De Somniis," i. 11).
Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os
antigos judeus no separavam Deus do mundo. Esta concepo de Deus
pode ser pantesta. Isto tambm postula a unio do homem com Deus;
ambas as idias foram posteriormente desenvolvidas na Cabala mais
recente.
At em tempos bem recentes,teologos da Palestina e de Alexandrei
reconheceram dois atributos de Deus,"middat hadin",o atributo da
justia,e missa ha-rahamim", o atributo da misericrdia(Midrash
Sifre,Deut.27);e esse o contraste entre misericrdia e justia,uma
doutrina fundamental da Cabala.
Cabala no Cristianismo e na sociedade no Judica
O termo "Cabala" no veio a ser usado at meados do sculo XI, e
naquele tempo referia-se escola de pensamento (Judica) relacionada
ao misticismo esotrico.
Desde estes tempos, trabalhos Cabalisticos ganharam uma
audiencia maior fora da comunidade Judica. Assim verses Crists da
Cabala comearam a desenvolver-se; no incio do sculo XVIII a cabala
passou a ter um amplo uso por filsofos hermticos, neo-pagos e
outros novos grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada
para descrever muitas escolas Judicas, Crists ou neo-pags de
misticismo esotrico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem
diferentes conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua
tradio e rejeitam as interpretaes de cada um dos outros
grupos.Principais textos judaicosO primeiro livro na Cabala a ser
escrito, existente ainda hoje, o Sefer Yetzirah ("Livro da criao").
Os primeiros comentrios sobre este pequeno livro foram escritos
durante o sculo X, e o texto em si citado desde o sculo VI. Sua
origem histrica no clara. Como muitos textos msticos Judeus, o
Sefer Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer
insignificante para aqueles que o lem sem um conhecimento maior
sobre o Tanakh (Bblia Judaica) e o Midrash.
Outra obra muito importante dentro do misticismo judeu o Bahir
("iluminao"), tambm conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah
ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela
primeira vez em 1176 em Provena, muitos judeus ortodoxos acreditam
que o autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sbio Talmdico do
sculo I. Historiadores mostraram que o livro aparentemente foi
escrito no muito antes de ter sido publicado.
O trabalho mais importante do misticismo judeu o Zohar (
"Esplendor"). Trata-se de um comentrio esotrico e mstico sobre o
Torah, escrito em aramaico. A tradio ortodoxa judaica afirma que
foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o sculo II. No
sculo XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter
descoberto o texto do Zohar, o texto foi ento publicado e
distribudo por todo o mundo judeu. Clebre historiador e estudante
da Cabala, Gershom Scholem mostrou que o prprio de Leon era o autor
do Zohar. Entre suas provas, uma era que o texto usava a gramtica e
estruturas frasais da lngua espanhola do sculo XII, e que o autor
no tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contm e
elaborates upon muito do material encontrado no Sefer Yetzirah e no
Sefer Bahir, e sem dvida a obra cabalstica por excelncia.
Ensinamentos cabalsticos sobre a alma humana
O Zohar prope que a alma humana possui trs elementos, o nefesh,
ru'ach, e neshamah. O nefesh encontrado em todos os humanos e entra
no corpo fsico durante o nascimento. a fonte da natureza fisica e
psicolgica do indivduo. As prximas duas partes da alma no so
implantadas durante o nascimento, mas so criadas lentamente com o
passar do tempo; Seu desenvolvimento depende da aes e crenas do
indivduo. dito que elas s existem por completo em pessoas
espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as trs
partes da alma como mostrado a seguir:
Nefesh () - A parte inferior, ou animal, da alma. Est associada
aos instintos e desejos corporais.
Ruach () - A alma mediana, o esprito. Ela contem as virtudes
morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
Neshamah () - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o
homem de todas as outras formas de vida. Est relacionada ao
intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da
ps-vida. Essa parte da alma fornecida tanto para judeus quanto para
no-judeus no nascimento. Ela permite ao individuo ter alguma
conciencia da existencia e presena de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adio posterior ao Zohar por um autor
desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e
a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas
como representantes dos leveis mais elevados de percepo intuitiva,
e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
Chayyah () - A parte da alma que permite ao homem a percepo da
divina fora.
Yehidah () - O mais alto nvel da alma, pelo qual o homem pode
atingir a unio mxima com Deus
Tanto trabalhos Rabinicos como Kabalisticos sugerem que haja
tambem alguns outros estados no permanentes para a alma que as
pessoas podem desenvolver em certas situaes. Essas outras almas ou
outros estados da alma no tem nenhuma relao com o ps-vida
Ruach HaKodesh ( ) - Um estado da alma que possibilita a
profecia. Desde o fim da era da profecia clssica, ningum mais
recebeu a alma da profecia.
Neshamah Yeseira - A alma suplementar que o Judeu demonstra
durante o Shabbat. Ela permite um maior prazer espiritual do dia.
Ela existe somente quando se observa o Shabbat e pode ser ganha ou
perdida dependendo na observao do Shabbat da pessoa.
Neshoma Kedosha - Cedida aos Judeus quando alcanam a maioridade
(13 anos para meninos, 12 para meninas), e est relacionada com o
estudo e seguimento dos mandamentos da Torah; pode ser ganha ou
perdida dependendo do estudo e prtica da Torah pela pessoa.
Predizendo o Futuro
Um pequeno nmero de Cabalistas tentou predizer acontecimentos
pela cabala. A palavra passou a ser usado como referncia s cincias
secretas em geral; arte mstica; ou ao mistrioEntendendo um pouco de
Cabala;A Arvore da Vida.
Este SMBOLO (ou MANDALA ) extremamente til para a compreenso da
Cabala.
Estarei fazendo um Resumo do resumo para que este conhecimento
no fique perdido e oculto.
Antes de mais nada, para tornar o texto compreenssivel, tente
memorizar estas associaes, para que possamos, partir dela, definir
aspectos da criao e compar-los a cincia.
Se for o caso, copie (ou imprima parte) esta figura a
seguir:
Antes, podemos nos apoiar na cincia, e naquilo que j se tem j
como fato.O Big-Bang um fato. E este evento coincide com as
informaes da Cabala (ou Kaball) . Portanto, associar cincia a
ocultismo validar as informaes de forma a no se sentir prisioneiro
de crenas . Um prisioneiro mental, certamente o ir longe. Manter a
mente arejada e ter o esprito livre para avaliar e acatar (ou
descartar) qualquer idia.
A seguir, A ARVORE DA VIDA
Vamos ento tentar entender este conceito:
Estas esferas (ou sephirots), so estgios , ou estados desse
desencadeamentro do processo da criao.Em Kether (a Croa) est o
Yin-Sof (o todo ) o mais que o concebvel pela mente humana. Este
ponto de incioConcide com a informao cientfica do Big-Bang:
Leia esta matria de Jos Tadeu Arantes:
Big bang o universo comeou com uma grande exploso
Parece incrvel, mas num passado remotssimo toda a matria que
observamos hoje no Universo - distribuda em 100 bilhes de galxias,
cada uma com mais de 100 bilhes de estrelas, dentre as quais o
nosso modesto Sol - pode ter estado to extraordinariamente
concentrada que caberia at com folga na ponta de uma agulha.
Nesse mundo, alm de toda imaginao, a densidade da matria
atingiria o valor de 1090 quilos por centmetro cbico - um nmero que
se escreve com o algarismo 1 seguido de noventa zeros. A densidade
das rochas comuns existentes hoje na terra de apenas alguns gramas
por centmetro cbico. O Universo, ento, seria no apenas superdenso,
mas tambm superquente: a temperatura atingiria o fantstico patamar
de 1031 graus Kelvin - mais de um bilho de bilho de bilho de vezes
a temperatura mdia do Sol.Por mais inacreditveis que estas cifras
possam parecer, elas correspondem a uma teoria sobre a origem do
Universo aceita em quase todos os meios cientficos do mundo - a
Teoria do Big Bang (Grande Exploso). De acordo com ela, o Universo
teria se originado numa exploso apocalptica entre 15 e 20 bilhes de
anos atrs. A situao que descrevemos refere-se a um instante apenas
10 - 43 segundos aps o Big Bang - o algarismo 1 precedido de 42
zeros depois da virgula, - chamado Tempo de Planck.....
Pois bem, este Kether, A Coroa, onde tudo comea. Voc poder
notar, que pela descrio jornalstica do evento, j entramos num
patamar de coisas inimaginveis,. De valores e nmeros incalculveis.
Por isso do
Esta tremenda concentrao de massa e energia em um ponto, de onde
tudo comea, o citei acima... Em Kether (a Croa) est o Yin-Sof (o
todo ) o mais que o concebvel pela mente humana. Este ponto de
incio.Vejamos a segunda figura:
Cahamada de Raio Flamejante, de Emanaes de Sephirots e assim por
diante. Vale lembrar que importante entender O CONCEITO destas
informaes e no memorizar nomes. No se trata de uma religio, mas sim
da compreenso do projeto da criao , (que , apesar de ousado por
assim dizer, e escrito a milhares de anos, tento aqui associar com
estes eventos para um melhor entendimento.
KABBALAH
(TRADIO)
SUMRIO
1. INTRODUO
2. DEUS E A CINCIA ( alguns aspectos sobre Deus e antigas
tradies que a cincia prefere ignorar)
3. DIFERENAS (motivos de diferenas entre cincia e religio e das
diversas religies)
4. IGUALDADES (onde cincia e religio se tocam - a pesar da
ignorncia de homens de ambos os lados)
5. GNESES (uma viso cabalstica do incio da criao)
6. OS CAMINHOS DA CRIAO ( de Deus as profundezas de nossa
existncia)
7. O HOMEM (a criao como unidade no homem)
8. A UNIDADE (se somos uma Unidade, como entender humanos to
diversos?)
9. FRAGMENTAES (por que nos sentimos to individualizados)
10. A EVOLUO DA MATRIA (de "anjos" cados a carne)
11. MITOS ANTIGOS SOBRE PLANETAS (referncia a antigas lendas e
novas psicografias)
12. CORPOS DO HOMEM (as moradas da "casa de meu Pai")
13. CIVILIZAES (o princpio da nossa histria)
14. LEMRIA (nossa primeira grande civilizao)
15. ATLNTIDA (os remanescentes de uma grande era)
16. MESOPOTMIA (o incio da histria oficialmente contada, em
parte)
17. ABRAO (inicio da reunificao da tradio)
18. EGITO (onde Moiss, aps seu encontro com Jetro reunifica a
tradio das cinco raas)
19. MESOPOTMIA II (o retorno e encontro dos judeus com toda as
principais tradies, a Tor escrita)
INTRODUOLongos anos se passaram para que o Homem elaborasse
melhor seus conhecimentos e os separasse da religio. Na Idade
Moderna e ainda mais na Contempornea, vimos nossos cientistas
realizarem varias experincias e elaborarem complexos clculos para
tentar encontrar explicaes lgicas e racionais para os fenmenos da
natureza e da vida, vindo cada vez mais a afastar-se dos dogmas e
postulados impostos pelos diversos mitos religiosos.
Hoje, os "Homens da Cincia", em sua maioria, no admitem
acreditar em Deus, pois isso significaria aceitar explicaes
religiosas para alguns fenmenos que a cincia se encontra avontade
para provar sua existncia racionalmente e experimentalmente,
chocando-se com o mito religioso. Tomemos como exemplo um cientista
Catlico Apostlico Romano: seus estudos revelam que o ser humano
veio sofrendo uma longa evoluo (teoria evulocinista de Darwing) com
o passar dos milnios, desde o organismo unicelular at sua atual e
complexa estrutura orgnica; o que entra, supostamente, em choque
com a criao do Homem segundo o mito Bblico (Deus o fazendo de barro
e depois soprando-o para dar-lhe vida).
Realmente, para estes grandes homens, torna-se difcil aceitar
explicaes que ferem totalmente as leis da natureza as quais nos
encontramos submetidos dia a dia. Para imaginarmos como certas
explicaes parecem-lhes infundadas e absurdas, faamos um pequeno
paralelismo com uma pessoa daltnica que tenta convencer uma pessoa
de plena viso que as cores vermelha e verde so iguais. Lgico que
este ltimo tentar convencer ao daltnico que o mesmo no percebe esta
diferena devido a um problema biolgico que possui, que a grande
maioria das pessoas notam esta diferena e que existem aparelhos
capazes de apontar esta diferena pelo comprimento de onda
correspondente a emisso de tais cores, etc. Aceitar tais verdades
religiosas seria descreditar as pesquisas cientficas.
Sob este ponto de vista, podemos entender o porqu da resistncia
destas pessoas as religies. Mas ser que os mitos contados ou
relatados por diversas religies, os quais foram fontes de grandes
homens, ou mesmo revelado por eles, esto completamente errados? Ser
que os homens seguiram conceitos absurdos que transformaram o mundo
ao seu redor, fundando grandes civilizaes e destruindo outras
baseados em fantasias? At mesmo nossos cientistas ho de convir que
gigantes como Jesus de Nazar e outros de singular importncia, no s
nas religies que lhes foram creditadas, eram possuidores de rara
inteligncia e notvel saber, dentre suas muitas qualidades. Com
certeza, as palavras deste merecem uma melhor considerao e uma
anlise mais criteriosa pelos homens da cincia.
Hoje, os filsofos j admitem os mitos religiosos como
divulgadores de grandes verdades as quais contadas de maneira
direta no seriam reconhecidos ou se quer compreendidos pelos
homens. Os mitos foram uma forma de fixar e divulgar grandes
conhecimento para todos os homens.
Como conciliar cincia e religio, ou at melhor, saber cientifico
e crena em Deus? Ser que Deus vez a criao de forma totalmente
diferente da maneira que a mantm?
Fritjof Capra, doutor em fsica, leciona atualmente na
Universidade da Califrnia (Berkeley), faz um estudo paralelo entre
fsica quntica, relativstica, astrofsica e toda a fsica de maneira
geral com a misticismo, principalmente do Hindusmo, Budismo,
Taosmo, do Zen e do I Ching. A unidade que a fsica tanto busca
atualmente, j est descrita a muito nestas tradies.
1. DEUS E A CINCIA Francamente no acredito que uma pessoa
inteligente no acredite em Deus. Pode no ser da mesma maneira que
determinadas religies pregam, pode ser de um ngulo bastante
singular, mas, com certeza, acreditar numa fora inteligente suprema
no universo, fora esta que capaz de criar o universo e mant-lo em
to perfeito equilbrio, formar complexos organismos e, acima de
tudo, tornar este amontoado de protenas, sais minerais e gua num
ser vivo. Com todos os nossos recursos e inteligncia ainda no
conseguimos dar vida a uma clula, apesar de conseguirmos "mont-la",
sabendo a fundo sua composio. No conhecemos todas as foras que
coexistem na natureza e torna o universo o que ele . Ser que o
acaso to superior assim ao conjunto de nossos cientistas? Se for,
este "acaso" chamado de Al plos muulmanos, Deus pelos cristos
dentre tantas outras designaes.
Aos que no conhecem a cincia moderna ou no so to privilegiados
pelo conhecimento cientfico, a histria nos mostra que quanto mais
caminhamos ao passado, notaremos que maiores eram as crenas humanas
em Deus ou at deuses. Desde os primrdios trazemos incrustado em
nosso ser a noo e temor a uma fora superior, por mais primitiva que
seja (relmpago, sol, etc.). A inteligncia nos fez repassarmos estes
conceitos e, algumas vezes, evolui-los.
O nome que damos a Deus irrelevante. O importante a noo de que
este a fonte de origem de tudo que nos cerca, o ser que criou as
leis (ou deuses) que dirigem o universo.
Se os instintos humanos e os estudos cientficos, reveladores de
que tudo no universo , no mnimo, uma grande obra de engenharia,
convergem para um mesmo ponto, Deus, juntando-se os dois esforos de
compreender a vida, teremos resultados bem melhores do que com
estes estudos separados.
Para reforarmos esta teoria, retomaremos mais a frente diversos
conceitos citados em mitos religiosos que a cincia veio, bem mais
tarde, a confirmar. Estes conceitos e explicaes aparecem em
diversas religies contados de formas diversas, originando as
diferenas religiosas. preciso estudarmos profundamente os mitos
supracitados para que notemos os pontos em comum, pontos estes que
um dia fizeram parte do conhecimento em sua forma verdadeira e pura
da qual derivou-se estes reflexos que notamos atualmente.
No desaprovo as divergncias religiosas, apenas suas desavenas.
Estas diferenas religiosas existentes so de fundamental importncia
para que as pessoas, por mais diferentes que sejam, possam ter noo
deste conhecimento que nos levar ao encontro com nosso Criador.
Cada um de ns tem a possibilidade de aceitar a verdade de forma
diferente, uns mais intelectualmente e outro baseados na f.
2. DIFERENAS
No fim idade mdia, se acentuou de sobremaneira a distino entre
cincia religio. A idia de tomar os mitos como verdades ao "p" da
letra e a perseguio que se fazia queles que estudavam estes mitos
ou os fenmenos naturais, deixava perplexo os homens que tinham o
carter cientfico - pesquisador, estes que no princpio queriam
colaborar com a igreja (alguns eram padres), passaram a
repudi-la.
Uma vez sem o acesso a tradio oral e com a igreja forando a
crena dos mitos tal qual esto escritos, quem tinha uma inteligncia
mais dinmica, no aceitou contos de fada explicando o mundo.
Se, no principio, o conhecimento era nico e verdadeiro, por que
o surgimento de mltiplas verses?
Notemos primeiro que o conhecimento foi repassado em forma de
parbolas, lendas, histrias, mitos e similares. O motivo disto que
nem todos na poca, como agora, teriam condies de entender a verdade
em sua plenitude. Quanto mais se recua no tempo, mais notamos a
dificuldade da grande massa popular em acessar os avanos culturais
e escolares, por isso a necessidade de transmiti-lo numa forma
pouco cientifica, mais didtica.
Alm disto, parece haver uma preocupao constante por parte dos
homens que detm a tradio, em no banalizar este conhecimento. As
grandes autoridades religiosas apresentaram o mesmo comportamento
no decorrer de nossa histria. ntido este comportamento. Podemos ter
uma idia dos motivos disto se notarmos que no atual estado de
evoluo cientfica e moral detidos pela humanidade nos colocaram
diversas vezes frente a extino nuclear. Se esta possibilidade nos
pareceu to prxima durante este sculo com o nvel moral alcanado por
ns, imagine se nossa cincia tivesse tido uma evoluo mais acelerada.
Ser que com padres morais menores no teramos realmente chegado a
extino?
Da mesma maneira que seria impudente dar uma arma a uma criana,
no poderamos avanar nossos conhecimentos sem um mnimo de
amadurecimento moral, sem que a humanidade ficasse "adulta".
3. IGUALDADES
necessrio que entendamos que nossos Grandes Iniciados entendiam
e transmitiam, verbalmente ou em escrituras, os conhecimentos
obtidos em linguagens simblicas, dentro da idia de no banaliz-las
para evitar a deturpao e mau uso, para que somente iniciados as
entendesse.
Logo aps a sua apresentao aos cientistas, a Teoria do BIG-BANG
foi estudada profundamente e aceita como uma possibilidade concreta
para explicar o incio de nosso universo. Em resumo, esta teoria
afirma que antes da existncia do espao - tempo como conhecemos,
este era uma incrvel concentrao de energia - matria que explodiu,
espalhando-se em todas as direes, originando o universo que
conhecemos. Tudo que compem este plano de existncia partiu de um
nico "lugar".
O mais incrvel disto que muito antes dos cientistas chegarem a
esta concluso, as origem do universo mais antigos que se conhecem
vem da antiga Sumria. Nesta, e nos povos que partilharam de
territrios prximos na poca, nossa origem so contadas como criao de
deuses com diversos nomes, como AN, ENLIL e EN-KI. Como geraes
sucessivas ou "brotando" como uma arvore de abismos ou mares, estes
mitos da criao "coincidem" com a atual cincia, uma vez que o
universo conhecido resumia-se a Cu e Terra e estes foram tomando
formas, ou nascendo a partir deste mar ou abismo partindo de um s
ponto.
A cabala judaico - crist, tambm anterior a nossa cincia, nos
ensina que Deus iniciou a Criao a partir da transmutao de um finito
"pedao" de si (pois Ele era a nica e infinita existncia), o que d
dimenses pontuais a sua parte transmutada finita, vindo mais uma
vez a "casar" com o Big-Bang.
Se nossos cientistas j tivessem uma previa orientao de suas
pesquisas, teriam chegado aos resultados finais em tempo bem menor
do que o fizeram. Se ao invs de tentar "derrubar" os mitos
religiosos eles fizessem um criterioso estudo dos pontos comuns
destes mitos, teriam evitado que muitos de seus trabalhos no
chegassem a nada. Aqui, mais uma vez, fao referncia a obra de
Fritjof Capra ( Ponto de Mutao e O Tal da Fsica ), onde ele mostra
com clareza e objetividade que para a cincia dar o devido credito
as tradies esotricas, basta estud-las.
4. GNESES
"H um s Deus Vivo e Verdadeiro, Eterno. Sem corpo, partes ou
paixes, de Poderes, Sabedoria e Bondade Infinitos, o Criador e
Preservador de todas as coisas tanto visveis como invisveis. E na
unidade desta Divindade h Trs Pessoas de uma substncia, de um Poder
e de uma Eternidade".
No principio, Deus eterno era nico em sua existncia. No momento
que quis conhecer-se, gerou uma "imagem" de si mesmo, pois a
vontade do Pai torna-se ao. Esta imagem e criao de Deus nada mais
era que o prprio. Porm Este passou a se conhecer e estabeleceu uma
criao, que apesar de fazer parte de si, no deixava de ser seu
filho.
Ento em sua perfeio, Deus criador e, vou permitir-me chamar,
Deus criatura amaram-se e reconheceram-se como uno, isto gerando um
"movimento" divino de sua integrao e interao. A este movimento da
existncia os cristos chamam de Espirito Santo, formando a "Divina
Trindade".
Para dar conhecimento ao Deus criado, o Primeiro concebeu a
"criao" (chamarei assim todo o plano de existncia) para que o
Primognito pudesse saber como o amor algo criado, pois o mesmo
ainda no sentira o esplendor de uma criao.
"No Princpio era o Verbo, (ou O Logos) e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava No Princpio com Deus. Tudo foi
feito por Ele, nada do que tem sido feito foi sem Ele. NEle estava
a Vida, e a Vida era a Luz dos homens".
Os trs primeiros pargrafos so especulaes baseadas no
cristianismo para entendermos os motivos que levaram Deus a nos
criar ( assim concebo atualmente ), apesar de ser descabido saber o
homem os motivos que levaram o Pai a nos conceber (uma parte no
compreende o todo). Aqui estamos preocupados em seguir nossos
objetivos (projetos) maiores traados pelo Pai, integrando-se ao
mesmo; sabendo como chegamos ao atual estgio de existncia,
saberemos como retornar a Deus.
Poderamos escutar aqui a famosa pergunta: "Se Deus eterno, o que
ele fazia antes de nos criar? Antes de Sua Trina Diviso Ele era
menos perfeito?"
Levo ento a recordarmos grandes profetas, mdiuns e os apstolos
do mestre Jesus (bem como o prprio) que elucidam eventos passados,
revelam os presentes e futuros acontecimentos estando "esttico no
tempo". Para estes, o tempo passado, presente e futuro so
conceituais, assim como para Deus. O antes e depois tomando o
"agora" como referencia no aplicasse ao Pai, apenas a ns
homens.
S que a gerao, por sermos parte atuante da mesma, pode ser
entendida. Temos ou teremos acesso a toda ela. Os que j tiveram
acesso a estas informaes nos trazem constantemente esclarecimentos.
Precisamos separar as informaes que ns chegam de maneira
criteriosa, cientificamente, comparando diversos relatos e
escritura com as experincias dos sensitivos, e nos mesmos
procurarmos desenvolver nossas capacidades sensitivas.
Segundo a Cabala, para dar execuo a aquilo que j havia
planejado, Ele cria de sua essncia (a transmutao de uma parte
finita de si, como j referido) seu agente executor, o qual
chamaremos de Cristo Csmico. Pela primeira vez surge algo diferente
da "Essncia Divina", uma substncia. A partir de agora entenda-se
como criao como tornar existente algo a partir de uma modificao da
substncia que lhe d origem.
A Cabala Crist tem suas razes na cabala judaica, a qual podemos
consultar sua fonte original no Antigo Testamento. mister ressaltar
a importncia da anlise dos textos bblicos na sua forma mais
original possvel por dois principais motivos:
o primeiro devido aos erros de traduo, uma vez que no hebraico
antigo a maioria das palavras apresentem vrios significados,
exigindo que o tradutor entenda o contexto de sua leitura para uma
traduo acertada;
o segundo s nos revelado com uma atenciosa e crtica leitura
daqueles textos, pois pesquisadores j detectaram vrias interpolaes
nos texto bblicos (provavelmente para salvaguardar o conhecimento
preciso para aqueles que detinham-no em sua forma original,
entenda-se a a altas autoridades eclesisticas judaicas que eram os
nicos a poderem manipular os manuscritos deixados por Moiss.
Em Gnesis I,1, em hebraico, temos os seguintes dizeres (Bereshit
barah ...) que foi traduzido como "1) No princpio criou Deus os cus
e a terra." O detalhe aqui que a palavra barah utilizada nica e
exclusivamente para determinar uma criao feita por Deus. A partir
deste ponto, o texto bblico quando se refere as criaes divinas
refere-se como "Deus disse" ou similares. A palavra barah no mais
utilizada, o que nos indica que este foi o nico ato feito pelo
Logos (Deus Pai, origem de tudo e fonte primordial da vida), os
demais atos atribudos a Deus so impropriamente feitos, pois este
confundido com o Cristo Csmico, que colocar o divino plano em
execuo, ou ainda com a Trade Superior, a qual nos referiremos mais
a frente.
Notemos ainda que "cus e terras" anteriormente referido em seus
originais, revelam que estas diziam "altura" e "profundidade",
referindo-se a duas grandes divises:
altura: este o lugar do Cristo Csmico sem alterao alguma, ele
com todo seu esplendor. a morada daquele que foi feito para criar
(eqivale a clara do Ovo Csmico egpcio).
profundidade: sua j referida transmutao de essncia para
substncia (Cristo Csmico) que dar vazo a cri