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ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36

Jul 25, 2015

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luisprista
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Segundo o autor, na fruição de uma obra de arte, classificá-la torna-se

a) inadequado.

b) impossível.

c) indiferente.

d) imprescindível.

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O recurso a interrogativas (linhas 4-6) serve ao autor como

a) introdução à temática que vai desenvolver.

b) questionamento dirigido a outros críticos.

c) rol de suspeitas decorrentes da leitura do livro.

d) efeito meramente retórico e estilístico.

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Com o recurso ao termo «caleidoscópio» (linha 8), o autor vê Memorial do Convento como uma obra

a) obscura na sua multiplicidade.

b) multifacetada como a vida.

c) emaranhada como um labirinto.

d) única na sua singularidade.

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Com a transcrição do poema de Brecht (linhas 22-24), o autor pretende sublinhar

a) o testemunho de um autor dramático.

b) a variedade possível de epígrafes.

c) o paralelismo com Memorial do Convento.

d) a semelhança com as anteriores epígrafes.

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O antecedente do pronome «que» (linha 31) é

a) «romance» (linha 29).

b) «estilo incomparável» (linha 30).

c) «perfeito domínio» (linha 30).

d) «língua portuguesa» (linha 30-31).

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A colocação do pronome «se» (linha 32) em posição anteposta ao verbo justifica-se pela sua

a) inclusão numa frase em discurso indirecto.

b) inserção numa frase subordinada relativa.

c) dependência de uma construção negativa.

d) integração numa frase interrogativa indirecta.

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* Em «o extremo rigor e a liberdade estreme» (linha 32), em termos estilísticos, aproveitou-se

a) a holonímia entre os dois nomes.

b) a paronímia entre os dois adjectivos.

c) a hiperonímia dos dois nomes.

d) a homofonia de duas palavras.

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* O protótipo que mais se aproxima do deste texto será o

a) expositivo.

b) instrucional.

c) conversacional.

d) narrativo.

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* A frase em que o tempo verbal implica mais o aspecto perfectivo é

a) «De outra coisa não fala este romance» (linha 18).

b) «A cada passo surgem referências a acontecimentos» (linhas 11-12).

c) «a que este livro é uma permanente homenagem» (linha 31).

d) «A resposta surgiu, inevitável, irrecusável» (linha 7).

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* Quando se escreve que este romance é uma epopeia (linha 19), assinala-se ter querido o livro de Saramago

a) glorificar Portugal.

b) ser uns segundos Lusíadas.

c) homenagear o trabalho do povo.

d) narrar a história dos reis de Portugal.

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* Em «mas também não penso que a prejudiquem» (linha 2) e «tive pena de não colaborar na campanha para angariação de pensos rápidos coloridos», «penso» (lat. penso [pensare]) e «penso» (lat. pensu-) são

a) uma só palavra mas que é polissémica.

b) palavras homónimas.

c) palavras homógrafas.

d) palavras parónimas.

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* Quando, no segundo parágrafo, se considera não ser Memorial do Convento um romance histórico, quer-se significar que o livro em causa

a) não é, efectivamente, um romance histórico.

b) não respeita algumas regras do típico romance histórico.

c) é um romance histórico ao estilo tradicional.

d) é sobretudo um romance realista.

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* A melhor maneira de transpor para discurso indirecto o segmento « — Que livro é este? Que escreveu, que quis José Saramago escrever? — perguntou Rebelo.» seria

a) Rebelo perguntou: «Que livro é este? Que escreveu, que quis José Saramago escrever?».

b) Rebelo perguntou que livro é este, que quis Saramago escrever.

c) Rebelo perguntou que livro era aquele e que escrevera, que quisera José Saramago escrever.

d) Rebelo perguntou que livro é esse e que escreveu, que quis José Saramago escrever.

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* A alusão que se encontra em Memorial do Convento ao «gosto português pelo verde e pelo encarnado, que, em vindo uma república, dará bandeira» (linhas 14-15) constitui uma

a) ironia.

b) analepse.

c) prolepse.

d) metáfora.

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* Em «Mas são os servos da gleba que, com o seu sangue e o seu suor hão-de construí-lo» (linhas 25-26) há um problema de coesão textual, que é a falta de uma vírgula a seguir a

a) «Mas».

b) «suor».

c) «gleba».

d) «sangue».

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* «romance realista» e «epopeia» (linha 20) são

a) co-hipónimos.

b) co-hiperónimos.

c) co-holónimos.

d) co-cós.

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1 2 3 4 5

h a c g f

e

1 2 3 4 5

g h b f e

d

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Qual é o sujeito de «Não menos é trabalho que grande erro»? Contar-te longamente as perigosas cousas do mar, que os homens não entendem, súbitas trovoadas temerosas, relampados que o ar em fogo acendem, negros chuveiros, noites tenebrosas, bramidos e trovões, que o mundo fendem.

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Como designamos a oração «Ainda que tivesse a voz de ferro»? Oração subordinada concessiva.

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Qual é o complemento directo de «vi»?. os casos que os rudos marinheiros, que tem por mestra a longa experiência, contam por certos sempre e verdadeiros, julgando as cousas só pola aparência, e que os que tem juízos mais inteiros, que só por puro engenho e por ciência v[ê]em do Mundo os segredos escondidos, julgam por falsos ou mal entendidos.

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Qual é o sujeito de «vi»? «eu» (subentendido). [correspondente a Vasco da Gama]

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Na estrofe referem-se dois fenómenos: nos primeiros quatro versos, trata-se do fogo de Santelmo; na segunda quadra, da tromba marítima.

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Em termos estilísticos, «Vi, claramente visto, o lume vivo» tem bastante de pleonasmo, mas também, dada a repetição de determinado som, se aproxima da aliteração.

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Todas estas estâncias se ocupam da descrição da tromba marítima (como já acontecia numa primeira alusão, na segunda metade da estrofe 18).

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Na estância 19, vemos, mais uma vez, o verbo «ver» logo à cabeça — e nem vale a pena vincar aqui quanto a observação, quase naturalista, sai com isso valorizada.

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Se a estância 19 descreve o começo do processo (revelado com nítida admiração, quase embevecimento), a estância 20 acompanha o seu desenvolvimento, o que nos é dado com várias marcas aspectuais propositadas — modificadores («pouco e pouco»); perifrástica («ia-se acrescentando»; «estava-se ondeando»);

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imperfeitos («engrossava», «chupava»); gerúndios («ondeando», «fazendo-se»); léxico com valor incoativo, progressivo, durativo («engrossar», «espessar»).

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Quanto à estrofe 21, assenta numa comparação, entre uma sanguessuga, que fosse inchando por ir bebendo o sangue alheio, e a coluna que ia sorvendo a água do mar (de resto, é de salientar a coloquialidade da linguagem, decerto para mais viva e precisamente se dar a conhecer os fenómenos que assim se descobriam).

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Na estrofe 22, temos o culminar do processo. Não serão por acaso os verbos no perfeito («fartou», «voou», «tomou»), a transmitirem agora o valor aspectual de acção completada. O último dístico da estrofe quase desafia os sábios (de saber escrito) a confrontarem-se com o saber mais experimental.

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Na estrofe final, alguns verbos surgem conjugados em tempos que hoje não usaríamos. Em vez de «passaram», esperaríamos «tivessem passado» (mais-que-perfeito do conjuntivo composto); em vez de «deixaram», esperaríamos «teriam deixado» (condicional composto).

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TPCEscreve o texto expositivo-

argumentativo que esboçaste (em plano) na aula passada. Não vou querer esse plano, apenas a versão final do texto (que será, portanto, a resposta ao grupo III do exame que transcrevi então; extensão, como aí se diz, deverá ser de entre duzentas e trezentas palavras).

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