PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO • Baseado no principio de que qualquer movimento relativo entre dois corpos (sólidos, líquidos e mesmo gasosos) leva ao surgimento do chamado atrito. • Fenômeno que se opõe ao movimento gerado, • Fenômeno que se opõe ao movimento gerado, levando ao desgaste e a geração de calor. • Máquinas cuja construção envolve peças e mecanismos metálicos, atrito metálico que deve ser quase que totalmente eliminado, ou pelo menos, significativamente reduzido, para perfeito funcionamento da máquina.
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PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO• Baseado no principio de que qualquer
movimento relativo entre dois corpos (sólidos,líquidos e mesmo gasosos) leva ao surgimentodo chamado atrito.
• Fenômeno que se opõe ao movimento gerado,• Fenômeno que se opõe ao movimento gerado,levando ao desgaste e a geração de calor.
•Máquinas cuja construção envolve peças emecanismos metálicos, atrito metálico que deveser quase que totalmente eliminado, ou pelomenos, significativamente reduzido, para perfeitofuncionamento da máquina.
• Lubrificante é o elemento que colocado entresuperfícies que se atritam satisfaz os objetivosde uma lubrificação: redução do atrito,redução do desgaste, redução de ruído, açãoarrefecedora e eliminação de impurezas (dacombustão, de reações químicas, de desgaste).
• A lubrificação é obtida com o posicionamentodo lubrificante entre as peças que se atritam.
Figura 42. Ampliadas em um microscópio: superfícies de
partes metálicas, que se movimentam entre si. Em (A)
ocorre o atrito metálico, em (B) tem-se o atrito
fluido, pela interposição de uma película de
lubrificante entre as partes.
Óleos lubrificantes
• São fluidos utilizados na lubrificação de motores e sistemas de transmissão.
Sistema de válvulas Sistema de transmissão
Funções dos óleos lubrificantes
1. Diminuir atrito: com conseqüente diminuição do desgaste das partes em contato;
2. Atuar como agente de limpeza: retirando carvões e partículas de metais que se formam durante o funcionamento do motor;funcionamento do motor;
3. Resfriamento auxiliar: nos motores de 4 tempos;4. Vedação: entre os anéis do pistão e a parede do cilindro; 5. Redução de ruído: amortece os choques e as cargas
entre os mancais.
1. Classificação dos lubrificantes.
• Os lubrificantes podem ser classificados quanto a sua origem em:
- vegetal : óleo de rícino, de girassol, de mamona etc.
- animal: óleo de peixe, de baleia, de foca- animal: óleo de peixe, de baleia, de foca
- mineral:
sólidos: talco, mica, grafite, iodeto de chumbo
líquidos: derivados de petróleo
pastosos: são as graxas ( mistura entre 80 a 90% de líquidos com sólidos)
Os lubrificantes líquidos, por sua vez, podem ser:
– óleos minerais: apresentam composiçãomuito variada, formados por grande númerode hidrocarbonetos (compostos de carbono ehidrogênio). Possuem três classes principais:aromáticos, parafínicos e naftênicos.
– óleos graxos: Podem ser de origem animal ouvegetal, hoje de raríssima utilização.
– óleos compostos: Para aplicações especiais.Consistem na mistura de óleo graxo com óleomineral, que conferem ao produto uma maioroleosidade.
– óleos sintéticos: São lubrificantesdesenvolvidos em laboratórios e queoferecem características especiais deviscosidade, resistências a temperaturaselevadas (ou muito baixas). São de custoelevado.
• Os lubrificantes pastosos (graxas) são utilizadosem locais onde, pelas próprias característicasdas peças a serem lubrificadas, não permite oemprego de óleos, pela sua fluidez, não ficandoretido e não efetuando assim a lubrificação.
2. Principais características lubrificantes• Ponto de fulgor: é a temperatura que um óleo
desprende os primeiros vapores que seinflamam momentaneamente em contato comuma chama, quando aquecido em equipamentode laboratório adequado.
• Densidade: definida pela relação entre um certo• Densidade: definida pela relação entre um certovolume do produto, em uma dada temperatura eo peso de igual volume de água (padrão),tomado a outra temperatura. Pouco importantena qualidade do lubrificante, útil para cálculosde transformação de litros em quilos e paracontroles gerenciais de aquisição e consumo.
• Viscosidade: é a propriedade de maiorimportância dos lubrificantes líquidos (óleos).É definida como a resistência que o óleopossui ao seu escorrimento e é determinada emviscosímetros. O mercado oferece, atualmente,os óleos denominados multigrade, ou seja,os óleos denominados multigrade, ou seja,que apresentam viscosidades múltiplas dentrode certos intervalos de temperatura deoperação.
• Índice de viscosidade: É a variação daviscosidade em função da temperatura,indicada numericamente.
Figura 43. Carta de viscosidade de óleos lubrificantes, em
função da variação de temperatura de trabalho, (SAE).
Viscosímetro Saybolt Universal
TERMÔMETRO AQUECEDOR
ÓLEOP/ TESTE
BANHODE ÓLEODE ÓLEO
ORIFÍCIO
• Ponto de fluidez: é a temperatura mínima emque um óleo escoa livremente, depois desubmetido a um processo de resfriamento. Nãoé de interesse para máquinas agrícolas queoperam em climas tropicais.
• Em relação às graxas, a sua consistência vem a• Em relação às graxas, a sua consistência vem aser a resistência que ela oferece à deformação.Trata-se de uma característica importante paraas máquinas agrícolas.
Classificação dos óleos para Motores1) SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos):
Viscosidade– Óleos Monoviscosos - Há dois tipos de óleos
monoviscosos: os de inverno (identificados pela letra W,ex: 10W, 15W, etc.) e os de verão (ex: 30, 40, etc.). Osde inverno têm sua viscosidade medida a temperaturasde inverno têm sua viscosidade medida a temperaturasnegativas; os de verão são medidos a 100 ºC.
– Óleos de baixa viscosidade contêm aditivos anti-congelantes, identificados pela letra“W” (Winter =Inverno).
– Óleos de inverno (monoviscosos), lub. à baixas temperaturas (0-18 °C) SAE 0W; 5W; 10W; 15W; 20W e 25W.
– Óleos de verão, lub. Temp. médias a elevadas (±100°C) SAE 20; 30; 40; 50 e 60.
• Óleos Multiviscosos - A combinação de aditivosespeciais e óleos básicos adequados permite que um óleoespeciais e óleos básicos adequados permite que um óleode inverno se comporte como óleo de verão quandooperando em altas temperaturas. Exemplo: um óleo 5W,medido a 100 ºC, apresenta viscosidade de um óleo 40;então, será considerado um óleo multiviscoso 5W-40.
• Óleo Multiviscoso, fluido em baixas temp. e poucofluido a temp. altas: SAE 20W/40; 15W/40; 20W/20 e5W/20.
A viscosidade do óleo lubrificante vem estampada na lata. Quanto maior o número mais alta é a viscosidade do óleo.
• Para motores turbinados ou aspirados;
• Óleo lubrificante multiviscoso:
SAE 15W-40.
2) API (Instituto Americano do Petróleo) Class. Quanto a qualidade (motor, aditivos e cond. de trab.)
– Motores ciclo Otto: AS(leve), SB(moderado), SC e SD (severo), SE, SF, SG, SH, SJ, óleos especiais.
3) Militar: MIL-L (lub. Militares, exército USA) + comum ciclo Diesel� MIL-L 2104 A (≅CB) p/motores diesel ↑ teor S
� MIL-L 2104 B (≅CC) p/trab. a temp. altas
� MIL-L 2104 C (≅CD) motores alta rotação
Óleos para motores de tratores
Ultramo Turbo• Para motores turbinados ou aspirados operando em condições normais;• Óleo lubrificante multiviscoso, SAE 10W, 20W, 30, 40 e 50. 20W, 30, 40 e 50. Classificação: API CF
• Para motores aspirados operando em condições normais;• Óleo lubrificante monoviscoso, SAE 10W, 30 e 40. •Classificação: API CC
• Constituição das graxas:
Óleo lubrificante (90%) + aditivo + substância engrossadora (sabão metálico) resulta em pasta
• Tipos de sabões metálicos
Sabão de Ca, sabão Na, sabão de Li, sabão (Ca+Na), Suporta temp. -10°C a 150 °C
• Classificação NGLI (Inst. Nac. dos Lub. Graxos)• Classificação NGLI (Inst. Nac. dos Lub. Graxos)
conforme consistência:– 0 e 1 = mais finas (pequenas engrenagens)
– 2 = uso geral (implementos e maq. Agr.) Marfak, Lubrax, Multipurpose.
– 3 = cubos e mancais de rolamento de Maq. Agric.
– 4, 5 e 6 = mais grossos (cubos)
3. Aditivos• Aditivos são todos os produtos químicos que,
adicionados aos lubrificantes, conferem a elesnovas características ou incrementam ascaracterísticas originariamente existentes.
• Aditivos encontrados nos lubrificantes são:– Antioxidantes: Tem por função retardar a oxidação
do óleo, aumentado sua vida útil.
– Detergentes (dispersantes):encontrados em óleospara lubrificação de motores de combustão interna.Estes detergentes objetivam manter o Carbono emsuspensão no óleo a fim de que não causemmaiores danos ao motor.
– antiferrugem: Tem por função impedir a ação daumidade e do Oxigênio sobre metais, evitando aformação de ferrugem (oxidação).
– antidesgaste: Compostos químicos cuja função éreduzir o desgaste entre partes em movimento. Defundamental importância no caso de lubrificação decilindros de motores de combustão interna onde,cilindros de motores de combustão interna onde,entre suas paredes e as faces dos anéis delubrificação ou vedação, ocorrem uma películaextremamente fina de óleo.