Apresentação dos resultados Estatísticas de Inovação - Barómetro de Inovação - Janeiro 2013
Apresentação dos resultados
Estatísticas de Inovação
- Barómetro de Inovação -
Janeiro 2013
Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
2
Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
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COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Relevância da Informação
4
GPEARI - IPCTN08: Resultados
Provisórios
• As fontes destacadas serão alvo de
consulta e análise detalhada e
preferencial, servindo de suporte
para a construção do Modelo de
Indicadores de IDI.
Relevância = f (Qualidade,
Adequação, Inovação)
• Foram considerados prioritários as
fontes de informação/ documentos (i)
que contêm
• informação com uma
periodicidade anual de
publicação,
• informação de Portugal e cujos conteúdos foram considerados
de relevância média ou alta.
• grau de desagregação da
informação elevado.
• Estas fontes/ documentos têm como
autores: PRO INNO, INSEAD,
Comissão Europeia, Eurostat,
OCDE, WEF, World Bank e FMI
No sentido de adequar as fontes de informação de maior relevância com os objectivos do Barómetro de
Inovação, privilegiou-se a regularidade/ periodicidade de produção/ publicação e, por outro lado, ao grau de
desagregação da informação disponível.
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s/ R
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Se
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Sem Periodicidade regular Periodicidade regular
Regularidade/ Periodicidade de Disponibilização da Informação
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+
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7
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25
26
20 PORDATA - Despesas e
Dotações
Orçamentais para Actividades de I&D
PRO INNO - European Innovation
Scoreboard
INSEAD - Global Innovation Index
European Commission -
InnoBarometer
Analytical Report
St. of Mass. - Index of the
Massachusetts
Innovation Economy
OECD - Science, Technology and
Industry Scoreboard
PRO INNO - Regional Innovation
Scoreboard
Eurostat - Science, Technology &
Innovation in Europe
OECD - The OECD Innovation Strategy
27
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Dimensões e Pilares
A definição do Modelo de Indicadores de IDI, foram definidas as 4 Dimensões foco, 10 Pilares e 67 indicadores.
5
TIC (Infra-estrutura e
Utilização)
Capital Humano
Financiamento
Networking e Empreendedorismo
Aplicação de Conhecimento
Incorporação de Tecnologia
Impactos da Inovação
Impactos Económicos
Pil
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Envolvente Institucional
Investimento
Condições Recursos Processos Resultados
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Modelo de
Indicadores
de IDI
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Indicadores de Posicionamento relativo de Portugal
6
Modelo de
Indicadores
de IDI
Condições Recursos
Resultados Processos
TIC (Infra-estrutura e
Utilização)
Envolvente
Institucional
Capital
Humano
Financiamento
Investimento
Networking e
Empreende-
dorismo
Aplicação de
Conhecimento
Incorporação
de
Tecnologia
Impactos da
Inovação
Impactos
Económicos
Subscritores de rede móvel
Linhas fixas de telefone
Acesso de Internet de
banda larga por
empresas e escola
Computadores pessoais
Usuários de Internet Subscritores de banda larga
Despesa Global em Educação
População ensino Secundário e
com Educação Superior
Licenciados em Ciências & Engenharia e Ciências
Sociais e Humanidades
Doutorados em Ciências &
Engenharia e Ciências Sociais
e Humanidades
Captura e retenção de talento
Sofisticação do Sector/ Mercado
Financeiro
Concessão de Crédito
Privado e Crédito
Doméstico ao Sector
Privado
Capital de Risco (Venture
Capital)
Despesas em I&D
Nível de investimento das empresas na
formação dos seus colaboradores
Investimento Directo Estrangeiro, em
transferência de novas tecnologias
Despesas em Tecnologias de Informação
Despesas em Inovação, não I&D
Colaboração entre PME’s e Universidades-
Indústria em I&D
Taxa de nova propriedade de
empresas
Densidade Total de Empresas
Renovações de Empresas
Cultura de Inovação
Publicações Público-Privadas
Protecção da propriedade
intelectual
Taxa de crescimento da
produtividade
Sofisticação dos
processos de produção
Publicações de artigos nos sectores da
Ciência e Engenharia
Patentes, Trademarks e Designs
comunitárias Disponibilidade de
tecnologias recentes
Balança de Pagamentos de Tecnologia
Forma de obtenção da
tecnologia por parte das empresas
Capacidade de absorção de novas tecnologias
Introdução de produtos inovadores pelas PME’s
Eficiência de Recursos Inovadores
Abrangência das Empresas exportadoras na Cadeia
de Valor
Vantagem competitiva de empresas nacionais em mercados
internacionais
Vendas New-to-Market e New-to-Firm
Introdução de inovações organizacionais ou em
marketing pelas PME's
Valor Acrescentado Bruto
Sectorial
Exportações de alta tecnologia
Serviços conhecimento intensivo
Emprego em serviços de conhecimento intensivo
Produto e serviços de alta tecnologia
Emprego em sectores de média e alta tecnologia
Qualidade do Sistema de Educação
e Instituições de Investigação Científica
Estabilidade Política
Eficiência Estatal e Judicial
Qualidade Regulatória
Tempo para criação de Empresas
Impactos tributários no investimento e trabalho
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Âmbito da Análise de Posicionamento (1/2)
O Modelo de Indicadores de IDI definido no âmbito do Barómetro de Inovação é composto por um âmbito
geográfico que abrange 4 continentes e um total de 52 países.
7
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Âmbito da Análise de Posicionamento (2/2)
Seguindo o racional da análise previamente efectuado, foram igualmente considerados 7 agregados lógicos, para
os quais se efectuou a análise comparativa do posicionamento de Portugal no que concerne a indicadores de IDI.
Alemanha
Austrália Áustria
Bélgica
Canadá
Chile
Coreia do
Sul
Dinamarca
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
E.U.A.
Finlândia
França
Grécia
Hungria
Irlanda
Israel
Islândia
Itália
Japáo
Luxemburgo
México
Noruega Nova
Zelândia Holanda
Polónia
Portugal
Reino
Unido
Rep. Checa
Suécia
Suíça
Turquia
OCDE
Argentina Bolívia
Brasil
Bulgária
China
Chipre
Colômbia
Equador
Estónia
Índia
Letónia
Lituânia Malta
Paraguai
Peru
Roménia
Rússia
Uruguai Venezuela
BRIC
Europa do Sul
Mercosul
UE 27
Zona Euro
PECO
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COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Modelo de Indicadores de IDI
Forma Inovadora de Análise de Resultados
O Modelo de Indicadores de IDI permite realizar um conjunto de análises sobre o comportamento dos vários
países em matéria de inovação, claramente diferenciais pelos outputs e conclusões que permitem aferir:
9
Posicionamento por
Dimensões e por Pilares
A análise das Dimensões e dos Pilares definidos
permite ter uma visão sobre quais os fatores em
que Portugal evidenciou um melhor, e um pior
comportamento
Comparação com
Agregados Lógicos de Países
Os agregados de países permitem aferir o
posicionamento de Portugal com os seus
semelhantes, mitigando o desvio causado pelos
países com um maior potencial inovador
Perfis Comportamentais
A análise do comportamento de cada
país ao nível das Dimensões definidas
permite identificar padrões no
comportamento inovador dos países Posicionamento Global
O resultado extraído dos Indicadores
de Posicionamento definidos permite
classificar Portugal num ranking global
Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
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COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Posicionamento Global
Ranking (1/2)
Globalmente, Portugal encontra-se na 31.ª posição de entre 52 países analisados, tendo caído uma posição relativamente a 2011.
O valor de índice global acompanhou esta tendência, tendo descido 0,13 pontos para os 3,51. No ano passado Portugal situava-se a
apenas duas posições da média global, neste ano afastou-se desta, tendo ficado inclusivamente atrás da média dos países PECO.
11
0
1
2
3
4
5
6
7
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Média
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Média
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Ranking de
Agregados
OCDE Zona Euro UE27 Europa Sul PECO BRIC Mercosul
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
Conclusões Globais (baseado no posicionamento dos rankings de Dimensões e Pilares definidos):
• A Suíça continua a ser o país com o melhor desempenho global, apresentando um posicionamento dentro do
Top 5 do ranking em todas as Dimensões e Pilares considerados, com exceção para o Financiamento, em que
ocupa a 16.ª posição. No lote dos demais países considerados Líderes em IDI registou-se a entrada da
República da Coreia para a 4ª posição, ficando atrás da Dinamarca e da Suécia, mas à frente da Finlândia,
da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos da América.
• A consistência nos resultados estende-se ao grupo de países que podem ser considerados Seguidores,
com presença regular no Top 20 dos rankings de Dimensões e Pilares, onde permanecem o Japão e a Irlanda
(com um bom desempenho global), a Holanda (com muito bons desempenhos em Condições e Processos), o
Luxemburgo (com excelente desempenho ao nível das Condições), e a Noruega (com desempenho estável nas
4 dimensões de análise). A França saiu deste “grupo”, no qual entrou a Austrália.
• A génese do grupo de países considerados Inovadores Moderados mantém-se, sendo este grupo constituído
essencialmente por países anglo-saxónicos (Canadá e Nova Zelândia), países da Europa do Sul (Portugal,
Espanha e Itália), pela China e por alguns outros países do Centro e Leste da Europa (Áustria, Bélgica,
Estónia, República Checa, Hungria, etc.).
• Finalmente, com uma presença assídua nos últimos lugares dos rankings de Dimensões e Pilares mantêm-
se a maioria dos países da Mercosul e alguns países PECO, aos quais se adiciona a Grécia, sendo por isso
classificados como países que têm um desempenho fraco em matéria de IDI.
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O Posicionamento Global
Ranking (2/2)
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Posicionamento Global
Conclusões para Portugal / Principais Destaques (1/3)
• Em termos do posicionamento, verifica-se que Portugal, apesar
de obter um valor absoluto ligeiramente inferior ao verificado
no ano anterior e, em consequência disto, descer no ranking
global, consegue aproximar-se do valor médio. Em relação
aos países da Europa do Sul, Portugal mantém-se acima da
média, ainda que tenha caído para a segunda posição.
• No que diz respeito às 4 dimensões analisadas, tal como em
2011, mantém-se um decréscimo acentuado à medida que
se caminha de Condições para Resultados (Condições >
Recursos > Processos > Resultados). Tendo Portugal sofrido
uma descida em 3 das 4 dimensões em análise, Recursos
afirma-se como a mais acentuada, maioritariamente justificada
pela forte quebra na capacidade de financiamento do País.
13
4,72
3,94
3,33
2,92
4,60
3,47 3,29
2,92
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Legenda
2012
2011
4,86
4,52
3,34
4,96
3,70
3,15
2,87
4,12
4,16
2,09
4,59
4,62
3,38
3,53 3,52
2,96
2,91
4,12
4,01
2,19
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Envolvente Institucional TIC (Infra-estrutura e Utilização)
Capital Humano Financiamento Investimento Networking e Empreendedorismo
Aplicação de Conhecimento
Incorporação de Tecnologia
Impactos da Inovação Impactos Económicos
Legenda
2012
2011
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Posicionamento Global
Conclusões para Portugal / Principais Destaques (2/3)
Relativamente à análise dos resultados obtidos para cada um dos 10 pilares considerados, destacam-se alguns
aspectos:
• Os resultados nacionais tiveram uma tendência descendente em 5 dos 10 pilares analisados, tendo o pilar
Financiamento registado a quebra mais brusca face ao verificado no ano anterior. Quanto aos restantes 5
pilares em análise, verificou-se uma ligeira melhoria em 4 deles.
• Relativamente à quebra nos resultados de Portugal no pilar Financiamento, a mesma justifica-se pela
forte incapacidade de financiamento quer do setor público, quer do setor privado. Os 4 indicadores que
compõem este pilar revelaram uma tendência negativa, salientando-se a acentuada descida do indicador
Capital de Risco (Venture Capital) em % do PIB. A tendência de descida deste indicador verificou-se não
apenas para Portugal, mas para a generalidade dos países em análise.
• A segunda descida mais acentuada verificou-se no pilar Envolvente Institucional. Dos 9 indicadores que
constituem este pilar, 6 revelaram uma tendência negativa face ao ano anterior. O indicador Eficiência
Judicial foi o que evidenciou uma maior quebra face ao período homólogo, sendo que a par deste, os
indicadores Qualidade Regulatória, Impacto do nível tributário no incentivo ao trabalho e ao
investimento e Qualidade do Sistema de Educação, encontram-se claramente abaixo da média dos
restantes países em análise.
• O pilar Incorporação de Tecnologia manteve o valor obtido no ano anterior, sendo que aquele que mais se
destacou pela positiva foi o pilar TIC (Infra-estrutura e Utilização), à semelhança do registado no ano
transato. Dos 7 indicadores que compõem este pilar, 5 revelaram uma tendência de subida face ao ano
anterior, sendo que 2 destes se encontram destacados face à média global – Linha fixas de telefone por
100 habitantes e Acesso de Internet de banda larga pelas escolas nacionais.
14
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
O Posicionamento Global
Conclusões para Portugal / Principais Destaques (3/3)
(cont.)
• Ainda que se caracterize como um dos pilares em que Portugal evidencia maiores carências, a subida do
índice do pilar Capital Humano dá boas indicações futuras. Neste âmbito destacam-se as subidas
alcançadas nos indicadores Percentagem de jovens com idade entre 20 e 24 anos com pelo menos
educação secundária, Participação em formação e/ou aprendizagem ao longo da vida por 100
habitantes entre os 25 e os 64 anos e Investigadores de I&D por milhão de habitantes. Apesar da subida
evidenciada em valores absolutos, Portugal registou uma descida de 5 posições no ranking relativo ao mesmo.
• Portugal revela também uma subida no pilar Impactos Económicos, não só a nível absoluto, como
também a nível do respetivo ranking. Ainda que se encontre claramente abaixo média, a melhoria nos
indicadores Emprego em serviços de conhecimento intensivo em % da força de trabalho e Serviço
conhecimento intensivos – exportações em % do total de exportações de serviços, permitiu ao País
ocupar o 45.º posto, em detrimento do 48.º verificado no ano anterior.
Relativamente aos pilares Investimento, Networking e Empreendedorismo e Impacto da Inovação, Portugal
revela descidas ligeiras nos seus valores, impactando negativamente o seu resultado nos respetivos rankings. Por
último, o pilar Aplicação de Conhecimento revela-se relativamente estável face ao ano anterior (revelando uma
ligeira subida), sendo esta no entanto inferior à média dos restantes países, pelo que Portugal recua também no
ranking deste pilar.
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Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
16
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
Análise de Posicionamento – Conclusões para Portugal (1/3)
Avaliando o desempenho de Portugal face a alguns outros
países da União Europeia, nomeadamente países de
dimensão semelhante, verifica-se que:
• Portugal continua com um desempenho abaixo da
média da União Europeia, apresentando um
posicionamento abaixo dos países com dimensão
semelhante à sua, sendo a dimensão Resultados aquela
que mais se destaca negativamente;
• A dimensão em que Portugal apresenta um valor de
índice mais alto é a dimensão Condições, tal como
acontece com os demais países analisados, o que, no
contexto nacional, pressupõe alguma falta de eficácia e
eficiência;
• À exceção da Irlanda, todos os países apresentam um
comportamento semelhante.
Avaliando o desempenho de Portugal face aos restantes
países da Europa do Sul, verifica-se que:
• Portugal obtém o segundo melhor desempenho
global, logo atrás da Espanha (descendo uma posição
face ao período homólogo), sendo claramente superado
pela Itália e por Espanha na dimensão Resultados;
• Os países observados apresentam um comportamento
semelhante nas dimensões analisados, com exceção
da Itália que, não tendo nem as melhores Condições,
nem os melhores Recursos, apresenta claramente os
melhores Resultados (indicador de eficácia e eficiência);
• De uma forma geral, é possível concluir que os países da
Europa do Sul evidenciam melhor desempenho em
termos de Condições e Recursos em detrimento de
Processos e Resultados.
17
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Portugal
Áustria
Bélgica
Finlândia
Holanda
Irlanda
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Portugal
Espanha
Grécia
Itália
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
Análise de Posicionamento – Conclusões para Portugal (2/3)
Avaliando o desempenho de Portugal face aos países
PECO, nomeadamente face a países que são também
membros da União Europeia, verifica-se que:
• Portugal apresenta um desempenho global abaixo da
média dos países PECO, destacando-se pela negativa na
dimensão Resultados;
• Os países PECO revelam uma tendência ligeiramente
negativa face ao ano anterior, justificada essencialmente
pelas dimensões Condições e Recursos. O subgrupo em
análise revela também uma tendência negativa, ainda que
em menor escala, na dimensão Processos;
• De um modo geral, à exceção de Portugal, os países
analisados apresentam um comportamento semelhante
ao longo das dimensões analisadas.
Avaliando o desempenho de Portugal face aos países BRIC,
verifica-se que:
• De um modo geral, as médias dos países analisadas para
as várias dimensões revelam um comportamento
negativo;
• Portugal mantém a sua posição relativamente aos países
BRIC, tendo um melhor desempenho global que estes,
com excepção da China;
• Apesar de Portugal ter um desempenho superior ao nível
das Condições, essa vantagem não se materializa em
nenhuma das restantes dimensões, o que é por demais
evidente ao nível de Resultados;
• Com a exceção de Portugal na dimensão Resultados
(constante), todos os restantes países desceram em
todas as dimensões em análise.
18
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Portugal
Eslováquia
Eslovénia
Hungria
Polónia
Rep. Checa
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Portugal
Brasil
China
Índia
Rússia
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
Análise de Posicionamento – Conclusões para Portugal (3/3)
Avaliando o desempenho de Portugal face a países líderes
em Inovação, segundo os rankings apurados, verifica-se que:
• O gap verificado entre os desempenhos de países
líderes em Inovação e Portugal mantém-se, o que se
torna por demais evidente quando se compara a posição
nacional com o Top 5 do ranking global;
• Com exceção de Portugal, verifica-se, face ao ano anterior,
uma maior convergência entre os países no que diz
respeito à dimensão Recursos;
• Todos os países apresentam uma evolução negativa no
global das dimensões em análise, com exceção da Suíça
que revela um comportamento global positivo face ao
verificado no ano anterior.
19
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Portugal
Suiça
Dinamarca
Suécia
Coreia
Finlândia
Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
20
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
Padrões de Alinhamento de Dimensões
21
Face aos comportamentos exibidos, foi possível identificar 6 perfis comportamentais diferentes, posicionados
numa matriz que considera 2 agregações de dimensões de análise - Condições + Recursos e Processos +
Resultados.
Cigarra - Os países que se enquadram neste perfil, tipicamente apresentam um
valor médio para o conjunto de Condições + Recursos, que não se materializa num
valor do mesmo nível para o conjunto de Processos + Resultados. Devido à sua
“capacidade de voar”, a Cigarra apresenta Condições e Recursos acima das do
Caracol, mas devido a alguma falta de capacidade de “trabalho” e “concretização”,
os Processos e Resultados encontram-se aquém dos da Abelha.
Abelha - Este perfil comportamental concerne os países que exibem valores
médios elevados para ambos os conjuntos de dimensões Condições + Recursos e
Processos + Resultados. Apresentando Condições e Recursos acima dos da
Formiga (inerentes à sua “capacidade de voar”), devido à sua capacidade de
“trabalho” e “concretização”, a Abelha exibe Processos e Resultados acima dos da
Cigarra.
Caracol - No quadrante deste perfil, enquadram-se os países que apresentam
valores médios baixos para ambos os conjuntos de Condições + Recursos e
Processos + Resultados. Face ao facto de não “ter asas”, o Caracol exibe
Condições e Recursos abaixo dos da Cigarra e, para além disso, sendo “lento” e
com pouca capacidade de “trabalho” e “concretização”, apresenta Processos e
Resultados abaixo dos da Formiga.
Formiga - Neste perfil comportamental são considerados os países que têm a
capacidade de materializar o baixo valor médio do conjunto de dimensões
Condições + Recursos, num valor médio elevado para o conjunto de Processos +
Resultados. Ainda que sem a “capacidade de voar” da Abelha, o que lhe confere
menos Condições e Recursos que a anterior, a Formiga consegue exibir Processos
e Resultados de nível superior aos do Caracol, muito devido à sua capacidade de
“trabalho” e “concretização”.
Aranha - Os países que se enquadram neste perfil evidenciam um equilíbrio entre
os dois conjuntos de dimensões, Condições + Recursos e Processos + Resultados,
pautando-se os mesmos por valores relativamente altos.
Lagarta - À semelhança do que acontece com o perfil de “Aranha”, também aqui os
países revelam um equilíbrio entre os dois conjuntos de dimensões, apresentando
os mesmos valores relativamente baixos.
Descrição dos Perfis
Cigarra Abelha
Caracol Formiga
Aranha
Lagarta
-
+
Co
nd
içõ
es +
Re
cu
rso
s
+ - Processos + Resultados
Classificação de Perfis Comportamentais
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
Caso de Portugal
Descrição Caracterização do Perfil
Exemplo Ilustrativo
Cigarra
(Desperdiçador)
22
-
+ - Processos + Resultados
+
Co
nd
içõ
es
+ R
ec
urs
os
Cigarra Abelha
Caracol Formiga
Aranha
Lagarta
+
• Características Os países que se enquadram neste perfil,
tipicamente apresentam um valor médio para o conjunto de
Condições + Recursos, que não se materializa num valor do mesmo
nível para o conjunto de Processos + Resultados.
Listagem de Países com Perfil Cigarra
Austrália Eslovénia Estónia Nova
Zelândia
Portugal Chile Eslováquia Espanha Polónia Letónia Lituânia Uruguai
4,60
3,47 3,29
2,92
0,00
1,75
3,50
5,25
7,00
Condições Recursos Processos Resultados
Análise Comportamento - Portugal
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013 23
Cigarra Abelha
Formiga
Aranha
Lagarta
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Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
Visão das Dinâmicas (1/2)
COTEC Portugal | everis COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013 24
À semelhança do sucedido no ano passado, a maioria dos países analisados (79%) é classificado como Cigarra,
Abelha ou Caracol.
• O perfil Cigarra, ou desperdiçador, registou a maior subida do ano (de 5 para 12 países), ao integrar seis
países que anteriormente eram Formigas: Eslováquia, Espanha, Letónia, Lituânia, Polónia e Uruguai. Estes
países cresceram nas dimensões Condições e Recursos, mas este crescimento ainda não se materializou
nas dimensões Processos e, especialmente, em Resultados.
• Além destes, também o Chile registou uma movimentação desde Abelha a Cigarra, o que demonstra uma
clara descida nos Processos e Resultados do país.
• Apesar da saída do Chile, o perfil Abelha contou com a entrada da República Checa para manter o número de
países associados (18). A movimentação deste país desde o perfil Formiga evidencia uma melhoria das
Condições e dos Recursos proporcionados, continuando a garantir os Processos e os Resultados
anteriormente registados.
• Com as movimentações assinaladas, o perfil Caracol passou de 17 a 11 países, todos deslocados para o perfil
Cigarra.
• De resto, Malta passou de Lagarta a Aranha, num crescimento concertado de todas as dimensões em
análise.
Apesar das movimentações, a maioria dos países manteve as suas posições relativamente ao período
homólogo, sendo evidente que apenas a China mantém o perfil Formiga, e que os países da América do Sul
garantem a maior representação no perfil Lagarta.
Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
Visão das Dinâmicas (2/2)
Índice
COTEC Portugal | everis
Índice
COTEC Portugal | everis Actualização das Estatísticas Inovação_Janeiro 2013
1. O Modelo de Indicadores de IDI
2. O Posicionamento Global
3. A Comparação de Desempenho com Agregados de Países
4. Os Perfis Comportamentais em matéria de Inovação
5. As Principais Conclusões
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As Principais Conclusões
Portugal surge pior posicionado…
Envolvente Institucional: fraco posicionamento de Portugal para um conjunto de
indicadores, como por exemplo a eficiência judicial, eficácia estatal e o impacto do nível
tributário no incentivo ao trabalho e ao investimento. -
Capital Humano: apesar de alguns sinais positivos, o desemprego jovem e a dificuldade
na atracção e retenção de talentos em Portugal poderão influenciar o desempenho
futuro. -
Financiamento: neste pilar, assistiu-se a uma queda de 20 posições devida à
incapacidade de financiamento quer do sector público quer do sector privado. Os 4
indicadores que compõem este pilar revelaram uma tendência negativa, salientando-se a
acentuada descida do indicador Capital de Risco em % do PIB.
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Networking e Empreendedorismo: Portugal revela grande debilidade no indicador
referente às publicações público-privadas e ainda nos indicadores que pretendem
reflectir a colaboração entre PME e o estádio de desenvolvimento de clusters. -
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As Principais Conclusões
Portugal surge pior posicionado…
Impactos da Inovação: neste pilar, a posição de Portugal no indicador “Criação de
Produtos, Serviços e Modelos de Negócio através de Tecnologias de Informação” tem
vindo a deteriorar-se desde 2010, ano em que ocupava o 3.º lugar para passar a 13.º em
2011 e actualmente a 22.º.
-
Impactos Económicos: mantém-se como a pior classificação de Portugal nas estatísticas
do Barómetro de Inovação, ocupando o 45.º lugar. Destaque para:
• uma fraca capacidade exportadora de alta tecnologia: No indicador “Exportações de alta
tecnologia em % percentagem do total de exportações de produtos”, Portugal ocupa o lugar 51.º
• emprego em sectores de média e alta tecnologia também se afasta da média global;
• uma excessiva concentração das exportações num número reduzido de empresas;
• limitada dimensão das empresas - a dimensão das PME nacionais é menor do que a dimensão
média na generalidade dos países europeus.
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As Principais Conclusões
Portugal surge melhor posicionado…
Tecnologias de Informação e Comunicação: melhoria em vários indicadores, como por
exemplo “Usuários de internet por 100 habitantes”, “subscritores de banda larga” e
“proporção de agregados familiares com computador”.
Capital Humano: Portugal melhorou a sua posição nos indicadores “Percentagem de
jovens com idade entre os 20 e 24 anos com, pelo menos, educação secundária”,
“Participação em formação e/ou aprendizagem ao longo da vida por 100 habitantes entre
os 25 e os 64 anos”, “ Investigadores de I&D por Milhão de Habitantes”; “Doutorados em
Ciências & Engenharia e Ciências Sociais e Humanidades entre os 25 e 34 anos”
Incorporação de Tecnologia: neste pilar, salienta-se o resultado atingido nos
indicadores “absorção de novas tecnologias por parte das empresas nacionais” e o
aumento ligeiro na disponibilidade de tecnologias recentes.
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