Apresentação Bom Dia... Prof Ms. Nilton
Apresentação
Bom Dia...
Prof Ms. Nilton
Plano de Ensino
• A Função da Administração Financeira: 2h
• Introdução ao Mercado Financeiro: 4h
• Análise das Demonstrações Financeiras: 6h
• Fluxo e Planejamento Financeiro: 4h
Plano de Ensino
• Estrutura de Capital + Política de Financiamento: 4h
• Alavancagem Operacional + Financeira: 4h
• Administração do Capital de Giro: 4h
Bibliografia
• Gitman, Lawrence J., Princípios de Administração Financeira. S.P.
• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003
Avaliação
• Seqüencial: mínimo 3 exercícios.
• Continuada
• Final
Prof. Nilton
Administração Financeira
TÓPICOS
Conceitos
Evoluções
Funções
FINANÇAS CORPORATIVAS
• Corporativos – devido a crescente complexidade do mundo dos negócios
• Desenvolveu uma visão integrativa Ex: política comercial x gestor finanças (alinhamento estratégico).
• Administrar é decidir:• empowerment (delegação de poderes)• as decisões são baseada: dados + informações (ex: contabilidade)
• Onde está a complexidade: • desequilíbrio nas i• desajustes de mercado (ex: etanol)• intervenções econômicas• externalidades• etc
O QUE É SÃO FINANÇAS?
• A arte e a ciência da gestão do dinheiro
Áreas em finanças:
1ª serviços financeiros: Ex: American Express
2ª administração financeira: Ex: Adm. Financ. na empresa, tarefas:
- planejamento, - concessão de crédito a clientes, - avaliação de projetos de investimento - captação de fundos
Evolução da Administração Financeira
PRIMÓRDIOS Parte de estudo dasCiências Econômicas
Anos 20Passou a ser uma área
Independente
Até crise de 1929 Predominância dos aspectosexternos (fornecedores de
Capital)
Acionistas Banqueiros Poupadores
Evolução da Administração Financeira
Após crise 29
Prevalecem Aspectos Internos
Taylor FordFayol
Voltados a estrutura organizacional
Foco na liquidez e solvência
Após crise 29
Prevalecem Aspectos Internos
Taylor FordFayol
Voltados a estrutura organizacional
Foco na liquidez e solvência
Evolução da Administração Financeira
Década 40 a 50
Volta a enfocar as empresascom base decisões externas
Estudo das finanças focadono ponto de vista de um
emprestador de recursos
Década de 50
Investimentos empresariaiscomo gerador de riquezas
Base na Teoria Geral de Keynes(investimento agregado como apreocupação central das nações
e das corporações)
!! Substit. Importações... IBKF
No que a Adm. Financ. está evoluindo ?
Em seu estudo teórico e prático
com questões pertinentes aos
ATIVOS e PASSIVOS
dos Balanços das empresas, assumindo
uma definição mais abrangente
A MODERNA TEORIA DAS FINANÇAS
Anos de1950 - 1990
Reflexões sobre lógica econômicano processo de tomada dedecisões financeiras das
corporações
A PARTIR DOS ANOS
90
Gestão de Risco
Diversificação da carteira de investimentos
$
A I
Gestão portfólio
RISCO ASSOCIADOÀS DECISÕES FINANCEIRAS
RISCO ECONÔMICO(operacional)
Inerente a própria atividadeda empresa e às característicasdo mercado que opera. Refleteas decisões de investimento.
Fatores de risco
Sazonalidade do mercadoTecnologiaConcorrênciaEstrutura de CustosQualidade dos produtosVariação na taxa de juros
Na gestão de uma empresa ..
não deve predominar
maior preocupação com o desempenho isolado de um
ativo,
mas o reflexo que determinadadecisão promove sobre toda a empresa
(portfólio dos ativos)
Alocação de recursos
Envolve-se:
Escassez de Recursos
Realidade operacional e práticada gestão financeira das empresas
é um campo de estudo teórico e prático que objetiva,
assegurar um melhor e mais eficiente processo
empresarial de captação e alocação de recursos de capital
Portanto, Administração Financeira..
Administração Financeira
Ocupa-se do:- processo- instituições financeiras- mercados
E, o seus objetivos?Maximizar Recursos
Manter em situação de LiquidezEquilíbrio
Funções da Administração Financeira:
PREVER - PLANEJAR – ORGANIZAR – EXECUTAR - CONTROLAR
1- PREVER: fluxo monetário, custos, receitas e resultados, investimentos, obtenção de recursos;
2- PLANEJAR: operações de caixa para diferentes períodos (analítico) programações especiais (ex: venda e. f.), financiamentos; selecionar os ativos mais rentáveis.
3- ORGANIZAR: serviços financeiros, adotar sistemas e métodos de trabalho adequados às características e necessidades da empresa;
4- EXECUTAR: as operações e serviços financeiros;
5- CONTROLAR: contas e disponibilidades, documentos e valores, execução de orçamentos, custos financeiros.
Funções da Administração Financeira
• VISÃO ORGANIZACIONAL
• RELAÇÕES COM A ECONOMIA (micro + macro)
• RELAÇÕES COM A CONTABILIDADE (fluxo de caixa, regime de caixa)
• ADMINISTRAR O CAPITAL DE GIRO
Estrutura de uma sociedade por ações
PLAN. FIN.CAPTAÇÃO FUNDOSDECISÕES INVEST.GESTÃO CAIXAGESTÃO CRÉDITOADM. CÂMBIO
CONT. GERENCIAL.GESTÃO FISCALCONT. FINANC.CONT. CUSTOS
Áreas daAdministração Financeira
Tesouraria– Administração de caixa– Crédito e cobrança– Contas a pagar– Relacionamento com
bancos– Obtenção de
financiamentos– Pagamento de
dividendos– Seguros
Controladoria– Demonstrações
financeiras– Orçamentos– Custos– Administração
tributária– Auditoria interna– Sistema de
informações financeiras
DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
Funções
Planejamento Financeiro
Controle Financeiro
Administração de Ativos
Administração de Passivos
Objetivo do Administrador Financeiro
Maximizar o lucro. Maximizar a riqueza.
Outras Decisões de Administração Financeira
- Orçamento
- Processo de planejamento e gerência de investimentos/aplicações
- Estrutura de Capital (financ. longo prazo, exigível (K 3º e) e PL (K próprio)
- Administração de Capital de Giro: Ex: Estoques, Passivos de curto prazo - pagamento de fornecedores.
Estoque para quem Presta Serviço??
Ciclo Operacional Financeiro
Introdução:
Mercado Financeiro
Trabalhou na corretora de Marcelo Leite Barbosa
Virou operador particular dele
Adquiriu a corretora Convenção
Presidente da Bovespa
Criou a BM&F
Criador de Gado Santa Gertrudes
Candidatou-se a Deputado Federal
Participou do Grupo de Apoio à Presidencia do Corinhtians
Fundou a Facamp
Naji Nahas – 1989 – quebra da BVRJ
TÓPICOS
Sistema Financeiro Nacional
Ativos Financeiros
Mercado de Ações
Sistema Financeiro Brasileiro/NacionalSistema Financeiro Brasileiro/Nacional Intervém e distribui recursos no mercado
Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos em setores produtivos da economia
Administrador FinanceiroAdministrador Financeiro Identifica as melhores oportunidades de alocação de recursos corporativos
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Função
ser um conjunto de órgãos que:
regulamenta fiscaliza executa
as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia.
SFN
N O
SUBDIVIDE-SE
Definição:
Conjunto de instituições financeiras públicas e privadas
que atuam por meio de diversos instrumentos financeiros,
na captação de recursos, distribuição e transferências
de valores entre agentes econômicos
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
transação, especulação e meios de pgto.
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Subsistema normativo do SFN
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Banco Central do Brasil (Bacen)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Conselho Monetário Nacional - Conselho Monetário Nacional - CMNCMN
Órgão máximo do SFN
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Define as diretrizes de funcionamento do SFN
Formula a política de moeda e crédito da economia
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Banco Central - BacenBanco Central - Bacen
Principal órgão executivo do CMN
Organismo fiscalizador do mercado financeiro
Gestor e executor da política monetária do governo
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Comissão de Valores Mobiliários - Comissão de Valores Mobiliários - CVMCVM
Controle e fomento do mercado de valores mobiliários (bolsa de valores)
Abrange
Instituições financeiras
Cias de capital aberto
Investidores
Promove e estimula desenv.
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Intermediários financeiros Intermediários financeiros
a) Bancos comerciais/múltiplos
b) Bancos de investimentosc) Sociedades de arrendamento mercantild) Sociedades de crédito, financiamento e investimento e) Associações de poupança e empréstimos
Subsistema Subsistema operativooperativo
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
a) Bancos comerciais/múltiplos Atendem a demanda por crédito e às expectativas de
poupança dos agentes econômicos
interferem nos meios de pagamento da economia pela criação de moeda escritural ... (cheque pós datado)
Presta serviços em expansão: cobranças, seguros, corretagens, ordens de pgtos., transferências, serviços de câmbio etc.
Bancos múltiplos: atua com crédito imobiliário, crédito direto ao consumidor e operações de financiamentos de longo prazo. Ex: Fininvest.
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
b) Bancos de investimentos Atuam com operações de maior escala e de longo
prazo. (Ex: BNDES).
Oferece recursos para necessidades de capital fixo e de giro
Apoio a estudos e pesquisas etc.Ex: sistema logístico ferroviário
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
c) Sociedades de arrendamento mercantil
Realizam operações de leasing de bens nacionais
Período geralmente próximo ao da vida útil do bem arrendado
Operações lastreadas com - recursos próprios e de
- terceiros (debêntures e empréstimos)
a empresa (leasadora/arrendadora) transfere o direito de usufruto de determinado bem de sua propriedade a outra
(cliente/arrendatário), em troca do recebimento de prestações periódicas.
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
d) Sociedades de crédito, financiamento e investimento
Financiamento de bens duráveis a pessoas físicas por meio de CDC (carta direta ao consumidor). Ex: CEF
Realizam também repasses de recursos oficiais, financiamento autônomos etc.
Recursos advindos de colocação de letras de câmbio no mercado
é uma ordem de pagamento entre: sacador e sacado
“promissória” instrasferível
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.14.1 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
e) Associações de poupança e empréstimos
Atuam no financiamento imobiliário
Sociedades civis sem fins lucrativos, de propriedade comum dos associados
Fazem parte do sistema brasileiro de poupança e empréstimo (SBPE)
ATIVOS FINANCEIROS
moedas, notas, caderneta de poupança, ações, fundos de investimentos, debêntures etc.
Podem tanto ter a forma de dinheiro como a posse sobre algum direito.
Ex: ao se colocar dinheiro na poupança, o investidor recebe uma caderneta de poupança.
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.24.2 Ativos FinanceirosAtivos Financeiros
Classificados em relação à
Renda
Prazos
Emissão
Pré-fixados (juros são definidos por todo período, independente do comportamento da economia)
Determinado
Públicos
Pós-fixados (parcela dos juros é fixa (taxa real) a outra parcela tem um indexador, TR)
Indeterminado
Particulares
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.24.2 Ativos FinanceirosAtivos Financeiros
RendaRenda
Pré-fixados
Pós-fixados
Os juros totais são definidos por todo o período,independente do comportamento da economia
Somente uma parte dos juros é fixa sendo a outra indexada (IGP-M, TR etc)
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
PrazosPrazos
Determinado
Indeterminado
Curto prazo (até 6 meses), médio prazo (de 6 a 24 meses) longo prazo (acima de 24 meses)
Não possui data de resgate, podendo ser sacado a qualquer momento
4.24.2 Ativos FinanceirosAtivos Financeiros
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Públicos
Particulares
Emissão
4.24.2 Ativos FinanceirosAtivos Financeiros
Originário do governo federal, estadual ou municipal
Lançado por sociedades privadas autorizadas pelo Bacen e CVM
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.3 Mercado de Ações
Ação: Ação: parcela do capital social de uma sociedade negociáveis no mercado
Tipos de ações
Ordinárias: direito a voto e participação
nos lucros (recebimento dividendos)
Preferenciais: prioridade no recebimento
de dividendosÉ preciso analisar o estatuto da cia para avaliar a política de pgto de dividendos
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.34.3 Mercado de AçõesMercado de Ações
Formas de emissãoFormas de emissão
Nominativa Movimentação controlada por cautela (certificado) com nome do acionista
Escritural Não existe movimentação física de papéis. Controle tipo conta corrente
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.34.3 Mercado de AçõesMercado de Ações
Rendimentos
Variam de acordo com o resultado da empresa e das condições da economia
Dividendos Parte do resultado líquido distribuído em dinheiro
Juros sobre capital próprio Remuneração pelo pgto dos i calculados sobre o capital próprio e dedutível do IRForma de remunerar os acionistas em vez de distribuir dividendos com base nos lucros apurados
Descreva o impacto da inflação nas decisões financeiras. De um exemplo de uma projeção financeira que pode ser distorcida em um ambiente inflacionário. Quais as recomendações para se tomar decisões financeiras em ambientes inflacionários?
Qual o objetivo da administração financeira? Como esse objetivo e mensurado?
Na dinâmica das decisões financeiras, uma empresa, independentemente da sua natureza operacional, é obrigada a tomar duas grandes decisões: a decisão de investimento em instalações físicas ou bens de capital fixo e a decisão de aplicação financeira. Discorra sobre essas duas decisões.
ATIVIDADE:
ATIVIDADE PARTICIPATIVA:
No Fim do ano de 2007, foi aprovada a Lei nº 11.638, que alterou alguns dispositivos da Lei das S.A. Além dessa Lei, no fim de 2008, também foi aprovada a Medida Provisória nº 49, que revogou alguns dispositivos. Em Seguida, houve também a Lei nº 11.941/09.
Com base nas legislações citadas, verifique:
- que dispositivos foram alterados (comente-os);- discorra se há benefícios das alterações para o mercado de ações.
Grupo: 02 alunos;Desenvolver no dia: 18/04 (pesquisar com antecedência);Encaminhar no dia 18/04, para: [email protected] doc e ppt
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.34.3 Mercado de AçõesMercado de Ações
Bonificação Novas ações distribuídas gratuitamente ou parte do lucro em dinheiro
Valorização Ganho em decorrência do comportamento de mercado
Direitos de subscrição direito ao acionista de adquirir (subscrever) todo aumento do capital na proporção das ações possuídas.
um aumento de capital deliberado por uma Empresa, com o lançamento de novas ações, para obtenção de recursos.
- acionistas tem preferência na subscrição- a subscrição não é obrigatória- aquisição é na bolsa
subscrição
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.3.14.3.1 Bolsa de ValoresBolsa de Valores
Associação civil sem fins lucrativos com funções de interesse público
Proporcionam liquidez aos títulos
Negociação de títulos e valores mobiliários via corretoras
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
4.3.14.3.1 Bolsa de ValoresBolsa de Valores
Mercado a vista Entrega de títulos e pagamento em até 30 dias úteis
Mercado a termo Operações liquidadas em 30, 60 ou 90 dias
Mercado de opções Negociação de direitos de compra e venda de fundos
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Segmentos de intermediação financeira
4.44.4 Mercados FinanceirosMercados Financeiros
Mercado monetário
Mercado de capitais
Mercado de crédito
Mercado cambial
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Mercado monetário
4.44.4 Mercados FinanceirosMercados Financeiros
Operações de curto e curtíssimo prazos
Permitem o controle da liquidez monetária
Papéis do Banco Central e Títulos de Estados e Municípios
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Mercado de crédito
4.44.4 Mercados FinanceirosMercados Financeiros
Constituído por bancos comerciais e múltiplos
Supre necessidades de curto e médio prazos
Concessões de crédito por empréstimos e financiamentos
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Mercado de capitais
4.44.4 Mercados FinanceirosMercados Financeiros
Ligação entre agentes superavitários e deficitários
Supre necessidades de longo prazo
Concessões de crédito para giro e capital fixo
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Capítulo 4 – Ambiente Financeiro BrasileiroBrasileiro
Mercado cambial
4.44.4 Mercados FinanceirosMercados Financeiros
Compra e venda de moedas conversíveis
Agentes econômicos que operam no exterior:
Importadores/exportadores, investidores e inst. financeiras
Obrigado, Feliz Páscoa!
CAPITAL DE GIRO
1/17
Capital de giro
Capital de giro : líquido, próprio e de terceiros
Ciclos: operacional e financeiro
Financiamento do capital de giro
Necessidades líquidas do capital de giro
Administração do capital de giro
2/17
Conteúdos
Definição:
- capital necessário para financiar o ciclo operacional - é o Ativo Circulante
Característica:- curto prazo
Envolve:- tomada de decisões: preservar a liquidez
CAPITAL DE GIRO
3/17
Decisões: compra e venda- atividades operacionais e financeiras
política de estocagem compra de materiais produção venda de produtos prazo de recebimento prazo de pagamento
orçamento
CAPITAL DE GIRO
4/17
ATIVO CIRCULANTEDisponibilidadesValores a receberEstoques
ATIVO REALIZÁVEL LP
Contas a receber
ATIVO PERMANENTEInvestimentoImobilizado
PASSIVO CIRCULANTEFornecedoresSalários e encargosEmpréstimos CP
PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapitalResevas Lucros Acumulados
EXIGÍVEL L. P.Empréstimos LP
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO:Balanço Patrimonial
dados
ATIVO PASSIVO
5/17
• Ativo Circulante (AC) menos Passivo Circulante (PC)
• Representa a Liquidez
• AC > PC maior será sua capacidade de pagar as contas na data do vencimento.
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
6/17
RECURSOS PRÓPRIOS FINANCIANDO ATIVIDADES CORRENTES
Ex: Caixa, bancos, permanente etc.
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO
7/17
CAPITAL DE GIRO DE TERCEIROS
8/17
RECURSOS DE TERCEIROS FINANCIANDO ATIVIDADES CORRENTES
Ex: fornecedores, empréstimos etc.
Ciclos operacionais
São as atividades de:- aquisição / produção / vendas (mercadorias)
Ciclo Financeiro: - prazo irá financiar o ciclo operacional
Objetivo:- lucro: remunere os credores e proprietários
9/17
Ciclo – operacional e financeiro
Tempo
Pagamento
Com
pra
PMP
Recebimento
Vend
a
PME PMRV
Ciclo operacional
Ciclo financeiroC.G.
PMF
Reflexão:
- concessionárias pedágio- indústria farmacêutica- sazonalidade
10/17
Exemplo:
• Dados da empresa XYZ:
Prazos Médios (dias):
Estocagem ........................................ 15Recebimento de Vendas .................. 45Pagamento a fornecedores ............. 20
a) Qual o ciclo financeiro da empresa, em dias?
b) Qual o ciclo operacional da empresa, em dias?
11/17
Ciclo – operacional e financeiro
Tempo
Pagamento
Com
pra
PMP
Recebimento
Vend
a
PME = 15 PMRV = 45
Ciclo operacional: 15 + 45 = 60 dias
Ciclo financeiro: 60 – 20 = 40 dias C.G.
PMF = 20
12/17
CAPITAL DE GIRO
Contas e/ou fornecedores a pagar
Contas aReceber
Caixa, BancosEstoque
de outros em Poderda empresa
em Poder de outros
em Poder daempresa
Onde se encontra?
13/17
Financiamento do Capital de Giro: (próprio e/ou terceiros)
Custo do crédito é caro
Sensibilidade aos juros devido às alterações conjunturais
Dependência às disponibilidades de crédito
Investir em imobilizados - diminui CG
Reduzir imobilizado (veículos) - pode aumentar a necessidade de CG
Dilemas:
14/17
Reflexões (terceiros):
Exemplo: Necessidade Líquida de Capital de Giro (NLCG)
• Na previsão de venda a empresa irá aumentar em 20% a receita bruta, que é de R$ 2.186.000,00 (ano) .
Mantendo o Ciclo Financeiro de 102 dias
Qual será a NLCG ?
CF = NLCG x 365 RB x (1+i)
102 = NLCG x 365 = NLCG x 365 = 102 x 2.623.200 2.186.000 x (1+0,20)
NLCG = 102 x 2.623.200 = NLCG = 733.058,63 365
NLCG: quanto que a empresa precisa para financiar C.O.
15/17
O CAIXA MÍNIMO - depende de vários fatores:
Falta de sincronização: pagamentos e recebimentos
Externalidades
Relacionamento com o Sistema Financeiro
Prazo médio de recebimentos
Prazo médio de pagamentos
Desperdícios
Ambiente inflacionário
Problemas com desvios, furtos e desfalques
Administração do Capital de Giro
16/17
Bibliografia
*ASSAF NETO, A. Administração do capital de giro. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. Pearson, São Paulo, 2004.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002
17/17
Análise das Demonstrações Financeiras
Sistema de análise DuPont - Modelo
menos
menos
dividido por
menos
menos
dividido por
mais
mais
mais
mais
dividido por
Passivo Total
Patrimônio Líquido
Multiplicador de Alavancagem Financeira
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido
Vendas
Ativo Total
Giro do Ativo Total
Taxa de Retorno sobre o Ativo Total
Passivo Circulante
Passivo Exigível a LP
Exigível Total
Patrimônio Líquido
Dem
onst
raçã
o do
Res
ulta
do
Ativo Circulante
Ativo Realizável a LP
Ativo Permanente
Bal
anço
Pat
rimon
ial
Provisão IR
Lucro Líquido
Vendas
Margem Líquida
Vendas
CMV
Despesas Operacionais
Despesas Financeiras
CONTABILIDADE & OBJETIVOS
é uma ciência que estuda o patrimônio das empresas
Conjunto de: bens + direitos + obrigações
Sofre mudanças ao longo do tempo (Dem. riqueza).
OBJETIVO: gerar informações dessas mudanças do patrimônio para seus usuários
segundo seguintes características:Compreensibilidade;Tempestividade;Confiabilidade;comparabilidade.
PL = b + d - o
BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
87
CURTO E LONGO PRAZOS
Longo PrazoCurto Prazo
X1 X2
Término doExercício social
31.12.X131.12.X0
• Curto Prazo até um ano (conceito geral)• Longo Prazo Período acima de um ano
Usuários das Informações Contábeis
Informações p/ usuários internos: o que e quanto produzir? Preços? Minhas despesas?
Informações p/ usuários externos: Bacen, Receita, Acionistas, etc
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
EMPRESAEMPRESA
InvestidoresFornecedores
Bancos
Governo
SindicatoFuncionários
Órgãos de ClasseConcorrentes
Outros
Informações relevantes...
90
Tipo de usuário Informações relevantes
Acionistas ou proprietários Rentabilidade e fluxo de dividendos
Administradores Rentabilidade, liquidez, retorno etc
Fornecedores e instituições financeiras Capacidade de pagamento
Governo Resultado para tributação, análises setoriais etc.
Empregados e sindicatosResultados para discussão de dissídios,
informações para determinação da participação nos resultados
Comunidade
Informações sobre a contribuição para a sociedade (geração de empregos, divisão do lucro, impactos ambientais, impactos sociais
etc.)
O que é demonstração financeira?
São as informações sobre :
- posição patrimonial - financeira- resultado - fluxo financeiro
úteis para uma ampla variedade de usuários na
tomada de decisões
1) Qual a definição de Capital Circulante Líquido?
2) Qual o objetivo da administração do capital de giro?
3) Na administração do Capital de Giro, quais as principais contas do Ativo Circulante observadas?
4) A administração do capital de giro abrange quais contas?
5) O que é insolvência, como evitar?
6) Comente os prazos médios do ciclo operacional financeiro?
Exercícios: cesarlim@yahoocom entregar até dia 06/05
Um empresa cobra suas duplicatas, em média, após 75 dias. Os estoques tem uma idade média de 105 dias, e as duplicatas a pagar são quitadas, em média, 60 dias após sua emissão.
Calcule o C.O. e C.F.
Que modificações ocorrerão no giro de caixa com cada uma das seguintes circunstâncias diferentes? • O período médio de cobrança muda para 60 dias.
• A idade média dos estoques muda para 90 dias.
• O período médio de pagamento muda para 105 dias.
• Que reflexões críticas podemos fazer?
1) Qual a definição de Capital Circulante Líquido? Capital Circulante Líquido é a diferença entre os ativos circulantes e os passivos circulantes da
empresa.
2) Qual o objetivo da administração do capital de giro? O objetivo da Administração do Capital de Giro é administrar cada um dos ativos circulantes da empresa, de tal forma que um nível aceitável de Capital Circulante Líquido seja mantido.
3) Na administração do Capital de Giro, quais as principais contas do Ativo Circulante observadas?
Na gerência do Capital de giro, Disponibilidades (Caixa + Bancos + Aplicações de Liquidez Imediata), Estoques e Duplicatas a Receber (Clientes) são as principais contas observadas no
AC.
4) A administração do capital de giro abrange quais contas? A administração do capital de giro abrange as contas circulantes da
empresa.
5) O que é insolvência, como evitar? Insolvência técnica é a incapacidade financeira da empresa em liquidar seus compromissos de curto prazo no vencimento. A insolvência técnica pode se evitada mantendo-se um nível aceitável de Capital Circulante Líquido.
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Bens eDireitos
Capital deTerceiros
CapitalPróprio
Aplicações deRecursos
Origens deRecursos
PATR. LÍQUIDO
Balanço Patrimonial
Menor
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulante
Realizável a Longo PrazoPermanente
Circulante
Exigível a Longo PrazoGrau de
ExigibilidadeGrau de Liquidez
Maior Maior
Menor
Não Circulante Não Circulante
InvestimentoImobilizadoIntangívelDiferido
Comunicação com os usuários...
- Através dos relatórios:
1º - Balanço Patrimonial: Demonstra as variações ocorridas no patrimônio da empresa:
É um demonstrativos de Riqueza: A + P + PL
2º - Demonstração do Resultado É a demonstração dos fluxos entre,
Ex: Receitas e Despesas (DRE)
Demonstrações Financeiras
Dados são contabilizados e geram relatórios contábeis
Obrigatórios pela legislação brasileira
LEI 11.941/09
Altera
LEI 6.404/76
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
• Obrigatórios Sociedade Anônima (Lei 6.404/76) (deverão ser publicados)
Ltdas. (ñ precisam ser publicados)
• Não Obrigatórios (Ñ exigidos por lei 6.404/76)
BPDREDLPA (lucros ou prej. acumulados
DOAR x DFC
BPDREDLPADFC / DVA = facultativo
•Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);
•Demonstração do Valor Adicionado (DVA); obrigatório para as S.A.
•Orçamentos.
Fonte: Marion, 2003, p.41
Demonstrações Contábeis
• DRE:
mostra o resultado entre:
receitas e as despesas (t).
É uma demonstração com característica dinâmica.
DRERECEITA BRUTA DE VENDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS
(-) DEDUÇÕES
Abatimentos e Devoluções
Impostos sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(=) LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras Líquidas
Outras Receitas e Despesas Operacionais
(=) LUCRO OPERACIONAL
(-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
(+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
(=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Imposto de Renda
(-) Contribuição Social sobre o Lucro
(-) Participações e Contribuições
(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
Integração das DCs
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Lucro do Período Lucros Acumulados
DRE
A DRE explica a conta lucro do período com detalhes
DMPL
A DMPL explica a composição e variação do PL
DOAR
A DOAR explica a variação do CCL=AC – PC
DFC
A DFC explica a variação do caixa
Fonte ASSAF NETO e ARAÚJO. Introdução à Contabilidade. Atlas.
Exemplo: ELETRÔNICA CURTO-CIRCUITO LTDA. Demonstração de Resultados - 01.04.X3 a 30.04.X3
Descrição das ContasReceita de Serviços 43.000(-) Despesas com Peças ( 22.000)(-) Despesas Gerais ( 6.000)
(-) Despesa de Aluguel ( 9.000)(-) Despesas Financeiras ( 1.600)(=) Resultado do Período 4.400
.Balanço Patrimonial em 30.04.X3
ATIVO PASSIVODepósitos Bancários 62.000 Fornecedores 4.000Clientes 9.000 Contas a Pagar 13.000Peças para Reparos 90.000 Empréstimos Bancários 89.600
Patrimônio Líquido 54.400Capital 50.000Lucros Acumulados 4.400
Total do Ativo 161.000 Total do Passivo + PL 161.000
Se uma empresa omitir a retirada de bens do estoque, qual o resultado que será encontrado no DRE?
Resposta: Terá um aumento no lucro de forma fraudulenta, pois será omitido o CMV.
Quando isso acontece, a empresa o faz para conseguir empréstimos e financiamentos bancários maiores.
Porém,,, paga-se mais IR.
A Lei das Sociedades por Ações determinou que:
as demonstrações contábeis das companhias abertas sejam auditadas por
auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários.
... checar consistências contábeis...
Riscos nas Analises Dem. Financ. em Ltda
Análise baseada em demonstrações contábeis não auditadas;
Não observância aos principais fundamentos da contabilidade (ex: principio da competência);
Demonstrações contábeis com omissões relevantes de informações;
Números não confiáveis em função da precariedade dos controles internos;
Reconhecimento inadequado das operações;
Interesse político;
Interesses fraudulentos.
ENRON CORPORATION(1985-2001)
- Valor de mercado: USD 68 Bi- Áreas de atuação: gás natural, eletricidade,
telecomunicações e água.- 6a. maior empresa de energia do Mundo- Eleita seis vezes consecutivas a empresa mais
admirada dos EUA. (Revista Fortune)- Maior financiadora da campanha eleitoral do
Presidente George Bush
CASO ENRON
Fonte: FGV
A queda da ENRON
- Pedido de falência em 02.12.2001- Demissão: 20.000 (vinte mil) funcionários.- Empregados perderam USD 1,2 Bi em fundos de
aposentadoria. (investidos em ações da ENRON)- Aposentados perderam USD 2 Bi em fundos de
pensão. - Processos por responsabilidade civil: USD 22 Bi.
Fonte: FGV
CASO ENRON
Quais são os fatos ?
(1) Para esconder prejuízos, Enron utilizou empresas coligadas e controladas para inflar seu resultado.
(2) Administradores negociaram suas ações valendo-se de informações privilegiadas.
Fonte: FGV
CASO ENRON
Fato 1: Manipulação de demonstrativos contábeis
. Por que manipularam?
. Como manipularam?
Fato 2: Uso indevido de informação privilegiada
. Há conceito legal de informação relevante?
. Qual o dever do administrador?
Fonte: FGV
CASO ENRON
Fato 1Manipulação dos demonstrativos contábeis
. Por que manipularam?
(1) Necessidade de ocultar prejuízos. (2) Aparência bem sucedida para captar novos investidores.(3) Administradores remunerados com ações da empresa.(4) Pressão dos investidores por bons resultados.
Fonte: FGV
CASO ENRON
Como manipularam ?
(1) Criaram empresas coligadas: para transferir passivos e camuflar despesas.
(2) No balanço geral, não consolidavam os demonstrativos da Enron junto com os das empresas coligadas.
(3) Usaram indevidamente a técnica contábil de “marcação a mercado” (mark-to-market)
Fonte: FGV
CASO ENRON
Marcação a mercado
• Essa técnica permite contabilizar como receita corrente ganhos projetados. A Enron aumentou os números manipulando projeções para rendimentos futuros de contratos de energia a longo prazo.
• Com isso, criaram dificuldades para que o mercado visse como a Enron realmente fazia dinheiro. Os números estavam nos livros contábeis e as ações continuaram altas, mas a Enron não estava pagando impostos altos.
Fonte: FGV
CASO ENRON
Resultado:
Com uma excelente aparência financeira, os analistas dos Bancos continuaram a recomendar a compra das ações. A ENRON obtinha mais empréstimos bancários, melhores condições em leasings e fazia securitizações.
Fonte: FGV
CASO ENRON
O primeiro indício
Apesar dos “excelentes” resultados, em 14 de agosto de 2001, o diretor-presidente (CEO) da Enron, JEFFREY SKILLING, demitiu-se por "assuntos de família".
Fonte: FGV
CASO ENRON
Como foi o início da descoberta?
- 15.08.2001: SHERRON WATKINS, vice-presidente da Enron, escreveu uma carta anônima havia saído devido a impropriedades contábeis e outras ações ilegais.
- Reportagem da revista Fortune: A Enron está acima do preço?
- Em dezembro de 2001, as ações da Enron tinham desabado de US$ 86 para US$ 0,30.
Fonte: FGV
CASO ENRON
Os banqueiros falharam....
ou tinham interesses...?
Fonte: FGV
CASO ENRON
Retomando: Análise vertical
A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo.
Possibilita detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do lucro ou prejuízo.
Modelo de análise verticalAno I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical
ATIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%Circulante 296.394 62,0% 644.559 69,5% 761.510 66,2% Disponível 27.640 5,8% 44.422 4,8% 21.853 1,9% Estoques 124.638 26,1% 331.053 35,7% 340.428 29,6% Clientes 28.754 6,0% 94.256 10,2% 99.439 8,6% Outros 115.362 24,1% 174.828 18,8% 299.790 26,0%Realizável a LP 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8% Clientes 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8%Permanente 145.224 30,4% 253.267 27,3% 357.865 31,1% Investimentos 75.113 15,7% 130.028 14,0% 224.656 19,5% Imobilizado 60.781 12,7% 62.652 6,8% 107.540 9,3% Diferido 9.330 2,0% 60.587 6,5% 25.669 2,2%PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%Circulante 72.021 15,1% 456.209 49,2% 565.751 49,1% Contas a pagar 50.415 10,5% 320.004 34,5% 360.201 31,3% Impostos a recolher 21.606 4,5% 136.205 14,7% 205.550 17,9%Exigível a LP 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4% Financiamentos 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4%Patrimônio Líquido 180.026 37,6% 310.004 33,4% 454.553 39,5% Capital Social 70.000 14,6% 87.500 9,4% 131.250 11,4% Reservas 110.026 23,0% 222.504 24,0% 323.303 28,1%
BALANÇO PATRIMONIAL
Modelo de análise vertical
Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical
VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 100,0% 2.140.999 100,0% Custos das Vendas (640.676) 69,5% (774.031) 52,4% (1.125.780) 52,6%LUCRO BRUTO 281.319 30,5% 702.520 47,6% 1.015.219 47,4% Despesas Operacionais 221.214 24,0% 568.876 38,5% 798.123 37,3% Despesas de Vendas 158.144 17,2% 487.482 33,0% 602.786 28,2% Despesas Administrativas 42.781 4,6% 74.255 5,0% 182.907 8,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 1,9% 4.452 0,3% 9.352 0,4% Outras Despesas 2.353 0,3% 2.687 0,2% 3.078 0,1%LUCRO OPERACIONAL 60.105 6,5% 133.644 9,1% 217.096 10,1% Resultado não operacional 29.023 3,1% 17.450 1,2% 14.247 0,7% Receitas não operacionais 43.545 4,7% 34.719 2,4% 45.203 2,1% Despesas não operacionais (14.522) 1,6% (17.269) 1,2% (30.956) 1,4%LUCRO ANTES DO IR 89.128 9,7% 151.094 10,2% 231.343 10,8% Provisão para o IR (2.333) (6.930) (15.649) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 9,4% 144.164 9,8% 215.694 10,1%
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Análise horizontal
A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes.
Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência.
Permite fazer diversas análises comparativas, como:
• as variações históricas da própria da empresa;• as taxas de crescimento do setor a que pertence a empresa;• as variações nas contas idênticas das demonstrações de concorrentes.
Modelo de análise horizontalAno I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal
ATIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%Circulante 296.394 100,0% 644.559 217,5% 761.510 256,9% Disponível 27.640 100,0% 44.422 160,7% 21.853 79,1% Estoques 124.638 100,0% 331.053 265,6% 340.428 273,1% Clientes 28.754 100,0% 94.256 327,8% 99.439 345,8% Outros 115.362 100,0% 174.828 151,5% 299.790 259,9%Realizável a LP 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4% Clientes 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4%Permanente 145.224 100,0% 253.267 174,4% 357.865 246,4% Investimentos 75.113 100,0% 130.028 173,1% 224.656 299,1% Imobilizado 60.781 100,0% 62.652 103,1% 107.540 176,9% Diferido 9.330 100,0% 60.587 649,4% 25.669 275,1%PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%Circulante 72.021 100,0% 456.209 633,4% 565.751 785,5% Contas a pagar 50.415 100,0% 320.004 634,7% 360.201 714,5% Impostos a recolher 21.606 100,0% 136.205 630,4% 205.550 951,4%Exigível a LP 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8% Financiamentos 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8%Patrimônio Líquido 180.026 100,0% 310.004 172,2% 454.553 252,5% Capital Social 70.000 100,0% 87.500 125,0% 131.250 187,5% Reservas 110.026 100,0% 222.504 202,2% 323.303 293,8%
BALANÇO PATRIMONIAL
Modelo de análise horizontal
Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal
VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 160,1% 2.140.999 232,2% Custos das Vendas (640.676) 100,0% (774.031) 120,8% (1.125.780) 175,7%LUCRO BRUTO 281.319 100,0% 702.520 249,7% 1.015.219 360,9% Despesas Operacionais 221.214 100,0% 568.876 257,2% 798.123 360,8% Despesas de Vendas 158.144 100,0% 487.482 308,3% 602.786 381,2% Despesas Administrativas 42.781 100,0% 74.255 173,6% 182.907 427,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 100,0% 4.452 24,8% 9.352 52,1% Outras Despesas 2.353 100,0% 2.687 114,2% 3.078 130,8%LUCRO OPERACIONAL 60.105 100,0% 133.644 222,4% 217.096 361,2% Resultado não operacional 29.023 100,0% 17.450 60,1% 14.247 49,1% Receitas não operacionais 43.545 100,0% 34.719 79,7% 45.203 103,8% Despesas não operacionais (14.522) 100,0% (17.269) 118,9% (30.956) 213,2%LUCRO ANTES DO IR 89.128 100,0% 151.094 169,5% 231.343 259,6% Provisão para o IR (2.333) 100,0% (6.930) 297,0% (15.649) 670,8%LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 100,0% 144.164 166,1% 215.694 248,5%
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Análise das Demonstrações Financeiras
Agenda final de semestre:
1- 23/05 – prova 1
2- 13/06 – Atividade 2: Sistema de Análise Dupont – exemplos (2)
3- 20/06 – Atividade 3 (apresentações)
4- 27/06 – Encerramento
125
Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Líquido
CCL = AC – PC
- Direitos menos obrigações de curto prazo, indicam margem de segurança para honrar os compromissos de Curto Prazo.
Logo:
1. AC > PC → positivo - Liquidez2. AC = PC → nulo3. AC < PC → negativo : aperto de liquidez
Razões da necessidade de CCL positivo:a) Certeza dos pagamentos e incerteza dos recebimentos (dados…);b) Inexistência de sincronização entre os recebimentos e pagamentoos.
Índices de estrutura de capital
Imobilização do patrimônio líquido (IPL)
Ativo Permanente x 100
Patrimônio Líquido
Mostra quanto do ativo permanente da empresa é financiado pelo seu patrimônio líquido
Participação de capitais de terceiros sobre recursos próprios (PCT)
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo PrazoAtivo Total
Indica quanto a empresa possui de capital de terceiros em relação ao ativo total.
Avalia o capital: terceiros e próprio
Índices de endividamento
Endividamento Geral (EG)
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo x 100
Passivo Total
Demonstra:
o grau de endividamento da empresa.
quanto maior for o endividamento menor será a rentabilidade.
a política adotada para captação de recursos de terceiros.
Exigível total
Exigível total + PL
PC + ELP
PC + ELP+PL
Capital de Terceiros
Capital de Terceiros + Próprio
Índices de rentabilidadeTaxa de Retorno dos Investimentos (TRI) ou Retorno sobre o ativo
Lucro Líquido x 100
Ativo Total
Demonstra:
o retorno em relação aos seus investimentos totais.
- Independe de como a empresa é financiada (revela o retorno)
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (TRPL)
Lucro Líquido x 100
Patrimônio Líquido
Demonstra: retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários.
Giro do Ativo (GA)
Vendas LíquidasAtivo Total
Demonstra:
se o faturamento gerado no período foi suficiente para cobrir o investimento total.
Margem Bruta (MB)
Lucro Bruto x 100
Receita Operacional Líquida
representa a lucratividade em relação o produto ou serviço comercializado.
Índices de rentabilidade
ROL - CMV
Vendas = Devoluções - abatimentos – impostos s/vendas
Margem Operacional (MO)
Lucro Operacional x 100
Receita Operacional Líquida
avalia o ganho operacional da empresa em relação ao seu faturamento.
Margem Líquida (ML)
Lucro Líquido x 100
Receita Operacional Líquida
o retorno líquido da empresa sobre seu faturamento
Índices de rentabilidadeTira-se as despesas do lucro bruto
Vendas = Devoluções - abatimentos – impostos s/vendas
ALAVANCAGEM DE CAPITAL
Custos x Despesas
“A diferença entre custo e despesa é algo fácil, bastando compreender o momento em que o produto está pronto para venda. Até aí todos os gastos são custos, a partir desse momento, despesas.”
Martins (1998)
Pronto paravenda
custos despesasgastos
Classificações - custos
Diretos, são: diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais e mão-de-obra diretos (fabricação do produto); mensuráveis de maneira objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc.
Indiretos: necessitam de aproximações, critério de rateio, para serem
atribuídos aos produtos. Exemplos: seguros e aluguéis da fábrica, supervisão de diversas
linhas de produção etc.
Classificação dos Custos
Fixos: são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa.
Variáveis: seu valor total altera-se diretamente em
função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis
Identifica os custos envolvidos na atividade da empresa;
Escolhido de acordo com as diferentes necessidades de gestão.
Obs: (destaca-se o tempo e o mix de produção).
Sistema de Apropriação de custos
Alavancagem Financeira
é a capacidade para utilizar ativos ou recursos externos,
tomados a um custo fixo,
visando maximizar o lucro de seus sócios.
Vantagem:
Os capitais de terceiros de longo prazo produzem efeitos positivos sobre o
patrimônio líquido.
Alavancagem financeira é isso. É a “alavanca” que esta captação produz ou não no retorno aos
acionistas.
Grau de Alavancagem Financeira: G.A.F.
AtivoTotalnanceirasDespesasFiLucroAntes
PLdoLucroLiqui
AtivotornoSobrePLtornoSobreGAF
ReRe
Se G.A.F. = 1 -> Alavancagem NulaSe G.A.F. >1 -> Alavancagem FavorávelSe G.A.F. < 1 -> Alavancagem Desfavorável
Alavancagem Financeira
ExercícioAlavancagem Financeira
Qual o Grau de Alanvancagem Financeira da empresa Beta?
2006 2007Ativo 210,000 230,000 Patrimônio Líquido 25,000 32,508
2006 2007Receita Bruta de Vendas 150,000 250,000 ( - ) Deduções da Receita Bruta de Vendas 32,000 53,333 = Receita Líquida de Vendas 118,000 196,667 ( - ) Custos dos Produtos / Mercadorias Vendidas 75,000 125,000 = Lucro Bruto 43,000 71,667 ( - ) Despesas Operacionais 37,000 61,667 = Lucro Operacional 6,000 10,000 ( - ) Despesas Financeiras 1,250 2,083 = Lucro antes do IRPJ e CSLL 4,750 7,917 ( - ) Provisão para IRPJ e CSLL 245 408 = Lucro Líquido 4,505 7,508
Demonstração de Resultados do Exercício (em R$ mil)
I ndústria Beta
Balanço Patrimonial
GAF = 6,3 5,4
Alavancagem FinanceiraQual o Grau de Alavancagem Financeira da Indústria Alfa?
2006 2007Ativo 43,070 64,550 Patrimônio Líquido 13,551 27,443
2006 2007Receita Bruta de Vendas 90,632 115,991 ( - ) Deduções da Receita Bruta de Vendas 19,362 24,780 = Receita Líquida de Vendas 71,270 91,211 ( - ) Custos dos Produtos / Mercadorias Vendidas 30,812 39,779 = Lucro Bruto 40,458 51,432 ( - ) Despesas Operacionais 31,422 43,540 = Lucro Operacional 9,036 7,892 ( - ) Despesas Financeiras 6,019 1,354 = Lucro antes do IRPJ e CSLL 3,017 6,538 ( - ) Provisão para IRPJ e CSLL 498 1,696 = Lucro Líquido 2,519 4,842
Demonstração de Resultados do Exercício (em R$ mil)
I ndústria Alfa
Balanço Patrimonial
GAF = 0,89 1,44
Ponto de Equilíbrio
Relação: Custo x Volume x LucroQuantidade de produtos que deve ser produzida e vendida para chegar no lucro almejado.
No ponto de equilíbrio o lucro é zero.
Receita Total – Custo Total = Lucro Zero
Portanto no Ponto de Equilíbrio: Receita Total = Custo Total
Hipóteses para o cálculo do Ponto de Equilíbrio:
1. Horizonte de Tempo: Curto Prazo2. Capacidade de Produção / Comercialização (previsão de venda): é dada3. Custos e Despesas são considerados em um só grupo4. Produto: toda mercadoria vendida ou revendida
Ponto de Equilíbrio
Quantidade
Receita/Custos
Custo Fixo Total (CFT)
Custo Variável Total (CVT)
Custo Total (CT)
Receita Total (RT)
Ponto deEquilíbrio
Q*
RT=CT
Quando Quantidade Produzida < Q*: Empresa Tem PrejuízoQuando Quantidade Produzida = Q*: Empresa Tem Lucro Zero (PONTO DE EQUILÍBRIO)Quando Quantidade Produzida > Q*: Empresa Tem Lucro
Portanto no Ponto de Equilíbrio: Receita Total = Custo Total
Ponto de Equilíbrio
Como calcular a quantidade de equilíbrio (Q*)?
)()(Pr)(*
ovelUnitáriCustoVariáCVoeçoUnitáriPotalCustoFixoTCFTQ
Quando há mais de um produto:
Qual é a contribuição de cada produto no resultado final?Margem de Contribuição = Receita Líquida – Custos Variáveis
Ponto de Equilíbrio
Produto A Produto B 2007Receita Bruta de Vendas 61,475 54,516 115,991 ( - ) Deduções da Receita Bruta de Vendas 12,909 11,871 24,780 = Receita Líquida de Vendas 48,566 42,645 91,211 ( - ) Custos dos Produtos / Mercadorias Vendidas 19,672 20,107 39,779 = Lucro Bruto 28,894 22,538 51,432 ( - ) Despesas Operacionais 24,568 18,972 43,540 = Lucro Operacional 4,326 3,566 7,892 ( - ) Despesas Financeiras 764 590 1,354 = Lucro antes do I RPJ e CSLL 3,562 2,976 6,538 ( - ) Provisão para IRPJ e CSLL 926 770 1,696 = Lucro Líquido 2,636 2,206 4,842
Demonstração de Resultados do Exercício (em R$ mil)
Produto Custos Fixos Custos Variáveis Custos TotaisA 22,925 22,079 45,004 B 14,225 25,444 39,669
Total 37,150 47,523 84,673
Produção:Produto A 1.200 unidadesProduto B 1.400 unidades
Qual a Margem de Contribuição de cada produto?
Ponto de Equilíbrio
Qual a Margem de Contribuição de cada produto?Margem de Contribuição = Receita Líquida – Custos Variáveis
QuantidadedaceitaLíquiriaquidaUnitáeçoVendaLi RePr
QuantidadevelTotalCustoVariáCVTovelUnitáriCustoVariá )(
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): Lucro Zero
áriabuiçãoUnitemDeContriMotalCustoFixoTCFTPEC
arg)(
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): Lucro desejado pelos investidores, efetivamente realizado
áriabuiçãoUnitemDeContriMLAIRCSotalCustoFixoTCFTPEE
arg)(
Ponto de Equilíbrio