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ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA CULTURA DA SOJA Gustavo Ávila Mestrando em Agronomia/Fitotecnia
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Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Jun 06, 2015

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Gustavo Ávila
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Page 1: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA CULTURA DA SOJA

Gustavo ÁvilaMestrando em Agronomia/Fitotecnia

Page 2: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Introdução

• Espécie x Ambiente x Manejo

• Conhecimento

- Fenologia- Fisiologia- Ecofisiologia

• Elevadas produtividades

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Fisiologia e desenvolvimento• Fotossíntese CO2 + H2O + Luz CH2O + O2

• Ciclo C3

• Ácido 3-fosfoglicérico (3-PGA)

• Alanina, serina, glicina e glicolato (primários)

• Glucose, frutose, sacarose, rafinose, manose, ácido aspártico e ácido málico (secundários)

• Glicolato substrato da fotorrespiração

Page 4: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

PLANTA C3 (Ciclo de Calvin)

Page 5: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
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Fotorrespiração

RuBisCo: O2

Page 7: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Produção de fotoassimilados nas folhas

Floema

Raízes, ápice, gemas florais, sementes e folhas em expansão

Page 8: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Germinação e emergência• Fim da quiescência início do processo de germinação

• Retomada do metabolismo

Sistema enzimático Digestão das reservas

Transformação em substâncias mais simples

Difusão Pontos de crescimento embrionário

PLÂNTULA

Page 9: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

• Emergência do tipo epígea

• Hipocótilo

• Epicótilo

• 5 a 7 dias após semeadura

Page 10: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Desenvolvimento vegetativo

Formação das raízes e folhas unifolioladas e trifolioladas

esgotamento gradativo da reserva dos cotilédones

• Início da fotossíntese líquida: 2º ao 5º dia após emergência

• Taxa fotossintética: 3,4 mg CO2 dm-2 de área foliar por hora até 65 mg CO2 dm-2 por hora

• Auge do IAF: fases de plena frutificação e enchimento dos grãos

Page 11: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Desenvolvimento reprodutivo

• Matéria seca: elevada até o início do enchimento de grãos

• Picos de atividade fotossintética: época do florescimento (R2) e enchimento da vagem (R5)

• Matéria seca x Rendimento de grãos : genótipo e ambiente

• Taxa de crescimento das vagens e acúmulo de MS pelas sementes

Lentas: 25 a 35 dias após início do florescimento Rápidas: coloração característica (pubescência cinza ou

marrom)

• Amarelecimento e queda das folhas (R7)

Page 12: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Desenvolvimento radicular

• Crescimento radicular progride simultaneamente com o da parte aérea

• Hábito determinado: raízes crescem até o início da formação das vagens (R3)

• Hábito indeterminado: enchimento dos grãos (R5 e R6)

• Atividade radicular: máxima granação (R6)

• Nodulação: R2 a R6

Elevada demanda de nitrogênio pela cultura

Page 13: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

• Três fases do desenvolvimento radicular da soja (Müller, 1981):

A) a raiz axial (principal) se desenvolve atingindo 45 a 60 cm de profundidade;

B) Desenvolvimento da raiz axial até 75 cm e das raízes secundárias horizontalmente;

C) Aprofundamento das raízes secundárias até 180 cm (Formação das vagens, enchimento dos grãos e maturação fisiológica)

Page 14: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Umidade Semente: mínimo de 50% do seu peso em água

Garantia de uma boa germinação

Germinação – emergência Floração – enchimento de grãos

Necessidade máxima de água: floração – enchimento de grãos

7 a 8 mm/dia Necessidade total de água

700 a 1200 mm/ciclo

Page 15: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Déficit hídrico

• Fechamento estomático, enrolamento das folhas

• Queda prematura de folhas e flores• Abortamento de vagens

Redução do rendimento de grãos

• Soluções

• Plantas C3: 450 a 950 L de água/ Kg de matéria orgânica produzida

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Gil Câmara, 2000.

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Radiação Solar

• Disponibilidade de radiação solar

• Energia necessária para realização da fotossíntese

• Produção de fitomassa

• Parte da radiação solar é aproveitada pelas plantas IAF e coeficiente de extinção luminosa

Page 18: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

• Fotossíntese, elongação da haste principal e ramificações, expansão foliar, formação das vagens, enchimento dos grãos e fixação biológica de N2

• Altas intensidades: saturação luminosa

Diminuição da eficiência no uso de radiação

• Baixas intensidades: menores taxas de fitomassa, de crescimento e de assimilação líquida e elevado estiolamento

Page 19: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

• Fotoperíodo

• Soja

DIAS CURTOS

• Sensibilidade

• Período juvenil longo

• Limite mínimo de luz necessário para iniciar o processo de indução floral

0,1 lux

Page 20: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Temperatura

• Temperatura ideal: 30ºC

• Temperatura do solo ideal na semeadura: 25ºC

• Crescimento vegetativo pequeno ou nulo: temperaturas ≤ 10ºC

• Temperaturas acima de 40ºC

Distúrbios na floração e menor capacidade de retenção das vagens

Page 21: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

• Floração: acima de 13ºC

• Diferenças de data de floração

Temperatura

Fotoperíodo Déficit hídrico

• Temperaturas baixas: atraso na colheita

• Altas temperaturas: aumenta relação O2 : CO2

Page 22: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Page 23: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Temperatura x Fotoperíodo

Temperaturas mais baixas causam aumento no período para que ocorra o

florescimento

• Indução floral ótima: Temperatura entre 21 e 27ºC

• Acima de 27ºC: poucos primórdios florais formados

Page 24: Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja

Gil Câmara, 2000.

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