IV COLÓQUIO DE PESQUISA EM CI - 13/16 maio 2014 APRENDIZAGEM VIRTUAL COMPARTILHADA: relato de experiência dos discentes de Biblioteconomia/UFRN Rita de Cássia Almeida Graduanda em Biblioteconomia [email protected]Profª Drª Eliane Ferreira da Silva [email protected]
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APRENDIZAGEM VIRTUAL COMPARTILHADA: relato de experiência dos discentes de Biblioteconomia/UFRN
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APRENDIZAGEM VIRTUAL COMPARTILHADA:
relato de experiência dos discentes de Biblioteconomia/UFRN
Apresenta relato sobre aprendizagem compartilhada em duas disciplinas do curso de Biblioteconomia/UFRN, através do fórum da
Turma virtual do Sistema Integrado de Atividades Acadêmicas (SIGAA), vivenciadas
em 2012 e 2014
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Trata-se de abordagem qualitativa, intencionando socializar a experiência
compartilhada pelos discentes do 5º período do curso de Biblioteconomia quanto a
ferramenta “Fórum” do SIGAA.
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Reconhecer a aprendizagem virtual compartilhada como artífice na
construção do conhecimento.
Descrever os achados na ferramenta Fórum da plataforma virtual
SIGAA/UFRN;
Estabelecer relações entre as inovações de aprendizagem e o profissional de
informação.
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4Na antiga Roma, a palavra fórum (do latim, forum) nomeava a praça pública das localidades que alocavam os edifícios destinados aos serviços administrativos, judiciais e os principais pontos de comércio.
Era a região de maior importância, centro econômico, religioso, social e político e, atualmente, ainda é utilizado
para referenciar o conjunto de espaços em que são administrados assuntos jurídicos.
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4Já o fórum virtual é uma ferramenta
assíncrona em que os participantes não estão necessariamente reunidos
ao mesmo tempo para que haja interação, discutindo temas
específicos (propostos e/ou livres).
O desenvolvimento da Internet, popularizando o uso do computador, assim como a criação de diversas ferramentas colaboraram para a implantação e a oferta de cursos a distancia direcionados por estas tecnologias, representadas como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA’s).
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O uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), alvo deste relato e nomeado SIGAA, permite a gestão dos procedimentos da área acadêmica, beneficiando
desde o ensino infantil, médio e técnico, graduação até a pós-graduação, administrando todas as atividades de
pesquisa, ensino e extensão.
Corresponde, de certo modo, ao espaço tradicional da sala de aula, em que o aluno/cursista interage com o
professor/tutor e demais alunos, acessa o conteúdo ministrado e realiza atividades via interface de
hipermídia.
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Os desafios da educação no século XXI para todos os níveis de ensino e, especificamente, as Instituições de Ensino Superior (IES) englobam a mudança do perfil de todos os envolvidos nestes processos (docentes e discentes), além das transformações inexoráveis na sociedade contemporânea quanto às inovações tecnológicas.
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Estas mudanças, requisitos essenciais da dinâmica de produção, representação e
disseminação do conhecimento motivou o relato sobre o uso do Fórum no SIGAA.
A proposta inicial de explorar a ferramenta despontou no 2º semestre de 2012, para discentes
do 2º período do curso de Biblioteconomia, na disciplina de Registro do Conhecimento.
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As tarefas de organizar e compartilhar os saberes discutidos em classe, além dos achados de pesquisas individuais, obtiveram participação maciça e comprovada de todos os discentes, totalizando 72 registros de temas variados, pertinentes à disciplina.
No semestre atual, na disciplina Redes e Sistema de Informação I (ainda em
andamento), o uso sinérgico do fórum consolidou a experiência e contabiliza
noventa e dois registros.
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Em relação ás disciplinas em questão, a relevância do reconhecimento das tecnologias colaborativas e
seu papel facilitador das interações entre o individuo e o mundo, apresentam diversas
linguagens que proporcionam características diferenciadas de aprendizagem.
Tais linguagens efetivamente se tornaram objeto de aprofundamento dos estudos,
visando o comprometimento essencial com o autoconhecimento do estudante do curso de Biblioteconomia e futuro profissional na área de Ciência da Informação, para qual se volta.
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Entre algumas perspectivas, surgiu a questão premente da educação para o domínio das tecnologias de informação e comunicação,
observáveis em todos os setores da realidade social brasileira e mundial.
Quem são e do que necessitam estes sujeitos que utilizam as tecnologias de comunicação
sem se dar conta da dimensão e da frequência de uso das mesmas?
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[...] a aprendizagem efetiva está atrelada aos processos de
transmutações permanentes de comportamento, estimuladas pela
experiência, projetando o conseguimento de habilidades ou
competências.
Libânio,2009
O que pode ser definido como Tecnologia de Informação e qual
seu escopo?
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RESULTADOS
ACHADOS DE PESQUISA
E CONEXÃO
DE SABERES
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Ministrada em 2012, propôs-se a pesquisa livre, sem sugestão de tema,
com o compartilhamento de 73 registros, realizado pelos 39 discentes
matriculados, no período compreendido entre cinco de
setembro a sete de dezembro de 2012
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APENAS QUATRO TEMAS SE REPETIRAM
Bibliotecas virtuais – 2xControle Bibliográfico Universal – 6xMetadados/web semântica estruturação da web 2.0/3.0 – 3xWaybackmachine – 2x
A palavra BIBLIOTECA surgiu 23x
CURIOSIDADES
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R E D E SE
S E R V I Ç O SD E
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Na disciplina em andamento, incluiu-se a sugestão de temas, permanecendo
a pesquisa livre.No período compreendido entre o dia 30 de janeiro e dois de abril de 2014, 38 discentes
matriculados incluíram 40 registros com temas previamente sugeridos e 52 inserções
de temas livres, perfazendo 92 registros
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CURIOSIDADES
Até a data de hoje, foram incluídos 53 registros, contabilizando 145 participações.
APENAS DOIS TEMAS SE REPETIRAM
Impressão 3D – 2XRealidade aumentada – 2X
A palavra TECNOLOGIA surgiu 6x
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Por que somos chamados de cientistas da informação?
Fazer ciência a partir de quê?
Como se mensura o valor de
compartilhar?
REFLEXÕES
Há que se compartilhar para não sucumbir?
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatou-se - que a ferramenta Fórum possibilita a edificação do
pesquisador e a concepção do saber e fazer biblioteconômico, que devem
ser burilados continuamente.
Não são um fim em si mesmos, mas processos dinâmicos em permanente
elaboração.
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Além do ato de pesquisar, a compreensão,
síntese, análise, avaliação, adição e construção de novos
conhecimentos, a ferramenta Fórum tem sido um referencial
para os discentes, oportunizando o exercício enriquecedor da troca de
saberes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As IES são comumente consideradas espaços de produção do conhecimento e digressão de ideias.
Ao abdicar da responsabilidade magna de agir concomitantemente com as transformações culturais,
sociais e tecnológicas da atualidade, provavelmente se afastarão de maneira irremediável do curso da História.
Evitando apresentar estatísticas e possibilidades remotas, este relato pretende primeiramente instigar o
olhar dos discentes que porventura o lerem.
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O senso de alteridade possibilitada pelo compartilhamento de conhecimento, integra e
expande os bens intelectuais e morais adquiridos pela pesquisa ou experiência do discente.
A representação inestimável docente poderia ser considerada o elo entre a Instituição e o alunado, facilitando a compreensão de um e outro da urgência de desmontar barreiras e inovar o ensino tanto quanto possível.
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O futuro é virtual, por vezes crucialmente exclusivo, porém o pensamento crítico permite
vislumbrar a realidade que se afigura.
A autoria da própria história carrega em si um traço da completude humana, a superação de
limites impostos pela sociedade ou pelo próprio individuo.
Aos profissionais de informação, notadamente os bibliotecários, a confecção de uma nova
vertente.
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Cada passo em direção ao conhecimento deveria ser compreendido como o próximo passo.
Conhecer para difundir e criar cenários mais justos, eis a tarefa.
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Eliany Alvarenga; OLIVEIRA, Marlene de. A produção de conhecimentos e a origem das bibliotecas. In: OLIVEIRA, Marlene de (Coord.). Ciência da informação e Biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/59253529/OLIVEIRA-Marlene-de-Ciencia-da-Informacao-e-Biblioteconomia-novos-conteudos-e-espacos-de-atuacao-2005> Acesso: 20 mar. 2014.
ARAÚJO, Helder Cunha Balbino de. As competências e habilidades digitais do bibliotecário: um estudo de caso na Biblioteca Central da UFRN. 2012. 63f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) – Departamento de Biblioteconomia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012. Disponível em: <http://repositorio.ufrn.br:8080/monografias/handle/1/361>Acesso: 26 mar.2014.
BELMONTE, Vanessa; GROSSI, Márcia Gorett Ribeiro. Ambientes virtuais de aprendizagem: um panorama da produção nacional Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/2942010181132.pdf> Acesso: 24 mar.2014.
BURGOS, Taciana de Lima. A interface de hipermídia dos ambientes virtuais de aprendizagem de EAD como suporte para a comunicação hipermodal. Disponível em: <http://www.sigaa.ufrn.br/sigaa/public/docente/producao.jsf?siape=1691934> Acesso: 22 mar.2014.
CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. Pratica Pedagógica, Aprendizagem em Avaliação. 2.Ed. Curitiba: Ibpex. 2010. 208p.
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REFERÊNCIAS cont...
LAGUARDIA, Josué; MACHADO, Rejane; COUTINHO, Eliana. Interação e comunicação em ambientes virtuais de aprendizado. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v.11, n.4 ago/10 . Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago10/Art_03.htm> Acesso: 23 mar.2014.
LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor – em busca de novos caminhos. 2009. Disponível em: < http://www.ucg.br/site_docente/edu/libaneo/pdf/didaticadoprof.pdf>Acesso: 16 mar.2014.
MEDEIROS,Lucas Silva de; FERREIRA,Priscila Helena Antunes; OLIVEIRA, Lucas Ambrósio Bezerra de; HÉKIS, Hélio Roberto. Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA: um processo de excelência na UFRN. Disponível em:<http://media.wix.com/ugd/72bc0f_96511479b803d12c83a849936e42394e.pdf>Acesso: 27 mar.2014.
RODRIGUES, Leda Maria Borges da Cunha; CAPELLINI, Vera Lúcia Fialho Messias; NASCIMENTO, Mariana. Ambiente virtual de aprendizagem: ampliando a interação com a ferramenta Fórum de discussão. Bauru:UNESP/FC, 2012. 36p. Disponível em: < http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/47746/1/CartilhaEditalTIC.pdf> Acesso: 12 abr.2014.
SANTOS. Edméa Oliveira. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livres, plurais e gratuitas. Revista FAEBA, v.12, n. 18, 2003.