-
9 - CAMES E SEGUIDORES 9.1 - Definio
Came um elemento mecnico de uma mquina que usado para acionar
outro elemento, chamado seguidor, por meio decontato direto figura
9.1.
9.2 - Funcionamento
Normalmente os cames so empregados para a transformao do
movimento de rotao de um elemento em movimentoalternado de outro
elemento.
A pea fixada ao elemento de rotao, o came sempre o elemento
motor; ao elemento comandado dado o nome deseguidor, que, por sua
vez, pode ser chamado de haste oscilante, quando o movimento
angular, ou haste guiada, quandoo movimento retilneo.
haste oscilantehaste guiadaFig. 9.1 Came e seguidor 9.3 -
Aplicaes
Os mecanismos de came so simples, de projeto fcil e ocupam um
espao muito pequeno. Alm disso, os movimentos dosseguidores que
podem ter, todas as caractersticas desejadas, e no so de difcil
obteno. Por tais razes, osmecanismos de came so largamente
utilizados em mquinas, sendo encontrados em motores de combusto
interna,mquinas tipogrficas, mquinas txteis, mquinas ferramentas,
mquinas automticas de embalar, armas automticas,dispositivos de
comandos etc.
9.4 - Classificao dos cames
Os cames so classificados de acordo com sua forma na figura 9.2
temos alguns tipos bsicos, sendo o came de discoconsiderado de uso
genrico.
ESTATSTICAS
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Apostila sobre cames com alguns exerciciosresolvidos.
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Apostila sobre camesEnviado por: Leopoldo Giovanetti | 1
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Fig. 9.2a Tipos de cames.
Fig. 9.2b Tipos de cames. 9.5 - Classificao dos seguidores
Os seguidores so classificados em funo da forma de contato, da
posio, do deslocamento e do tipo de retorno.
9.5.1 - Quanto a forma de contato com o came (figura 9.3).
Seguidor de ponta;Seguidor de face plana; Seguidor de face
esfrica; Seguidor de roleteFig. 9.3 Tipos de contatos dos
seguidores. 9.5.2 - Quanto a posio em relao ao eixo de giro do came
(figura 9.4).
Eixo RadialEixo Deslocado (Offset)Fig. 9.4 Posies dos seguidores
em relao ao eixo de giro do came.
Translao (haste guiada)Oscilante (haste oscilante)9.5.3 - Quanto
ao tipo de deslocamento do seguidor (figura 9.5). Fig. 9.5 Tipos de
deslocamentos do seguidor.
9.5.4 - Quanto ao tipo de retorno do seguidor (figura 9.6).
Retorno por gravidadeRetorno por mola Retorno comandado
ApostilaAsperso Termica
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Fig. 9.6 Tipos de retornos dos seguidores.
9.6 Nomenclatura do came de disco (figura 9.7)
Circunferncia base - a menor circunferncia com o mesmo centro do
came e tangente internamente a ele figura 9.7.
Ponto de traado - um ponto convenientemente escolhido sobre o
seguidor, utilizado para determinar o perfil primitivo docame;
corresponde ao centro do rolete ou arresta do seguidor de ponta. No
caso dos seguidores de ponta, o ponto detraado tambm o ponto de
contato.
Perfil primitivo - aquele descrito pelo ponto de traado.
Perfil do came - a curva limite da sua seo reta. No caso do
seguidor de ponta, o prprio perfil primitivo.
ngulo de presso - o ngulo entre a normal curva primitiva e o
deslocamento do seguidor. Esse ngulo varivelao longo do perfil do
came.
ngulo de ao - o ngulo de rotao do came para realizao de um
evento qualquer.
Ponto primitivo - o ponto do perfil primitivo onde o ngulo de
presso mximo.
Circunferncia primitiva - uma circunferncia com o mesmo centro
do came e que passa pelo ponto primitivo.
Circunferncia principal - a menor circunferncia com o mesmo
centro do came e tangente ao perfil primitivo.
Fig. 9.7 Nomenclatura do came de disco com seguidor radial de
rolete.
9.7 - Projeto grfico do perfil do came. 9.7.1 - Consideraes
gerais
De um modo geral deseja-se na prtica, determinar o perfil de um
came para um movimento conhecido ou escolhido doseguidor. O came
dotado de uma determinada velocidade de rotao, geralmente uniforme
(rad/s).
O problema consiste ento em determinar, algbrica ou
graficamente, um perfil para o came, o qual promova o
movimentoespecificado para o seguidor.
A soluo algbrica exige que o movimento do seguidor obedea a uma
equao, enquanto a soluo grfica se aplica aqualquer caso. Por esta
razo e pela sua simplicidade, o processo grfico se impe, na maioria
dos casos.
Para se obter graficamente o perfil do came, dois processos so
empregados, caso se trate de came de disco ou camecilndrico ou
cnico.
Para os cames de disco, utiliza-se o processo de inverso do
movimento, isto estuda-se o movimento relativo; para isso,supe-se o
came imvel, enquanto o seguidor suposto girando em torno do eixo do
came, em sentido contrrio ao giro docame.
No caso dos demais cames, desenvolve-se a sua superfcie lateral
em um plano por exemplo no came cilndrico.
9.7.2 - Dados bsicos para traado grfico do camo de disco.
- ( MU - MC - MHS - MP - R - etc.) = Movimentos considerados
para um determinado ); - ( d ou L ) = Deslocamento doseguidor
(haste) no movimento considerado;
- (1, 2 , 3 , 4,n ) = Deslocamentos angulares do came no
movimento considerado
- ( Rm ) = Raio mnimo do came = Raio da circunferncia base;
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- ( Rr ) = Raio do rolete (quando for o caso). - ( SG ) =
Sentido de giro do came ( obs: sentido do traado contrrio a SG)
- ( DIAGRAMA DE DESLOCAMENTO ) - Combina d e para cada
movimento,formando elevao, repouso ou retorno do respectivo
movimento. A linha de centro do seguidor (haste) contm os pontosde
traado (0,1,2,3,4,5,6, - 6,5,4,3,2,1,0), figuras 9.8 , 9.9 e
9.10
Fig. 9.8 Diagrama de deslocamento.
Fig. 9.9 Came de disco com seguidor radial de ponta. Fig. 9.10
Came de disco com seguidor radial de rolete.
9.7.3 - Diagramas de deslocamento
Diagrama de deslocamento um grfico representativo, do
deslocamento real do ponto de traado em funo de que ongulo real de
ao do came. Conforme mostram as figuras 9.8 ; 9.9 e 9.10 o diagrama
traado para uma rotaocompleta do came e representa as diversas
posies do seguidor em um ciclo de seu movimento.
Com o mnimo de 6 (seis) pontos de traado, colocados na ordenada
(y) para o deslocamento do seguidor,correspondendo respectivamente
a 6 (seis) divises na abcissa (x) do respectivo deslocamento do
came, para cada domovimento considerado.
9.7.3.1 - Movimento Uniforme - MU. a) Caractersticas
Fig. 9.1 Deslocamento, velocidade e acelerao para o MU. b)
Construo do diagrama do MU.
O deslocamento do movimento uniforme uma reta com inclinao
constante, logo a velocidade constante e a acelerao nula, figura
9.1 e 9.12 (a). As rampas de incio e fim provocam aceleraes
infinitas, estas rampas podem sermodificadas com um arco circular
figura 9.12 (b).
(a) Pontos de Traado do Movimento Uniforme
(b) Movimento Uniforme Modificado Fig. 9.12 Diagrama de
deslocamento do Movimento Uniforme.
9.7.3.2 - Movimento Harmnico Simples - MHS. a)
Caractersticas
Fig. 9.13 Deslocamento, velocidade , acelerao e acelerao segunda
(jerk) para o MHS.
b) Construo do diagrama do MHS.
Traar um arco com raio igual ao curso do seguidor no movimento
considerado dividido por 2 ( r = d/2 ). A projeo sobre odimetro de
um ponto que se movimenta com velocidade uniforme, sobre o arco,
est animada de MHS, logo podemoslocalizar os pontos de traado (0,
1, 2, 3, 4, 5, 6) e construir o diagrama figura 9.14(a).
(a) Pontos de traado sobre a linha(b) Diagrama de deslocamento
do MHS.de centros do seguidor para MHSFig. 9.14 Diagrama de
deslocamento do Movimento Harmnico Simples.
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Obs: A figura 9.14 (a) Pontos de traado do MHS suficiente para o
projeto grfico do came quando este movimento forespecificado nos
dados do projeto.
9.7.3.3 Movimento Parablico - MP. a) Caractersticas
Fig. 9.15 Deslocamento, velocidade , acelerao e acelerao segunda
(jerk) para o MP. b) Construo do diagrama doMP.
1 - Pela origem do diagrama de deslocamento, traamos uma reta
com um ngulo menor que 90 em relao a ordenada. 2- Em funo da
preciso escolhida (mnimo de 6 pontos de traado), devemos dividir
esta reta em partes proporcionaisconforme somatrio dos nmeros
mpares da tabela 9.1. 3 - Unir a ltima diviso da reta com a ltima
do seguidor naordenada (curso mximo no movimento considerado). 4 -
Traar retas paralelas a reta gerada no passo 3 para cada umadas
divises proporcionais, com isto obtemos os pontos de traado do came
figura 9.16.
divises em d 01 2 3 4 5 6 7 8 = div. da retadivises pro- 0 1 3 5
5 3 1- -
Tabela 9.1 - Divises proporcionais e somatrio. 18
0 1 3 5 7 7 5 3 1 32(a) Pontos de traado sobre a linha(b)
Diagrama de deslocamento do MP.de centros do seguidor para
MPporcionais Fig. 9.16 Diagrama de deslocamento do Movimento
Parablico
Obs: A figura 9.16 (a) Pontos de traado do MP suficiente para o
projeto grfico....
9.7.3.4 - Movimento Cicloidal - MC. a) Caractersticas
Fig. 9.17 Deslocamento, velocidade , acelerao e acelerao segunda
(jerk) para o MC. b) Construo do diagrama MC.
1 - Montar a estrutura do diagrama, com a elevao do seguidor e o
correspondente deslocamento angular do came nomovimento considerado
(mnimo de 6 pontos de traado) figura 9.18. 2 - Desenhar no canto
superior direito um circulo comraio igual a d dividido por
sentido horrio para 1-2-3-4-5-62pi ( r = d / 2pi ) 3 - Dividir o
circulo do passo 2 em nmero igual aos deslocamentos angulares
adotados para o came(pontos de traado) no movimento considerado
onde 0 = 3h e 4 - Projetar as divises do circulo ortogonalmente
nodimetro vertical do circulo. 5 - Traar uma diagonal entre o canto
inferior esquerdo e o canto superior direito do diagrama.Para 6
pontos de traado esta diagonal define os pontos 0, 3 e 6 ( zero,
trs e seis) do deslocamento do seguidor. 6 -Projetar os outros
pontos obtidos no dimetro vertical com retas paralelas a diagonal
do passo 5. Com isto so obtidos ospontos de traado 1 e 2 para a
paralela inferior e os pontos 4 e 5 para a paralela superior.
Fig. 9.18 Diagrama de deslocamento do Movimento Cicloidal.
9.7.4 - Perfil do came de disco com seguidor de translao (haste
guiada). 1 - Dividir a circunferncia base (Rm) :
1.1 - Em 1, 2, 3, 4n conforme nmero de movimentos
considerados;1.2 - Dividir cada do item 1.1 em 6 (seis) pontos de
traado no mnimo.
2 - Considerar o came como fixo e girar o seguidor no sentido
contrrio ao giro real do came. 3 - Compasso com pontaseca no centro
da circunferncia base, combina-se os pontos de traado em d com as
divises angulares do item 1.2observando a lgica do diagrama de
deslocamento. Com isto encontramos os pontos de traado do perfil do
came. 3.1 - Nocaso de seguidor de rolete, encontramos os centros
onde devemos desenhar os roletes, para traar o perfil do
cametangente a estes roletes, figuras 9.10 e 9.19. 3.2 - No caso de
seguidor de ponta, encontramos o prprio perfil do came,figuras 9.9
e 9.20. 3.3 - No caso de seguidor de face plana, encontramos pontos
onde devemos traar retasperpendiculares as retas do item 1.2 e, o
perfil do came deve ser tangente ao polgono formado por estas
perpendiculares,figura 9.21.
Fig. 9.19 Came de disco com seguidor radial de rolete.
Fig. 9.20 Came de disco com seguidor radial de ponta. Fig. 9.21
Came de disco com seguidor radial de face plana.
9.7.5 - Perfil do came de disco com seguidor de haste
oscilante.
Para traar este tipo de perfil, utilizam-se os mesmos princpios
adotados no traado do perfil do came de disco comseguidor de
translao, a haste suposta girando em torno do came no sentido
contrrio ao giro do mesmo. Ao mesmotempo, a haste dever girar em
torno de seu prprio centro atravs do deslocamento angular
especificado para cadaposio.
Um dos mtodos para localizar os centros dos roletes, utiliza a
interseo de dois raios (por exemplo o centro de rolete 3).O
primeiro raio (do centro do came at a posio 3 nos pontos de traado
do deslocamento) ponta seca do compasso nocentro do came para traar
o primeiro arco. O segundo raio (do centro da haste at o centro do
rolete 0 ou arco dospontos de traado), ponta seca do compasso no
centro da haste que girou at a posio 3 para traar o segundo arco.
Ainterseo dos dois arcos fornece a localizao do centro de rolete 3
.
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Fig. 9.2 Localizao do centro do rolete no came de disco com
seguidor de haste oscilante.
Os pontos de traado do seguidor de haste oscilante, podem ser
determinados, com a corda do arco percorrido pelo centrodo rolete,
onde se faz corda = d para projetar os pontos conforme os diagramas
de deslocamentos j conhecidos. A figura9.23 mostra um exemplo para
o deslocamento MHS. Este mtodo suficientemente preciso, mas no
exato [(43,8 43,4)/6 =0,08]. Para um traado mais exato, deve-se
utilizar os deslocamentos sucessivos de um diagrama cinemticosobre
o arco de deslocamento do centro do rolete.
Fig. 9.23 Pontos de traado no came de disco com seguidor de
haste oscilante 9.7.6 Perfil do came cilndrico com seguidorde
rolete para MHS.
O perfil do came ser determinado desenvolvendo-se a superfcie
lateral do cilindro em um plano.
Considerando-se o ponto de traado, o perfil primitivo ser o
prprio diagrama de deslocamento.
Desenhando-se sobre este diagrama crculos representativos das
posies relativas dos roletes, pode-se facilmentedeterminar o perfil
do came, ou seja, a forma de ranhura a abrir na superfcie lateral
do camo figura 9.24.
Fig. 9.24 Came cilndrico com seguidor de rolete para MHS.
9.7.7 Perfil do came para comando de vlvulas em motores de
combusto.
O perfil de um came bsico para comando de vlvulas como o da
figura 9.25 (b), composto por: - Um trecho circular, quecorresponde
ao perodo de vlvula fechada formado pelo crculo base com raio R0; -
dois trechos curvilneos ou retilneostangentes ao crculo de base,
que correspondem aos perodos de abertura e fechamento de vlvula,
chamados de flancosdo came; - Um trecho curvilneo (cabea do came)
que une os dois flancos, correspondendo fase de mxima abertura
davlvula.
(a)(b)Fig. 9.25 Came para comando de vlvula (a) Conjunto de
acionamento; (b) Perfil bsico do came.
O traado para um motor de 4 tempos do perfil de um came para uma
vlvula de admisso cujo deslocamento mximo He que tem a seguinte
regulagem de distribuio:
abertura = 10 antes do PMS; fechamento = 40 aps o PMI. A vlvula
ter que se manter aberta por um ngulo m =10 + 180 + 40 = 230 de
rotao da rvore de manivelas, isto representa para a rvore de
comando devlvulas onde est o came, um ngulo m/2 = 115 (ngulo de
abertura do came). Para um came de seguidor de faceplana:
desenhamos o crculo de base com raio
R0; o centro do crculo da cabea de raio r deve estar a uma
distncia D do centro do crculo de base, de tal modo que: H= D + r
R0. A reta que passa nos centros C e C o eixo do came.
Traa-se uma reta que passe no centro do crculo de base, formando
com o eixo do came um ngulo 0 = (m/2)/2= 57 30 . Com o centro O
desta reta, traa-se o flanco do came, com um arco de circulo de
raio R1 tangente ao crculode base no ponto 1 e ao crculo de cabea
no ponto 2 (came de flancos curvilneos, lado esquerdo da Fig. 9.25
b).
Para came de flancos retilneos (lado direito da Fig. 9.25 b):
Partindo do centro do crculo de base traam-se duassemi-retas com o
ngulo de abertura do came (115) tendo o eixo do came como
bissetriz. Marca-se sobre a bissetriz oponto 3 de deslocamento
mximo, o traado dos flancos so tangentes ao crculo de base nos
pontos 1 e 1 . Desenhar ocrculo da cabea com raio r que tem que ser
tangente aos flancos e passar pelo ponto 3 marcado na
bissetriz.
Os cames das figuras 9.25 (b) e 9.26 so conhecidos por came de
arcos de crculos. Neste tipo de traado, compropores adequadas,
obtemos diagramas de deslocamentos, velocidades e aceleraes que se
aproximam dosdesejados.
Fig. 9.26 Came para comando de vlvula
Os cames atuais so projetados em funo dos diagramas de
aceleraes, velocidades e deslocamentos que se querobter, figura
9.27. Seu perfil formado por curvas de raios variveis, isto
possibilita obter mais facilmente e com melhoraproximao a lei do
movimento previsto.
s = perodo de abertura; r = perodo de abertura mxima; d = perodo
de fechamento a = arco de ao a = s + r+ d
Fig. 9.27 Came para comando de vlvula perfil em funo de um
diagrama de deslocamento.
O came da figura 9.26 constitudo por dois arcos de crculo r1 e
r2. O arco de crculo de raio r0 corresponde ao perodode vlvula
fechada.
Exerccio resolvido 1- 1.1 - Fazer o esboo do diagrama de
deslocamento e projetar um came de disco com seguidor radialde
rolete, para realizar os deslocamentos conforme os dados: Rm = 30
m; Rr = 10 m; sentido de giro do came =anti-horrio; d= 40 m;
0atpi MC (elevao) pi at pi R pi at 2pi MC (retorno)
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1.2 - Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
1.3 - Calcular max.
1.4 - Calcular R0 para max = 30
- para elevao - para retorno- Movimento MC Fig. 9.32- Movimento
MC Fig. 9.32- 1 = 240 - 3 = 60- L = d = 40 m - L = d = 40 mSoluo
item 1.2
30+10 = 40 m- (R0 = Rm + Rr ) R0 =Logo L
1Logo/ R0 = 1,12min.= 1,12 x R0min.= 1,12 x 40 = 4,8 mmin.= 10
portanto no ocorre formao de ponta e muito menos interferncia.
= 10 portanto no ocorre formao de ponta e muito menos
interferncia.
- para elevao - para retorno- Movimento MC Fig. 9.34- Movimento
MC Fig. 9.34- 1 = 240 - 3 = 60- L = d = 40 m - L = d = 40 mSoluo
item 1.3 - Calcular mx.
30+10 = 40 m- (R0 = Rm + Rr ) R0 =Logo L
1Logo= 19mx.Soluo item 1.4 - Calcular R0 para mx.
- para elevao - 1 = 240- para retorno - 3 = 60Para mx. = 30
=2Para mx.OBS: A ESCALA DO PROJETO GRFICO DEVE SER SEMPRE 1:1
Fig. 9.28 Projeto grfico do exerccio resolvido 1 (forade
escala)
Exemplo - 1
1.1 - Projetar um came de disco com seguidor radial de rolete,
para realizar os deslocamentos conforme diagramaesboado abaixo e
com os seguintes dados:
Rm = 30 m ; Rr = 14 m ; sentido de giro do came = horrio.
1.2 - Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
1.3 - Calcular max.
1.4 - Calcular R0 para max = 35
9.8 - Projeto analtico de um came 9.8.1 - Objetivos
Evitar formao de ponta ou interferncia e controle do ngulo de
presso mximo principalmente quando o projeto docame requer alta
velocidade.
9.8.2 - Mtodo para came de disco com seguidor radial de
rolete
Na figura 9.29 o deslocamento do centro do seguidor no centro do
came dado por:
R = R0 + f ( )(Eq. 9.8.1)Fig. 9.29 Deslocamento do seguidor onde
R0 o raio mnimo da superfcie primitiva e f ( ) o movimento radial
doseguidor em funo do movimento do came. Conhecido R0, determina-se
as coordenadas polares dos centros do rolete ( R) para gerar o
perfil do came.
(R0 = Rm + Rr )(Eq. 9.8.2)O raio de curvatura da superfcie
primitiva do came (), expresso em coordenadas polares determinado
por:
R = R0 + f ( )(Eq. 9.8.1)
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9.8.3 - Evitando formao de ponta e ou interferncia
Um mtodo para determinar os pontos de traado deste came foi
desenvolvido por Kloomok e Muffley, o qual considera afigura 9.30
onde:
Fig. 9.30 Variveis no projeto analtico came .
= raio de curvatura na superfcie primitiva;
Rr = raio do rolete; c = raio de curvatura na superfcie do
came.
Se na figura 9.30, for mantido constante e Rr aumentar, c
diminuir.
Se continuamos aumentando Rr podem ocorrer duas situaes:
a) Quando Rr = c = 0 e o came ter ponta figura 9.31(a) b) Quando
Rr > o came ter interferncia figura 9.31(b) eo movimento do
seguidor neste caso no ser o previsto.
Fig. 9.31 (a) Came com ponta, (b) came com interferncia.
Para evitar ambos os casos, o Rr dever ser menor que min., valor
mnimo de para o movimento considerado. Para osvrios movimentos
utilizados pelo seguidor, cada um dos casos dever ser analisado
separadamente.
min > Rr came sem formao de ponta e sem interferncia figura
9.30 min = Rr came com ponta figura 9.31(a) min< Rr came com
interferncia figura 9.31(b)
A equao 9.8.3 pode ser utilizada na determinao de uma expresso
de para cada movimento considerado.Determinando-se a primeira
derivada da equao 9.8.3 encontramos o menor valor de ou seja min. ,
que deve serutilizado na preveno contra pontas e interferncias.
Dependendo da f ( ) (movimento considerado) estas derivadasimplicam
em equaes complexas para cada caso, e por esta razo, para
determinados tipos de cames e movimentosespecficos a equao 9.8.3
foi transformada em grficos prticos, dois exemplos so mostrados nas
Fig. 9.32 para o MCe Fig. 9.3 para o MHS.
As figuras 9.32 e 9.3 apresentam curvas que plotam min. / R0
versus para vrios valores de L/R0. Nestas curvas, ongulo de ao do
came e L o deslocamento do seguidor no movimento considerado. Estas
curvas permitem determinarmin. para comparar com Rr.
O problema fornece os seguintes dados:
- Movimento considerado ( MC Fig. 9.32 ou MHS Fig. 9.3 );
- ngulo de ao do came no movimento considerado; - L = d
deslocamento do seguidor no movimento considerado;
- (R0 = Rm + Rr )(Eq. 9.8.2);com os dados acima determinamos
min. Exemplo -1 (Pgina 19)
- item 1.2 -Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
- Movimento MHS Fig. 9.3
Logo L
0772,= 14 portanto no ocorre formao de ponta e muito menos
interferncia conforme mostra o projeto grfico feito na
aulapassada.
23 Fig. 9.32 Movimento Cicloidal - MC
24 Fig. 9.3 Movimento Harmnico Simples - MHS
9.8.4 - Controle do ngulo de presso mximo. mx.
O ngulo de presso tem importncia especial nos seguidores de
rolete. necessrio tornar o seu mximo to pequenoquanto possvel e
mesmo arbitra-lo em 30, embora maiores valores possam
ocasionalmente serem usados. Um dosmtodos analticos foi
desenvolvido por Kloomok e Muffley para seguidores radiais de
rolete pode ser determinado pelaequao. 9.8.4.
= tg R
Para determinar o ngulo mximo, a complexidade das equaes levou
para o desenvolvimento de monograma por E.C.Varnum, Fig. 9.34.
Fig. 9.34 Monograma para determinao do ngulo de presso mximo.
(Cortesia de E.C. Varnum, Barber - Colman Co.)
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Exemplo -1(Pgina 19) item 1.3 - Calcular mx.
- Movimento MHS Fig. 9.34
Logo L item 1.4 - Calcular R0 e Rm para mx.
Para mx. = 35
R0 = Rm + Rr Rm = R0 - Rr
9.9 Exerccios complementares do captulo 09 Exerccio complementar
1
1.1 - Projetar um came de disco com seguidor radial de rolete,
para realizar os deslocamentos conforme diagramaesboado abaixo e
com os seguintes dados:
Rm = 35 m ; Rr = 15 m ; sentido de giro do came = horrio.
1.2 - Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
1.3 - Calcular max.
1.4 - Calcular R0 para max = 30
Exerccio complementar 2
2.1 - Fazer o esboo do diagrama de deslocamento e projetar um
came de disco com seguidor radial de rolete, pararealizar os
deslocamentos conforme dados abaixo:
Rm = 3 m ; Rr = 20 m ; sentido de giro do came =horrio; d= 38
m;
0atpi R pi at pi MC (elevao) pi at pi MP (retorno) pi at 2pi
R
2.2 - Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
2.3 - Calcular max.
2.4 - Calcular R0 para max = 25
Exerccio complementar 3
3.1 - Projetar um came de disco com seguidor radial de rolete,
para realizar os deslocamentos conforme diagramaesboado abaixo e
com os seguintes dados:
Rm = 35 m ; Rr = 10 m ; sentido de giro do came = horrio.
3.2 - Verificar o came quanto a formao de ponta e
interferncia.
3.3 - Calcular max.
3.4 - Calcular Rm para max = 30
Exerccio complementar -4
4.1 - Projetar um came de disco com seguidor radial de rolete,
para realizar os deslocamentos conforme diagramaesboado abaixo e
para os seguintes dados: Rm = 35 m ; Rr = 16 m ; sentido de giro do
came = anti-horrio.
9.10 -Respostas dos exerccios complementares do captulo 09 R -
Exerccio complementar - 1 - item 1.2 -Verificar o camoquanto a
formao de ponta e interferncia.
min.
= 15 no ocorre formao de ponta e/ou interferncia.
L / R0 = 0,6 mx.- item 1.3 - Calcular mx. = 16 item -1.1 Projeto
grfico (desenho reduzido)
R - Exerccio complementar - 2 - item 2.2 -Verificar o camo
quanto a formao de ponta e interferncia.
/ R0 = 0,23 min.= 20 portanto ocorre interferncia.
Apostila sobre cames
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6dkAF/apostila-sobre-cames
9 de 10 14/09/2012 23:42
-
L / R0 = 0,716 mx.- item 2.3 - Calcular mx. = 64 item -2.1
Projeto grfico (desenho reduzido)
R - Exerccio complementar - 3
- item 3.2 -Verificar o camo quanto a formao de ponta e
interferncia.
min.
=10 no ocorre formao de ponta e/ou interferncia.
L / R0 = 0,8 mx.item 3.3 - Calcular mx. = 26 item -3.1 Projeto
grfico (desenho reduzido)
R - Exerccio complementar - 4 item - 4.1 Projeto grfico (desenho
reduzido)
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Edilene B Moraes Moraes Sim
otimo curso, vou comprar um traub a-25 !!!!!
Responder Curtir 6 de Junho s 14:15
Apostila sobre cames
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6dkAF/apostila-sobre-cames
10 de 10 14/09/2012 23:42