32 Ser humano e a Saúde 1. Medindo Alturas Material Necessário: Duas folhas de papel pardo de 1 m e 70 cm de comprimento. Canetas Fita métrica Procedimento 1. Com a ajuda de seu professor, cole as folhas de papel pardo na parede, a partir do chão. Numa delas escreva MENINAS, e na outra, MENINOS. O professor irá marcar a altura de cada menina e menino nos respectivos papéis. 2. Em seguida, retire as folhas da parede e com uma fita métrica meça as alturas marcadas. Anote as medidas obtidas por seu grupo no caderno. Análise dos resultados (Sugestão) a) Calcule a média de altura dos meninos da turma, somando os valores e dividindo o resultado pelo número de meninos. b) Repita esse procedimento para encontrar a média de altura das meninas. c) Faça um gráfico para representar a altura média dos meninos e das meninas de sua turma. Se necessário, peça a ajuda de seu professor. d) Compare a altura média de meninos e de meninas, representadas no gráfico. Nessa faixa etária em média, qual grupo é mais alto? e) O que você espera que aconteça com essa diferença daqui uns dois anos? 2. Representando nosso corpo Material necessário Um papelão ou papel pardo do seu tamanho Folhas de papel sulfite Tesoura sem ponta Lápis e canetinhas coloridas Cola ou fita adesiva
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
32
Ser humano e a Saúde
1. Medindo Alturas
Material Necessário:
Duas folhas de papel pardo de 1 m e 70 cm de comprimento.
Canetas
Fita métrica
Procedimento
1. Com a ajuda de seu professor, cole as folhas de papel pardo na parede, a partir do
chão. Numa delas escreva MENINAS, e na outra, MENINOS. O professor irá marcar a
altura de cada menina e menino nos respectivos papéis.
2. Em seguida, retire as folhas da parede e com uma fita métrica meça as alturas
marcadas. Anote as medidas obtidas por seu grupo no caderno.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Calcule a média de altura dos meninos da turma, somando os valores e dividindo o
resultado pelo número de meninos.
b) Repita esse procedimento para encontrar a média de altura das meninas.
c) Faça um gráfico para representar a altura média dos meninos e das meninas de sua
turma. Se necessário, peça a ajuda de seu professor.
d) Compare a altura média de meninos e de meninas, representadas no gráfico. Nessa
faixa etária em média, qual grupo é mais alto?
e) O que você espera que aconteça com essa diferença daqui uns dois anos?
2. Representando nosso corpo
Material necessário
Um papelão ou papel pardo do seu tamanho
Folhas de papel sulfite
Tesoura sem ponta
Lápis e canetinhas coloridas
Cola ou fita adesiva
33
Procedimento
1. Deite-se no chão sobre o papelão e peça ao colega para contornas o seu corpo com
um lápis.
2. Utilizando as canetinhas coloridas, desenhem os olhos, a boca, o nariz e outras partes
que vocês acharem necessárias.
3. Pesquisem em livros sobre o corpo humano, a forma, o tamanho e o nome de órgãos
internos do nosso corpo, como coração, estômago, pulmões, cérebro, entre outros.
4. Desenhem alguns desses órgãos e coloquem o nome em cada um deles.Após recortá-
los, colem os órgãos nos locais corretos do boneco.
Mostrem aos colegas o boneco que vocês fizeram e comparem-no com os bonecos
construídos pelos demais colegas.
3. O contorno das mãos e dos pés e as impressões digitais
Material Necessário:
Folhas de papel
Caneta Hidrocor
Lente de aumento
Procedimento
1. Abra uma das mãos e coloque-a sobre uma folha de papel, contornando-a com uma
caneta. Observe a seguir a indicação de como fazê-lo.
Ao terminar, coloque o seu nome na folha e escreva mão esquerda e mão direita nos
desenhos construídos.
34
2. Da mesma forma que você fez acima, contorne agora os pés com uma caneta,
desenhando-os sobre uma folha de papel.
3. Compare os traçados das suas mãos e dos seus pés com os de alguns colegas,
buscando semelhanças e diferenças entre eles. Anote o que você observou no
caderno.
4. Utilizando a caneta hidrocor, pinte a ponta dos seus dedos como mostra a ilustração
abaixo.
Em seguida, carimbe a ponta de seus dedos em uma folha de papel, anotando se
pertencem à mão esquerda ou à mão direita e indicando também o nome do dedo.
Após carimbar os dedos das duas mãos observe os carimbos com a lente de aumento.
5. Compare as suas impressões digitais com as de alguns colegas, buscando
semelhanças e diferenças entre elas. Observe com a ajuda da lente de aumento os
padrões de cada impressão.
Anote suas conclusões.
4. Coletando uma impressão digital
Material Necessário:
Fita adesiva larga e transparente
Colher das de café
Folha de papel preto
Pano macio e que não solte fiapos
Copo de vidro liso e bem limpo
Pincel largo, limpo e macio
Tesoura sem ponta
Talco
35
Procedimento:
1. Esfregue o copo bem limpo com o pano macio a fim de remover qualquer impressão
digital que possa existir nele.
2. Pegue o copo de modo a encostar bem o polegar nele para deixar uma digital. É
conveniente que você não tenha lavado as mãos com sabão ou detergente antes de
experiência, pois a lavagem remove parte da gordura da pele, o que conduz a uma
impressão digital muito fraca.
3. Agora você vai visualizar a impressão digital no copo. Despeje vagarosamente um
pouco de talco sobre a lateral do copo e espalhe-o delicadamente com o pincel sobre o
local em que deixou a impressão digital. O talco gruda nos locais em que a gordura da
pele se fixou no vidro e torna a impressão digital visível (figura A). Assopre
delicadamente ou chocoalhe o copo levemente, a fim de eliminar o excesso de talco.
4. Corte um pedaço de fita com cerca de 15 cm de comprimento. Estique esse pedaço de
fita pelas pontas e cole-o no vidro sobre a impressão digital com talco.
5. Descole a fita do copo (o talco fica grudado nela) e cole-a sobre o papel preto (figura B)
6. Você acabou de coletar uma impressão digital deixada num vidro. Esse processo
também funciona relativamente bem em outros objetos lisos (plástico, fórmica, metal).
O processo que a polícia usa é, em essência, semelhante a esse, porém com materiais
mais sofisticados, incluindo alguns que permitem investigar materiais não-lisos e
porosos, como o papel.
5. Construindo parte do sistema respiratório
Material Necessário:
Um copo plástico grande e transparente (ou garrafa pet cortada ao meio usa-se a parte
superior com a tampa)
Dois balões (um menor e um maior – o maior pode também ser substituído por uma luva
cirúrgica
Um tubo fino e rígido (semelhante a tubo de caneta – não pode ter furo do lado)
Tesoura sem ponta
Massa de modelar
Fita adesiva
barbante
36
Procedimento
1. Peça a um adulto que faça um furo no copo, de modo que o tubo encaixe perfeitamente
e fique ajustado.
2. Coloque na boca do tubo um balão, fixando-o com o barbante.
3. Passe o tubo pelo furo feito no copo, de modo que o balão fique do lado de dentro do
copo.
4. Coloque um pouco de massa de modelar no fundo do copo, em volta do tubo, para
evitar a passagem de ar.
5. Corte o outro balão ao meio e encaixe-o na boca do copo, deixando-o esticado. Fixe-o
firmemente com fita adesiva na boca do copo, conforme mostra a ilustração.
6. Segure o copo com uma das mãos e, com a outra, puxe o balão fixado no fundo do
copo.
Análise dos resultados (Sugestão) a) Analisando o modelo e comparando-o com o corpo humano, responda:
O que representa o balão menor colocado no interior copo?
E a borracha do balão maior?
E o copo?
Qual parte do corpo está sendo representada pela caneta?
b) Ao puxar o balão fixado no fundo do copo, o que aconteceu com o balão que estava
dentro do copo?
c) Como você explica o que aconteceu com o balão dentro do copo?
37
d) Comparando o modelo com o processo respiratório que ocorre no organismo,
responda:
O que é simulado quando se puxa a borracha de balão maior para baixo?
E quando a borracha retorna para posição inicial?
6. Variação do diâmetro torácico na inspiração e na expiração
Comentário:
Esta experiência deve ser feita por duplas de pessoas do mesmo sexo.
Material Necessário:
Fita métrica
Procedimento
1. Um membro da dupla deve se posicionar a fita métrica ao redor do
tórax do outro, um pouco acima da última costela.
2. O membro da equipe que tem a fita ao redor do tórax deve expirar
(soltar ar) o máximo que puder e quem está com a fita deve
rapidamente medir o diâmetro torácico, como mostra a figura A. A
seguir , a medida deve ser repetida após a pessoa inspirar (deixar
entrar ar) o máximo possível, como na figura B.
3. Ambos trocam de papéis e repetem o procedimento.
7. Coletando o ar expirado
Material Necessário:
Garrafa plástica descartável de refrigerante de 2 litros
Mangueira de plástico com cerca de 40 centímetros de comprimento
Balde plástico de 5 litros
Água
Procedimento
1. Coloque água até a metade do balde.
2. Encha completamente a garrafa com água.
3. Tape a boca da garrafa com a palma da mão e vire-a de cabeça para baixo, sem deixar
a água cair.
4. Mantenha a garrafa tapada e mergulhe a boca da garrafa na água do balde. Retire sua
mão da boca da garrafa; esta deve permanecer submersa. Note que a água permanece
na garrafa.
38
5. Segure a garrafa com uma das mãos ( ou peça a alguém que a segure para você) e,
com a outra mão, enfie uma ponta da mangueira dentro da garrafa.
6. Inspire fundo. Coloque a outra ponta da mangueira na boca e assopre delicadamente
por ela o máximo de ar que conseguir. O ar expirado fica coletado na garrafa e,
simultaneamente, o nível da água na garrafa desce. Você consegue encher com ar a
garrafa de 2 litros?
8. Comparação entre a pulsação e a freqüência respiratória
Comentário:
Esta experiência deve ser feita por grupos de 3 pessoas.
Material Necessário:
Relógio que marque segundos
Lápis
Caderno
Procedimento
1. Para medir a pulsação de uma pessoa posicionam-se os dedos indicador e médio
conforme mostrado na figura C e conta-se, durante 1 minuto, quantas vezes a artéria
que está abaixo desses dois dedos pulsa.
2. A figura D ilustra o procedimento geral desta experiência. Um dos integrantes marca 1
minuto e, nesse intervalo de tempo mede a pulsação do companheiro. O outro
integrante conta quantas vezes ele respira nesse mesmo intervalo de tempo de 1
minuto, o que é chamado de freqüência respiratória.
Atenção: deve-se contar o conjunto de uma inspiração e de uma
expiração como uma única respiração.
3. Os resultados devem ser anotados. O número de pulsações e o de
respirações coincidem?
4. A seguir, os integrantes do grupo trocam de lugar e repetem o
procedimento. Todos devem ter a pulsação e a freqüência respiratória
medidas e anotadas.
5. Todo o procedimento deve ser repetido. Mas, desta vez, antes de ter a
pulsação e a freqüência respiratória medidas o aluno deverá ter
realizado alguma atividade física moderada, como, por exemplo, fazer
30 polichinelos.
39
9. Estudo de um coração ovino/bovino dissecado
Material Necessário:
Coração de carneiro ou de boi
Luvas cirúrgicas
Recipiente plástico
Tesoura e bisturi
Pinças
Caderno, lápis e borracha para desenho
Procedimento:
1. Calce as luvas e coloque o coração de carneiro ou de boi no recipiente plástico. Você
irá manipular o coração com as pinças. Observe atentamente o coração. Perceba que a
região com a ponta define os lados (direito e esquerdo) do coração: nessa região, mais
firme e muscular, está localizado o ventrículo esquerdo; do outro lado está o ventrículo
direito. Faça um desenho das estruturas que você observou na superfície externa do
coração (as do lado esquerdo e as do lado direito). Identifique e nomeie as estruturas
que você desenhou comparando-as com as das figuras A e B abaixo.
2. Durante a dissecação seu professor (a) utilizará, além do bisturi, as tesouras. Observe
atentamente o interior do coração. Identifique algumas estruturas internas, como
cavidades, válvulas e vasos sanguíneos. Faça outro desenho do coração, após o corte;
nomeie as estruturas.
3. Observe a espessura da parede muscular e o tamanho dos dois ventrículos. Tente
estabelecer alguma relação com a função que cada ventrículo executa.
4. Elabore no seu caderno uma sequência de desenhos que explique o funcionamento das
válvulas cardíacas.
10. Ouvindo as batidas do coração
Material Necessário:
Dois funis
Mangueira de plástico de 50 cm de comprimento, que encaixe no funil (há
supermercados que vendem funis já acoplados a mangueiras, para uso em veículos).
Fita adesiva (se necessário)
40
Procedimento
1. Introduza um funil em cada uma das pontas da mangueira, com mostra a ilustração. Use
a fita adesiva (se necessário) para fixar os funis na magueira.
2. Auscultar significa ouvir ruídos internos do organismo, por exemplo, os batimentos
cardíacos (do coração). Use o estetoscópio que você construiu para auscultar o seu
próprio coração e o de outras pessoas. Para que os batimentos cardíacos possam ser
escutados, é necessário fazer a experiência em local silencioso e a roupa da pessoa
que tem o coração auscultado não deve ser muito grossa.
11. Quantas vezes por dia todo o nosso sangue circula pelo coração?
Você já pensou no número de batimentos que o seu coração faz por dia? É mais ou menos
que 10000? Qual o volume de sangue que seu coração bombeia diariamente? Quantas
vezes os 5 litros de sangue do nosso corpo passam pelo coração? Essas e outras
questões serão respondidas fazendo-se a atividade a seguir.
Material necessário
Um relógio que marque segundos ou um cronômetro.
Procedimento
Para calcularmos quantas vezes nosso coração bate por dia, devemos, em primeiro lugar
determinar quantas vezes ele bate em um tempo pequeno, um minuto, por exemplo.
1. Coloque os dedos indicador e médio no pulso (na direção do dedão) ou no pescoço e
localize uma grande artéria para você contar quantas pulsações ocorrem em um
minuto. Cada pulsação corresponde a um batimento cardíaco.
2. Conte quantas vezes a sua pulsação acontece em trinta segundos. Para facilitar, o
professor (ou outro aluno) deverá marcar o tempo. Ele deverá avisar o início e o fim da
contagem.
41
Análise dos resultados (Sugestão)
1. Quantas pulsações você contou em trinta segundos?
2. Então quantas vezes o seu coração bate durante um minuto?
3. Se você estivesse fazendo exercício na aula de Educação Física, o número de
batimentos cardíacos seria maior ou menor do que o medido na questão b?
Os números encontrados para cada pessoa podem variar segundo o sexo, a idade, a
atividade física, entre outros fatores, porém, o número médio de batimentos do coração em
adultos, em repouso, é de 72 vezes por minuto. Vamos tomar esse valor como padrão para
os nossos cálculos. Em geral, o coração dos adolescentes bate um pouco mais rápido do
que o dos adultos.
Procedimento
3. Já sabemos quantas vezes o coração bate por minuto, agora vamos calcular quantas
vezes ele bate por dia. Para isso, multiplique o número de pulsações que acontecem
em um minuto por 60 ( 1 hora=60 min) e em seguida por 24 (1 dia = 24 horas).
Análise dos resultados (Sugestão)
4. Quantas vezes bate por dia o coração de alguém que está em repouso? Considere o
número médio de batimentos cardíacos de um adulto.
12. Observando a capacidade da bexiga
Observe a seguir algumas informações sobre a bexiga e a capacidade que ela possui de
armazenagem da urina.
A bexiga é um órgão oco, de parede musculosas, que tem a capacidade de se dilatar à
medida que se enche de urina.
Sua capacidade de armazenagem em uma pessoa adulta é de 700 a 800 mililitros (ml) de
urina.
Quando a quantidade de urina atinge cerca de 300 ml, inicia-se no organismo um desejo
consciente de urinar.
Material Necessário:
Um balão
Um funil
Copo medidor
Água
42
Procedimento
1. Coloque 300 ml de água dentro de um balão.
Para isso utilize um copo medidor como mostra a ilustração ao lado.
Esse volume de água representa a quantidade de urina armazenada na bexiga de um
adulto, que estimula a vontade de urinar.
2. Coloque agora 800 ml de água no balão. Esse volume representa a capacidade
máxima da bexiga de uma pessoa adulta.
13. Tudo se transforma em nosso corpo
Material Necessário:
Bolachas doces ou salgadas
Folhas de papel toalha
Lápis ou caneta.
Procedimento
1. Separe quatro folhas de papel toalha e escreva os números 01, 02, 03 e 04,
respectivamente, um em cada folha para identificar as quatro etapas da experiência.
2. Identificadas as folhas, coloque cada uma em um espaço na mesa de trabalho. Feito
isso, inicie a experiência.
Etapa 1: Coloque uma bolacha na boca, mastigue-a duas vezes e devolva-a no papel
toalha.
Etapa 2: Coloque outra bolacha na boca, mastigue-a seis vezes, devolvendo-a no papel
toalha.
Etapa 3: Faça o mesmo com a terceira bolacha, mastigando-a doze vezes e
devolvendo-a no papel toalha.
Etapa 2: Coloque a quarta bolacha na boca, mastigue-a vinte vezes, devolvendo-a no
papel toalha.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) O que aconteceu com o alimento, nas quatro diferentes etapas do experimento? Que
diferença você observou na textura e no aspecto da bolacha mastigada ao longo das
quatro etapas do experimento?
b) Explique como isso acontece.
c) Você consegue identificar o que agiu sobre o alimento que o fez modificar-se ao longo
desse processo?
43
14. O que acontece quando os alimentos são mastigados?
Material Necessário:
Um frasquinho de iodo com conta-gotas
Dois copos com água, de preferência mineral ou fervida
Duas bolachas
Sua saliva
Procedimento
1. Esmague uma bolacha com as mãos, misturando-a em um copo com água.
2. Em outro copo com água deposite uma bolacha já mastigada pelo menos umas 10 a 20
vezes.
3. O professor pingará uma gota de iodo em cada copo com água.
4. Observe o que aconteceu.
Comentário:
“O iodo é um indicador da presença de amido. Na presença do amido, o iodo deixa a água
azul escura ou negra.
15. Simulando o funcionamento do sistema digestório
Material Necessário:
Tubos flexíveis de borracha
Bexigas de diferentes tamanhos
Canudinhos do tipo sanfonados
Uma garrafa plástica do tipo pet, de 2 litros (ou a sua escolha)
Cola
Elásticos de borracha para prender os tubos
Procedimento
1. Com a ajuda de um adulto, recorte a boca da garrafa.
2. Agora, selecione os materiais que você vai usar para representar o
Sistema Digestório. A garrafa plástica que você recortou irá simular o seu
abdômem.
3. Localize a boca, fazendo um orifício.
4. Conecte um canudinho ou um tubo de borracha para representar o
esôfago.
5. Escolha uma bexiga vazia, para representar o estômago.
6. Encha duas bexigas de tamanhos menores com água, amarre seus
orifícios e ligue-as ao Sistema Digestório, para representar os órgãos
cheios, ou seja, o pâncreas e o fígado.
7. Utilize outros tubos de borracha ou canudinhos retráteis para
representar os intestinos (grosso e delgado) e o reto. E, finalmente, o
orifício final, o ânus.
44
Comentário:
Para fazer esse Sistema Digestório funcionar, você pode utilizar bolinhas de isopor para
representar o alimento, fazendo-as percorrer toda a trajetória dos órgãos desse sistema.
No entanto, não se esqueça de que o tamanho das bolinhas de isopor deve ser menor do
que o orifício dos canudinhos que você usou.
16. Analisando os rótulos dos alimentos
Nesta atividade, você vai analisar e conhecer a composição de diversos alimentos que
consome durante o dia. No Brasil, há uma lei que obriga as empresas do ramo alimentício
a colocar a composição nutricional na embalagem dos produtos.
Procedimento
1. Escolha cinco alimentos e recorte da embalagem o quadro que apresenta a composição
nutricional.
2. Cole no caderno os rótulos e identifique cada alimento.
3. Analise os rótulos e compare-os quanto a composição nutricional.
Questões (sugestão)
1. Faça uma lista dos componentes que aparecem nos rótulos.
2. Escreva qual componente aparecem em maior quantidade em cada alimento que você
selecionou.
3. Aparecem os mesmo componentes nutricionais em todos os rótulos?O
Os alimentos que comemos são compostos por carboidratos, lipídios (gorduras), proteínas,
sais minerais, vitaminas e água. Essas substâncias químicas presentes nos alimentos que
ingerimos são conhecidas como nutrientes e casa uma delas exerce funções importantes
no nosso corpo. Os nutrientes, quando presentes nas células, proporcionam energia,
formam novos compostos corporais ou auxiliam no funcionamento dos processos químicos
vitais. Em qualquer ser vivo, a energia é importante para que as células realizem suas
atividades.
4. Retornando aos rótulos dos alimentos, qual deles apresenta maior quantidade de
carboidrato? E qual apresenta a menor?
17. Obtenção de açúcares
Material Necessário:
1 cacho de uvas. Observação: dependendo da localidade e da época do ano, poderá
ser escolhido outro tipo de fruto.
Açúcar refinado de cana-de-açúcar
1 prato
1 colher ou socador
Água
45
Recipientes de vidro
Funil, papel de filtro
Gase
Fita adesiva
Procedimentos
1. Em um prato, amassar com a colher ou socador de cinco a dez uvas.
2. Filtrar o suco obtido e colocá-lo em um recipiente pequeno de vidro.
3. Pegar um pouco dessa solução e colocá-la em outro recipiente de vidro.
4. Tampar a boca do recipiente com a gase, fixando-a com o auxílio da fita adesiva.
5. Deixar o recipiente em repouso de um dia para o outro. Colocá-lo em ambiente
iluminado e arejado.
6. Dissolver em outro recipiente uma colher de açúcar refinada em água.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Compare a substância obtida do suco de uva com o açúcar refinado ( que é
industrializado) e responda:
- Há semelhanças entre essas duas substâncias? Quais?
- Quais seriam as diferenças entre elas?
b) Qual tipo de açúcar foi obtido após a evaporação da água do suco da uva?
18. Verificando a presença de amido nos alimentos
Você irá realizar um teste químico em alguns alimentos. Dessa forma reconhecerá qual
tem amido em sua composição. Para isso, utilizará uma solução de iodo como um
indicador da presença de amido. A solução de iodo possui marrom-ferrugem e, quando ela
interage com amido, sofre transformação química apresentando cor azul, roxa ou preta.
Material Necessário:
Uma fatia de batata crua
Grãos de arroz cru
Uma fatia de maça crua
Uma fatia de mandioca crua
Solução diluída de iodo (utilize a tintura de iodo comprada em farmácia e misture 1 ml
da tintura de iodo em 9 ml de água)
Proveta pequena ou seringa descartável sem agulha (a seringa será utilizada para
medir os componentes da solução)
Um conta gotas
Cinco pires de fundo branco.
46
Procedimento
1. Inicialmente observe a coloração da solução de iodo antes dos testes. Para isso,
pingue uma gota da solução de iodo em um dos pires.
2. Coloque um alimento em cada um dos outros pires (um pedaço de batata, maçã,
mandioca e alguns grãos de arroz.
3. Pingue uma ou duas gotas de solução diluída de iodo em cada alimento.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Compare a cor em cada alimento. Houve alguma mudança?
b) Qual a coloração de cada alimento após a colocação da solução de iodo?
c) Em quais alimentos podemos concluir que há amido?
Comentário
Esse tipo de teste pode ser realizado em muitos alimentos ou mesmo em outros materiais
como, por exemplo, papel sulfite. Caso você pingue uma gota de solução de iodo no papel
sulfite branco, notará que ele fica roxo. É isso mesmo: utiliza-se amido para se fazer papel
sulfite branco.
Lista de alimentos que podem ser testados:
Batata cozida
Fatia de pão de fôrma
Fatia de pão francês
Fatia de bolo
Arroz cozido
Fatia de queijo
Macarrão cru
Macarrão cozido
Laranja cortada
Limão cortada
Folha de alface
Bolacha de água e sal
Bolacha doce
Fatia de torrada
Óleo de milho
Chocolate
Rodela de tomate
Rodela de banana
Entre outros
47
19. Por que a mastigação é importante?
Material Necessário:
Dois comprimidos efervecentes
Água
Dois copos transparentes
Folha de papel
Procedimento
1. Coloque quantidades iguais de água nos dois copos (pouco mais que meio copo).
2. Pegue um comprimido efervescente e, sobre meia folha de papel, triture-o em pedaços
bem pequenos.
3. Coloque, no mesmo instante, o comprimido efervescente inteiro em um dos copos e o
comprimido triturado no outro.
4. Observe em que copo o material efervescente se transforma mais rapidamente.
Observação: O comprimido é considerado dissolvido quando nenhuma de suas partes
estiver produzindo bolhas
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Em que copo o comprimido se dissolveu mais rapidamente?
b) Como você explica o resultado da atividade?
20. Enzima digestiva
Material Necessário:
Clara de ovo cozido
2 tubos de ensaio com tampa (cortiça ou borracha)
Tesoura sem ponta
Água
Suco de abacaxi
Procedimento
1. Coloque água até a metade de um dos tubos. Coloque suco
até a metade do outro tubo.
2. Corte com a tesoura dois cubinhos da clara cozida. Cada
cubinho deve ter lado com cerca de 3 ou 5 milímetros.
3. Jogue um cubinho dentro de cada líquido. Veja a figura ao
lado. Tampe os tubos e observe-os diariamente, por 5 dias.
48
21. Como atua a bile?
Material necessário
2 copos
Detergente
Óleo de cozinha
2 colheres das de sopa
Água morna
Procedimento
1. Coloque água até a metade de cada copo. Adicione uma colherada de óleo em cada
um.
2. Adicione uma colherada de detergente em apenas um dos copos. Mexa bem o
conteúdo de ambos os copos e observe.
22. Identificando substâncias ácidas e alcalinas
No interior do tubo digestório há produção há produção de substância ácidas e alcalinas
(também chamadas de bases) que são fundamentais para o funcionamento das enzimas.
Nesta atividade, você irá classificar os materiais como ácidos e básicos, a partir da sua
interação com bicarbonato de sódio e fenolftaleína.
Material necessário
Vinagre branco
Leite de magnésia diluído
Água sanitária diluída
Suco de limão
Solução de fenolftaleína
Bicarbonato de sódio em pó
Catorze copos transparentes (de preferência copos de plástico para café)
Uma colher das de café
Etiquetas
Procedimento
1. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de
limão comportam-se ao interagir com o bicarbonato de sódio, coloque-os em quatro
copos até mais ou menos 1 cm de altura. Identifique cada um deles com uma etiqueta.
2. Adicione meia colher das de café de bicarbonato de sódio em cada um dos copos e
observe.
49
3. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de
limão comportam-se ao interagir com a fenolftaleína, repita o procedimento 1 fazendo
uma nova bateria de quatro copos.
4. Adicione uma colher das de café da solução de fenolftaleína em cada um dos copos e
observe se há mudança de cor.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Quais materiais interagem com o bicarbonato de sódio produzindo efervescência?
b) Quais materiais interagem com a fenolftaleína produzindo coloração rosada ou
avermelhada?
c) Substâncias ácidas interagem com o bicarbonato produzindo bolhas. De acordo com
os resultados (procedimentos 1 e 2), que substâncias são ácidas?
d) As substâncias alcalinas interagem com a fenolftaleína produzindo mudança de
coloração para rosa ou vermelha. De acordo com os resultados (procedimentos 3 e 4),
que substâncias são alcalinas?
23. Testando um dos sentidos
Material Necessário:
Um pedaço de papelão grosso
Grãos de feijão
Uma venda para os olhos
Cola
Procedimento
1. Peça para um adulto cortar o papelão, cuidadosamente, em quadrados
de 20 cm de lado.
2. Em cada um dos quadrados, façam um desenho. (Os alunos podem,
também, escrever letras ou algarismos nos quadrados).
3. No contorno dos desenhos, colem os grãos de feijão.
4. Cubram os olhos de um dos colegas com a venda.
5. Espalhem os quadrados sobre uma mesa. Peçam ao colega que está
com os olhos vendados que identifique o que está desenhado em cada
um dos quadrados. Diga-lhe para tocar levemente, com a ponta dos
dedos, os grãos de feijão que formam o contorno das figuras. Repita a
atividade com outros colegas.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Quais foram os desenhos que vocês fizeram?
b) Quais foram os desenhos que vocês não conseguiram identificar?
c) Neste caso, qual é o sentido que nos permite identificar as formas desenhadas sobre o
papelão?
50
24. Identificando a sensibilidade da pele ao toque: o tato
Comentário:
A sensibilidade da nossa pele ao toque está relacionada com a quantidade e a
proximidade dos receptores (terminações nervosas sensoriais).
Que área da nossa pele é mais sensível ao toque: os dedos, os braços ou as costas? Para
responder a essa questão, você deverá trabalhar em grupo e organizar, no caderno, uma
tabela com duas colunas e quatro linhas. A primeira linha deve ser preenchida com o
modelo a seguir. Na primeira coluna escreva as regiões da pele que serão testadas: ponta
de um dedo da mão, braço e outra área da sua escolha: perna, costas, por exemplo.
Região da Pele Menor distância em que são percebidos dois toques
Ponta do dedo
Braço
Perna ou outra...
O objetivo da atividade é verificar a partir de qual distância não é mais possível, ou é mais
difícil, reconhecer que a pele está sendo tocada em dois pontos. Dessa forma, a
sensibilidade tátil que uma pessoa tem em várias áreas do seu corpo será testada.
Para isso, o teste deve começar com dois toques simultâneos distantes o suficiente para
que o voluntário perceba ambos os toques.
Para evitar que a resposta seja induzida, alterne testes com toques únicos, isto é, com a
ponta de apenas um clipe. As respostas a esses testes não precisam ser consideradas.
Material necessário
Dois clipes de metal de tamanho médio (nº 2, por exemplo);
Uma régua.
Procedimento
1. Desdobre uma das pontas de cada clipe. Ela será usada para tocar a pele do seu
colega.
2. Decidam qual o colega do grupo será voluntário para a atividade.
3. Peça ao colega que feche os olhos (se achar necessário, poderá usar uma venda).
4. Faça quantos testes forem necessários na ponta de um dos dedos da mão do colega
voluntário, preferencialmente o indicador, o anular ou o médio.
Atenção: O toque não precisa ser muito rápido nem muito forte.
5. Com uma régua, meça, aproximadamente, a distância em que o seu colega passou a
ter dificuldade em identificar o toque dos dois clipes. Anote o resultado na tabela
copiada no caderno.
6. Repita os procedimentos de C até E no braço do mesmo voluntário.
7. Repita os procedimentos de C até E na outra área escolhida do corpo do voluntário: a
panturrilha ou as costas, por exemplo.
51
Análise dos resultados (Sugestão)
a) Qual a distância em que o colega tem dificuldades para identificar os dois toques dos
clipes na ponta do dedo?
b) Qual a distância em que o colega começa a ter dificuldade para identificar os dois
toques dos clipes no braço?
c) Qual a distância dos clipes na outra região do corpo testada?
d) Os resultados obtidos nesta atividade permitem concluir qual das áreas testadas tem
maior número de receptores ao toque? Qual é essa área?
e) Compare os resultados com os dos outros grupos. Os valores encontrados foram os
mesmos?
25. O gosto do cheiro ou cheiro do gosto?
Comentário
O objetivo desta atividade é obter informações que ajudem a entender a relação entre
paladar e olfato.
Organize o seu grupo e distribua a função e a responsabilidade de cada colega na
atividade. Um será encarregado de preparar as gelatinas e providenciar as colheres. Outro
vai anotar os resultados na tabela. Um terceiro será voluntário para o teste do paladar.
Uma vez feita a distribuição das tarefas, o responsável pelas gelatinas deve pedir ajuda a
um adulto da sua casa e preparar com antecedência o material. Mantenha as gelatinas na
geladeira e transporte-as para a sala de aula em um saco plástico limpo (sem uso) dentro
de um pequeno isopor ou pote plástico com gelo.
Material necessário
Três colheres das de chá (uma para cada sabor de gelatina);
Dois guardanapos de papel
Três sabores diferentes de gelatina (abacaxi, tangerina, limão, morango, framboesa,
pêssego, laranja, uva ou outra), preferencialmente de cores diferentes, em copos
plásticos para café. Não utilize gelatinas que sejam misturas de sabores – frutas
tropicais, por exemplo.
Procedimento
1. Prepare uma tabela no caderno conforme a sugerida a seguir. Escreva os sabores das
gelatinas que você usará nos testes.
Sabor da gelatina utilizada nos testes
Resposta do voluntário quanto está...
...tapando o nariz Sem tapar o nariz
Laranja
Morango
2. Solicite ao voluntário que fique sentado e informe-o de que nos testes será utilizada
apenas gelatina. Dê a ele um guardanapo, para que o utilize se necessário.
3. Peça ao colega que mantenha os olhos fechados ou coloque um lenço vendando os
seus olhos.
52
4. Com uma colher limpa, pegue uma porção de uma das gelatinas que está em um dos
copos de plásticos.
5. Peça a um colega que tape o nariz do voluntário e ponha na boca dele a gelatina da
colher. O nariz do colega que está testando o sabor dos alimentos deverá ficar tapado
até que ele engula a porção de gelatina que lhe foi oferecida. Pergunte qual o sabor
que ele está sentindo. Lave a colher e deixe-a junto ao copo de gelatina. Anote o
resultado na segunda coluna da tabela que preparou. Não informe ao colega voluntário
os sabores que serão testados.
6. Repita os procedimentos de 3 e 5, utilizando os outros dois copos de gelatina.
Nesta situação, é comum as pessoas dizerem que não sentiram o gosto do alimento.
Não dê informações sobre o acerto ou o erro dos sabores testados. Isso só deve ser
feito no fim da atividade.
7. Após os testes com o nariz tapado, é hora de repeti-los. Agora, com o nariz destapado
e vendo os alimentos que foram usados. Diga ao colega que ele vai fazer outros testes,
porém usando também os sentidos da visão e da olfação.
8. Dê ao voluntário uma das gelatinas que foi usada na primeira etapa. Não repita os
testes na mesma sequência da primeira etapa da atividade.
9. Após a degustação de cada uma das gelatinas, anote os resultados na terceira coluna
da tabela que montou no caderno.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) A degustação da gelatina com o nariz tapado permitiu ao voluntário identificar todos os
sabores das gelatinas que comeu? Quais os sabores que ele teve maior dificuldade em
identificar?
b) Ao utilizar a olfação e a visão, além da gustação, o colega conseguiu identificar os
sabores das gelatinas?
c) Por que as pessoas resfriadas ou gripadas tem dificuldades em sentir o gosto dos
alimentos?
d) Quais são os sentidos envolvidos na determinação dos sabor dos alimentos?
Comentário
Esta atividade pode ser realizada também com balinhas de formato idêntico, mas sabores
diferentes.
26. Funcionamento do aparelho auditivo humano
Material necessário
Tigela redonda
Elástico forte
Panela metálica
Pedaço de plástico
Colher de pau
Grãos de arroz cru
53
Procedimento
1. Cubra a boca da tigela com o plástico e prenda-o nas laterais com o
elástico. Veja a figura. Certifique-se de que o plástico esteja bem
esticado.
2. Espalhe alguns grãos de arroz sobre o plástico.
3. Aproxime a panela do plástico, sem encostar nele ou na tigela. Bata
com a colher de pau na panela e observe o que acontece com os
grãos de arroz.
Comentário
A experiência nos ajuda a responder a seguinte pergunta: Como nosso ouvido capta as
ondas sonoras? Ao bater na panela, os grãos de arroz pulam. A batida na panela produz
vibrações no seu metal, que são transferidas par o ar e nele se propagam como ondas
sonoras. Parte dessas ondas atinge o plástico esticado e faz com que ele comece a vibrar.
Como conseqüência, vemos os grãos de arroz pularem.O plástico esticado e os grãos de
arroz funcionam como um detector para as ondas sonoras.
27. Simulando o funcionamento do olho humano
Material necessário
Papel de seda branco
Papel cartão (de qualquer cor)
Tesoura sem ponta
Fita adesiva
Lente de aumento
Sala pouco iluminada, com uma janela aberta, que dê visão para uma paisagem bem-
iluminada pelo Sol.
Régua e lápis ou caneta
Procedimento
1. Recorte um pedaço retangular de papel cartão, com lados medindo
25 centímetros e 20 centímetros. No centro dele, desenhe um outro
retângulo com lados de 19 centímetros e 14 centímetros e recorte-o,
de modo a obter uma moldura retangular de espessura 3
centímetros, como mostra a figura A.
2. Recorte um pedaço retangular de papel de seda com lados de 21
centímetros e 16 centímetros e cole-o com fita adesiva na moldura,
como aparece na figura B
3. Na sala pouco iluminada, volte-se de frente para a janela. Segure a
moldura e a lente de aumento como aparece na figura C. Movimente
a lente devagar até conseguir projetar a imagem da janela no papel
de seda. A imagem está direita ou invertida ( de cabeça para baixo)?
54
28. Utilidade da visão binocular
Material necessário
Ajuda de um colega
Dois lápis
Procedimento
1. Você e seu colega seguram um lápis cada um e ficam a 1 metro de distância, um de
frente para o outro.
2. Mantendo um olho fechado o tempo todo, você e seu colega devem tentar encostar a
ponta dos dois lápis, como mostra a figura.
3. Repitam o procedimento, mas com ambos os olhos abertos. A que conclusão vocês
chegam.
29. Músculos antagônicos
Comentário
Todo movimento voluntário do nosso corpo (moverá, as pernas, os braços, o dedos da
mão, por exemplo) está relacionado à associação entre músculos e ossos. Nesta atividade,
você vai montar um modelo para analisar a ação de diferentes ossos e músculos do braço.
Material necessário
Papelão grosso
Régua
Cinco parafusos (3 cm de comprimento)
Dois elásticos
Tesoura sem ponta
Lápis
Cinco rolhas de cortiça
Procedimento
1. Recorte o papelão nas formas e nas dimensões indicadas na figura
ao lado.
2. Prenda as duas peças com a rolha e o parafuso nos locais indicados
pelo número 1.
3. Agora coloque os parafusos nos locais indicados pelo número 2. Não
aperte todo o parafuso na rolha. Deixe um espaço de até 0,5 cm entre
a cabeça do parafuso e o papelão para poder prender os elásticos.
4. Não se esqueça de escrever as letras A, B e C no papelão, conforme
a figura. Coloque os elásticos unindo os parafusos do papelão A com
os do papelão C.
O modelo que você montou refere-se ao ombro, ao braço, ao
antebraço e à mão.
55
a) Com base na figura, quais ossos do corpo estão representados pelas partes A, B e C
do modelo?
Nesse modelo, os elásticos representam dois músculos diferentes: o bíceps e o tríceps.
5. Coloque o modelo na posição que corresponderia ao braço esticado e meça o
tamanho do elástico que representa o bíceps.
6. Mova a parte C do modelo em direção à parte A e meça novamente o tamanho do
elástico que corresponde ao bíceps.
b) Nesse caso, o elástico que representa o músculo bíceps aumentou ou diminuiu de
tamanho?
7. Repita os procedimentos E e F, agora medindo o elástico que representa o músculo
tríceps.
c) O elástico que representa o músculo tríceps aumentou ou diminuiu de tamanho?
Na representação, o elástico que fica menor corresponde ao nosso músculo contraído e o
fica maior corresponde ao músculo relaxado.
8. Agora deixe o braço do modelo esticado.
d) O bíceps ficou contraído ou relaxado?
e) O tríceps ficou contraído ou relaxado?
30. O que acontece com os músculos?
Procedimento 1
1. Coloque-se entre os batentes de uma porta estendendo os braços de forma que o
dorso de suas mãos encoste nos batentes. Observe a figura ao lado.
56
2. Faça força com as mãos como se as estivesse empurrando contra os batentes da
porta. Empurre o mais forte que puder!
3. Conte até 30, lentamente, enquanto exerce a força.
4. Ao fim da contagem, retire rapidamente as mãos do batente, deixando cair os braços
ao longo do corpo.
5. Observe o que acontece com seus braços.
Procedimento 2
1. Coloque alguns clipes numa caneta ou lápis, conforme mostra a figura.
2. Segure na ponta da caneta/lápis e aproxime-se de uma mesa. Tente segurar a caneta
com os clipes de modo que estes quase toquem a superfície da mesa.
3. Tente não se mexer e mantenha a caneta com os clipes em repouso.
4. Observe o que acontece.
Análise dos resultados (Sugestão)
a) No primeiro experimento, o que você sentiu logo que retirou as mãos dos batentes da
porta?
b) No segundo experimento, o que acontece com o braço após algum tempo?
c) Discuta com seus colegas e busque explicações para os dois casos acima. Se
necessário pequise em outros livros.
31. Um pequeno Kit de ossos
Material Necessário:
Radiografias
Imagens do esqueleto humano
Ossos de galinha (sobras de refeição)
Uma caixa de sapatos
Um envelope grande
Saquinhos plásticos pequenos
Etiquetas
Fita adesiva
57
Procedimento
1. Para que possamos guardar em saquinhos os ossos de galinha é
necessário limpá-los e deixá-los secar vários dias ao Sol.
Para isso utilizem uma bandeja.
Não se esqueçam de recolhê-los todo final de tarde para que não
peguem umidade durante a noite.
2. Após os ossos estarem bem secos, coloquem cada um deles em um
saquinho de plástico transparente. Façam também uma etiqueta
informando o nome do osso, o animal ao qual ele pertence, quando foi
feita a coleta e quem o coletou.
Fechem o saquinho com fita adesiva.
3. Depois de guardarem em saquinhos e etiquetarem todos os
ossos, guardem-nos em uma caixa de sapatos.
4. Procurem identificar a que parte do corpo da galinha cada um dos
ossos pertence. Desenhem os ossos no caderno e anotem as
conclusões
Esse trabalho pode ser realizado por toda a turma, e a caixa de sapatos pode ficar
guardada em um armário na escola.
5. Observem atentamente as radiografias que vocês coletaram e identifiquem nelas a
parte do corpo que foi radiografada.
Façam uma etiqueta informando qual é a parte do corpo apresentada na imagem,
quando a radiografia foi feita e coloquem também o nome de quem a trouxe. Isso os
ajudará a encontrá-la com facilidade caso fique guardada no armário da escola.
6. Guardem todas as radiografias e outras imagens do esqueleto humano que vocês
coletaram em um envelope grande.
32. Móbiles de esqueletos
A proposta desta atividade é a montagem de móbiles representando esqueletos.
Material necessário
Cartolina branca
Tesoura
Lápis
Cola
Linha branca
Palito de sorvete ou churrasco
58
Procedimento
1. Você pode escolher um animal (peixe, anfíbio, réptil, ave ou mamífero) e fazer um
desenho esquemático dos ossos de seu esqueleto.
2. Repita esse desenho em diversos tamanhos.
3. Corte as peças e amarre-as com a linha branca.
4. Pendure em um palito de churrasco ou de sorvete de tal modo que o conjunto fique
equilibrado.
5. Enfeite sua sala de aula ou o seu quarto de dormir pendurando o móbile no teto.
Comentário
Essa atividade pode ser feita com vários temas: frutas, folhas, órgãos, tudo depende da
criatividade.
33. A célula, a unidade do ser vivo
Material necessário
Microscópio
Lâminas
Lamínulas
Lugol
Água
Talo de Salsão, cebola, ou caule de planta coleus
Caderno, lapis
Procedimentos
Como preparar uma lâmina com um corte cebola para observação ao microscópio óptico
1. Adicione uma gota de corante (lugol) sobre a lâmina.
2. Com o auxílio de uma pinça, retire cuidadosamente um fragmento da epiderme de uma
cebola.
3. Corte com uma tesoura de pontas arredondadas um pequeno fragmento para colocar
na lâmina, sobre a gota de corante.
4. Coloque verticalmente a lamínula sobre a epiderme que for colocada na lâmina,
evitando a formação de bolhas de ar, que prejudicam a visualização.
5. Coloque a lâmina sobre a platina do microscópio, regule o aumento e observe a
preparação.
Como preparar uma lâmina com um corte de talo de salsão ou coleus para observação
ao microscópio óptico
1. Escolher o corte mais delgado do talo de salsão e do coleus. Colocá-lo sobre a lâmina.
2. Com o conta-gotas, pingar levemente uma gota de lugol sobre a lâmina.
3. Cobrir com a lamínula, com cuidado para não fazer bolhas de ar entre a lâmina e a
lamínula, o que dificulta a observação do material.
4. Observar ao microscópio primeiramente sob o menor aumento. Diferenciar as células
da borda do talo e as do centro.
59
5. Desenhar o que foi observado.
6. Observar o mesmo material sob o maior aumento. Desenhar o que foi visto.
7. Colocar um pedaço da película do caule do coleus sobre a lâmina e pingar levemente
uma gota de lugol. Cobri-lo com a lamínula, tendo o mesmo cuidado anterior.
8. Observar em menor e maior aumento. Desenhar o que foi visto.
Nota: Colocar uma gota de lugol sobre a lâmina sempre que julgar necessário ( a lâmina
não deve secar totalmente).
34. Modelo tridimensional de célula animal e de uma célula vegetal
Material necessário
Figuras de células
Retalhos de panos
Macarrão cru
Massa de modelar de diversas cores
Pedaços de plásticos
Pequenas embalagens vazias de diversos produtos
Fios de linhas, de lã ou de náilon
Papel
Papelão
Bolinhas de isopor
Sementes diversas
Varetas de madeira
Barbante
Fita adesiva
Atenção: estas são algumas sugestões de materiais que podem ser usados, mas você
poderá usar outros que se assemelham as partes que estão sendo representadas.
Não utilize matérias que possa se quebrar, vidros, por exemplo, e provocar algum
acidente. Procure sempre materiais que seriam descartados ou que possam ser utilizados
em pequena quantidade. Não desperdice material.
Procedimento
1. Selecione algumas figuras de células, que podem ser encontradas em livros didáticos
de Ciências, na internet, em revistas, em enciclopédias ou em outra fonte gráfica.
2. Estude as diferenças observáveis que existem entre as células animais e as células
vegetais. Assim, você poderá, em grupo, planejar que matérias serão usados para fazer
o modelo tridimensional dos dois tipos de células.
3. Monte o modelo, procurando sempre que possível preservar o máximo as
semelhanças do material representativo com a figura da célula.
60
4. Após realizar o modelo, faça um desenho dele e coloque os nomes das estruturas que
observou nas figuras pesquisadas.
5. Os nomes das estruturas podem ser colocados também no modelo e pode-se fazer um
cartaz com as funções dessas estruturas.
35. Membrana plasmática
Material necessário
Um ovo cru bem lavado, com água e sabão
Um recipiente fundo (pode ser um copo)
Açúcar
Água potável
Corante de qualquer cor usado em culinária, como anilina
Procedimento
1. Retire uma pequena “tampa” do ovo e despreze a clara e a gema.
Retire com cuidado um pouco da casca do fundo do ovo, deixando a
membrana interna preservada.
2. Coloque água no copo até mais ou menos dois terços. Misture um
pouco de açúcar e corante em água e coloque essa mistura dentro do
ovo até atingir aproximadamente a metade.
3. Coloque o ovo no copo, com a parte quebrada para cima e a membrana
exposta para baixo, de maneira que fique boiando na água.
4. A água que está dentro do ovo é doce e colorida, e a água do copo é
incolor e insípida. Será que a água doce e colorida vai sair do ovo? Será
que a água do copo entrará no ovo.
5. Observe o experimento por algum tempo. Veja o que acontece e anote
suas observações no caderno.
Comentário
O que se observa nesse experimento é semelhante ao que ocorre nas células: a água tem
passagem livre pela membrana plasmática, mas partículas maiores são retidas por ela.
Por isso, dizemos que a membrana plasmática é semipermeável, isto é, por ela passa o
solvente, que é a água, mas não passam partículas dissolvidas maiores.
A membrana sob a casca do ovo não é a membrana plasmática, mas também é
semipermeável. Existem outros materiais que também são semipermeáveis, como o papel
celofane, por exemplo.
O experimento com o ovo é muito interessante, pois permite visualizar bem o fenômeno
que se deseja.
61
36. Construindo uma arvore genealógica
Árvore genealógica é uma representação gráfica dos integrantes de uma família. Seu
tamanho depende do número de pessoas que faz parte da família e das gerações
incluídas.
Veja a árvore genealógica construída por Ana Francisca para representar a família dela,
com o nome e a data de nascimento de cada integrante.
Agora, com a ajuda de um adulto de sua família, construa a sua árvore genealógica.
Você vai precisar de algumas fotografias de seus avós, seus pais, seus irmãos e sua
também.
Em uma cartolina, faça um esquema como o desenhado por Ana Francisca.
Cole em cada quadro a fotografia dos integrantes de sua família e escreva o nome e a data
de nascimento de cada um deles.
Caso você não possua a fotografia de algumas pessoas da família, desenhe-as e escreva
o nome e a data de nascimento delas.
Questões (sugestão)
a) Qual é a idade de cada um de seus avós?
b) Qual é a idade de sua mãe? Qual é a diferença de idade entre você e sua mãe?
c) Qual é a idade de seu pai? Qual é a diferença de idade entre você e seu pai?