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Apostila IPNA ML Expresso

Oct 11, 2015

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  • 2

    Prezado (a) aluno (a), Seja bem-vindo (a) TXLQWD aula do Mdulo Metrologia Legal. Nesta aula, voc tomar conhecimento dos instrumentos de pesagem No automticos (IPNA). Tomar conhecimento de todos os seus detalhes e aferies que auxiliam na fidedignidade de sua utilizao. Aps a leitura do texto, assista a um vdeo sobre o referido assunto.

    Ao final deste mdulo, voc encontrar GLVSRQtYHOQR$9$DOJXQVH[HUFtFLRV

    TXHGHYHUmRVHUUHVROYLGRVvisando consolidao do contedo.

    Em anexo, encontra-se a legislao que orienta o uso destes instrumentos de pesagem. Bons Estudos!

  • 3

    Sumrio

    1. Princpios e definies .................................................................................................... 11 1.1 Introduo ................................................................................................................................. 11

    1.1.1 Histrico ................................................................................................................................ 11

    1.1.2 OIML ..................................................................................................................................... 11

    1.1.3 Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial ............... 12

    1.1.4 Dimel Diretoria de Metrologia Legal .................................................................................. 12

    1.1.5 Dimas Diviso de Instrumentos de Medio de Massa ..................................................... 12

    1.1.6 Consideraes gerais ........................................................................................................... 12 1.1.6.1 Noes bsicas .............................................................................................................................. 12

    1.1.6.2 Elementos bsicos para a medio de massa ............................................................................... 13

    1.1.7 Mltiplos e submltiplos ........................................................................................................ 14

    1.1.8 Unidades de medidas autorizadas pela 236/94 .................................................................... 14

    1.2 Documentao pertinente ........................................................................................................ 14 1.2.1 Recomendao Internacional ............................................................................................... 14

    1.2.2 Regulamento Tcnico Metrolgico - RTM ............................................................................ 15

    1.2.3 Portaria ................................................................................................................................. 15

    1.2.4 Normas ................................................................................................................................. 15

    1.2.5 Ofcios Circulares ................................................................................................................. 16

    1.3 Definies .................................................................................................................................. 16 1.3.1 Instrumento de pesagem ...................................................................................................... 16

    1.3.2 IPA ........................................................................................................................................ 16

    1.3.3 IPNA ..................................................................................................................................... 16

    1.3.4 Exatido ................................................................................................................................ 16

    1.3.5 Classe de exatido ............................................................................................................... 16

    1.3.6 Valor de diviso real (d) resoluo .................................................................................... 16

    1.3.7 Valor de diviso de verificao (e) ........................................................................................ 16

    1.3.8 Carga Mxima (Max) ............................................................................................................ 16

    1.3.9 Carga Mnima (Min) .............................................................................................................. 17

    1.3.10 Nmero de divises de verificao (n) ............................................................................... 17

    1.3.11 Tara subtrativa .................................................................................................................... 17

    1.3.12 Tara aditiva ......................................................................................................................... 17

    1.3.13 Carga Limite (Lim) .............................................................................................................. 17

    1.3.14 Controle metrolgico ........................................................................................................... 17

    1.3.15 Aprovao de modelo ......................................................................................................... 17

    1.3.16 Verificao metrolgica ...................................................................................................... 17

    1.3.17 Inspeo (em servio) ........................................................................................................ 17

    1.3.18 Marcao ............................................................................................................................ 17

  • 4

    1.3.19 Marcas de verificao ......................................................................................................... 18

    1.3.20 Marcas de selagem ............................................................................................................ 18

    1.3.21 Construo dos instrumentos ............................................................................................. 18 1.3.21.1 Dispositivos Principais .................................................................................................................. 18

    1.3.21.2 Dispositivos Complementares ...................................................................................................... 18

    2. Requisitos referentes IPNA ......................................................................................... 19 2.1 Tipos de instrumentos (236/94) ............................................................................................... 19 2.2 Tipos de equilbrio .................................................................................................................... 19 2.3 Prescries metrolgicas ........................................................................................................ 20

    2.3.1 Classificao ......................................................................................................................... 20

    2.3.2 Instrumentos de mltiplas divises ....................................................................................... 20

    2.3.3 Instrumentos de mltiplas faixas .......................................................................................... 20

    2.3.4 Dispositivos indicadores auxiliares (d) .................................................................................. 20

    2.4 Erro mximo admissvel (ema) ................................................................................................ 20 2.4.1 Tabela com erros (Tabela 4) ................................................................................................ 21

    2.4.2 Erros nas verificaes .......................................................................................................... 21

    2.4.3 Erros na inspeo em servio .............................................................................................. 21

    2.4.4 Avaliao do erro .................................................................................................................. 21

    2.4.4.1 Instrumentos com indicao analgica ou e d com d < 0,2.e ..................................................... 21 2.4.4.2 Instrumentos com indicao digital, e = d ou d 0,2.e .................................................................. 22

    3. Informaes apresentadas em portarias de aprovao de modelo ............................ 22 3.1 Modelo de portaria de aprovao ............................................................................................ 22

    4. Verificao de IPNA ......................................................................................................... 24 4.1 Documentos, equipamentos e materiais. ............................................................................... 24

    4.1.1 Documentos .......................................................................................................................... 24

    4.1.2 Equipamentos ....................................................................................................................... 25 4.1.2.1 Rastreabilidade ............................................................................................................................... 25

    4.1.3 Materiais ............................................................................................................................... 25 4.1.3.1 Materiais de selagem ..................................................................................................................... 25

    4.1.3.2 Materiais para manuseio ................................................................................................................ 25

    4.1.4 Proteo e manuseio dos pesos padro transportados ....................................................... 25

    4.2 Condies gerais de verificao ............................................................................................. 26 4.2.1 Verificao Inicial .................................................................................................................. 26

    4.2.1.1 Ensaios em verificao inicial ......................................................................................................... 26

    4.2.1.2 Meios para verificao .................................................................................................................... 27

    4.2.1.3 Conformidade ................................................................................................................................. 27

    4.2.2 Verificao subseqente ...................................................................................................... 27 4.2.2.1 Ensaios em verificao subsequente ............................................................................................. 27

    4.2.3 Inspeo em servio ............................................................................................................. 28

  • 5

    4.2.3.1 Ensaios de Inspeo em servio .................................................................................................... 28

    4.2.4 Local de instalao ............................................................................................................... 28

    4.2.5 Marcas de verificao e selagem ......................................................................................... 29 4.2.5.1 Emisso de certificado .................................................................................................................... 29

    4.2.5.2 Posio das marcas de verificao .................................................................................................. 29

    4.2.5.3 Selagem .......................................................................................................................................... 29

    4.3 Condies especficas das verificaes ................................................................................ 30 4.3.1 Inspeo visual ..................................................................................................................... 30

    4.3.1.1 Exames funcionais ......................................................................................................................... 30

    4.3.2 Inscries descritivas ............................................................................................................ 31 4.3.2.1 Inscries Obrigatrias ................................................................................................................... 31

    4.3.2.2 Inscries obrigatrias, quando aplicvel ...................................................................................... 32

    4.3.2.3 Inscries adicionais ...................................................................................................................... 32

    5. Ensaios ............................................................................................................................. 32 5.1 Condies normais de ensaio (subitem 3.5.3.1 do RTM) ...................................................... 32 5.2 Retorno a zero automtico e manuteno de zero ................................................................ 32 5.3 Posio de referncia antes dos ensaios ............................................................................... 33 5.4 Pr-aquecimento ....................................................................................................................... 33 5.5 Pr-carregamento ..................................................................................................................... 33 5.6 Instrumento de mltiplas faixas .............................................................................................. 33 5.7 Instrumentos de valores de diviso mltiplos ....................................................................... 33 5.8 Ensaios a serem realizados (Tabela 6) ................................................................................... 34 5.9 Instrumentos com mais de um dispositivo indicador. (subitem 3.6.3 do RTM) .................. 34 5.10 Diferentes posies de equilbrio (subitem 3.6.4 do RTM) ................................................. 34

    5.11 Ensaios de verificao e inspeo para classes de exatido e ....................... 34

    5.11.1 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de retorno a zero .............................. 34 5.11.1.1 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico ...... 34

    5.11.1.2 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero dispositivo automtico de retorno a zero

    ou manuteno de zero .............................................................................................................................. 35

    5.11.1.3 Instrumentos com indicao analgica em verificao inicial ...................................................... 35

    5.11.1.4 Instrumentos com indicao analgica em verificao subseqente ou inspeo em servio ... 35

    5.11.2 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de tara .............................................. 35 5.11.2.1 Instrumentos com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico: ................. 35

    5.11.2.2 Instrumentos com dispositivo automtico de retorno a zero ou manuteno de zero: ................ 36

    5.11.3 Procedimento de ensaio de pesagem ................................................................................ 36 5.11.3.1 Procedimento de ensaio de pesagem com substituio de cargas ............................................. 37

    5.11.4 Procedimento de ensaio de excentricidade ........................................................................ 37

    5.11.4.1 Instrumentos com receptor de carga no tendo mais do que 4 pontos de apoio (n 4)............. 38 5.11.4.2 Instrumentos com receptor de carga tendo mais do que quatro pontos de apoio (n > 4) ........... 38 5.11.4.3 Instrumentos com receptores de carga especiais (ex.: reservatrio e tremonha) ....................... 39

  • 6

    5.11.4.4 Instrumentos para pesagem de cargas rolantes .......................................................................... 39

    5.11.5 Procedimento de ensaio de mobilidade .............................................................................. 40 5.11.5.1 Instrumentos de equilbrio no automtico .................................................................................. 40

    5.11.5.2 Instrumentos de equilbrio semi automtico ou automtico ...................................................... 40

    5.11.6 Procedimento de ensaio de sensibilidade de um instrumento de equilbrio no automtico

    ....................................................................................................................................................... 41

    5.11.7 Procedimento de ensaio de fidelidade ................................................................................ 41

    5.11.8 Procedimento de ensaio de pesagem com tara ................................................................. 42

    5.11.9 Procedimento de ensaio de estabilidade de equilbrio ....................................................... 43 5.11.9.1 Impresso ..................................................................................................................................... 43

    5.11.9.2 Armazenamento de dados ........................................................................................................... 44

    5.12 Ensaios de verificao e inspeo para classes de exatido e ....................... 44

    5.12.1 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de retorno a zero .............................. 45 5.12.1.1 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico ...... 45

    5.12.1.2 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero dispositivo automtico de retorno a zero

    ou manuteno de zero .............................................................................................................................. 45

    5.12.1.4 Instrumentos com indicao analgica ........................................................................................ 45

    5.12.2 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de tara .............................................. 45 5.12.2.1 Instrumentos com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico .................. 45

    5.12.2.2 Instrumentos com dispositivo automtico de retorno a zero ou manuteno de zero ................. 45

    5.12.3 Procedimento de ensaio de pesagem ................................................................................ 45

    5.12.4 Procedimento de ensaio de excentricidade ........................................................................ 46 5.12.4.1 Consideraes gerais ................................................................................................................... 46

    5.12.4.2 Procedimento de ensaio ............................................................................................................... 47

    5.12.5 Procedimento de ensaio de mobilidade .............................................................................. 47 5.12.5.1 Instrumentos de equilbrio no automtico .................................................................................. 47

    5.12.5.2 Instrumentos de equilbrio semi automtico ou automtico ...................................................... 47

    5.12.6 Procedimento de ensaio de sensibilidade de um instrumento de equilbrio no automtico

    ....................................................................................................................................................... 48

    5.12.7 Procedimento de ensaio de fidelidade ................................................................................ 48

    5.12.8 Procedimento de ensaio de pesagem com tara ................................................................. 49

    5.12.9 Procedimento de ensaio de estabilidade de equilbrio ....................................................... 50 5.12.9.1 Impresso ..................................................................................................................................... 50

    5.12.9.2 Armazenamento de dados ........................................................................................................... 51

    6. Instrumentos de Pesagem Automticos - IPA .............................................................. 52 6.1 Pesagem dinmica de veculos ............................................................................................... 52

    6.1.1 Rodovirios (R-134) .............................................................................................................. 52

    6.1.2 Ferrovirios (R-106) .............................................................................................................. 52

    6.2 Dosadoras gravimtricas (R-61) .............................................................................................. 52 6.3 Totalizadoras descontnuas (R-107) ........................................................................................ 52

  • 7

    6.4 Totalizadoras contnuas (R-50) ................................................................................................ 52 6.5 Catchweight (R-51) ................................................................................................................ 52

    Glossrio......................................................................................................................................... 53

    Referncias................................................................................................................................... 53

  • 8

    ndice de Tabelas

    Tabela 1 - Mltiplos e Submltiplos ...................................................................................................................... 14

    Tabela 2 - Recomendaes Internacionais ........................................................................................................... 15

    Tabela 3 - Classificao dos Instrumentos ........................................................................................................... 20

    Tabela 4 - Erros Mximos Admissveis (ema) ....................................................................................................... 21

    Tabela 5 - Tempo de pr-aquecimento ................................................................................................................. 33

    Tabela 6 Ensaios a serem realizados ................................................................................................................ 34

    Tabela 7 - Exemplo de ensaio de estabilidade de equilbrio - Impresso ............................................................ 44

    Tabela 8 - Exemplo de ensaio de estabilidade de equilbrio - Impresso ............................................................ 51

  • 9

    ndice de Figuras

    Figura 1 - Tipos de receptores de carga posio das cargas ............................................................................ 38

    Figura 2 - Posio das cargas ............................................................................................................................... 39

    Figura 3 - Esquema do receptor de carga ............................................................................................................. 39

    Figura 4 - Exemplo para instrumento com e = 10g ............................................................................................... 41

    Figura 5 - Tipos de receptores de carga posio das cargas ............................................................................ 47

  • 10

    ndice de Equaes

    Equao 1 - Avaliao do erro para instrumentos com indicao analgica ....................................................... 21

    Equao 2 - Indicao antes do arredondamento ................................................................................................ 22

    Equao 3 - Erro antes do arredondamento ......................................................................................................... 22

    Equao 4 - Avaliao do erro para instrumentos com indicao digital ............................................................. 22

    Equao 5 - Erro corrigido antes do arredondamento .......................................................................................... 22

    Equao 6 - Erro de indicao do zero (instrumentos com retorno a zero no automtico e semi-automtico) . 35

    Equao 7 - Erro de indicao do zero (instrumentos com retorno a zero automtico ou manuteno de zero) 35

    Equao 8 - Ensaio de excentricidade - carga aplicada com mais de 4 pontos de apoio .................................... 38

    Equao 9 - Ensaio de excentricidade - carga aplicada com mais de 4 pontos de apoio sem tara aditiva ......... 38

    Equao 10 - Ensaio de fidelidade - P para instrumentos com indicao digital ................................................. 42

    Equao 11 - Ensaio de fidelidade - P para instrumentos com indicao analgica ........................................... 42

    Equao 12 - P para instrumentos com indicao digital com e = d ou d 0,2.e, sendo e 10mg .................... 49 Equao 13 - P para instrumentos com indicao digital com e d e d < 0,2.e, sendo d < 10 mg ..................... 49

  • 11

    1. Princpios e definies

    1.1 Introduo

    Esta Treinamento baseia-se no Regulamento Tcnico Metrolgico aprovado pela Portaria Inmetro n

    236 de 22 de dezembro de 1994, e aplica-se a todos os Instrumentos de Pesagens No Automticos, a seguir

    denominados instrumentos, segundo a finalidade de sua utilizao. Esses instrumentos se distinguem para

    esse efeito em instrumentos empregados para:

    a) determinao da massa para transaes comerciais;

    b) determinao da massa para clculo de pedgio, tarifa, imposto, prmio, multa, remunerao,

    subsdio, taxa ou um tipo similar de pagamento;

    c) determinao da massa para aplicao de uma legislao ou de uma regulamentao, ou para

    execuo de percias;

    d) determinao da massa na prtica na prtica de profissionais da rea da sade no que concerne

    pesagem de paciente por razes de controle, de diagnstico e de tratamento;

    e) determinao da massa para a fabricao de medicamentos e cosmticos;

    f) determinao da massa quando da realizao da anlises qumicas, clnicas, mdicas, de

    alimentos, farmacuticas, toxicolgicas, ambientais, e outras em que seja necessrio garantir a

    fidedignidade dos resultados, a justeza nas relaes comerciais, a proteo do meio ambiente e a

    sade e a segurana do cidado;

    g) determinao da massa de materiais utilizados em atividades industriais e comerciais cujo o

    resultado possa, direta ou indiretamente, influenciar no preo do produto ou do servio, ou afetar o

    meio ambiente ou a incolumidade das pessoas.

    Nota: Este campo de aplicao foi atualizado pela Portaria Inmetro n 166, de 17 de maio de 2007.

    1.1.1 Histrico

    A metrologia no Brasil se fundamenta na lei 5966 de 11 de dezembro de 1973 que instituiu o Sinmetro,

    Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial. Foram criados simultaneamente seus

    rgos normativos e deliberativos, respectivamente, o Conmetro e o Inmetro. Em 1999, a Lei 9933 alterou e

    revogou alguns itens da Lei 5966/73 e instituiu a taxa de servios metrolgicos. A atual tabela de taxas de

    servios metrolgicos foi instituda pela Lei n 10829 de 23 de dezembro de 2003.

    1.1.2 OIML

    Entidade intergovernamental criada em 1955 atravs de uma Conveno Internacional realizada em

    Paris. Atualmente, conta com 58 Estados Membros e 51 Pases Membros Correspondentes. Os Estados

    Membros expressam seus pontos de vista nos projetos, participam das reunies dos Grupos de Trabalho e das

    votaes. Os Pases Membros Correspondentes so informados apenas em sua fase final, quando os

    documentos esto em aprovao.

    O Brasil aderiu Conveno Internacional, que instituiu a OIML, atravs do Decreto Legislativo n 104

    de 5 de dezembro de 1983, que entrou em vigor em 16 de fevereiro de 1984.

  • 12

    Como Estado Membro da OIML, recebe toda sua correspondncia e chamado a votar e opinar nos

    diversos projetos elaborados pelos grupos de trabalho da OIML. A correspondncia encaminhada ao Diretor

    da Dimel, que o representante do Brasil no CIML.

    1.1.3 Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    O Inmetro o rgo executivo do Sinmetro (Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial).

    1.1.4 Dimel Diretoria de Metrologia Legal

    No mbito da metrologia legal compete Dimel: orientar, planejar dirigir, coordenar, controlar e

    promover a execuo da metrologia legal e de seus projetos de regulamentos tcnicos metrolgicos em todo o

    territrio nacional.

    1.1.5 Dimas Diviso de Instrumentos de Medio de Massa

    Diviso da Dimel responsvel pela execuo das atribuies referentes aos instrumentos de pesagem

    e medidas materializadas de massa (pesos padro.)

    1.1.6 Consideraes gerais

    Qual o erro que se constata na resposta anterior?

    o mesmo erro que aparece nas embalagens de produtos, como, biscoitos, macarro, feijo, sal, etc...

    As unidades empregadas nessas embalagens (grama e quilograma) so unidades de massa e no de

    peso.

    Ento, para a pergunta Quanto voc pesa?, a melhor resposta seria: Eu peso 600 N, considerando

    g = 10m/s2.

    Quanto indicao da quantidade de um produto, melhor usar a expresso massa lquida.

    1.1.6.1 Noes bsicas

    1.1.6.1.1 Peso de um corpo

    Todos sabemos que se largarmos um corpo qualquer nas proximidades da Terra, estes caem em

    direo ao solo. Este fenmeno muito comum tem a seguinte explicao: A Terra cria em torno de si um campo

    de foras denominado campo gravitacional terrestre. Qualquer corpo situado neste campo recebe da Terra

    uma fora atrativa dirigida para o centro.

    Quanto voc pesa?

    Eu peso 60 kg

    Peso Lquido: 500 g

    Massa lquida: 500g

  • 13

    Desprezando os efeitos ligados rotao da Terra, podemos dizer que:

    Peso de um corpo a fora de atrao gravitacional que a Terra exerce sobre ele.

    Sendo m a massa de um corpo e g a acelerao gravitacional, o peso P algebricamente

    determinado pela expresso:

    Obs.: Como o peso uma fora, sua unidade no Sistema Internacional de Unidade (SI) o Newton (N).

    Nota: A massa de um corpo uma caracterstica sua, sendo constante em qualquer posto do universo,

    o mesmo no ocorre com o peso, que determinado em funo do local j que depende do campo

    gravitacional. Levando-se um corpo do Equador para o Polo Norte, por exemplo, verifica-se que seu peso

    aumenta devido ao aumento da fora gravitacional. Por outro lado, na Lua uma mesma pessoa pesa cerca de

    seis vezes menos que na Terra, uma vez que na superfcie lunar o mdulo da acelerao da gravidade

    aproximadamente seis vezes menor que na superfcie terrestre.

    1.1.6.1.2 Massa de um corpo

    Partindo das definies fsicas de matria e corpo, podemos definir conceitualmente o que vem a ser

    massa. Sendo a matria tudo o que existe e ocupa lugar no espao e, corpo um parcela dessa matria,

    formada por partculas ou pontos materiais, podemos definir:

    Toda matria existente no universo, em qualquer estado em que se apresente possui massa. A

    quantidade de massa de um corpo constitui-se de uma grandeza fsica possvel de ser determinada.

    No SI, a unidade de massa o quilograma (kg), que corresponde massa de um corpo cilndrico de

    platina iridiada, conservado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Svres, Frana.

    Denominado Prottipo Internacional do Quilograma.

    1.1.6.2 Elementos bsicos para a medio de massa

    Medir a massa de um corpo compar-la com a massa da unidade e exprimir o resultado desta

    operao. Para realizar um medio de massa de um corpo qualquer so necessrias o seguintes elementos:

    Unidades de padro de massa; Mtodo de medio; e Instrumentos para medio de massa.

    P = m x g

    Massa a matria que compe um corpo qualquer.

    GLOSSRIO

    exprimir v.t. expressar, declarar; falar; traduzir; manifestar.

    GLOSSRIO

    rotao s.f. giro; movimento giratrio;

  • 14

    1.1.7 Mltiplos e submltiplos

    Os mltiplos e submltiplos do grama esto descritos na Tabela 1.

    Tabela 1 - Mltiplos e Submltiplos

    FATOR PREFIXO SMBOLO 10 24 yotta Y 10 21 zetta Z 1018 exa E 1015 peta P 1012 tera T 10 9 giga G 10 6 mega M 10 3 quilo k 10 2 hecto h 101 deca da unidade 10 1 deci d 10 2 centi c 10 3 mili m 10 6 micro 10 9 nano n 10 12 pico p

    10 15 femto f

    10 18 atto a 10 21 zepto z 10 24 yocto y

    1.1.8 Unidades de medidas autorizadas pela 236/94

    As unidades de medida de massa autorizadas nos instrumentos de pesagem so: o quilograma (kg), o

    micrograma (g), o miligrama (mg), o grama (g) e a tonelada (t).

    Para aplicaes especiais, tais como o comrcio de pedras preciosas, o quilate mtrico pode ser

    utilizado como unidade de medida. O smbolo do quilate o (ct) e 01 quilate igual a 0,2g.

    1.2 Documentao pertinente

    1.2.1 Recomendao Internacional

    As OIML R so sancionadas pela Conferncia Internacional de Metrologia Legal e, de acordo com a

    Conveno que criou a OIML, os Estados Membros ficam na obrigao moral de aplic-las, na medida do

  • 15

    possvel. A princpio, essa aplicao pode ser feita pela harmonizao dos regulamentos nacionais existentes

    ou pela adoo direta da Recomendao como regulamento nacional.

    Recomendaes Internacionais referentes instrumentos de pesagem so mostradas na Tabela 2.

    Tabela 2 - Recomendaes Internacionais

    Nmero Assunto Ano da edio

    R 50 Instrumentos de pesagem totalizadores contnuos de funcionamento automtico 1997

    R 51 Instrumentos de pesagem do tipo catchweighing de funcionamento automtico Em reviso

    R 60 Regulamentao metrolgica para clulas de carga 2000

    R 61 Instrumentos de pesagem dosadores gravimtricos de funcionamento automtico 2004

    R 76 Instrumentos de pesagem de funcionamento no-automtico 1992

    R 106 Instrumentos de pesagem dinmica ferroviria 1997

    R 107 Instrumento de pesagem descontnua de funcionamento automtico (totalizando

    a pesagem do alimentador) 1997

    R 134 Instrumentos de pesagem dinmica rodoviria 2003

    1.2.2 Regulamento Tcnico Metrolgico - RTM

    Conjunto de prescries tcnicas ou metrolgicas, baixado por Portaria do Presidente do Inmetro e relativo aos instrumentos de medio, medidas materializadas e mercadorias pr-medidas, previstos no campo de atuao da metrologia legal.

    1.2.3 Portaria

    Ato emanado de Ministro de Estado, Secretrio de Estado, e Dirigentes de rgos ou Entidades da

    Administrao Pblica, que objetiva dar instrues concernentes administrao de pessoal ou de servio e,

    ainda, orientar a aplicao de textos legais e disciplinar matrias de sua competncia, que no esteja regulada

    por lei ou decreto.

    Portarias Inmetro referentes instrumentos de pesagem:

    233/1994 236/1994 33/1998 261/2002 154/2005 224/2005 239/2005 166/2007

    1.2.4 Normas

    As Normas internas especficas contm procedimentos prticos a serem adotados na execuo do

    controle metrolgico.

    Normas aprovadas:

    Nie-Dimel-014 Nie-Dimel-084

    GLOSSRIO emanado v. tr. ind. originar-se. concernentes - adj. Relativo; atinente; pertencente.

    NVVRealce

    NVVRealce

    NVVRealce

    NVVTexto digitado - 032/1998

    NVVRealce

    NVVRealce

    NVVRealce

    NVVRealce

    NVVTexto digitado- Revogada (no tem relao com IPNA)

  • 16

    1.2.5 Ofcios Circulares

    Ofcios circulares encaminhados pelo Diretor de Metrologia Legal aos rgos da RBMLQ-I, com

    orientaes, esclarecimentos e interpretaes de leis, normas ou portarias concernentes ao trabalho.

    Ofcios Dimel: 13/1998, 13/1999, 18/2000, 69/2004 e 55/2006

    1.3 Definies

    1.3.1 Instrumento de pesagem

    Instrumento de medir empregado a determinar a massa de um corpo utilizando-se a ao da gravidade

    sobre este corpo.

    Estes instrumentos podem servir igualmente para determinar outras grandezas, quantidades ou

    caractersticas em funo da massa.

    1.3.2 IPA

    Instrumentos que no necessitam da interveno de um operador durante o processo de pesagem.

    1.3.3 IPNA

    Instrumentos que necessitam da interveno de um operador durante o processo de pesagem, por

    exemplo, para depositar ou remover do receptor a carga a ser medida e tambm para a obteno do resultado.

    1.3.4 Exatido

    Aptido do instrumento para dar respostas prximas a um valor verdadeiro. Exatido um conceito

    qualitativo.

    O termo preciso no deve ser utilizado como exatido.

    1.3.5 Classe de exatido

    Classe em que os instrumentos satisfazem a certas exigncias metrolgicas destinadas a conservar os

    erros dentro de limites especificados.

    1.3.6 Valor de diviso real (d) resoluo

    Valor expresso em unidades de massa:

    da diferena entre os valores correspondentes a duas marcas de escala consecutiva, para uma unidade analgica, ou

    da diferena entre duas indicaes consecutivas, para uma indicao digital.

    1.3.7 Valor de diviso de verificao (e)

    Valor expresso em unidades de massa utilizado para a classificao e a verificao de um instrumento.

    1.3.8 Carga Mxima (Max)

    Capacidade mxima de pesagem, sem considerar a capacidade aditiva de tara.

    GLOSSRIO

    tara s.f. desconto no peso de mercadorias.

  • 17

    1.3.9 Carga Mnima (Min)

    Valor da carga abaixo do qual os resultados das pesagens podem estar sujeitos a um erro relativo

    excessivo.

    1.3.10 Nmero de divises de verificao (n)

    Quociente da carga mxima pelo valor de diviso de verificao, ou seja: n = Max / e

    1.3.11 Tara subtrativa

    Dispositivo que permite conduzir a indicao do instrumento a zero quando uma carga est sobre o

    dispositivo receptor e carga reduzindo a faixa de pesagem das cargas lquidas.

    1.3.12 Tara aditiva

    Dispositivo que permite conduzir a indicao do instrumento a zero quando uma carga est sobre o

    dispositivo receptor e carga sem restringir a faixa de pesagem das cargas lquidas.

    1.3.13 Carga Limite (Lim)

    Carga esttica mxima que o instrumento pode suportar sem alterar de forma permanente suas

    qualidades metrolgicas.

    1.3.14 Controle metrolgico

    Conjunto de atividades de metrologia legal, visando a garantia metrolgica.

    O controle metrolgico legal compreende: o controle legal dos instrumentos de medio, a superviso

    metrolgica e a percia metrolgica.

    1.3.15 Aprovao de modelo

    Deciso de carter legal, baseada no relatrio de apreciao tcnica, reconhecendo que o modelo de

    um instrumento de medio satisfaz s exigncias regulamentares e pode ser utilizado no campo regulado

    fornecendo resultados confiveis durante um perodo de tempo definido.

    1.3.16 Verificao metrolgica

    Conjunto de operaes, compreendendo o exame, a marcao ou selagem e/ou a emisso de um

    certificado, e que conste que o instrumento de medir ou medida materializada satisfaz as exigncias

    regulamentares.

    1.3.17 Inspeo (em servio)

    Parte do sistema de controle metrolgico que atende a uma determinao superior obedecendo s

    prescries tcnicas constantes do RTM ou decorre de uma programao de atividade de superviso

    metrolgica

    1.3.18 Marcao

    Aposio de uma ou vrias marcas de verificao, reprovao, selagem ou de reprovao de modelo.

  • 18

    1.3.19 Marcas de verificao

    Marca colocada em um instrumento de medio, certificando que a verificao do instrumento foi

    efetuada com resultados satisfatrios.

    A marca de verificao pode verificar a organizao responsvel pela verificao e, ainda, indicar o ano

    ou a data da verificao ou sua data de expirao.

    1.3.20 Marcas de selagem

    Marca destinada a proteger o instrumento de medio contra qualquer modificao, ajuste, remoo de

    componentes, etc., no autorizados.

    1.3.21 Construo dos instrumentos

    1.3.21.1 Dispositivos Principais

    a) Dispositivo receptor de carga.

    Parte do instrumento destinada a receber a carga.

    Ex.: prato, plataforma, gancho.

    b) Dispositivo transmissor de carga.

    Parte do instrumento que transmiti ao dispositivo medidor de carga, a fora resultante da carga que

    age sobre o dispositivo receptor.

    Ex.: alavancas, travesses.

    c) Dispositivo medidor de carga.

    Parte do instrumento que serve para medir a massa da carga.

    Ex.: clula de carga, barras de pesagem.

    d) Dispositivo receptor de contrapeso

    Parte do dispositivo medidor de carga destinada a receber os contrapesos, quando o equilbrio se

    efetua total ou parcialmente por meio de pesos.

    e) Dispositivo indicador.

    Parte do instrumento sobre a qual obtida a leitura direta do resultado.

    f) rgo indicador

    rgo que indica o equilbrio ou o resultado.

    Para instrumentos de uma nica posio de equilbrio, indica somente o equilbrio (zero).

    Para instrumentos de vrias posies de equilbrio, indica simultaneamente o equilbrio e o

    resultado.

    Para instrumentos eletrnicos, o rgo indicador se constitu no mostrador.

    1.3.21.2 Dispositivos Complementares

    a) Dispositivo de nivelamento

    Dispositivo que permite colocar o instrumento em sua posio de referncia.

    b) Dispositivo de retorno zero.

    Dispositivo que permite levar a indicao do instrumento zero, quando no h carga no

    dispositivo receptor de carga.

    GLOSSRIO

    expirao Vem de expirar: expelir (ar) pelos pulmes; exalar ltimo suspiro; morrer; chegar ao fim.

  • 19

    c) Dispositivo de trava

    Dispositivo que permite imobilizar todo ou parte do mecanismo de um instrumento.

    2. Requisitos referentes IPNA

    2.1 Tipos de instrumentos (236/94)

    a) Graduados sem dispositivo indicador auxiliar (e = d). So aqueles instrumentos que permitem a leitura direta do resultado de pesagem.

    Ex.: balanas com escalas numeradas (algarismos ou dgitos) em unidades de massa.

    b) Graduados com dispositivo indicador auxiliar.

    O valor de e estabelecido pelo fabricante conforme a tabela de classificao dos instrumentos e valor de diviso de verificao.

    So aqueles instrumentos que permitem a leitura direta do resultado de pesagem.

    Ex.: balanas com escalas numeradas (algarismos ou dgitos) em unidades de massa.

    So encontrados somente nos instrumentos de classes e , que deve ser:

    - Um dispositivo a cavaleiro , ou

    - Um dispositivo de interpolao de leitura, ou

    - Um dispositivo indicador complementar, ou

    - Um dispositivo indicador de valor de diviso diferenciado.

    Estes dispositivos somente so permitidos direita do sinal decimal.

    Um instrumento de mltiplos valores de diviso no pode ser dotado de um dispositivo indicador

    auxiliar.

    c) No graduados.

    O valor de e estabelecido pelo fabricante conforme as condies da classificao dos instrumentos.

    So aqueles instrumentos que no possuem escalas numeradas em unidades de massa.

    Ex.: balanas que indicam, apenas, a posio de equilbrio. A leitura feita atravs dos pesos

    padres aplicados.

    2.2 Tipos de equilbrio a) Equilbrio automtico.

    Instrumentos nos quais a posio de equilbrio obtida sem a interveno do operador.

    Ex.: Balanas mecnicas de leitura direta ou balanas eletrnicas.

    b) Equilbrio semi-automtico

    Instrumentos que possuem uma faixa de pesagem de equilbrio automtico, no qual o operador

    intervm para modificar os limites desta faixa.

    Ex.: balana mecnicas de inclinao.

    c) Equilbrio no automtico

    Instrumentos nos quais a posio de equilbrio obtida inteiramente pelo operador.

    Ex.: balanas mecnicas de pesos cursores.

  • 20

    2.3 Prescries metrolgicas

    2.3.1 Classificao

    Os instrumentos so classificados de acordo com suas caractersticas metrolgicas e o campo de

    aplicao. O valor de diviso de verificao o nmero de valores de diviso de verificao e a carga mnima

    devem ser como estabelecido na Tabela 3, em funo da classe de exatido dos instrumentos.

    Tabela 3 - Classificao dos Instrumentos

    Classe de

    Exatido

    Valor de diviso

    de verificao

    (e)

    Nmero de valores de diviso de

    verificao (n = Max/e)

    mnimo mximo

    Carga Mnima(Min)

    (limite inferior)

    Especial

    0,001g e

    50000

    100e

    Fina

    0,001g e 0.05g 0,1g e

    100 5 000

    100 000 100 000

    20e 50e

    Mdia

    0,1g e 2g 5g e

    100 500

    10 000 10 000

    20e 20e

    Ordinria

    5g e 100 1 000 10e

    2.3.2 Instrumentos de mltiplas divises

    Instrumento que possui uma s faixa de pesagem, a qual dividida em faixas de pesagens parciais,

    cada faixa com um valor de diviso diferente, sendo a faixa de pesagem determinada automaticamente

    conforme a carga aplicada, tanto para cargas crescentes como decrescentes.

    2.3.3 Instrumentos de mltiplas faixas

    Um instrumento possuindo duas ou mais faixas de pesagem com diferentes cargas mximas e

    diferentes valores de diviso para o mesmo receptor de carga, cada faixa estendendo-se de 0 (zero) a sua

    respectiva carga mxima.

    2.3.4 Dispositivos indicadores auxiliares (d)

    Dispositivo indicador digital cujo ltimo algarismo aps o sinal decimal nitidamente diferenciado dos

    outros algarismos.

    2.4 Erro mximo admissvel (ema)

    Os erros mximos admissveis para as cargas crescentes e decrescentes so estabelecidos na tabela

    abaixo:

  • 21

    2.4.1 Tabela com erros (Tabela 4)

    Tabela 4 - Erros Mximos Admissveis (ema)

    Erros

    Mximos

    admissveis

    em

    Verificao

    Inicial

    Para as cargas m, expressas em valores de diviso de verificao e

    Classe

    Classe

    Classe

    Classe

    0,5 e

    0 m 50 000

    0 m 5 000

    0 m 500

    0 m 50

    1,0 e

    50 000< m 200 000

    5 000 < m 20 000

    500 < m 2 000

    50 < m 200

    1,5 e

    200 000 < m

    20 000 < m 100 000

    2 000 < m 10 000

    200< m 1 000

    2.4.2 Erros nas verificaes

    Os erros mximos admissveis na verificao inicial e subsequente so os mesmos da Tabela 4.

    2.4.3 Erros na inspeo em servio

    Os erros mximos admissveis em servio so iguais ao dobro dos erros mximos permitidos na

    verificao inicial.

    2.4.4 Avaliao do erro

    Quando a avaliao de erro feita, importante levar em considerao o erro de arredondamento,

    pois, normalmente durante a verificao, no possvel mostrar a indicao com um valor de diviso menor do

    que e. O nico caso onde no h necessidade de cargas adicionais quando no h diferena entre a carga aplicada e a indicao, durante todo o ensaio.

    2.4.4.1 Instrumentos com indicao analgica ou e d com d < 0,2.e Para instrumentos com indicao analgica, a avaliao do erro feita calculando-se a diferena entre

    o valor indicado (I) e o valor nominal da carga (L) aplicada sobre o instrumento, conforme Equao 1 a seguir:

    Equao 1 - Avaliao do erro para instrumentos com indicao analgica

    LIE =

  • 22

    2.4.4.2 Instrumentos com indicao digital, e = d ou d 0,2.e Para os instrumentos com indicao digital, os pontos de mudana de indicao so utilizados para

    determinar a indicao do instrumento, antes do arredondamento, como descrito a seguir:

    Para uma certa carga (L), o valor indicado (I) anotado. Pesos adicionais de (1/10).e so, sucessivamente, adicionados at que a indicao do instrumento aumente, sem ambigidade, de um valor de

    diviso real (I + e). A carga adicional L colocada sobre o receptor de carga d uma indicao (P) antes do arredondamento, usando-se a Equao 2:

    Equao 2 - Indicao antes do arredondamento

    ( ) LeIP += 21 onde o erro antes do arredondamento dado pela Equao 3:

    Equao 3 - Erro antes do arredondamento

    LPE = Logo, a partir da Equao 2 e Equao 3 temos a Equao 4:

    Equao 4 - Avaliao do erro para instrumentos com indicao digital

    ( ) LLeIE += 21 O erro corrigido antes do arredondamento dado pela Equao 5 a seguir:

    Equao 5 - Erro corrigido antes do arredondamento

    emaEEEC = 0

    Onde :

    P a indicao antes do arredondamento (indicao digital); I o valor indicado pelo instrumento; e o valor de diviso de verificao; L a carga adicional. L a carga aplicada. E o erro antes do arredondamento; Ec o erro corrigido antes do arredondamento; E0 o erro calculado em zero ou para uma carga prxima de zero; ema o erro mximo admissvel.

    3. Informaes apresentadas em portarias de aprovao de modelo

    3.1 Modelo de portaria de aprovao

    1- Caractersticos dos modelos

    Este item descreve as seguintes informaes:

    a) Fabricante;

    GLOSSRIO

    ambigidade s.f. qualidade do que ambguo; obscuridade.

  • 23

    b) requerente;

    c) descrio resumida do modelo;

    d) marca;

    e) tabela descrevendo as principais caractersticas por modelo como classe de exatido, valor de

    diviso de verificao, valor de diviso real, efeito mximo de carga mnima e dimenses do

    dispositivo receptor de carga;

    f) descrio das caractersticas principais do dispositivo indicador como por exemplo tipo de

    mostrador, teste de inicializao, indicaes principais (massa medida, preo unitrio,

    sobrecarga, etc.), indicaes secundrias (menus, mensagens de erros, etc.);

    g) descrio das legendas presentes no instrumento como por exemplo indicao de zero,

    funcionamento de tara entre outros;

    h) descrio dos dispositivos complementares como por exemplo as teclas, dispositivo de

    manuteno de zero, dispositivo indicador de nvel e interfaces.

    2- Forma, dimenses e qualidades dos materiais

    Informao de que as caractersticas acima esto contidas no processo informado.

  • 24

    3- Restries

    Descrio das informao restritivas quanto ao uso, aplicao e funcionamento dos modelos

    aprovados.

    4- Inscries obrigatrias

    Descrio de quais informaes devem estar contidas nos modelos aprovados, informando tambm

    onde elas devem estar localizadas.

    5- Controle Metrolgico

    Descrio do regulamento e normas que devero ser atendidos quando da execuo das verificaes

    e descrio do local e condies a serem cumpridas para a aposio da marca de verificao e da marca de

    selagem.

    6- Desenhos anexos

    Descrio dos desenhos anexos a portaria de aprovao de modelo de modo a visualizar todas as

    caractersticas relevantes como perspectiva dos modelos, vista do dispositivo indicador e placa de inscries

    obrigatrias.

    7- Entrada em vigor

    Descrio da condio para entrada em vigor da portaria de aprovao dos modelos e validade da

    mesma.

    4. Verificao de IPNA

    4.1 Documentos, equipamentos e materiais.

    Na execuo da verificao do IPNA, devem ser utilizados os documentos, equipamentos e materiais

    descritos a seguir.

    4.1.1 Documentos

    a) Documentos listados na Nie Dimel - 084

    b) Certificados e marcas de verificao;

    c) Notificao para Reparo, Auto de Infrao, Auto de Apreenso/Interdio, Etiqueta Instrumento

    Incorreto;

    d) Etiqueta de Inventrio, Termo de Ocorrncia, Relatrio de Verificao Metrolgica.

  • 25

    4.1.2 Equipamentos

    a) Conjunto de pesos de ensaio:

    Os pesos no devem ter um erro maior do que 1/3 do erro mximo admissvel do instrumento

    para a carga aplicada. recomendado que os pesos padro sejam das classes:

    Classe do IPNA Peso padro de classe de exatido E2 Classe do IPNA Peso padro de classe de exatido F1 Classe do IPNA Peso padro de classe de exatido M1; Classe do IPNA Peso padro de classe de exatido M1 ou M2.

    b) Rgua graduada em milmetros;

    c) Nvel de bolha;

    d) Calculadora.

    4.1.2.1 Rastreabilidade

    Os pesos padro devem ser rastreados aos padres nacionais. Esses pesos devem portar etiqueta,

    aposta no seu estojo de acondicionamento, indicando: nmero de registro de controle metrolgico e data da

    prxima calibrao.

    4.1.3 Materiais

    4.1.3.1 Materiais de selagem

    a) Selos (lacres e/ou etiqueta);

    b) Arame apropriado ao tipo de selo;

    c) Ferramentas: chave de fenda, alicate de corte, alicate universal e esptula.

    4.1.3.2 Materiais para manuseio

    a) Luva, pano e outros materiais apropriados para manuseio de pesos.

    4.1.4 Proteo e manuseio dos pesos padro transportados

    a) O veculo utilizado para transporte dos pesos deve ter local apropriado para o seu

    acondicionamento com a finalidade de proteg-los contra choques, vibraes e exposio chuva.

    b) O transporte dos pesos do veculo at o local onde est instalado o instrumento deve ser feito com

    auxlio de carrinho apropriado para tal.

    c) Devem ser observados os aspectos ergonmicos no manuseio dos pesos pelos agentes que

    realizam a verificao. O manuseio repetitivo de cargas deve ser feito com cuidado e orientao

    quanto a aspectos de sade ocupacional.

    d) Os pesos devem ser manuseados e transportados com cuidado, evitando-se choques nos mesmos

    e atrito em sua superfcie.

  • 26

    4.2 Condies gerais de verificao

    4.2.1 Verificao Inicial

    Na verificao inicial, devem ser observados normalmente os meios para verificao, a conformidade

    ao modelo aprovado e/ou ao regulamento pertinente, a inspeo visual e os ensaios.

    O instrumento deve ser ensaiado no momento da instalao e pronto para uso, a menos que ele possa

    ser transportado montado, e instalado aps a verificao inicial.

    A verificao inicial pode ser executada nas dependncias do fabricante ou em qualquer outro local, se

    o transporte do instrumento para o local de utilizao no exigir nenhum novo trabalho tcnico, atravs do qual

    a exatido da indicao do instrumento possa vir a ser afetada, e se a diferena da acelerao da gravidade

    entre os locais de ensaio e de uso for considerada ou se a exatido da indicao do instrumento no for

    influenciada por essa diferena. Notas:

    a) Na verificao inicial de instrumento que destinado automao em pontos de venda (PDV) deve

    ser observada a instruo constante do ofcio circular da Dimel n 013/99.

    b) Os dispositivos indicadores eletrnicos digitais, para serem adaptados aos instrumentos de

    pesagem, devem ser de modelo aprovado e terem sido aprovado em verificao inicial.

    c) Na verificao inicial de dispositivos indicadores eletrnicos, devem ser observadas as instrues

    constantes do ofcio circular da Dimel n 018/00.

    d) Na verificao inicial dos instrumentos simples, que no so submetidos a ensaios de aprovao

    de modelo, deve ser dada ateno referente s exigncias estabelecidas no item 6 do RTM

    aprovado pela Portaria Inmetro n. 236/1994. Os detalhes especficos a serem examinados so:

    indicadores, marcas de escala, batentes, pesos corredios, componentes de equilbrio, cutelos,

    coxins, guias e dispositivos de trava.

    4.2.1.1 Ensaios em verificao inicial

    Na verificao inicial, a maneira e ordenao da realizao dos ensaios dependem em parte da linha

    de produo do fabricante. Pode, por exemplo, algum ensaio ou operao de controle ser executado

    separadamente em um conjunto de instrumentos por razes de economia e produtividade.

    Recomenda-se a execuo dos ensaios na seguinte ordem:

    Pr-carregamento; Exatido do dispositivo de zero e excentricidade; Pesagem, mobilidade e sensibilidade; Fidelidade; Exatido do dispositivo de tara e pesagem com tara (se aplicvel) e Estabilidade de equilbrio (se aplicvel). Na verificao inicial os ensaios de exatido de zero, de tara, de mobilidade e sensibilidade podem ser

    realizados por amostragem em 3 instrumentos ou 10% dos instrumentos apresentados verificao, o que for

    maior.

  • 27

    4.2.1.2 Meios para verificao

    Os fabricantes, importadores, representantes legais e os reparadores devem colocar disposio do rgo metrolgico competente os meios materiais e o pessoal necessrio execuo da verificao inicial.

    4.2.1.3 Conformidade

    Deve ser realizado exame de conformidade do instrumento ao modelo aprovado e/ou as exigncias do

    RTM:

    a) Exames Funcionais

    Verificar os dispositivos quanto ao seu funcionamento correto, tais como: dispositivo de retorno a zero, dispositivo de retorno a zero e tara combinados (IPNA classes ou ),

    dispositivo de tara, dispositivos calculadores e as funes de comando do teclado;

    Verificar as caractersticas metrolgicas; Verificar nos instrumentos de valores de diviso mltiplos os pontos de mudana do valor de e; Ao ligar, verificar nos instrumentos eletrnicos a existncia de um procedimento especial, que

    mostra todos os sinais importantes do indicador, em seus estados ativo e no ativo, em

    perodo suficientemente longo para que possam ser observados pelo operador.

    4.2.2 Verificao subseqente

    Nas verificaes peridicas e eventuais (aps reparos), normalmente s devem ser realizados

    inspeo visual e ensaios.

    Os instrumentos devem atender aos erros mximos admissveis para a verificao inicial.

    Sendo o instrumento aprovado, aposto no mesmo as marcas de verificao e selagem.

    Notas:

    a) Quando da instalao do dispositivo indicador eletrnico digital, em instrumentos em

    utilizao, acoplamento ou substituio do indicador mecnico original, o responsvel pela

    instalao, deve fixar no instrumento modificado uma chapa prpria, em local de fcil

    visibilidade, onde devem constar as seguintes inscries: nome e endereo do

    responsvel; CNPJ do responsvel; nmero de registro no rgo metrolgico; carga

    mxima; carga mnima; e valor de diviso, aps a instalao. A placa de identificao do

    instrumento original deve permanecer. Tais exigncias esto em conformidade com o

    estabelecido nas portarias de aprovao dos dispositivos indicadores.

    b) O valor da carga mxima no pode ser aumentado.

    4.2.2.1 Ensaios em verificao subsequente

    Recomenda-se a execuo dos ensaios na seguinte ordem:

    Pr-carregamento; Exatido do dispositivo de zero e excentricidade; Pesagem, mobilidade e sensibilidade; Fidelidade; Exatido do dispositivo de tara e pesagem com tara (se aplicvel); e Estabilidade de equilbrio (se aplicvel).

  • 28

    Nas verificaes subseqentes, os ensaios de mobilidade e sensibilidade s necessitam ser realizados

    se houverem indcios de que o instrumento no est apresentando resposta aplicao de sobrecargas para a

    determinao dos erros de indicao.

    4.2.3 Inspeo em servio

    Na inspeo, normalmente s devem ser realizados a inspeo visual e os ensaios de acordo com os

    procedimentos desta norma. Os instrumentos devem atender aos erros mximos admissveis em servio, que

    so o dobro daqueles aplicados na verificao inicial e na verificao peridica.

    A inspeo em servio decorre de programao da atividade de superviso metrolgica, de uma

    denncia ou de trabalho em conjunto com outros rgos de defesa do consumidor.

    4.2.3.1 Ensaios de Inspeo em servio

    Recomenda-se a execuo dos ensaios na seguinte ordem e combinao:

    Pr-carregamento; Exatido do dispositivo de zero e excentricidade; Pesagem, mobilidade e sensibilidade; Fidelidade; Exatido do dispositivo de tara e pesagem com tara (se aplicvel); e Estabilidade de equilbrio (se aplicvel). Nota: Observar os erros mximos admissveis nessa modalidade.

    4.2.4 Local de instalao

    O Agente metrolgico deve observar os seguintes aspectos relativos ao local de instalao:

    a) Se o instrumento encontra-se instalado em local bem iluminado e que permita a verificao do

    mesmo;

    b) Se o instrumento est exposto a calores extremos, como sistema de aquecimento ou raios solares.

    c) Se existem vibraes extremas durante o processo de medio, de modo que alterem o resultado

    da medio.

    d) Se o instrumento est protegido de agentes qumicos agressivos que possam alterar as

    caractersticas metrolgicas do instrumento.

    e) Se o instrumento est operando em um ambiente com umidade extrema a ponto de alterar suas

    caractersticas metrolgicas.

    f) No caso de instrumento para transaes comerciais o detentor deve instalar e usar o instrumento

    de forma que o consumidor e o operador possam observar, simultaneamente e claramente, a

    pesagem das mercadorias e o peso indicado;

    g) Se o instrumento est instalado em base slida, e se no est exposto a correntes de ar que

    afetem a indicao;

    h) Se o instrumento est nivelado se sua construo o exige; e

    i) Se as instalaes eltricas ao redor influenciam o instrumento (rdio transmissores, equipamento

    de solda, uma ponte de guindaste ou simples lmpadas fluorescentes), enquanto essas fontes

    estiverem operando, olhar a indicao para observar qualquer falha. Se ocorrerem falhas

    significativas, enquanto outras instalaes esto sendo utilizadas, ento o ambiente est

  • 29

    aparentemente muito severo para o instrumento, o qual no deve ser verificado at que alguma

    ao protetora tenha sido tomada.

    Nota: Em instrumentos eletrnicos, uma falha considerada significativa se a diferena entre a

    indicao do resultado do peso devido a uma perturbao e a indicao do resultado da

    pesagem sem perturbao exceder o valor de e.

    4.2.5 Marcas de verificao e selagem

    A verificao atestada por marcas de verificao. Essas marcas indicam o ano em que nova

    verificao devida. Deve ser observada a NIE-DIMEL-014.

    4.2.5.1 Emisso de certificado

    A emisso de certificado de verificao para IPNA no prevista. Entretanto um certificado ou laudo de

    exame, detalhado com os resultados da verificao, pode ser emitido a pedido do detentor do instrumento ou

    em caso de percia metrolgica, respectivamente.

    4.2.5.2 Posio das marcas de verificao

    Os instrumentos devem ter um local preparado que permita a aposio das marcas de verificao,

    constituda por uma etiqueta adesiva. Este local deve:

    a) Ser de tal maneira que a pea na qual ele se encontra, no possa ser retirada do instrumento sem

    destruir as marcas de verificao;

    b) Possibilitar uma colocao fcil, sem alterar as qualidades metrolgicas do instrumento;

    c) Ser visvel sem que seja necessrio deslocar o instrumento, quando em uso.

    4.2.5.3 Selagem

    Os pontos de selagem existentes devem ser protegidos por selos (lacres).

    A portaria de aprovao de modelo pode exigir tambm segurana dos componentes, cuja

    desmontagem ou desregulagem possa alterar as caractersticas do instrumento sem que estas alteraes

    sejam claramente visveis.

    Para IPNA da classe , os dispositivos de regulagem da sensibilidade podem no ser selados.

    GLOSSRIO

    detentor s.m. aquele que detm.

  • 30

    4.3 Condies especficas das verificaes

    4.3.1 Inspeo visual

    O instrumento deve estar limpo para ser efetuada a verificao.

    4.3.1.1 Exames funcionais

    O Agente metrolgico deve observar:

    a) estado de conservao, abrangendo: estrutura e componentes mecnicos (ORIGINAIS) ntegros,

    existncia de protetor do mostrador (para equilbrio automtico e semi-automtico), a leitura dos

    resultados segura, fcil e no ambgua;

    b) no possui evidncia de uso fraudulento: uso de pea ou parte estranha ao instrumento destinada

    ou apropriada para falsificar resultados de pesagem (indicados, processados ou memorizados);

    c) se o instrumento est corretamente equilibrado e ajustado no valor zero antes de ser utilizado;

    d) sinais relevantes (teste de segmentos de dgitos) ao ligar o instrumento;

    e) possui funcionamento correto do teclado (conforme funes descritas na portaria de aprovao do

    modelo), dos dispositivos de ajuste e do dispositivo de trava, se existentes;

    f) funcionamento do dispositivo de indicador de zero e de tara claramente visvel para o consumidor;

    g) impresso clara e permanente, algarismos com pelo menos 2 mm de altura, smbolos das unidades

    de medida e sua posio aps ou acima dos valores, impresso das indicaes primrias;

    h) arredonda o preo a pagar calculado pela multiplicao do peso pelo preo unitrio, conforme

    indicados pelo instrumento, para o mais prximo valor de diviso de preo a pagar (instrumentos

    computadores de preo);

    i) apresenta no tquete, impressos, todos os preos a pagar que foram totalizados. O preo total a

    soma algbrica de todos os preos conforme impressos (instrumentos computadores de preo que

    possuem operao de totalizao).

    h) apresenta no tquete, impressos, os dados relativos ao resultado da pesagem (peso bruto e/ou peso

    lquido, tara, tara predeterminada) e demais dados fornecidos pelo instrumento de pesagem, quando

    aplicvel.

    Notas:

    a) No caso de ocorrer uma falha bvia (falha considerada no significativa mesmo que superior a e) deve-se notificar o detentor do instrumento. Ver subitens 5.5.5 a 5.5.8 do Anexo III do RTM.

    b) No deve ser possvel passar para um valor de tara menor que o inicial, durante uma operao de

    pesagem; e no deve ser possvel ter um valor impresso a menos que a indicao esteja estvel

    (casos de possibilidade de fraude).

    c) A proibio de impresso abaixo da carga mnima refere-se somente aos instrumentos

    etiquetadores de preos para pr-medidos ou queles instrumentos que possam ser utilizados para

    etiquetagem de preos (empacotamento) e que estejam com esta funo ativa no comrcio.

    d) Para os instrumentos, em uso, de equilbrio automtico e semi-automtico, que foram colocados no

    mercado segundo a Portaria MTIC n 63/44, aplicam-se os requisitos tcnicos da lista de controle

    aprovada pela Portaria Inmetro n 261/2002.

  • 31

    e) Instrumentos da classe de exatido s podem ser utilizados para determinados fins

    comerciais autorizados, conforme subitem 12.12 do RTM.

    f) Para os instrumentos, em uso, que se destinam a ser operados por um futuro comprador com a

    finalidade que este saiba o peso e, quando adequado, o preo das mercadorias por ele

    selecionadas, seja como um instrumento de conferncia de pesagem, seja como de auto-servio,

    deve ser um instrumento de indicao automtica, conforme subitem 12.13 do RTM.

    g) Apenas instrumentos das classes ou podem ser utilizados para as seguintes

    transaes comerciais:

    com ouro, prata ou outros materiais preciosos; com pedras preciosas; em joalheria, ou; por venda a varejo, destinadas a prescries mdicas.

    4.3.2 Inscries descritivas

    Verificar se a simbologia e grafia esto corretas (grandezas fsica e monetria).

    Verificar se as inscries obrigatrias esto indicadas conforme o constante da portaria de aprovao

    de modelo.

    As inscries descritivas devem ser indelveis e ter uma dimenso, forma e clareza que permitam uma

    leitura fcil. Elas devem ser agrupadas em uma placa de identificao, fixada no instrumento ou sobre seu

    prprio corpo, em um local de fcil visibilidade.

    As inscries: Max ...; Min ...;e ... e d (quando aplicvel) devem ser repetidas prximas indicao do resultado, se elas j no se encontram localizadas l.

    4.3.2.1 Inscries Obrigatrias

    As seguintes inscries devem constar na placa de identificao:

    marca ou nome do fabricante ou marca autorizada conforme subitem 8.4; indicao da classe de exatido, na forma: (para exatido especial), (para exatido

    fina), (para exatido mdia) e (para a exatido ordinria);

    carga mxima, na forma: Max ...; carga mnima, na forma: Min ...; valor de diviso de verificao, na forma: e =; Nota: Para instrumentos aprovados pela Portaria MTIC n 63/44, so admitidas inscries na forma

    antiga (C. Max., C. Min., d) ou por extenso. Esses instrumentos no portam o smbolo da classe

    de exatido.

  • 32

    4.3.2.2 Inscries obrigatrias, quando aplicvel

    As seguintes inscries devem constar na placa de identificao, quando aplicadas ao instrumento,

    conforme a portaria de aprovao de modelo:

    nome ou marca do representante do fabricante ou importador, para os instrumentos importados; nmero de srie; marca de identificao de cada dispositivo dos instrumentos constitudos por dispositivos

    separados, porm associados;

    identificao da aprovao de modelo (nmero da portaria Dimel) valor de diviso real, na forma: d=; efeito mximo aditivo de tara, na forma: T = +...; efeito mximo subtrativo de tara, se diferente de Max, na forma: T = ...; carga limite, na forma: Lim ...; Nota: Para outras inscries obrigatrias quando aplicveis, ver subitem 7.1.2 do RTM.

    4.3.2.3 Inscries adicionais

    Os instrumentos de pesagem podem trazer, conforme o seu uso ou caractersticas particulares,

    inscries adicionais, tais como Interditado para venda direta ao pblico/transaes comerciais, que forem

    exigidas na aprovao de modelo. Tambm podem ser exigidas instrues para uso, servio e superviso.

    Casos particulares de instrumentos com vrios dispositivos receptores e medidores de carga ou

    instrumentos compostos de dispositivos principais construdos separadamente esto previstos no subitem 7.1.5

    do RTM.

    5. Ensaios Neste captulo sero mostrados os ensaios que devem ser efetuados nos IPNA quando submetidos a

    verificaes e inspees em servio.

    5.1 Condies normais de ensaio

    Os erros devem ser determinados sob condies normais de ensaio. Quando o efeito de um fator

    estiver sendo avaliado, todos os outros fatores de influncia devem permanecer constantes, em valor prximo

    ao normal.

    Caso exista documentao, deve-se examin-la para se familiarizar com o instrumento.

    5.2 Retorno a zero automtico e manuteno de zero

    Durante cada ensaio, quando aplicvel, o efeito do dispositivo automtico de retorno a zero ou do

    dispositivo de manuteno de zero pode ser eliminado ou suprimido, comeando-se o ensaio com uma carga

    igual a 10 e.

  • 33

    Uma maneira de se determinar o estado desses dispositivos a seguinte:

    a) se, aps adicionar 20 pesos de 0,1e o instrumento mostra uma leitura diferente de zero, ento o

    dispositivo inexistente ou no est em operao;

    b) se, aps adicionar 20 pesos de 0,1e o instrumento ainda mostra zero ento os dispositivos ainda

    esto em operao.

    5.3 Posio de referncia antes dos ensaios

    Antes de ser iniciado o ensaio, verificar se o instrumento encontra-se instalado nas condies normais

    de utilizao ou seja, referncia inicial partindo do zero.

    Para um instrumento passvel de ser inclinado, este deve ser nivelado na posio de referncia.

    5.4 Pr-aquecimento

    Caso o instrumento esteja desligado, deve ser observado o tempo suficiente para o seu aquecimento,

    que se encontra junto ao indicador do instrumento ou em sua placa de identificao; se no existir, observar a

    Tabela 5 a seguir:

    Tabela 5 - Tempo de pr-aquecimento

    Classe de exatido Tempo de pr-aquecimento

    24 horas

    24 horas

    15 minutos

    15 minutos

    5.5 Pr-carregamento

    Antes de cada ensaio de pesagem, o instrumento deve ser pr-carregado uma vez at Max, ou at a

    carga limite (Lim), se definida.

    5.6 Instrumento de mltiplas faixas

    Cada faixa deve ser ensaiada como um instrumento separado.

    5.7 Instrumentos de valores de diviso mltiplos

    O ensaio efetuado no instrumento de uma s faixa de pesagem, a qual dividida em faixas parciais

    de acordo com cada valor de diviso diferente, sendo a faixa de pesagem determinada automaticamente

    conforme a carga aplicada, tanto crescente como decrescente. Deve ser observado o especificado no subitem

    3.3 do RTM e o erro deve ser calculado conforme subitem II.A.4.4.3 do RTM.

  • 34

    5.8 Ensaios a serem realizados (Tabela 6)

    Tabela 6 Ensaios a serem realizados

    Ensaio Equilbrio no automtico Equilbrio automtico ou semi-automtico Indicao analgica Indicao digital

    Exatido do dispositivo de zero* X X X Pesagem X X X Excentricidade de cargas X X X Mobilidade X X X Sensibilidade X Fidelidade X X X Estabilidade de equilbrio ** X Exatido do dispositivo de tara*** X X Pesagem com tara*** X X

    * Ensaio no aplicvel a instrumentos com e d com d < 0,2.e ** Ensaio aplicvel somente aos instrumentos com dispositivo impressor e/ou memria.

    *** Ensaios aplicveis somente aos instrumentos que possuam dispositivo de tara.

    5.9 Instrumentos com mais de um dispositivo indicador. (subitem 3.6.3 do RTM)

    Para uma determinada carga, a diferena entre as indicaes fornecidas pelos vrios dispositivos

    indicadores, compreendendo os dispositivos de pesagem da tara, no deve ser superior ao valor absoluto do

    erro mximo permitido para a carga considerada, devendo ser nula (zero) entre os dispositivos indicadores

    digitais ou impressores.

    Se um instrumento tiver mais de um dispositivo de indicao, as indicaes dos vrios dispositivos

    devem ser comparadas durante os ensaios.

    5.10 Diferentes posies de equilbrio (subitem 3.6.4 do RTM)

    A diferena entre dois resultados obtidos para uma mesma carga, alterando-se o modo de equilbrio

    (caso de instrumentos com um dispositivo incorporado de deslocamento da faixa de indicao automtica),

    quando da realizao de dois ensaios consecutivos, deve ser menor ou igual ao valor absoluto do erro mximo

    permitido para a carga considerada.

    5.11 Ensaios de verificao e inspeo para classes de exatido e

    Este captulo ir comentar e detalhar o procedimento necessrio para os ensaios que so realizados

    nas verificaes (inicial e subseqente) e na inspeo em servio dos IPNA com as classes de exatido

    e .

    5.11.1 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de retorno a zero

    5.11.1.1 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico

    a) Carregar o instrumento com uma carga correspondente a 0,1.e colocada, sucessivamente, de modo que a indicao fique to prxima quanto possvel a um ponto de mudana da indicao;

    b) Acionar o dispositivo de retorno a zero;

  • 35

    c) Determinar a carga adicional, (L0) para a qual a indicao muda de zero para uma diviso acima de zero;

    d) Determinar o erro de indicao do zero, onde:

    E0 = P0 L0 e P0 = I0 + () e L0 , de acordo com 2.4.4.2, onde, I0 = 0 e L0 = 0 , logo temos a Equao 6:

    Equao 6 - Erro de indicao do zero (instrumentos com retorno a zero no automtico e semi-automtico)

    ( ) 00 21 LeE = e) Verificar se o erro em zero no superior ao erro mximo admissvel ( 0,25.e).

    5.11.1.2 Instrumentos digitais com dispositivo de retorno a zero dispositivo automtico de retorno a zero ou manuteno de zero

    a) Aplicar uma carga igual a 10.e ao receptor de carga, para retirar a indicao para fora da faixa automtica;

    b) Anotar este valor como L0 e a indicao como I0; c) Aplicar cargas adicionais equivalentes a 0,1.e, sucessivamente, at que a indicao mude para a

    graduao seguinte (I + e), o somatrio dessas cargas adicionais corresponde a L0 ; d) Determinar o erro de indicao, onde:

    E0 = P0 L0 e P0 = I0 + () e L0 , de acordo com 2.4.4.2, logo temos a Equao 7:

    Equao 7 - Erro de indicao do zero (instrumentos com retorno a zero automtico ou manuteno de zero)

    ( ) 0000 21 LLeIE += e) Verificar se o erro em zero no superior ao erro mximo admissvel ( 0,25.e).

    5.11.1.3 Instrumentos com indicao analgica em verificao inicial

    Deve ser observado o subitem 6.6.2.3 do RTM, que diz respeito ao retorno a zero em instrumentos

    com indicao analgica. De acordo com o subitem do RTM, o dispositivo de retorno a zero deve ser do tipo

    parafuso sem fim ou porca sem fim, de efeito mximo de 4 valores de diviso de verificao (e) por volta.

    5.11.1.4 Instrumentos com indicao analgica em verificao subseqente ou inspeo em servio

    Deve ser observado se o instrumento est partindo de zero, quando isto no ocorrer o agente

    metrolgico deve solicitar que o instrumento seja ajustado em zero.

    5.11.2 Procedimento de ensaio de exatido do dispositivo de tara

    5.11.2.1 Instrumentos com dispositivo de retorno a zero no automtico e semi-automtico:

    a) Aplicar uma carga que no exceda ao limite de utilizao do dispositivo de tara;

    b) Acionar o dispositivo de tara, fazendo com que a indicao retorne a zero;

    c) Adotar os mesmos procedimentos para o ensaio de exatido do dispositivo de retorno a zero no

    automtico e semi automtico (5.11.1.1);

  • 36

    d) Verificar se o erro em zero no superior ao erro mximo admissvel ( 0,25.e).

    5.11.2.2 Instrumentos com dispositivo automtico de retorno a zero ou manuteno de zero:

    a) Aplicar uma carga que no exceda ao limite de utilizao do dispositivo automtico de tara;

    b) Aguarde para que o retorno a zero automtico ocorra e a indicao mostre zero;

    c) Adotar os mesmos procedimentos para o ensaio de exatido do dispositivo de retorno a zero

    automtico (5.11.1.2).

    d) Verificar se o erro em zero no superior ao erro mximo admissvel: 0,25.e para instrumentos eletrnicos e instrumentos com indicao analgica;

    5.11.3 Procedimento de ensaio de pesagem

    a) Determinar as cinco cargas de ensaio L. Os critrios para seleo das cargas de ensaio so:

    As cargas de ensaio devem ir da carga mnima (Min) at a carga mxima (Max) do instrumento;

    Incluir as cargas de ensaio nas quais, ou prximo das quais, ocorre a mudana do erro mximo admissvel (ema).

    Quando selecionar cargas de ensaio para instrumentos de valores de diviso mltiplos ou instrumentos com mltiplas faixas de pesagem com mudana automtica de faixa, os quais

    possuem faixas de pesagem parcial, incluir todos os pontos onde o ema muda; no selecione a carga exatamente no ponto onde o valor de diviso muda. recomendado que seja usada uma

    carga (5.e) menor do que este ponto;

    No selecione a carga mxima se ocorrer indicao de sobrecarga (sem valor indicado) neste ponto. recomendado que uma carga (5.e) menor do que a Max seja usada;

    Aps iniciar o ensaio, o instrumento no poder retornar a zero antes da concluso das pesagens.

    Registrar as cargas na coluna L do formulrio de ensaio e o ema apropriado na coluna apropriada, geralmente a ltima (para o caso de relatrio de exame ou certificado de

    verificao);

    b) Determinar o erro em zero ou prximo de zero, E0 (ver 2.4.4); c) Aplicar as cargas de ensaio, aumentando da Min at a Max progressivamente;

    d) Em cada carga de ensaio, registrar a carga L e a indicao I. Determinar o ponto de mudana de indicao (ver 2.4.4) e registre L, se necessrio;

    e) Remover as cargas de ensaio, de modo similar, diminuindo da Max at zero progressivamente;

    f) Em cada carga de ensaio, registrar a carga L e a indicao I. Determinar o ponto de mudana de indicao (ver 2.4.4) e registrar L, se necessrio;

    g) Calcular e registrar o erro E, de acordo com 2.4.4 h) Calcular o erro corrigido EC = E - E0 i) Verificar se o mdulo dos erros corrigidos de indicao esto dentro dos ema.

    Nota: Se o instrumento munido de um dispositivo de retorno a zero automtico ou de manuteno de

    zero, o mesmo poder estar em funcionamento durante os ensaios. O erro em zero (E0) ento determinado de acordo com 5.11.1.2.

  • 37

    5.11.3.1 Procedimento de ensaio de pesagem com substituio de cargas

    5.11.3.1.1 Substituio de peso padro

    Para ensaios dos instrumentos com carga mxima maior que 1t, no lugar de pesos padro qualquer

    outro material de carga constante pode ser utilizado, desde que sejam usados pesos padro de pelo menos 1

    tonelada ou 50% da Max, o que for maior. No lugar de 50% da Max a frao de pesos padro pode ser reduzida a:

    35% da Max, se o erro de fidelidade no for maior que 0,3.e; 20% da Max, se o erro de fidelidade no for maior que 0,2.e. O erro de fidelidade deve ser determinado com uma carga em torno de 50% da Max, que colocada 3

    vezes no receptor de carga.

    5.11.3.1.2 Procedimento de ensaio de pesagem com substituio de cargas

    O ensaio deve ser efetuado observando-se o descrito em 5.11.3.

    a) Verificar o erro de fidelidade com uma carga de 50% da Max e determinar o nmero permitido de substituies de acordo com 5.11.3.1.1.

    b) Aplicar cargas de ensaio do zero at a quantidade mxima de pesos padro.

    c) Determinar o erro de acordo com 2.4.4 e ento remover os pesos at chegar indicao de carga

    nula, ou, no caso de instrumentos com dispositivos de manuteno de zero, indicao de 10.e

    d) Substituir os pesos anteriores por cargas de substituio at obter o mesmo ponto de mudana de

    indicao usado para determinao do erro. Repetir este procedimento at alcanar a Max do

    instrumento.

    e) Descarregar em ordem inversa at zero, isto , descarregar os pesos padro novamente e remover

    a carga de substituio at se alcanar o mesmo ponto de mudana da indicao. Repetir este

    procedimento at alcanar a indicao de carga nula.

    Procedimentos equivalentes similares podem ser aplicados.

    5.11.4 Procedimento de ensaio de excentricidade

    a) Pesos grandes devem ser usados em preferncia a vrios pesos pequenos.

    b) Pesos menores devem ser colocados em cima de pesos maiores, porm empilhamentos

    desnecessrios devem ser evitados dentro do segmento ensaiado.

    c) A carga deve ser aplicada de modo central, dentro do segmento se um peso nico for usado, mas

    deve ser aplicado uniformemente atravs do segmento se vrios pesos menores so utilizados.

    d) A localizao da carga deve ser anotada num desenho no relatrio de exame.

    e) As indicaes para diferentes posies de uma carga devem situar-se dentro dos erros mximos

    admissveis (ema). f) O erro em cada medida determinado de acordo com 2.4.4.

    g) O erro em zero E0 usado para correo determinado antes de cada medida. Nota: O erro em zero (E0) de um instrumento com dispositivo de retorno a zero automtico ou de manuteno de zero, determinado por meio da aplicao de uma carga de 10.e, semelhante ao ensaio descrito 5.11.1.2.

    h) Selecione o ensaio apropriado como segue:

  • 38

    5.11.4.1 Instrumentos com receptor de carga no tendo mais do que quatro pontos de apoio. 5.11.4.2 Instrumentos com receptor de carga tendo mais do que quatro pontos de apoio. 5.11.4.3 Instrumentos com receptores de carga especiais (reservatrio, tremonha, etc.). 5.11.4.4 Instrumentos para pesagem de cargas rolantes.

    5.11.4.1 Instrumentos com receptor de carga no tendo mais do que 4 pontos de apoio (n 4). a) Aplicar uma carga L de ensaio correspondente a 1/3 da soma da carga mxima (Max) e do efeito

    mximo aditivo de tara, se aplicvel.

    b) Aplicar a carga em cada um dos quatro segmentos igual aproximadamente 1/4 da rea da

    superfcie do receptor de carga, e carregando cada segmento de modo sucessivo no sentido

    horrio, partindo do centro, conforme Figura 1 a seguir.

    Figura 1 - Tipos de receptores de carga posio das cargas

    c) Determinar o erro, ou erro corrigido, de acordo com 2.4.4.

    d) Verificar se o erro, ou erro corrigido, de cada resultado est dentro do erro mximo admissvel

    (ema).

    5.11.4.2 Instrumentos com receptor de carga tendo mais do que quatro pontos de apoio (n > 4) a) Aplicar uma carga L correspondente frao 1/(n-1) da soma da carga mxima (Max) e do efeito

    mximo aditivo de tara, se aplicvel, conforme Equao 8 a seguir:

    Equao 8 - Ensaio de excentricidade - carga aplicada com mais de 4 pontos de apoio

    ( )[ ] ( )aditivataraMaxnL _1/1 += Caso contrrio, utiliza-se a Equao 9:

    Equao 9 - Ensaio de excentricidade - carga aplicada com mais de 4 pontos de apoio sem tara aditiva

    ( )[ ] MaxnL = 1/1 Onde: n Nmero de pontos de apoio da plataforma do instrumento

    b) A carga deve ser aplicada sobre cada ponto de apoio em uma rea de mesma ordem de grandeza

    que a frao (1/n) da rea do receptor de carga, onde n o nmero de pontos de apoio. c) Quando dois pontos de apoio esto prximos um do outro, para que a carga de ensaio possa ser

    distribuda como indicado acima, a carga deve ser dobrada e distribuda no dobro da rea em

    ambos os lados do eixo que liga os dois pontos de apoio. A Figura 2 mostra as posies possveis

    das cargas de ensaio.

    d) Determinar o erro, ou erro corrigido, de acordo com 2.4.4.

  • 39

    e) Verificar se o erro, ou erro corrigido, de cada resultado est dentro do erro mximo admissvel

    (ema).

    Figura 2 - Posio das cargas

    5.11.4.3 Instrumentos com receptores de carga especiais (ex.: reservatrio e tremonha)

    a) Aplicar uma carga L de ensaio correspondente a 1/10 da soma da carga mxima (Max) e do efeito mximo aditivo de tara, se aplicvel.

    b) Aplicar a carga em cada ponto de apoio.

    c) Determinar o erro, ou erro corrigido, de acordo com 2.4.4.

    d) Verificar se o erro, ou erro corrigido, de cada resultado est dentro do erro mximo admissvel

    (ema).

    5.11.4.4 Instrumentos para pesagem de cargas rolantes

    Aplicar a carga rolante em diferentes posies do receptor de carga, conforme abaixo descrito:

    a) Determinar as posies 1, 2 e 3 de incio, meio e fim do receptor de carga no sentido normal de

    direo, respectivamente;

    b) Representar em um esquema (como mostrado a seguir na Figura 3) do receptor no relatrio de

    ensaio, marcando no mesmo as posies das cargas de ensaio;

    Figura 3 - Esquema do receptor de carga

    c) Indicar no esquema a localizao do mostrador ou outra parte identificvel do instrumento;

    d) Tomar a leitura do zero, ou 10.e, na posio 2; e) Aplicar uma carga rolante no maior do que 0,8.Max mais a tara aditiva, se aplicvel, na posio 1,

    com a carga de 10.e ainda no receptor de carga se usada. Nota: A carga selecionada deve ser representativa da maneira com que o instrumento normalmente utilizado. Recomenda-se que a carga no seja menor do que 0,5.Max e no maior do que 0,8.Max;

    f) Remover a carga de 10.e, se voc estiver usando-a; g) Registrar a carga L e a indicao, I; h) Determinar o ponto de mudana de indicao e registrar L, se for o caso; i) Remover a carga;