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Apostila
Proteo de Sistemas Eltricos
Iniciao a Proteo
Petrobras
SENAI-SP, 2.006
Trabalho editorado pela Escola Antonio Souza Noschese,
especificamente para o Curso de Eletricistas,Turma PETROBRAS
SENAI
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola Antonio Souza Noschese
Av. Almirante Saldanha da Gama, 145
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Gustavo
Faculdade: UNISANTA
Curso: Engenharia Eltrica
Tamanho do arquivo: 3 Mb
Palavras chave:Proteo,
Comentrios
Gostei muito desse arquivo porque...
Luiz Henrique - em 07/07/2010 -
Apostila que o assunto muito bomreferente a proteo
Alexandre - em 15/10/2010 -
Excelente material !!!
-
Santos SP
CEP 11030 401
Telefone
Telefax
SENAI on-line
(0XX13) 3261-6000
(0XX13) 3261-2394
0800-55-1000
Desenvolvimento
Aprovao
Antonio Carlos S. Pontes da Costa Tcnico de Ensino
Aurlio Ribeiro Instrutor Orientador
E-mail
Home page
[email protected]
http://www.sp.senai.br
Sumrio
Proteo de Sistemas Eltricos - 5
Introduo - 5Filosofia de Proteo de um sistema de Energia Eltrica
- 5
Aspectos considerados na Proteo - 6
Analise da Proteo - 7
Caractersticas gerais dos equipamentos de proteo - 7
Caractersticas funcionais do releamento - 8
Caractersticas dos Rels - 8
Quanto a Forma Construtiva - 9
Quanto ao Desempenho - 9
Quanto as Grandezas Eltricas - 9
Quanto a TemporizaoQuanto a Forma de Acionamento - 9
Atuao do rel de proteo - 10
Rels conforme sua construo 10
Eletromecnico - 10
Esttico - 10
Microprocessados - 10
Ao Direta - 10
Subcorrente Primria - 11
Fluidodinmico - 11
Numerao dos Rels - 11
rel de sobrecorrente - 12
rels eletro-mecnicos - 12
induo eletromagntica - 13
rel de disco de induo por bobina de sombra - 14
ajuste de tempo do rel de sobrecorrente de tempo inverso -
16
ajuste da corrente de atuao do rel de sobrecorrente de tempo
inverso - 19
rel de sobrecorrente temporizado com elemento instantneo -
20
Tipos de Proteo - Aplicao
Reles de Proteo de Sobrecorrente - 22
Rel Primrio - 22
Reles Secundrios - 23Funes de Proteo dos Reles de Sobrecorrente
- 24
Rel de Proteo Diferencial - 26
-
Rel Direcional (67) - 28
Rels de Distncia - 30
Rel de Subtenso Rel de Sobretenso Rel Multifuno - 32Disparador
Capacitivo - 37
Redes de Rels -
Fontes e Sites Consultados -
Este material foi desenvolvido para o Curso de Eletricistas,
atendendo especificamente a PETROBRAS,conforme solicitao da
Empresa, referente a atividades que sero desenvolvidas pelos
profissionais emsuas Unidades.
Por se tratar de contedos especficos os mdulos descritos no
Sumrio foram extrados da Intranet entreoutras fontes pesquisadas na
Internet adequando-os conforme a seqncia de contedos.
Proteo de Sistemas Eltricos
Introduo
Todo e qualquer sistema eltrico est sujeito a um defeito
transitrio ou permanente, apesar das precauese dos cuidados tomados
durante a elaborao do projeto e a execuo das instalaes, mesmo
seguindo asnormas mais severas e as recomendaes existentes. Esses
defeitos podero ser desastrosos ou nodependendo do sistema de
proteo.
Em resumo, os sistemas de proteo podem ser definidos como os
sistemas aos quais esto associadostodos os dispositivos necessrios
para detectar, localizar e comandar a eliminao de uma condio
anormalde operao de um sistema eltrico.
A eficcia de um esquema de proteo tanto maior quanto melhor
forem atendidos os seguintes princpios:
Filosofia de Proteo de um sistema de Energia Eltrica
Explorao de um sistema de energia eltrica
Em proteo ao intento de garantir economicamente a qualidade do
servio e assegurar uma vida razovel asinstalaes, os concessionrios
dos Sistemas de Energia Eltrica defrontam-se com as perturbaes
eanomalias de funcionamento que afetam as redes eltricas e seus
rgos de controle.
Se admitirmos que, na fixao do equipamento global, j foi
considerada a previso de crescimento doconsumo, trs outras
preocupaes persistem para o concessionrio.
elaborao de programas timos de gerao
constituio de esquemas de interconexo apropriados;
utilizao de um conjunto coerente de protees
Estes trs aspectos devem ser considerados na anlise da
proteo
Aspectos considerados na Proteo
Na proteo de um sistema eltrico devem ser examinados trs
aspectos:
operao normal;
preveno contra falhas eltricas;
e a limitao dos defeitos devido as falhas
A operao normal presume:
inexistncia de falhas do equipamento
inexistncia contra falhas eltricas
e inexistncia de incidentes ditos segundo a vontade de Deus
Sendo pois ftil se no antieconmico pensar-se em eliminar por
completo as falhas, segundo asestatsticas que apresentamos,
providncias devem ser tomadas no sentido de preveno e u limitao
dosefeitos das falhas .
Algumas providncias na preveno contra as faltas so;
previso de isolamento adequado
coordenao de isolamento
uso de cabos para-raios e baixa resistncia de p de torre
apropriadas instrues de operao e manuteno, etc.
A limitao dos efeitos das falhas inclui:
- limitao da magnitude da corrente de
curto-circuito(reatores);
projeto capaz de suportar os efeitos mecnicos e trmicos das
correntes de defeito
-
- existncia de circuitos mltiplos(duplicata) e geradores de
reserva;
existncia de releamento e outros dispositivos, bem como
disjuntores com suficiente capacidade deinterrrupo;
meios para observar a efetividade da medidas acima (oscilgrafos
e observao humana);
- finalmente freqentes anlises sobre as mudanas no sistema
(crescimento e desdobramento das cargas)com os conseqentes
reajustes dos rels, reorganizao do sistema operativo, etc.
Verifica-se pois que o releamento apenas uma das vrias
providncias no sentido de minimizar danos aosequipamentos e
interrupes nos servios, quando ocorrem falhas eltricas no sistema,
justifica-se a nfasedo presente estudo.
Analise da Proteo
Basicamente em um sistema de proteo encontram-se os seguintes
tipos de proteo.
proteo contra incndio
proteo pelos rels ou releamento e por fusveis
proteo contra descargas atmosfricas e surtos de manobra
Caractersticas gerais dos equipamentos de proteo
H dois princpios gerais a serem obedecidos, em seqncia:
Em nenhum caso a proteo deve dar ordens, se no existe defeito na
sua zona de controle (desligamentosintempestivos podem ser piores
que a falha de atuao)
Se existe defeito nessa zona, as ordens devem corresponder
exatamente aquilo que se espera, consideradaque seja a forma,
intensidade e localizao do defeito
Disso resulta que a proteo por meio de rels, ou o releamento tem
duas funes:
funo principal que a de promover uma rpida retirada de servio de
um elemento do sistema, quandoesse sofre um curto circuito, ou
quando ele comea a operar de modo anormal que possa causar danos
oude outro modo interferir com a correta operao do resto do
sistema.
Nessa funo um rel(elemento detector- comparador e analizador)
auxiliado pelo disjuntor(interruptor) ouento um fusvel engloba as
duas funes
funo secundria promovendo a indicao de localizao e do tipo do
defeito, visando mais rpidareparao e possibilidade de anlise da
eficincia e caractersticas de mitigao da proteo adotada.
Dentro dessa idia geral, os chamados princpios fundamentais do
releamento compreendem
releamento primrio ou de primeira linha
releamento de retaguarda ou de socorro
releamento auxiliar
Caractersticas funcionais do releamento
Sensibilidade, seletividade, velocidade e confiabilidade so
termos comumente utilizados para descrever ascaractersticas
funcionais do releamento. Por vezes h certas contradies na aplicao
conjunta dessestermos: assim, por exemplo a velocidade de operao
dos rels pode ter que ser controlada devido asrazes de coordenao
com a velocidade de operao de outros reles em cascata, etc
Rapidez de operao- menor dano ao equipamento defeituoso com
conseqente diminuio do tempo deindisponibilidade e menor custo de
reparo;
Seletividade e coordenao a rea de interrupo deve ficar restrita
ao mnimo necessrio para isolarcompletamente o elemento defeituoso,
ou seja, um curto-circuito em um ponto do sistema no deve
afetaroutras partes;
Segurana a pronta atuao dos esquemas de proteo diminui os
efeitos destrutivos dos curto-circuitos,aumentando a segurana
pessoal.
Os sistemas eltricos, de um modo geral, esto freqentemente
sujeitos a pertubaes que podem serresumidamente agrupadas em:
Curto-circuitos;
Sobrecargas;
Variao do nvel de tenso
Variao do nvel de freqncia.
Caractersticas dos Rels
Os rels apresentam diversas caractersticas que particularizam a
sua aplicao num determinado sistema,de acordo com os requisitos
exigidos, essas caractersticas podem ser agrupadas como mostrado a
seguir
Quanto a Forma Construtiva
-
Os reles podem ser fabricados de diversas formas, cada uma delas
utilizando princpios bsicos peculiares.
Construtivamente, podem ser classificados como:
Rels fluidodinmicos;
Rels eletromagnticos;
Rels eletrodinmicos
Rels de induo;
Rels trmicos;
Rels eletrnicos ( estado slido)
Rels digitais (microprocessados)
Quanto ao Desempenho
Todo e qualquer elemento de proteo deve merecer garantia de
eficincia do desempenho de suas funes.
Os rels devem apresentar os seguintes requisitos bsicos quanto
ao seu desempenho:
Sensibilidade;
Rapidez;
Confiabilidade.
Quanto as Grandezas Eltricas
Basicamente, um rel sensibilizado pelas grandezas da freqncia,
da tenso e da corrente a que estsubmetido. Tomando estas referncias
podemos construir rels que sejam ajustados para outros
parmetroseltricos da rede, assim sendo, podemos classificar os rels
como:
Rels de tenso;
Rels de corrente;
Rels de freqncia;
Reles direcionais de potncia e corrente;
Rels de impedncia.
Quanto a Temporizao
Apesar de se esperar a maior rapidez possvel na atuao de um rel,
normalmente pr questes deseletividade entre os vrios elementos de
proteo, necessrio permitir aos rels uma certa temporizaopara o
comando de trip, logo podemos classificar os reles pelo tempo de
atuao:
Rels instantneos;
Rels temporizados com retardo dependente ( tempo inverso);
Rels temporizados com retardo independente ( tempo
definido).
Quanto a Forma de Acionamento
Os rels podem acionar os equipamentos de interrupo de dois
diferentes modos, pelos quais socomumente conhecidos:
Rels de ao direta;
Rels de ao indireta ( TCs , TPs).
Atuao do Rel de Proteo
A finalidade principal do rel detectar uma anomalia (defeitos) e
comandar os dispositivos de proteo,desligando e isolando a rea
protegida. Os rels so ajustados para valores nominais de tenso e
corrente,sempre ligado a um transformador de corrente (TC) ou de
tenso (TP). Sua identificao por numero quevai de 1a 100. Os
componentes internos do rel so: Elementos sensveis, que percebe a
grandeza a sercontrolada. Elemento de comparao, que compara a
grandeza controlada, com o valor de ajuste.Elemento de comando, que
executa os comandos, ex. desarme do disjuntor, sinalizao, etc.
Rels conforme sua construo:
Eletromecnico
Robustez;
Simplicidade construtiva para funes simples;
Durabilidade (40 a 50 anos);
Baixo custo de aquisio;
Impossibilidade de autodiagnstico;
-
Alto custo de manuteno;
Dificuldade construtiva para funes mais complexas.
Esttico
Bons recursos para funes mais complexas;
Baixo tempo de operao e rearme;
Baixo custo de manuteno;
Maior fragilidade ao meio ambiente;
Ausncia de autodiagnstico;
Maior custo de aquisio.
Microprocessados
Baixo custo de manuteno;
Autodiagnstico;
Bom desempenho global;
Recursos para otimizao, interface e serial/paralelo;
Menor dimenso;
Maior fragilidade.
Ao direta
Robustez;
Simplicidade construtiva para funes simples;
Baixo custo de aquisio;
Impossibilidade de autodiagnstico;
Alto custo de manuteno.
a.) Subcorrente Primria
Seu principio de funcionamento acontece em funo de um campo
eletromagntico criado pela corrente quecircula na bobina localizada
no plo do disjuntor.
Quando circula uma corrente alta pela bobina haver atrao do
ncleo com intensidade suficiente paramovimentar o mecanismo de
desligar o disjuntor
b.) Fluidodinmico (Rel de ao direta com retardo a liquida)
Robustez;
Simplicidade construtiva para funes simples;
Baixo custo de aquisio;
Impossibilidade de autodiagnstico;
Alto custo de manuteno;
Dificuldade construtiva para funes mais complexas;
Baixa exatido.
.
Sua atuao idntica ao rele ao lado,
-
(Sobrecorrente Primrio)
usando fluido ou liquido para retardo
em funo do pico de corrente no
momento de ligar o disjuntor
Quanto classificao e tempo de atuao, so instantneos quando
circula uma corrente suficiente nabobina, e seus contatos fecham
rapidamente e automaticamente. Temporizado, neste o fechamento
doscontatos feito atravs do sistema indutivo que aciona um relgio
ou um disco, fazendo girar e fechando oscontatos (quando
eletromecnico). Nos rels microprocessados a contagem do tempo feita
por meio de umtimer.
Numerao dos Rels
50 - Rel de sobrecorrente instantneo. Opera instantaneamente
para uma corrente acima de um valorpredeterminado;
51 - Rel de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera
com uma caracterstica de tempodefinida ou uma caracterstica de
tempo inverso, quando a corrente ultrapassa opr-fixado em circuito
decorrente alternada;
27 - Rel de Subtenso. Opera para um dado valor de tenso abaixo
daquele predeterminado;
59 - Rele de sobre tenso. Opera para um dado valor de tenso
acima daquela predeterminada.
49 - Rel trmico para mquina ou transformador. Opera quando a
temperatura excede um valorpr-determinado;
26 - Rel trmico. Opera para um dado valor de temperatura acima
daquele predeterminado.
63 - Rel de presso de lquido, gs ou vcuo. Opera para um dado
valor de presso de liquido ou gs,ou para uma dada taxa de variao
destes valores. Exemplo Rel Buchholz.
71 - Rel de nvel de gs ou lquido. Opera para determinados
valores de nvel de gs ou liquido ou parataxa de variao destes
valores.
86 - Rel de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com
rearme manual ou eltrico, de modo adesligar e bloquear um
equipamento no caso de ocorrncia de condies anormais.
87 - Rel diferencial. Opera em funo das diferenas provenientes
do desequilbrio existente entre duas oumais corrente ou outras
grandezas eltricas quaisquer, medidas nos pontos extremos da rea
protegida.
83 - Rel de controle seletivo / transferncia automtica. Opera
para selecionar automaticamente certasfontes e condies de em um
equipamento ou ainda para realizar automaticamente uma operao
detransferncia.
59 -Rel de Sobre Tenso Opera para um dado valor de tenso acima
daquele Predeterminado
79 - Rele de religamento automtico. Opera para religar
automaticamente um circuito
Rel de Sobrecorrente
Como o prprio nome j indica, so todos os rels que atuam para uma
corrente maiorque a do seu ajuste.
Rels so dispositivos que vigiam o sistema, comparando sempre os
parmetros do sistema com o seupr-ajuste.
Ocorrendo uma anomalia no sistema, de modo que o parmetro
sensvel do rel ultrapasse o seu ajuste, omesmo atua.
Por exemplo, no caso de re1 de sobrecorrente, quando a corrente
de curto-circuito
ultrapassa a corrente de ajuste do sensor do rel, o mesmo atua
instantaneamente ou
temporizado, conforme a necessidade.
Rels Eletromecnicos
Os rels eletro-mecnicos so os rels tradicionais, os pioneiros da
proteo, elaborados, projetados,projetados e construdos com
predominncia dos movimentos mecnicos provenientes dos
acoplamentoseltricos e magnticos.
Os movimentos mecnicos acionam o rel, fechando os contatos
correspondentes. Em
relao ao princpio bsico do funcionamento, atua de dois
modos:
Atrao eletromagntica
Induo eletromagntica
A analise ser realizada apenas no rel de Induo
eletromagntica.
Induo Eletromagntica
Rels de induo eletromagntica ou rel motorizado, funciona
utilizando o mesmo principio de um motor
-
eltrico, onde um rotor (tambor ou disco) gira. O giro do rotor
produz o fechamento do contato NA do rel,que ativa o circuito ou
mecanismo que provoca a abertura do disjuntor. Ou seja, baseado
sobre a aoexercidas por campos magnticos alternativos (circuito
indutor fixo) sobre as correntes induzidas por essescampos em um
condutor mvel constitudo por um disco. Ver Fig. 4.1.
H vrios tipos de rels que utilizam a interao eletromagntica dos
dois fluxos,
produzindo um torque que provoca o giro do rotor. Estes rels
so:
Rel de disco de induo por bobina de sombra;
Rel tipo medidor de kWh;
Rel tipo cilindro de induo;
Rel tipo duplo lao de induo;
etc...
Internamente os rels deste tipo tm o mesmo principio de
funcionamento. Por este
motivo, apenas o primeiro rel da relao anterior ser analisado
com mais profundidade no item a seguir.
Rel de Disco de Induo e Bobina de Sombra
A ligao deste rel est apresentado na Fig. 4.1 e Fig. 4.2.
O desenho da Fig. 4.1 foi colocado nesta posio para melhorar a
distribuio dos
fluxos na regio dentada, exatamente onde est a bobina de sombra
(anel curto-circuitado), mas na realidadeo ncleo magntico do rel
esta a 90 em relao ao desenho. A Fig. 4.2 mostra claramente a posio
doncleo magntico em relao ao disco (rotor).
Cada corrente de curto-circuito produz um torque, e como, a
distncia entre o contato fixo e mvel para umaregulagem fixa,
pode-se traduzir uma equao simblica do rel, que pode ser dada
por:
Onde:
K = Constante que depende da cada posio da alavanca entre os
contatos fixo e mvel do rel.
.
A alavanca de tempo mostrada na Fig.4.5(a).
-
Para uma posio da alavanca de tempo, a expresso (4.13) produz no
grfico tempo x corrente, uma curvacom caracterstica inversa. Veja
Fig. 4.5(b).
A cada posio da alavanca de tempo, corresponde uma expresso
(4.13), onde apenas muda o valor de K.
O traado de diversas curvas de tempo x corrente do re1, pode ser
visto na Fig. 4.6. Na abscissa colocado o mltiplo(M) em vez da
prpria corrente de curto-circuito.
Note que o re1 de induo apresentado na Fig. 4.1 e Fig. 4.2
energizado atravs de
uma s bobina magnetizante e por isso ele tem uma s grandeza de
atuao. Neste caso ele no direcional. Isto, tambm pode ser visto
pela expresso (4.12), onde o torque motor () depende do moduloda
corrente, de curto-circuito, e, portanto no adequado para proteger
um sistema e1trico em anel.
Este rel ICM2 largamente usado em sistema radial, ou em tronco
radial proveniente
de um sistema radial.
Mesmo assim, ele pode ser utilizado para proteger um sistema em
anel, desde que seja aplicado emonitorado por um rel
direcional.
CURVA -
CORRENTE X TEMPO Rel ICM2
Ajuste de corrente de atuao do rel de sobrecorrente de tempo
inverso
Neste tipo de rel, no se escolhe o tempo de atuao, mas sim a sua
curva de atuao.
Esta curva fisicamente escolhida, dependendo das caractersticas
e condies da
coordenao dos re1s presentes na proteo na qual esto
inter-relacionados.
A coordenao depende de uma cadeia (escada) de tempos diferentes
para a mesma
corrente de curto-circuito. Isto garante urna seqncia de
seletividade na abertura dos
disjuntores, sempre objetivando a eliminar o defeito, deixando
sem energia o menor nmero de consumidores.
Por exemplo, no rel eletromecnico, as diferentes curvas
apresentada na Fig. 4.6, so
relativas a diferentes posies que do os distanciamentos dos
contatos fixos e mvel,
conforme mostra a Fig. 4.5.
Os fabricantes demarcam as curvas de atuao dos rels em
percentagem ou na base 10.
Assim as curvas podem ser:
Curva: 0,5 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 ou
-
Curva: 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%,
100%.
Note que todas as curvas so referenciadas a curva de 100%, sendo
que as outras curvas
tem o seu tempo referido ao da curva de 100%. Ou seja, para um
respectivo curto-circuito, o tempo deatuao, do re1 corresponde a
percentagem em relao ao tempo da curva 100%.
Para melhor compreenso, para um curto-circuito cujo mltiplo 3,1,
no rel da Fig. 4.6, teremos osseguintes tempos de atuao:
Mltiplo 3,1 tempo curva 100% = 6s
M1tiplo 3,1 tempo curva 50% = 3s
M1tiplo 3,1 tempo curva 10% = 0,6s
O tempo de atuao do re1 na curva 10%, de 0,6s que corresponde a
10% do tempo da curva 100%.
As curvas inversas da Fig. 4.5 e Fig. 4.9 dos rels so dadas a
partir de Mltiplos de 1,5 que corresponde aum torque do rel 50%
superior ao torque para o do limiar de operao.
A Fig. 4.7, mostra as zonas especificas de operao do re1,
correspondente a sua corrente eltrica.
Mltiplo igual a 1 (M=1):
Corresponde a uma corrente de operao exatamente igual a corrente
do seu Tap.
Portanto, nesta situao, o rel est no seu limiar de operao.
Mltiplo entre 1 e 1,5 (1
-
AJUSTE DA CORRENTE DE ATUAO DO REL DE SOBRECORRENTE DE TEMPO
INVERSO
O ajuste da corrente de atuao feito escolhendo o Tap sobre a
bobina magnetizante do rel. No Tapcorrespondente, o rel fica no seu
limiar de operao, desta forma a corrente de atuao do relcorresponde
ao seu Tap.
O ajuste da corrente de atuao do rel corresponde ao seu TAP
novamente mostrado na Fig. 4.10.
REL DE SOBRECORRENTE TEMPORIZADO COM ELEMENTOINSTANTNEO
um rel de sobrecorrente temporizado que incorpora no seu
circuito uma unidade
instantnea.
Este rel conhecido pelo numero 50/51.
No caso do releletromecnico, nocircuito magntico,por exemplo,
incorporada umaalavanca (charneira,armadura, brao)para a atuao
doelementoinstantneo. Ver Fig.4.11.
Na Fig. 4.11 apresentado um rel de sobrecorrente eletromecnico
de disco de
induo, cuja unidade instantnea constituda pela alavanca.
No eixo do disco de induo do rel h um contato mvel (Fig. 4.5),
cujo contato fixo
est em paralelo com o contato fixo da unidade instantnea.
Qualquer fechamento destes contatos corresponde a atuao do rel,
que provoca a
-
ativao do dispositivo de abertura do disjuntor.
O ajuste da corrente de atuao exatamente como est explicado
anteriormente.
J o ajuste de corrente da unidade instantnea feito para uma
corrente maior.
Em relao ao esquema apresentado na Fig. 4.11, o ajuste do
instantneo feito em
relao ao Tap escolhido do rel correspondente a sua unidade
temporizada.
Portanto o desempenho da atuao do rel 50/51, em funo do Tempo x
Mltiplo
mostrado na Fig.4.12.
Dependendo do fabricante, muitos rels tem o ajuste do elemento
instantneo de modo contnuo.
Note que dependendo da corrente de curto-circuito, atuar a
unidade 50 ou 51 do rel.
Isto :
Atuar a unidade temporizada 51 relativo a sua curva de tempo
se:
Neste caso, a corrente de curto (ICC) produz um campo magntico
dentro do circuito
magntico que se bifurca parte pelo brao magntico contendo o
disco de induo e parte atravs doentreferro, da alavanca da unidade
instantnea. Este fluxo produz um torque suficiente para fazer o
discogirar, enquanto que a fora eletromagntica de atrao
insuficiente para atrair a alavanca, no operandoassim a unidade
instantnea.
b) Atuar a unidade instantnea 50 se:
Quando a corrente de curto circuito for maior que a corrente do
ajuste instantneo, fluxo magntico dentro docircuito magntico
suficiente para atrair a alavanca, fechando o contato da unidade
instantnea antes dofechamento do contato da unidade
temporizada.
Como a unidade instantnea no temporizada, e para evitar atuaes
de outros rels, o seu ajuste deve serde tal maneira que no alcance
os outros rels a jusante.
Tipos de Proteo
Reles de Proteo de Sobrecorrente
Os Reles de Proteo de Sobrecorrente aplicveis em cabinas
primrias podem ser divididos em doisgrupos: Os do tipo Primrio
(utilizao dos TCs incorporados no prprio rel) e os do tipo
secundrio ouindiretos ( utilizao dos TCs montados independentes dos
Reles).
Rel Primrio
Este tipo de rel normalmente utilizado em subestaes de
consumidor de pequeno e mdio portes (3.000KVA), Nesses rels, a
corrente de carga age diretamente sobre a bobina de acionamento,
cujodeslocamento do embolo, imerso no campo maqntico formado pr
essa corrente, faz movimentar omecanismo de acionamento do
disjuntor.
-
Os reles primrios utilizados so divididos em dois grupos
dependentes de suas caractersticas construtivas,os do tipo
fluidodinmicos e os estticos( eletrnicos).
Reles Secundrios
So os reles cuja informao de corrente e envianda via TCs de
proteo montados independentemente dosmesmos, e na maioria das vezes
utilizam de uma fonte auxiliar de tenso para o acionamento do
sistema dedesligamento do disjuntor e alimentao do mesmo.
So utilizados em instalaes onde necessitem de maior
confiabilidade do sistema de proteo, poisapresentam um excelente
desempenho funcional e de operaes, comparando-os aos reles de ao
direta (primrios).
So empregados basicamente, quanto aos aspectos construtivos dois
tipos de reles secundrios: oseletromecnicos e os microprocessados,
conforme as figuras a seguir:
Funes de Proteo dos Reles de Sobrecorrente
Os Reles de Proteo de Sobrecorrente tem basicamente as seguintes
funes de proteo.
T
-
emporizada( 51): tem como funo o desligamentodo disjuntor
dependente da intensidade de corrente de sobrecarga e do tempo de
durao da mesma,conforme podemos verificar na curva caracterstica
mostrada a seguir .
Instantnea (50) temcomo funo o desligamento do disjuntor
instantaneamente sendo, sensibilizado pelaintensidade de corrente
de curto-circuito do circuito. O tempo de atuao bem como o valor de
sensibilizaode corrente podem ser ajustados, dependendentemente do
circuito a ser protegido e caractersticas dosistema de
proteo.Caractersticas de Tempo x Corrente de Reles
Microprocessados
Rel de Proteo Diferencial
Usualmente utilizamos reles diferenciais percentuais de corrente
na proteo de transformadores decapacidade igual ou superior a
2,5MVA, sendo utilizada tambm este tipo de proteo em
barramentos,geradores e motores.
Podemosobservarconformediagrama acimaque a zona deproteo
compreendidaentre ostransformadoresde corrente.
Condio de Disparo:
I1 - I2 > I ajuste
Caracterstica do rel diferencial percentual
Esquema de um transformador monofsico, com conexo de rel de
proteo diferencial.
-
O esquema mostratambm a conexodetransformadoresde corrente
(Cs)acoplados aosramos primrio esecundrio. N1:N2 a relao
detransformaoentre o primrio eo secundrio dotransformador, e
1:n1 e 1:n2 so as relaes de transformao entre os ramos e os
TC's.
Proteo Diferencial - ANSI 87:
O rel diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:
87 T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3
enrolamentos)87G - diferencial de geradores;87GT -proteo
diferencial do grupo gerador-transformador87 B - diferencial de
barras. Pode ser de alta, mdia oubaixa impedncia.
Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de
sobrecorrente ligados num esquema diferencial,onde os TCs de fases
so somados e ligados ao rel de sobrecorrente.Tambm encontra-se um
esquemade seletividade lgica para realizar a funo diferencial de
barras.
87M - diferencial de motores - Neste caso pode ser do tipo
percentual ou do tipo autobalanceado.Opercentual utiliza um
circuito diferencial atravs de 3 TCs de fases e 3 TCs no neutro do
motor.O tipoautobalanceado utiliza um jogo de 3 TCs nos terminais
do motor, conectados de forma obter a somatriadas correntes de cada
fase e neutro. Na realidade, trata-se de um elemento de
sobrecorrente, onde oesquema diferencial e no o rel.
Rel Direcional (67)
As redes de distribuio e as linhas de transmisso radiais so
normalmente protegidas pr rels desobrecorrente temporizados. Porm,
quando esses sistemas so alimentados pelas duas extremidades,
ouapresentam configurao em anel , h necessidade de implementar rels
de sobrecorrente temporizadosincorporados e elementos direcionais,
isto , que so sensibilizados ou no pelo sentido em que flui
acorrente ( rels direcionais de corrente) ou a potncia( rels
direcionais de potncia).
Podemosobservarpara quehaja a
direcionalidade que devemos ter informao de tenso e de
corrente.
Na proteo direcional existem praticamente trs tipos de ligaes
convencional quando so utilizados relsdirecionais polarizados pr
tenso corrente. Cada uma dessas ligaes corresponde a um rel
direcionalespecfico, com ngulo mximo de torque diferente. Nos rels
digitais, pode-se ajustar o ngulo conforme anecessidade do
projeto.
Conexo 30
A corrente deoperao Iaest adiantadada tenso de
-
polarizaoVac de umngulo de 30eltricos.
Conexo 60
A corrente de operao Ia est adiantada da tenso de polarizao Vbc
+ Vac de um ngulo de 60 eltricos.
Conexo 90
A corrente deoperao Ia estadiantada datenso depolarizao Vbc deum
ngulo de 90eltricos.
Rels de Distncia
O valor da corrente de curto-circuito em linhas de transmisso,
varia de acordo com a impedncia medidadesde a fonte at o ponto de
defeito. Observamos assim a dificuldade do emprego da proteo
prsobrecorrente temporizada, pois uma falta ocorrida no final da
linha provocaria uma corrente de falta nocomeo da linha bem menor
do que se ocorresse no comeo da linha, havendo assim no primeiro
caso umtempo de atuao bem maior que no segundo caso, tempo o qual
pode ocasionar graves conseqncias aossistema.
Em funo disto, devemos empregar reles de distncia, cuja atuao
proporcional distncia entre o pontode instalao do rel e o ponto de
defeito.
Outra forma de entendermos o funcionamento do rel que o mesmo
relaciona a tenso de entrada com acorrente de entrada, resultando
na expresso V/I. Sabe-se tambm, que numa linha de transmisso
aimpedncia Z diretamente
proporcional distncia entre o ponto de falta e o ponto de
instalao do rel, origem do nome do rel.
Existem na realidade, vrios rels baseados neste princpio, a
saber:
Rel de impedncia (OHM);
-
Rel de reatncia;
Rel de admitncia (MHO).
A aplicao de um ou outro rel est condicionado caracterstica do
sistema no qual ir operar, ou seja:
Rel de impedncia: indicado proteo de linhas de transmisso de
comprimento mdio para o seu nvel detenso. No caso de uma linha de
transmisso de 230KV, pode-se considerar como mdia aquela
decomprimento prximo a 200 Km.
Rel de reatncia: indicado proteo de linhas curtas para o seu
nvel de tenso, foi desenvolvido parareduzir o efeito do arco,
durante a ocorrncia de um defeito.
Rel de admitncia: indicado proteo de linhas longas para o seu
nvel de tenso.
O entendimento do funcionamento do rel de distncia ser mais bem
entendido a partir do exemplo a seguir:
O sistema eltrico constitudo de duas linhas de transmisso (L1 e
L3), protegidas por rels de distnciaR1,R2,R3 e R4 associados aos
seus respectivos disjuntores. Para defeito no ponto P da Linha L3
temos asseguintes consideraes:
No momento do defeito a tenso no ponto P nula.
As correntes I1 e I2 em L1 e L3 podem ser consideradas
constantes ao longo das linhas.
A tenso cresce a partir do ponto P na direo das fontes G1 e
G2.
.A impednciacresce a partirdo ponto P nadireo dasfontes G1 e
G2
A seqncia da atuao da proteo ocorrido defeito em P dever ser a
seguinte:
O rel R3 dever operar primeiramente, pois a impedncia vista por
ele menor que a vista por outros rels.
Em seguida opera o rel R4, obedecendo o valor da impedncia.
O rel R1 considerado rel de Segunda contingncia, pois na
inoperabilidade do Conjunto rel R3 +disjuntor, o mesmo
operaria.
Os rels R2 e R3 vem a impedncia de defeito com praticamente o
mesmo valor, assim sendo para osmesmos sejam coordenados eles devem
ser providos de unidades direcionais.
Rel de Subtenso Rel de Sobretenso Rel Multifuno Redes de
Rels
Atualmente os rels incorporam inumeras funes em um mesmo
invlucro. Desta forma apresentamos relsmultifuno da PEXTRON que
apresentam estas funes. Normalmente a especificao para ajuste
desubtenso de 7% do valor da tenso nominal e + 5% para ajuste de
sobretenso. Os rels multifunotendem a proteo a se tornar
monitorada. No passado os rels eram volumosos, limitados na atuao
deapenas uma funo, e de difceis ajustes. Os rels multifuno, podem
ser conectados a Redes atravs deconexes RS 232 e RS485 (ModBus). As
vantagens so inmeras
facil parametrizao, atravs de software e envio de informaes ao
rel
dimenses reduzidas
varias protees incorporadas no mesmo invlucro
monitoramento de dados constantemente, acompanhamento de
falhas
conexo em rede
-
fcil aferio
envio de dados em forma de relatrio
acessvel atravs de terminais
outras funes
A proteo de sistemas eltricos em Concessionrias de Energia
Eltrica, atualmente monitorada atravsde redes, isto quer dizer que
Sistema de Potncia, Proteo incorporam tecnologias que tornam os
sistemasmais eficientes, seguros. O mundo se modernizou e Sistemas
de Potncia devem
acompanhar a velocidade destas mudanas, caso isto no ocorresse
viveramos hoje em dia o caos. Algunssistemas de proteo em antigas
unidades, ainda utilizam os sistemas tradicionais, que apesar de
confiveisso limitados, mas atendem as exigncias de consumidores que
no necessitam ainda incorporar ao seusistema eltrico
sofisticao.
A seguir apresentamos uma srie de rels com mltiplas funes que
podem ser integrados aos sistemas deproteo.
RELS MULTIFUNO
URP 1439Multifunode sobrecorrente esub/ sobretenso comfonte
capacitiva
SolicitarManualdeOperao
Funes ANSI:50/50N instantnea de fase eneutro51/51N temporizado
de fase eneutro51GS temporizado de "GS"27 subtensode fases59
sobretenso de fases47 seqnciade fases48 seqncia
incompleta27-0subtenso alimentao auxiliarCaractersticasTcnicas:
-Fonte capacitiva incorporada
-Sobrecorrente trifsica de N ou GS
-Sub e sobretenso trifsica
-Falta e inverso de fases
-Programao simples
-Curvas padro pr-ajustadas: NI - MI - EI -LONG - IT - I2T
-Ampermetro + voltmetro com multiplicador
-Registro de Imax, Vmin e Vmax
-Funes lgicas e de bloqueio
-Auto-check
-Comunicao serial RS 485 - "modbus"
-Comunicao serial RS 232 frontal
Dimenses:
Largura:Altura:Profundidade: 75mm 144mm 230mm
Faixanominaldaalimentaoauxiliar
Padrodecomunicaonosbornes
Auto-checkCdigo deEncomenda
72250Vca/Vcc RS 485 NAURP 143972250Vca/VccRS 485 NA
72250Vca/Vcc RS 485 NFURP 143972250Vca/VccRS 485 NF
2080Vca/Vcc RS 485 NAURP 14392080Vca/VccRS 485 NA
2080Vca/Vcc RS 485 NFURP 14392080Vca/VccRS 485 NF
-
72250Vca/Vcc RS 232 NAURP 143972250Vca/VccRS 232 NA
72250Vca/Vcc RS 232 NFURP 143972250Vca/VccRS 232 NF
2080Vca/Vcc RS 232 NAURP 14392080Vca/VccRS 232 NA
2080Vca/Vcc RS 232 NFURP 14392080Vca/VccRS 232 NF
URP 1439TRel deproteo multifunode sobrecorrente esub/sobretenso
comfonte capacitiva e tripcapacitivo incorporado
SolicitarManualdeOperao
Funes ANSI:27 rel de subtenso .27-0 relde subtenso para
superviso da alimentaoauxiliar.47 rel de sequncia de fase de
tenso.50 rel de sobrecorrente instantneo de fase.50rel de
sobrecorrente instantneo de neutro.51rel de sobrecorrente
temporizado defase.51N_GS rel de sobrecorrentetemporizado de neutro
ou sensor de terra ( GS).59 Rel de sobretenso.86 Rel
debloqueio.Caractersticas Tcnicas:
-rel de sobrecorrente trifsico + rel desobrecorrente de neutro
ou GS (50 / 50N / 51 /51N-GS).
-rel de sobretenso trifsico (59 e subtensotrifsico (27).
-rel de subtenso para superviso daalimentao auxiliar (27-0).
-rel de bloqueio (86).
-curvas padronizadas pr-ajustadas : NIMIEILONGITI2T.
-
fonte capacitiva incorporada para atuaodireta na bobina de
abertura (BA) do disjuntorcom rotina de teste do banco capacitivo e
proteo contra curto circuito com termistor dotipo PTC (coeficiente
positivo detemperatura).Rotina de teste e proteo comindicao
frontal.
-lgica de partida de carga fria (cold loadpick-up) para
coordenao com inrush detransformadores seco.
-bloqueio 50 atravs de entrada lgica.
-bloqueio da funo 27 atravs da entradalgica e estado do
disjuntor.
-indicao do estado do disjuntor : fechado (ledvermelho) e aberto
(led verde).
-memria no voltil das bandeirolas.
-
tecla de reset com dupla funo: 1 -verificao de registros
eprogramao. 2 rearme da funo86.
tecla de teste para acionamento da rotina deteste da sada de
trip capacitivo para disjuntor.
programao simples.
comunicao serial RS485 com protocoloMODBUSRTU nos bornes
traseiros paraconexo em rede de comunicao.
Dimenses:
Largura:Altura:Profundidade: 75mm 144mm 230mm
-
comunicao serial RS232 com protocoloMODBUSRTU com conector
mini-din frontalpara conexo direta com computador , laptopou
notebook.
1 sada rel de contato reversveis paracomando de TRIP.
1 sada com fonte capacitiva para conexodireta com a bobina de
abertura do disjuntor (BA ) , proporcionando reduo sensvel defiao
da instalao eltrica do esquema deproteo e aumento de
confiabilidade.
direcionamento dos eventos de comando deTRIP das unidades de
tenso para a sadaREL ou a sada com fonte capacitiva BA .
sada de auto-check.
Faixanominaldaalimentaoauxiliar
Padrodecomunicaonosbornes
Auto-checkCdigo deEncomenda
72...250 Vca/Vcc RS 485 NAURP 1439T72250Vca/VccRS 485 NA
72250Vca/Vcc RS 485 NFURP 1439T72250Vca/VccRS 485 NF
2080Vca/Vcc RS 485 NAURP 1439T2080Vca/VccRS 485 NA
2080Vca/Vcc RS 485 NFURP 1439T2080Vca/VccRS 485 NF
72250Vca/Vcc RS 232 NA URP 1439T72250Vca/VccRS 232 NA
72250Vca/Vcc RS 232 NFURP 1439T72250Vca/VccRS 232 NF
2080Vca/Vcc RS 232 NAURP 1439T2080Vca/VccRS 232 NA
2080Vca/Vcc RS 232 NFURP 1439T2080Vca/VccRS 232 NF
URPE 7104Multifunode sobrecorrente comfonte capacitiva
SolicitarManualdeOperao
Funes ANSI:50 instantnea de fase50Ninstantnea de neutro51
temporizado defase51N temporizado de neutro51GStemporizado de
"GS"CaractersticasTcnicas:
-Fonte capacitiva incorporada
-Sobrecorrente trifsica
-Sobrecorrente de neutro + GS
Dimenses:
Largura:Altura:Profundidade: 75mm 144mm 230mm
-
-Programao simples
-Curvas padro pr-ajustadas: NI - MI - EI -LONG - IT - I2T
-Ampermetro com multiplicador
-Registro de corrente mxima
-Funes lgicas e de bloqueio
-Auto-check
-Comunicao serial RS 485 - "modbus"
AlimentaoAuxiliar
Entrada deMedio
Cdigo deEncomenda
FaixaCorrenteNominal
Freqncia
72250Vca/Vcc 5A 60HzURPE 7104 - 5A - 60Hz- 72250Vca/Vcc
72250Vca/Vcc 5A 50HzURPE 7104 - 5A - 50Hz- 72250Vca/Vcc
2080Vca/Vcc 5A 60HzURPE 7104 - 5A - 60Hz- 2080Vca/Vcc
2080Vca/Vcc 5A 50HzURPE 7104 - 5A - 50Hz- 2080Vca/Vcc
URPE 6104Multifunode sobrecorrente comfonte capacitiva
SolicitarManualdeOperao
Funes ANSI:50 instantnea de fase50Ninstantnea de neutro51
temporizado defase51N temporizado de neutro51GStemporizado de
"GS"CaractersticasTcnicas:
-Sobrecorrente trifsica
-Sobrecorrente de neutro + GS
-Programao simples
-Fonte capacitiva incorporada (paraalimentao auxiliar
-Curvas padro pr-ajustadas: NI - MI - EI -LONG - IT - I2T
-Ampermetro com multiplicador
-Registro de corrente mxima
-Funes lgicas e de bloqueio
-Auto-check
-Comunicao serial RS 485 - "modbus"
Dimenses:
Largura:Altura:Profundidade: 75mm 144mm 230mm
AlimentaoAuxiliar
Entrada deMedio
Cdigo deEncomenda
FaixaCorrenteNominal
Freqncia
-
72250Vca/Vcc 5A 60HzURPE 6104 - 5A - 60Hz- 72250Vca/Vcc
72250Vca/Vcc 5A 50HzURPE 6104 - 5A - 50Hz- 72250Vca/Vcc
2080Vca/Vcc 5A 60HzURPE 6104 - 5A - 60Hz- 2080Vca/Vcc
2080Vca/Vcc 5A 50HzURPE 6104 - 5A - 50Hz- 2080Vca/Vcc
Disparador Capacitivo
TCCDisparador capacitivo para trip dedisjuntores
SolicitarManual
deOperao
Caractersticas Tcnicas:
-Sada para trip de disjuntor com proteo contracurto-circuito
-Tenso auxiliar de operao: 110Vca ou 220Vca(250Vca max.
possibilita uma sada de 360Vcc)
-Capacitores profissionais capacitncia total660F
-Compacto - montado em caixa "T" (DIN 45 x 75 x108mm)
-Sinalizao de teste e curto-circuito
Fixaopor trilhoDIN-35mm
Dimenses:
Largura:Altura:Profundidade: 45mm 75mm 120mm
Redes de Rels
Com a abrangncia dos sistemas de comunicao, a necessidade de
melhoria, velocidade de informaes,segurana entre outras
necessidades os Rels foram se adequando, migrando de
eletromecnicos, paraeletrnicos e microprocessados, comunicando-se
em redes. Os rels microprocessados so parametrizveis, cujos ajustes
podem ser modificados atravs se software prprio. A vantagem
evidentemente imensurvel, exigindo um novo perfil profissional dos
tcnicos envolvidos com estas atividades. Alm deprotegerem os
sistemas eltricos de potncia, esto integrados a computadores e
acessveis atravs de umterminal. Apresentamos abaixo um plano de
Inspeo e Teste em Rel em rel SEL, instalados emSubestaes da
CPFL.
PIT - PLANO DE INSPEO E TESTES DE RELS SEL
1- OBJETIVO DESTE DOCUMENTO:Definir quais os tipos de ensaios a
serem aplicados aos equipamentosdurante a fase de inspeo e
recebimento.
2- ABRANGNCIA:a) Rels de proteo em geral;b) Todos equipamentos
SEL como processadores decomunicao, mdulos de I/O, processadores de
I/O's, processadores de lgicas, transceivers, conversores,medidores
e equipamentos de comunicao e integrao em geral;c) Para
fornecimento de painis, cabines,cubculos, etc os rels devem ser
ensaiados em bancada de forma avulsa ou ento inclusos no teste
dospainel sem serem removidos.
OBS: De forma a realizar ensaio o mais rigoroso possvel, os rels
e outros dispositivos digitais no devemter partes internas
removidas para a realizao destes ensaios e em caso de fornecimento
de painis oucubculos vale a observao acima.
3- ROTEIRO DE INSPEO:
ITEMAO DESCRIO VERIFICAO
1.Reunio deEsclarecimentos
- Discusso sobre os ensaios, cronograma e durao
prevista;-Apresentao da documentao a ser utilizada nos ensaios
(manuais,roteiro de testes, certificados de ensaios, certificados
de calibraodas ferramentas e modelo de ata final);- Apresentao do
laboratrioe ferramentas;- Apresentao do lote com suas unidades
jpreviamenteidentificadas e preparadas para os ensaios.
-
2. Verificao Geral- Inspeo visual, dimensional e tolerncias
nominais que constamnoscatlogos;- Todo o lote
3. Rigidez Dieltrica - Todo o lote
4.Resistncia deIsolao
- Todo o lote antes e aps o teste 3 acima;
5.Energizao /Autosuperviso
- Teste de inicializao do rel ou IED;- Durante a energizao
doequipamento, acompanhando ospassos do autoteste, conformecatlogo-
Todo o lote
6.Portas deComunicao
- Todo o lote e para todas as portas de comunicao
7.Protocolos deComunicao
- Uma (1) unidade de cada tipo do lote
8. Funcional- Ensaio completo para uma (1) unidade de cada tipo
do lote;- Ensaiosimplificado para as demais unidades. A garantia
assegurada para asdemais funes no testadas
9.Reunio deEncerramento
- Elaborao da ata final de inspeo
4- LISTA DE EQUIPAMENTOS PARA ENSAIOS DOS RELS:
- Fonte de alimentao CC e CA- Fonte de tenso para teste de
rigidez (High-Pot)- Fonte de tenso parateste de isolamento
(Meghmetro)- Multmetro- Caixa de testes trifsica (SEL-AMS,
OMICRONC256-6,DOBLE F2100 ou DOBLE F 6150 com amplificador F 6300)-
Calculadora- Microcomputador comportas de comunicao em nmero
suficiente para os testes;- Cabos para comunicao entre PC e rel
ourede Ethernet- Softwares necessrios testes de comunicao
(SEL-5010, SEL-5020, SEL AcSELerator,Analisador de protocolo ASE e
HyperTerminal)Obs.: a) Para o ensaio dos Protocolos de
Comunicaodeve-se utilizar um analisador de protocolos (ASE);b)
Todos os equipamentos e instrumentos de ensaiosdevem ter
certificados de calibrao dentro do prazo de validade.
5- OBSERVAES:
1. Dever ser apresentada cpia dos certificados de ensaios de
tipo para cada produto a ser testado. Estescertificados devem
apresentar ensaios de acordo com as normas IEC e/ou ANSI/IEEE. Deve
constar emata.2. Ser apresentado certificado de ensaio de rotina
efetuado para cada unidade do lote, na fbrica daSEL em Pullman.
Este certificado deve apresentar o modelo do rel, nmero de srie,
data e hora derealizao do teste, reviso de firmware dorel e
resultados dos testes de calibrao dos rels. Deve constarem ata.
Estes certificados so enviados para o cliente dentro da embalagem
de cada produto;3. Os ensaiosfuncionais sero realizados de acordo
com o manual de instruo dos rels SEL;4. O teste de comunicaodeve
ser executado para todas as portas de comunicao do equipamento;5. O
teste de protocolo decomunicao deve utilizar simulador SCADA ou
similar, desde que seja verificado seu desempenho peloanalisador de
protocolos;6. Para ensaios de modelo dever haver acordo prvio entre
as partes para arealizao do mesmo;7. O local de inspeo ser
realizado na sede da SEL, em Campinas.8. A inspeo priori ser
realizada entre um inspetor do cliente e funcionrio da SEL. O
relatrio final ser entregue apenaspara o cliente e cpia com a
SEL;
.
Caractersticas das Redes
As redes eltricas de potncia tem sido interligadas, visando
ganhos de confiabilidade e economia, dandoorigem a malhas de
dimenses nacionais. A operao de sistemas dessa ordem de grandeza
necessita, paramanter os benefcios da interligao, de sofisticados
sistemas de proteo e de controle. Nos ltimos anos, osetor eltrico
tem passado por um processo de desregulamentao que tem alterado
profundamente a formaverticalizada na qual o sistema era operado.
Essas mudanas esto originando problemas completamentenovos nas reas
de proteo e controle. Paralelamente a essas alteraes na estrutura
do setor eltrico, odesenvolvimento tecnolgico, principalmente em
sistemas digitais, redes de comunicao e sensores e fibraspticas,
tem disponibilizados aos tcnicos da rea de proteo poderosas
ferramentas para enfrentar essesnovos desafios. neste cenrio de
mudanas, tanto na estrutura de operao o setor eltricos quanto
datecnologia utilizada, que se justifica atravs da atualizao dos
profissionais envolvidos com o Setor deProteo de Sistemas,
entretanto, neste curso a abordagem simplificada no um indicador de
que oassunto esteja esgotado, mas sim uma forma de mostrar a
necessidade de envolvimento de profissionais queatuem com esta
atividade.
Para se ter uma idia das mudanas, expanses que ocorrem a cada
momento, segue adiante um texto atual(Fevereiro de 2007), editado
pelo Governo Federal. A ANEEL (Agencia Nacional de Energia Eltrica)
orgo responsvel por todo o crescimento, baseando-se em estatsticas,
informaes de concessionriasconforme as demandas dos estados. Desta
forma os sistemas eltricos exigem constantemente alteraes.
PAC vai expandir setor energtico do Pas
Os investimentos do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) em
infra-estrutura energtica vo
-
assegurar ao Pas o suprimento de energia eltrica e o
abastecimento de petrleo, gs natural ecombustveis renovveis. So
projetos que tm como meta recuperar a infra-estrutura existente,
concluir osprojetos em andamento e viabilizar novos
empreendimentos, igualmente expressivos para o Brasil.
Outro ponto de grande importncia que as medidas adotadas pelo
Programa devero reduzir o preo dastarifas para o consumidor.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o preo das
novasenergias contratadas deve ter um custo 20% mais barato. "Se no
tivesse o PAC, o investimento e oresultado prtico seriam menores. O
que estamos fazendo estabelecer quais so as obras com melhor emaior
impacto que daro para sustentar o crescimento do Brasil", afirma o
ministro.
Na rea de gerao de energia eltrica previsto o incio de novas
usinas, que acrescentaro 12.386MW de potncia ao Sistema Interligado
Nacional, de modo que os R$ 65,9 bilhes investidosgarantam o
atendimento dos requisitos do mercado interno de energia eltrica at
2010 e de parte daexpanso prevista at 2015.
Na transmisso de energia eltrica, sero acrescentados 13.826 km
de linhas de transmisso e subestaesassociadas, avanando na integrao
eletro-energtica do Pas e reforando os sistemas j existentes.
Asinstalaes de linhas e as subestaes previstas e em construo
atingem R$ 12,5 bilhes.
Para garantir a manuteno da auto-suficincia em petrleo, sero
necessrios investimentos de R$ 69,9bilhes para a produo desse
combustvel, que em 2010 dever alcanar 2,6 milhes de barris-dia. At
l,sero aplicados R$ 23,5 bilhes.
Gs natural
Os investimentos em gs natural tm por meta reduzir a dependncia
externa, com aes concentradas naampliao da produo domstica. O Plano
de Antecipao na Produo de Gs Natural (Plangs) prev R$25 bilhes em
projetos de produo de gs associado e R$ 12,5 bilhes na construo de
4.526 quilmetrosde novos dutos de transporte que permitiro
adicionar mais 55 milhes de m3/dia oferta atual de gsnatural.
A implantao de duas estaes de regaseificao de Gs Natural
Liquefeito (GNL) dar mais segurana aosuprimento do mercado
brasileiro: uma no Cear, com 6 milhes m3/dia; e outra no Rio de
Janeiro, com 14milhes de m3/dia.
No parque de refino, sero destinados R$ 22,6 bilhes em 10
refinarias existentes, que permitiro melhorar aqualidade do
combustvel, com conseqentes ganhos ambientais, e elevar a parcela
de participao doprocessamento de petrleo nacional pesado em
substituio ao importado.
O desenvolvimento e o incremento do lcool e do diesel reafirmaro
a posio de vanguarda do Brasil nocenrio mundial. At 2010, a produo
deve alcanar 23,3 bilhes de litros e a de biodiesel, 3,34 bilhes
delitros, com um total de R$ 13,3 bilhes em investimentos. No que
diz respeito matriz energtica, as aesque sero implementadas pelo
PAC para o setor vo permitir a expanso da oferta de energia e
garantir ainfra-estrutura necessria para sustentar o crescimento
econmico.
Fontes e Sites consultados:
ABB
PEXTRON CONTROLES ELTRICOS
POWER WORKS SOLUES EM SISTEMAS DE PROTEO
GENERAL ELECTRIC
CENTRO DE TREINAMENTO SENAI COMENDADOR SANTORO MIRONE
INTRANET SENAI SP
MANUAIS DE AFERIO DE RELS DE PROTEO
EXPERINCIAS VIVENCIADAS PELO DOCENTE DESTE MODULO
SEL
Livro Introduo a Proteo dos Sistemas Eltricos
Autor Amadeu C. Caminha
Editora Edgard Blucher Ltda.
41
Material de apoio:Perguntas frequentes
Privacidade
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