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conhecimento acumulado. A grande vantagem da PETRUS a vasta
experincia de quase 30 anos de seu consultor tcnico no mercado de
controle da qualidade. . Quem procura uma formao profissional,
procura na verdade uma oportunidade melhor de trabalho. E a empresa
que contrata servios procura a garantia de contratar mo-de-obra
especializada e bem treinada como a formada na PETRUS.
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DISCRITIVO DO CURSO INSPETOR DE SOlDAGEM
OBJETIVO DO CURSO: Fornecer aos partclpantes conhecimentos
tericos e prticos para a execuo de atividades de inspees de
soldagem e para a obteno da qualificao como Inspetor de Soldagem
Nvel 1, pelo Sistema Nacional de Qualificao e Certificao SNQC PS-IS
(FBTS). PBLICO ALVO: Engenheiros, tcnicos e outros profissionais
com experincia ou no que desejam obter qualificao pelo SNQC-FBTS
para atuar como Inspetor de Soldagem, Nvel 1. PR-RE UISITOS
recomendvel que o participante tenha alguma experincia na rea de
soldagem e formao no ensino mdio, porm a comprovao da escolaridade
no pr-requisito para o candidato participar do curso. REA DE ATUACO
PROFISSIONAL: O profissional poder atuar em diversas reas, dentre
elas: Setor petrleo e petroqumico, metalrgico, eletromecnico,
naval, automotivo, siderrgico, etc. PROGRAMA RESUMIDO: - Sistema
Nacional de Qualificao e Certificao -Terminologia de soldagem e
descontinuidades - Simbologia de soldagem e END - Consumveis -
Processos de Soldagem - Metalurgia da Soldagem -Controle de
Deformaes -Metais de Base -Ensaios Mecnicos -Ensaios No Destrutivos
-Instrumental e Tcnicas de Medidas - Qualificaes de Procedimentos e
Soldadores - Documentos Tcnicos - Proteo na Soldagem - Prtica de
Ensaio Visual e Dimensional - Prtica de Consumveis - Prtica de
anlise de tratamento trmico - Prtica de medlo.dedureza porttil -
Prtica de Documentos Tcnicos - Prtica de acompanhamento da soldagem
CARGA HORRIA: 188 HORAS SISTEMA DE QUALlFICAco: Alguns segmentos
profissionais necessitam de qualificao, se aprovado no curso o
participante pode reivindicar a qualificao a qualificao no
SNQC/FBTS- Sistema Nacional de Qualificao e Certificao.
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CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM NVEL 1
SISTEMA DE AVALIAO DOS ALUNOS: a) Para ser aprovado, o aluno
deve obter no mnimo 50% em cada prova e no mnimo a mdia ponderada
de 70%. A mdia ponderada N deve ser calculada de acordo com a
seguinte frmula: N = O,25np1 + O,25np2 + O,5ncp Onde: np1 a pontuao
da primeira prova terica; np2 a pontuao da segunda prova terica;
ncp a pontuao do conceito prtico b) Presena Sero considerados
aprovados os participantes com presena superior a 80% da carga
horria prevista para o curso. c) O aluno que no obtiver no mnimo
50% de pontos em qualquer uma, ou em ambas as provas (P1 e P2) ter
direito a fazer uma prova de recuperao P3. A matria referente P3
ser a mesma das provas P1 ou P2, ou ambas, conforme aplicvel. Ser
considerado aprovado o aluno que obtiver a pontuao mnima de 70%. d)
Caso no obtenha a pontuao mnima de 70%,na P3. O aluno poder
requerer no perodo mnimo de 30 dias corridos uma nova prova,
P4.Caso no obtenha a pontuao mnima de 70% ter direito a requerer
outra prova, P5, no perodo mnimo de 30 dias decorridos da P4. No
obtendo a pontuao mnima de 70%. O aluno deve repetir o curso. e) As
provas P4 e P5 sero constitudas de questes referentes a toda matria
do curso. f) Para as P4 e P5, o curso cobrar uma taxa para aplicao
dessas provas NOTAS: 1. Participantes reprovados recebero apenas
certificado de participao do curso (este documento no ter validade
para a qualificao perante o SNQC). 2. Por medida de segurana, no
permitido o uso de camisetas regata e bermuda, portanto
recomendamos que o aluno utilize roupas adequadas realizao dos
ensaios prticos e sapatos de couro ou bota. 3. O participante deve
trazer uma calculadora cientfica.
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NVEL 1PGINAS 01/15 01/10 01/47 01/25 01/62 01/48 01/26 01/11 01/24
01/25 01/39 01/23 01/41 01/49 01/10
CONTEDO QUIA DO CANDIDATO - FBTS (Rev.12) MDULO 01-INTRODUO
MDULO 02 -TERMINOLOGIA DASOLDAGEM E DAS DESCONTINUIDADES MDULO 03
SIMBOLOGIA DA SOLDAGEME END MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM MDULO
05 - CONSUMlvEIS DE SOLDAGEM MDULO 06 - CONTROLE DE DEFORMAES MDULO
07 - MATERIAIS OE BASE MDULO 08 - QUALIFICAO E PROCEDIMENTOS DE
SOLDAGEM MDULO 09 - NORMAS E DOCUMENTOS TCNICOS MDULO 10 -
METALURGIA DA SOLDAGEM MDULO 11- ENSAIOS NO-DESTRUTIVOS MDULO 12-
ENSAIOS MECNICOS EMACROGRFICOS MDULO 13 -INSTRUMENTAL E TCNICAS DE
MEDIDAS
MDULO 14 - SEGURANA E HIGIENE DO TRABALHO
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FBTS
Guia cloCll'ldldatoSistema Nacional de Qua/ilH;ao
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1,11,
1- GENERALIDADES ~ Para obter a certificao como Inspetor de
Soldagem Nvel 1 ou Nvel 2, voc tem que atender aos requisitos
mnimos estabelecidos na Norma NBR 14842 - Critrios para a
Qualificao e Certificao de Inspetoresdesoldagem tais como:
treinamento, experincia profissional, escolaridade, aceitao das
regras de conduta e tica, acuidade visual e aprovao nos exames de
qualificao. ~ Um profissional somente poder se candidatar ao Exame
de Qualificao de Nvel 2 aps estar certificado como Inspetor de
Soldagem Nvel 1. Desta formao candidato ir realizar as provas de
complementao de Nvel 1 para Nvel 2, ~ Uma vez certificado, voc
receber os documentos que comprovam qualificao - carteira de
identificao de Inspetor de Soldagem e Certificado. A manuteno dever
atender ao especificado no item XII deste Guia. ~ No necessrio se
associar FBTS para a solicitao qualificao. a sua
dos exames de
- A FBTS a responsvel pelo processo de certificao de Inspetores
de Soldagem e no delega, portanto, qualquer representao/autoridade
para quaisquer pessoas ou entidade para conduo deste processo.
Quando a FBTS for obrigada por lei a divulgar informaes
consideradas confidenciais, a pessoa ou organizao envolvida deve
ser previamente comunicada sobre quais informaes sero fornecidas. ~
A recertificao deve ser requerida a cada 5 (cinco) anos, conforme
descrito no item XIV deste Guia. /I - COMO TORNAR-SE SNQC-IS
UM INSPETOR DESOLDAGEM
CERTIFICADO
PELO
" Voc dever preencher adequadamente o formulrio: Solicitao para
Exame de Qualificao, Reexame e Recertflcao, Anexo 1, e assinar uma
das vias do Termo de Conduta e tica, Anexo 2 (a outra via dever
ficar em poder do candidato para conhecimento e uso), enviando-os
FBTS/Secretaria do BUREAU acompanhados dos documentos relacionados
no item 111, compatveis ao nvel pleiteado. " A experincia tem
mostrado que as correspondncias levam de 4 a 6 dias para chegarem
ao escritrio da FBTS, portanto ateno para no haver atraso,
principalmente quanto ao prazo de aceitao do seu exame de acuidade
visual.
" A sua documentao deve estar completa, conforme requisitos
estabelecidos no item v, caso contrrio, a mesma ser devolvida para
que voc possa sanar as pendncias e
reencaminh-laposteriormenteFBTS." A aceitao formal das regras de
conduta e tica, estabelecidas no Anexo 2, uma condio essencial para
a marcao do exame de qualificao.
FBTS
FEV/08 REV: 12 PG: 3/15
Caso voc seja reprovado no exame poder solicitar reexame nas
provas em que no obteve grau satisfatrio, desde que o faa num
perodo no superior a 12 (doze) meses. 111- OCUMENTOS NECESSRIOS
PARA A QUALIFICAO D."j
(li)
'.
1111. Escolaridade
o
candidato deve comprovar a escolaridade, atravs de cpia de um
dos seguintes documentos: Diploma, Carteira de Conselho de Classe-
CREA, Certificado de Concluso, Ficha Modelo 18 ou Declarao
Escolar.
111. - Experincia Profissional 2
o candidato deve apresentar cpia da carteira profissional ou
contrato de autnomo, comprovando a atividade profissional relativa
soldagem. Caso seja necessrio, devese anexar uma declarao da
empresa (original e em papel timbrado, com CNPJ da empresa),
acompanhada do Termo de Compromisso e Responsabilidade - Anexo 3
notificando a experincia em pelo menos uma das seguintes reas:
Projeto (SOLDAGEM) Controle da qualidade/inspeo (SOLDAGEM) Produo
(SOLDAGEM) Construo e montagem de equipamentos (SOLDAGEM) Manuteno
(SOLDAGEM)
A funo Inspetor de Equipamentos notificada na carteira de
trabalho deve vir acompanhada de uma declarao da empresa,
explicitando a atividade relacionada soldagem.
o
tempo de experincia necessrio qualificao varia de acordo com o
nvel pretendido, conforme Grfico 1 a seguir.48 4236 36 Experincia
Profissional Requerida (meses) 30 24 36 48
~24
.N2
24 1812
12 6 66
126 O
A
B
E O Nvel de Escolaridade
C
F
GRFICO 1 - Requisitos Mnimos de Escolaridade/Experincia
LEGENDA:A. B. Ensino Fundamental Completo (10 GRAU) Ensino Mdio
Completo (2 GRAU) D. C.
Profissional.
Curso Tcnico em Mecnica, Metalurgia ou Naval Curso Tcnico de
Soldagem
FEV/08 REV: 12 PG:'4/15E. Curso Superior em Engenharia na rea de
Cincias Exatas ou Curso de Tecnologia da Soldagem .. F. Curso de
EspeCializao em Engenharia de Soldagem Nvel 1
. 'N2-
Soldagem N1 - Inspetor .. de Inspetor de Soldagem Nivel 2
111. Termo de Responsabilidade 4 Deve ser encaminhado quando o
candidato anexar sua documentao a declarao da empresa para
comprovar experincia profissional, conforme Anexo 4.
5 111. - Exame
s!! Acuidade
Visual
o candidato a Inspetor de Soldagem deve apresentar exame recente
(at 30 dias anteriores a data de postagem dos documentos ou da data
de entrega destes na Secretaria do BUREAU) e ter acuidade visual,
natural ou corrigida, avaliada pela capacidade de ler as letras J-1
do padro JAEGER para viso prxima a 40 cm de distncia ou pelo
emprego de mtodo equivalente.E para viso longnqua, natural ou
corrigida, igualou superior a 20/40 da escala SNELLEN.
S sero aceitos os exames de Acuidade Visual que estiverem padro,
estabelecido no Anexo 4, e dentro da validade.
dentro do
Para as atividades que exijam distino cromtica, tais como
interpretao de grficos de tratamento trmico, deve ser solicitado um
exame visual complementar que comprove a capacidade do Inspetor de
Soldagem efetuar a necessria distino. Ateno: O exame de acuidade
visual deve ser enviado anualmente FBTS/BUREAU, num prazo mximo de
30 (trinta) dias aps a sua realizao.
.4 111 - Cpia da Carteiras!!111.5 Duas fotos 3x4 -
Identidade
/I .6 - Comprovante111. - Formulrio 7
s!! Pagamento
da Taxa
s!! Exame.
Reexame! Recertificaco
111. - Termo de Conduta! 8
tica
Envio de uma das vias do termo de Conduta e tica, conforme Anexo
2, devidamente assinado. 111. - Treinamento (certificado 9
decurso)
Envio de certificado de treinamento, com data de emisso inferior
ou igual a seis anos, com aproveitamento satisfatrio, notificando a
carga mnima de 162h para
___ ,_",
__
"."'''11,1"."
. ,11111.,,
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lU,
FBTS
FEV/08 REV:12 PG: 5/15
Inspetor de Soldagem Nvel 1 e 210h para Inspetor de soldagem
Nvel 2 com contedo programtico recomendado na Norma NBR 14842. Os
candidatos que possuem certificados com data de emisso superior a
seis anos devem apresentar um certificado complementar de
treinamento com carga horria mnima de 40h tanto para Nvel 1 como
para Nvel 2. OBSERVAO: Os candidatos que possuem Curso Tcnico de
Soldagem ou ps-graduao, mestrado ou doutorado na rea de soldagem
esto isentos do treinamento desde a comprovao dos cursos tenha data
de emisso inferior ou igual a seis anos.
Para a marcao da data do exame de qualificao, o candidato dever
enviar a FBTS/ BUREAU, todos os documentos citados no item 111.
FBTS/BUREAU - RUA PRIMEIRO DE MARO, 23 - 7 ANDAR. CENTRO - RIO DE
JNEIRO - RJ - 20.010-000.
A marcao do exame de qualificao documentao pela Secretaria do
BUREAU.
est vinculada
anlise da sua
Caso a documentao esteja incompleta, fora do padro estabelecido
e/ou pendente em algum requisito relacionado no item V a mesma ser
devolvida ao candidato para as devidas providncias e posterior
encaminhamento para anlise.
IV - FORMAS DE PAGAMENTO DA TAXA 1. vista ou em trs parcelas
atravs de boleto bancrio.
V - EXAMES DE QUALIFICAO Os exames de qualificao para Nvel 1
podem ser realizados em duas etapas. Na primeira etapa, o candidato
realizar as seguintes provas: TERICA, DOCUMENTOS TCNICOS E
TRATAMENTO TRMICO e aps aprovao nestas provas, o candidato realizar
as demais provas da segunda etapa: ACOMPANHAMENTO DE SOLDAGEM,
VISUAL DIMENSIONAL, CONSUMVEIS, DUREZA. Caso, o candidato no marque
a opo POR ETAPA no formulrio de Solicitao de Exame, a Secretaria do
BUREAU optar pela realizao dos exames pela opo INTEGRAL. Caso o
candidato seja certificado pela ABENDE como Inspetor Visual!
Dimensional, o mesmo dever encaminhar cpia do certificado
juntamente com a
:)I,)
:)
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:):,)'~
"FBTS
FEV/08 REV: 12 PG: 6115
documentao no entanto a validade do mesmo dever ser no mnimo 01
(um) antes do vencimento da certificao pelABENOE.
o
candidato a Inspetor de Soldagem Nvel 2 deve estar qualificado
ou certificado como Nvel 1 e realizar as seguintes provas: TERICA 2
CONSUM{VEIS 2 QUALlFICAES 2 MACROGRAFIA DOCUMENTOS TCNICOS 2
NORMA/CDIGO
Alertamos que a Simbologia de' Soldagem, para os Nveis 1 e 2,
est includa na prova terica. O candidato a Inspetor de Soldagem
Nvel 2 dever escolher pelo menos uma Norma/Cdigo Principal, dentre
as abaixo relacionadas: ASME VIII DIV. 1 ASME VIII DIV. 2 ANSI
ANS1831.8 API11Q4 API650 AWS 01.1
831.1ANS1831.3 ANS1831.4
OBSERVACES: As normas AWS 01.1 e ASME B31.3 podero serrealizadas
no CEQUAUSENAIRJ ou no CEQUAUSEQUI-PB,as demais
s()mentenoCEQUAUSEQUI-PB. Os exames de qualificao so redigidos em
Portugus e que a necessidade de outro idioma dever ser solicitada a
FBTS para avaliao. No entanto, ressaltamos que para o candidato a
Inspetor de Soldagem Nivel 2 obrigatrio o conhecimento de ingls
para a execuo da prova referente norma de qualificao. A FBTS
solicita a comunicao prvia, caso o candidato apresente alguma
deficincia fsica que requeira apoio especial para a execuo do exame
de qualificao. O exame de qualificao tem, aproximadamente, a
seguinte durao: Nvel 1: Dois dias; Nvel 2: .Quatro dias. O
candidato pode escolher oCEQUAL que deseja. realizar qualificaol
recertificao dentro das' seguintes disponibilidades: o ' exame
de
CEQUAUSENAI-CETEC DE SOLDA (Rio de Janeiro) - Exames de
Qualificao de Nvel 1 e de Nvel 2 nas normas AWS 01.1 e ANSI 831.3
Rua So Francisco Xavier, 601 - Maracan- Rio de Janeiro - RJ
FBTS CEQUAUSEQUI-P8
FEV/08 REV: 12 PG: 7/15 (So Jos dos Campos) - Exames de
Qualificao Nvel 1
e de Nvel 2 nas normas AWS 01.1, ASME VIII 0lV1, ASME VIII OIV
2, ANSI 831.1, ANSI 831.3, ANSI 831.4, ANSI 831.8, API 1104, API
650. - Rod. Preso Dutra Km, 143 - So Jos dos campos - SP .
CEQUAUSEQUI-P8 (Paran) - Exames de Qualificao de Nvel 1- Av.
Sete De Setembro, N 3.165 - Bairro Rebouas - Curitiba- Paran
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CEQUAUSENAI-CIMATEC Salvador - 8A (Salvador) - - Av. Orlando Gomes,
1845- Piat -
o candidato
deve observar que:
Qualquer pessoa pode se candidatar aos exames de qualificao/
recertificao desde que atenda aos requisitos solicitados neste
Guia. No sendo necessrio se associar FBTS para a solicitao dos
mesmos. As provas devero ser redigidas a lpis ou a tinta, em
qualquer cor exceto a vermelha. No devero ser usados corretivos,
sendo permitido o uso de borracha, quando da utilizao de lpis. No
permitida consulta a nenhum documento, exceto os fornecidos pelos
examinadores, tais como procedimento de inspeo e o dicionrio,
quando necessrio, e no permitido o uso de normas traduzidas. Caso
haja necessidade de rascunho, o candidato dever utilizar o verso da
folha de respostas ou uma folha em branco com o visto do
examinador. O candidato dever zelar pelo material que lhe for
entregue pois riscos, marcas ou qualquer dano nos corpos de prova
ou na documentao (instrues, normas, etc.) implicaro em reprovao. O
candidato dever manter limpo o local das provas e ao trmino de cada
uma, proceder a arrumao e limpeza. O tempo de execuo de cada prova
um requisito a ser avaliado nos exames de qualificao, e deve ser
controlado pois o no atendimento a este item, implicar em reprovao.
O tempo disponvel para a realizao de cada prova constar nas
instrues que sero entregues ao candidato. O candidato deve estar
familiarizado com os instrumentos de medio e teste tais como
calibres, paqumetros, ampermetro, voltmetro. Todos estes
instrumentos sero fornecidos no dia do exame.
FEV/08 REV:12
PG: 8115 O candidato poder utilizar os seus prprios instrumentos
desde que os mesmos estejam calibrados. necessria a apresentao do
certificado de calibrao proveniente de uma entidade pertencente a
Rede Brasileira de Calibrao. No permitido o uso de telefones
celulares durante as provas; No permitido o uso de
agend~s_eletrnicase pagersdurante as provas.
VI- O QUE LEVAR NO DIA DO EXAME Documento de identificao -
carteira de identidade -ou carteira de trabalho. Lpis, borracha,
caneta e rgua e para -a realizao dos exames no CEOUAUSEOUI-PB
necessrio tambm roupas adequadas (sapato de couro ou bota e
avental). VII - REEXAME resultado das provas ser informado ao
candidato pela FBTS atravs da Secretaria do BUREAU. Em caso de
reprovao, ser encaminhada a Lista de Verificao (LV) contendo a
avaliao das provas e uma carta notificando o valor do reexame. A
Lista de Verificao notificar os seguintes pareceres: S -
Satisfatrio - o candidato apresentou desempenho de 100%; P -
Parcialmente Satisfatrio - o candidato apresentou desempenho
inferior ao mximo, porm superior ao mnimo considerado como
suficiente na atividade avaliada; N - No Satisfatrio - o candidato
apresentou desempenho inferior ao mnimo considerado como suficiente
na atividade avaliada.---+ O candidato ser reprovado se tiver 1 ou
mais pareceres Nou pareceres P que no atinjam a mdia mnima exigida
para a aprovao. ---+
o
No caso de aprovao, a Lista de Verificao no emitida.
---+ O candidato considerado aprovado se obtiver nota igualou
superior a sete em
dez, em cada uma das provas de conhecimentos tericos e
prticos.---+ O candidato reprovado em qualquer dos exames de
qualificao pode requerer
por duas vezes outro exame, sem a necessidade de refazer as
provas em que obteve grau satisfatrio e desde que o faa em um prazo
mximo de 12 (doze) meses, a contar da data de realizao da -primeira
prova. ---+ O candidato reprovado em uma -terceira tentativa poder
requerer um novo exame devendo fazer O exame em sua totalidade.
_",_"."
__
,,."'.OI.aI.'.l,,!ljIIIll,
I.,t,;'"
I ,
FBTS---+
FEV/08 REV: 12 PG: 9/15,,),'t . :
O pedido de Reexame deve ser encaminhado FBTS/Secretaria do
BUREAU, atravs do preenchimento do formulrio Solicitao para Exame
de Qualificao, Reexame e Recertificao - Anexo 1, juntamente com o
comprovante de pagamento da Taxa de Reexame. VIII- CERTIFICAO
,"
.., '"
()Em caso de aprovao, o BUREAU expedir uma carteira de
identificao e um certificado, indicando o nvel para o qual o
profissional est qualificado. No caso de Inspetor de Soldagem Nvel
2, o certificado e a carteira indicaro tambm as normas principais.
IX - VALIDADE DA CERTIFICAO A certificao de profissionais dos dois
ruvers tem prazo de validade de 60 (sessenta) meses a contar da
data da emisso do certificado desde que atendendo o disposto em
XII, XIII e XVI.
O O Ot) '1)
1) 1)
'D'3
X - MANUTENO DA CERTIFICAOA manuteno da certificao consiste das
seguintes etapas:ETAPA 1 - O Inspetor de Soldagem dever,
anualmente, efetuar o pagamento de
D',D
:1)
uma taxa estabelecida pelo CONSELHO atestado de Acuidade
Visual;
e enviar ao BUREAU o
ETAPA 2 - Antes de findo o prazo de 30 (trinta) meses, contados
a partir da data
da certificao, notificada no certificado, o profissional dever
apresentar cpia da carteira profissional ou contrato de autnomo,
comprovando a atividade profissional relativa soldagem. Caso seja
necessrio, deve-se anexar uma declarao da empresa (original e em
papel timbrado, com CNPJ da empresa), acompanhada do Termo de
Compromisso e Responsabilidade - Anexo 3 para comprovar a efetiva
prestao de servios profissionais como Inspetor de Soldagem no nvel
para o qual foi certificado por um perodo de 15 meses consecutivos
ou no e o certificado original.ETAPA 3 Antes de findo o prazo de 60
meses, contados a partir da data da
~, , :. , ,~
::t1t,:) :)
certificao o profissional deve requerer junto a FBTS/BUREAU
exame de recertificao.
o
, , ,;) j) ) ;) ',) :,) :,) ',,):,) :,)
XI- REVOGAO DA CERTIFICAO A revogao implicar na suspenso
temporria, estabelecida pela FBTS, das atividades profissionais do
Inspetor de Soldagem certificado pelo SNQC-IS, sem a necessidade de
realizao de novo exame de qualificao e ocorrer nos seguintes
casos:
',)
:)
"FBTSa) no pagamento da Taxa de Manuteno Anual; b) no envio do
atestado de Acuidade Visual anualmente;
FEV/08 REV: 12 PG: 10/15
c) no comprovao, aps C) prazode >30 (trinta) meses, de
efetiva prestao de servios profissionais, como Inspetor deSoldagem
no nvel para o qual foi certificado, por um perodo de 15 (quinze)
meses consecutivos ou no; d) quando houver evidncias objetivas e
comprovadas, apresentadas a FBTS/BUREAU e por estes analisadas e
aceitas, que indiquem estar o profissional inapto a exercer as
atividades de Inspetor de Soldagem para as quais foi certificado;
e) avaliao no satisfatria quando da avaliao de desempenho realizada
pelo FBTS/BUREAU/ CEQUAL. f) no solicitao e/ou no concluso do
processo de recertificao at o trmino da validade da certificao.
Nota: O Inspetor de Soldagem que tiver sua certificao revogada
por qualquer umdos motivos acima expostos, ter um prazo mximo de 06
(seis) meses para sanar sua pendncia. Aps este prazo, sua
certificao poder vir a ser cancelada.
XII - RECERTIFICAO Aps concluso do perodo de 60 (sessenta) meses
de validade da certificao, a mesma pode ser renovada pela FBTS por
igual perodo, aps o Inspetor completar com sucesso um exame
simplificado. . , O inspetor de soldagem dever encaminhar o
formulrio de solicitao de exame devidamente preenchido e um retrato
3x4. O boleto bancriopar pagamento ser encaminhado aps
cadastramento da solicitao.
Recomenda-se ao Inspetor de Soldagem solicitar o exame
simplificado com, no mfnimo, 06 (seis) meses de antecedncia do
trmino da validade dacertificao. XII. 1 Primeira Recertificac() O
exame simplificado para Inspetor de Soldagem Nvel 1 composto de trs
provas, sendo duas obrigatrias e uma aleatria. As provas
obrigatrias so: ACOMPANHAMENTO DE SOLDAGEM VISUAL/DIMENSIONAL
abaixo:
A prova aleatria deve ser uma entreasreladonadas CONSUMIVEIS
1
.~
, , '.' __
.111111 .~I'IIAI,~.,IiI.I.11
I,l"t
FBTS TRATAMENTO TRMICO DOCUMENTOS TCNICOS 1 DUREZA
FEV/08 REV:12 PG: 11/15
O exame simplificado para Inspetor de Soldagem Nvel 2 composto
de quatro provas obrigatrias, compreendendo: QUALIFICAES CONSUMVEIS
2 DOCUMENTOS TCNICOS 2 NORMA/CDIGO~n)
."
ll r ,)
'
..
XII. 2 Segunda Recertificaco e Subseqentes Na segunda
recertificao e subseqentes, para o Inspetor de Soldagem que atender
s condies de manuteno da certificao, ETAPA 1 e ETAPA 3 do item XII,
e comprovar a atuao de no mnimo 30 (trinta) meses em 60 (sessenta)
meses como Inspetor de Soldagem certificado, o exame simplificado
composto de: a) uma prova aleatria entre VISUAL/DIMENSIONAL,
DOCUMENTOS TCNICOS 1 e TRATAMENTO TRMICO para o Inspetor de
Soldagem Nvel 1; b) prova (s) aleatria de NORMA/CDIGO para o
Inspetor de Soldagem Nvel 2.Aps a primeira recertificao, caso a
comprovao de atuao no perodo correspondente validade do certificado
seja superior a 15 meses porm inferior a 30 meses, o Inspetor de
Soldagem deve realizar o exame simplificado completo conforme item
XI. 1
A prova de Interpretao de Normas ser sorteada pelo Inspetor,
dentre aquelas normas de sua qualificao original ou dentre as de
seu interesse em manter a qualificao, previamente estabelecida,
adotando-se os seguintes critrios para seleo: a) Inspetor com 01
(uma) a 05 (cinco) normas de qualificao realizar apenas 01 (uma)
prova de norma e ser recertificado, caso aprovado, nas normas em
que solicitou a recertificao. b) Inspetor com 06 (seis) a 10 (dez)
normas de qualificao realizar apenas 02 (duas) provas de norma e
ser recertificado, caso aprovado, nas normas em que solicitou a
recertificao. c) Inspetor com mais de 10 (dez) normas de qualificao
realizar apenas 03 (trs) provas de norma e ser recertificado, caso
aprovado, nas normas em que solicitou a recertificao.
"'FBTS
FEV/08 REV:12 PG: 12/15
Inspetor reprovado em qualquer das provas do exame simplificado
pode requerer por 02 (duas) vezes outro exame, devendo ser adotado
os seguintes critrios: . . No caso de reexame de Nvel 1, caso o
Inspetor no obtenha nota igualou superior a 7,0 (sete) em uma das
provas obrigatrias ou aleatrias, o mesmo repetir somente a(s)
prova(s) na(s) qual (s) no obteve grau satisfatrio . No caso de
reexame de Nvel 2, dever ser adotada a mesma sistemtica de Nvel 1,
sendo que no caso de reprovao na norma/cdigo, o candidato dever
repetir a(s) prova(s) de norma/cdigo em que no obteve grau
satisfatrio e para cada prova em que for reprovado dever,quando
aplicvel, realizar uma prova de norma/cdigo adicional, a ser
selecionada atravs de sorteio. Os Inspetores de Soldagem Nvel 2,
antes ou durante o seu processo' de recertificao, podero solicitar
mudana de Nvel de certificao, desde que o faam formalmente, atravs
do envio de.correspondncia a FBTS/ BUREAU. Aps o primeiro exame de
recertificao, o Inspetor deSoldagem Nvel 2 poder parar o processo e
optar pela recertificao apenas nas Normas/Cdigo em que obtiver grau
satisfatrio, devendo formalizar esta solicitao, atravs do envio de
correspondncia ao BUREAU. O exame de recertificao tem
aproximadamente a seguinte durao: Nvel 1: 01 (um) dia e melo, Nvel
2: 02 (dois) dias. Norma de qualificao adicional: 8 h.
o
XIII- SOLlCITAAo DE RECERTIFICAOPara a solicitao da
recertificao, o Inspetor de Soldagem deve encaminhar a FBTS/BUREAU,
os seguintes documentos: 1. Formulrio de Solicitao de Exame,
Reexame e Recertificao, devidamente preenchida; 2. Um retrato 3x4;
3. Atestado de Acuidade Visual recente, a Secretaria do BUREAU
inferior a 30 (trinta) dias, a contar da data de realizao do exame;
., 4. Comprovante de pagamento da Taxa de Recertificao, via boleto
bancrio
Ateno: O atestado de Acuidade Visual em poder da FBTS/BUREAU,
encaminhado anualmente para fins de manuteno, poder ser aceito,
desde que se encontre dentro da v/idade (01 ano).
_",_".,
",,011,1\.1,.,,1.,11111.;11
I,.II\,&, ..
I",
FBTS
FEV/08 REV: 12 PG: 13/15
XIV - CANCELAMENTO DA CERTIFICAO
o
cancelamento da certificao implicar na perda da mesma, com
necessidade de realizao de novo exame de qualificao, e pode ocorrer
nos seguintes casos: a) fraudes, quebra de tica profissional e
prtica de atos delituosos; b) por deciso da FBTS, nos casos de
parecer "No Satisfatrio", quando da avaliao de desempenho do
Inspetor de Soldagem; Os Inspetores que tenham suas certificaes
canceladas em funo da ocorrncia descrita em a, somente podem
requerer nova certificao decorridos no mnimo 60 (sessenta) meses a
contar da data de cancelamento.
. o'~
xv - REGRAS
DE CONDUTA E TICA
Todos os candidatos devem conhecer e aceitar formalmente as
regras de Conduta e tica, Anexo 2, sendo condio bsica para realizao
dos exames de qualificao bem como para a emisso do certificado, em
caso de aprovao.
XVI - APELA ES Todo candidato a Inspetor de Soldagem tem o
direito apelao junto FBTS: As apelaes, por parte dos candidatos,
podem derivar, entre outras, de: Revogao da certificao;
Questionamento dos resultados dos exames. As apelaes devem ser
descritas em formulrio prprio, conforme mostrado no Anexo 4, e
encaminhadas a FBTS para anlise juntamente com o comprovante de
pagamento da taxa de apelao. Caso o apelante no se satisfaa com as
decises tomadas pela FBTS, a apelao pode ser formalizada ao INMETRO
e, em ltima instncia, ao Comit Brasileiro de Avaliao de
Conformidade - CBAC. As resolues apelante. das apelaes sero
enviadas formalmente, pela FBTS, ao
XVII - REGISTRO DE A TlVIDADES E RECLAMAES Todo Inspetor de
Soldagem certificado pelo SNQC-IS deve manter um formulrio
"Registro de Atividades e Reclamaes", conforme modelo sugerido no
Anexo 5.
"'FBTS
FEV/08 REV:12 PG: 14/15
Estes Registros devem estar disponveis para apresentao ao
BUREAU, mediante solicitao ou quando da Avaliao de Desempenho. A no
manuteno e o preenchimento fraudulento destes Registros so
considerados abusos, acarretando medidas punitivas conforme
descrito no "Termo de Conduta e tica".
XVIII - AVALIAO DE DESEMPENHO Todo Inspetor de Soldagem
certificado pelo SNQC-IS est sujeito a Avaliao de Desempenho que
visa verificar se o profissional est exercendo corretamente as
atividades estabelecidas na Norma NBR 14842. A avaliao ocorrer de
forma aleatria, e a qualquer tempo por solicitao das empresas e/ou
da fiscalizao e ser. realizada na obra ou empresa em que o
profissional esteja atuando. Na anlise das no-conformidades
detectadas na avaliao de desempenho, a FBTS estabeleceu os
seguintes critrios: Satisfatrio: quando nenhuma no conformidade for
detectada; Parcialmente satisfatrio: quando no for detectada
nenhuma noconformidade crtica; A no-conformidade considerada crtica
quando afeta diretamente a qualidade do servio, tais como: a} atuao
fora do nvel ou da norma de qualificao; b) no aplicao do Inspetor
nas suas atribuies e responsabilidades, conforme Norma NBR 14842;
c) ausncia de varivel essencial procedimento de soldagem; no No
satisfatrio: quando for detectada uma ou mais noconformidades
crticas.
d} outras de igual teor e a critrio da FBTS.
o
Inspetor deve ser notificado sobre a(s) no-conformidade(s) e se
pronunciar sobre o fato em um prazo previamente estabelecido. Caso
no se pronuncie a sua certificao ser revogada ou cancelada.
pronunciamento do Inspetor deve ser analisado pela FBTS/BUREAU e
em caso de manuteno dos resultados da avaliao de desempenho como
parcialmente ou no satisfatrio, as seguintes aes devem ser
implementadas: advertncia ao Inspetor, em caso do resultado
parcialmente satisfatrio, podendo acarretar na revogao da
certificao em caso de reincidncia; revogao, em caso de resultado no
satisfatrio e em funo do nmero no-conformidades detectadas. de
o
FBTS
FEV/08
'~)
REV:12PG: 15/15
")-t.:
111)';'j;
perodo de revogao varia de acordo com o nmero de
no-conformidades crticas, mnimo de 2 (dois) meses. Quanto ao
cancelamento ser necessria a existncia de mais do que trs
no-conformidade s crticas ou reincidncia de pelo menos uma
no-conformidade que resultou na revogao da certificao num perodo
inferior ou igual a 12 (doze) meses da deciso.
o
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CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEOCONSULTORIA EM CONrROlf DA
QUALIDADE
P~TBUS
CURSO INSPETOR DE SOlDAGEM NVEL 1 MDULO 02 - TERMINOLOGIA DA
SOLDAGEM E DAS DESCONTINUIDADES
O OO~
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RECHUPE DE CRATERA Falta de metal resultante a contrao da zona
fundida, localizada na cratera do cordo de solda (fig. 21) FIGURA
21 - Rechupe de Cratera
,ti)
,tO~
eeO
O
t ((
C
(~)!
d)(I)
RECHUPE INTERDENDRTRICO Vazio alongado situado entre dentridas
da zona fundida. REFORO EXCESSIVO Excesso de metal da zona fundida,
localizado na face da solda (fig.22) FIGURA 22 - Reforo
Excessivo
O O (O
o(O
O OO(.1:)
cUNORNA!.. cx r-J'" \' ~'J...es: 0~l,)~C.,. C RESPINGOS
W~e.0"':;,fA}t~EXC'ESStyO
C.L)
r' ..."
~ Glbulos de metal de adio transferidos durante a soldagem e
aderidos superfcie do metal de ~ase ou a zona fundida j
solidificada. SOBREPOSiO Excesso de metal da zona fundida,
sobrepostos ao metal de base na margem da solda, sem estar fundido
ao metal de base (fig. 23) (") , N\ \ IJJ.;L ;: '/,
i~) 11.)
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FIGURA 23 - Sobreposio
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FBTS Reviso 04 Fev.2009
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CONSULTORIA~CONSULTORIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
- TREINAMENTO
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CURSO INSPETOR MDULO
DE SOLDAGEM
P~TRUS
02 - TERMINOLOGIA
DA SOlDAGEM
E DAS DESCONTINUIDADES
SOLDA EM NGULO ASSIMTRICA Solda em ngulo, cujas pernas so
significativamente desiguais em desacordo com a configurao de
projeto (fig.24) FIGURA 24 - Solda em ngulo assimtrico
TRINCA Descontinuidade bidimensional produzida pela ruptura
local do material. TRINCA DE CRATERA Trinca localizada na cratera
do cordo de solda, podendo ser: a) Longitudinal (fig.25a) b)
Transversal (fig.25b) c) Em estrela (fig. 25c) FIGURA 25 - Trinca
de Cratera
)J
TRINCA EM ESTRELA Trinca irradiante de tamanho inferior a
largura de um passe da solda considerada (ver trinca irradiante).
TRINCA INTERLAMELAR Trinca em forma de degraus, situados em planos
paralelos a direo de laminao, localizada no metal de base, prxima a
zona fundida (fig. 26). j.j'r;::/S.l+b
r
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Referncia Bibliogrfica FBTS Reviso 04 Fev.2009 41
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CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO
P~TllUSCONSlH,TORIA CONTROU
EM
DII QUALIDADE
CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM NVEL 1 MDULO 02 - TERMINOLOGIA DA
SOlDAGEM E DAS DESCONTINUIDADES
O O O(D(--AJJ 'J'''')
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FIGURA 26 - Trinca Interlamelar
(x i~/~ 1..
O (D O P,YLO
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a.TRINCA IRRADIANTE Conjunto de trincas que partem de um mesmo
ponto podendo estar localizada: a) Na zona fundida (fig. 27a); b)
Na zona afetada termicamente (fig. 27b); c) No metal de base
(fig.27c). FIGURA 27- Trinca Irradiante
~
O1)
tO
e'rDCO
t:t) OCO
(:t)::011)TRINCA LONGITUDINAL Trinca com direo aproximadamente
paralela ao eixo longitudinal do cordo de solda, podendo estar
localizada: a) Na zona de ligao (fig.28b); b) Na zona afetada
termicamente (fig. 28c); c) No metal base (fig. 28d). FIGURA 28 -
Trinca longitudinal
1)
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1)
U U1)t)t)
t) t) t)TRINCA NA MARGEM Trinca que se inicia na margem de
solda, localizada geralmente na zona afetada termicamente. (fig.
29).Referncia Bibliogrfica FBTS Reviso 04 Fev.2009
t)t)
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42
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CONSULTORIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
P~TRUS
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOlDAGEM
NVEL 1 MDULO 02 - TERMINOLOGIA DA SOlDAGEM E DAS
DESCONTINUIDADES
FIGURA 29 - Trinca Margem
TRINCA NA RAIZ Trinca que se inicia na raiz da solda podendo
estar localizada: a) Na zona fundida (fig.30a); b) Na zona afetada
termicamente (fig.30b). c) No metal base (fig.33c). FIGURA 30 -
Trinca na Raiz
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CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEOCURSO INSPETOR DE SOlDAGEM
NVEL 1 MDULO 3 - SIMBOLOGIA DA SOlDAGEM E END
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P~TRUS
U O,:) (1)
2. POSICIONAMENTO DOS SIMBOLOS Os smbolos de soldagem so
posicionados acima ou abaixo da linha de referncia, dependendo da
localizao da seta em relao junta, a saber: abaixo da linha de
referncia corresponde a uma solda realizada no mesmo a seta aponta.
acima da linha de referncia corresponde a uma solda realizada do
lado oposto seta aponta. . ~o ,(')7 A figura abaixo ilustra o
posicionamento dos smbolos de soldagem. v"-,~.)
Smbolo lado que Smbolo ao que a
(U d)(:)
d) d)
Figura 2- Exemplos do posicionamento em apenas um lado da
junta.
dos smbolos
de soldagem, ~ (V"
I?ali soldas realizadas .~
(:o(U(1)
(U 'U
(OA) "Solda de eJada
U O ~~ J(1)
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Referncia Bibliogrfica - FBTS Reviso 04 Fev. 2009
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CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEOCOHSUl TORIA P!t4 CONTROLE
DAC::ZUAllOAOE
PURUS
CURSO INSPETOR, DE SOlDAGEM NVEL 1 MDULO 3 - SIMBOLOGIA DA
SOlDAGEM E END
4. SMBOLOS SUPLEMENTARES DE SOLDA Os smbolos suplementares so
aqueles que detalham ou explicam alguma caracterstica do cordo de
solda. Em geral, so representados na linha de referncia junto linha
de chamada. A figura 5 apresenta os smbolos suplementares de solda.
Figura 5 - Smbolos suplementares
SOLDII EM TODO CONTORNO
~DA CAMPO
SOlDA DE lJ.t LADO COM PROJEAoNO LADO OPOSTO
INSERTO CONSUMlvEl(QUADRADO)
COBRE-JUNTA E ESPAADOR
~RflLJoNElADOC~
CNCAVO
r
~
us
\(
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t)U t) .:0
/-----'--- R.;:::.V~\\ ~
El..6-r
Uma escria lquida de densidade menor do que a do metal lquido,
que formada do revestimento do eletrodo e das impurezas do metal de
base, sobrenada a poa de fuso protegendo-a da contaminao
atmosfrica. Uma vez solidificada, esta escria controlar a taxa de
resfriamento do metal de solda j solidificado. O metal de adio vem
da alma metlica do eletrodo (arame) e do revestimento que em alguns
casos constitudo de p de ferro e elementos de liga (ver Figura.
1)CJOrJl-l6
b) Corrente continua - polaridade inversa (CC+), o eletrodo
positivo e a pea negativa. Com essa configurao, so obtidas maior
penetrao e menores taxas de fuso do eletrodo. c) Corrente alternada
(CA) - a polaridade alternada a cada inverso da corrente. Com este
tipo de configurao, a geometria do cordo ser intermediria quela
obtida em CC+ e CC-o Cabos de soldagem - So usados para conectar a
porta eletrodo e o grampo fonte de energia. Devem ser flexveis para
permitir fcil manipulao. Eles fazem parte do circuito de soldagem e
consistem de vrios fios de cobre enrolados juntos e protegidos por
um revestimento isolante e flexvel. Os cabos devem ser mantidos
desenrolados e sem emendas. Porta eletrodo - O porta eletrodo serve
para a fixao e energizao do eletrodo. fundamental a correta fixao e
boa isolao dos cabos para que os riscos de choque sejam
minimizados. As garras devem estar sempre em bom estado de
conservao, de modo a evitar os problemas de superaquecimento e m
fixao do eletrodo, que pode se soltar durante a soldagem. Grampo
(Conector de Terra) - um dispositivo para conectar o cabo terra pea
a ser soldada. Figura 2 - Equipamento PortaEletrodo Alicate de
Eletrodo
(Dti)
t:I)
eCI)
e(:I:)
lD
(O
e~J) 1:0 1:0
para Soldagem com Eletrodo Revestido
(:oLigao ao
Eletrodo
1:0 1:0
~~=;;;::;7Metal de Base
?--
l
EIet_Rl_dD_\ --."",
1:0 ~U11)
:oU '0 t)Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
~!) 'O
'1) '1) '1) 't) t) {),I'.
2
CONSUL TOR.IA eM CONTROLE DA QUALIDADE
P~TRUS
CONSULTORIA,..,.TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETORDE SOLDAGEM
MDULO 04 PROCESSOS DE SOLDAGEM
1.4- CONSUMVEIS - ELETRODOS O eletrodo revestido tem varias
funes importantes no processo de soldagem. Ele estabelece o arco e
fornece o metal de adio para solda. O revestimento do eletrodo tem
as seguintes funes durante o processo de soldagem: Funes Eltricas,
Fsicas e Metalrgicas Funo eltrica de isolamento e ionizao a)
Isolamento - isola a alma do eletrodo evitando aberturas de arco
laterais, orientando o arco para o local de interesse. b) Ionizao -
O revestimento contm silicatos de Na e K que ionizam a atmosfera do
arco. O que facilita a passagem da corrente eltrica, dando origem a
um arco eltrico estvel. Funes fsicas e mecnicas a) Fornecem gases
para a formao da atmosfera protetora das gotculas do metal contra a
ao do hidrognio da atmosfera. b) O revestimento funde e depois
solidifica sobre o cordo de solda formando uma escria de material
no metlico, protege o cordo de solda da oxidao pela atmosfera
normal enquanto a solda esta resfriando. c) Proporciona o controle
da taxa de resfriamento e contribui no acabamento do cordo: Funo
metalrgica a) Introduz elementos de liga no metal de solda,
alterando suas propriedades da solda. Outros elementos qumicos so
tambm adicionados com o propsito de escorificar impurezas,
desoxidar e etc. (ex: Mn, Si) Os eletrodos revestidos so
classificados de acordo com especificaes de AWS (American Welding
society). Especificaes comerciais para eletrodos revestidos podem
ser encontradas nas especificaes AWS da serie AWS A5 (Ex.: AWS
A5.1) Rr -.
CONSUMIVEIS: Eletrodos de.z.s,,8 mm de dimetro. Revertimento$ de
pessura.1 a 5 mm
> 2mm a 200mm
POSICOES;Todas (Depende do revestimento) Todas DILUiO:de
25,,3$%
de es-
FAIXA DE CORRENTE: 75 a 300 A
APUCACOES TfPICAS NA INDSTRIA DO PETflOLEO E PETROOUfMICA:
Soldagemda maioria dos metais e ligas empregadas em caldeiraria,
tubulao. estruturas e revesti mentos.
VANTAGENS: ~ Baixo 2'$19.c _
\.,./
Versatilidade. \...--'"""
LIMITAOES: - Lento devido baixa taxa de deposio \ ~ida~ de
remoode-~sc6r;;:--\ >
--:.. Operaoem locais de diffcil acesso. SEGURANA:
V--
-
Requer habilidade manual do soldador.
O arco eltrico emite radiaes visveis e ultravioletas. Risco de
choques eltricos, Queimaduras e proeces. Gases (atmosfera
protetora).
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
6
P~TRUSCONSULTORIA EM
CONTROLE DA QUALIDADE
CONSULTORIA -- TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 P'ROCESSOS DE SOLDAGEM
2- SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (SAW) 2.1- DEFINiO Processo de
soldagem a arco eltrico com eletrodos consumfveis, nos quais o arco
eltrico e a poa de fuso so protegidos do ambiente pelos produtos
resultantes da queima de um fluxo que adicionado independentemente
do eletrodo. Pode ser utilizado como eletrodo; arame macio, arame
tubular ou fita. 2.2- FUNDAMENTOS DO PROCESSO Soldagem a arco
submerso (SAW) une metais pelo aquecimento efuso destes com um arco
eltrico (ou arcos), estabelecido entre um eletrodo nu (ou vrios
eletrodos) e o metal de base. O arco est submerso e coberto por uma
camada de material granular fusfvel que conhecido por fluxo;
portanto o regime de fuso misto: por efeito joule e por arco
eltrico. Dispositivos automticos asseguram a alimentao do eletrodo
(ou dos eletrodos) a uma velocidade conveniente de tal forma que
suas extremidades mergulhem constantemente no banho de fluxo em
fuso. A movimentao do cabeote de soldagem em relao pea faz
progredir passo a passo a poa de fuso que se encontra sempre
coberta e protegida por uma escria que formada pelo fluxo fundido e
impurezas. A figura 4 mostra este processo. Neste processo o
soldador ou o operador de solda no necessita usar um capacete ou
mscara de proteo. O profissional no pode ver o arco eltrico atravs
do fluxo e tem dificuldade de acertar o posicionamento do arco
quando se perde o curso. Para contornar tal problema o equipamento
deve possuir um dispositivo simples de guia (mecriico ou luminoso)
para orient-lo. Vantagens do processo: Alta qualidade da solda.
Taxa de deposio e velocidade de deslocamento extremamente alta.
Nenhum arco de soldagem visfvel, minimizando requisitos de proteo.
Pouca fumaa. Utilizao de mltiplos arames
Figura 4 - soldagem a Arco SubmersoSentido
da Soldagem
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
7
PfE.TRUSCONSULTORIA EM CONTROL.E DA QUAUDAOe
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOlDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOlDAGEMe
o processo
de soldagem a arco submerso tambm solda uma faixa ampla de
espessuras, a maioria dos aos, ferrticos e austenticos.
Uma utilidade do processo de soldagem a arco submerso est na
soldagem de chapas espessas de aos, por exemplo, vasos de presso,
tanques, tubos de grandes dimetros e vigas. 2.3- EQUIPAMENTOS DE
SOlDAGEM A soldagem a arco submerso um processo normalmente
automtico podendo ser encontrado como semi-automtico, em que a
alimentao do consumvel e o comprimento do arco so controlados pelo
alimentador de arame ou fita e pela fonte de energia. No processo
automtico, um mecanismo de avano movimenta o cabeote de soldagem ao
longo da pea, e normalmente um sistema de recuperao do fluxo
granular no utilizado (ver Figura 5) Na soldagem de unio de
cilindros, o cabeote de soldagem permanece fixo e o conjunto se
movimenta atravs de posicionadores giratrios. Figura 5 -
Equipamento para Soldagem a Arco SubmersoBobina de .Arame
AranJe Reservam.-io de Fluxo
Alirnent:ador de Arame
Sistema deControle
Fonte deEnergia
p:--_e=nb:::.======~--~A fonte de energia para a soldagem a arco
submerso pode ser uma das seguintes: Uma tenso varivel de gerador
CC ou retificador. Uma tenso contnua de gerador CC ou retificador.
Um transformador de CA.
r~~~l
A tendncia atual para o uso de retificadores de tenso constante
ou de caracterstica plana. Neste tipo de equipamento quando se
aumenta a velocidade de alimentao de arame equipamento aumenta a
corrente de soldagem. Para se variar a energia de soldagem
necessrio ajustar a voltagem. As fontes de energia fornecem altas
correntes de trabalho. A maioria da soldagem e feita em uma faixa
de 350 a 2000A. A soldagem com corrente continua permite melhor
controle de formato do passe de soldagem, da profundidade de
penetrao e da velocidade de soldagem. A soldagem em corrente
contnua normalmente desenvolve-se com polaridade inversa (eletrodo
positivo, CC+). A corrente alternada tem a vantagem de reduzir o
sopro magntico (deflexo do arco, de seu percurso normal, devido a
foras magnticas).
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
8
CONSULTORIACQNSULT01tIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
- TREINAMENTO
- INSPEO
P~TRUS
CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
Os eletrodos para soldagem a arco submerso tm usualmente
composio qumica muito similar composio do metal de base. Fluxos
para soldagem a arco submerso tambm alteram a cornposiao qut mica
da solda e influenciam em suas propriedades mecnicas. As
caractersticas do fluxo so similares s dos revestimentos usados no
processo de soldagem a arco com eletrodo revestido. Os diferentes
tipos de fluxo esto listados a seguir: Lundido:_ Aglutinado;..
Aglomerado..;. Mecanicamente misturado,-
A composio da solda alterada por fatores como as reaes qumicas
do metal de base com elementos do eletrodo e do fluxo, e elementos
de liga adicionados atravs do fluxo. A possibilidade que o processo
apresenta de se utilizar vrias combinaes arame-fluxo, pois ambos so
individuais, do ao processo grande flexibilidade para se alcanar as
propriedades desejadas para a solda. 2.4 - CONTROLE DE PROCESSO As
observaes seguintes so importantes para que se tenha domnio sobre a
tcnica da soldagem a arco submerso: Quanto major.a intensidade de
corrente (I) maior a penetraow Quanto mairu:-e tenso (V) maior o
comprimento de arco e conseqentemente maior a largura do passe;
Quanto maior O stick.out (distancia entre o eletrodo e a pea) maior
a taxa de deposio; Quanto maior a v~cidade de soldagem, menor a
penetrao e menor a largura do passe; Quanto menor o dimetro do
eletrodo, maior a penetrao; Corrente continua, polaridade inversa
(CC\ produz menor taxa de deposio e maior penetrao. . "'
,
2.5- CARACTERSTICAS E APLICAES A soldagem a arco submerso pode
ser usada para muitas aplicaes industriais, que incluir fabricao de
navios, fabricao de elementos estruturais, vasos de presso, etc. O
processo pode ser usado para soldar sees finas, bem como sees
espessas (5 mm at acima de 200 mm). O processo usado principalmente
nos aos carbono, de baixa liga e inoxidveis. No adequado para todos
os metais e ligas. A seguir esto listadas as vrias classes de
metais de base que podem ser soldados por esse processo:
-- ~"~V0~(tP'
-
\~
Ao carbono com at 0,29% C. Aos carbonos tratados termicamente
(normalizados ou temperados - revenidos). Aos de baixa liga,
temperados e revenidos, com limite de escoamento at 700 Mpa
(100.000 psi). Aos cromo-rnolibdnio (1/2% a 9%Cr e 1/2% a1% Mo).
Aos inoxidveis austenticos. Nquel e ligas de Nquel.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
9
Cf)
CJ)
liCJ)
11PIE.TRlISCONSUl TORtA EM C.ONTROL.E DA QUALIDADE
CONSULTORIA -TREINAMENTO -INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
e1!D
MDUL004-PROCESSOSDE
SOLDAGEM
li CI li
A maioria da soldagem a arco submerso feita na posio plana, com
pouca aplicao na posio horizontal em ngulo. Soldas executadas com
este processo usualmente tm boa ductilidade, alta tenacidade ao
entalhe, contm baixo hidrognio, alta resistncia corroso e
propriedades que so no mnimo iguais quelas que so encontradas no
metal de base. Por este processo pode-se executar soldas de topo,
em ngulo, de tampo, e tambm realizar deposies superficiais no metal
de base (revestimento). Na soldagem de juntas de topo com raiz
aberta, um cobre-junta utilizada para suportar o metal fundido. Na
soldagem de revestimento para prover de propriedades desejadas uma
superfcie, por exemplo, resistncia a corroso ou eroso, o metal de
adio usado normalmente uma fita. A taxa de deposio pode variar de
5,0 kg/h, usando processos semi-automticos, at no mximo aproximado
85 kg/h, quando se usa processos automticos com vrios arcos
conjugados.
11li(D
(D
eO
2.6- PREPARAO E LIMPEZA DA JUNTA A limpeza da junta e o
alinhamento da mquina com a junta so particularmente importam na
soldagem a arco submerso. No que se refere limpeza, qualquer resduo
de contaminao no removido pode redundar em porosidade e incluses.
Portanto, prevalecem para a soldagem a arco submerso, todas as
recomendaes feitas para a soldagem com eletrodo revestido, quais
sejam: As peas a serem soldadas devem estar isentas de leo, graxa,
ferrugem, resduos do exame por lquido penetrante, areia e fuligem
do preaquecimento a gs, numa faixa de no mnimo 20 mm de cada lado
das bordas, e desmagnetizadas. As irregularidades e escria do
ox-corte devem ser removidas, no mnimo, por esmerilhamento. Os
depsitos de carbono, escria e cobre resultantes do corte com
eletrodo de carvo devem ser removidos. O alinhamento mquina/junta
incorreto resulta de penetrao e falta de fuso na raiz. Se a
soldagem com alto grau de restrio, trincas tambm podem surgir
devido ao alinhamento defeituoso.
O OO
O (t O O O O
eO
O
2.7- DESCONTINUIDADES INDUZIDAS PELO PROCESSO Na soldagem a arco
submerso, a exemplo da soldagem com eletrodo revestido, pode
ocorrer quase todo tipo de descontinuidade, pelo menos as mais
comuns. Veja alguns aspectos principais: Falta de Fuso - pode
ocorrer no caso de um cordo espesso executado em um nico passe ou
em soldagens muito rpidas, ou seja, nos casos de baixa energia de
soldagem. Falta de penetrao - como j citamos anteriormente, a falta
de penetrao, quando acontece, devida a um alinhamento incorreto da
mquina de solda com a junta a ser soldada. Incluso de Escria - pode
ocorrer quando a remoo de escria, na soldagem em vrios passes, no
for perfeita. Devemos cuidar para que toda a. escria seja removida,
atentando que existem regies onde esta operao mais difcil: a regio
entre passes e aquela entre o passe e a face do chanfro executado
no metal de base. Mordedura - acontecem com certa freqncia na
soldagem a arco submerso, quando a soldagem processa-se rapidamente
e, quando a corrente for muito alta.
O O O OO
O O O OO
O OO
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
O
10
O O OOO
O
Pft;.TRUSCONSULTORIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
CONSUL TORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPE:rOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
Porosidade - ocorre com freqncia, tendo como causas principais a
alta velocidade de avano da mquina e o resfriamento rpido da solda.
So bolhas de gs retidas sob a escria. Podemos eliminar a porosidade
mudando a granulao (finos em menor quantidade) ou a composio do
fluxo. Outros meios de evitar porosidades so: limpeza adequada da
junta, diminuio da velocidade de avano da mquina, utilizao de
arames com maior teor de desoxidantes e altura do fluxo adequada.
Trinca - na soldagem a arco submerso podem ocorrer trincas em
elevadas temperaturas ou em temperaturas baixas. Trincas de Cratera
ocorrem normalmente na soldagem a arco submerso, a no ser que
operador tenha uma perfeita tcnica de enchimento de cratera. Na
prtica utilizamos chapas apndices (run-on e run-off tabs) para
deslocar o inicio e o fim da operao de soldagem para fora das peas
que esto sendo efetivamente soldadas. Trincas na Garganta ocorrem
em pequenos cordes de solda entre peas robustas. So tpicas de
soldagem com elevado grau de restrio. Trincas na Margem e Trincas
na Raiz muitas vezes ocorrem algum tempo aps a operao de soldagem
e, neste caso, so devidas ao hidrognio. Freqentemente a causa
umidade no fluxo. Duplas laminaes, lascas e dobras no metal de base
podem conduzir a trincas na soldagem a arco submerso. Tais
descontinuidades apresentam-se sob a forma de entalhes que tendem.
a iniciar trincas no metal de solda. Duplas laminaes associadas s
altas tenses de Soldagem podem redundar em trinca interlamelar.
2.8- CONDiES DE PROTEO INDIVIDUAL Como o arco submerso,
invisvel, a soldagem normalmente executada sem fumaas, projees e
outros inconvenientes comumente verificados em outros processos de
soldagem a arco eltrico. Da, no necessitarmos de mascaras e outros
dispositivos de proteo a no. ser dos culos de segurana. Eles devem
ser escuros para proteo contra clares no caso de inadvertidamente,
ocorrer abertura de arco sem fluxo de cobertura. A soldagem a arco
submerso pode produzir fumaas e gases txicos. ~sempre conveniente
cuidar para que exista uma ventilao adequada do local de soldagem,
especialmente no caso de reas confinadas. O operador e outras
pessoas relacionadas com a operao do equipamento de soldagem devem
estar familiarizados com as instrues de operao do fabricante.
Particular ateno deve ser dada s informaes de precauo contidas no
manual de operao. A figura a seguir contm algumas mformaes.
submerso. mais importantes sobre a soldagem a arco
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
11
11)
eCONSULTORIA EM CONTROLE nA QUALIDADE
P~TRlIS
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
~J:)
e(:t)
Figura 6 - Soldagem a arco submerso (submerged are welding-
SAW)
t:I(:t)
e e(D1')
(D (D
e1 -
2 3 . 5 -
a-..~".,.tOrioFto Su~
Fh..o
de de Cc>rron AIotor de AI;nwn~
"'UkD
6 "1 S 9 -
ESCria Con:r., d.- Sold. Fonte chI eon.n de Fluxo (Cob~jun~)
TIPO DE OPERAO;
Automtica 10
CUSTO 00 EQUIPAMENTO:
(Soldagern com eletrodo revestido = 1) CARACTERrsTICAS: TAXA DE
DEPOSiO: Arame = 6 a 15 kg/h. Fita = 8 a 20 kg/h. ESPESSURAS
SOLDADAS: > 5 mm POSIOES: Plana e Horizonu'. TIPOS USUAIS DE
JUNTA: de topo em ngulo DILUiO: Arame = 40 a 50"~ Fita 15 a2~~
FAIXA DE CORRENTE: 350 a 2000A
EQUIPAMENTO: Gerador, transformador, retificac:lor - Silo de
fluxo - Aspirador ~ de Soldagem: con~ituida de painel. alin.e tao
de Bf"ame alimenta:Q eltrica. e CONSUMi\lEIS:Arame Macio Arame
Tubular
(D (D (D (D (D
.. (t 3 O
eO
Fita Fluxo
e (O
APLlCACOES Tt"PICAS NA INDOSTRIA DO PETROLEO E PETROOU(MICA:
Soldagem dos aos carbono e de baixa liga na fabricao de vasos
depressO. tubos c/costura e tanques de annazenamento.
Revntimentos
resistentes
abraso,
eroso,
e corrosO. LIMITAOES; - Requer ajuste preciso das peeas. -
Limitado p/posies plana e horizontal. - A tenacidade ao entalhe das
soldas pode ser baixa.
O O OO O O
VANTAGENS: - Taxa de deposio elevada. - Bom acabamento. - Soldas
com bom grau de compacidade. SEGURANA: Poucos problemas.
O arco encoberto
pelo "uxo.
O OO
OOReferncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
12
O O O OO
O O
P~TRIISCONSULTORIA EM
CONTROLE DA QUALIDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
3- PROCESSO SOLDAGEM TIG(GTAW) 3.1- DEFINiO Processo de soldagem
a arco eltrico com eletrodo no consumvel de tungstnio ou liga de
tungstnio sob uma proteo gasosa de gs nerteou misturas de gases
inerte. Pode ou no ser utilizado material de adio . . 3.2-
FUNDAMENTOS DO PROCESSO Soldagem TIG a unio de metais pelo
aquecimento e fuso destes com um arco eltrico estabelecido entre um
eletrodo de tungstnio no consumvel e a pea. A proteo durante a
soldagem conseguida com um gs inerte ou mistura de gases inertes,
que' tambm tem a funo de transmitir a corrente eltrica quando
ionizados durante o processo. A soldagem pode ser feita com ou sem
metal de adio. Quando feita com metal de adio, ele no transferido
atravs do arco, mas fundido pelo arco. O eletrodo que conduz
corrente um arame de tungstnio puro ou liga deste material. A
figura 7 mostra esquematicamente este processo. Fgura 7 - Soldagem
- TIG
Sentido Solde.gecn
~\
"'_-Pis~oIl11
A rea do arco protegida da contaminao atmosfrica pelo gs de
proteo, que flui do bico da pistola. O gs remove o ar, eliminando a
contaminao do metal fundido e do eletrodo de tungstnio aquecido
pelo nitrognio e oxignio presentes na atmosfera. H pouco ou nenhum
salpico e fumaa. A camada da solda suave e uniforme, requerendo
pouco ou nenhum acabamento posterior. A soldagem TIG pode ser usada
para executar soldas de alta qualidade na maioria dos metais e
ligas. No h nenhuma escria e o processo pode ser usado em todas as
posies este processo o mais lento dos processos manuais. 3.3-
EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM A soldagem TIG usualmente um processo
manual, mas pode ser mecanizado e at mesmo automatizado.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
13
(:I) (:I)
d:)!:J)~ ~CONSULTORIA EM CONTROl.E [l,.,\ QUAUDADE
P't.TRlIS
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 PROCESSOS DE SOLDAGEMnecessita ter:
CO (D~
o equipamento
.1)
t:t)
Um porta eletrodo com passagem de gs e um bico para direcionar o
gs protetor ao redor do arco e um mecanismo de garra para conter e
energizar um eletrodo de tungstnio, '1',(';"' FeO). O monxido de
ferro (FeO), por sua vez, difunde-se e dissolve-se na poa de fuso
mediante a reao: FeO + C -> Fe + CO
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
22
CONSULTORIA EM CONTROl.E DA QUAUDADE
P~TRUS
CONSULTORIA - TREINAMENTO -INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
Pode ocorrer que no haja tempo para a sada do monxido de carbono
(CO), da poa de fuso, o que provocar poros ou porosida~no metal
desolda,l ?:;!"':> de Proteo
,~Controle de
11)
Tenso
FONTE DE ENERGIA
5.4- TIPOS DE TRANSFERNCIA METLICA As transferncias metlicas no
processo arame tubular, alm de serem em funo dos parmetros de
soldagem empregados, so tambm em funo do gs ou mistura gasosa
utilizada. Neste processo tm-se os seguintes tipos de
transferncias: Curto-circuito: caracterizada pelo constante
processo de extino e reacendimento do arco eltrico. Este tipo de
transferncia permite a soldagem em todas as posies, com o
inconveniente de gerar uma grande quantidade de respingos.
Globular: a transferncia metlica tpica produzida pelos arames
tubulares; ocorre correntes mais baixas que na transferncia por
spray. Existe grande incidncia de respingos de metal fundido. Por
spray ou pulverizao: ocorre quando so estabelecidas altas
intensidades de correntes e altas tenses do arco em relao a um
determinado dimetro de arame. Dentre os gases ou misturas gasosas
utilizadas,8l?enas o ArgniQ...e misturas gasosas~6rgQoi~ as com
teor de CO2 variando entre 8 e .15.%. permitem produzir este tipo
de transfernCa metlica. Por prOduzir ama elevada taxa de deposio, a
transferncia por spray restringe-se apenas posio plana. Um problema
gerado por este tipo de transferncia metlica a possibilidade de
ocorrncia de falta de fuso, devido ao jato metlico ser dirigido
para regies que no tenham sido suficientemente aquecidas. Por arco
pulsante: uma transferncia tipo spray sinttico obtido pela pulsao
da corrente entre dois nveis pr-estabelecidos: uma corrente de base
baixa o suficiente para manter estvel o arco eltrico e resfriar a
poa de fuso e uma corrente de pico, superior a corrente de transio
globular - spray. Por este motivo a energia de soldagem baixa,
facilitando a soldagem com arames de grandes dimetros fora da posio
plana.
1:1)
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
28
P~TRUSCONSULTORIA EM
CONTROLE DA QUALIDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO -INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 P'tiOCES$OS DE SOLDAGEM
5.5- TIPOS E FUNES DOS CONSUMVEIS Na soldagem com arame tubular
os consumveis utilizados so: Eletrodos - so arames tubulares ocos
com alma formada por um fluxo fusvel de baixo teor de hidrognio.
Quando o gs protetor for de natureza ativa, devem estar presentes
na composio qumica do eletrodo elementos desoxidantes, tais como o
Mn, e o Si. No caso dos arames .f..s autoprotegidos, existe na
composio qumica do fluxo a presena do AI. ~ (.p.n.- ~NO
r-J)1lI,J
~As especificaes AWS A5.20 e A5.29 classificam arames tubulares
para aos C-Mn e baixa liga respectivamente. Para aos inoxidveis so
utilizados arames classificados pela AWS A5.22 Gases de proteo -
dentre as diversas opes de gases disponveis utiliza-se mais
freqentemente o gs CO2 e misturas destes com o Argnio. Os mesmos so
utilizados se requeridos pela especificao do eletrodo. 5.6-
CARACTERSTICAS E APLICAES A soldagem com arame tubular tem como
principal caracterstica a elevada taxa de deposio, o que, aliado a
uma solda de boa qualidade, tem tido uma vasta aplicao nas diversas
reas da indstria. Um cuidado especial deve ser tomado pelo soldador
durante a remoo da escria formada sobre cada passe depositado; a
fim de evitar incluses na junta soldada. 5.7- DESCONTINUIDADES
INDUZIDAS PELO PROCESSO Falta de fuso - ligada transferncia por
curto-circuito. Falta de penetrao - tambm ligada transferncia por
curto-circuito, podendo ainda surgir por preparao inadequada do
chanfro ou erro na configurao da junta escolhida pelo projeto.
Incluso de escria - deficincia do soldador no processo velocidade,
soldagem, projeto inadequado da junta. Mordedura - inabilidade do
soldador ou amperagem de remoo da escria, alta
elevada.
Poros e porosidade - surgem quando a velocidade de soldagem
elevada, no permitindo a difuso dos gases pelo cordo. Na soldagem
com proteo gasosa, pode ser causado por uma vazo de gs inadequada
ou por ventos no local de soldagem, o que impede uma proteo efetiva
da poa de fuso. Podem ocorrer ainda quando so utilizadas misturas
ricas em Arem soldagem de chapas grossas. Voltagens elevadas
utilizadas na soldaqem. - ligada transferncia por curto-circuito ou
inabilidade do soldador. ~(:\:)l\E,p~tva t-1 RJN~\ Trincas -
normalmente so oriundas de tcnicas de soldagem elou preparao
inadequadas. H que se considerar a formao de fases pr-fusveis,
resultantes das combinaes de elementos desoxidantes com o oxignio
que podem ocasionar trincas a quente. Sobreposio~ ~
5.8- CONDiES Os equipamentos soldagem a arco utilizados
devero
DE PROTEO INDIVIDUAL de proteo individual (EPI) so os mesmos
utilizados em outros processos de eltrico. Devido as radiaes
emitidas serem de maior intensidade, os filtros ter uma densidade
maior.Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
29
Pf.TI1USCONSUL TORtA EM CONTROl.E DA QUAl.lDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04-PROCESSOS DE SOLDAGEM
o processo de soldagem com arame tubular gera uma grande
quantidade de fumaa. Deste modo o ambiente dever ter boa aerao
preferencialmente atravs de exaustores.A figura 17 contm um resumo
das principais informaes sobre o processo arame tubular. Figura 17
- Soldagem com arame Tubular (Flux Cored Are Welding - FCAW)
TIPO DE OPERAO: Semi-oautomtica
Custo do equpametlto
ou Automtica - 3
EQ1.JfPAMENTOS: Retificador. gemdor, pistola, unidade de
alimentao de arame. unidade de de$IOCametlto (para o processo
automt.ico) e dIindro de gs (Dual Shield)
CARACTERisTlCAS: TAY.A DE DEPOSIO: 1 a 16 kglh ESPESSURAS
SOLDADAS: > 3 rnm POSIES: Todas OtLUlyO; 20 a 50% FAJXA DE
CORRENTE: 90 a 600 A
CONSUMVEIS: Arame: 1,2 a 4.0 mm - aos carbono e baixa liga 1.6 a
4,0 mm - aos cromo e cromo-niquel
(
~; COz ou Ar + Co,-Aos c.aroono e baixa liga COzou Ar + Oz ou Ar
+ He - Aos cromo e cromo-nquel
pETRLEO E PETROQUiMICA: APLICAOES TlPtCAS NAINDSTRADO SoId,agem
de estruturas mebilicas. sokfagem ele poIidutos, soldagem de
tanques de armazenamento,
etc.VANTAGENS: Alta taxa de deposloIo. - timo acabamento
UMITAES: - Aplicvef so~ente inoxfdves. '-:-P:.'. - Soldagem fora da
ttansferenciaspor em aos eartx>no e aosc ,~,
';n.
- BailcO teor de ~
.,nerala
combinado
com alta
posio, restrita scurto-circuito ou por arco
pufsaote.sEGURANA Gr.ande emfssao de radiao
Ultravioleta,
projQ9e!I> metlicas e fumaa.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
30
CONSULTORIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
P~TRUS
CONSULTORIA .... TREINAMENTO -INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
6- PROCESSO DE SOLDAGEM POR ELETROESCRIA (ELECTROSLAGWELDING -
EWS) 6.1- FUNDAMENTOS DO PROCESSO A soldagem por Eletroescria no um
processo a arco, nele o arco apenas usado para dar inicio ao
processo de soldagem. Na soldagem por eletroescria, uma escria
fundida (temperatura de aproximadamentef Z-C) , funde o metal de
adio e o metal de base. O banho de escria formado sobrenada a poa
de fuso protegendo-a durante a soldagem. processo comea pela
abertura do arco eltrico entre o eletrodo e um apndice colocado na
base da junta. Fluxo granulado acrescido e fundido pelo calor do
arco. Quando uma camada de escria se forma, toda a ao do arco
cessa, e a corrente de soldagem passa do eletrodo para o metal de
base atravs da escria por conduta eltrica. A resistncia da escria
fundida a passagem da corrente de soldagem e suficiente para gerar
o calor necessrio para a soldagem (efeito joule) , sendo este
suficiente para fundir o eletrodo e as faces do chanfro. O eletrodo
fundido (e tubo guia, se usado) e o metal de base fundida formam a
solda abaixo do banho da escria fundida. A figura a seguir
demonstra esquematicamente este processo. Figura 18 - Processo
Eletroescria8etrodo Tubo guia consumvel Metal de Base
o
Metal de Base
Solda Fundidi
6.2- EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM O equipamento utilizado na
soldagern por eletroescria constitudo dos seguintes componentes:
Fonte de energia. Alimentador de arame e oscilador Tubo guia e
eletrodo Deslocador (no caso do guia no ser consumvel) Sapata de
reteno (sapata de montagem) Sistema de controle. Cabos e conexo
eltrica IsolantesReferncia Bibliogrfica FBTS - Revisao 04 Fv.
2009
31
P'E..TRUSCONSULTORIA Ef'-i CONTROL.E DA QUAUDAOE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE
SOLDAGEM
MDULO 04-PROCESSOS DE SOLDAGEMapndice para o incio conseqentes
prejuzos Para o avano vertical ser refrigeradas a gua. da soldagem,
pois o qualidade da solda. da soldagem, usa-se (ver figura 19)
H necessidade de se colocar uma chapa processo, na sua fase
inicial, instvel, com Este apndice descartado posteriormente.
usualmente sapatas de reteno, que podem
Figura 19 - Detalhes da Soldagem Eletroescria
Escria Fundda Poa de Fuso
Eletrodo
.-L_--r--
Sapata de Reteno Refrigerada gua
Metal
de
Base
As sapatas de reteno servem para conter tanto o metal de solda
fundido como o fluxo fundido. A superfcie da solda moldada pelo
contorno ou formato das sapatas enquanto a poa de fuso se move para
cima na junta. Conforme vai ocorrendo a solidificao, impurezas
metlicas flutuam para cima do metal fundido atravs da escria.
Fontes de energia para o processo de soldagem eletroescria so do
tipo transformador retificador de tenso constante, que operam na
faixa de 450 a 1000 A. Elas so similares s usadas no processo de
soldagem a arco submerso. A tenso mnima em circuito aberto da fonte
de energia deve ser de 60 V. requerida uma fonte de energia
separada para cada eletrodo. A figura 20 mostra esquematicamente
uma instalao tpica de soldagem eletroescria. Figura 20 -
Equipamento para Soldagem eletroescriaPainel de r: Cn-t.otc
Fon"te
de
Escria Poa
Fundida. de Fuso Re"t.en"o de
Sapa-.:a de Cabo TerraEntrada
Agua
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
32
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C'~c.~r'" \
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P~TRUS
CONSUL TORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 - PROCESSOS DE SOLDAGEM
o
motor do alimentador do arame e o sistema de controle de
soldagem so os mesmos usados para soldagem MIG/MAG ou de outro
processo que utiliza arame consumvel.
A corrente de solda gero e a taxa de alimentao de el9ttodq podem
ser tratadas como uma s - varivel, porque uma varia em funo da
outra. Se a velocidade de alimentao do eletrodo - aU/ilentada, a
corretlte de Soidageme a taxa de deposio so tambm aumentadas. Como
a corrente de soldagem aumentada, a profundidade da poa de fuso
tambm aumentada. A tenso de soldagem outra varivel que precisa ser
levada em considerao. A tenso tem efeito maior na profundidade de
fuso no metal de base e tambm na estabilidade de operao do
processo. Aumentando-se a tenso, aumenta a profundidade de fuso e a
largura da poa de fuso e tambm aumenta o fator de forma (relao
largura/profundidade) e, como resultado, a possibilidade de
ocorrncia de trinca menor. Se a tenso baixa pode ocorrer um curto
circuito entre o eletrodo e a poa de fuso. Se a tenso alta demais,
podem ocorrer respingos de solda ou aberturas de arco no topo da
escria fundida. 6.3- TIPOS E FUNES DOS CONSUMVEIS - ELETRODOS E
FLUXOS
o material de adio deve ter uma composio qumica semelhante do
material de base; eventualmente, podem-se utilizar materiais de
adio com caractersticas diferentes, mas prefervel que as composies
qumicas sejam compatveis, pois se for necessrio um tratamento
trmico, estar garantida a adequao entre este, o material de base e
o material fundido. Os consumveis utilizados na soldagempor
eletroescria so o arame slido. acompanhado de fluxo, ~ o arame
tubular, quando h necessidade de adio de elementos de liga.::::
....A composio do fluxo tambm importante, visto que ele determina a
boa operao do processo. Os fluxos podem ser feitos de vrios
materiais tais como xidos complexos de silcio, mangans, titnio,
clcio, magnsio e alumnio. Caractersticas especiais desejadas para a
solda so alcanadas pela mudana ou variao da composio do fluxo. As
funes normais dos fluxos so: COndUo da corrente de s~dagem!
Fornecimento de calo para fund.ir o eletrodo e o metal da base,
Possibilita uma operao estvel. [ Proteo do metal fundido da
atmosfera. necessria apenas uma pequena quantidade de fluxo para a
soldagem. Um banho de escria de 40 a 50 mm de profundidade
usualmente requerido de maneira que o eletrodo consiga permanecer
no banho e fundir-se debaixo da superfcie. 6.4- CARACTERSTICAS E
APLICAES O processo de soldagem por eletroescria tem aplicao
limitada, usado para fazer soldas v 'cais em es essur . s de a
carbono, de baixa li a, de alta resistncia, de mdio carbono, e de
alguns inoxidveis. O process a melhor a , para espessuras mximas
praticamente no hllmltass. Embora a habilidade manual no seja
requerida, o conhecimento da tcnica necessrio para operar o
equipamento.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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CONSUl TORtA EM CONTROl.E DA Q.lJAUDAOE
P~TRIIS
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04PROCESSOS DE SOLDAGEM
o processo de soldagem por eletroescria tem muitas aplicaes,
principalmente devido s altas taxas de deposio, tornando o processo
economicamente vivel. Entre as vantagens da utilizao do processo
por eletroescria podemos citar: Alta taxa de deposio e boa
qualidade de solda com relao a exames no-destrutivos faz desse
processo desejvel para sees espessas encontradas em inmeras
aplicaes industriais, tais como maquinarias pesadas, vasos de
presso, navios e fundidos grandes. Requer pouca ajustagem e
preparao da junta (usualmente juntas sem chanfro). Solda materiais
espessos num s passe, com um nico ajuste. um processo mecanizado
com um mnimo de manuseio de material. Uma vez iniciado o processo,
ele continua at o trmino. Requer tempo mnimodesoldageme apresenta
uma distoro mnima. No h arco de soldagem visvel e nenhum lampejo de
arco.
A grande desvantagem do processo devida soldagem eletroescria
ser feita em um s passe. O deslocamento da fonte de calor
suficientemente lento para permitir o super aquecimento e,
conseqentemente, o crescimento de gros da zona afetada
termicamente, o que conduz a uma solda com propriedades deficientes
no que tange tenacidade da junta da soldada. A fragilidade da solda
assim obtida necessita, para ser corrigida de um tratamento trmico,
posterior soldagem - a normalizao. 6.5- DESCONTINUIDADES INDUZIDAS
PELO PROCESSO Soldas feitas com o processo de soldagem eletroescria
sob condies de operao adequadas so de alta qualidade e livres de
descontinuidades. Descontinuidades podem aparecer, porm, se no for
seguido um procedimento de soldagem adequado. Algumas
descontinuidades que podem resultar deste processo so:
Falta de Fuso - soldas de chapas espessas, nas quais o calor
distribudo por oscilao do eletrodo, podem apresentar falta de fuso
na parte central ou perto das sapatas. O efeito de resfriamento das
sapatas pode impedir a fuso do metal de base prximo superfcie em
que a sapata est apoiada. A indicao resultante assemelha-se com uma
mordedura. Podem ocorrer tambm num incio de soldagem com
temperatura abaixo da necessria. Incluses - so incomuns, mas podem
acontecer. o caso de pedaos de arame introduzidos na poa de maneira
muita rpida pela unidade de alimentao de arame e que no se fundem.
Tambm tm sido encontradas na zona fundida, varetas e at mesmo
partes do equipamento de soldagem como, por exemplo, a extremidade
do guia tubular de eletrodo. Incluses de Escria - podem ocorrer se
a solda for quase interrompida e reiniciada. O processo de soldagem
exige uma poa de escria aquecida a aproximadamente 1.700'C. Um
reincio de soldagem inadequado pode no fundir perfeitamente o
metal, redundando em escria na solda. Sobreposio - pode ocorrer se
as sapatas no forem bem ajustadas s chapas, permitindo o vazamento
de material fundido.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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CONSULTORIACONSULTORIA EM CONTROLE DA QUALIDADE
- TREINAMENTO
- INSPEO
~TRUS
CURSO INSPETOR
DE SOLDAGEM DE SOLDAGEM
MDULO 04 PROCESSOS
Porosidade - quando ocorre, grosseira e do tipo vermiforme,
podendo ser causada por pedao de abesto mido utilizado como vedao
entre a sapata de reteno e a pea a ser soldada, fluxo contaminado
ou mido, eletrodo, tubo guia ou material para inicio de soldagem
mido. Trinca Interlamelar - no tem sido observada na soldagem
eletroescria de juntas de topo porque no se registram tenses no
sentido da espessura das chapas do metal de base.
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Trincas - devido fissurao a) trio no so encontradas na soldagem
eletroescria. Isso devido ao tido lento de aquecimento e
resfriamento da junta, inerente ao processo. J as trincas causadas
pela fissurao a quente so comuns na soldagem eletroescria,
principalmente no caso de soldas com alto grau de restrio, devido
granulao grosseira da junta soldada. Essas trincas propagam-se ao
longo dos contornos de gros. Duplas Laminaes - no se constituem em
grandes inconvenientes para a soldagem eletroescria. A escria
fundida atrai para fora qualquer incluso existente na dupla laminao
e sela a dupla laminao ao longo da solda. Analogamente, lascas e
dobras so absorvidas pela soldagem eletroescria. A figura a seguir
contm resumidamente, algumas das informaes mais importantes sobre a
soldagem eletroescria.
Referncia Bibliogrfica FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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Ptt.TI1LJSCONSULTORIA EM CONTROtE nA QLJA~.IDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
MDULO 04 PROCESSOS DE SOLDAGEM(Electro Slag Welding - ESW)
Figura 21 - Soldagem por Eletroescria
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PETROUEO E PETROOUIMICA:9rande ~...... de aO cartJ.qfl>O ou
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SEGURANCA
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P~TRUSCOHSULTOfltIAE:M
CONTROLE DA QUALIDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO -INSPEO CURSO INSPETORDE SOLDAGEM
MDULO 04- PROCESSOS DE SOLDAGEM~EGW)
7- SOLDAGEM ELETROGS (EI.ECTROGASWELDING
7.1- FUNDAMENTOS DO PROCESSOA soldagem eletrogs uma variao dos
processos MIG/MAG e do processo de soldagem a arco com Arame
Tubular. Da mesma forma que no processo Eletroescria, a soldagem
por Eletrogs utiliza sapatas de reteno para confinar a poa de fuso
na soldagem na posio vertical. A formao da atmosfera protetora e a
transferncia do metal so idnticas ao processo MIG/MAG. Uma proteo
adicional pode ou no ser utilizada pela injeo de um gs ou de uma
mistura de gases provenientes de uma fonte externa. . Os aspectos
mecnicos do processo eletrogs so similares aos do processo
eletroescria e, como este, uma vez iniciado continua at se
completar a solda. Figura 22 - Soldagem Eletrogs com Arame
Slido.
RoIet1llS Alimentadores de Arame
~
Cin::ula$o de Agua
Metal de 8ase ~
A soldagem normalmente feita num nico passe. Para o incio da
operao um eletrodo consumivel em forma de arame, slido ou tubular,
alimentado numa cavidade formada pelas faces do chanfro das peas a
serem soldadas e pelas sapatas de reteno. Um arco eltrico se inicia
entre o eletrodo e uma chapa situada na parte inferior da junta. O
calor do arco funde as faces do chanfro e o eletrodo que alimentado
de maneira continua. Os metais fundidos proveniente do metal de
adio e do metal de base fundidos formam uma poa de fuso abaixo do
arco e se solidifica. O eletrodo pode oscilar horizontalmente
atravs da junta, principalmente em juntas mais espessas de maneira
a distribuir de maneira mais uniforme o calor e o metal de
adio.
Referncia Bibliogrfica
FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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P~TRUS CONSULTORIA EMCONTROI~E DA
QUALIDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOLDAGEM
NVEL 1 MDULO 05 - CONSUMVEIS DE SOLDAGEM
Exemplos: ER308 ER308l ER308MoL - Composio qumica, conforme
Tabela 13. - Mesma composio qumica do ER308, mas com menor teor de
carbono. - Mesma composio qumica do ER308L, mas com teor de
molibdnio de 2a3%.
3.7 CLASSIFICAO DOS ELETRODOS DE AO CARBONO E FLUXOS PARA
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (ESPECIFICAO AWS A5.17-97) 3.7.1 - Critrio
de classificao: Os arames e fluxos cobertos por esta especificao so
classificados tendo como base: 1. Propriedades mecnicas do metal de
solda, usando o fluxo em combinao com qualquer um dos eletrodos
classificados nesta especificao.
2. Condio do tratamento trmico no qual as propriedades mecnicas
so obtidas.3. Composio qumica do eletrodo, para o caso de arames
slidos, ou do metal de solda (utilizando um determinado fluxo),
para os eletrodos compsitos (exemplo: arame tubular.Nota:
Importante salientar que, quando um fluxo fabricado, ele no tem a
principio uma classificao AWS. Quando este fluxo utilizado com
determinado arame, este fluxo ter uma classificao AWS de acordo com
os resultados alcanados nesta combinao (fluxo - arame). Combinando
este fluxo em questo com um novo arame (outra classificao AWS), uma
nova classificao AWS para este fluxo ser designada, visto que este
segundo arame usado possua diferente composio qUfmica daquele
primeiro arame.
3.7.2-Sistemas de Classificao A classificao de uma combinao
genrica de um fluxo com um arame tem a seguinte forma:
F@XXXEX~X~1
2 3
4
5
6
7
8
Onde: Digito 1: A letra F designa um fluxo;
9
Dgito 2: A letra S indica se o fluxo em uso foi produzido pela
triturao de uma escria previamente fabricada ou produzida por uma
mistura formada por uma parte triturada e uma parte "virgem". A
omisso da letra S significa que o fluxo em questo do tipo "virgem".
Dgito 3: Este dgito refere-se ao limite de resistncia trao mnima do
metal depositado proveniente de uma combinao entre fluxo e arame. F
X- EXXX - Faixa do limite de resistncia trao entre 60.000 e 80.000
psi (430 e 560 Mpa), onde o algarismo 6 indicado tem relao com o
limite mnimo da faixa. F IX - EXXX - Faixa do limite de resistncia
trao entre 70.000 e 95.000 psi (480 e 660 Mpa), onde o algarismo 7
indicado tem relao com o limite mnimo da faixa.
Referncia Bibliogrfica
FBTS - Reviso 04 Fev. 2009
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P~TI1US CONSULTORIA eIolCONTROtE DA QUAI.IDADE
CONSULTORIA - TREINAMENTO - INSPEO CURSO INSPETOR DE SOlDAGEM
NVEL 1 MDULO 05 - CONSUMVEIS DE SOlDAGEM
Dgito 4: Designa a condio de tratamento trmico na qual os testes
foram conduzidos: "A" referese condio "Como Soldado" e "P" ao
tratamento trmico aps soldagem. O tempo e a temperatura deste
tratamento trmico esto contemplados no corpo da especificao A5.17.
Dgito 5: Este dgito refere-se menor temperatura em que se efetuou o
ensaio de impacto (charpy com entalhe em V), obtendo-se valores de
no mnimo 27J para o metal depositado. Exemplos: FXX~
EXXX- A letra Z refere-se a ensaio de impacto no requerido;
FXXQ. EXXX - O nmero O (zero), refere-se temperatura mnima de -
OC para o ensaio; FXX~ FXX, FXX~ EXXX- O nmero 2 refere-se
temperatura mnima de - 20C para o ensaio; EXXX- O nmero 3 refere-se
temperatura mnima de - 30C para o ensaio. EXXX- O nmero 4 refere-se
temperatura mnima de - 40C para o ensaio;
FXX. EXXX- O nmero 5 refere-se temperatura mnima de - 50C para o
ensaio; FXX. EXXX- O nmero 6 refere-se temperatura mnima de - 60C
para o ensaio; Dgito 6: A letra E designa um eletrodo, e as letras
EC indicam um eletrodo composto (similar ao arame tubular). A
omisso da letra C indica que o consumvel em questo um arame slido
Dgto 7: As letras L, M e H que podem aparecer neste campo,
referem-se a: L (Low) - Eletrodo de baixo teor de mangans (faixa:
0,25% - 0,60%); M (mdium) - Eletrodo de mdio teor de mangans
(faixa: 0,80 - 1,40%); H (high) - Eletrodo de alto teor de mangans
(faixa: 1,30 - 2,20%). Dgito 8: Este dgito representado por 1 ou 2
algarismos, referem-se ao teor de carbono do eletrodo, quando os
consumveis so do tipo "slido", ou ao teor de carbono do metal
depositado (ou metal de solda no diludo), quando os consumveis so
do tipo "ncleo fluxado", conforme .Jabela 20; D~to 9: A letra K
indica qu~ o eletrodo foi fabricado com ao acalmado ao
sil~i.o.:.... S':.i-t;,t:>\rJ \
eO OO
OO
':>-G
IL
oc."-.-
~O
'O 'O O 'O
i A I)e (f)
ft-?4,/\~..c ) en:
3.7.3 ELETRODOS A especificao prev 12 tipos de eletrodos
agrupados em 3 classes como mostrado na tabela 20.
O~
C
e c:t~
eClt
Referncia Bibliogrfica
FBTS