ORTOGRAFIA A ortografia é a parte da gramática que trata da escrita das palavras. Um conjunto de regras que estabelece como escrever as palavras de uma língua, empregar os sinais gráficos e pontuar adequadamente a escrita. Emprego das letras Emprega-se a letra Z: Em palavras derivadas de outras grafadas com z: juiz / ajuizado Em substantivos abstratos femininos, derivados de adjetivos: flácido / flacidez belo / beleza Nas terminações –izar (verbos) e –ização(substantivos): capital / capitalizar / capitalização urbano / urbanizar / urbanização Emprega-se a letra S: Nos sufixos –ês, -esa, -isa, -osa, -oso e –ense: camponês / japonesa / sacerdotisa / bondosa / gostoso / paraense em palavras derivadas de outras que têm s no fim do radical: análise / analisar mesa / mesário em todas as formas dos verbos querer e pôr, que têm s: quis / quiseram pus / puseram em substantivos derivados de verbos terminados em –nder ou – ndir: pretender / pretensão expandir / expansão
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
ORTOGRAFIA
A ortografia é a parte da gramática que trata da escrita das palavras. Um conjunto de regras que estabelece como escrever as palavras de uma língua, empregar os sinais gráficos e pontuar adequadamente a escrita.
Emprego das letras
Emprega-se a letra Z:
Em palavras derivadas de outras grafadas com z:juiz / ajuizado
Em substantivos abstratos femininos, derivados de adjetivos:
flácido / flacidez belo / beleza
Nas terminações –izar (verbos) e –ização(substantivos):capital / capitalizar / capitalizaçãourbano / urbanizar / urbanização
Emprega-se a letra S:
Nos sufixos –ês, -esa, -isa, -osa, -oso e –ense:camponês / japonesa / sacerdotisa / bondosa / gostoso / paraense
em palavras derivadas de outras que têm s no fim do radical:análise / analisar mesa / mesário
em todas as formas dos verbos querer e pôr, que têm s:quis / quiseram pus / puseram
em substantivos derivados de verbos terminados em –nder ou –ndir:pretender / pretensão expandir / expansão
Emprega-se a letra X:
depois de ditongo:a-mei-xa / trou-xa
depois da sílaba inicial en-:enxame / enxaqueca
Exceções: Palavras derivadas de outras que terminam em ch:
encharcar (de charco) enchente (de cheio) depois da sílaba me:
mexer / mexerico
Exceção: mecha (de cabelo)
Emprega-se a letra J:
em palavras derivadas de outras que já tenham j:laranjeira ( de laranja) granjeiro ( de granja)
nas formas dos verbos terminados em –jar e –jear:esbanjei (de esbanjar) gorjeia (de gorjear)
em vocábulos de origem ameríndia (sobretudo tupi) ou africana:maracujá / pajé
Emprega-se a letra g:
em vocábulos formados pelo sufixo –gem:ramagem / ferrugem
Exceções: pajem / lajem / lambujem
em vocábulos terminados em –ágo, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:pedágio / colégio / prestígio / relógio / refúgio
em vocábulos derivados de outros já grafados com g:ungir / ungido fingir / fingimento
Emprego das letras SS :
(Só é grafado entre vogais)
No Pretérito imperfeito de todos os verbos
Corrêssemos / cantássemos
Na terminação de superlativos Lindíssimo / fofíssima
Emprego da letra Ç:
(Só é grafado antes de a, o, u)
Nos verbos terminados em -ecer, -escer: anoiteça (de anoitecer) cresça ( de crescer)
Em palavras de origem árabe, indígena e africanaPaçoca / muçulmano / miçanga
Palavras Homônimas
São as palavras que tem a mesma pronúncia, mas são diferentes no significado.
Veja alguns exemplos:cela (cubículo) e sela (arreio), coser (costurar)e cozer (cozinhar), entre outros. Segue abaixo uma lista com os exemplos mais comuns:
ACENTO – sinal gráfico (acento agudo, circunflexo etc.), sotaque.ASSENTO - lugar para sentar. CAÇAR - perseguir animais.CASSAR – tornar sem efeito alguma decisão ou cargo.
CENSO – recenseamento, estudo sobre uma população.SENSO – discernimento, juízo.
CESSÃO – ato de ceder.SEÇÃO – divisão, departamento.SESSÃO - reunião, assembléia ,repetição de um espetáculo no mesmo dia.
CONCERTO – composição de instrumentos, espetáculo musical.
CONSERTO – reparo, reforma.
ESTRATO – camada, nível.EXTRATO – produto da extração de alguma coisa (extrato de banco, extrato de tomate,etc.)
TACHAR – rotular, pôr defeito em alguma coisa ou alguém.TAXAR – regular preço, estipular valores.
VIAGEM – substantivo. Ato de ir de um a outro lugar.VIAJEM – uma das formas conjugadas do verbo “viajar”.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As palavras podem ser classificadas, de acordo com a posição da sílaba tônica(pronúncia mais forte), em:
Acentua-se os –i, -u tônicos que formam hiato com a vogal anterior:Aí / cafeína / distribuí-lo / egoísta / faísca / saída / juízo / país / saía / saúde
*Atenção!Se o –i for seguido de -nh, não haverá acento:Rainha / bainha Também não haverá acento quando o –i, -u tônicos forem acompanhados deoutra letra que não seja o s:ruim / juiz
VERBOS TER E VIR
No presente do indicativo, a forma da terceira pessoa do plural é acentuada para diferenciá-la da forma da terceira pessoa do singular:
Ele tem / eles têm ele vem / eles vêm
Atenção!Os verbos derivados de ter e vir conservam a acentuação:
Ele mantém / eles mantêmEle provém / eles provêm
Hiato: Encontro de duas vogais em sílabas diferentes. Exemplos: sa/ú/de; pa/ís
OUTROS CASOS DE ACORDO COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
-éi ; -ói perdem o acento quando formam sílaba tônica de palavras paroxítonas:
ideia / assembleia / joia / heroico
Não se acentuam os hiatos –ee, -oo, seguido ou não de s, nas palavras paroxítonas:creem / enjoo / voo
TREMA
O trema desaparece definitivamente das palavras na língua portuguesa. Permanece apenas nas originadas de outra língua.Ex.: Muller, mulleriano, Hubner, huberiano, Bröckelmann
ACENTOS DIFERENCIAIS
Perdem a acentuação para diferenciar as palavras homógrafas (diferentes no significado, e às vezes na pronúncia, mas iguais na escrita):
ANTES
Pára: verboPara: preposição
Pêlo: substantivoPélo: do verbo pelarPelo: preposição per + o
DEPOIS
Para: verboPara: preposição
Pelo: substantivoPelo: do verbo pelarPelo: preposição per + o
Permanece acentuada a 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder (pôde) e o verbo pôr. Este último para diferenciar da preposição por.
Permanecem acentuadas as oxítonas terminadas em vogais tônicas i e u precedidas de ditongo.
Uso do acento facultativo (pode ser utilizado quando quiser):Dêmos (1ª pessoa do presente do subjuntivo do verbo “dar”) Fôrma (substantivo) – Ex.: Essa fôrma de bolo é grande.
a) Se a palavra seguinte iniciar por h.Anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico, arqui-hipérbole, eletro-higrômetro, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar.
Exceção: o prefixo co- é uma exceção: cooperar, coordenar, coobrigação,coocupante.
2. Depois dos prefixos re-, pre- e co- se a palavra seguinte começar por h.re-hospitalização, pré-humano (“pré-“ , aqui é tônico), co-herdeiro.
Ditongo: Encontro de duas vogais na mesma sílaba. Exemplos: Pi/au/í ; tei/ú ; tui/ui/ú ; tui/ui/ús
3. Depois dos prefixos circum- e pan-, se a segunda palavra iniciar por h, vogal, m ou n.Circum-escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano, pan-mágico, pan-americano,
4. Depois dos prefixos hiper-, inter-, e super-, se a palavra seguinte iniciar por r.Hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
5. Depois dos prefixos ex- (estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-.Ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor.
6. Com o advérbio bem.bem-criado, bem-falante, bem-nascido, bem-vindo.
NÃO SE USA HÍFEN
1. Se a última vogal do prefixo for diferente da primeira vogal da palavra seguinte.
3. Com o advérbio mal aglutinado com palavras iniciadas por consoante.Malcriado, malditoso, malmandado, malvisto.
Exceções: usa-se hífen quando a tal advérbio se seguem palavras iniciadas por h, como em mal-humorado.
4. O acordo não cita o caso dos prefixos re- e pre- quando a palavra seguinte começa por “e”. Alguns gramáticos consideram que não se deve usar hífen.Reedição, reescrever, reencontro, preeminente, preencher, preestabelecer.
EMPREGO DE POR QUE, POR QUÊ, PORQUE E PORQUÊ
POR QUE
Início de frases interrogativas:Por que é difícil aprender Inglês?
Quando se subentende a palavra motivo ou razão?Ninguém explicou por que Inglês é difícil.
Quando é possível a substituição pelas expressões pelo qual e suas flexões:São justas as causas por que lutamos.
PORQUE
Respostas a perguntas:Não vim porque estava chovendo. (Pode ser substituído por pois)
Quando for igual a para que:Reclamava porque fosse discutido o aumento salarial.
Pergunta com resposta implícita:Por que Maria faltou à aula? Não será porque estava indisposta?
POR QUÊ
Usado no final de perguntas:Você chegou atrasado, por quê?
PORQUÊ
Usado antes de um artigo ou pronome, exercendo a função de um substantivo:Ele queria saber o porquê de sua desatenção.
3. A série em que todas as palavras apresentam dígrafo é:
a) assinar / bocadinho / arredores.
b) residência / pingue-pongue / dicionário.
c) digno / decifrar / dissesse.
d) dizer / holandês / groenlandeses.
e) futebolísticos / diligentes / comparecimento.
4. Verificamos a presença de um hiato em:
a) entendia.
b) trabalho.
c) conjeturou.
d) mais.
e) saguão.
5. A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem,
respectivamente, dígrafo e encontro consonantal é:
a) exceção / étnico
b) banho / desça
c) seguir / nascimento
d) aquático / psicologia
e) occipital / represa
6. Só não existe hiato em:
a) atoleiros.
b) miaram.
c) ruído.
d) defendiam.
e) haviam.
Pontuação
Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até
mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita,
para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação.
Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações
e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.
Ponto:
Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo e nas
abreviaturas. (Dr.ª, Exa., Sr.), marca uma pausa absoluta.
O ponto-e-vírgula:
Utiliza-se o ponto-e-vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula.
Geralmente, emprega-se o ponto-e-vírgula para:
a) separar orações coordenadas um pouco extensas ou que venham
subdivididas por vírgulas:
Dizem que nós, os políticos, somos todos desonestos; e não é verdade.
Joana prefere sorvete; chocolate.
b) separar vários itens de uma enumeração:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
c) Separar orações coordenadas que encerram pensamentos opostos:
“Matamos o tempo; o tempo nos enterra.”
Dois-pontos:
Os dois-pontos são empregados para:
a) uma enumeração:
Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o
salto que deu, levado de um ímpeto irresistível...
(Machado de Assis)
b) uma citação (cita a fala de alguém):
Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
- Afinal, o que houve?
c) um esclarecimento:
Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o
amasse, mas para magoar Lucila.
d) Na invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida
de dois-pontos ou de vírgula:
Querida amiga:
Prezados senhores,
Ponto de interrogação:
O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda
que esta não exija resposta:
O criado pediu licença para entrar:
- O senhor não precisa de mim?
- Não obrigado. A que horas janta-se?
- Às cinco, se o senhor não der outra ordem.
- Bem.
- O senhor sai a passeio depois do jantar? De carro ou a cavalo?
- Não.
(José de Alencar)
Ponto de exclamação:
O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer frase que
exprime sentimentos, emoções, dor, ironia e surpresa
- Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível
e muito repousante, Jacinto!
- Então janta homem!
(Eça de Queiroz)
NOTA
O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções interjetivas:
Oh!
Valha-me Deus!
O uso da vírgula:
Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):
a) para separar os elementos mencionados numa relação:
A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de
sistemas e secretárias.
O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e
dois banheiros.
Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração,
a vírgula deve ser empregada:
Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta,
e ria, e roía as unhas.
b) para isolar o vocativo:
Cristina, desligue já esse telefone!
Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete.
c) para isolar o aposto:
Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.
Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.
d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou
melhor, aliás, além disso etc.):
Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos
economizado durante anos.
e) para isolar, nas datas, o nome do lugar:
São Paulo, 22 de maio de 1995.
Roma, 13 de dezembro de 1995.
f) após a saudação em correspondência (social e comercial):
Cordialmente,
Respeitosamente,
g) para isolar orações intercaladas:
Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.
O filme, disse ele, é fantástico.
EXERCÍCIOS
1. Pontuar:
a) É um homem ainda jovem de aparência robusta cabelos e barba castanhos pele clara e olhos esverdeados
b) Os meninos entraram no riacho esfregaram os pés saíram calçaram os chinelos e ficaram espiando o movimento dos pais
c) Minha casa que fica no alto de uma colina está localizada em Campos do Jordão
d) A maior parte dos candidatos aprovados no concurso optou por tempo integral
e) Marcos feche a porta
f) Luisa você vai sair agora
g) Santos 20 de março de 2012.
h) Bom dia
2. Atente para as seguintes frases:
I. A preocupação do autor é com os jornalistas, cuja liberdade de expressão se encontra ameaçada.II. Os jornalistas, que costumam cuidar de seus próprios interesses, não preservam sua independência.III. O direito à livre informação é dos jornalistas e, também, da sociedade como um todo.
A falta da(s) vírgula(s) altera o sentido apenas do que está ema) Ib) IIc) IIId) I e IIe) II e III
Crase
Crase é a fusão de duas vogais idênticas, uma sendo preposição e a outra
podendo ser um artigo, um pronome demonstrativo ou um pronome relativo.
Exemplos:
Fui a + a quitanda. (Fui à quitanda.)
Fui a + aquele encontro. (Fui àquele encontro.)
CRASE OBRIGATÓRIA
1. Acentua-se o a quando, substituindo o substantivo feminino por um
masculino, o a se torna ao.
Ex.: Fui à feira. (Fui ao mercado.)
Não me refiro à professora. (Me refiro ao professor.)
2. Diante da palavra moda (à moda de), mesmo quando subentendida.
Ex.: Ele comeu bife à milanesa. (à moda milanesa)
Fez um gol à Pelé. (à moda Pelé)
Vestiu-se à Luis XV. (à moda Luis XV)
3. Na indicação de horas.
Ex.: Saiu às cinco horas.
4. Com expressões adverbiais femininas, locuções prepositivas ou
conjuntivas: à direita, à esquerda, à tarde, à noite, à beira de, à procura
de, à proporção que, à frente de, às vezes...
NÃO SE USA A CRASE
1. Diante de palavras masculinas.
Ex.: Celso viajou a serviço.
2. Diante de palavras repetidas.
Ex.: Os dois candidatos ficaram frente a frente.
3. Diante de verbos.
Ex.: Estamos dispostos a passar no concurso.
4. Diante de artigo indefinido.
Ex.: Chegamos a uma conclusão.
5. Diante de pronomes que não admitem artigos:
Ex.: a ele, a ninguém, a Vossa Majestade , a qualquer pessoa.
6. Quando o “a” está no singular e a palavra seguinte está no plural.
Ex.: Refiro-me a candidatas ao cargo de secretária.
USO FACULTATIVO
1. Diante de pronomes possessivos femininos.
Ex.: Obedeço a (à) minha mãe.
2. Diante da preposição “até”.
Ex.: Irei até a (à) praia.
3. Diante de nomes de pessoas femininos.
Ex.: Gustavo fez referência a (à) Dolores.
CASOS ESPECIAIS
1. Nomes de lugares:
Dica: Se vou a e volto da , crase há. Se vou a e volto de , crase pra
quê?
Vou à França. (vou a, volto da)
Vou a Buenos Aires. (vou a, volto de)
ATENÇÃO!
HÁ x A
HÁ – verbo haver, indica uma ação passada: A aula começou há quinze minutos.
A – preposição, indica tempo futuro: A aula começará daqui a quinze minutos.
EXERCÍCIOS
1. (CARLOS CHAGAS) Quando for _____ Bahia, quero visitar ____ igreja do
Bonfim e assistir_____ uma missa para dar cumprimento ___ promessa
que fiz.
a) a, a, à, à
b) à, à, a, a
c) a, à, a, à
d) à, a, a, à
e) a, a, a, a
2. Daqui ___ pouco, ele chegará ____ este Tribunal para encaminhar suas
reclamações ___ quem de direito.
a) a – a – à
b) à – à – à
c) a – à – a
d) a – a- a
e) à – a – a
3. Complete adequadamente as lacunas com a(s), à(s) ou há:
a) Deixei-me ficar pelas ruas até ____ quatro horas da tarde, quando me dirigi
____ sua casa, saudoso dele, ____ quem não via ____ mais de vinte
anos.
b) Maria pediu ____psicóloga que ____ ajudasse___ resolver o problema que
____ muito _____ afligia.
c) Daqui_____ vinte quilômetros, o viajante encontrará logo ___ entrada do
grande bosque, uma estátua que _____ séculos foi erigida em homenagem
____ duas deusas da floresta.
d) Os rapazes, ____ partir daquele dia, só usaram o carro ___ gás, por
economia; _____ tempos pensavam em ir ____ Brasília, mas o preço do
combustível impedia que pensassem em ir _____ lugares tão distantes.
Roteiro para compreensão e ou interpretação de textos
1. Leia o texto por pelo menos duas vezes. Na primeira para ter uma visão geral dele; na segunda, destacando suas idéias principais.
2. Se duas alternativas parecerem corretas busque a mais completa.
3. Se o enunciado solicitar a ideia principal ou tema, geralmente ela situa-se na introdução do texto (primeiro parágrafo) ou na conclusão (último parágrafo).
4. Evite os seguintes tipos de erros:a) Extrapolação - acrescentar idéias que não estão no texto;b) Redução – dar atenção a alguns trechos do texto, não o analisando como
um todo;c) Contradição – concluir contrariamente ao texto; omitir passagens
importantes para fugir do sentido original.
TESTE
(FUVEST) I – Uma andorinha não faz verão. II – Nem tudo o que reluz é ouro. III – Quem não tem cão, caça com gato.As ideias centrais dos provérbios acima são, respectivamente: