Página inicial Aprender é Partilhar... 1- Contabilidade Geral - A Contabilidade, seus Postulados, Princípios e Convenções - Equações Patrimoniais - Conceituação da Situação Patrimonial detalhada - Conceituação da Situação Econômica Detalhada - Registro Contábil : Atos, Fatos - Sistematização - Contas Patrimoniais - Contas de Resultado - Formas e Regimes Contábeis - Método das Partidas Dobradas - Constituição de uma Entidade ( Empresa ) - Situações Líquidas Patrimoniais - Provisão para Devedores Duvidosos - Operações com Duplicatas - Desconto e Caução 1a- Contabilidade de Custos 2- Marketing para Pequenas e Médias Empresas (Empreendedorismo) - O Pequeno Negócio - Terminologias utilizadas em Marketing 1- Contabilidade Geral Contabilidade é uma ciência social que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa. A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. É um conjunto de conhecimentos sistematizados, com princípios e normas próprias. Page 1 of 55 Aprender é Partilhar 11/8/2010 http://mariangeladassi.sites.uol.com.br/torricelli.html
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Página inicial Aprender é Partilhar...
1- Contabilidade Geral
- A Contabilidade, seus Postulados, Princípios e Convenções
- Equações Patrimoniais
- Conceituação da Situação Patrimonial detalhada
- Conceituação da Situação Econômica Detalhada
- Registro Contábil : Atos, Fatos - Sistematização
- Contas Patrimoniais
- Contas de Resultado
- Formas e Regimes Contábeis
- Método das Partidas Dobradas
- Constituição de uma Entidade ( Empresa )
- Situações Líquidas Patrimoniais
- Provisão para Devedores Duvidosos
- Operações com Duplicatas - Desconto e Caução
1a- Contabilidade de Custos
2- Marketing para Pequenas e Médias Empresas (Empreend edorismo)
- O Pequeno Negócio - Terminologias utilizadas em Marketing
1- Contabilidade Geral
Contabilidade é uma ciência social que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.
A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. É um conjunto de conhecimentos sistematizados, com princípios e normas próprias.
Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que as resume e os registra em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Esses interessados, através de relatórios contábeis, recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos, as causas que levaram aqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro.
Conceitualmente a contabilidade é aplicável a pessoas físicas ou jurídicas, independente da finalidade ou da atividade destas. Mas é claro que, na prática, sua aplicação é muito mais voltada para empresas, sobretudo por exigências da legislação comercial e fiscal.
Os usuários da contabilidade tanto podem ser internos (pessoas que fazem parte da empresa) como externos (pessoas e ou empresas que fazem parte do universo empresarial) que de alguma maneira vão utilizar as informações que a contabilidade traz. Eles podem ter interesses diversificados, razão pela qual as informações contábeis devem ser amplas e sempre confiáveis, no mínimo suficientes para a avaliação da situação patrimonial da empresa e das mutações (acréscimos/decréscimos) sofridas pelo seu patrimônio.
Como usuários internos das informações produzidas pela contabilidade poderemos citar:
� Os sócios e os acionistas das sociedades; (segurança e retorno de seu investimento).
� Os diretores; (estudo pra tomada de decisões).
� Os administradores de todos os níveis, e os funcionários; (acompanhamento do desenvolvimento da empresa).
Como usuários externos, que concentram suas atenções em aspectos mais genéricos expressos nas demonstrações contábeis poderemos citar:
� Bancos (como emprestador de recursos verificar a capacidade de solvência da empresa);
� Fornecedores (garantir o retorno de fornecimento de mercadorias, materiais, bens, etc.);
� Governo (fiscalização, arrecadação de impostos, análise global e setorial da economia, etc.).
� Investidores do mercado de capitais (análise da situação econômica das sociedades);
� Sindicatos (determinação da produtividade dos diversos setores onde possa atuar, para determinação de uma política salarial).
Postulados
Contábeis
Conceitos
� Postulados são observações de certa realidade, axiomática, ou seja não sujeita a contestações.
� Postulados Contábeis são premissas básicas acerca do ambiente econômico, político e social no qual a Contabilidade deve operar.
( definição de :Eldon Hendriksen).
Postulado
da
Entidade Contábil
� Qualquer indivíduo ( pessoa física) ou Ente Jurídico (Empresa, Órgão Público, Organismo não Governamental, Fundação, etc...), capaz de gerir recursos e agregar utilidade, é considerado uma Entidade Contábil, sujeita ao controle de sua atividade através da Teoria da Contabilidade.
� A pessoa jurídica, é considerada como distinta dos seus proprietários e/ ou dirigentes que a compõem, uma vez que na continuidade das operações, o Patrimônio Líquido pertence à Entidade, e não aos seus donos e/ ou gestores.
� As Entidades, para efeito contábil, são consideradas como empreendimentos em andamento ( going concern ), até circunstância esclarecedora em contrário.
� Recursos adquiridos e ainda não utilizados deverão ser registrados por seu custo e não pelo valor que a Entidade poderia obter vendendo-os.
� O desempenho econômico é mensurado pela diferença entre:
� valor que o mercado paga pelo produto ou serviço vendido e
� Os custos dos bens e direitos consumidos no esforço de produzir e distribuir o que, de fato, foi vendido.
Princípios Contábeis
Conceito
� São o núcleo central da doutrina contábil, representando as grandes linhas filosóficas de soluções contábeis para os problemas de informações econômico-financeiras.
Princípio
do
Custo Original como base de
Valor
� O Custo de aquisição de um Ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidade, representa a base do valor para a Contabilidade, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo constante.
Princípio
do
Denominador Comum
Monetário
� As demonstrações contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados de natureza qualitativa e física, serão expressas em termos de moeda nacional, representando o poder aquisitivo da data de sua elaboração.
� As receitas, os custos e as despesas serão incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, independentemente de seu recebimento ou do seu pagamento.
� A Receita deverá ser registrada quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela Entidade são transferidos para outra Entidade ou Pessoa Física, com a anuência das mesmas.
� O custo e/ ou despesa, direta ou indiretamente imputável à Receita reconhecida, serão registrados no mesmo período.
Convenções
Contábeis
Conceito
� São as restrições aos princípios contábeis, delimitando sua aplicação.
Convenção
da
Objetividade
� Os registros contábeis serão efetuados:
a) mediante comprovação por documentos idôneos e/ ou evidências definidas por critérios objetivos;
b) através de mensuração baseada no consenso profissional de pessoas qualificadas da profissão;
c) por avaliação de caráter impessoal, configurando a absoluta neutralidade da Contabilidade, sobre os interesses das pessoas ou Entidades envolvidas nos fatos que originaram o registro.
Convenção
da
Materialidade
( Relevância)
� Todo e qualquer fato que possa afetar a qualidade e a confiabilidade da informação e do controle interno sobre o Patrimônio e sobre os Resultados Econômicos, deverá ser registrado, considerando-se sempre a relação custo-benefício, obtida no seu detalhamento analítico.
Convenção
� Entre duas ou mais alternativas igualmente relevantes de
registro, dever-se-á optar por aquela que apresentar menor valor para o Ativo e para as Receitas e o maior valor para o Passivo e para os Custos e Despesas.
Convenção
da
Consistência
(Uniformidade)
� Os procedimentos de contabilização de fatos iguais, deverão ser padronizados de forma consistente.
� Os critérios de avaliação para registro contábil não devem ser mudados com freqüência, para que não se prejudique a comparabilidade dos resultados entre períodos diferentes.
� Havendo necessidade de mudança de critérios, os reflexos dessa alterações deverão ser evidenciados em Notas Explicativas.
Equações
Patrimoniais
Ativo
Conjunto de bens e direitos da entidade expressos em moeda.
Exemplos: Caixa, Bancos, Imóveis, Veículos, Equipamentos, Mercadorias, Títulos a Receber e etc...
Passivo
Conjunto de obrigações a pagar ( exigíveis) para com terceiros.
Exemplos: Títulos a Pagar, Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Impostos a Pagar, Empréstimos a Pagar e etc...
Patrimônio Líquido
Conjunto de obrigações não exigíveis da Entidade para com seus proprietários.
Conceituação da Situação Patrimonial Detalhada Ativo Circulante
� É o conjunto de Bens e Direitos que a Entidade possui e que ou está disponível ou pretende transformar em dinheiro disponível, no prazo de até 365 dias.
Exemplos : Caixa, Bancos conta Movimento, Estoques de Mercadorias vendáveis em até 365 dias, Duplicatas a Receber com vencimento até 365 dias, Aplicações Financeiras de Curtíssimo Prazo ( resgatáveis em até 365 dias) e etc...
Realizável
de
Longo Prazo
� É o conjunto de Bens e Direitos que a Entidade possui e pretende transformar em dinheiro disponível , no prazo superior a 365 dias.
Exemplos: Estoques vendáveis em prazo superior a 365 dias, Investimentos resgatáveis depois de 365 dias, Duplicatas a Receber com vencimento superior a 365 dias e etc...
Ativo Permanente
- É o conjunto de Bens e Direitos que a Entidade possui para manutenção permanente de suas atividades operacionais e que
Exemplos: Imóveis ( não destinados à Venda) , Veículos, Máquinas, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Instalações, Software, Hardware e etc...
Passivo Circulante
- É o conjunto de dívidas a pagar a terceiros, com vencimentos em até 365 dias.
Exemplos: Duplicatas de Fornecedores a Pagar em até 365 dias, Financiamentos e Empréstimos a Pagar em até 365 dias, Impostos a Recolher ( parcelas em até 365 dias), Salários a Pagar e etc...
Exigível a Longo
Prazo
� É o conjunto de dívidas a pagar a terceiros, com prazos superiores a 365 dias.
Exemplos : Duplicatas de Fornecedores a Pagar em mais de 365 dias, Financiamentos e Empréstimos a Pagar em mais de 365 dias, Parcelamento de Impostos a Recolher ( parcelas com prazos superiores a 365 dias), e etc..
Patrimônio Líquido
� É o conjunto de obrigações que a Entidade tem para com seus proprietários.
� Representa valor investido pelos donos, através do Capital Inicial e suas subsequentes integralizações, reservas de lucros não distribuídos , prejuízos a amortizar e/ ou lucros acumulados sem definição de destinação por parte dos donos .
Exemplos: Capital Social , Reservas de Capital, Lucros Acumulados, Prejuízos Acumulados.
Conceituação da Situação Econômica Detalhada
Receitas
� São o produto auferido na venda de bens e/ou serviços.
Custos
� É o conjunto de gastos necessários para produzir e/ou obter bens e/ou serviços vendidos.
Despesas
� É o conjunto de gastos com a infra-estrutura ( despesas administrativas, comerciais, financeiras e tributárias ) necessária à venda , produção e distribuição dos produtos e/ou serviços vendidos.
Lucro
� É o resultado econômico obtido quando o conjunto de Receitas é maior que o conjuntos de Custos e Despesas.
Prejuízo
� É o resultado econômico obtido quando o conjunto de Receitas é menor que o conjunto de Custos e Despesas.
� 5ª Fase: Elaboração das Demonstrações Financeiras
� 6ª Fase: Análise das Demonstrações Financeiras
1ª Fase
do
Sistema Contábil:
Coleta
de
Dados
� É o conjunto de ações que visam a obtenção de documentos comprovatórios de fatos contábeis.
� Os fatos contábeis deverão ser obrigatoriamente documentados, podendo ser gerados de duas origens distintas:
� Internamente: Documentos gerados dentro da Entidade : folha de pagamento, notas fiscais de venda, cheques emitidos, ordens de pagamento e etc...
� Externamente: Documentos gerados fora da Entidade : contas de luz, telefone, notas fiscais de compra e etc...
� O Setor Contábil deverá manter rigoroso controle de remessa e recepção da documentação de fatos contábeis, evitando atrasos, detectando extravios e corrigindo preventivamente possíveis falhas de preenchimento ou falta de emissão de documentos.
� Uma vez recebidos, os documentos contábeis deverão ser conferidos, quanto:
� Autenticidade
• Análise do preenchimento dentro dos padrões legais e administrativos;
� Forma
• Verificação do tamanho, do número de vias, eliminação de grampos e clipes desnecessários.
• Conferência aritmética das parcelas e respectivas totalizações;
� Estado de uso
• Restauração de furos, rasgos, rasuras, espaços em branco ou ilegíveis;
� Em seguida o setor contábil providenciará a devolução da documentação reprovada na conferência inicial. aos setores remetentes
� Os documentos que preencherem todos os requisitos para contabilização serão então, separados em lotes distintos, conforme a sua natureza, para serem codificados conforme descrito a seguir na 2a. fase – Classificação de Dados.
2ª Fase
do
Sistema Contábil:
Classificação
De
Dados
� Conceito : É a aposição da linguagem contábil específica (Plano de Contas) de cada Entidade, nos documentos contábeis coletados de diversas origens.
� Conta :
� Conceito: um agrupamento de registros de fatos da mesma natureza.
� Cada tipo de conta recebe uma denominação permanente, e/ou um código próprio, identificando a natureza dos fatos que representa.
� Exemplos: Caixa, Bancos, Salários a Pagar, Duplicatas a Receber, e etc...
� Plano de Contas: conjunto de códigos e nomenclaturas de contas utilizadas pela Contabilidade da Entidade para classificar os fatos contábeis conforme a sua natureza.
Divide-se em:
� Contas Patrimoniais: Ativas e Passivas
� Contas de Resultado: Receitas , Custos e Despesas
� Fichas de Lançamentos :
� Os fatos contábeis classificados na mesma conta, ocorridos em um mesmo período, podem ser condensados em uma só ficha de lançamento, a qual
agrupará fatos da mesma natureza em uma mesma data.
� São conhecidos também como: slips ou vouchers.
Contas
Patrimoniais
Conceito
São aos contas que registram os elementos que compõem o Ativo ( Bens e Direitos ) e o Passivo ( Obrigações para com Terceiros e Patrimônio Líquido dos proprietários )
Contas
Ativas
Representam Bens e Direitos, como por exemplo:
• Caixa
• Móveis e Utensílios
• Veículos
• Mercadorias
• Máquinas
• Duplicatas a Receber
• Bancos conta Movimento
Contas
Passivas
Representam Obrigações para com Terceiros ou para com os Proprietários ( Patrimônio Líquido), como por exemplo:
� Representam o valor obtido na venda de bens ou serviços, como por exemplo:
• Venda de Mercadorias Produzidas
• Venda de Mercadorias Revendidas
• Venda de Serviços Prestados
Contas
de
Custos
� Representam os gastos necessários para produzir e/ou obter as mercadorias e/ou serviços vendidos, como por exemplo:
• Custos dos Produtos Vendidos
• Custos das Mercadorias Revendidas
• Custos dos Serviços Prestados
Contas
de
Despesas
� Representam os gastos com a infra-estrutura ( despesas administrativas, comerciais, financeiras e tributárias ) necessária à venda , produção e distribuição dos produtos e/ou serviços vendidos, como por exemplo:
• Despesas Administrativas
• Despesas Comerciais
• Despesas Financeiras
• Despesas Tributárias
Conceito
� São os procedimentos contábeis de reconhecimento das receitas, custos e despesas.
Regime
de
� As Receitas serão reconhecidas somente por ocasião de seu recebimento e os Custos e as Despesas, quando de seu pagamento.
� Esse regime de contabilização é utilizado basicamente por
Caixa Pessoas Físicas, pelas Entidades sem fins lucrativos ( associações, clubes recreativos e etc..) e por micro e pequenas empresas, dispensadas pela legislação de manter registros mais apurados.
Regime
de
Competência
� As Receitas, os Custos e as Despesas deverão ser reconhecidas com base no fato gerador das mesmas, independentemente de recebimento ou pagamento.
� Esse regime é obrigatório para as Empresas com fins lucrativos.
Formas
de
Registro Contábil
Conceito
� São os diferentes processos com que se pode executar o registro contábil.
Forma Manual
� É o processo que efetua o registro através da escrita manual, em livros.
� Exige boa caligrafia.
� Conhecida como Escrituração Contábil.
Forma Mecânica
� É o processo mediante máquinas mecânicas que transcrevem os registros em fichas.
Processamento Eletrônico
� É o processo que utiliza hardware ( equipamento eletrônico) e software ( programas), propiciando:
• Maior segurança e mais rapidez no registro;
• Apresentação de saldos automáticos;
� São as formas de agrupamento dos registros contábeis, que devem:.
• Ser elaborados em idioma e moeda corrente nacional, sem rasuras, borrões, emendas, entrelinhas ou espaços em branco;
• Ter seus lançamentos feitos com individualização e clareza, em ordem cronológica;
Diário Cronológico
� Registra, diariamente, todas as operações que representem fatos contábeis. É Livro Obrigatório.
Razão
� É o registro diário, separado conta a conta. É Facultativo, por não haver dispositivo legal exigindo sua elaboração, porém é imprescindível na prática de operação contábil. Exemplos: Livro Caixa, Livro de Conta-Correntes, Livro de Estoques e etc..
Registros Fiscais
� São os registros exigidos por força de Legislação Federal, Estadual e /ou Municipal, para atendimento da fiscalização de tributos.
Princípio Fundamental
“Para cada conjunto de débitos, haverá sempre, obrigatoriamente, a correspondência de créditos, no mesmo valor.”
♦ Em cada lançamento:
• A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
• O Ativo é sempre debitado quando aumenta;
• O Ativo é sempre creditado quando diminui;
• O Passivo é sempre creditado quando aumenta;
• O Passivo é sempre debitado quando diminui;
• As Receitas serão sempre creditadas, representando o Aumento do Resultado Econômico;
• Os Custos e as Despesas serão sempre debitadas, representando a redução do Resultado Econômico;
• A soma dos saldos devedores é sempre igual a soma dos saldos credores;
♦ Na apuração do Balanço Patrimonial:
• O somatório do Ativo ( Bens e Direitos) é sempre igual ao total do Passivo ( Obrigações);
♦ Na apuração da Demonstração de Resultados:
• A diferença entre as Receitas ( Credoras) e os Custos e as Despesas ( Devedoras) será considerada como Resultado Econômico do Exercício e será incorporada ao Patrimônio Líquido;
Mecanismo
de
Débito
e
Crédito
Contas
de:
Debita-se
para:
Credita-se
para:
Ativo
Aumentar
Diminuir
Passivo
Diminuir
Aumentar
Receita
Diminuir
Aumentar
Custos/Despesas
Aumentar
Diminuir
Observação Prática :
• Débito significará na quase totalidade das vezes, para onde foram os recursos: as aplicações; ( debita-se para onde entra)
• Crédito significará na quase totalidade das vezes, de onde vieram os recursos: as origens ( a procedência ); ( credita-se de
Ao registrar uma despesa de salário, aumentou-se as Despesas. Debita-se.
As origens são obrigações a pagar. Parte a pagar aos empregados e parte a recolher ao INSS. Quando o Passivo aumenta, credita-se.
Conceito
Estes são exemplos de lançamentos contábeis efetuados para as principais operações que alteram o Patrimônio das Entidades :
� Subscrição do Capital Social
� Abertura de conta bancária
� Aquisição de Bens Permanentes
� Aquisição de Mercadorias para Estoque
� Custos e Despesas a Pagar
� Venda de Mercadorias
� Recebimentos de Direitos
� Pagamentos de Obrigações
� Empréstimo Bancário
Veremos a seguir alguns exemplos, demonstrando os lançamentos básicos usualmente efetuados nas Entidades. Para melhor classificação das contas tomaremos como base o seguinte:
A constituição de uma Entidade deverá ser feita através de um Contrato Social ou Estatuto, o qual definirá em cláusulas específicas: a razão social, seus objetivos, local (is) de operação, valor do capital social, sócios ( acionistas ) que a compõem, direitos e deveres societários.
A Contabilidade deverá registrar na data da constituição da Entidade o valor do Capital Social Subscrito e a forma de sua integralização.
Tomemos, como exemplo, a constituição do capital social da empresa Móveis Duráveis Ltda., em 01-03-99, pelos sócios Fulano e Beltrano, com subscrição de R$ 100.000,00, dividido em partes iguais entre os dois sócios.
A integralização foi de R$ 40.000,00 no ato, sendo R$ 20.000,00 em dinheiro pelo sócio Fulano e R$ 5.000,00 em Móveis e Utensílios e R$ 15.000,00 em dinheiro pelo sócio Beltrano.
O saldo a integralizar de R$ 60.000,00 foi realizado em dinheiro pelos sócios em 02.05.99.
A cobrança simples consiste na remessa de títulos aos bancos ou a empresas de cobrança, os quais prestam serviços à empresa, cobrando-os dos respectivos devedores.
Nesse tipo de operação, a empresa transfere a posse dos títulos ao banco, porém a propriedade continua sendo da empresa.
Para remeter os títulos ao banco, a empresa os relaciona através de um Borderô , ao qual anexa os respectivos títulos.
A operação de cobrança se resume nas seguintes fases:
1 – Pela remessa dos títulos para cobrança (Bancos ou empresas de cobrança):
a. Registro da operação, através das contas de compensação;
b. Registro das despesas cobradas pelo Banco com a cobrança dos títulos.
2 – Pelo recebimento das importâncias referentes aos títulos:
c. Baixa da responsabilidade através do lançamento de compensação;
d. Baixa dos Direitos, através do débito da conta Bancos Conta Movimento pelo recebimento das importâncias referentes aos títulos e crédito da conta Duplicatas a Receber, Clientes para baixa dos respectivos Direitos.
Cobrança simples de Duplicatas com quitação normal
Nossa remessa de Duplicatas ao Banco JWMS para cobrança simples, conforme borderô no valor de R$ 10.000,00. O Banco cobrou R$ 50,00 de comissões e taxas.
Contabilização:
Pela remessa dos títulos ao banco:
1. Lançamento de compensação:
D - DUPLICATAS EM COBRANÇA
C - ENDOSSO PARA COBRANÇA
Banco JWMS, Duplicatas conf. Borderô 10.000,00
2. Registro da despesa:
D – DESPESAS BANCÁRIAS
C – BANCO JWMS
Banco JWMS, aviso de despesas 50,00
Após os vencimentos dos títulos, quando o banco comunicar que eles foram quitados:
3. Baixa nas contas de compensação:
D - ENDOSSO PARA COBRANÇA
C - DUPLICATAS EM COBRANÇA
Banco JWMS, baixa duplicatas 10.000,00
4. Pelo recebimento das duplicatas :
D – BANCO JWMS
C – DUPLICATAS A RECEBER/ CLIENTES
Cliente, dpl, aviso bancário 10.000,00
Note que nesse exemplo tudo correu normalmente, isto é, todas as duplicatas foram quitadas no banco. Na prática ocorrem outras situações veremos algumas.
Cobrança simples de Duplicatas com quitação na empr esa
O Cliente pagou sua duplicata na empresa, a qual se encontrava em cobrança no banco.
6. Baixa nas contas de compensação, a empresa avisa o Banco para que este devolva a duplicata, logicamente sem cobrança:
D - ENDOSSO PARA COBRANÇA
C - DUPLICATAS EM COBRANÇA
Banco JWMS, baixa duplicatas 10.000,00
Cobrança simples de Duplicatas sem quitação na data do vencimento
Após o vencimento das duplicatas e sem o pagamento pelos Clientes o banco devolve os títulos.
Contabilização:
7. Baixa nas contas de compensação, pela devolução do Banco, logicamente sem cobrança:
D - ENDOSSO PARA COBRANÇA
C - DUPLICATAS EM COBRANÇA
Banco JWMS, baixa duplicatas 10.000,00
Fixação do conhecimento:
a – Envio de duplicatas para o Banco JWMS, no valor de R$ 20.000,00, conforme borderô;
b – Aviso de débito de R$ 60,00, referentes a taxa de cobrança das duplicatas ;
c – O Banco avisa que foram recebidos R$ 10.000,00, creditando o dinheiro em nossa conta corrente;
d – O Cliente vai em nossa Loja e paga no caixa duplicatas no valor de R$ 3.000,00, avise o Banco e registre o fato.
C – Ao final o Banco devolve R$ 7.000,00 de duplicatas não recebidas.
DESCONTO DE DUPLICATAS
O desconto de duplicatas consiste na transferência dos títulos ao banco, mediante endosso ao portador, com a antecipação dos numerários pelo banco.
O desconto mediante a aplicação de uma taxa é calculada em função do números de dias que faltam para os títulos sejam liquidados.
Nesse tipo de operação a empresa endossante fica responsável pela liquidação de tais títulos descontados, a responsabilidade só desaparece com a quitação pelo devedor, caso isso não ocorra à empresa resgata o título mediante o pagamento do capital adiantado pelo banco.
Uma empresa desconta, no Banco, dez duplicatas de sua emissão, conforme relação (o borderô), no valor nominal de R$ 10.000,00. O banco cobra juros de 2,2%, sendo R$ 220,00 de juros, comissões e taxas no valor de R$ 25,00, e IOF da operação de R$ 10,00, assim teremos:
Valor nominal dos títulos 10.000,00 - Juros 220,00 - Taxas e comissões 25,00 - IOF 10,00
= Liquido a receber 9.745,00
Contabilização:
Pela remessa dos títulos e respectiva operação de desconto:
1° MÉTODO 2° MÉTODO
D - BANCO
C - DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco , DPLs conf borderô 10.000,00
D – JUROS PASSIVOS A VENCER
C - BANCO
Banco , juros s/ descontos DPLs 220,00
D – DESPESAS BANCÁRIAS
C - BANCO
Banco , tx e comissões 25,00
D – IOF
C - BANCO
Banco , IOF s/ desconto DPL 10,00
D - BANCO
C - DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco , DPLs conf borderô 9.745,00
D – JUROS PASSIVOS A VENCER
· C - DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco , juros s/ descontos DPLs 220,00
D – DESPESAS BANCÁRIAS
C - DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco , tx e comissões 25,00
D – IOF
C - DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco , IOF s/ desconto DPL 10,00
Observações:
· Debitamos a conta Banco (ativo circulante) por R$ 10.000,00 para registrar o valor das Duplicatas Descontadas, que creditamos.
� Depois debitamos as despesas do desconto, Juros Passivos a Vencer, Despesas Bancárias e IOF, e creditamos Banco.
� Veja que o saldo da conta Banco ficou o liquido creditado R$ 9.745,00, com débito de R$ 10.000,00 e crédito no total de R$ 255,00.
Observações:
· Debitamos a conta Banco (ativo circulante) por R$ 9.725,00 para registrar o valor dos descontos liquido e Duplicatas Descontadas, que creditamos liquido.
� Depois debitamos as despesas do desconto, Juros Passivos a Vencer, Despesas Bancárias e IOF, e creditamos as Duplicatas Descontadas.
� Veja que o saldo da conta Duplicatas Descontadas creditada R$ 10.000,00, pelo lançamento de vários créditos.
Suponhamos que, na data do vencimento, o banco receba as importâncias correspondentes a todas as Duplicatas e comunique este fato à empresa através de aviso bancário.
Neste caso, faremos os seguintes registros contábeis:
D – DUPLICATAS DESCONTADAS
C – DUPLICATAS A RECEBER/ CLIENTES
Clientes, baixa duplicatas 10.000,00
D – JUROS PASSIVOS
C – JUROS PASSIVOS A VENCER
Pela apropriação dos juros 220,00
Na questão dos juros passivos a vencer, você deve entender o seguinte:
O desconto de duplicatas é uma modalidade de financiamento, ou seja, a empresa troca os títulos por dinheiro, pagando os juros até os vencimentos dos títulos, você deve contabilizar os juros em despesas antecipadas, pois os títulos ainda não venceram, obedecendo o artigo 377 do RIR/99, devemos apropriar os juros no mês correspondente, vamos lá, se você descontou títulos a cada mês terá uma parcela de juros a debitar como despesa financeira, creditando o juros passivos a vencer.
Duplicatas descontadas e não-quitadas pelo devedor na data do vencimento
Se após o vencimento o Cliente não pagar o título o banco fará a devolução para empresa e será reembolsado mediante débito na conta bancária da empresa e comunicará o fato a empresa.
Exemplo, no nosso desconto houve a falta de pagamento de R$ 2.000,00, a contabilização ficaria assim:
D – DUPLICATAS DESCONTADAS
C – BANCO
Devolução de DPL descontas 2.000,00
D – JUROS PASSIVOS
C – JUROS PASSIVOS A VENCER
Pela apropriação dos juros 44,00
Duplicatas descontadas e não-quitadas pelo devedor na data do vencimento e transferência para cobrança simples
Se após o vencimento o Cliente não pagar o título o banco fará a devolução para empresa e será reembolsado mediante débito na conta bancária da empresa e comunicará o fato a empresa. Ocorre no entanto que o Banco pode ficar com os títulos para simples cobrança, como nós vimos no início deste trabalho, o banco cobrará uma taxa de cobrança.
Exemplo, no nosso desconto houve a falta de pagamento de R$ 2.000,00, o banco debitou em nossa conta corrente e ficou com os títulos para simples cobrança, debitando ainda uma taxa de R$
Desconto de duplicatas com quitação após a data do seu vencimento
Suponhamos, agora, que após o vencimento o banco debite em nossa conta bancária o valor do título e após este procedimento o cliente vá até o banco e pague o título com 10% de juros. Valor do título: R$ 2.000,00.
a. Registro da baixa da duplicata pelo resgate da empresa junto ao banco, tendo em vista o não pagamento pelo cliente até o vencimento:
D – DUPLICATAS DESCONTADAS
C – BANCO
Banco, baixa duplicatas 2.000,00
D – JUROS PASSIVOS
C – JUROS PASSIVOS A VENCER
Pela apropriação dos juros 44,00
b. Registro do recebimento da duplicata pelo banco após o vencimento, com juros de 10%:
D – BANCO
C – DUPLICATAS A RECEBER/ CLIENTES
Banco, recebimento de duplicatas 2.000,00
D – BANCO
C – JUROS ATIVOS
Pelo recebimento de juros 200,00
Empréstimo mediante caução de duplicatas
Caução é uma operação de empréstimo que a empresa efetua junto a um banco, na qual o banco exige que a beneficiada lhe entregue títulos em garantia. Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco.
Empréstimo mediante caução de duplicatas com quitaç ão normal
A empresa J.M.R S/A contrata, junto ao Banco Urupês S/A, a abertura de um crédito por contrato de caução de duplicatas , pelo prazo de seis meses, no valor de R$ 5.000,00. A empresa compromete-se a manter em cobrança caucionada o valor de R$ 6.000,00 de duplicatas de sua emisão. O banco cobra comissão sobre as duplicatas , que serão caucionadas no valor de R$ 400,00, e despesas sobre o contrato no valor de R$ 100, IOF de R$ 5,00.
C – BANCO CONTA CAUÇÃO (conta do passivo - emprésti mos)
Banco Urupês S/A, contrato n° 5.000,00
c. Pela comissão cobrada pelo banco sobre o contrato de caução :
D – COMISSÕES BANCÁRIAS
C – BANCO
Banco Urupês S/A, contrato n° 400,00
As comissões bancárias poderá ter taxas de juros pré-fixadas, neste caso não poderemos esquecer de usar COMISSÕES BANCÁRIAS A VENCER , e amortizar este custo no vencimento do título ou mês a mês.
d. Pela despesa de cobrança sobre o contrato de caução :
D – DESPESAS BANCÁRIAS
C – BANCO
Banco Urupês S/A, contrato n° 100,00
e. Pelo IOF sobre o contrato de caução :
D – IOF
C – BANCO
Banco Urupês S/A, contrato n° 5,00
Suponhamos que o banco tenha recebido dos clientes, em quitação de duplicatas , a importância de R$ 2.000,00.
g. Baixa das contas de compensações pelo recebimento das duplicatas :
D – CAUÇÃO BANCÁRIA DE DUPLICATAS
C – DUPLICATAS EM CAUÇÃO BANCÁRIAS
Recebimento de dpl conf borderô 2.000,00
Conforme cláusulas contratuais, a empresa se obriga a manter caucionados no mínimo R$ 6.000,00 em títulos: como ocorreu baixa, a empresa deve imediatamente remeter novas duplicatas para cobrir o valor referido.
Devemos efetuar os lançamentos de a-d, com os valores novos. No caso teríamos que enviar R$ 2.000,00 de novas duplicatas , pagar novas comissões, despesas bancárias.
Por fim, vamos supor que o banco recebeu todas as duplicatas e que tenha ocorrido a liquidação do contrato:
Faremos os lançamentos f e g.
Você irá notar que a conta Banco Conta Caução (obrigações – empréstimos) possui saldo devedor de R$ 1.000,00, esse valor é referente ao excedente de duplicatas remetidas ao banco.
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MARKETING PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESA
- O Pequeno Negócio O pequeno negócio é um empreendimento pessoal pelo qual a pessoa busca atender suas necessidades econômicas, além de realização profissional e social. A palavra-chave aqui é empreendimento , que pressupõe investimento e risco . No caso do emprego, não há empreendimento. A pessoa trabalha sob orientação e direção de outra, que assume os riscos. No caso do autônomo, pode haver alguma forma eventual de empreendimento, mas não é uma necessidade ou uma constante e em geral os riscos são limitados. No pequeno negócio, o empreendedor:
Agrega recursos (dinheiro, pessoas contratadas, materiais) para produzir um bem ou serviço para o mercado;
Aplica ou investe esses recursos na produção; Comanda todas as operações necessárias a produzir e vender o bem ou serviço; Assume os riscos pela atividade; Retém para si os resultados excedentes dessa atividade.
Vamos encontrar pequenos negócios dos mais diversos tipos, em todos os segmentos da economia. É um campo aberto à criatividade do empreendedor. Salário X Patrimônio Muitos pequenos empresários vivem com uma renda "apertada", que não permite grandes gastos. Têm dificuldade em tirar mais dinheiro da empresa. Porém, às vezes, sem que eles percebam, passam a ter um patrimônio cada vez maior em estoques, equipamentos e outros recursos. É que a empresa está crescendo (e demandando recursos para crescer, o que enxuga o caixa) e o patrimônio vai junto. Reflita: - Em sua opinião, é mais vantajoso para uma pessoa pensar em termos de renda ou patrimônio? O patrimônio quando está composto por ativos, tende a gerar mais renda, que por sua vez pode novamente ser reaplicada em ativos rentáveis. Diferentes tipos de negócios Dentro da categoria pequeno negócio existem inúmeros e diferentes tipos de atividades. Há negócios para todos os gostos, para todos os potenciais de investimentos, para todas as vocações. Quaisquer que sejam os objetivos e as condições do interessado, ele pode achar um negócio que se encaixe perfeitamente para seu interesse. Vejamos algumas possibilidades: *Quanto ao porte*
Microempreendimentos - As pessoas com baixo potencial de investimento podem iniciar pequenos negócios com pouquíssimo ou até sem dinheiro. Há espaço na economia para uma grande gama de microempreendimentos das mais diversas áreas. Exemplos: Na área de alimentação - Pequenas unidades de produção e venda de alimentos, como cachorro-quente, pipoca, sanduíches, balas e doces, churros etc. É uma área muito propícia para iniciação de pequenos empreendedores sem experiência e sem capital, já que o consumo é líquido e certo e a gestão não oferece maiores dificuldades. Na área de serviços - Pequenas firmas de reparos domésticos, de eletricidade, de consertos, de manutenção, de transporte, de orientação profissional, de digitação de material, de informática etc. À medida que a economia se sofistica, novas necessidades e oportunidades se abrem nessa área. Pequenos empreendimentos - Saindo da área dos micronegócios há uma ampla gama de possibilidades de investimento em unidades empresariais com algum porte. Encaixam-se aqui as pequenas bancas de jornais, as pequenas padarias, quitandas, mercearias e pequenas escolas de informática. Idéias não faltam, nem mercado. Empreendimentos pessoais de médio porte - Ainda dentro da categoria dos negócios pessoais, que agregam investimentos não muito significativos, há uma enorme variedade de negócios de porte médio. É o executivo que deixa a empresa e monta seu próprio escritório de pesquisa de mercado, o médico que monta um laboratório de análise investindo economias pessoais, o pequeno empreendedor que acumulou recursos e dá um salto maior com a implantação de um restaurante de maior porte. Não vamos falar aqui de grandes negócios, que agregam investimentos institucionais ou coletivos ou são capitaneados por investidores que já passaram para a categoria de capitalistas. Mesmo sem falar nesses tipos, a classificação acima, no entanto, não esgota todas as possibilidades de negócios pessoais. *Quanto à natureza da atividade* Há negócios pessoais na indústria, no comércio e nos serviços: Indústria - Cada vez menos indicada para pequenos empreendedores, por tratar-se de operação empresarial mais completa e complexa. Entretanto, há alguns empreendedores que, por terem alguma condição especial, resolvem encaminhar-se para a indústria. São gráficas de pequeno porte, fábricas de lajes de concreto, fábricas de diferentes tipos de alimentos, pequenas confecções, entre outros. Comércio - Provavelmente é a área em que há maior concentração de negócios pessoais. Inclui uma enorme variedade de alternativas, que vão desde as pequenas lojas de confecções até os comércios especializados de vários tipos. Serviços - Área em franco crescimento, agrega empreendedores profissionalizados ou intelectuais de diferentes segmentos: especialistas em contabilidade, biólogos, administradores, professores. A área de serviços freqüentemente acolhe aquele profissional que começa como autônomo e evolui para uma pequena empresa. Vantagens e Desvantagens Cada tipo de negócio oferece vantagens e desvantagens para o empreendedor iniciante. Note que há vantagens e desvantagens com relação à facilidade de operação, quanto às exigências em relação a capital, quanto à demanda em relação ao trabalho do empreendedor, quanto à competitividade. É preciso pesar bem tudo isso. *Quanto às características* Igualmente, poderíamos visualizar os tipos de pequeno negócio quanto às suas características. Por exemplo: Com empregados X sem empregados - Existem negócios que são tocados pelo próprio dono e seus familiares. Outros contratam funcionários. (Este tipo é o mais comum). Domésticos X não domésticos - Há negócios que funcionam a partir da casa do empreendedor. Esta modalidade vem crescendo. Podem ser negócios mais simples, como o comércio de jóias por pequena rede de revendedores, ou negócios mais sofisticados, como uma loja virtual operando pela Internet. Enfim, o espaço aberto à criatividade São tantas as variedades de pequenos negócios, que fica difícil estabelecer categorias. Qualquer pessoa com iniciativa e boa vontade pode encontrar um lugar criativo para si mesma no âmbito do sistema econômico. De um lado, existem clientes que necessitam de um produto ou serviço. Do outro há um empreendedor disposto a investir, a correr riscos e a empenhar seus esforços e talentos para prestar um serviço útil ou produzir um bem. Entre eles há um negócio. Vantagens e Desvantagens Se você fosse montar um negócio, quais seriam suas idéias iniciais sobre ele? Porte do empreendimento Natureza : (indústria, comércio, serviços) Características : (com empregados? doméstico? outras características. Opção pelo pequeno negócio: Vantagens e desvantagen s Dos valores pessoais; Do estágio em que a pessoa se encontra na carreira;
Do estágio em que se encontra no ciclo de vida; De suas motivações mais fundamentais; De sua qualificação. Enfim, de características e interesses muito peculiares de cada um. Porém, algumas considerações genéricas podem ser feitas sobre vantagens e desvantagens e elas podem ajudar na decisão do interessado. O quadro abaixo apresenta pontos importantes para essa decisão.
Sucesso e suas condições Você provavelmente já ouviu falar que uma boa parte dos novos negócios fracassam. Isto é triste, mas verdadeiro. Muitas pessoas deixam seus empregos e se lançam à livre iniciativa esperando realizar seus sonhos, mas os vêem transformados em pesadelos. Por que há tantos fracassos? É possível reverter isso? O que uma pessoa pode fazer para evitar o fracasso? O fracasso no pequeno negócio está associado, norma lmente, a alguns itens críticos:
Falta de recursos - A pessoa planeja mal as demandas de recursos financeiros do novo empreendimento;
Excessivo entusiasmo - A pessoa sonha alto demais e acaba cegada por sua prórpia ambição;
Despreparo - A pessoa superestima sua capacidade para implantação e condução do negócio;
Sociedade - A pessoa subestima as dificuldades que existem nos relacionamentos em sociedade ou não está preparada para a convivência com um sócio;
Mal gerenciamento - A pessoa se distrai de uma função-chave na administração (por exemplo: controle financeiro, vendas), mantém-se distante ou se acomoda. Para ter sucesso, antes de mais nada, é necessário cercar as chances de fracasso, evitar o erro. Além disso, é necessário cuidar de três condições de base para que tudo saia bem: o preparo do empreendedor, o projeto de negócio e a administração.
Sucesso no Pequeno Negócio
Quadro Comparativo de Ocupação vs Renda - Vantagens e Desvantagens
Vantagens Desvantagens
Emprego
-Maior segurança -Maior previsibilidade/estabilidade de ganhos -Menor responsabilidade -Menor estresse
-Ganhos limitados -Oportunidades limitadas de expressão do potencial criativo -Crescimento limitado -Menor liberdade
Trabalho Autônomo (individual ou associativo)
-Maior liberdade de agenda -Possibilidade de gerenciamento da carga de trabalho -Menor responsabilidade tanto com relação a compromissos de emprego quanto com relação a obrigações de empreendedor
-Média instabilidade nos ganhos -Ganhos limitados ao potencial pessoal -Isolamento profissional -Crescimento limitado devido à ausência de sinergia de equipe
Pequeno Negócio
-Maior potencial de ganho -Maior potencial de realização pessoal -Maior potencial de realização profissional -Maior autonomia e liberdade -Maior potencial de crescimento
-Risco patrimonial -Maior instabilidade nos ganhos -Maior desafio -Maior responsabilidade -Maior estresse devido à responsabilidade e ao desafio
Empreendedor Projeto Administração Você está preparado? Você está preparado para o pequeno negócio? Isso requer uma avaliação real de seu potencial em três ângulos: mental, profissional e econômico. Mental Possibilidade de conviver com a pressão decorrente do risco e da responsabilidade, clareza mental sobre o que quer. Profissional Conhecimentos e habilidade básicas desenvolvidos o suficiente para tocar um empreendimento próprio. Econômico Condição de investir o necessário para o tipo de negócio que se almeja e para esperar pela sua maturação.
Fonte:. Geranegócios - o portal do pequeno negócio
http://www.geranegocios.com.br/
Terminologias utilizadas em Marketing MERCHANDISING – Ação de MKT no ponto de venda TAE IN – Propaganda inserida em programas subjetivamente TEASER – Anúncios Provocadores – que chamam atenção IDENTIDADE VISUAL: LOGOMARCA (Símbolo+Logotipo)
Ex: Castrol - Itaú SÍMBOLO – G de Gradiente LOGOTIPO – Verbal : Gradiente SLOGAN – Ex: “Tem coisas que só a Philco faz por você” MIX DE MARKETING – Produto, Preço, Propaganda (Comunicação / Promoção ) e Distribuição. ESCAMBO – Troca HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW – Necessidades Fisiológicas, de Segurança, Afetividade (Inserção Social no Meio Soc ial ), Status e Auto-Realização FREUD – Fatores Psicológicos HERZOG –Satisfatores e Insatisfatores REVOLUÇÃO NEOLÍTICA – Mecânica REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Eletro-Mecânica REVOLUÇÃO DIGITAL (3ª onda) – Informação CONSUMISMO – Consumo por impulso sem análise CONSUMERISMO – Exigir o justo, avaliar os benefícios e qualidad e MARKETING SOCIAL – Marketing feito pelo governo MARKETING SOCIETAL – Feito pelas empresas, usa a causa social para refor çar a imagem MARKETING CULTURAL – Promovido pelo governo + empresa + produtor cult ural TOP OF MIND – Folha de São Paulo apura e divulga anualmente SHARE OF MIND – Índice de lembrança imediata Fluxograma da COMUNICAÇÃO MÍDIA
EMPRESA *código MENSAGEM *código CLIENTE FEED BACK * SEMIÓTICA (Ex: VERDE pode ser COR ou ESTADO de uma fruta) * DISSONÂNCIA COGNITIVA - Utilizar de artifícios para direcionamento da atenção, aceitação da idéia. * CONSONÂNCIA COGNITIVA - Utilizar exemplos e informações que fundamentam uma idéia. PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO – Cede a produção a terceiros PROCESSO DE QUARTEIRIZAÇÃO – Audita os terceirizados CICLO DE VIDA DO PRODUTO: Como o Marketing está direcionado dentro do ciclo de vida do produto. *** PRODUTO – no estágio da maturidade PREÇO - quando começa a estabilizar DISTRIBUIÇÃO – maior importância no crescimento PROMOÇÃO/ PROPAGANDA - mais forte no lançamento No estágio da Maturidade se inicia o processo de retorno financeiro para a empresa. ANÁLISE BCG : Avalia o estágio atual do produto/marca dentro d e um portfólio A CONCORRÊNCIA apresenta produtos / serviços : Similares Substitutos Terceiros – Não vinculados diretamente a empresas. Ex: Inverno, Juros, Cultura, Etc. Grau de TANGIBILIDADE ou INTANGIBILIDADE de um prod uto - Todos os produtos podem apresentar um grau maior ou menor de tangibil idade, muitas vezes estes aspectos são apenas percepções , e o estudioso do marketing deve estar atento a isso, evitando desta maneira a "miopia de marketing ". SEGMENTAÇÃO DE MERCADO : Geográfica Demográfica Psicográfica – Comportamentos, Valores, Estilo de Vida MERCADO POTENCIAL – Tem as características para comprar MERCADO POTENCIAL DISPONÍVEL – Não compram de ninguém, mas, estão dispostos a mudar. MERCADO POTENCIAL DISPONÍVEL QUALIFICADO (NICHO) – Parcela sob a ação do produto/serviço. ANÁLISE SWOT – Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Treats. É a a nálise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que o pr oduto/serviço/marcam estão sujeitas.