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CONTABILIDADE AVANADA
I. Critrios de Avaliao de Ativos e Passivos
Art. 183 (Lei 6.404/76). No balano, os elementos do ativo sero
avaliados segundo os seguintes critrios:
I - as aplicaes em instrumentos financeiros, inclusive
derivativos, e em direitos e ttulos de crditos, classificados no
ativo circulante ou no realizvel a longo prazo: (Redao dada pela
Lei n 11.638,de 2007)
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicaes destinadas
negociao ou disponveis para venda; e (Redao dada pela Lei n 11.941,
de 2009)
b) pelo valor de custo de aquisio ou valor de emisso, atualizado
conforme disposies legais ou contratuais, ajustado ao valor provvel
de realizao, quando este for inferior, no caso das demais aplicaes
e os direitos e ttulos de crdito; (Includa pela Lei n 11.638,de
2007)
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos
do comrcio da companhia, assim como matrias-primas, produtos em
fabricao e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisio ou produo,
deduzido de proviso para ajust-lo ao valor de mercado, quando este
for inferior;
III - os investimentos em participao no capital social de outras
sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo
de aquisio, deduzido de proviso para perdas provveis na realizao do
seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e
que no ser modificado em razo do recebimento, sem custo para a
companhia, de aes ou quotas bonificadas;
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisio, deduzido de
proviso para atender s perdas provveis na realizao do seu valor, ou
para reduo do custo de aquisio ao valor de mercado, quando este for
inferior;
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de
aquisio, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciao,
amortizao ou exausto;
VI (revogado); (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)
VII os direitos classificados no intangvel, pelo custo incorrido
na aquisio deduzido do saldo da respectiva conta de amortizao;
(Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
VIII os elementos do ativo decorrentes de operaes de longo prazo
sero ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante. (Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor
justo: (Redao dada pela Lei n 11.941, de
2009)
a) das matrias-primas e dos bens em almoxarifado, o preo pelo
qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados venda, o preo lquido de
realizao mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais
despesas necessrias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos, o valor lquido pelo qual possam ser
alienados a terceiros.
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d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um
mercado ativo, decorrente de transao no compulsria realizada entre
partes independentes; e, na ausncia de um mercado ativo para um
determinado instrumento financeiro: (Includa pela Lei n 11.638,de
2007)
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociao
de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco
similares; (Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
2) o valor presente lquido dos fluxos de caixa futuros para
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
(Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
3) o valor obtido por meio de modelos matemtico-estatsticos de
precificao de instrumentos financeiros. (Includo pela Lei n
11.638,de 2007)
2o A diminuio do valor dos elementos dos ativos imobilizado e
intangvel ser registrada periodicamente
nas contas de: (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)
a) depreciao, quando corresponder perda do valor dos direitos
que tm por objeto bens fsicos sujeitos a desgaste ou perda de
utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia;
b) amortizao, quando corresponder perda do valor do capital
aplicado na aquisio de direitos da propriedade industrial ou
comercial e quaisquer outros com existncia ou exerccio de durao
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao por prazo legal ou
contratualmente limitado;
c) exausto, quando corresponder perda do valor, decorrente da
sua explorao, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou
florestais, ou bens aplicados nessa explorao.
3o A companhia dever efetuar, periodicamente, anlise sobre a
recuperao dos valores registrados no
imobilizado e no intangvel, a fim de que sejam: (Redao dada pela
Lei n 11.941, de 2009)
I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando
houver deciso de interromper os empreendimentos ou atividades a que
se destinavam ou quando comprovado que no podero produzir
resultados suficientes para recuperao desse valor; ou (Includo pela
Lei n 11.638,de 2007)
II revisados e ajustados os critrios utilizados para determinao
da vida til econmica estimada e para clculo da depreciao, exausto e
amortizao. (Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
4 Os estoques de mercadorias fungveis destinadas venda podero
ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume
mercantil aceito pela tcnica contbil.
Art. 184 (lei 6.404/76). No balano, os elementos do passivo sero
avaliados de acordo com os seguintes critrios:
I - as obrigaes, encargos e riscos, conhecidos ou calculveis,
inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do
exerccio, sero computados pelo valor atualizado at a data do
balano;
II - as obrigaes em moeda estrangeira, com clusula de paridade
cambial, sero convertidas em moeda nacional taxa de cmbio em vigor
na data do balano;
III as obrigaes, os encargos e os riscos classificados no
passivo no circulante sero ajustados ao seu
valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante. (Redao dada pela Lei n 11.941, de
2009)
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Ativo Imobilizado
Lei n 11.638/07, artigo. 179, item IV:
Os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados
manuteno das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operaes que transfiram companhia os
benefcios, riscos e controle desses bens
Caractersticas
Bens destinados a uso Vida til superior a um ano Corpreos
Depreciveis ou no
Valor:
Custo de aquisio (lquido dos juros quando por financiamento)
+ Frete
+ Seguro sobre o transporte
+ Custos com a instalao
+ Tributos no recuperveis na aquisio
+ Outros gastos
Tributos recuperveis
O custo inclui:
Quaisquer custos diretamente atribuveis para colocar o ativo em
condies operacionais para o uso pretendido. Impostos de importao e
impostos no-recuperveis sobre a compra, deduzidos de descontos
comerciais e abatimentos. Custos de desembarao alfandegrio e
impostos no restituveis sobre a compra. Custo estimado para
desmontar e remover o ativo e restaurar o local no qual est
localizado, quando existir a obrigao futura para a entidade.
O custo de um ativo de construo prpria determinado usando os
mesmos princpios aplicveis a um ativo
adquirido.
Peas maiores e equipamentos sobressalentes devem ser
classificados como ativo imobilizado quando a
entidade espera us-los durante mais de 12 meses.
Peas separadas e equipamentos de manuteno que podem ser usados
somente em um determinado item do
ativo imobilizado devem ser registrados como imobilizado.
Itens de valor no-relevantes podem ser agrupados por natureza do
bem e aplicados ao valor total dos itens os
critrios para reconhecimento como ativo imobilizado.
Permuta. Quando um item do ativo imobilizado adquirido em troca
de um ou mais ativos o custo do item deve
ser avaliado pelo valor justo. Quando o item adquirido no pode
ser avaliado ao valor justo com segurana, seu
custo deve ser o valor contbil do ativo entregue.
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Dispndios subsequentes. Reconhecidos quando provvel que os
futuros benefcios econmicos deles
decorrentes sejam percebidos pela empresa. S so reconhecidos
como ativo quando o dispndio melhora as
condies do ativo alm de ampliar a vida til econmica
originalmente estimada. Incluem:
a. Modificao de um bem da fbrica para prolongar sua vida til, ou
para aumentar sua capacidade; b. Aperfeioamento de peas de mquina
para conseguir um aumento substancial na qualidade da produo; e c.
Adoo de novos processos de produo permitindo reduo substancial nos
custos operacionais anteriormente avaliados. d. Todos os demais
gastos subsequentes devem ser reconhecidos como despesa no perodo
em que so incorridos e. Reparos ou manutenes so incorridos para
restaurar ou manter os benefcios econmicos futuros que a empresa
pode esperar do padro originalmente avaliado no desempenho do
ativo. Como tais, so usualmente reconhecidos como despesa quando
incorrido. f. Reposio ou renovao de componentes principais
contabilizados separadamente so contabilizados como aquisio de um
ativo separado e o ativo substitudo baixado dos registros
contbeis.
Rubricas mais comuns
Terrenos, Edificaes Instalaes Mquinas e Equipamentos Mveis e
Utenslios Veculos Benfeitorias em imveis de terceiros Florestas,
minas, jazidas
Depreciao
Corresponde perda do valor dos direitos que tm por objeto bens
fsicos sujeitos a desgaste ou perda de
utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia
Edificaes/Instalaes/ Mquinas e Equipamentos/ Mveis e Utenslios/
Veculos
Exausto
Quando corresponder perda do valor, decorrente da sua explorao,
de direitos cujo objeto sejam recursos
minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explorao
Florestas/ minas/ jazidas
Amortizao
Quando corresponder perda do valor de direitos cujo objeto sejam
bens de utilizao por prazo legal ou
contratualmente limitado
Benfeitorias em imveis de terceiros
A Depreciao, amortizao ou exausto apropriada numa base
sistemtica durante a vida til econmica do
ativo, como despesa ou custo, a no ser que seja includa no valor
contbil de outro ativo. A vida til econmica
de um bem do ativo imobilizado definida em termos do benefcio
econmico que a empresa espera obter da
utilizao desse ativo.
Baixas
O valor contbil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado
quando for alienado ou no se previr obter
benefcios econmicos futuros com seu uso ou venda. Nesse caso
aplica-se tambm o conceito de impairment.
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo
imobilizado devem ser reconhecidos no resultado
operacional quando o item for baixado (outras receitas/despesas,
aps o lucro operacional na DRE).
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O valor contbil de um item do ativo imobilizado, quando for
retirado da operao, deve ser transferido para
Investimentos, Realizvel a Longo Prazo ou Ativo Circulante,
conforme a destinao e reduzido ao seu valor de
realizao quando este for menor.
Intangvel
Um ativo intangvel um ativo no monetrio identificvel sem
substncia fsica.
Se for separvel da entidade (que possa ser vendido, arrendado,
trocado, etc.), ou, Se for um direito contratual/legal.
Itens que se enquadram nas categorias acima: softwares,
patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes,
Um ativo intangvel deve ser reconhecido quando:
For provvel a gerao dos benefcios futuros esperados; e O custo
possa ser mensurado com segurana.
Caso no atendam a definio de ativo intangvel, os gastos
incorridos com sua aquisio ou gerao interna
devem ser reconhecidos como despesa.
Um intangvel deve ser inicialmente mensurado pelo custo.
No so admitidas Reavaliaes.
Aquisio separada
O custo de um ativo intangvel inclui:
seu preo de compra; imposto de importao e os impostos no
recuperveis; deduzidos abatimentos e descontos comerciais; e
qualquer custo diretamente atribuvel preparao do ativo para a
finalidade proposta custos com pessoal incorridos para que o ativo
fique em condies de uso ou funcionamento, custos com testes).
Gastos que no fazem parte do custo de ativo intangvel:
Propaganda e atividades promocionais; Custos com treinamento;
Custos administrativos e outros custos indiretos.
Ativos gerados internamente
Muitos ativos gerados internamente no podem ser registrados,
pela dificuldade em se obter uma estimativa
confivel. Ex. marcas, relao com clientes, fundo de comrcio, gio
gerados internamente
Gastos com pesquisa e desenvolvimento
Os gastos com desenvolvimento podem ser reconhecidos como
intangvel, desde que obedecidas algumas
condies.
Durante a fase de pesquisa de um projeto interno, a entidade no
est apta a demonstrar a existncia de um ativo
intangvel que gerar provveis benefcios econmicos futuros.
Portanto, tais gastos so reconhecidos como
despesa quando incorridos.
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So exemplos de atividades de pesquisa:
a. Atividades destinadas obteno de novo conhecimento. b. Busca,
avaliao e seleo final das aplicaes dos resultados de pesquisa ou
outros conhecimentos. c. Busca de alternativas para materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou servios. d.
Formulao, projeto, avaliao e seleo final de alternativas possveis
para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou
servios novos ou aperfeioados.
Um ativo intangvel resultante de desenvolvimento interno dever
ser reconhecido somente se a entidade puder
demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:
a. viabilidade tcnica, inteno e capacidade para concluir e
utilizar ou vender o ativo intangvel; b. Gerao de benefcios
econmicos futuros - demonstrar a existncia de um mercado para os
produtos do ativo intangvel ou, caso este se destine ao uso
interno, a sua utilidade. c. Disponibilidade de recursos tcnicos,
financeiros e outros adequados para concluir o desenvolvimento do
ativo intangvel. d. Capacidade de mensurar com segurana os gastos
atribuveis ao ativo intangvel durante seu desenvolvimento.
So exemplos de atividades de desenvolvimento:
a. Projeto, construo e teste de prottipos e modelos pr-produo ou
pr-utilizao. b. Projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e
matrizes que envolvam nova tecnologia. c. Projeto, construo e
operao de uma fbrica-piloto, desde que j no esteja em escala
economicamente vivel para produo comercial. d. Projeto, construo e
teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos,
produtos, processos, sistemas e servios novos ou aperfeioados.
Amortizao de ativos intangveis
Quando a vida til definida
Amortizvel Amortizao apropriada ao longo da vida til do ativo
Cessar a amortizao quando o ativo for reclassificado para disponvel
para venda ou baixado Perodo e mtodo de amortizao devem ser
revistos pelo menos ao final de cada exerccio social Ex.
softwares
Quando a vida til indefinida
No amortizvel Deve ser submetido a teste de impairment
anualmente ou sempre que houver indicao de que o ativo pode estar
perdendo a substncia econmica Ex. marcas adquiridas, goodwill
Teste de recuperabilidade - Impairment
Critrios de Avaliao do Ativo - Art. 183, Lei 6.404
3 A companhia dever efetuar, periodicamente, anlise sobre a
recuperao dos valores registrados no
imobilizado e no intangvel, a fim de que sejam:
I. Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando
houver deciso de interromper os empreendimentos ou atividades a que
se destinavam ou quando comprovado que no podero produzir
resultados suficientes para recuperao desse valor ou II. Revisados
e ajustados os critrios utilizados para determinao da vida til
econmica estimada e para clculo da depreciao, exausto e
amortizao
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Definies
Valor recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa
o maior valor entre o valor lquido de venda
de um ativo e seu valor em uso
Valor lquido de venda o valor a ser obtido pela venda de um
ativo ou de uma unidade geradora de caixa em
transaes em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas, menos as despesas estimadas de
venda
Valor em uso o valor presente de fluxos de caixa futuros
estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou
de uma unidade geradora de caixa
Unidade geradora de caixa (UGC) o menor grupo identificvel de
ativos que gera as entradas de caixa, que so
em grande parte independentes das entradas de caixa de outros
ativos ou de grupos de ativos
Valor contbil o valor pelo qual um ativo est reconhecido no
balano depois da deduo de toda respectiva
depreciao, amortizao ou exausto acumulada e proviso para
perdas
Valor residual o valor estimado que uma entidade obteria pela
venda do ativo, aps deduzir as despesas
estimadas de venda, caso o ativo j tivesse a idade e a condio
esperadas para o fim de sua vida til
Vida til :
a. o perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo (ou
seja, perodo esperado de gerao/obteno de benefcios econmicos); ou
b. o nmero de unidades de produo ou de unidades semelhantes que a
entidade espera obter do ativo Ativos corporativos so ativos,
exceto gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que
contribuem,
mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto
da unidade geradora de caixa sob reviso, quanto
do de outras unidades geradoras de caixa
Mercado ativo um mercado onde todas as seguintes condies
existem:
a. Os itens transacionados no mercado so homogneos; b.
Vendedores e compradores com disposio para negociar so encontrados
a qualquer momento para efetuar a transao; e c. Os preos esto
disponveis para o pblico
Reconhecimento da perda
Se o Valor contbil > Valor recupervel = IMPAIRMENT
Neste caso, deve ser registrada a proviso em contrapartida da
conta de despesa.
Um ativo est desvalorizado quando seu valor contbil excede seu
valor recupervel Indicadores de impairment so condies ou elementos,
internos ou externos empresa, que indicam que o ativo (ou um grupo
de ativos) pode ter sofrido desvalorizao Caso sejam identificados
(pela empresa) indicadores de desvalorizao (perda / impairment),
deve-se realizar o teste de impairment
Exemplos de indicadores externos
Queda significativa do valor de mercado do ativo ou produto,
superior ao que seria normal ou esperado desgaste do ativo)
Alteraes desfavorveis ocorridas ou esperadas no ambiente
operacional, tecnolgico, de mercado, econmico ou legal, no qual a
entidade opera ou no mercado para o qual o ativo utilizado Aumento
das taxas de juros de mercado (impacto na taxa de desconto
utilizada no clculo do valor em uso de um ativo)
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Ativos lquidos excedem valor de mercado (capitalizao) da
empresa, ou seja, o patrimnio lquido de uma empresa maior do que o
valor das suas aes no mercado
Exemplos de indicadores internos
Evidncia de obsolescncia ou dano em um ativo Mudanas estratgicas
ou operacionais desfavorveis, que podem incluir a alterao no uso de
um ativo ou um plano para sua descontinuidade antes da data
inicialmente esperada Indicao de que o desempenho de determinado
ativo ou ser pior do que o esperado Indicao de que os fluxos de
caixa para operar ou manter um ativo so significativamente
superiores ao orado
Anlise de Indicadores
No mnimo a cada exerccio, a empresa deve analisar a existncia ou
no de indicadores de desvalorizao (ou impairment) em seus ativos
Caso sejam identificados (pela empresa) indicadores de impairment,
deve-se realizar o teste O teste de impairment consiste em efetuar
estimativa formal do valor de recupervel (maior entre valor lquido
de venda e valor em uso) do respectivo ativo e compar-lo com seu
valor contbil Um ativo somente estar desvalorizado quando aps
efetuado o teste de impairment, determinar-se que seu valor contbil
excede seu valor recupervel Quando forem identificados indicadores,
e aps efetuados os clculos concluir-se que no h perda, deve-se
rever a vida til do ativo A identificao de indicador de perda tambm
indica que a vida til remanescente do ativo (ou grupo de ativos)
deve ser revista, e ajustada prospectivamente se necessrio Esta
anlise adicional sobre a vida til remanescente, inclui: o mtodo de
depreciao, amortizao e exausto bem como o valor residual para o
ativo gio, bem como outros ativos intangveis com vida til
indefinida, ou ainda no disponveis para uso, devem ser testados
para impairment no mnimo uma vez ao ano (intervalo no superior a
doze meses), mesmo que no existam indicadores
EXERCCIOS
1. Em 01/06/X9, a empresa Dara efetuou o desconto de duplicatas
no valor de R$ 30.000,00, cujo vencimento era 31/07/X9, taxa de
juros de 2,5% a.m. (juros simples). As despesas cobradas pelo banco
foram de R$ 500,00. Sabendo que no dia 31/07/X9 o cliente no pagou
a duplicata, a empresa, nesta data, debitou: a) Duplicatas
Descontadas e creditou Disponvel, no valor de R$ 28.000,00. b)
Duplicatas Descontadas e creditou Clientes, no valor de R$
30.000,00. c) Perdas com Clientes e creditou Clientes, no valor de
R$ 28.000,00. d) Duplicatas Descontadas e creditou Disponvel, no
valor de R$ 30.000,00. e) Disponvel e creditou Duplicatas
Descontadas no valor de R$ 28.000,00.
2. A respeito da conta Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa
(PCLD), tambm chamada de Proviso para Devedores Duvidosos (PDD),
analise as afirmativas a seguir: I. uma conta do Passivo. II. uma
conta redutora do Ativo. III. Tem saldo credor. Assinale: a) se
somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa
II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas e) se
somente as afirmativas II e III estiverem corretas
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3. Uma empresa adquiriu uma mquina, em 01/01/X1, pelo valor de
R$ 240.000,00 para utilizao em suas operaes. A vida til econmica,
estimada pela empresa, para esta mquina foi de 6 anos, sendo que a
empresa esperava vend-la por R$ 60.000,00 ao final deste prazo. No
entanto, no incio do segundo ano de uso, a empresa reavaliou que a
vida til remanescente da mquina era de trs anos e o valor estimado
de venda ao final deste perodo era R$ 45.000,00. A empresa utiliza
o mtodo das quotas constantes e, no final de X1, no houve ajuste no
valor do ativo pelo teste de recuperabilidade. Sendo assim, os
valores das despesas de depreciao nos anos X1 e X2, em relao a essa
mquina, foram, respectivamente, e em reais, a) 30.000,00 e
55.000,00 b) 30.000,00 e 65.000,00 c) 40.000,00 e 40.000,00 d)
40.000,00 e 70.000,00 e) 45.000,00 e 50.000,00 4. No reconhecimento
inicial, NO compe o custo de um item do ativo imobilizado os a)
custos com a promoo de produtos gerados por tal ativo. b) impostos
no recuperveis sobre a compra. c) custos de fretes e manuseio. d)
custos de montagem. e) custos de preparao do local de instalao. 5.
Na Contabilidade da empresa Atualizadssima S.A. os bens depreciveis
eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma
Depreciao Acumulada, j contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00,
nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens
depreciveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrncia da
aquisio, em primeiro de abril, de outros bens com vida til de 5
anos, no valor de R$ 300.000,00. Considerando que todo o saldo
anterior referente a bens depreciveis taxa anual de 10%, podemos
dizer que no balano patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro
de 2008 o saldo da conta Depreciao Acumulada dever ser de: a) R$
340.000,00. b) R$ 305.000,00. c) R$ 325.000,00. d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00. 6. Uma empresa adquiriu um veculo por
arrendamento mercantil financeiro que ser pago em 48 prestaes
mensais de R$ 1.000,00 cada. O valor presente das prestaes de R$
30.673,00 e a taxa de juros compostos implcita no arrendamento
mercantil de 2% ao ms. No momento da aquisio, a empresa deve
reconhecer, em reais, a) um ativo de 30.673,00. b) um passivo de
48.000,00. c) um ativo de 48.000,00 e uma receita financeira de
17.327,00. d) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
17.327,00. e) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
613,46.
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7. Em 01.04.2009, a Cia. Platina adquiriu um equipamento para
ser utilizado em sua fbrica no valor de R$
113.000,00 Os seguintes custos adicionais so diretamente
relacionados ao ativo:
Frete R$ 5.000,00
Seguro do transporte R$ 2.000,00
Seguro Anual R$ 12.000,00
O equipamento tem vida til estimada em 12 anos. Aps esse perodo,
o valor residual estimado em zero. Para atendimento do CPC 01,
aprovado pelo CFC, deve ser efetuada em 31.12.2009 a avaliao do
valor recupervel do ativo. As informaes obtidas nesta data so as
seguintes:
Valor Lquido de Venda R$ 90.000,00
Valor Presente dos benefcios futuros em uso R$ 140.000,00
Em 31.12.2009, o valor lquido do equipamento que deve ser
apresentado no Balano Patrimonial da Cia. latina ser: a) R$
120.063,00 b) R$ 112.500,00 c) R$ 111.500,00 d) R$ 140.000,00 e) R$
90.000,00 8. Sobre os ativos intangveis gerados internamente
pode-se afirmar que: a) os gastos da empresa, tanto na fase de
pesquisa quanto na fase de desenvolvimento, devem ser reconhecidos
no ativo da entidade. b) as atividades destinadas obteno de novos
conhecimentos devem ser reconhecidas no ativo pelo valor do custo.
c) os gastos com o projeto devem ser considerados como incorridos
apenas na fase de desenvolvimento, quando a entidade no conseguir
diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento, d) os
gastos na fase de desenvolvimento, em qualquer situao, devem ser
reconhecidos no resultado. e) a entidade pode, durante a fase de
desenvolvimento e em alguns casos, identificar um ativo intangvel e
demonstrar que o mesmo gerar provveis benefcios econmicos futuros.
9. Benfeitorias em propriedades de terceiros uma conta classificada
no grupo intangvel do ativo no circulante e destina-se a registrar
as construes em terrenos alugados e as instalaes e outras
benfeitorias em prdios e edifcios alugados, de uso administrativo
ou de produo, desde que atendam aos critrios de reconhecimento de
um ativo imobilizado.
10. A contabilizao do ativo intangvel baseia-se na sua vida til
e, consequentemente, um intangvel com vida til definida deve ser
amortizado periodicamente, o que no se aplica nos casos de
intangveis com vida til indefinida, que no chegam a ser
reconhecidos no balano patrimonial.
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11. Ao contabilizar os dividendos distribudos por controladas, a
controladora debita Caixa/Contas a Receber e credita: a) Receita
Eventual. b) Receita de Dividendos. c) Investimentos. d) Outras
Receitas. e) Receita de Equivalncia Patrimonial. 12. A Cia.
Cruzeiro do Sul coligada da Cia. Estrela do Norte, da qual detm uma
participao de 30% no capital votante. A referida participao no est
disponvel para venda. O referido investimento classificado no Ativo
No Circulante e avaliado, na contabilidade da investidora, pelo: a)
custo de aquisio. b) valor lquido de realizao. c) mtodo da
equivalncia patrimonial. d) valor justo. e) valor cotado para a ao
na Bolsa de Valores, se a investida for de capital aberto. 13. A
empresa Alfa, sociedade annima de capital aberto, possui 30% de
participao no capital social de uma empresa coligada empresa Gama).
Durante o exerccio financeiro de X1, a investida obteve Lucro
Lquido de R$ 100.000,00, distribuiu Dividendos no valor de R$
20.000,00 e teve o saldo da conta Ajuste de Avaliao Patrimonial
aumentado em R$ 10.000,00. Em decorrncia deste investimento, a
empresa Alfa, em X1, a) manteve o valor do investimento avaliado
pelo custo de aquisio. b) teve uma variao no saldo da conta
Investimento em Coligadas referente empresa Gama de R$ 24.000,00.
c) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00. d)
teve seu patrimnio lquido aumentado em R$ 30.000,00. e) reconheceu
receita de equivalncia patrimonial no valor de R$ 30.000,00. 14.
Denomina-se propriedade para investimento a) o bem destinado venda
no decurso ordinrio das atividades, ou em vias de construo ou
desenvolvimento para tal venda. b) a propriedade adquirida
exclusivamente com vista alienao subsequente, no futuro prximo, ou
para desenvolvimento e revenda. c) o bem em construo ou
desenvolvimento por conta de terceiros. d) a propriedade que
arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. e) o bem
mantido para valorizao de capital a longo prazo e no para venda a
curto prazo no curso ordinrio dos negcios. 15. O valor de um ttulo
com vencimento em dois anos R$ 5.760,00. Sabendo-se que a taxa de
juros de 20% ao ano, juros compostos, o valor presente deste ttulo
: a) R$ 4.000,00. b) R$ 4.500,00. c) R$ 4.800,00. d) R$ 5.000,00.
e) R$ 4.200,00.
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16. A Cia. ABC Distribuidora de Gs adquiriu um equipamento por
R$ 450.000,00, cujo prazo de vida til foi estimado em 10 anos, com
valor residual nulo. Em 31/12/2009, o valor contbil do equipamento
na contabilidade da companhia era: Custo de aquisio
........................................................................................................
R$ 450.000,00) () Depreciao Acumulada
.........................................................................................
(R$ 221.250,00) (=) Valor contbil
.........................................................................................................
R$ 228.750,00) Com base nesses dados e sabendo-se que o clculo da
depreciao foi efetuado corretamente pelo departamento de
contabilidade da companhia, correto concluir que o nmero de meses
em que o aparelho foi colocado em funcionamento igual a: a) 55. b)
57. c) 59. d) 61. e) 63.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
D E A A B A B E E E C C E E A
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II. Avaliao de Investimentos Permanentes
Base legal:
Lei 6.404/76 art. 183 e 248
Instruo CVM 247/96 art. 1 a 20
Se o investimento for permanente ele dever ser avaliado por um
dos seguintes mtodos: Custo ou
Equivalncia Patrimonial
Investimentos avaliados pelo custo
Por excluso: a quem no se aplicar a equivalncia
- Valor de aquisio diminudo da proviso para perdas provveis.
A proviso para perdas comprovadas como permanentes e que no
sejam modificadas em razo do
recebimento de aes ou quotas bonificadas.
Exemplos de justificativas para a constituio de proviso:
Reduo, a cada ano, do lucro apurado Apurao de prejuzo por vrios
anos consecutivos. Sem indcios de recuperao a curto prazo Desativao
de projetos Pedido de falncia ou concordata
Dividendos:
No constituem base de IRPJ, CSLL, PIS ou COFINS
So contabilizados como contas a receber contra Receita
Operacional. Ateno: Essa a pergunta que mais cai
em concursos!!!!!
Se os dividendos efetivamente recebidos em exerccio posterior
forem diferentes dos provisionados: Se maiores, a
diferena vira receita, se menores, ajuste contra lucros
acumulados
Os dividendos recebidos at 6 meses aps a aquisio sero
registrados como reduo do valor do investimento,
e no afetaro o resultado
Investimentos avaliados pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial
MEP
Devem ser avaliados pelo MEP os investimentos em coligadas e
controladas e em outras sociedades que faam
parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
Coligada sociedade na qual a investidora tenha influncia
significativa
Presume-se influncia quando a investidora detm 20% ou mais do
capital votante, sem controle.
Exemplos de situaes que indicam influncia significativa:
Poder de participar nas decises polticas financeiras ou
operacionais, sem controle Poder de eleger ou destituir 1 ou mais
administradores Volume relevante de transaes, inclusive com
fornecimento de assistncia tcnica ou informaes tcnicas essenciais
para as atividades da investidora Uso comum de recursos materiais,
tecnolgicos ou humanos Recebimento permanente de informaes contbeis
detalhadas, bem como de planos de investimento
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Procedimentos:
O balano da investida deve ter defasagem de, no mximo, 60 dias
em relao ao da investidora.
Perodo de abrangncia das demonstraes deve ser idntico da
investida e investidora, independentemente da
data de encerramento. Exceo: se diferente disso, para melhor
informao, deve ser divulgado em nota
explicativa.
Eliminar divergncias decorrentes de diversidade de critrios,
excluir participaes recprocas, reconhecer os
efeitos relevantes ocorridos entre o balano utilizado para
clculo e a data do balano da investidora.
Para calcular a equivalncia:
% de participao no Capital Social da investida x o Patrimnio
Lquido
Subtraem-se, do montante acima, os lucros no realizados, lquidos
dos efeitos fiscais
Lucro no realizado: lucro includo no resultado de coligada ou
controlada e correspondido, por incluso, no custo
de aquisio de ativos de qualquer natureza no balano da
investidora ou de outras coligadas/controladas.
Os prejuzos decorrentes de operaes no devem ser eliminados
Os lucros e prejuzos que tenham gerado efeitos opostos nos
resultados das coligadas/controladas no devem ser
eliminados
Somente os lucros auferidos pelas investidas. Se o lucro foi da
investidora no h ajuste.
Realizao dos lucros: Com mercadorias e matrias primas, quando
vendidas a terceiros; com ativos imobilizados
pela amortizao, depreciao, exausto ou baixa.
O registro da equivalncia feito :
o Receita/Despesa quando decorrente de lucro, prejuzo no perodo,
ganhos/perdas em decorrncia de reservas de capital ou ajustes de
exerccios anteriores o Outras receitas e despesas, quando
decorrente de variao no percentual de participao o O resultado
negativo tem como limite o valor contbil do investimento
EXERCCIOS
1. Cia. Cruzeiro do Sul coligada da Cia. Estrela do Norte, da
qual detm uma participao de 30% no capital votante. A referida
participao no est disponvel para venda. O referido investimento
classificado no Ativo No Circulante e avaliado, na contabilidade da
investidora, pelo: a) custo de aquisio. b) valor lquido de
realizao. c) mtodo da equivalncia patrimonial. d) valor justo. e)
valor cotado para a ao na Bolsa de Valores, se a investida for de
capital aberto.
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2. A empresa Livre Comrcio e Indstria S.A. apurou, em
31/12/2008, um lucro lquido de R$ 30.000,00, antes da proviso para
o Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro e das
participaes estatutrias. As normas internas dessa empresa mandam
destinar o lucro do exerccio para reserva legal (5%); para reservas
estatutrias (10%); para imposto de renda e contribuio social sobre
o lucro (25%); e para dividendos (30%). Alm disso, no presente
exerccio, a empresa determinou a destinao de R$ 50.000,00 para
participaes estatutrias no lucro, sendo R$ 20.000,00 para os
Diretores e R$ 30.000,00 para os empregados. Na contabilizao do
rateio indicado acima, pode-se dizer que ao pagamento dos
dividendos coube a importncia de: a) R$ 39.000,00. b) R$ 33.150,00.
c) R$ 35.700,00. d) R$ 34.627,50. e) R$ 37.050,00. 3. Em fevereiro
de 2008 a empresa Calcednia Minerais S.A. investiu R$ 350.000,00 em
aes de outras companhias, contabilizando a transao em seu ativo
permanente. Desse investimento, R$ 200.000,00 devero ser avaliados
por Equivalncia Patrimonial e R$ 150.000,00, pelo Mtodo do Custo.
Durante o exerccio em questo, as empresas investidas obtiveram
lucros que elevaram seus patrimnios lquidos em 4%, tendo elas
distribudo dividendos de tal ordem que coube Calcednia o montante
de R$ 6.000,00, sendo metade para os investimentos avaliados por
Equivalncia Patrimonial e metade para os investimentos avaliados
pelo mtodo do custo. Com base nessas informaes, podemos afirmar
que, no balano patrimonial da empresa Calcednia Minerais S.A.
relativo ao exerccio de 2008, dever constar contabilizado um
investimento no valor de: a) R$ 350.000,00. b) R$ 355.000,00. c) R$
358.000,00. d) R$ 361.000,00. e) R$ 364.000,00. 4. A CIA Dascartas
controladora da empresa Quatro Ases, pois possui 56% de seu capital
votante. Ao fim do exerccio social, Quatro Ases apurou um lucro
lquido de R$ 100.000,00, aps os tributos, participaes, reservas e
outros ajustes cabveis, e, dele, destinou 25% para pagamento de
dividendos a seus acionistas.O fato narrado provocou mutaes no
patrimnio da empresa controladora Dascartas, que mandou promover o
competente registro contbil, debitando a conta: a) Caixa a crdito
de Receitas de Dividendos. b) Dividendos a Receber a crdito de
Investimentos c) Dividendos a Receber a crdito de Receitas da
Equivalncia Patrimonial. d) Dividendos a Receber a crdito de
Receitas de Dividendos. e) Investimentos a crdito de Dividendos a
Receber. 5. Em 01/01/X9, a Cia. Alfa adquiriu 20% da Cia. Beta por
R$ 50.000,00, no possuindo influncia na Administrao. O Patrimnio
Lquido da Cia. Beta, em 01/01/X9, era de R$ 250.000,00 e a Cia.
Alfa adquiriu apenas aes preferenciais. Durante X9 a Cia. Beta
obteve um lucro de R$ 75.000,00 e distribuiu dividendos no valor de
R$ 50.000,00. Com base nessas informaes, o valor do investimento
contabilizado no Ativo da Cia Alfa pela receita decorrente de tal
investimento evidenciada em sua Demonstrao de Resultados foram,
respectivamente e em reais, a) 50.000,00 e 10.000,00 b) 55.000,00 e
5.000,00 c) 55.000,00 e 10.000,00 d) 65.000,00 e 10.000,00 e)
65.000,00 e 15.000,00 6. Ao contabilizar os dividendos distribudos
por controladas, a controladora debita Caixa/Contas a Receber e
credita: a) Receita Eventual. b) Receita de Dividendos. c)
Investimentos. d) Outras Receitas. e) Receita de Equivalncia
Patrimonial.
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7. Uma determinada sociedade empresria vendeu mercadorias para
sua controladora por R$ 300.000,00, auferindo um lucro de R$
50.000,00. No final do exerccio, remanescia no estoque da
controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor
do ajuste referente ao lucro no realizado, para fins de clculo da
equivalncia patrimonial, de: a) R$ 25.000,00. b) R$ 50.000,00. c)
R$ 150.000,00. 8. A empresa Investidora Nordeste detentora de 80%
do total das aes da empresa investida Cear e 60% do total das aes
da empresa investida Bahia. O patrimnio lquido em 31/12/2008 da
Nordeste era de R$ 650.000,00; da Cear era de R$ 450.000,00 e da
empresa Bahia, R$ 630.000,00. Durante o ano de 2009, a empresa
Nordeste vendeu, com uma margem de lucro de 30%, R$ 25.500,00 em
mercadorias para a empresa Cear e R$ 11.000,00 para a empresa
Bahia. Todas as vendas da Investidora para as Investidas ficaram
nos estoques das investidas. Tambm durante 2009, a empresa Cear
vendeu mercadorias para a Investidora e obteve um lucro de R$
15.000,00 com essas vendas, sendo que 60% dessas mercadorias
ficaram em estoques na Investidora. A Bahia vendeu mercadorias para
a investidora e obteve um lucro de R$ 28.000,00 com essas vendas,
sendo que 30% dessas mercadorias ficaram em estoque na Investidora.
O lucro da Cear, obtido em 31/12/2009, foi de R$ 72.000,00 e da
empresa Bahia, foi de R$ 68.000,00. Qual o valor da conta
investimentos avaliado pelo mtodo da equivalncia patrimonial
registrada na contabilidade da empresa Nordeste, em 31/12/2009? a)
Cear R$ 9.000,00 e na Bahia R$ 8.400,00 b) Cear R$ 57.600,00 e na
Bahia R$ 40.800,00 c) Cear R$ 360.000,00 e na Bahia R$ 378.000,00
d) Cear R$ 408.600,00 e na Bahia R$ 410.400,00 e) Cear R$
417.600,00 e na Bahia R$ 418.800,00
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8
C E B B A C A D
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III - Arrendamento Mercantil CPC 06 Modalidades
Arrendamento Operacional
Arrendamento financeiro
Lease-back: envolve a venda de um ativo e o concomitante
arrendamento mercantil do mesmo ativo pelo
comprador ao vendedor
Essncia sobre a forma!!!
Arrendamento financeiro Arrendamento operacional
O prazo do contrato refere-se maior parte
da vida econmica do ativo.
Prazo do contrato inferior maior parte da
vida econmica do ativo
Transferncia da propriedade ao final No h transferncia ao final
do contrato
Opo para compra do ativo por um preo
favorvel em relao ao mercado (que se
espera seja exercido)
No h a opo de compra ou, se h, est
em linha com o valor de mercado (no se
espera que seja exercida)
Valor presente das contra-prestaes
corresponde a substancialmente o valor
presente do ativo
Valor presente das contra-prestaes
difere substancialmente do valor justo do
ativo
A natureza do ativo faz com que o ativo
tenha um nico usurio
Pode ser utilizado por outros usurios sem
maiores modificaes.
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Tipo Balano Resultado
Arrendamento
financeiro
Arrendatrio
comprador)
Registro no Imobilizado
Contas a pagar pelo valor
presente ou mercado (o menor
dos dois)
Depreciao acumulada
Despesa financeira
atualizao do contas a
pagar)
Despesa de depreciao
Financeiro
Arrendador
(vendedor)
Contas a receber pelo valor
presente ou mercado (o menor
dos dois)
Receita financeira
atualizao do contas a
receber)
Lucro/prejuzo na venda
Operacional
Arrendatrio Aluguel/Leasing a pagar mensal Despesa de
aluguel
Operacional
Arrendador
Imobilizado
Depreciao acumulada
Aluguel/Leasing a Receber
mensal
Receita de aluguel
Despesa de depreciao
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19
IV. Custos de transao e prmios na emisso de TVM CPC 08
So gastos incrementais, incorridos e diretamente atribuveis s
atividades necessrias exclusivamente a
consecuo das transaes, como por exemplo:
Elaborao de prospectos e relatrios
Remunerao de servios profissionais
Gastos com publicidade
Taxas, prmios e comisses
Custos de emprstimos
a soma das despesas financeiras, dos custos de transao, prmios,
descontos etc.
Taxa Interna de Retorno TIR
a taxa efetiva de juros que iguala o valor presente dos fluxos
de entrada de recursos ao valor presente dos
fluxos de sada.
O registro contbil dos custos da transao acompanha o registro da
prpria captao.
Assim,
Custos relacionados a captaes relacionadas a capital prprio (por
exemplo, novas emisses de aes) sero
registrados no Patrimnio Lquido.
Custos relacionados a captaes relacionadas a capital de
terceiros (por exemplo, emisso de debntures) sero registrados no
resultado, respeitando o prazo do contrato.
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V. Ajuste a Valor Presente CPC 12
Lei 6.404/76
Art. 183, VIII Os elementos do ativo decorrentes de operaes de
longo prazo sero ajustados a valor presente,
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Art. 184, III As obrigaes, encargos e riscos classificados no
passivo exigvel a longo prazo sero ajustados ao
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante.
Se....
Onde:
VF = valor futuro/ montante VP = valor presente/ capital i =
taxa n = nmero de perodos Ento...
Condies necessrias para se fazer o ajuste a valor presente:
Taxa de desconto
Prazo contratual ou estimado
Montante a ser liquidado (Valor Futuro)
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VI - CPC 02 - Efeitos das Mudanas nas taxas de cmbio e Converso
das
demonstraes contbeis
Uma Companhia pode ter operaes no exterior e, portanto, ser
afetada pelas alteraes na taxa de cmbio)
quando:
A) Mantm diretamente transaes em moeda estrangeira. Isto ocorre
quando a empresa realiza importaes,
exportaes, emprstimos, ou quaisquer outras transaes vinculadas
moeda estrangeira.
B) Conduz operaes no exterior por meio de investimento direto em
uma entidade localizada no exterior. o
caso de empresas brasileiras que abrem filial, agncia ou mesmo
uma empresa controlada no exterior.
Taxa de fechamento a taxa de cmbio vigente na data do balano
para operaes vista.
Variao cambial a diferena resultante da converso de um valor em
uma moeda para um valor em outra
moeda, a diferentes taxas cambiais.
Conglomerado o conjunto da entidade controladora e todas as suas
controladas.
Moeda estrangeira uma moeda diferente da moeda funcional de uma
entidade.
Moeda funcional a moeda do ambiente econmico principal no qual a
entidade
opera.
Itens monetrios
Itens monetrios so compostos pelas contas de disponibilidades e
de direitos e obrigaes a serem liquidados com disponibilidades.
Itens no-monetrios
Itens no-monetrios so todos os demais, ou seja, representam bens
estoques, imobilizado etc.), direitos (investimentos em outras
empresas), intangvel, despesas antecipadas, adiantamentos a serem
liquidados em bens, resultados de exerccios futuros etc. Um
adiantamento: Se corresponder a uma quantidade fixa de produtos,
item no monetrio. Exemplo: Uma loja faz um adiantamento de 10.000
para uma indstria, para comprar 10 televisores, a serem entregues
no ms seguinte. Se, durante o ms, a indstria reajustar em 5% o preo
dos televisores, a loja ainda ir receber 10 unidades. Portanto,
trata-se de um adiantamento com caractersticas de item no monetrio.
Por outro lado, as empresas que trabalham com produtos agrcolas
costumam realizar adiantamentos aos produtores rurais, vinculados a
um contrato para compra da safra. Ocorre que o preo de venda o preo
da data da entrega. O adiantamento abatido, no em quantidade de
produto, mas em valor monetrio. Neste caso, o adiantamento assume
caractersticas de item monetrio.
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Reconhecimento inicial Mensurao subsequente (na
data do balano)
Itens monetrios Taxa de fechamento na data da
transao
Taxa de fechamento na data do
balano
Itens no monetrios ao
custo
Taxa de fechamento na data da
transao
Taxa de fechamento na data da
transao
Itens no monetrios ao valor
justo
Taxa de fechamento na data da
transao
Taxa de fechamento na data do
determinao do valor justo
Reconhecimento da variao cambial
Itens monetrios ganhos e perdas so reconhecidos no resultado
Itens no monetrios ganhos e perdas so reconhecidos no: resultado:
quando os ganhos e perdas da valorizao dos ativos e passivos so
contabilizados no resultado ex.
ativo/passivo financeiro mantido para negociao)
patrimnio lquido: quando os ganhos e perdas da valorizao dos
ativos e passivos so contabilizados no
patrimnio lquido ex. instrumento financeiro disponvel para
venda)
Itens monetrios parte de investimento lquido em uma entidade
nas demonstraes consolidadas, os ganhos e perdas so reconhecidos
no patrimnio lquido
Realizao das variaes cambiais registradas em conta especfica do
patrimnio lquido equivalncia
patrimonial):
a. transferidas para o resultado do exerccio no momento em que o
investimento liquidado b. quando liquidado parcialmente,
transfere-se para o resultado proporcionalmente baixa
Determinao da moeda funcional
Moeda funcional a moeda do ambiente econmico em que a entidade
est inserida
O ambiente econmico principal no qual uma entidade opera , em
geral, e com raras excees, aquele em que
ela fundamentalmente gera e desembolsa caixa
Trata-se da moeda em que a empresa gera e desembolsa caixa.
Geralmente, a moeda do pas em que ocorrem
as operaes.
Indicadores primrios:
Moeda que mais influencia os preos de bens e servios Moeda do
pas cujas foras competitivas e regulamentos mais influenciam a
determinao de preo Moeda que mais influencia mo-de-obra, material,
e outros custos
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Indicadores secundrios:
a moeda na qual so obtidos, substancialmente, os recursos das
atividades financeiras a moeda na qual so normalmente acumulados
valores recebidos de atividades operacionais
Indicadores adicionais:
Grau de autonomia da entidade Proporo das transaes com a
entidade que reporta Se fluxos de caixa das atividades da entidade
no exterior afetam diretamente os fluxos de caixa da entidade que
reporta Se fluxos de caixa das atividades da entidade no exterior
so suficientes para cobrir dvidas existentes e esperadas sem
necessidade de aporte de recursos pela entidade que reporta
As demonstraes financeiras de uma entidade, cuja moeda funcional
de uma economia no-hiperinflacionria,
devem ser convertidas por meio dos seguintes procedimentos:
os ativos e passivos para cada balano patrimonial apresentado
taxa de fechamento as contas do patrimnio lquido, incluindo as
mutaes durante o exerccio taxa de suas respectivas datas de formao
as receitas e despesas taxa nas datas das transao*
As diferenas na converso sero reconhecidas em conta especfica no
patrimnio lquido**
As demonstraes financeiras de uma entidade, cuja moeda funcional
de uma economia hiperinflacionria,
devem ser convertidas por meio dos seguintes procedimentos:
Todos os itens dos balanos patrimoniais e resultados, incluindo
os saldos comparativos, devem ser corrigidos monetariamente (ndice
de inflao de fechamento do ano corrente)*. A seguir, converter
todos os valores pela taxa de fechamento do ano corrente As
demonstraes financeiras deixam de ser atualizadas monetariamente
quando a economia deixa de ser hiperinflacionria
Converso das Demonstraes
Aplicvel para fins de equivalncia, consolidao integral ou
proporcional Data das demonstraes financeiras da controlada no
podem ser de perodos anteriores a 3 meses Em caso de perodos
diferentes, ajustes devem ser efetuados
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EXERCCIOS
1. A Cia. Omega importou uma mquina no valor CIF de 100.000,00
dlares americanos. Na ocasio do desembarao da mercadoria, houve
incidncia de imposto de importao alquota 10% sobre o valor
aduaneiro, este ltimo correspondente a R$ 215.000,00. Todos os
demais impostos pagos sobre a importao so recuperveis para a
companhia. Houve pagamento de despesas de armazenagem e outras
taxas no valor de R$ 23.000,00. A Cia. gastou de frete e seguro
internos para remoo da mercadoria do local de entrada no Brasil
para suas instalaes fabris o valor de R$ 38.000,00. A importao foi
feita a prazo e, no vencimento, o fornecedor estrangeiro cobrou
juros de 2%, no perodo, sobre o valor da aquisio em dlares. Na data
do pagamento ao credor, a taxa de cmbio era U$ 1.00 = R$ 2,36. Ao
final da operao, o valor da mquina no Ativo da companhia ficou
registrado por, em R$, a) 323.220,00. b) 318.500,00. c) 303.220,00.
d) 307.500,00. e) 297.500,00. 2. Os dividendos distribudos
decorrentes de investimentos societrios no exterior reconhecidos
pelo mtodo de equivalncia patrimonial devem ser a) reconhecidos
pelo valor de mercado e registrados a dbito da conta de
investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido
para reais taxa de cmbio mdia do perodo. b) registrados como reduo
da conta de investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais taxa de cmbio vigente na data do recebimento.
c) lanados como receitas pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais taxa de cmbio vigente na data do recebimento.
d) reconhecidos pelo valor de mercado e registrados a dbito de
investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido
para reais taxa de cmbio funcional. e) creditado em conta de
receita no operacional pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais taxa de cmbio mdia do mercado. 3. A Cia. Gama
criou uma subsidiria integral no exterior, investindo a quantia de
500.000 dlares americanos a ttulo de integralizao de capital, sendo
que a cotao do dlar, na poca, era de R$ 1,50. No final do exerccio,
essa subsidiria apresentou um lucro de 100.000 dlares americanos,
data em que a cotao do dlar havia aumentado para R$ 1,60. A
contabilizao do ajuste, segundo o Pronunciamento Tcnico do CPC,
dever ser, em R$, a) D Investimentos no exterior ativo No
Circulante)..................................................
210.000,00 C. Ajuste de converso cambial (Patrimnio
Lquido)............................................... 50.000,00 C
Receita da equivalncia patrimonial
(Resultado)..................................................
160.000,00 b) D Investimentos no exterior ativo No
Circulante)..................................................
150.000,00 D. Ajuste de converso cambial (redutora do Patrimnio
Lquido) ........................... 50.000,00 C Receita da
equivalncia patrimonial
(Resultado)..................................................
200.000,00 c) D Investimentos no exterior ativo No
Circulante)..................................................
210.000,00 D. Ajuste de converso cambial (redutora do Patrimnio
Lquido) ........................... 50.000,00 C Receita da
equivalncia patrimonial
(Resultado)..................................................
260.000,00 d) D Investimentos no exterior ativo No
Circulante)..................................................
100.000,00 C. Ajuste de converso cambial (Patrimnio
Lquido)............................................... 50.000,00 C
Receita da equivalncia patrimonial
(Resultado)..................................................
150.000,00 e) D Investimentos no exterior ativo No
Circulante)..................................................
160.000,00 D. Ajuste de converso cambial (redutora do Patrimnio
Lquido) ........................... 50.000,00 C Receita da
equivalncia patrimonial
(Resultado)..................................................
210.000,00
GABARITO
1 2 3
B B A
-
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CUSTOS
I. Terminologia Bsica
Custos gastos relacionados transformao de ativos
Despesas - gastos que reduzem patrimnio
Custo direto Custos que podem ser diretamente alocados aos
produtos, sem necessidade de rateio
Custos Indiretos Custos que para serem incorporados aos produtos
necessitam da aplicao de algum critrio de rateio
Custos fixos Custos em que o valor total no varia de acordo com
a quantidade produzida. Em casos de grande alterao no volume de
produo pode haver alguma variao
Custos variveis Custos que se alteram proporcionalmente ao
volume produzido
Custos de Transformao Representam o esforo empregado pela
empresa no processo de fabricao. No incluem matria prima ou outros
produtos adquiridos prontos.
Custos Primrios Matria-prima +mo de obra direta
Materiais diretos Materiais que se incorporam diretamente ao
produto: Ex. Matria prima, embalagem , cola, prego,
Materiais Indiretos Materiais aplicados na produo, mas que no so
passveis de segregao de quantidade por produto fabricado
MOD Custos com pessoal que trabalha diretamente na produo de
determinado bem. Incluem encargos sociais e quaisquer outros gastos
com estes trabalhadores.
Rateio alocao de custos aos produtos com base em algum critrio,
o mais racional possvel. Gastos irrelevantes no devem ser rateados
Custo x benefcio Gastos com rateio extremamente arbitrrio devem ser
lanados diretamente contra resultado
Bens fixos capitais aplicados de forma permanente e utilizados
como meios de produo. Ex. Imobilizado
Bens de venda Produtos fabricados
Bens numerrios Disponibilidades
-
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Bens de renda Capitais aplicados em bens de carter permanente,
no utilizados na produo. Ex. Investimentos
Custos Semivariveis: So aqueles custos que variam com o nvel de
produo, porm possuem uma parcela fixa, mesmo que no haja produo. Um
exemplo clssico a energia eltrica da fbrica que ir variar conforme
o
volume produzido. Mas mesmo que nada seja produzido, ser cobrada
uma taxa mnima pela concessionria.
Custos semifixos (ou por degraus): So custos que so fixos numa
determinada faixa de produo.
I) Margem de contribuio (MC) Representa o valor que cobrir os
custos e despesas fixos . calculada diminuindo os custos e despesas
variveis cV) da Receita de Vendas (RV)
Assim: MC = RV CV
II. Relaes de Custo/Volume/Lucro
Representa a relao que o volume de vendas tem com os custos e
lucros.
A anlise desta relao tm algumas limitaes:
- Os custos fixos, em geral, so fixos at um determinado volume.
Ultrapassando este volume os custos fixos aumentam, mas no
proporcionalmente.
- Os custos e receitas totais nem sempre so proporcionais
- a anlise pressupe a existncia de um nico produto ou que a
composio de vendas seja constante
1. Ponto de Equilbrio Contbil (PEC) a situao em que a empresa no
tem lucro ou prejuzo contbil. Assim, a receita total igual aos
custos e despesas totais.
RV Receita de vendas
CT Custo total
CDT Custos +Despesas totais
CDF Custos + despesas fixas totais
CDV Custos + Despesas Varivies
PE(q) Ponto de equilbrio em quantidade
MCu Margem de contribuio unitria
PV = Preo de venda unitrio
Q quantidade
RV = CT
PV*Q=CDV*Q+ CDF
PV*Q CDV*Q= CDF
Q(PV-CDV) = CDF
-
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Q(MCu)=CDF
Ento:
PEQ Q=CDF/MCu
PE(valor)= CDF/ndice MC/PV
2. Ponto de Equilbrio Econmico (PEE)- o ponto de equilbrio
considerando-se a taxa de atratividade que o mercado oferece ao
capital investido
Ento:
PEE = PEC +custo de oportunidade
3. Ponto de Equilbrio Financeiro (PEF) Volume de vendas
necessrio para que a empresa possa cumprir com seus compromissos
financeiros. Nem todos os custos representam desembolsos, assim, os
resultados econmicos e financeiros so diferentes. Ex. Despesa de
depreciao.
PEF = PEC Despesas no desembolsveis
4. Margem de segurana(MS) a quantia ou ndice de vendas que
excede as vendas no ponto de equilbrio. Representa quanto as vendas
podem cair, em valor, quantidade ou percentual, sem que a empresa
incorra em prejuzo.
%MS = % Margem de lucro/% Margem de contribuio
5. Grau de alavancagem operacional (GAO) o ndice que relaciona a
variao percentual nos lucros coma variao percentual na quantidade
vendida.
GAO = % Lucro /% Qtde
III. Custeio Varivel
Separa gastos variveis dos fixos. Os fixos, por existirem
independentemente da produo, so apropriados ao resultado, enquanto
que os variveis so apropriados aos produtos.
No est de acordo com os princpios de competncia e confrontao de
receitas e despesas e, por isso, no aceito para efeitos legais.
Ainda assim, de grande valia para fins gerenciais.
IV. Custo-padro
Neste sistema, o custo calculado antes da produo, mediante a
quantificao dos gastos necessrios
produo, incluindo materiais, mo-de-obra, custos indiretos.
As taxas de custo padro so atualizadas, em geral, no incio de
cada exerccio. Na sua determinao, muitas
vezes leva-se em conta a condio inflacionria da economia. Assim,
no incio do perodo gera-se um custo
superior ao real, cuja diferena acaba por ser compensada no
final do perodo por um custo real superior ao
padro.
-
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O custo-padro desdobra-se em trs componentes:
- Padro de materiais
- Padro de mo-de-obra
- Padro de Custos indiretos de fabricao
As variaes entre o custo-padro e o real so estabelecidas tambm
separadamente para estes trs
componentes, normalmente mensalmente:
- Variao de materiais
- Variao de mo-de-obra
- Variao de Custos Indiretos de Fabricao
Exemplo:
Resumo do custo padro de produo
Materiais
Produto Acabado 10.000
Produto em elaborao 10.000
Total 20.000
Mo-de-obra
Produto Acabado 4.000
Produto em elaborao 1.000
Total 5.000
Outros Gastos de fabricao
Produto Acabado 3.000
Produto em elaborao 1.000
Total 4.000
Resumo dos custos reais
Materiais
Consumo real 25.000
Padro de produo 20.000
Variao 5.000
+ 25% s/ padro
Mo-de-obra
Consumo real 6.750
Padro de produo 5.000
Variao 1.750
+ 35% s/ padro
Outros Gastos de fabricao
Consumo real 3.600
Padro de produo 4.000
Variao 400
- 11% s/ padro
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Clculo do custo real unitrio
Custo
padro
%
variao
Valor de
variao
Custo
real
materiais 10,0 25% 2,5 12,5
mo-de-obra 4,0 35% 1,4 5,4
Outros gastos de fabricao 3,0 -10% -0,3 2,7
Total 17,0
20,6
Anlise das variaes
Variao a diferena que ocorre entre o custo real e o padro. Por
conveno, chama-se de variao favorvel
quando o custo real inferior ao padro e de desfavorvel quando o
custo real superior ao padro.
A anlise das variaes de matria-prima compreende 3
alternativas:
- Variao de quantidade ( ou de eficincia)
- Variao de preo
- Variao mista
Exemplo:
Custo padro
matria -prima 10kg
R$
30/Kg 300
Mo-de-obra direta 20h R$ 50/h 1000
Custos indiretos
200
Custo Real
matria -prima 10kg
R$
30/Kg 300
Mo-de-obra direta 25H R$ 60/h 1500
Custos indiretos
250
Custo padro total
2050
A simples observao nos permite afirmar o seguinte:
- O custo real foi superior ao padro em R$ 550,00/unidade
- O maior aumento ocorreu em mo-de-obra
- O consumo de matria prima e seu preo de aquisio no sofreram
variao
- Os custos indiretos de fabricao tiveram uma variao desfavorvel
de R$ 50/unidade
Sabemos que a variao total da mo-de-obra foi de R$ 500. Assim, a
soma da variao de quantidade com a de
preo e a mista dever ser igual a este valor.
-
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30
Variao de quantidade
VQ = (Qtde real Qtde padro) *preo padro
VQ = (25-20)*50
VQ = $250
Variao de preo
VP = (Preo real Preo padro) * Qtde padro
VP = (60-50)*20
VP = $200
Variao mista
VM = (qtde real-qtde padro) *(preo real-preo padro)
VM = (25-20) * (60-50)
VM = $50
Variao do volume dos CIF
Suponhamos que no exemplo anterior as seguintes variveis tenham
sido consideradas:
Padro de CIF
variveis 80,0 /unidade
padro de CIF fixos 120.000,0
Volume de produo 1000
Cif padro total 200.000,0
CIF padro unitrio 200,0
CIF total real 225000
Volume real 900
CIF unitrio real 250
Quanto da variao de R$ 50 decorrente da reduo do volume de 1.000
para 900 unidades? Basta calcular
quanto seria os custos caso no houvesse variao nos custos
propriamente ditos:
CIF fixos 120.000
CIF variveis 900*80,0 = 72.000
CIF padro total 192.000
CIF padro unitrio 213,3
Assim, somente com a reduo do volume os custos passariam de R$
200 para 213,3, ou seja, uma variao de
R$ 13,3/unidade
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Variao do Custo
A variao que de fato ocorreu foi de R$ 250,0 para R$ 200,0, ou
seja, de R$ 50,0. A razo disso que de fato
houve um aumento de custos de R$ 33.000 ( R$225.000 R$ 192.000),
que, dividido pela quantidade real
produzida, nos d uma variao unitria de R$ 36,67
CIF padro /unidade $200
Variao do volume $13,3
Variao do custo $36,7
CIF real/unidade $250
Contabilizao
Todos os custos efetivamente incorridos so feitos pelos valores
reais em uma conta de produo e as
transferncias para produtos em processo, produtos acabados e CPV
so feitos pelo padro.
Ao final do perodo sobram na conta de produo apenas as variaes
entre o real e o padro que so
distribudas proporcionalmente a cada uma das outras contas.
EXERCCIOS
1. A indstria Plastisil, em certo perodo, aplicou no processo
produtivo: R$ 75.000,00 de materiais diretos, R$ 50.000,00 de
mo-de-obra direta e R$ 75.000,00 de gastos indiretos de produo. O
saldo inicial da conta produtos em elaborao foi de R$ 20.000,00,
enquanto que o seu saldo final foi de R$ 10.000,00. Sabendo-se que
os saldos inicial e final de produtos acabados foram de R$
1.000,00, o custo da produo vendida no perodo foi de, em reais, a)
200.000,00 b) 0,00 c) 199.000,00 d) 135.000,00 e) 210.000,00 2. A
firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de
controle de estoques de sua mercadoria X, cuja tributao ocorre com
a incidncia de ICMS de 17%, com as seguintes informaes: 30/09 -
estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 06/10 - compras a prazo:
100 unidades a R$ 24,10 07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$
36,14 08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 09/10 -
vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 Os clculos de controle dos
estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o
critrio de avaliao Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo
da no permisso de uso desse critrio para fins fiscais, a organizao
mandou refazer os clculos para contabilizar as transaes segundo o
critrio First In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudana de critrio
provocou uma variao para menos no valor de a) R$ 69,70 no ICMS a
Recuperar. b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. c) R$ 410,00 no RCM. d)
R$ 410,00 no CMV. e) R$ 410,00 no estoque final.
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3. Durante o ms de agosto, a empresa J&J produziu 2.000
unidades de seu nico produto para revenda. Nesse perodo, a empresa
incorreu nos seguintes gastos: matria-prima: R$ 30.000,00; mo de
obra direta: R$ 6.000,00; energia eltrica (fbrica): R$ 15.000,00;
mo de obra administrao): R$ 10.000,00; seguros (50% setor
industrial): R$ 20.000,00; depreciao (40% setor industrial): R$
10.000,00; salrios dos vendedores: R$ 8.000,00; encargos
financeiros referentes a emprstimos: R$ 5.000,00. Sabendo que no
havia estoques iniciais de produtos acabados, toda produo foi
iniciada e acabada durante o ms de agosto, e que a empresa nada
vendeu nesse perodo, o valor do estoque final de produtos acabados,
pelo custeio por absoro, a) R$ 65.000,00 b) R$ 71.000,00 c) R$
73.000,00 d) R$ 78.000,00 e) R$ 88.000,00 4. A cooperativa dos
produtores rurais do Municpio Avante produz e vende sacos de 50 kg
de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98%
dos gros so aproveitados no processo de ensacamento. O contador de
custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente
desperdiados durante a produo como: a) despesas b) custos c) perdas
d) receitas e) investimentos 5. A Indstria Santa Ceclia Ltda.
fabrica produtos de alta tecnologia. Por essa razo, a mo de obra
utilizada no seu processo produtivo representa menos de 2% do total
de custos de produo. Verifica-se, ainda, que a identificao dessa mo
de obra com os produtos de difcil mensurao, alm de ser muito cara.
Em virtude dessas caractersticas, a Indstria Santa Ceclia dever
classificar toda a sua mo de obra como: a) custo semivarivel. b)
custo fixo repetitivo. c) custo indireto. d) gastos indiretos
operacionais. e) despesas operacionais indiretas. 6. Gastos com
aquisio de vesturio do tipo macaco, vale-refeio, restaurante prprio
da empresa, transporte de pessoal e assistncia mdica de operrios so
custos apropriveis como: a) Custos Indiretos de Fabricao rateveis
pelo nmero de trabalhadores lotados. b) Mo de Obra Direta alocveis
diretamente ao produto. c) Mo de Obra Direta alocveis diretamente
ao departamento. d) Custos Indiretos de Fabricao rateveis por
metros quadrados. e) Material direto alocveis diretamente ao
produto. 7. Gastos com operrios de fabrica relativos SENAI, SESI,
Salrio Educao, Incra, Sebrae, Frias, Adicional de Frias e
gratificao natalina so custos apropriveis como: a) Servios de
terceiros. b) Matria-prima. c) Custos Indiretos de Fabricao d) Mo
de obra direta. e) Mo de obra indireta. 8. Os gastos com depreciao
de equipamentos utilizados na fabricao de mais de um produto,
salrios de supervisores de produo, aluguel de fbrica e energia
eltrica que no pode ser associada ao produto, devem ser
classificados como custos: a) com materiais diretos. b) diretos. c)
fixos. d) variveis. e) indiretos.
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9. No quadro abaixo, esto listados os gastos da Indstria de
Telhas Barros no exerccio de 2012. GASTOS R$ Compra, vista, de
mquinas 15.000,00 Transferncia de matria-prima do almoxarifado p/ a
produo 90.000,00 Apropriao e pagamento da conta de luz do setor
financeiro 150,00 Apropriao e pagamento do aluguel da fbrica
2.000,00 Apropriao e pagamento de salrios e encargos do pessoal da
produo 8.500,00 Apropriao de salrios e encargos sociais referente a
pessoal de vendas 1.800,00 Compra, a prazo, de matria-prima para
ser estocada 3.000,00 Depreciao dos computadores da diretoria da
empresa 1.300,00 Pagamento de fretes e carretos de produtos
vendidos 400,00 Apropriao da energia eltrica consumida nas mquinas
da fbrica 3.000,00 Apropriao dos salrios e encargos dos
supervisores da fbrica 2.000,00 Depreciao das mquinas da fbrica
4.000,00 Apropriao dos gastos com seguros da fbrica 1.000,00
Apropriao da energia eltrica consumida na iluminao geral da fbrica
300,00 Pagamento de comisses a vendedores 1.500,00 Observao:
Mo-de-obra do pessoal da produo: possvel identificar com cada
produto, pois houve uma medio de quanto cada operrio trabalhou em
cada um e quanto custa cada operrio para a empresa. Os empregados
so horistas e so contratados de acordo com a demanda da produo.
Superviso: Os empregados so mensalistas e no so dispensados com as
oscilaes normais da produo. Depreciao: a empresa utiliza o mtodo
das quotas constantes (linear). Energia Eltrica: as mquinas possuem
medidores de consumo de energia eltrica e contadores da produo do
perodo. Com base nos dados acima, correto afirmar que os custos
fixos do perodo foram de, em reais, a) 101.500,00 b) 25.750,00 c)
10.750,00 d) 9.300,00 e) 13.750,00 10. Na terminologia de custos,
so custos de converso ou transformao: a) Mo de obra direta e Mo de
obra indireta. b) Mo de obra direta e Materiais diretos. c) Custos
primrios e Custos de fabricao fixos. d) Matria-prima, Mo de obra
direta e Custos indiretos de fabricao. e) Mo de obra direta e
Custos indiretos de fabricao. 11. A Cia. Comercial Montemor iniciou
suas atividades em maro de 2011, com um estoque de 1.000 unidades
da mercadoria X, adquiridas ao custo unitrio de R$ 200,00 (preo
lquido de impostos recuperveis). Durante o ms, ocorreram as
seguintes movimentaes na ficha de estoque dessa mercadoria,
dispostas em ordem cronolgica, sendo que todos os preos j esto
lquidos dos impostos recuperveis: 1. Venda de 500 unidades ao preo
unitrio de R$ 500,00; 2. Aquisio de 900 unidades ao preo de R$
220,00; 3. Aquisio de 600 unidades ao preo de R$ 225,00; 4. Venda
de 1.500 unidades ao preo de R$ 480,00; 5. Aquisio de 400 unidades
ao preo de R$ 250,00. Se a companhia utilizou o critrio PEPS para
avaliao de seus estoques de mercadorias, o valor do estoque em
31-03-2011 correspondeu, em R$, a a) 212.500,00. b) 208.466,50. c)
112.500,00. d) 188.466,50. e) 162.500,00.
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12. Determinada indstria possui trs departamentos: X, Y e Z. Os
gastos em cada um desses departamentos totalizam $ 2.000, $ 4.000 e
$ 6.000, respectivamente. Sabe-se que, no Depto. X, so consumidos
70% das horas de trabalho em funo do produto A e 30% em funo do
produto B. O Depto. Y, responsvel pela cotao de preos de
matria-prima, consome 30% de seu tempo em funo do produto A e 70%
em funo do produto B, conforme constatado por meio do nmero de
cotaes feitas por produto. O Depto. Z presta servios aos
Departamentos X e Y, e, com base nos servios prestados a eles,
constatou-se que o Depto. X recebeu 150 atendimentos, enquanto que
o Depto. Y recebeu 100 atendimentos. Assinale a alternativa que
apresente os custos a serem alocados aos produtos A e B,
respectivamente, empregando o critrio ABC (para rateio de custos
indiretos) e considerando apenas as informaes acima. a) $ 6 .000 e
$ 6.000 b) $ 5 .840 e $ 6.160 c) $ 5 .600 e $ 6.400 d) $ 6 .400 e $
5.600 e) $ 6 .160 e $ 5.840 13.
Unitrio: $ 10
Os Pontos de Equilbrio Contbil, Financeiro e Econmico,
considerando os dados acima, sero, respectivamente, a) 160, 240 e
200 unidades. b) 240, 200 e 160 unidades. c) 200, 160 e 240
unidades. d) $ 200, $ 160 e $ 240. e) $ 240, $ 200 e $ 160. 14
.
Com base nos dados acima, o Estoque Final e o Resultado com
Mercadorias utilizando o custeio por absoro sero, respectivamente,
a) $ 1 .200 e $ 300. b) $ 6 00 e ($ 500). c) $ 1 .500 e $ 300. d) $
6 00 e $ 300. e) $ 1 .200 e $ 500. 15.
Matria-Prima EIMP: $ 1.000 (100 unidades) -Prima EFMP: $ 800 (80
unidades)
EIPE: $0
MOD do perodo: $ 550 diretos de Fabricao CIF (GGF): $ 750
-se que, das unidades iniciadas no perodo, metade foi concluda.
A outra metade est 50% acabada. EIPA: $ 0
Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o Custo
de Produo do Perodo CPP, o Custo da Produo Acabada CPA e o Custo
dos Produtos Vendidos CPV com base nas informaes acima e empregando
o Equivalente de Produo.
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a) $ 1 .500, $ 1.000 e $ 800 b) $ 1 .500, $ 750 e $ 600 c) $ 1
.300, $ 1.000 e $ 800 d) $ 1 .300, $ 750 e $ 600 e) $ 1 .500, $ 600
e $ 750 16. Para produzir seu nico produto, determinada empresa
industrial incorreu nos seguintes gastos durante o ms de dezembro
de 2012: Compra de matria prima: R$ 25.000,00 (valor lquido dos
tributos recuperveis) Fretes e seguros na aquisio da matria prima:
R$ 1.500,00 (no inclusos no valor da matria prima acima). Mo de
obra direta: R$ 8.000,00 Remunerao da superviso da fbrica: R$
15.000,00 Remunerao da administrao geral da empresa: R$ 20.000,00
Depreciao referente aos ativos utilizados na produo: R$ 11.000,00
Comisso dos vendedores: R$ 4.000,00 Outros custos indiretos de
produo: R$ 6.000,00 Materiais de consumo da administrao geral da
empresa: R$ 400,00 Encargos financeiros de emprstimos obtidos: R$
1.000,00 Os gastos da administrao geral da empresa no so rateados
para o setor de produo, no havia produtos em elaborao no incio e no
fim do ms de dezembro de 2012 e os estoques inicial e final de
matria prima eram, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$ 8.000,00.
Sabendo que a empresa utiliza o mtodo de custeio por absoro e opera
em sua capacidade normal de produo, o custo da produo acabada no
perodo, em reais, foi de a) 71.500,00. b) 68.000,00. c) 66.500,00.
d) 63.000,00. e) 61.500,00. 17. A indstria A comprou matria-prima
de outra indstria nas seguintes condies: Custo da matria-prima
(produto) 80.000,00 IPI incidente na operao 8.000,00 ICMS 14.400,00
Desconto incondicional 5.400,00 Frete pago ao transportador
6.200,00 Considerando-se exclusivamente as informaes recebidas, o
valor a ser contabilizado no estoque de matria-prima, em reais, de
a) 57.600,00 b) 58.400,00 c) 60.200,00 d) 66.400,00 e) 71.800,00
18. A empresa CHEIRO BOM fabrica sabonete lquido de uma nica
fragrncia erva doce) que comercializado em embalagem de 300 ml pelo
preo lquido de vendas de R$ 13,00. No ms de janeiro, produziu
integralmente 20.000 unidades e vendeu 15.000 unidades de seu
produto, cujos custos e despesas unitrios foram os seguintes:
Custos Diretos Variveis R$ 4,00
Custos Diretos Fixos R$ 3,00
Despesas Variveis R$ 2,00
Despesas Fixas R$ 1,00
TOTAL R$ 10,00
No ms de fevereiro, produziu integralmente 20.000 unidades e
vendeu 18.000 unidades de sabonete lquido. Todavia, o preo da
matria-prima aumentou e os custos variveis diretos passaram a ser
R$ 5,00. Considerando que: no havia estoques iniciais no ms de
janeiro; a empresa adota o custeio por absoro para fins fiscais e o
custeio varivel para fins gerenciais; utiliza a mdia ponderada mvel
como critrio de avaliao de estoques, correto afirmar que:
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a) o lucro bruto apurado foi de R$ 120.000,00 e a margem de
contribuio unitria foi de R$ 7,00, ambos referentes ao ms de
janeiro. b) a margem de contribuio total apurada no ms de janeiro
foi igual quela apurada no ms de fevereiro. c) a diferena no
resultado operacional pelo mtodo de custeio varivel e por absoro,
no ms de fevereiro, foi de R$ 6.000,00. d) o lucro bruto apurado
assim como a margem de contribuio foram R$ 108.000,00 no ms de
fevereiro. e) a diferena no valor do estoque final do ms de janeiro
pelo custeio varivel e por absoro foi de R$ 5.000,00. 19. A empresa
Wissen, fabricante de um nico produto, estabeleceu os seguintes
padres do custo de mo-de-obra por unidade: Tempo da mo-de-obra
direta 1h/un. Taxa da mo-de-obra direta R$ 3,00/h Em determinado
ms, ocorreram os seguintes eventos reais: Custo de mo-de-obra
direta incorrido R$ 336.000 Quantidade de horas de mo-de-obra
trabalhadas 84.000 Volume de produo 80.000 un. A variao de
eficincia (quantidade) no uso da mo-de-obra, em valores monetrios
(R$), relativa produo por unidade foi de, em reais, a) 1,20
favorvel. b) 1,00 desfavorvel. c) 0,15 favorvel. d) 0,15
desfavorvel. e) 1,20 desfavorvel. 20. A Patrocnio uma empresa
produtora de queijos. Para sua linha de queijo minas, foi
estabelecido o um padro de consumo de 2 litros de leite a um preo
de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em
determinado ms, apurou-se que para cada quilo de queijo foram
usados 2,2 litros de leite a um preo de R$ 1,10 cada litro. Na
comparao entre padro e real, a empresa apura trs tipos de variaes:
quantidade, preo e mista. Sendo assim, a variao de preo da
matria-prima, em reais, foi de a) 0,10 desfavorvel. b) 0,10
favorvel. c) 0,20 favorvel. d) 0,20 desfavorvel. e) 0,24
desfavorvel. 21. No processo produtivo da empresa Desperdcio S.A.,
no ms de julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes
do corte de tecidos da linha de produo. Em virtude da contratao de
funcionrio sem experincia houve a perda de 100 itens por mau uso de
equipamentos. De acordo com os conceitos contbeis, devem ser
registradas essas perdas: a) ambas como custo dos produtos
vendidos. b) respectivamente, como despesa operacional e custo. c)
ambas como despesas no-operacionais no resultado. d) ambas como
despesas operacionais no resultado. e) respectivamente, como custo
e despesa operacional.
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22. A Cia. Boa Vista fabrica e vende os produtos A e B, durante
um determinado ms, o departamento fabril reporta para a
contabilidade o seguinte relatrio da produo: CUSTOS PRODUTO A
PRODUTO B VALOR TOTAL Matria Prima 1.600.000 2.000.000 3.600.000
Mo-de-Obra Direta 1.200.000 800.000 2.000.000 Unid Prod no Perodo
10.000 Und. 8.000 Und. 18.000 Und. CIF - Custos Indiretos de Produo
5.000.000 Se a empresa distribui os CIF com base nos custos diretos
de produo, os custos unitrios dos produtos A e B so
respectivamente: a) R$ 675,25 e R$ 705,00 b) R$ 670,50 e R$ 675,25
c) R$ 662,50 e R$ 570,50 d) R$ 545,25 e R$ 530,00 e) R$ 530,00 e R$
662,50 23. Para um ponto de equilbrio financeiro de 100 unidades,
os custos e despesas variveis, os custos e despesas fixas, o preo
lquido de venda unitrio e a depreciao devem ser os expressos em: A
30,00 14.000,00 200,00 800,00 40,00 11.900,00 150,00 900,00 50,00
11.650,00 150,00 650,00 60,00 15.000,00 200,00 750,00 70,00
16.000,00 270,00 850,00 Instrues: Considere o enunciado abaixo para
responder s questes de nmeros 24 e 25. No segundo ms de produo de
uma empresa foram iniciadas 20.000 unidades de produo das quais
18.000 foram terminadas, ficando 2.000 unidades semiacabadas. Nesse
mesmo ms, foram terminadas 1.500 unidades que eram semiacabadas no
final do ms anterior. Nas unidades semiacabadas do ms anterior, 2/3
de todos os custos j haviam sido aplicados. Nas unidades
semiacabadas do ms, 50% de todos os custos j foram aplicados. O
custo total de produo diretos e Indiretos) do perodo R$ 487.500,00.
O custo total aplicado produo semiacabada no ms anterior foi R$
15.000,00. A Empresa produz somente um produto. 24. Utilizando-se a
tcnica de equivalente de produo, o custo unitrio mdio do ms , em
R$, a) 50,00 b) 45,00 c) 30,00 d) 25,00 e) 15,00
25. Utilizando-se a tcnica de equivalente de produo, o custo
total da produo acabada no ms , em R$, a) 502.500,00 b) 487.500,00
c) 477.500,00 d) 450.500,00 e) 435.500,00
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26. Uma empresa apura os custos da produo vendida utilizando
dois mtodos: mtodo do custeio por absoro e mtodo do custeio
varivel. No incio do perodo, no havia em estoque unidades acabadas
ou semiacabadas. No ms, foram iniciadas e terminadas 6.000
unidades, das quais 4.000 unidades foram vendidas. No final do
perodo, a empresa apurou resultado lquido de R$ 310.000,00, pelo
custeio varivel, e R$ 340.000,00, pelo custeio por absoro.
Levando-se em considerao que os custos variveis representam 50% do
preo de venda, os valores do preo unitrio de venda, custo unitrio
varivel e custo fixo total do ms so, respectivamente: a) R$ 200,00,
R$ 100,00 e R$ 90.000,00 b) R$ 180,00, R$ 90,00 e R$ 60.000,00 c)
R$ 160,00, R$ 80,00 e R$ 60.000,00 d) R$ 120,00, R$ 60,00 e R$
90.000,00 e) R$ 100,00, R$ 50,00 e R$ 50.000,00 27. A diferena
fundamental do Custeio Baseado em Atividades Activity-Based Costing
em relao aos sistemas tradicionais Varivel e Absoro est no
tratamento dado a) aos custos diretos de fabricao. b) ao ponto de
equilbrio financeiro. c) aos custos indiretos de fabricao. d) s
despesas variveis. e) s despesas financeiras. 28. A grande
finalidade do Custo Padro a) o planejamento e controle de custos.
b) a gesto de preos. c) o atendimento s Normas Contbeis
Brasileiras. d) a rentabilidade de produtos. e) o retorno do
investimento.
29. A Cia. Campos Verdes apresentou os seguintes dados no ms de
setembro de 2010, em R$:
Consumo de Materiais Diretos R$ 100.000,00
Mo de Obra Direta R$ 80.000,00
Estoque Inicial de Produtos em Elaborao R$ 60.000,00
Custo dos Produtos Vendidos R$ 470.000,00
Custos Indiretos de Fabricao R$ 240.000,00
Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 110.000,00
Estoque Final de Produtos em Elaborao R$ 70.000,00
O Custo da Produo Acabada e o Estoque Final de Produtos
Acabados, neste ms, equivaleram, respectivamente, a, em R$, a)
410.000,00 e 50.000,00. b) 420.000,00 e 40.000,00. c) 480.000,00 e
50.000,00. d) 410.000,00 e 40.000,00. e) 420.000,00 e
60.000,00.
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Instruo: Utilize as informaes a seguir para responder s questes
30 e 31. A Cia. Delta fabricou 40.000 unidades de seu nico produto
no ms de incio de suas atividades. Durante o perodo, foram vendidas
36.000 unidades ao preo de R$ 70,00 cada uma. Os custos e despesas
da companhia, no referido ms, foram: Custos e despesas variveis,
por unidade:
Materiais diretos
...................................................................................
R$ 12,00 Mo de obra
direta................................................................................
R$ 8,00 CIF
variveis.........................................................................................
R$ 20,00 Despesas
variveis..........................................................
5% do preo de venda Custos e despesas fixos totais do ms:
Mo de Obra da
fbrica.................................................................
R$ 80.000,00 Depreciao dos equipamentos industriais
................................... R$ 20.000,00 Outros gastos de
fabricao..........................................................
R$ 60.000,00 Salrios do pessoal da administrao
........................................... R$ 50.000,00 Demais
despesas administrativas
................................................. R$ 40.000,00 30.
O custo unitrio de produo das 40.000 unidades fabricadas,
utilizando o custeio por absoro, equivaleu a, em R$, a) 44,00 b)
40,00 c) 43,50 d) 47,50 e) 46,25 31. Se a companhia utilizar o
mtodo do custeio varivel, a margem de contribuio unitria igual a,
em R$, a) 22,50 b) 26,00 c) 30,00 d) 26,50 e) 23,25
32. Dados da Cia. Mongagu, fabricante do produto X: Preo unitrio
de
venda......................................................................
R$ 250,00 Custos e despesas unitrios de venda
............................................... R$ 175,00 Custos e
despesas fixos
.....................................................................
R$ 225.000,00 Se a companhia tiver como objetivo obter um lucro
total de R$ 325.050,00, ela dever produzir e vender, em unidades do
produto X, a quantidade equivalente a a) 4.334 b) 3.000 c) 6.228 d)
7.334 e) 7.925
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33. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, no que
tange avaliao dos estoques (Res. CFC 1.170, atualizada pela Resoluo
1.273/10), assinale a alternativa INCORRETA. a) Os estoques
compreendem bens adquiridos e destinados venda, incluindo, por
exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou
terrenos e outros imveis para revenda. b) O custo de aquisio dos
estoques compreende o preo de compra, os impostos de importao e
outros tributos exceto os recuperveis perante o fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente
atribuveis aquisio de produtos acabados, materiais e servios.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem
ser deduzidos na determinao do custo de aquisio. c) A alocao de
custos fixos indiretos de fabricao s unidades produzidas deve ser
baseada na capacidade normal de produo. A capacidade normal a
produo mdia que se espera atingir ao longo de vrios perodos em
circunstncias normais; com isso, leva-se em considerao, para a
determinao dessa