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Privatizar não é a solução! No Metrô, privatização significa corrupção, atraso nas obras e aumento de tarifa. anúncio publicitário Rua Serra do Japi, 31- São Paulo/SP - CEP 03309-000 - Telefone: (11) 2296.3303 Presidente: Paulo Pasin Diretor de Imprensa: Alex Santana Viera Redação e Revisão: Ana Carolina Andrade, MTb:0078900/ SP Editoração: Ana Carolina Andrade Publicação da /Fenametro /Fenametro www.fenametro.org.br Sofremos hoje com um transporte público sem- pre lotado, que não nos leva a todos lugares e com al- tas tarifas. Queremos que ele seja eficiente, mas como? A Fenametro acredita que o transporte público deve ser uma prioridade na agenda dos gover- nos, que deve receber mais investimentos e ser expandido com planejamento. Não é bem isso que eles tem feito. No ano passado foram anun- ciadas as privatizações dos metrôs de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, cobiçados pelas mesmas empresas que estão envolvidas nos escândalos de corrupção, como a Odebrecht. No Brasil temos experiências de que a privatiza- ção não dá certo, como no caso da Vale, envolvida no desastre de Mariana e o metrô do Rio de Janeiro, que hoje é mais caro do Brasil e que tem as piores condi- ções de trabalho. A privatização do Metrô carioca em abril de 1998 foi mais um retrocesso para a popula- ção em termos de transporte de massa. O mo- delo implantado teve como pilares os princípios que sempre nortearam as privatizações, a precarização do trabalho e o lucro fácil. Hoje a passagem unitária do Metrô do Rio de Janeiro custa R$ 4,10, certamente uma das passagens mais caras do mundo. Mesmo assim os trens conti- nuam superlotados e a limpeza já não tem a mesma qualidade. A falta de pessoal é um problema que atinge a todos, usuários ou empregados. Afe- ta os trabalhadores, que realizam jor- nadas de trabalho exaustivas e estres- sante; os usuários, que enfrentam todo tipo de carência de atendimento até mesmo no simples transporte de um portador de necessidades especiais. Enquanto a população e os traba- lhadores convivem diariamente com o baixo efetivo de empregados, a empresa Metrô Rio demite cerca de 300 funcionários anualmente, o que representa mais de 10% do total de em- pregados. A privatização foi ruim para todos. Para os tra- balhadores, que tiveram salários reduzidos e acumu- laram funções, e para quem utiliza o transporte todos os dias, que sofre com altas tarifas e mais lotações. Por isso dizemos, estatização já! “No Brasil temos experiências de que a privatização não dá certo.”
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Anúncio publicado no jornal Destak do Rio de Janeiro

Jul 28, 2016

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Anúncio contra a privatização dos metrôs e pela reestatização, publicado no jornal Destak do Rio de Janeiro no dia 18 de abril de 2016
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Page 1: Anúncio publicado no jornal Destak do Rio de Janeiro

Privatizar não é a solução!No Metrô, privatização signifi ca corrupção, atraso nas obras e aumento de tarifa.

anúncio publicitário

Rua Serra do Japi, 31- São Paulo/SP - CEP 03309-000 - Telefone: (11) 2296.3303 Presidente: Paulo Pasin Diretor de Imprensa: Alex Santana Viera Redação e Revisão: Ana Carolina Andrade, MTb:0078900/SP Editoração: Ana Carolina Andrade

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www.fenametro.org.br

Sofremos hoje com um transporte público sem-pre lotado, que não nos leva a todos lugares e com al-tas tarifas. Queremos que ele seja eficiente, mas como? A Fenametro acredita que o transporte público deve ser uma prioridade na agenda dos gover-nos, que deve receber mais investimentos e ser expandido com planejamento. Não é bem isso que eles tem feito. No ano passado foram anun-ciadas as privatizações dos metrôs de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, cobiçados pelas mesmas empresas que estão envolvidas nos escândalos de corrupção, como a Odebrecht. No Brasil temos experiências de que a privatiza-ção não dá certo, como no caso da Vale, envolvida no desastre de Mariana e o metrô do Rio de Janeiro, que hoje é mais caro do Brasil e que tem as piores condi-ções de trabalho. A privatização do Metrô carioca em abril de 1998 foi mais um retrocesso para a popula-ção em termos de transporte de massa. O mo-delo implantado teve como pilares os princípios que sempre nortearam as privatizações, a precarização do trabalho e o lucro fácil.

Hoje a passagem unitária do Metrô do Rio de Janeiro custa R$ 4,10, certamente uma das passagens mais caras do mundo. Mesmo assim os trens conti-nuam superlotados e a limpeza já não tem a mesma qualidade. A falta de pessoal é um problema que atinge

a todos, usuários ou empregados. Afe-ta os trabalhadores, que realizam jor-nadas de trabalho exaustivas e estres-sante; os usuários, que enfrentam todo tipo de carência de atendimento até mesmo no simples transporte de um portador de necessidades especiais. Enquanto a população e os traba-lhadores convivem diariamente com o

baixo efetivo de empregados, a empresa Metrô Rio demite cerca de 300 funcionários anualmente, o que representa mais de 10% do total de em-pregados. A privatização foi ruim para todos. Para os tra-balhadores, que tiveram salários reduzidos e acumu-laram funções, e para quem utiliza o transporte todos os dias, que sofre com altas tarifas e mais lotações. Por isso dizemos, estatização já!

“No Brasil temos experiências de que a privatização não

dá certo.”