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ANTIVIRAIS Prof. Dr. Aripuanã Watanabe Depto. de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia [email protected]
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ANTIVIRAIS - ufjf.br · Inibidores de TR nucleosídeos •Mecanismo de ação . Inibidores de TR nucleosídeos . Inibidores de TR nucleosídeos •Normalmente não são administrados

Feb 08, 2019

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ANTIVIRAIS

Prof. Dr. Aripuanã Watanabe

Depto. de Parasitologia, Microbiologia e

Imunologia

[email protected]

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Infecção aguda

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Dificuldade em combater os vírus

• Antibióticos não possuem efeito contra os vírus

• Vírus se multiplicam dentro das células

• Como os vírus se reproduzem dentro das nossas céls.

é extremamente difícil desenvolver drogas que

combatam os vírus sem danificar as céls. Humanas

• Antivírus tratam infecções virais

• Antivirais inibem algumas funções virais

(replicação), mas diferente dos Atbs. não “matam” os

vírus diretamente

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Antivirais

• Um antiviral é uma classe de medicamentos usado

especificamente para tratar infecções virais. Como

os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são

usados para vírus específicos. Podem também distinguir-se

de virucidas, que desativam partículas do vírus fora do corpo.

Atuam em eventos específicos da replicação viral, inibição da

síntese de ácidos nucleicos ou proteínas do vírus.

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Antivirais

ANTIVIRAIS

DROGAS QUE COMBATEM OS SINTOMAS

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Antivirais

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Antivirais

• Vacinas podem prevenir algumas doenças virais

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Antivirais

• Porém as vacinas possuem um efeito limitado ou não

possuem efeito quando o indivíduo já está infectado.

• A nossa segunda opção no combate aos vírus são os

antivirais.

• Essas drogas podem interromper a infecção uma vez

que já se iniciou.

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Apesar dos mais de 50 anos de

pesquisas, nosso arsenal de drogas

antivirais permanece perigosamente

pequeno

• Cerca de 30 drogas antivirais estão disponíveis no

mercado americano

• A maioria delas contra HIV e Herpes, e mais

recentemente HCV

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Antivirais

aprovados nos

EUA

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Antivirais aprovados nos EUA

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Histórico

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Histórico

• Marboran® (1963)

- Eficaz na prevenção de varíola

- Êxito em epidemias do passado, apesar dos efeitos

colaterais

- Uso interrompido pelo sucesso da vacina e

consequente erradicação da doença.

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Histórico

• Disponíveis desde 1940

• Bac se multiplicam independente do hosp. alvos específicos

• Muitos e altamente específicos Antibióticos

• 1° foi licenciado apenas na década de 60

• Vírus parasitas intracelulares seletividade dificultada

• Poucos e graus citotoxicidade

Antivirais

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Características desejadas

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Tipos agentes quimioterápicos

• Virucidas: agentes que inativam vírus intactos

• Antivirais: agentes que inibem a replicação viral no

nível celular

• Imunomoduladores: agentes que intensificam a

resposta imune

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Tipos agentes quimioterápicos

• Virucidas

- Podem causar inativação direta em um único passo

- Podem danificar céls. hospedeiras assim como os

vírus, portanto tem uso limitado

- Podem ser utilizado na prevenção da transmissão de

infecções virais

- Ex.: detergentes, solventes orgânicos, radiação

ultravioleta e radiação gama

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Tipos agentes quimioterápicos

• Antivirais

- Replicação viral depende da atividade metabólica

celular

- Para que sejam úteis:

- devem inibir eventos vírus-específicos

- não devem interferir com o metabolismo celular

(toxicidade para cél/hospedeiro)

- Tipicamente tem um espectro restrito de atividade

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Tipos agentes quimioterápicos

• Imunomoduladores

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Tipos agentes quimioterápicos

• Imunomoduladores

- Drogas imunoestimulatórias

- Exacerbam o sistema imune

- Mais utilizados em infecções crônicas

- Chance menor de efeitos colaterais

- Ex.: IFN- (HBV, HCV, HPV e herpes)

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Tipos agentes quimioterápicos

• Imunomoduladores

- IFN peguilado (HBV e HCV)

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Tipos agentes quimioterápicos

• Imunoprofilaxia

- Imunoglobulina G (IgG)

- purificada a partir de plasma humano

- pode prevenir infecções graves do TRI

- utilizada para leucemia de céls B, HIV

pediátrico e alguns vírus respiratórios

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Tipos agentes quimioterápicos

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Tipos agentes quimioterápicos

• Imunoprofilaxia

- Ac monoclonais humanizados

- Ac neutralizantes específicos

- hibridomas

- profiláticos

- alto custo ( US$ 1000 por dose/profilaxia 5

doses)

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Principais agentes quimioterápicos

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Análogos de Deoxiuridina

• Descrito inicialmente como droga anti-tumoral

• Atualmente utilizado no tratamento de infecção

herpética ocular

• HSV-1, VZV e EBV

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Análogos de Nucleosídeos

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Análogos de Nucleosídeos

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Análogos de Nucleosídeos

• Isolados inicialmente de esponjas marinhas

• Considerado inicialmente uma droga anticâncer

• Mais conhecido: aciclovir

• Bastante eficaz contra HSV e VZV

• Também utilizados contra HBV e HIV

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Análogos de Pirofosfato

• Foscarnet (1978)

• Não necessita de fosforilação como os análogos de

nucleosídeos

• Antividade inibitória contra vírus de DNA e

retrovírus

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Análogos de Pirofosfato

• Atividade contra HSV-1/2, VZV, HCMV, EBV, HIV

E HBV

• Foscarnet utilizado com casos de HCMV resistentes

aos análogos de nucleosídeos clássicos (aciclovir)

• Foscarnet tbm utilizado com casos de HSV em

pacientes HIV positivos

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Análogos de nucleosídeos e pirofosfato

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Inibidores de TR nucleosídeos

• Zidovudina (AZT): descoberto 1985 licenciado em

1987

• Primeira droga do grupo NRTIs

• Anti-HIV

• Necessário fosforilação para se tornar

ativo

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Inibidores de TR nucleosídeos

• Mecanismo de ação

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Inibidores

de TR

nucleosídeos

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Inibidores de TR nucleosídeos

• Normalmente não são administrados sozinhos

• NTRIs apresenta uma baixa barreira genética às

mutações que levam a resistência

• Quebra de patente comum: torna essas drogas

populares e a primeira linha de agentes anti HIV em

países necessitados

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Inibidores de TR nucleosídeos

• Efeitos adversos

- neuropatia periférica

- náusea

- cefaléia

- rash

- anemia

- leucopenia

- pancreatite

- gota

- hipersensibilidade

EFEITOS ADVERSOS REVERSÍVEIS

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Inibidores de TR nucleosídeos

• Mas o AZT não interfere com as DNA polimerases

humanas?

- Porque o AZT apresenta uma afinidade muito maior

pela RT do que pelas DNAs polimerases humanas

- 100-300x mais afinidade pela RT do HIV do que

pelas DNAs polimerases humanas

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Inibidores de TR não-nucleosídeos

• Descoberto no final 1980

• 5 drogas atualmente disponíveis

• Diferente dos NRTIs, os NNRTIs não

necessitam processamento metabólico

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Inibidores de TR não-nucleosídeos

• NNRTIs são indicados para o HIV-1, pois o HIV-2

são naturalmente resistentes a esta classe de drogas

• Amplamente utilizados como a primeira escolha,

associados à outras drogas (once-daily pill)

• Efeitos adversos mais comuns: rash, toxicidade para o

SNC e elevação das enzimas hepáticas

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Inibidores de

protease

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Inibidores de protease

• 12 drogas contra HIV e 7 contra HCV (NS3/4A)

• 1995 saquinavir é aprovado (primeiro inibidor de

protease contra HIV)

• Componentes atuais da HAART, tanto para HIV-1

quanto para HIV-2

• Todos os IPs contra HCV: genótipo 1

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Inibidores de protease

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Inibidores de integrase

• Primeira droga licenciada em 2007

• Anti-HIV

• 3 drogas aprovadas atualmente

• Muito utilizados na HAART

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Inibidores de integrase

• Superiores aos NRTIs, NNRTRIs e PI, pois

apresentam baixas taxas de resistência

• 4 drogas em clinical trial

• Efeitos adversos: náusea, diarréia, hepatite, e

hipersensibilidade.

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Inibidores de entrada

• 7 drogas aprovadas

• 1 HSV

• 2 HIV

• 2 RSV (anticorpos monoclonais)

• 2 VZV (anticorpos monoclonais)

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Inibidores de entrada

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Análogos guanosina acíclicos

• 6 compostos aprovados (aciclovir)

• Aciclovir: HSV-1/2

• Penciclovir: VZV

• ganciclovir/valganciclovir: HCMV

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Análogos guanosina acíclicos

• Aciclovir: competição com dGTP para síntese de

DNA pela polimerase viral

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Inibidores NS5A/NS5B HCV

• Em Abril 2016: 8 drogas aprovadas

• Utilizadas no DAAs (antivirais de ação direta)

• NS5A/NS5B: complexo polimerase

• Desde 2013 substituto do IFN peguilado

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Inibidores de neuraminidase

• Impedem a liberação do vírus

• Oseltamivir (oral)

• Zanamivir (inalatório)

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Inibidores de neuraminidase

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Risco exposição ocupacional HIV

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Risco exposição ocupacional HIV

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Profilaxia pós-exposição HIV

(PEP)

• Após exposição iniciar tratamento o mais rápido

possível (< 24hr)

• Eficiência acima de 90%

TENOFOVIR+LAMIVUDINA+DOLUTEGRAVIR

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Terapia antirretroviral potente

• Criado em 1997 (“coquetel anti-AIDS”)

• Posteriormente HAART/TARV

• Atualmente combinação de três drogas

• Programa Nacional de DST e AIDS: modelo

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Terapia antirretroviral potente

2 ITRN/ITRNt + Inibidor integrase

Tenofovir/lamivudina + Dolutegravir

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Epidemiologia - Brasil

187,5%

108%

21%

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Epidemiologia - Brasil

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Efeitos adversos dos medicamentos

• Zidovudina(AZT): toxidade hematológica e

lipoatrofia (longo prazo);

• Efavirenz(EFZ): tonturas, alterações do sono, sonhos

vívidos e alucinações.

• Nevirapina(NVP): toxicidade hepática, exantema (7%

dos casos) e risco de desencadear síndrome de

Stevens-Jonhson.

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Efeitos adversos dos medicamentos

• Lopinavir(LPV): associado à maior ocorrência de

dislipidemia.

• Atazanavir(ATV): aumento da bilirrubina total (35 a

47% dos casos).

• Tenofovir(TDF): toxicidade renal.

• Geral: náuseas, vômito, diarréia, anorexia, cefaléia,

alterações no paladar, mal estar, insônia, fezes mal

formadas, astenia e dor abdominal.

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Profilaxia pré-exposição HIV

(PrEP) • PrPE: início 24 de Maio de 2017

• 12 cidades

• 7 mil tratamentos

• Até 99% de proteção em HSH (seguir tratamento)

• Populações chave: casais soro discordantes; homens

que fazem sexo com homens (HSH); profissionais do

sexo e pessoas transgêneros (travestis e transexuais)

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/28505-medicamento-como-prevencao-

para-hiv-sera-incorporado-no-sus

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