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Anodontia ou Agenesia
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Anodontia Ou Agenesia

Oct 27, 2015

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Ryan Smith
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Page 1: Anodontia Ou Agenesia

Anodontia ou Agenesia

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• Atingem ambas dentições, • Causam modificações na forma e tamanho dos dentes homólogos

e sucessores• Os dentes mais afetados por esta anomalia são: os terceiros

molares, incisivos laterais e pré-molares. • Quanto à raça, o sexo e a localização, os estudos são divergentes.

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Anodentia

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• A anodontia apresenta padrões de transmissão genética autossômica e heterossômica

• Possui causa geneticamente determinada, seguindo um modo autossômico dominante de transmissão, com penetração incompleta e expressibilidade variável.

• Estudos recentes relacionam a anodontia a fatores ambientais, como a infecção da gestação pelo vírus da rubéola, irradiação ou uso de talidomida durante a gravidez.

Anodentia: Doença Genética

GORLING (1981)

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• Anodentia Parcial

• Anodentia Total

• Muito comum a ausência isolada de alguns dentes, como os terceiros molares, incisivos laterais e pré-molares.

• Poucos casos de anodontia total da dentição permanente.

• A anodontia total está quase sempre associada a entidades clínicas como a displasia ectodérmica.

Tipos de Anodentia

(MONTONEM, 1998)

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Anodentia Parcial

Anodentia Total

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• WILLNER, em 1936, relatou a existência de 5 casos de anodontia total da dentição permanente, relacionada a displasia ectodérmica anidrótica.

• WARR, em 1938, descreveu um caso de uma jovem de 12 anos de idade que, possuía a primeira dentição normal já na dentição permanente nenhum dente estava presente. A paciente não possuía anormalidade ectodérmica.

Estudos da Anodentia

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• A displasia ectodérmica anidrótica é uma síndrome hereditária caracterizada por displasia nos tecidos de origem ectodérmica.

• A displasia ectodérmica hipohidrótica usual tem uma herança recessiva ligada ao gene X.

• Afeta apenas homens, enquanto que mulheres heterozigotas apresentam apenas alterações menores.

Estudos da Anodentia

(HERMAN, 1977)

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• Por que acontece?• No estomodeu, futura boca, as células já estão se diferenciando pra

formar os dentes.

• Essa figura aí do lado representa um dente de leite se formando ainda na vida intrauterina. O número 1 representa o que a gente chama de folículo pericoronário, uma “capinha” que recobre o dente. O número 2 é a papila dentária, local onde as células estão se diferenciando para formar o dente propriamente dito. E o número 3 é a lâmina dentária sucessória, um pedacinho de tecido que, pelo nome, que vai formar O dente sucessório desse dente de leite, ou seja, o dente permanente que vai substituí-lo.

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• Já a figura abaixo mostra o resultado final de todo o processo: dente de leite em posição dentro da boca e, lá dentro do osso, bem pertinho da raiz dele, o dente permanente em processo de formação (em um corte com vista lateral).

• Por motivos genéticos, o dente de leite acaba não se formando, ou seja, não acontece o que está representado na primeira figura.

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• Em outros casos, o dente decíduo erupiciona, mas, não há desenvolvimento da lâmina dentária sucessória, não formando o dente permanente.

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Anodentia

www.lookfordiagnosis.com 

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• O diagnóstico em idade precoce, permite ao profissional e aos pais considerar maior número de possibilidades disponíveis para o tratamento da condição. O sinal clínico mais freqüente da agenesia é o atraso na esfoliação (amolecimento e queda) do dente decíduo antecessor. E a confirmação se dá por meio de radiografia onde pode se observar a ausência do germe do dente permanente.Basicamente existem duas maneiras de tratar a agenesia. O espaço do dente não-formado pode ser mantido para posterior reabilitação com implante e prótese na idade adulta (quando cessar o crescimento) ou então o espaço pode ser fechado com uso de mecânica ortodôntica. O Ortodontista irá avaliar qual a opção mais indicada para cada caso baseado nas características dentárias, faciais e no número de dentes envolvidos.

• http://www.draortodontia.com.br/2012/07/www.dradanielathys.com.br.html

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Correção Ortodôntica

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Implantes por Células Tronco

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• Cirurgia pioneira no país utilizou essas células para auxiliar na reconstituição de tecido ósseo bucal. O procedimento, que se destina a acelerar o processo de integração entre implante dentário e osso maxilar, foi realizado por uma equipe do Hospital São Lucas (HSL) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Para que as células-tronco proliferem e se especializem, é necessário que elas sejam estimuladas por fatores de crescimento. Em ambas as experiências precursoras, o fator de crescimento utilizado foi a proteína morfogênica tipo 4, um composto sintético. No caso da cirurgia, as células foram transpostas para a região bucal com fatores de crescimento não-sintéticos, provenientes de plaquetas sangüíneas do próprio paciente.

• Com o auxílio de uma seringa especial, foi feita uma punção de cerca de 40 mililitros de sangue da medula óssea da crista ilíaca. No Laboratório de Biologia Molecular do HSL, a amostra passou por um processo de centrifugação e separação. Selecionadas, as células-tronco mesenquimais foram então misturadas a um composto químico para ter sobrevida de seis horas. No momento da cirurgia, o fator de crescimento de plaquetas foi misturado às células.

• “Alcançamos os resultados esperados”, comemora o cirurgião-dentista Gilson Beltrão, que coordena as pesquisas. A expectativa é de que, após a cirurgia, o crescimento ósseo se complete em aproximadamente 90 dias; sem o uso das células mesenquimais, esse prazo costuma chegar a 270 dias.

• A técnica empregada pela equipe de Beltrão tem duas finalidades possíveis: unificar osso e implante em uma mesma estrutura ou promover o crescimento do maxilar antes do implante. Beltrão lembra que, se o paciente não tiver um volume mínimo de osso na região, o implante se torna praticamente inexeqüível.

• A equipe estuda também a possibilidade de transformar as mesmas células-tronco em tecido epitelial da gengiva, embora seja necessário o desenvolvimento de outras técnicas para se alcançar esse resultado.

• O custo de um implante convencional diminuiu bastante nos últimos anos e pode cair ainda mais com o uso de células-tronco mesenquimais. Segundo Beltrão, o material usado não é dos mais caros, e as despesas com acompanhamento clínico devem cair com a redução no tempo de crescimento do tecido ósseo. A equipe da PUCRS tem um objetivo ousado: chegar à constituição de dentes em laboratório a partir de células-tronco. Mas por ora ninguém se arrisca a fazer previsões sobre o tempo necessário para a realização desse feito.