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Aline Mansueto Mourão
ANÁLISE DOS ACHADOS COMPORTAMENTAIS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO DE
CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais –
Faculdade de
Medicina, para obtenção do Título de Graduação em
Fonoaudiologia.
Belo Horizonte 2010
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2
Aline Mansueto Mourão
ANÁLISE DOS ACHADOS COMPORTAMENTAIS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO DE
CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais –
Faculdade de
Medicina, para obtenção do Título de Graduação em
Fonoaudiologia.
Orientadora: Luciana Macedo de Resende Co-Orientadora: Luciene
Chaves Fernandes
Colaboradora: Iara Barreto Bassi
Belo Horizonte 2010
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3
Dedicatória
À mamãe e papai pelo apoio incondicional e amor infinito.
Aos amigos por cercarem-me de alegria.
À Fonoaudiologia por despertar em mim interesse por vários
campos do conhecimento.
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4
Agradecimentos
Agradeço a Deus por me iluminar, conduzir e tornar possível meu
percurso pela Universidade. Aos meus pais por se preocuparem com
minha formação, aconselhando-me e fornecendo infinito amor. Ao
Paulinho pela dedicação, cumplicidade, companheirismo, conselhos,
paciência e amor. Às amigas da Fonoaudiologia por escutarem os meus
desabafos e pelo ombro amigo nos momentos de angústia. Às “RAMIS”:
Beatriz e Camila, pelo carinho e apoio na coleta dos dados.
À Iara pela dedicação e disponibilidade na análise dos dados. À
professora Luciana Macedo de Resende, minha orientadora, que
depositou em mim a confiança necessária para que este trabalho
fosse realizado, fornecendo-me aporte teórico-prático, otimismo e
profissionalismo. À Drª. Luciene Chaves Fernandes, minha
co-orientadora, por sua disposição, carinho, ensinamento, críticas
e acolhimento que me mobilizaram na construção das idéias
apresentadas neste trabalho. Aos pacientes da Baixa Visão pela
confiança durante a realização das avaliações auditivas. Aos
funcionários do Setor de Audiologia e de Visão Subnormal do
Hospital São Geraldo/UFMG, em especial à Alessandra, pela atenção,
desprendimento e colaboração infinita. À professora Patrícia
Mancini pela atenção e disponibilidade em compartilhar seus
conhecimentos. Agradeço a todos os mestres que participaram da
minha formação. Agradeço também a todos que indiretamente
contribuíram para a realização desse trabalho.
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5
Sumário
Lista de abreviações e Siglas
.....................................................................................
6
Lista de Ilustrações
.....................................................................................................
7
Resumo expandido de 500 palavras
..........................................................................
8
Considerações Iniciais
................................................................................................
9
Métodos
....................................................................................................................
10
Considerações Finais
...............................................................................................
15
Referências Bibliográficas
........................................................................................
16
Anexos
.....................................................................................................................
19
Anamnese
.............................................................................................................
19
Avaliação audiológica básica: Audiometria Tonal e
Logoaudiometria ................... 21
Avaliação audiológica básica: Medidas de Imitância Acústica
.............................. 22
Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo
.............................................. 23
Padrão de Duração – DPS
....................................................................................
24
Dissílabos Alternados – SSW
...............................................................................
25
Fala com Ruído
.....................................................................................................
26
Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
.............................................. 27
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
.......................................... 28
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6
Lista de abreviações e Siglas
ASHA American Speech-Language-Hearing Association
ASPA Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo
CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas
Relacionados com a Saúde
ETDRS Early Treatment Diabetic Retinopathy Study
F/R Teste de Fala com Ruído
HC Hospital das Clínicas
IPRF Índice Percentual de Reconhecimento de Fala
LH Lea Hyvärinen
LS Teste de localização sonora
MSNV Teste de Memória Seqüencial Não Verbal
MSV Teste de Memória Seqüencial Verbal
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
OMS Organização Mundial de Saúde
DPS Teste Padrão de Duração
SPSS Statistical Package for the Social Sciences
SSW Teste de Dissílabos Alternados
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
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Lista de Ilustrações
Figura 1 - CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
DO PROCESSAMENTO AUDITIVO SEGUNDO O ESTÍMULO ALVO, TAREFA DE
ESCUTA, CATEGORIA FUNCIONAL E HABILIDADE AUDITIVA AVALIADA. Figura
2 - CLASSIFICAÇÃO DAS CRIANÇAS DE ACORDO COM A ETIOLOGIA DA BAIXA
VISÃO. Tabela 1 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA,
DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) CALCULADAS COM BASE NOS DADOS
OBSERVADOS NAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO OBTIDOS NA AUDIOMETRIA
TONAL E LOGOAUDIOMETRIA. Tabela 2 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS
DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO)
CALCULADAS COM BASE NOS DADOS OBSERVADOS NAS CRIANÇAS COM BAIXA
VISÃO OBTIDOS NO REFLEXO ACÚSTICO CONTRALATERAL. Tabela 3 - MEDIDAS
ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO,
MÁXIMO) COM BASE NOS VALORES DE ACERTOS OBSERVADOS NOS TESTES DE
MEMÓRIA SEQUENCIAL VERBAL, MÉMORIA SEQUENCIAL NÃO VERBAL,
LOCALIZAÇÃO SONORA, FALA COM RUÍDO E PADRÃO DE DURAÇÃO. Figura 3 -
CLASSIFICAÇÃO DAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO DE ACORDO COM DESEMPENHO
FUNCIONAL AUDITIVO NA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO
AUDITIVO. Tabela 4 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA,
MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) COM BASE NOS VALORES DE
ERROS OBSERVADOS NO TESTE DISSÍLABOS ALTERNADOS. Tabela 5 -
CORRELAÇÃO ENTRE IDADE E OS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO
PROCESSAMENTO AUDITIVO. Tabela 6 - ASSOCIAÇÃO ENTRE O
COMPROMETIMENTO VISUAL COM
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO.
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8
Resumo expandido de 500 palavras
Introdução: A baixa visão é um comprometimento da função visual
que independe de tratamento e/ou correção de erros refracionais
comuns. A criança com baixa visão utiliza-se da visão residual e
dos outros órgãos sensoriais, principalmente do sistema auditivo,
para construção possível da representação mental do espaço.
Objetivo: Descrever e analisar os achados da avaliação
comportamental do processamento auditivo de crianças com baixa
visão, bem como correlacioná-los com a idade e o grau de
comprometimento visual. Métodos: Participaram 16 crianças (dez do
sexo masculino e seis do sexo feminino) com idade variando de 07 a
14 anos. Foram incluídos pacientes atendidos pelo setor de Visão
Subnormal do Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual “Professor
Nassim Calixto” do Hospital São Geraldo e considerou-se a avaliação
oftalmológica da medida da acuidade visual corrigida para longe do
melhor olho e a Classificação Estatística Internacional de Doenças
e Problemas Relacionados com a Saúde para o grau de comprometimento
visual. Os critérios de inclusão foram: (1) assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (2) ausência de comprometimento
da audição periférica (3) ausência de distúrbios associados à baixa
visão (4) ausência de queixas relacionadas ao transtorno do
processamento auditivo. Os pacientes foram submetidos à anamnese,
avaliação audiológica básica e avaliação comportamental do
processamento auditivo que incluíram: Avaliação Simplificada do
Processamento Auditivo, Fala com Ruído, Padrão de Duração e
Dissílabos Alternados. As respostas foram registradas e analisadas
de acordo com a norma de padronização e estabeleceu-se uma
classificação de desempenho por teste. Por fim, foi feita
correlação dos resultados com a idade e grau de comprometimento
visual. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFMG sob o
número 117/09. Resultados: Todas as crianças (100%) apresentaram
resultados adequados para: Memória Sequencial Verbal, Memória
Sequencial Não Verbal, Localização Sonora, Padrão de Duração, Fala
com Ruído; para Dissílabos Alternados 68,75% dos participantes
apresentaram desempenho auditivo muito fraco. Bom desempenho foi
observado para habilidades de localização e memória, assim como
muito bom desempenho no caso de figura fundo. As médias dos
resultados do Teste Padrão de Duração (82,50 e 80,62 para orelha
direita e esquerda, respectivamente) indicam habilidade de
ordenação temporal adequada e bom desempenho auditivo. Idade
relacionou-se fortemente ao desempenho nos testes de Memória
Sequencial Não Verbal (0,72) e Fala com Ruído (0,70 para orelha
direita e 0,78 para esquerda), moderadamente aos testes de Memória
Sequencial Verbal (0,63) e Padrão de Duração (0,59 na orelha
direita e 0,66 na orelha esquerda), fracamente ao teste de
Localização Sonora (0,31) e muito fracamente ao teste Dissílabos
Alternados (-0,49). As correlações fortes e moderadas foram
estatisticamente significantes (p
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9
Considerações Iniciais
Será que sujeitos com comprometimento visual apresentam um
melhor desempenho no processamento da informação auditiva? Supõe-se
que estudos sobre o desempenho auditivo de crianças com baixa visão
possam mostrar como os deficientes visuais processam as informações
acústicas, bem como prognosticar a habilidade de comunicação
auditivo-verbal nas atividades de vida diária.
Dessa forma, o interesse em realizar a pesquisa com crianças com
baixa visão surgiu pelo desejo em compreender esse comprometimento
visual, que é pouco estudado no âmbito da Fonoaudiologia e,
principalmente, na área da Audiologia.
Os resultados encontrados na avaliação comportamental do
processamento auditivo dessas crianças também poderão contribuir
para o melhor entendimento do papel da visão dentro dos complexos
sistemas interligados que colaboram com o processamento da
audição.
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10
Métodos
Foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo, corte
transversal das respostas encontradas na avaliação comportamental
do processamento auditivo em crianças de baixa visão. O tipo de
amostragem foi aleatória e por conveniência, sendo o cálculo da
amostra baseado por série histórica.
Em relação ao Cenário do Estudo, o Hospital São Geraldo conta
com o Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual “Professor Nassim
Calixto” dividido pelo setor de Baixa Visão Infantil, que assiste
crianças de 0 a 6 anos, e o setor de Visão Subnormal ou Baixa
Visão, que atende pacientes acima de 6 anos. Esta pesquisa foi
realizada pelo setor de Visão Subnormal e, portanto, os pacientes
que participaram deste estudo apresentam idade superior a 6 anos.
Cabe mencionar que o Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual
“Professor Nassim Calixto” é referência na avaliação, diagnóstico e
conduta da baixa visão da população da Região Metropolitana de Belo
Horizonte, bem como Municípios e Cidades do interior de Minas
Gerais.
A avaliação em visão subnormal, realizada como rotina clínica no
setor supracitado, inclui anamnese inicial com o paciente e seus
familiares, sendo pesquisados dados como faixa etária, sexo,
escolaridade, desenvolvimento global, etiologia da baixa visão, bem
como a realização da medida da acuidade visual para longe e perto,
com e sem correção óptica, após exame refracional cuidadoso.
Utilizam-se as tabelas ETDRS (Early Treatment Diabetic Retinopathy
Study) para alfabetizados e LH (Lea Hyvärinen) para iletrados,
posicionadas a uma distância de 2 metros, 1 metro ou 50 centímetros
e, 3 metros, 1,5 metro ou 77 centímetros, respectivamente,
obedecendo às determinações das tabelas e níveis de acuidade
visual2. O valor obtido é, a seguir, convertido para o valor
equivalente a 20 pés (6 metros).
Para o presente estudo, considerou-se a medida da acuidade
visual corrigida para longe do melhor olho e a Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a
Saúde (CID-10) para o grau de comprometimento visual2. Esta
classificação refere-se à acuidade visual do melhor olho, após
correção da ametropia com óculos convencionais ou lentes de
contato, e ao campo visual, também do melhor olho e maior
diâmetro.
Os pacientes de baixa visão foram convidados a participar,
ocasião em que foram explanados os objetivos da pesquisa e do
instrumento a ser utilizado. Aqueles que concordaram foram
selecionados aleatoriamente após preencherem os pré-requisitos
descritos nos critérios de inclusão e, assinarem um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Os critérios de inclusão foram: (1) assinatura do TCLE, (2) ter
idade entre 7 e 14 anos, (3) ausência de comprometimento da audição
periférica (perda auditiva neurossensorial e/ou condutiva), (4)
apresentar diagnóstico oftalmológico de baixa visão realizado pelo
Setor de Visão Subnormal do Hospital São Geraldo, (5) ausência de
distúrbios associados à baixa visão, (6) ausência de queixas
relacionadas ao transtorno do processamento auditivo, (7) ter como
primeiro idioma o português brasileiro.
Esta casuística foi composta de 16 crianças na faixa etária de 7
a 14 anos, sendo dez do sexo masculino e seis do sexo feminino.
Os pacientes foram submetidos à anamnese audiológica e,
posteriormente, à avaliação audiológica básica e avaliação
comportamental do processamento
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auditivo. Todos os procedimentos foram realizados no Ambulatório
de Audiologia do Hospital São Geraldo.
A anamnese audiológica é importante para conhecer dados
informativos da vida do paciente que podem ser relevantes para o
sistema auditivo. Contemplou-se dados como sexo, faixa etária,
presença de queixas fonoaudiológicas e escolares, bem como o
desenvolvimento neuropsicomotor.
Antes de iniciar cada avaliação auditiva, foi realizada inspeção
do meato acústico externo a fim de verificarar as condições do
mesmo e afastar uma possível obstrução da orelha externa.
A audiometria foi realizada em cabina acústica nas frequências
sonoras de 250 a 8000 Hertz com o método descendente para
determinação dos limiares aéreos tonais. Na avaliação da imitância
acústica foi realizada a pesquisa da curva timpanométrica e a
determinação do limiar do reflexo acústico contralateral. A
avaliação auditiva básica foi apresentada e interpretada nos moldes
propostos pela bibliografia consultada20.
Os equipamentos utilizados foram: audiômetro AD27 e
imitanciômetro AZ7, ambos da marca Interacoustics, com fones supra
aurais TDH-39 (padrão de calibração ANSI, 1969).
Os exames foram realizados em cabina acústica cujos níveis de
pressão sonora em cada freqüência estavam de acordo com o nível
máximo permissível em obediência à norma ANSI S3-1991.
Para avaliação comportamental do processamento auditivo foram
realizados testes comportamentais, que incluíram estímulos verbais
e não verbais em tarefas diótica, dicóticas e monóticas (Figura 1).
Os procedimentos foram os seguintes: (1) Avaliação Simplificada do
Processamento Auditivo38 (Testes de Memória Sequencial para Sons
Verbais, Memória Sequencial para Sons Não Verbais, Localização
Sonora), (2) Testes padronizados em cabina acústica: a) Teste
Padrão de Duração na tarefa de verbalização21, b) Fala com Ruído38
e c) Teste Dissílabos Alternados – SSW38.
Para a escolha dos testes padronizados em cabina acústica, foram
incluídos procedimentos de fala monoaural de baixa redundância, de
escuta dicótica e de processamento temporal de acordo com
recomendação da American Speech-Language-Hearing Association –
ASHA32.
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12
FIGURA 1: CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
DO PROCESSAMENTO AUDITIVO SEGUNDO O ESTÍMULO ALVO, TAREFA DE
ESCUTA, CATEGORIA FUNCIONAL E HABILIDADE AUDITIVA AVALIADA
Teste Estímulo Tarefa de
escuta Categoria Funcional
Habilidade Auditiva
ASPA: Memória sequencial verbal
Verbal–sílaba Diótica
Memória sequencial para sons
verbais
Ordenação temporal
ASPA: Memória sequencial não-
verbal
Não-verbal-objeto sonoro
Diótica
Memória sequencial
para sons não-verbais
Ordenação temporal
ASPA: Localização Sonora
Não-verbal- objeto sonoro
Diótica Interação binaural
Localização
Dissílabos Alternados – SSW
Verbal – palavra
Dicótica Dicótico Análise/Síntese
binaural
Padrão de duração Não-verbal–
tom puro Monótica
Processamento Temporal
Reconhecimento de padrões de
duração, Ordenação temporal
Fala com Ruído Verbal – palavra
Monótica Monoaural de
baixa redundância
Figura fundo
Legenda: ASPA: Avaliação Simplificada do Processamento
Auditivo
As respostas foram registradas em protocolos específicos e os
números de
acertos foram analisados de acordo com a norma de padronização
de cada teste. Para análise da avaliação comportamental do
processamento auditivo
estabeleceu-se uma classificação de desempenho por teste22, com
pontuações de um a cinco. Assim, um ponto corresponde ao desempenho
muito fraco e cinco pontos corresponde a muito bom:
Teste de Localização Sonora: • Muito Bom (MB): cinco acertos nas
cinco tentativas; • Bom (B): quatro acertos nas cinco tentativas; •
Regular (R): três acertos nas cinco tentativas; • Fraco (F): dois
acertos nas cinco tentativas; • Muito Fraco (MF): um ou nenhum
acerto nas cinco tentativas. Teste de Memória Seqüencial para sons
verbais: • Muito Bom (MB): três acertos nas três tentativas; • Bom
(B): dois acertos nas três tentativas; • Fraco (F): um acerto nas
três tentativas; • Muito Fraco (MF): nenhum acerto nas três
tentativas.
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13
Teste de Memória Seqüencial para sons não verbais: • Muito Bom
(MB): três acertos nas três tentativas; • Bom (B): dois acertos nas
três tentativas; • Fraco (F): um acerto nas três tentativas; •
Muito Fraco (MF): nenhum acerto nas três tentativas. Teste de Fala
com Ruído: • Muito Bom (MB): 80% de acertos ou mais nas duas
orelhas; • Bom (B): Referência; • Fraco (F): de 50 a 69% de acertos
da referência; • Muito Fraco (MF): menos de 50% de acertos da
referência. Teste Padrão de Duração: • Muito Bom (MB): 100%
acertos; • Bom (B): Referência e menos que 100% acertos; • Regular
(R): uma orelha alterada; • Fraco (F): duas orelhas alteradas ou
até 50% da referência; • Muito Fraco (MF): menos que 50% da
referência. Teste de Dissílabos Alternados - SSW: • Muito Bom (MB):
100% acertos ou 11% acima da referência; • Bom (B): Referência ou
até 10% da referência e menos que 100% de acertos; • Fraco (F): até
50% da referência; • Muito Fraco (MF): menos que 50% da referência.
Para o SSW38, além da classificação do desempenho descrita acima,
foi realizada análise quantitativa e qualitativa, utilizando-se os
padrões de normalidade19. Em relação à análise quantitativa, foram
ordenados oito números cardinais, formando os totais combinados das
condições: direita não competitiva, direita competitiva, esquerda
competitiva e esquerda não competitiva. A análise qualitativa
incluiu os seguintes parâmetros: efeito auditivo, efeito ordem e
reversão. Além disso, foi feita a correlação entre resultados
encontrados na avaliação comportamental do processamento auditivo e
a faixa etária das crianças com baixa visão, bem como a comparação
da avaliação comportamental do processamento auditivo com o grau de
comprometimento visual.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Minas Gerais sob parecer ETIC nº.
117/09.
As respostas da avaliação comportamental do processamento
auditivo foram organizadas, digitalizadas em programa Excel e os
dados, separados por parâmetros a serem analisados. Em seguida,
procedeu-se com a análise descritiva das variáveis. Para o caráter
quantitativo procedeu-se com a observação dos valores mínimos e
máximos, e o cálculo de médias, medianas e desvios-padrão. Para a
variável qualitativa calculou-se frequências absolutas e
relativas.
A análise estatística dos dados foi realizada por meio do
programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social
Sciences) versão 17.0. Primeiramente, foi feita uma análise
descritiva dos dados com medidas de tendência central e dispersão.
A correlação entre idade e os testes da avaliação comportamental do
processamento auditivo foi realizada por meio da Correlação de
Spearman. Posteriormente, a associação entre o comprometimento
visual e avaliação
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14
comportamental do processamento auditivo foi obtida por meio do
teste Exato de Fisher. Foi adotado nível de significância de
0,05.
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15
Considerações Finais
O presente estudo propiciou reflexão de como as crianças com
baixa visão se desempenham no processamento das informações
perceptivas auditivas. O fato das crianças apresentarem muito bom
e/ou bom desempenho auditivo para habilidades de localização,
memória sequencial, figura fundo e ordenação temporal, permite uma
nova reflexão sobre a deficiência visual. Será que essas crianças
apresentam desempenho auditivo superior a crianças sem
comprometimento visual? Será que crianças com baixa visão
apresentam uma organização do sistema nervoso auditivo diferente
devido ao déficit visual? Surgiu-se então uma nova possibilidade de
ampliação do presente estudo: a realização de novas pesquisas com o
grupo controle e inclusão da análise de avaliação eletrofisiológica
da audição.
-
16
Referências Bibliográficas
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deficiência visual durante a interação com a mãe. Rev. Bras. Ed.
Esp. 2005;11(3):409-28. 36. Alves TE, Franco KEVB, Hage SRV.
Habilidades Conversacionais de crianças gêmeas: Influência da
Encefalopatia Bilirrubínica. Rev. CEFAC. 2004;6(3):253-8.
-
18
37. Janaina Couto Sacramento. Investigação do desenvolvimento de
linguagem oral em crianças de dois a cinco anos portadoras de visão
sub-normal [trabalho de conclusão de curso] Belo Horizonte (MG).
Universidade Federal de Minas Gerais, Curso de Fonoaudiologia;
2006. 38. Pereira LD, Schochat E. Processamento auditivo central –
Manual de avaliação. São Paulo: Lovise; 1997. 39. Simon LF, Rossi
AG. Triagem do processamento auditivo em escolares de 8 a 10 anos.
Psicol. Esc. Educ. 2006;10(2): 109-12. 40. Lucas PA, Zacare CC,
Alves Filho OC, Amantini RCB, Bevilacqua MC, Zaidan E. Scan: perfil
de desempenho em crianças de sete e oito anos. Pró-Fono Revista de
Atualização Científica. 2007;19(4):370-3.
-
19
Anexos
Anamnese
Anamnese utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital
São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Minas
Gerais.
Identificação:
Nome: Data de nascimento:
Idade: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Escolaridade:
Informante: Examinador:
Dados Importantes:
Escuta bem em ambiente silencioso? SIM ( ) NÃO ( )
Escuta bem em ambientes ruidosos? SIM ( ) NÃO ( )
Localiza o som? SIM ( ) NÃO ( )
Compreende bem a conversação? SIM ( ) NÃO ( )
Em que situação a conversa é mais difícil:
-Em ambiente ruidoso: com um interlocutor ( ) em grupo ( )
-Em ambiente silencioso: com um interlocutor ( ) em grupo (
)
-Oscila independentemente do ambiente ( )
Apresenta alguma dificuldade na fala? SIM ( ) NÃO ( )
Quais:_______________________________________________________________________
Demorou a aprender a falar? SIM ( ) NÃO ( )
Demorou a aprender a andar? SIM ( ) NÃO ( )
Qual o comportamento de seu filho?
Agitado ( ) Quieto ( ) Desatento ( ) Obediente ( )
-
20
Outros:______________________________________________________________________
Faz uso de algum medicamento? SIM ( ) NÃO ( )
Qual(is)?_____________________________________________________________________
Para
quê?____________________________________________________________________
Apresentou episódios de otite, dor de ouvido, principalmente nos
dois primeiros anos de vida? SIM ( ) NÃO ( )
Descreva:____________________________________________________________________Apresentou
outras doenças? SIM ( ) NÃO ( )
Quais e
quando?______________________________________________________________
Observações:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
-
21
Avaliação audiológica básica: Audiometria Tonal e
Logoaudiometria
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital
São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG
-
22
Avaliação audiológica básica: Medidas de Imitância Acústica
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das
Clínicas da UFMG
-
23
Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das
Clínicas da UFMG
-
24
Padrão de Duração – DPS
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das
Clínicas da UFMG
-
25
Dissílabos Alternados – SSW
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das
Clínicas da UFMG
-
26
Fala com Ruído
Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de
Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das
Clínicas da UFMG
-
27
Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
-
28
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
Grupo estudo
(Participantes com comprometimento visual de 7 a 12 anos)
Prezados pais e/ou responsáveis,
Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para
participar do grupo
estudo da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS
COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo
deste estudo é conhecer
melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com
crianças de visão normal.
Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa
utiliza-se principalmente da
audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a
criança com baixa visão
pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas
quando comparada à criança
com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve
repetir as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de
pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum
problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de
ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da
criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da
criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As
respostas são registradas em um computador. A criança faz este
exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização
dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício
direto com a
pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na
Fonoaudiologia, visto que a
audição da criança com baixa visão é pouco estudada.
-
29
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que a criança não se
canse.
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para aos pais ou
responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos
pesquisadores
responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
-
30
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, responsável pelo menor
_______________________________,
concordo voluntariamente em permitir a participação do menor
acima citado, na pesquisa
“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS
COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima
expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos:
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
-
31
Grupo controle
(Participantes sem comprometimento visual de 7 a 12 anos)
Prezados pais e/ou responsáveis,
Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para
participar do grupo
controle da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS
AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo
deste estudo é conhecer
melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com
crianças de visão normal.
Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa
utiliza-se principalmente da
audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a
criança com baixa visão
pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas
quando comparada à criança
com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve
repetir as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de
pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum
problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de
ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da
criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da
criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As
respostas são registradas em um computador. A criança faz este
exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização
dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício
direto com a
pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na
Fonoaudiologia, visto que a
audição da criança com baixa visão é pouco estudada.
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que a criança não se
canse.
-
32
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para aos pais ou
responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos
pesquisadores
responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
-
33
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, responsável pelo menor
_______________________________,
concordo voluntariamente em permitir a participação do menor
acima citado, na pesquisa
“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS
COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima
expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos:
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
-
34
Grupo estudo
(Participantes com comprometimento visual de 13 a 15 anos)
Prezado Participante,
Gostaríamos de convidar você para participar do grupo estudo da
pesquisa que tem
como título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM
CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer
melhor a audição de
crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão
normal. Acreditamos que,
quando a visão está ruim ou comprometida, a pessoa utiliza-se
principalmente da audição
para interagir com o meio ambiente. Dessa forma, a criança com
baixa visão pode
apresentar melhores habilidades auditivas quando comparada à
criança com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
Você colocará fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria. Você deve repetir
as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
Você ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão
no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na
passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. Você ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na sua testa e orelhas. São
também colocados fones de ouvido nas suas orelhas, por onde são
transmitidos sons que você deve escutar. As respostas são
registradas em um computador. Você fará este exame sentado ou
deitado e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que
duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
Você não receberá nenhum benefício direto com a pesquisa,
contudo contribuirá com o
avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a audição da
criança com baixa visão é
pouco estudada.
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que você não se canse.
-
35
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para você e, a
segunda via para aos pesquisadores responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
-
36
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, concordo voluntariamente em participar da
pesquisa “ANÁLISE
DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM
CRIANÇAS COM
BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos
____________________________ Data _______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
-
37
Grupo estudo
(Participantes com comprometimento visual de 13 a 15 anos)
Prezados pais e/ou responsáveis,
Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para
participar do grupo
estudo da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS
COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo
deste estudo é conhecer
melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com
crianças de visão normal.
Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa
utiliza-se principalmente da
audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a
criança com baixa visão
pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas
quando comparada à criança
com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve
repetir as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de
pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum
problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de
ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da
criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da
criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As
respostas são registradas em um computador. A criança faz este
exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização
dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício
direto com a
pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na
Fonoaudiologia, visto que a
audição da criança com baixa visão é pouco estudada.
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que a criança não se
canse.
-
38
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para aos pais ou
responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos
pesquisadores
responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
-
39
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, responsável pelo menor
_______________________________,
concordo voluntariamente em permitir a participação do menor
acima citado, na pesquisa
“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS
COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima
expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos:
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
-
40
Grupo controle
(Participantes sem comprometimento visual de 13 a 15 anos)
Prezado Participante,
Gostaríamos de convidar você para participar do grupo controle
da pesquisa que tem
como título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM
CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer
melhor a audição de
crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão
normal. Acreditamos que,
quando a visão está ruim ou comprometida, a pessoa utiliza-se
principalmente da audição
para interagir com o meio ambiente. Dessa forma, a criança com
baixa visão pode
apresentar melhores habilidades auditivas quando comparada à
criança com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
Você colocará fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria. Você deve repetir
as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
Você ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão
no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na
passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. Você ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na sua testa e orelhas. São
também colocados fones de ouvido nas suas orelhas, por onde são
transmitidos sons que você deve escutar. As respostas são
registradas em um computador. Você fará este exame sentado ou
deitado e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que
duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
Você não receberá nenhum benefício direto com a pesquisa,
contudo contribuirá com o
avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a audição da
criança com baixa visão é
pouco estudada.
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que você não se canse.
-
41
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para você e, a
segunda via para aos pesquisadores responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
-
42
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, concordo voluntariamente em participar da
pesquisa “ANÁLISE
DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM
CRIANÇAS COM
BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos
____________________________ Data _______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
-
43
Grupo controle
(Participantes sem comprometimento visual de 13 a 15 anos)
Prezados pais e/ou responsáveis,
Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para
participar do grupo
controle da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS
AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo
deste estudo é conhecer
melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com
crianças de visão normal.
Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa
utiliza-se principalmente da
audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a
criança com baixa visão
pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas
quando comparada à criança
com visão normal.
Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização
de alguns exames
audiológicos:
audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica.
A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que
ouvir um sinal auditivo;
logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve
repetir as palavras ouvidas;
medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É
colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra.
A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de
pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum
problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de
ouvido);
avaliação comportamental do processamento auditivo – também
feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e
responde aos sons em diferentes tarefas propostas;
pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência –
são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de
prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da
criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da
criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As
respostas são registradas em um computador. A criança faz este
exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização
dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.
Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à
pessoa. Todos os
equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os
exames, e aqueles descartáveis
serão eliminados.
A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício
direto com a
pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na
Fonoaudiologia, visto que a
audição da criança com baixa visão é pouco estudada.
Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais
e/ou acompanhantes.
Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para
que a criança não se
canse.
-
44
Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na
avaliação audiológica básica
serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão
encaminhados para
intervenção e reabilitação necessárias.
Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em
conjunto com os de outros
participantes, não sendo divulgadas identificações em momento
algum da pesquisa. Todos
os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou
responsáveis pelas crianças do
estudo.
Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como
transporte por exemplo)
e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para
os responsáveis pelas
crianças.
As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material
coletado apenas para
esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de
artigos científicos em revistas
especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem
nunca tornar possível
identificação dos participantes.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela
pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora
responsável é a fonoaudiológa
Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade
de Medicina da
UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou
34099791. Se você
tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa,
entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio
Carlos, 6627, Unidade
Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901,
telefone (31) 3409-4592. É
garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do
tratamento na Instituição.
Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via
para aos pais ou
responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos
pesquisadores
responsáveis.
Agradecemos à disponibilidade.
Atenciosamente,
Pesquisadores responsáveis:
Aline Mansueto Mourão
Fga. Luciana Macedo de Resende
Dr. Luciene Chaves Fernandes
COEP
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45
Autorização
Eu, ________________________________________ , portador do
RG
__________________, responsável pelo menor
_______________________________,
concordo voluntariamente em permitir a participação do menor
acima citado, na pesquisa
“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E
ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS
COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima
expostas.
Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do pai (mãe) ou responsável
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
_________________________________ Data _______/______/______
Assinatura do a menor de 18 anos:
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)
__________________________________ Data
_______/______/______
Assinatura do (a) pesquisador (a)