ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Diego Alves Pacheco – 7474680740 2ª Série C Josyane Gonçalves de Lima Silva – 7474680741 2ª Série C Samantha de Godoy – 7626711198 2ª Série C Thayrine Soares Silva – 7249578386 2ª Série C ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS) SOROCABA – SP
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ANHANGUERA EDUCACIONAL
FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Diego Alves Pacheco – 7474680740 2ª Série C
Josyane Gonçalves de Lima Silva – 7474680741 2ªSérie C
Samantha de Godoy – 7626711198 2ª Série C
Thayrine Soares Silva – 7249578386 2ª Série C
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)
SOROCABA – SP
2014
Sumário
1. Introdução......................................................31.1 PLANO DE CONTAS COMERCIAL 1.000 – PRESENTES E BRINQUEDOS LTDA. .4
1.2 Metodologia aplicada para a montagem do Modelo de Plano de Contas.............................................................6
1.3 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTAS......................82. Síntese dos vídeos: Diário e Razão, Métodos de Escrituração, Livro Diário e Como Funciona o SPED...............................122.1 Questões......................................................16
2.2 Livros Contábeis e o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital...........................................................20
3. Métodos de Escrituração e Demonstrações contábeis..............264. Demonstração Contábil (Balanço Patrimonial) encerrado em 31/12/2012 – Tabela 1.............................................314.1 Fatos Contábeis de Janeiro de 2013 – Tabela 2.................32
4.2 Preencher informações abaixo..................................334.3 Elaboras as Demonstrações Contábeis...........................38
ATIVO ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL BENS NUMERÁRIOS CAIXA CAIXA ADMINISTRATIVO DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA BANCOS COM MOVIMENTO BRADESCO CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ITAÚ VALORES A RECEBER CLIENTES DUPLICATAS A RECEBER PROV/ DEV. DUVIDOSOS ADIANTAMENTO DO 13º SALARIO ADIANTAMENTO DE FÉRIAS ESTOQUES EMBALAGENS MERCADORIA PARA REVENDA MATERIAL DE ESCRITÓRIO ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL À LONGO PRAZO ATIVO IMOBILIZADO IMOBILIZADO IMOVÉL E MÓVEL TERRENOS CONTRUÇÕES VEÍCULOS INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES E COMPUTADORES LEASING (-) GRUPO DEPRECIAÇÃO (-) DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS (-) DEPRECIAÇÕES DE CONTRUÇÕES (-) DEPRECIAÇÕES DE VEÍCULOS (-) DEPRECIÇÕES DE MOVEIS E UTENS. (-) DEPRECIAÇÃO DE INSTAÇAÇÕES (-) DEPRECIAÇÕES DE INSTALAÇÕES E COMPUTADORES
PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES SOCIAIS SALÁRIOS A PAGAR FÉRIAS A PAGAR PRO-LABORE A PAGAR DECIMO TERCEIRO A PAGAR RECISÕES A PAGAR PROVISÕES 13º SALARIO PROVOSÕES DE FÉRIAS OBRIGAÇÕES FISCAIS IMPOSTOS A RECOLHER ICMS A RECOLHER IPI A RECOLHER PIS A RECOLHER
CONFINS A RECOLHER IRPJ A RECOLHER SIMPLES A RECOLHER INSS A RECOLHER FGTS A RECOLHER OUTRAS OBRIGAÇÕES A RECOLHER FORNECEDORES FORCECEDORES NACIONAIS FORNECEDORES – DIVERSOS DUPLICATAS A PAGAR EMPRESTIMO BANCARIO A PAGAR BANCO BRADESCO A PAGAR BANCO CAIXA ECON. FEDERAL A PAGAR BANCO ITAU A PAGAR OUTRAS CONTAS OUTRAS CONTAS A PAGAR ALUGUEIS A PAGAR AGUA, LUZ, TELEFONE A PAGAR SERVIÇOS TERCEIRIZADOS PAGAR PASSIVO NÃO CIRCULANTE LONGO PRAZO EMPRESTIMOS E FINANCIMENTOS PATRIMÔNIO LÍQUDO CAPITAL SOCIAL
55151151115112512
5.15.1.15.1.1.015.1.1.01.0015.1.1.01.0025.1.1.02
RECEITAS RECEITAS OPERACIONAIS RECEITA BRUTA OPERACIONAL RECEITA BRUTA VENDA/SERVIÇOS VENDA DE MERCADORIAS RECEITAS DIVERSAS
66101610261036104
66.1.016.1.026.1.036.1.04
DESPESAS CUSTO DE MERCADORIA VENDIDA CARTORIOS E PREFEITURAS AGUA E ESGOTO ALUGUEIS
ENERGIA ELETRICA TELEFONE/INTERNET SEDEX/CORREIOS SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES OUTROS GASTOS COMBUSTIVEIS MATERIAIS DE USO E CONSUMO PROPAGANDA E PUBLICIDADE MATERIAL DE LIMPEZA OUTRAS DESPESAS GERAIS DESPESAS DIVERSAS MATERIAL DE SEGURANÇA JUROS BANCARIOS DESPESAS TRIBUTÁRIAS IPVA IPTU IRPJ FONTE IMPOSTOS MUNICIAIS OUTRAS TAXAS DE IMPOSTOS
1.2 Metodologia aplicada para a montagem do Modelo de Plano deContas
7
Os registros da Contabilidade de custos são sintetizados
na escrita geral da empresa, sendo controlados por contas de
razão especiais. Fundamentalmente, as contas da contabilidade
de custos são subcontas, analisadas, das contas de despesas da
contabilidade geral.
O Plano de Contas de uma empresa é o veículo para a
contabilização orçamentária e de controle. Proporciona contas
de controle dos elementos de custo reconhecidos, segrega e
pormenoriza todas as despesas não incluídas no custo primário.
O sistema de codificação deve permitir o fluxo e débito de
custos e despesas diretamente ao individuo responsável e que
deve prestar contas de sua incidência.
O Plano de Contas é a estrutura sobre a qual se constrói e
elabora a escrituração, com a finalidade de mantê-la ordenada
de forma a obter, de maneira clara e objetiva, os dois
instrumentos informativos mais importantes da contabilidade: O
Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do
Exercício.
Em outras palavras, o plano de contas deve ser planejado
com a mesma estrutura do Balanço Patrimonial e da Demonstração
do Resultado do Exercício.
O Plano de Contas deve ser tão detalhado quanto seja o
interesse da empresa em informações detalhadas; inexistem
regras que estabeleçam o número máximo ou o número mínimo de
contas que deve conter um plano de contas. É preciso que se
saiba, todavia, que o plano de contas deve ser suficientemente
8
elástico a fim de permitir a inclusão de novas contas, sempre
que elas se fizerem necessárias. Repetimos, o grau de
detalhamento do plano de contas varia segundo o interesse do
contador e da empresa levando em consideração, sempre, a
necessidade de registrar todas as ocorrências na vida de uma
empresa.
1.3 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTAS.
O Plano de contas deve possuir contas em número suficiente
para registrar todos os valores positivos, todos os valores
negativos, todos os ingressos e todas as despesas de forma
detalhada a fim de não ocorrerem confusões.
Na preparação do Plano de Contas deve-se iniciar do grupo
maior para os grupos menores - do geral para o particular.
Assim, podemos dizer que o nosso plano de contas pode se
dividir em quatro grandes grupos;
a) Contas Patrimoniais:
1- Ativo;
2- Passivo e Patrimônio Líquido.
b) Contas de Resultado: 9
3- Receitas;
4- Despesas.
Ou, visando à elaboração da demonstração do
resultado do exercício, em apenas três:
1. Ativo;
2. Passivo e Patrimônio Líquido;
3. Contas de Resultado.
Para codificação do plano de contas não existe regras
estabelecidas sobre a forma de codificar o plano de contas.
Como, porém os números oferecem uma maior facilidade de
ordenamento, geralmente adota-se um código numérico.
Adotado o código numérico, as contas de primeiro grau
serão designadas pelos seguintes dígitos:
1 - designando as contas do Ativo.
2 - designando as do Passivo e do Patrimônio Líquido;
3 - designando as Contas de Resultado.
Assim, para buscarmos uma conta representativa de um bem
ou direito (uma conta ativa) procuraremos uma cujo dígito
codificador inicial seja "1"; quando quisermos uma conta
representativa de uma obrigação (uma conta passiva) ou uma
conta que represente uma parte do patrimônio líquido
procuraremos uma conta cujo dígito inicial seja "2", já as
contas de resultado serão procuradas pelo dígito 3, indicativo
10
do grupo a que pertencem.
O sistema de graduação das contas funciona como se fosse uma
árvore (ou melhor, três árvores), uma para o ativo, uma para o
passivo e outra para as contas de resultado.
As contas de primeiro grau representam os agrupamentos
principais:
1. Ativo agrupando todas as contas que representam bens ou
direitos da empresa;
2. Passivo agrupando todas as contas que representam as
obrigações da empresa e o capital próprio (Patrimônio
líquido);
3. – Contas de Resultado agrupando as contas de resultado.
Seu saldo representa uma receita, um ingresso, um lucro,
quando credor, ou uma despesa, um gasto, uma perda, quando
devedor.
As contas de segundo grau são aquelas que representam o
agrupamento de contas em que se divide o ativo, o passivo e as
contas de resultado, com o mesmo ordenamento em que é feita a
apresentação das demonstrações contábeis; assim, teremos
dentro do ativo, os seguintes grandes grupos:
1. Ativo:
1.1 Ativo Circulante: Este grupo agrega as contas que
representam os valores disponíveis em caixa, em bancos, os
valores a receber até a data do próximo balanço, os estoques e
as despesas pagas antecipadamente e que influenciarão os
11
resultados do exercício seguinte. Este grupo pode ser dividido
em outros subgrupos de acordo com as necessidades e
conveniências.
1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo: Este grupo agrega as
contas que representam os valores a receber (0s direitos) que
só venham a vencer após o balanço seguinte.
1.3 Ativo Permanente: Neste grupo agregam-se as
contas representativas dos bens adquiridos com caráter
permanente, adquiridos com a intenção de usá-los, sem a
intenção de revendê-los. Este grupo se divide em três outros
grupos distintos:
1.3.01 Investimentos: Agrupa as contas que representam as
aplicações de recursos financeiros em outras empresas ou em
bens que não mantenham relação com a atividade objeto da
empresa;
1.3.02 Imobilizáveis: Aqui se agrupam as contas que
representam as aplicações de recursos financeiros que visam a
manutenção da atividade objeto da empresa e a s respectivas
contas de regularização.
1.3.03 Diferido: Este é o grupo que agrega as contas que
representam as despesas que influenciarão o resultado de
vários exercícios futuros, tais como:
- despesas
- pré-operacionais
- benfeitorias em imóveis de terceiros.
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2. Passivo:
2.1 Passivo Circulante: Reúnem as contas representativas
das obrigações da empresa, vencíveis no decurso do exercício
seguinte (antes do próximo balanço);
2.2 Passivo Realizável a Longo Prazo: Agrupa as contas que
representam as obrigações que tiverem seu vencimento após o
decurso do exercício seguinte (após o próximo balanço)
2.3 Resultado de Exercícios Futuros: Neste grupo são
reunidas as contas que representam as receitas e despesas
relativas a obras cujo ciclo operacional seja superior a um
ano. Ex.: a construção de um edifício,etc.
2.4 Patrimônio Liquido: Este grupo de contas representa o
patrimônio líquido da empresa, formado pelo seu capital
social, suas reservas e lucros ou prejuízos acumulados.··.
3 Resultado do Período: Este é o grupo que agrega as
contas de toda natureza que representem ingressos, receitas ou
lucros de um lado e, de outro, as contas que representam
custos, despesas ou perdas.
3.1 Receita Bruta: Reúnem as contas que representam a
receita bruta das vendas de mercadorias, de mercadorias e
serviços, ou apenas de serviços;
3.2 Abatimentos da Receita Bruta: Reúne as contas que
representam as vendas anuladas, os descontos incondicionais e
os impostos incidentes sobre as vendas, dos quais o
comerciante é mero repassador (ICMS, PIS e COFINS).
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3.3 Custo das Vendas: Neste grupo se reúnem as contas
utilizadas na apuração do Custo das mercadorias vendidas:
Mercadorias estoque (EI); Compras à vista; Compras a prazo;
Fretes sobre compras e Devolução de compras.
3.4 Despesas Operacionais: Todas as despesas necessárias à
atividade geral da empresa, tendo em vista o fim a que ela se
propõe.
Este grupo, geralmente, é dividido em subgrupos de acordo
com o interesse da empresa. (Despesas com vendas, Despesas
administrativas, Despesas Financeira, etc.).
3.5 Receitas não Operacionais: São as receitas que não
mantém vinculação com a atividade objeto da empresa. A receita
apurada na venda de um bem do ativo imobilizado é um exemplo
de receita não operacional.
3.6 Despesas não Operacionais: Despesas que não mantém
vinculação com a atividade a que a empresa se propôs. A baixa,
pelo valor contábil, de bem do ativo permanente alienado.
2. Síntese dos vídeos: Diário e Razão, Métodos de Escrituração, Livro Diário e Como Funciona o SPED.
Princípios contábeis: Entidades, Continuidades,
Oportunidades, registro pelo valor, Competência e Prudência.14
O principio das Entidades reconhece o Patrimônio como
objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a
necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existente, independente de pertencer
a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição, com ou sem fins lucrativos.
O principio da Continuidade pressupõe que a entidade
continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta essa
circunstância.
O principio da oportunidade diz respeito à importância do
registro correto das variações patrimoniais. Em especial ele
reforça que a integridade dos registros é de fundamental
importância para a analise dos elementos patrimoniais, porque
todos os fatos contábeis devem ser registrados.
O principio do registro pelo valor determina que os
componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores
originais das transações. Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer
variações decorrentes dos seguintes fatores: Custo corrente,
valor realizável, valor presente, valor justo e atualização
monetária.
O principio da Competência determina que os efeitos das
transações sejam reconhecidos no momento em que se referem
independente do recebimento ou pagamento, esse principio
confronta as receitas e despesas.
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E o principio da Prudência determina a adoção do menor
valor para os componentes do ativo e do maior para os do
passivo, sempre em que se apresentem alternativas iguais e
validas para as mutações patrimoniais que alterem o patrimônio
líquido.
Essa integridade é preservada através de três elementos
que fazem parte do trabalho do contador: o emprego de um
sistema estruturado de trabalho, o uso de formas de registrar
e manter com segurança e confiabilidade os lançamentos
contábeis, e o registro na escrituração contábil, a técnica de
registrar nos livros os acontecimentos relacionados ao
patrimônio. Os elementos mais empregados nessas tarefas são os
livros contábeis, tão importantes que no passado os contadores
eram chamados de guarda livros.
Atualmente não são mais empregados necessariamente os
livros físicos, visto que eles existem em três formatos
distintos, dependendo de como a escrituração é feita.
Escrituração manual tem um livro certo, mais um tipo de
método que praticamente não é mais usado, escrituração
mecânica feita em fichas ou folhas separadas e transferidas do
Decalque para o livro apropriado que também não é mais usado é
o processo eletrônico informatizado de dados. Independente do
formato empregado o principal livro empregado é o diário, onde
se registram todos os eventos contábeis, dia após dia, por
este motivo chamado de diário.
16
O livro razão também é empregado regularmente, onde cada
lançamento é divido segundo o motivo ou a razão de cada um
deles. Seguir um sistema de contabilidade baseado na
escrituração é obrigatório para as empresas conforme o código
civil Lei nº 10.406/2002, apenas um empresário rural e o
pequeno empresário não são obrigados.
A contabilidade também pode empregar livros auxiliares
para servir de suporte ao livro diário e razão. Em alguns
casos esses livros também são obrigatórios, como o livro caixa
e o registro de duplicatas, outros livros não tem função
comercial, porem são mantidos por determinação legal, como
aqueles exigidos pela legislação trabalhista.
Para melhor compreensão do livro razão existe o razonete,
uma derivação didática e simplificada do livro, da mesma forma
que o livro razão existe um razonete especifico para cada
conta. Existem duas formas de organizar uma conta do livro
razão, quando ela abrange uma conta e sua totalidade , ele
será chamado de razão sintético.
As principais técnicas contábeis são: escrituração,
demonstrações contábeis ou relatórios contábeis, auditorias e
a analise das demonstrações contábeis.
Escrituração é o registro dos fatos que afetam ou irão
afetar o patrimônio, esse registro é chamado de lançamento e é
feito nos livros contábeis, portanto a escrituração também
pode ser entendida como um conjunto de lançamentos. A
escrituração tem inicio na existência dos documentos e os
17
elementos de comprovação dos fatos. Existem dois métodos de
escrituração: o método das partidas simples que registra as
operações através do controle de um só elemento, e o método
das partidas dobradas que cada debito corresponde um credito
de valor igual, no caso o método das partidas dobradas é o
mais usado nas empresas.
A ordem da escrituração pode ser feita de diversas formas
diferentes, dependendo da escola contábil, da forma de
compreensão da ciência contábil ou ate do local de trabalho.
Usar um método diferente não significa estar errado, no livro
diário cada lançamento é feito em ordem cronológica e segundo
um padrão que determina as informações do lançamento feito, em
seguida transferem-se os lançamentos para o livro razão, e por
ultimo elabora-se o balancete de verificação, com isso podemos
verificar a igualdade entre o total de saldos credores e o
total de saldo devedor, para depois poder fazer os relatórios
contábeis.
Atualmente o livro diário é obrigatório para quase todas
as entidades, com exceção de empresas com receita bruta de até
é R$36.000,00 por ano. Na antiga legislação em alguns casos se
admitia que o livro diário fosse substituído pelo livro caixa,
dependendo da forma de tributação da empresa cada registro no
livro diário é composto por cinco informações: local e data,
conta a ser debitada, conta a ser creditada, histórico e o
valor, mas antes de qualquer coisa deve se verificar os
documentos que comprove a operação.
Como funciona o SPED?18
Funcionamento do Sistema Publico de Escrituração Digital
(SPED), pelo nome parece ser uma coisa complicada, mas para
realiza-lo não é necessariamente tão complicado. Comparando o
antigo sistema com o novo (SPED), no sistema antigo a
contabilidade, por exemplo, recebia as notas ficas de empresas
e registrava nos livros de entrada, livros de saída, apuração
de ICMS, etc., fazia toda uma escrituração em livros das
informações constantes dessas notas fiscais. No SPED, no
quesito que fala sobre escrituração fiscal, agora passamos a
ter essas informações registradas em arquivos magnéticos,
então ao invés de ter um livro, passamos a ter um arquivo
magnético onde podemos gravar em CD, DVD, pen drive e até
transmitir por e-mail. Este arquivo contem as mesmas
informações que teriam nos livros, mas oferece uma segurança
maior.
SPED é a substituição da escrituração em papel pela
Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-
Contábil. É obrigação de transmitir em versão digital os
seguintes livros: livro Diário e seus auxiliares, livro Razão
e seus auxiliares, livro Balancetes Diários, Balanços e fichas
de lançamento comprobatórias dos assentamentos.
Então o SPED consiste na substituição dos livros em
papeis, que registravam as notas fiscais de compra, venda e
impostos, por um livro que agora é eletrônico.
Uma segunda característica do SPED é a questão também da
substituição das notas fiscais em papeis pelas notas fiscais
eletrônicas. Fora a nota fiscal de prestação de serviço temos19
também a nota fiscal de mercadorias vendidas, então muitas
empresas que ainda não trabalham com nota fiscal eletrônica,
mais cedo ou mais tarde, terão que substituir este método.
A terceira etapa do SPED consiste na escrituração contábil
digital que também não foi uma modificação tão grande, ela
consiste na verdade na substituição do livro diário e o razão
que são hoje escriturados impressos em papel, por um livro
diário e razão que vai conter as mesmas informações só que
será gravado em arquivo magnético.
O livro diário e razão contem todas as informações
financeiras que a empresa realizou tudo o que recebeu tudo o
que pagou organizado em ordem de dados e registrados através
das normas brasileiras e internacionais da contabilidade. A
diferença é que ao invés de imprimir todo o trabalho
transformado em um livro, passamos a gravar um arquivo
eletrônico com a assinatura digital da empresa.
Embora a alteração não seja grandiosa vamos continuar
trabalhando com contabilidade no mesmo formato, a única coisa
que muda é que ao invés de gerar um material impresso, seja
uma nota fiscal, seja um livro de saída, ou seja, um diário ou
razão, não geramos mais um livro impresso e sim um arquivo
eletrônico onde contem as mesmas informações, guardadas com
mais segurança.
Uma contabilidade bem tratada é o segredo de se trabalhar
melhor com o SPED.
20
2.1 Questões
1. Quais livros contábeis são obrigatórios segundo nossa
legislação?
Livro Diário, Livro Razão, Registro de Duplicatas, Livro Caixa
e Livro Contas-correntes.
2. Qual a importância e pertinência dos livros contábeis na
gestão dos negócios em uma empresa?
Os livros contábeis são necessários para informar aos
usuários internos e externos da entidade a situação atual da
empresa, pois, demonstra informações necessárias para
possíveis tomadas de decisões.
3. O que é o SPED?
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital foi
criado pelo Decreto n º 6.022, em 22 de janeiro de 2007 é uma
nova legislação. Basicamente é a informatização da relação
entre o fisco e as empresas contribuintes. Ou seja, os dados
fiscais e contábeis que são enviados pelas empresas à Receita
Federal deverão ser emitidos de maneira digital, através de um
software. A emissão dos dados será feita de maneira unificada.
O SPED é composto por Escrituração Fiscal Digital,
Escrituração Contábil Digital e Nota Fiscal eletrônica (NF-e).
Atualmente, para prestar informações aos fiscos, as
empresas preenchem seis mil campos de informações. E, ao
padronizar e integrar procedimentos, o sistema permitirá a
atuação integrada nos níveis estadual, municipal e federal,21
simplificando obrigações e aumentando a competitividade das
empresas. O SPED aumenta as possibilidades de controle fiscal,
auxilia no combate à sonegação e elimina fraudes.
4. É verdade que o projeto do SPED diminui o Custo Brasil?
Como?
Sim, através do aplicativo SPED, destinou-se redução de
documentos impressos e arquivos físicos, além de incentivar a
sustentabilidade.
5. Qual a diferença entre o sistema antigo de contabilidade e
o novo sistema de contabilidade por meio do SPED?
O Sistema antigo as informações eram armazenadas em
impressões e com o tempo eram danificadas, além de necessitar
de mais informações detalhadas. Hoje os arquivos são
armazenados através de arquivos magnéticos e salvos com
informações direcionadas ao aplicativo e emitidos a receita
federal.
6. Quais os livros inclusos no novo sistema de contabilidade
Caixa 1,000.00 FornecedoresBanco 9,499,000.00 Salários a PagarClientes 1,500,000.00 Impostos a PagarEstoque de Mercadorias 1,000,000.00 Dividendos a pagar
Ativo Não Circulante 8,000,000.00 Empréstimos a PagarAtivo Realizável a Longo Prazo200,000.00 PATRIMÔNIO LIQUIDO
Outros Créditos a Receber 200,000.00 Capital SocialImobilizado 7,800,000.00 Reserva Legal
Máquinas 5,800,000.00 Reserva EstatutáriaImóveis 1,500,000.00 Reserva de ContingênciasVeículos 500,000.00 Reserva de Lucros a Reali
TOTAL DO ATIVO ### TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO
42
4.1 Fatos Contábeis de Janeiro de 2013 – Tabela 2
PLANILHA DE LANÇAMENTOSNº DATA HISTÓRICO1 1-Jan Pagamento de Fornecedores com cheque nº. 000012 15-Jan Compra de Mercadorias a prazo, representando por Duplica
3 18-Jan4 22-Jan Venda a prazo de Mercadorias representado por duplicatas5 25-Jan pagamento de Salários com cheque nº 000026 25-Jan Pagamento de Impostos com cheque nº 000037 25-Jan Pagamento de Empréstimos com cheque nº 000048 25-Jan Apropriação de Salários9 25-Jan Apropriação de Impostos10 25-Jan Apropriação de Conta de Energia Elétrica
11 25-Jan
12 28-Jan
13 28-Jan
14 28-Jan
Venda a Vista de Mercadorias com recebimento por meio de uma TED (transf. Bancária)
Compra de Móveis e Utensílios a prazo Representado por Notas PromissóriasVenda a prazo de Mercadorias representado por Notas PromissóriasDepósito no Banco em dinheiro de valores que estavam no caixa da empresaRecebimento de clientes de Vendas Realizadas nos meses anteriores
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4.2 Preencher informações abaixo.
a) Abrir razonetes com os saldos anteriores conforme consta noBalanço Patrimonial encerrado em 31/12/2012.
Estoque de mercadorias Outros créditos a receber 200,000.00
- SF: 200,000.00
Máquinas Imóveis 1,500,000.00
SF: 1,500,000.00
45
250,000.00 SF: 500,000.00
Reserva de lucros a realizar Receitas s/ Venda 500,000.00 8,500,000.00 3
1,500,000.00 4 15,000.00 12
500,000.00 SF: - 10,015,000.00
Móveis e utensilios Despesas de salário5 1,000,000.00 8 1,000,000.00
SF: 2,000,000.00
Despesas de imposto Despesas de Energia elétrica10 50,000.00
SF: 50,000.00
D A.R.E C 8,500,000.00 D R$ 41,240,000.00 1,500,000.00 C R$ 41,240,000.00 15,000.00
10,015,000.00
46
b) Registrar os fatos contábeis (operações de vendas, de tributação e de contabilização) do mês de Janeiro de 2013 nos devidos razonetes.Apurar as Contas de Resultado (Receitas e Despesas) por meio do A.R.E (Apuração de Resultado do Exercício).
Caixa 451,000.00 FornecedoresBanco ### Salários a PagarClientes 100,000.00 Impostos a PagarEstoque de Mercadorias 5,400,000.00 Dividendos a pagarDuplicatas a Receber 1,515,000.00 Empréstimos a Pagar
Duplicatas a PagarEnergia Eletrica a Pagar
Ativo Não Circulante 8,075,000.00 PATRIMÔNIO LIQUIDOAtivo Realizável a Longo Prazo 200,000.00 Capital SocialOutros Créditos a Receber 200,000.00 Reserva Legal
Imobilizado 7,875,000.00 Reserva EstatutáriaMáquinas 5,800,000.00 Reserva de ContingênciasImóveis 1,500,000.00 Reserva de Lucros a RealizarVeículos 550,000.00 Lucros/Prejuizos AcumuladosMóveis e Utensílios 25,000.00
b) Elaborar a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) em 31/01/2013.
51
DRE - Demonstração do Resultado Exercício em 31/01/2013Receita Bruta(-) DeduçõesReceita Liquida(-) CMVLucro Bruto(-) Despesas com operacionais(-) Despesas Administrativas(-) Despesas de vendasResultado Operacional antes I.R e CSLL(-) Provisão de I.R e CSLL Resultado liquido antes das participaç(-) Participações
5. Conclusão
Em uma empresa precisamos da contabilidade para avaliar a
nossa real situação financeira, pois dela depende a tomada de
decisões que nos afetará de muitas maneiras, decisões essas
que nos levarão a alcançar nossos objetivos, como a compra de
um carro, um imóvel, ou a possibilidade de abrir a própria
empresa, de maneira segura e que não nos cause nenhum dano
financeiro irreversível, que numa empresa seria a concordata
ou a falência.
A partir do momento que temos o conhecimento de quanto
entra em nossa empresa, traçamos nosso objetivo e temos que
ter em mente quais são nossas expectativas e como podemos
alcança-las. Assim como na empresa que pela sua receita traça
seus objetivos quanto á investimentos e possíveis expansões.
52
Ao aplicarmos o sistema de relatórios contábeis, temos
maior controle sobre o quanto entra de salário ou rendimentos
e na empresa receita, quais são nossos maiores gastos, como
alimentação, transporte, vestuário, tributos e impostos,
gastos fixos e possíveis imprevistos. Na empresa esses
relatórios são tão imprescindíveis quanto, pois a partir deles
é que o administrador pode direcionar a receita para o
objetivo correto.
Ao realizar este trabalho podemos concluir que a
contabilidade é essencial para uma empresa, pois pegamos uma
empresa em uma situação não qualificada contabilmente, e
corrigimos todos os atos e fatos, assim gerando umas das
principais demonstrações contábeis dentro da empresa, que são:
Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício,
onde através dessas demonstrações contábeis calculando o Lucro
da Empresa Comercial 1.000 – Presentes e Brinquedos LTDA.
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6. Referências Bibliográficas
http://www.socontabilidade.com.br – acesso em 17/11/2014.
http:// www.fazenda.sp.gov.br – acesso em 17/11/2014.
http:// www.artigonal.com – acesso em 18/11/2014.
http:// phoenixcontabildracena.com.br – acesso em 19/11/2014.
http:// www.receita.fazenda.gov.br – acesso em 19/11/2014.
http:// portal2.tcu.gov.br – acesso em 20/11/2014.
http://www.portaldecontabilidade.com.br - acesso em 24/11/14.
http://www.classecontabil.com.br - acesso em 21/11/2014.