Lucas Alves Aurich R1 Neurocirurgia
CIRCULAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO
Sistema carotídeoArtérias carótidas internas
Sistema vértebro-basilarArtérias vertebrais
ARCO AÓRTICO
Arco aórticoArtéria subclávia esquerdaArtéria carótida comum esquerdaTronco braquiocefálico direito
○ Artéria carótida comum direita○ Artéria subclávia direita
Artérias vertebrais○ Ramos da primeira porção da artéria
subclávia
ARTÉRIAS CARÓTIDAS
Carótida – do grego Karotide ou karos – significa sono profundo.
A compressão desses vasos produz estupor ou sono.
ARTÉRIAS CARÓTIDAS
Artéria carótida comum
Artéria carótida interna○ Irriga o interior da
cavidade craniana e órbita
Artéria carótida externa○ Irriga estruturas externas
do crânio e grande parte do pescoço
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM
Direita: Origem no tronco braquiocefálico Posterior a junção
esternoclavicular
Esquerda: Origem no arco aórtico Porção intratorácica
DIREITA
Relações○ A – Artéria inonimada○ B – Veia jugular intena direita○ C – Clavícula○ D – Traquéia○ E – Músculo esterno-tireóideo○ F – Músculo esterno-hióideo○ G – Musculo esternocleidomastóideo○ a – Nervo vago○ b – Veia jugular externa
ESQUERDA Relações
○ Q – Junção esterno-clavicular○ A – Artéria carótida comum esquerda○ B – Artéria subclávia esquerda○ b – Nervo vago○ C – Veia jugular interna○ E – Veia jugular externa○ G – Músculo esternocleidomastóideo esquerdo○ H – Músculo esterno-hióideo○ I – Musculo esterno-tireóideo○ M – Traquéia
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM
Na maioria das vezes não emite ramos no pescoço, porém pode dar origem a artéria tireóidea superior
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM Divisão
Borda superior da cartilagem tireóide
4º Vértebra cervical3 cm da borda
inferior da mandíbula
TRÍGONO CAROTÍDEO Limites:
Ventre superior do músculo omo-hióideo Ventre posterior do músculo digástrico Borda anterior do m. esternocleidomastóideo
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA Irriga estruturas
externas do crânio (face) e grande parte do pescoço
No interior da parótida se divide em:Artéria maxilarArtéria temporal
superficial
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
A princípio antero-medial em relação a carótida interna
Conforme a ascenção se inclina póstero-lateralmente
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
Ramos
FACE RAMOS
ANTERIOR 1- Tireóideo superior2- Lingual3- Facial
POSTERIOR 4- Occipital5- Auricular posterior
MEDIAL 6- Faríngea ascendente
TERMIAL 7- Temporal superficial8- Maxilar
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
Ramos (anteriores)Tireídeo superiorLingual
○ Partes posterior, profunda e anterior ao músculo hioglosso
Facial○ Partes cervical e
facial
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
Ramos (posteriores)Occipital
○ Cruza a artéria carótida interna e a veia jugular interna
○ Relação com o nervo hipoglosso
Auricular posterior○ Relação com o nervo
glossofaríngeo
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA Penetra no crânio através do canal
carótideo do osso temporal Termina da fossa média do crânio
dividindo-se em artéria cerebral anterior e média
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA Porções:
○ C1 – Cervical○ C2 – Petrosa○ C3 – Lacerum○ C4 – Cavernoso○ C5 – Clinóideo○ C6 – Oftálmico○ C7 - Comunicante
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
Seio carotídeo○ Dilatação fusiforme da
artéria carótida interna ou no ponto de divisão da carótida comum e interna
○ Contém barorreceptores
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
Corpo carotídeo○ Estrutura localizada
na bifurcação da artéria carótida comum
○ Contém quiomiorreceptores (hipoxemia)
ESTENOSE CAROTÍDEA Sintomas:
○ Déficit permanente ou transitório relacionado a retina ou hemisfério cerebral ipsilateral
○ Amaurose fugaz○ Hemiparesia○ Hemianopsia○ Disartria○ Disfasia
Maior benefício com procedimentos invasivos
ESTENOSE CAROTÍDEA
Diagnóstico:Pacientes assintomáticos:
- Ausculta das carótida
Pacientes sintomáticos (AVE ou AIT):- Devem ser avaliados com exames de imagem- USG com doppler- Angiorressonância- Angiotomografia- Arteriografia
ESTENOSE CAROTÍDEA
Tratamento:
Sintomáticos:Estenose 70-99%Estenose 50-69%
Assintomáticos:Estenose maior que 60%
ESTENOSE CAROTÍDEA
Tratamento:
Endarterectmia carotídea
Angioplastia com stentRisco cirúrgico elevado
ESTENOSE CAROTÍDEA
Tratamento
Estenose severas em pacientes em bom estado: cirurgia (eficácia comprovada)
Estenose severas em pacientes de alto risco: stent (menos invasivo)