DOCUMENTO DE TRABALHO Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África Huang Wenbin Andreas Wilkes
D O C U M E N T O D E T R A B A L H O
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África
Huang Wenbin
Andreas Wilkes
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África
Huang WenbinCentro Mundial Agroflorestal, Escritório para a China e o Leste da Ásia, Pequim
Andreas WilkesCentro Mundial Agroflorestal, Escritório para a China e o Leste da Ásia, Pequim
Documento de Trabalho 127
Documento de Trabalho 127
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Huang W e Wilkes A. 2013. Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África. Documento de Trabalho 127. Bogor, Indonésia: CIFOR.
Traduzido de: Huang W and Wilkes A. 2011. Analysis of approvals for Chinese companies to invest in Africa’s mining, agriculture and forestry sectors. Working Paper 81. Bogor, Indonesia: CIFOR.
Foto da capa por Iain DingComplexo do Ministério do Comércio (MOFCOM) em Chang’an Avenue, em Pequim. O MOFCOM serve os interesses das empresas chinesas no país e no exterior e seu apoio está por trás de muitos dos recentes esforços de expansão de negócios internacionais da China.
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Todos os argumentos expostos nesta publicação são atribuídos aos autores e não necessariamente representam a posição do CIFOR, instituições representadas pelos autores ou financiadores desta publicação.
Siglas vAgradecimentos vResumo viSummary vii
1 Introdução 1
2 Aprovações para investimentos de empresas chinesas na África 22.1 Tendências na aprovação de investimentos 22.2 Destinos dos investimentos nas aprovações para a África 22.3 Investimentos previstos por tipo e setor 3
3 Aprovações para empresas chinesas que investem nos setores de mineração, silvicultura e agricultura da África 33.1 Visão geral 33.2 Aprovações de investimentos no setor de mineração na África 43.3 Aprovações de investimento no setor florestal na África 43.4 Aprovações de investimentos no setor agrícola na África 6
4 Aprovações de investimentos da China no setor de mineração, silvicultura e agricultura em ecorregiões 64.1 Visão geral 64.2 Aprovações de investimentos no setor de mineração em ecorregiões 74.3 Aprovações de investimentos no setor florestal em ecorregiões 74.4 Aprovação de investimentos agrícolas nas ecorregiões 8
5 Atividades de fusão e aquisição de empresas chinesas na África 8
6 Discussão 9
7 Referências 10
Anexo 1 Lista de empresas chinesas aprovadas para investir em mineração, silvicultura e agricultura na África 122 Principais eventos de aquisições e fusões da China no exterior 27
Índice
Tabela 1 Distribuição setorial de aprovações de investimentos da China no setor de mineração 5
Figuras 1 Número de empresas que receberam aprovação para investir na África (1988-2010) 22 Os 10 principais destinos para investimentos previstos na África 23 Composição da aprovação de investimentos na África, por setor econômico
(1988-2010) 34 Principais destinos para investimentos chineses aprovados para o setor de mineração
na África 45 Distribuição setorial de aprovações de investimentos chineses no setor de mineração 46 Os cinco principais destinos na África para a realização de investimentos no setor
florestal por empresas chinesas 57 Distribuição setorial das aprovações de investimento chinês no setor florestal 58 Principais destinos para investimentos chineses aprovados para o setor agrícola 69 Distribuição setorial das aprovações de investimentos chineses no setor agrícola 610 Principais destinos para investimentos chineses no setor de mineração nas ecorregiões 611 Distribuição setorial de aprovações para investimentos chineses no setor de mineração
nas ecorregiões 713 Distribuição setorial do investimento chinês no setor florestal nas ecorregiões 712 Principais destinos para investimentos chineses no setor florestal nas ecorregiões 714 Principais destinos de investimentos chineses no setor agrícola nas ecorregiões 815 Eventos de fusões e aquisições chinesas no exterior (de 2003 a meados de 2010) 816 Composição setorial de fusões e aquisições chinesas no exterior por número de
eventos de M&A (de 2003 a meados de 2010) 9
Lista de tabelas e figuras
SiglasBMZ Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, AlemanhaCIFOR Centro de Pesquisa Florestal InternacionalGIZ Cooperação Internacional da AlemanhaICRAF Centro Mundial Agroflorestal IED Investimento Estrangeiro DiretoM&A Fusões e aquisiçõesMOFCOM Ministério do Comércio, República Popular da ChinaMOFTEC Ministério do Comércio Exterior e Cooperação Econômica, República Popular da ChinaNPC Comissão Nacional de PlanejamentoRDC República Democrática do Congo
AgradecimentosEste documento de trabalho é um produto do projeto “Comércio e investimento chinês na África: Avaliação e monitoramento de trade-offs para economias nacionais, meios de subsistência locais e ecossistemas florestais”. O projeto foi apoiado por um financiamento do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, Alemanha (BMZ) através da Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) para CIFOR, e é implementado pelo CIFOR, o Centro Mundial Agroflorestal e da Universidade de Leipzig. A pesquisa para este documento de trabalho foi conduzida pelo Escritório para a China e o Leste da Ásia do Centro Mundial Agroflorestal, Pequim.
ResumoOs impactos do investimento e comércio chinês com a África tornaram-se objeto de muita especulação. O projeto do CIFOR “Comércio e investimento chinês na África” busca entender os impactos do papel da China na mudança de fluxos comerciais globais e nos padrões de investimento em florestas em duas ecorregiões da África, a bacia do Congo e as florestas do sul da África, com foco em setores com impactos diretos potenciais sobre as florestas: mineração, silvicultura e agricultura.
A falta de um banco de dados abrangente sobre os investimentos chineses na África torna difícil construir um contexto e analisar as tendências e padrões. A análise deste documento de trabalho baseia-se em um banco de dados (abrangendo de 1983 a 2010) de aprovações pelo Ministério do Comércio da República Popular da China (MOFCOM) para que empresas chinesas desenvolvam investimentos no exterior. Registros no banco de dados indicam a intenção das empresas de investir no exterior, mas não registram os investimentos reais que foram realizados. Fontes adicionais são utilizadas para caracterizar as tendências nas atividades de fusões e aquisições chinesas nos setores de interesse na África.
O banco de dados contém 1.346 registros de aprovações para empresas chinesas investirem na África de 1988 a 2010, o que representa 8,47% de todas as aprovações para investimento no exterior concedido a empresas chinesas. Antes de 2002, menos de 10 aprovações foram concedidas por ano. Depois de 2002, as aprovações cresceram a uma taxa média anual de 250%, chegando a 388 em 2010. Dessas, 278 aprovações foram para os setores de mineração, silvicultura e agricultura, dos quais 128 (44%) estavam nas duas ecorregiões de interesse para o projeto do CIFOR.
No setor de mineração, foram 209 aprovações, com 70% concentradas em 10 países: República Democrática do Congo (RDC), Zâmbia, Nigéria, Argélia, África do Sul, Sudão, Tanzânia, Etiópia, Gana e no Chade. Mais da metade das aprovações
foram para a extração mineral e um terço foi para prospecção. As aprovações para investimento em mineração nas duas ecorregiões foram responsáveis por 45% de todos os registros de mineração para a África. A República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia, representaram 90% das aprovações para o setor de mineração, a grande maioria (86%) foi para extração mineral e atividades de prospecção.
No setor florestal, houve 34 aprovações de investimentos em 14 países. Os principais destinos de investimento destinado às empresas florestais chineses na África são o Gabão, Zâmbia, Gana, Nigéria e República do Congo. No geral, o Gabão responde por quase 23% das aprovações do setor florestal. Dezoito das 34 aprovações foram nas duas ecorregiões, e mais de 40% destas foram no Gabão. A extração de madeira e a manufatura de madeira serrada juntas representam a maioria (84%) dos registros de aprovação.
Houve 35 registros para atividades relativas à agricultura. Zâmbia, Tanzânia, Sudão, Gana e Etiópia foram responsáveis por quase 60% dos registros de aprovação. A maioria das aprovações (74%) foi para a produção agrícola, com menor número para atividades de atacado e varejo (20%) e manufatura (5,7%). No geral, 43% das aprovações agrícolas estavam nas duas ecorregiões, quase metade das quais foram para o investimento na Zâmbia.
Globalmente, as fusões e aquisições (M&A) por empresas chinesas têm aumentado nos últimos anos. A África é o segundo destino mais frequente para eventos de M&A em mineração, e a pesquisa mostra um crescente interesse em atividades de fusões e aquisições no continente. A maioria das atividades de M&A é nos setores de mineração e petróleo.
Mais pesquisas são necessárias para produzir um banco de dados abrangente das atividades reais de investimento chineses na África. As M&A, por serem uma forma crescente de investimentos no exterior por empresas chinesas, também merecem investigação.
1. IntroduçãoO projeto “Comércio e investimento chinês na África: Avaliação e monitoramento de trade-offs para economias nacionais, meios de subsistência locais e ecossistemas florestais”, lançado em março de 2010, tem como objetivo promover a compreensão dos impactos sociais, econômicos e ambientais do investimento chinês em mercadorias ou setores que afetam as florestas e meios de subsistência na África (por exemplo, madeira, mineração, agricultura), e fortalecer a capacidade dos tomadores de decisão do governo, da sociedade civil e do setor privado para aprovar reformas que maximizem os benefícios sociais e econômicos e, ao mesmo tempo, minimizem os efeitos adversos.
Este projeto visa compreender o papel da China na mudança de fluxos comerciais globais e padrões de investimento; entender o que é único sobre o comércio da África com a China (em relação a outros parceiros de desenvolvimento) no setor florestal; e identificar como as tendências do comércio e investimento do setor florestal estão se desenvolvendo na Bacia do Congo e as florestas do sul da África. Essas regiões foram escolhidas devido à importância de suas florestas. Os países de interesse nessas ecorregiões são a República do Congo, Camarões, República Democrática do Congo (RDC), Guiné Equatorial, Gabão, Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. Juntos, esses países têm uma área total de 6.300.000 km2, abrangendo mais de um quinto do total da massa terrestre africana. O projeto está identificando os trade-offs (impactos positivos e negativos) econômicos, sociais e ambientais para uma seleção de investimentos chineses que têm um impacto sobre as florestas no continente (por exemplo, madeira, cultivos agrícolas, biocombustíveis e mineração).
Nos últimos anos, em linha com a estratégia “Going Out” da China anunciada em 2000 (MOFCOM 2001), muitas empresas chinesas começaram a explorar e fazer investimentos na África. Os impactos dessa tendência – tanto positivos como negativos – têm gerado muita especulação em todo o mundo. Um número crescente de relatórios acadêmicos e de organizações da sociedade civil documentam algumas dessas atividades e, em alguns casos, os impactos específicos sobre a ecologia, os meios de subsistência e a economia local. No entanto, eventos específicos de investimento não foram sistematicamente reunidos em nenhum outro lugar, o que torna difícil construir uma imagem e analisar tendências e padrões com
base na dispersa documentação disponível. Uma parte desse projeto é desenvolver a documentação sistemática de eventos de investimento na Bacia do Congo e nas florestas do sul da África.
Na ausência de um banco de dados completo, a análise deste documento de trabalho baseia-se em um banco de dados de solicitações de permissões por empresas chinesas para investir no exterior. Para tal foi utilizado o Banco de Dados de Empresas Chinesas que Investem no Exterior, do Ministério do Comércio da República Popular da China (MOFCOM), o qual contém uma lista de empresas chinesas que receberam aprovação para realizar novos investimentos no exterior durante o período de 1983-2010. O banco de dados foi construído para cumprir com as regulamentações do governo chinês, emitidas pela primeira vez em 1983 e, posteriormente, atualizadas várias vezes, as quais exigem que as empresas chinesas que pretendem fazer investimentos não comerciais no exterior devem solicitar a aprovação do MOFCOM (Conselho de Estado 1983, MOFTEC 1984, 1985, 1992, 1999, NPC 1991, MOFCOM, 2003, 2007, 2009). A listagem no banco de dados só pode ser tomada como uma indicação da intenção de uma empresa de investir no exterior. A listagem não implica que todas essas empresas, ao fim do processo, realizaram os investimentos na África ou nos setores em que elas solicitaram. Há duas outras ressalvas a serem observadas. Primeiro, o banco de dados não inclui fusões e aquisições (M&A) ou outros investimentos de capital minoritário. Uma vez que o banco de dados não inclui as empresas envolvidas apenas em fusões e aquisições de investimento, este documento de trabalho descreve algumas tendências em M&A chinesas (ver Seção 5). Em segundo lugar, o banco de dados não registra o valor dos investimentos previstos. As agências governamentais chinesas pertinentes registram os dados do valor de investimento estrangeiro direto (IED) separadamente e os divulgam usando outros sistemas.
Baseando-se principalmente no banco de dados do MOFCOM, este documento de trabalho analisa as tendências das intenções de investimento e os principais destinos de investimentos previstos de empresas chinesas em três setores importantes do uso da terra que podem ter impactos ambientais e sociais diretos: silvicultura, mineração e agricultura. A análise centra-se em dados para empresas que pretendem investir nesses setores em países da bacia do Congo e de florestas do sul da África (Congo,
2 Huang Wenbin e Andreas Wilkes
Camarões, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue). A Seção 5 analisa os dados disponíveis sobre investimentos de M&A nesses setores com base em outras fontes de dados. A seção final discute algumas questões para futuras pesquisas levantadas pela presente análise.
2. Aprovações para investimentos de empresas chinesas na África2.1 Tendências na aprovação de investimentosA análise do banco de dados do MOFCOM identificou 1.346 registros de empresas chinesas declarando sua intenção de investir na África, abrangendo o período entre 1988 e 2010. Isso representa 8,47% do número total (15.895) dos registros no banco de dados do MOFCOM. Embora o registro do primeiro investimento no banco de dados date de 1983, o primeiro registro de investimento na África é de 1988, quando a estatal Jiangxi International Economy e Technology Cooperation Corporation submeteu uma solicitação para estabelecer um escritório de representação na Zâmbia.
Para ajudar a compreender as tendências sobre as aprovações de investimentos, o período de 1988-2010 pode ser dividido em duas fases. A primeira fase é de 1988-2001, período no qual menos de
10 empresas obtiveram a aprovação do MOFCOM a cada ano. A segunda fase é de 2002-2010, período em que o registro de solicitações de investimento aumentou dramaticamente, com uma taxa de crescimento médio anual de 250%. Em 2010, houve 388 registros de aprovações, quase 40 vezes mais do que em 2002.
2.2 Destinos dos investimentos nas aprovações para a ÁfricaOs 1.346 registros de investimento encontrados referem-se a 45 países africanos, ou cerca de 85%
Figura 1. Número de empresas que receberam aprovação para investir na África (1988-2010)
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
0
50
19881992
19931996
19981999
20002001
20022003
20042005
20062007
20082009
2010
100
150
200
250
300
350
400
450
Figura 2. Os 10 principais destinos para investimentos previstos na África
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Nigéria 12.6%
África do Sul 8.1%
Zâmbia 6.2%
Egito5.9%
Etiópia5.6%
Angola 4.8%
Tanzânia4.8%República Democrática
do Congo4.7%
Argélia4.6%
Gana4.5%
Outros38.2%
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África 3
do continente. Os 10 principais destinos previstos para investimentos de empresas chinesas são Nigéria, África do Sul, Zâmbia, Egito, Etiópia, Angola, Tanzânia, República Democrática do Congo, Argélia e Gana. Os registros referentes a estes 10 países correspondem a 61,8 % do número total de empresas aprovadas para investir na África.
2.3 Investimentos previstos por tipo e setor Para analisar os investimentos previstos por setor, adotamos a classificação no Código e Classificação da Indústria da Economia Nacional Chinesa (GB / T 4754-2002), um padrão nacional aplicado na China. A aplicação desse método de classificação revela que as empresas chinesas pretendem investir principalmente em oito setores econômicos: manufatura, serviços de locação e negócios, atacado e varejo, construção, mineração, pesquisa, serviços técnicos e prospecção geológica, agricultura, silvicultura, criação de animais e pesca, e mercado imobiliário1 (Figura 3).
Entre esses setores, a meta de investimento mais frequente é a manufatura, representando cerca de 27,6% de todas as aprovações. Esta categoria abrange a indústria de fabricação em todos os setores, incluindo têxteis, produtos químicos, mineração, processamento de madeira e processamento de alimentos. O setor de serviços de locação e negócios é o segundo maior setor de investimentos previstos por empresas chinesas, representando mais de 21% do número total de registros. Esse setor inclui um grande número de escritórios de representação que pretendem fazer investimentos ou expandir a comercialização de seus produtos, muitos dos quais têm o propósito de procurar oportunidades de negócios e clientes potenciais na África. As empresas envolvidas no comércio internacional são categorizadas como pertencentes ao setor de atacado e varejo, o qual responde por quase 14% de todos os registros de investimento. A indústria da construção, que inclui atividades tais como moradias, estradas, ferrovias e pontes, corresponde a pouco mais de 12 % dos registros. O setor de mineração também é um campo de investimento importante para as empresas chinesas, representando mais de 9% dos registros. Deve-se notar, contudo, que no presente método de
1 A China National Economy Industry Classification and Code (GB/T 4754–2002) é uma lista hierárquica de classificação industrial de três níveis, com itens mais detalhados em cada nível principal.
Processamento e manufatura27.6%
Serviços de locação e negócios21.2%
Atacado e varejo14.0%
Indústria da construção civil
12.0%
Mineração9.3%
Pesquisa, serviços técnicos e
prospecção geológica
6.5%
Agricultura, silvicultura, criação de animais e pesca
4.2% Setor imobiliário 3.9%
Outros 1.4%
Figura 3. Composição da aprovação de investimentos na África, por setor econômico (1988-2010)
Comentário: Para entender melhor a composição dos investimentos da China na África, a análise nesta figura baseia-se no primeiro nível de “Classificação e Código”.
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
classificação, a mineração inclui apenas atividades de extração de minerais, tais como a extração de petróleo, gás natural, minerais metálicos e não metálicos. Outras atividades relacionadas à mineração são classificadas em outros setores, por exemplo: pesquisa, serviços técnicos e prospecção geológica. A classificação que inclui a agricultura, criação de animais, pesca e silvicultura em uma categoria pode ser considerada “agrícola” em seu sentido mais amplo. Esse setor é responsável por pouco mais de 4 % do número total de registros.
3. Aprovações para empresas chinesas que investem nos setores de mineração, silvicultura e agricultura da África3.1 Visão geral Como mencionado acima, muitas aprovações para empresas de mineração, silvicultura e agricultura investirem na África são classificadas em outros setores da economia, tais como manufatura, atacado e varejo, e prospecção geológica. Nesta seção,
4 Huang Wenbin e Andreas Wilkes
separamos mineração, silvicultura e agricultura da categoria geral “agrícola”, e incluímos registros relativos a esses três setores que são alocados para outros setores ao utilizar a classificação padrão apresentada acima. No setor de mineração, os registros referentes a minerais metálicos e não metálicos (por exemplo, pedreiras) são algumas vezes difíceis de distinguir, e algumas aprovações de investimentos no setor de mineração de não metálicos podem ter sido incluídas no setor de mineração. Essa recategorização resulta em 278 registros relativos aos setores de mineração, silvicultura e agricultura, os quais representam mais de um quinto do total de registros de solicitação de investimentos. Existem 209, 34 e 35 registros nos setores de mineração, silvicultura e agricultura, respectivamente, ou cerca de 15%, 2,6 % e 2,6 % de todos os registros de solicitação de investimentos.
3.2 Aprovações de investimentos no setor de mineração na África
Distribuição por paísO banco de dados recategorizado mostra um total de 209 registros no setor de mineração, distribuídos em 33 países africanos. Os 10 principais destinos previstos para investimentos por essas empresas são a República Democrática do Congo, Zâmbia, Nigéria, Argélia, África do Sul, Sudão, Tanzânia, Etiópia, Gana e o Chade. Registros referentes a estes 10 países correspondem a menos de 70% de todos os registros do setor de mineração.
Distribuição por setorOs registros relacionados à mineração são distribuídos principalmente em cinco setores da classificação padrão: extração mineral, prospecção geológica, manufatura, serviços de locação e negócios, e atacado e varejo. A extração mineral é o mais comum deles, representando 55% de todos os registros relacionados à mineração. A prospecção geológica também é uma atividade importante, representando cerca de 31% dos registros. Alguns desses registros referem-se a empresas que prestam serviços de prospecção mineral para outras empresas, enquanto outros são para empresas que pretendem extrair os minerais descobertos através de prospecção. Manufatura e serviços de locação e negócios representam, cada um, cerca de 6% do total de registros de mineração; e o setor de atacado e varejo representa pouco menos de 2% dos registros (Figura 5).
A indústria de mineração também inclui 14 empresas de petróleo, das quais 12 obtiveram aprovações para envolver-se em extração de petróleo e duas em manufatura (Tabela 1).
3.3 Aprovações de investimento no setor florestal na ÁfricaTrinta e quatro registros de investimentos no setor florestal distribuídos em 14 países africanos abrangem
Figura 4. Principais destinos para investimentos chineses aprovados para o setor de mineração na África
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
República Democrática do Congo18.2%
Zâmbia14.8%
Nigéria 7.7%
Argélia 5.3%
África do Sul 4.8%
Sudão4.8%
Tanzânia4.8%
Outros39.7%
Figura 5. Distribuição setorial de aprovações de investimentos chineses no setor de mineração
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Extração mineral 55.0%
Pesquisa, serviços técnicos e
prospecção geológica
30.6%
Serviços de locação e
de negócios6.2%
Processamento e manufatura
5.7%
Atacado e varejo 1.9%
Outros 0.5%
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África 5
o manejo florestal, a exploração madeireira, o processamento de madeira, a fabricação de papel e móveis e materiais para piso de madeira.
Distribuição por paísOs principais destinos para investimentos de empresas florestais chinesas na África são Gabão, Zâmbia, Gana, Nigéria e República do Congo, entre os quais o Gabão é o mais importante, representando quase 40% do total de registros. O Gabão é um importante fornecedor de madeira africana para a China, que por seus ricos recursos florestais e pelo ambiente político relativamente estável, tem atraído empresas florestais chinesas (Forest Trends 2007). As exportações de madeira em tora do Gabão para a China somam cerca de 40% das exportações de madeira em tora da África para a China nos últimos anos.
Distribuição por setorNo setor florestal, cerca de 45,7% das aprovações de investimentos foram direcionados para a extração de recursos florestais (manejo florestal e exploração madeireira). Outras atividades incluíram o processamento de produtos madeireiros (painéis à base de madeira, etc.), fabricação de papel e produtos derivados de papel e móveis, os quais representam, respectivamente, cerca de 22,9%, 20,0% e 11,4% do total (Figura 7).
Quando a exploração madeireira e o processamento de madeira serrada são categorizados como “processamento primário” e outras atividades como “tratamento secundário”, 18 registros (52,9%) correspondem ao setor de processamento primário e 16 (47,1%) ao setor de processamento secundário.
Tabela 1. Distribuição setorial de aprovações de investimentos da China no setor de mineração
Setor Registro de investimentos
No. de registros de investimentos em
petróleo
Extração mineral 115 12
Pesquisa, serviços técnicos e prospecção geológica 64 0
Serviços de locação e de negócios 13 0
Processamento e fabricação 12 2
Atacado e varejo 4 0
Outros 1 0
Total 209 14
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Figura 6. Os cinco principais destinos na África para a realização de investimentos no setor florestal por empresas chinesas
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Gabão 22.9%
Gana11.4%
Zâmbia8.6%
Nigéria8.6%
Congo (Brazzaville)8.6%
Outros 40.0%
Figura 7. Distribuição setorial das aprovações de investimento chinês no setor florestal
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Extração de recursos �orestais 45.7%
Processamento de madeira
22.9%
Papel e produtos derivados de papel
20.0%
Fabricação de móveis11.4%
6 Huang Wenbin e Andreas Wilkes
Figura 8. Principais destinos para investimentos chineses aprovados para o setor agrícola
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Zâmbia20.0%
Sudão11.4%
Tanzânia 11.4%
Etiópia8.6%
Gana8.6%
Outros40.0%
Figura 9. Distribuição setorial das aprovações de investimentos chineses no setor agrícola
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Agricultura (cultivos)74.3%
Atacado e varejo5.7%
Processamento20%
Figura 10. Principais destinos para investimentos chineses no setor de mineração nas ecorregiões
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
República Democrática do Congo40.0%
Zâmbia32.6%
Tanzânia10.5%
Congo (Brazzaville)5.3%
Guiné Equatorial4.2%
Gabão4.2%
Camarões 3.2%
3.4 Aprovações de investimentos no setor agrícola na África
Nesta seção, consideramos a agricultura definida em sentido estrito como cultivos, ou seja, excluindo silvicultura, criação de animais e pesca. Aplicando esta definição, 35 registros foram encontrados nesse setor.
Distribuição por país Os 35 registros de investimentos estão distribuídos em 17 países africanos. Zâmbia, Sudão, Tanzânia, Etiópia e Gana são os principais destinos de investimentos, sendo responsáveis por quase 60% do total de registros de aprovação de investimentos.
Dentre esses cinco países, Zâmbia é o mais representado, sendo responsável por quase 20% do número total de registros.
Distribuição por setorA maioria das aprovações no setor agrícola é para a produção agrícola. Os outros setores registrados são atacado e varejo e processamento, que são responsáveis por 20,0% e 5,7% das aprovações, respectivamente (Figura 9).
4. Aprovações de investimentos da China no setor de mineração, silvicultura e agricultura em ecorregiões4.1 Visão geral Este projeto de pesquisa centra-se na Bacia do Congo e nas florestas do sul da África, devido à importância de seus remanescentes florestais. Os países dessas duas ecorregiões que levantam preocupavam são Camarões, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Moçambique, República do Congo, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. Juntos, esses países representam 6,3 milhões de km2, mais de um quinto da área total africana.
O banco de dados do MOFCOM inclui 293 registros de investimento nesses países, os quais
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África 7
Figura 11. Distribuição setorial de aprovações para investimentos chineses no setor de mineração nas ecorregiões
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Extração mineral 64.2%
Pesquisa, serviços
técnicos e prospecção
geológica22.1%
Processamento emanufatura
8.4%
Atacado e varejo
2.1%
Serviços de locação e de negócios 2.1%
Outros 1.1%
contribuem com menos de 22% do total de registros para a África, o que não é muito. No entanto, destes, 44% (128 registros) referem-se à mineração, silvicultura e agricultura. Isso indica que esses setores nesses destinos de investimentos são relativamente significativos para as empresas chinesas.
4.2 Aprovações de investimentos no setor de mineração em ecorregiões
Distribuição por paísUm total de 95 registros para o setor de mineração nesses países corresponde a mais de 45% do total de registros de mineração para o continente africano. Os principais destinos para investimentos em mineração
Figura 12. Principais destinos para investimentos chineses no setor florestal nas ecorregiões
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Gabão 44.4%
Zâmbia 16.7%
Congo (Brazzaville)16.7%
Guiné Equatorial 11.1%
Tanzânia5.6%
Camarões 5.6%
Figura 13. Distribuição setorial do investimento chinês no setor florestal nas ecorregiões
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Extração de recurso �orestal66.6%
Processamento de madeira
16.7%
Papel e fabricação de produtos derivados
de papel 11.1%
Fabricação de móveis5.6%
são República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia. Juntos esses três países representam mais de 90% dos registros de investimento em mineração nas ecorregiões (Figura 10).
Distribuição por setorQuando os registros são analisados por setor econômico, a extração mineral é vista como responsável por uma grande parcela (64%). A extração e a prospecção geológica, juntas, respondem por 86% do total de registros de investimentos no setor de mineração. Não foram encontrados registros relacionados a petróleo nas ecorregiões alvo.
4.3 Aprovações de investimentos no setor florestal em ecorregiões
Distribuição por paísHá um total de 18 registros de aprovação de investimento para o setor florestal nas ecorregiões da Bacia do Congo e das florestas do sul, que correspondem a quase 53% do total de registros florestais na África. O Gabão é o destino mais frequente de investimento, sendo responsável por mais de 40% do total de registros de investimento nas ecorregiões.
Distribuição por setorQuando olhamos para a distribuição setorial do investimento florestal da China nos países sob estudo, notamos que o processamento primário (ou seja, a extração de madeira e manufatura de madeira serrada) é responsável pela maioria (84%) dos registros (Figura 13).
8 Huang Wenbin e Andreas Wilkes
4.4 Aprovação de investimentos agrícolas nas ecorregiõesO banco de dados do MOFCOM inclui 15 registros para agricultura, nas ecorregiões, respondendo por mais de 42% do total de registros no setor agrícola para a África. Isso indica que essas regiões são importantes destinos de investimentos agrícolas chineses.
Entre os países das duas ecorregiões, Zâmbia é o destino mais frequente de investimento, sendo responsável por quase metade de todos os registros. O potencial de investimento na Zâmbia torna o sul da África um importante destino de investimento agrícola. Junto com a Tanzânia, essa sub-região
é responsável por mais de 73% de todos os investimentos nas duas ecorregiões.
Destes, 13 registros (87%) são para investimentos previstos na produção agrícola, e dois registros são para o setor de processamento.
5. Atividades de fusão e aquisição de empresas chinesas na ÁfricaAlém dos novos investimentos registrados no banco de dados do MOFCOM, as empresas chinesas têm estado envolvidas em um grande número de atividades de M&A no exterior nos últimos anos, muitas das quais estão na África. As aprovações de M&A não estão incluídas na base de dados do MOFCOM. Para contribuir com as tendências nessa área, contamos com dois relatórios compilados pela Deloitte (2010a, 2010b). Estes relatórios incluem apenas atividades de M&A completadas, e não levam em conta o provável grande número de iniciativas de M&A que não foram completadas.
De 2003 a meados de 2010, a atividade de M&A da China no exterior aumentou consideravelmente, tanto em termos de valor como em números (Figura 15).
Entre essas fusões e aquisições, um grande número (tanto em termos de quantidade como valor) ocorreram nos setores de petróleo e mineração. Essas
Figura 14. Principais destinos de investimentos chineses no setor agrícola nas ecorregiões
Fonte: Banco de dados do MOFCOM sobre investimentos no exterior, organizado pelos autores
Zâmbia 46.7%
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Guiné Equatorial6.7%
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Figura 15. Eventos de fusões e aquisições chinesas no exterior (de 2003 a meados de 2010)
Fonte: Deloitte (2010a)
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África 9
atividades de M&A representam 39% do total de registros agrupados pelos relatos da Deloitte.
Entre os mercados alvos de M&A das empresas de mineração chinesas, a Australásia é o destino mais importante, sendo responsável por um quarto do total de eventos de M&A. A África é o segundo continente mais importante, responsável por 15% do total de registros. Deve-se notar que empresas da Australásia e algumas outras empresas podem ter sido assumidas ou compradas por empresas chinesas, que também operam na África.
A Deloitte (2010b) apresenta uma análise de possíveis tendências futuras em atividades de M&A da China no setor de mineração no exterior. Utilizando dados a partir de entrevistas com 26 empresas mineradoras chinesas com participação anterior em atividades de M&A no exterior, a Deloitte identificou 33 eventos de M&A da China no setor de mineração no exterior, em 2009, representando USD 9,2 bilhões de investimento. A maioria dos eventos de M&A envolveu a compra de participações majoritárias ou minoritárias da empresa no exterior. A maioria dos entrevistados revelou que eles esperavam que a atividade de M&A da China aumentasse em 2010-2011. A força motriz mais citada dessa tendência esperada era o objetivo de garantir o fornecimento de recursos. O aumento da participação no mercado, o alcance da economia de escala e o poder de barganha de preços também foram forças motrizes frequentemente mencionadas. Preocupações com a proteção ambiental foram o terceiro obstáculo mais citado para atividades de M&A, depois de regulamentações monetárias e a instabilidade do mercado financeiro. De longe, a África foi o destino potencial mais citado para M&A no exterior. As razões dadas para isso incluem a complementaridade entre os recursos abundantes da África e a capacidade das empresas chinesas a investir, os baixos custos de mão de obra e, a ameaça de imposição de um imposto sobre superlucros na Austrália nesse momento (antes de julho de 2010) que tornaram aquisições em outros países relativamente mais atraentes. Em Zhang (2011) são analisadas as forças motrizes que explicam a necessidade das empresas chinesas de garantir o abastecimento de matérias-primas no setor de mineração.
6. DiscussãoA análise dos registros de aprovação do governo chinês para a participação de empresas chinesas em
investimentos no exterior mostra 1.346 registros de intenção de investir na África. Isso é equivalente a menos de 8,5% do número total de aprovações para empresas chinesas investirem no exterior. Entre os setores específicos de interesse para este projeto de pesquisa, o investimento em mineração na África é um campo importante para as empresas chinesas que investem na África, correspondendo a 15% do número total de registros de investimento. A República Democrática do Congo, Zâmbia, Nigéria, Argélia e África do Sul são importantes destinos de investimentos no setor de mineração, representando quase a metade de todos os registros de aprovação de investimento. As participações da silvicultura e da agricultura são muito menores (cerca de 2,6% cada). Os países da ecorregião da África central e do sul da África são importantes destinos de investimentos no setor de mineração, silvicultura e agricultura destinos de investimento para as empresas chinesas – uma grande parte de todos os registros de investimento para estes três setores em todo o continente Africano está concentrada em países nessas duas ecorregiões. A África também é responsável por uma parcela razoável das atividades de M&A no exterior realizadas por empresas chinesas, sendo o segundo destino de investimento mais frequente. Por setor, energia, petróleo e mineração são importantes indústrias alvo para atividades de M&A por empresas chinesas.
A análise deste documento de trabalho baseia-se principalmente em um banco de dados que registra as aprovações do MOFCOM para empresas chinesas
Figura 16. Composição setorial de fusões e aquisições chinesas no exterior por número de eventos de M&A (de 2003 a meados de 2010)
Fonte: Deloitte (2010a)
Energia, mineração e serviços públicos 39%
Manufatura e indústria química20%
Telecomunicações, mídia e tecnologia
14%
Bens de consumo7%
Serviços �nanceiros7%
Bens de lazer 4%
Agricultura3%
Médica e biotecnologia
3%Negócios2%
Outros 1%
10 Huang Wenbin e Andreas Wilkes
investirem no exterior. O banco de dados não registra quais dessas empresas realmente realizaram os investimentos depois. Além disso, uma vez que o banco de dados registra apenas as intenções das empresas de investirem no exterior, é possível que algumas empresas com autorização para investirem no exterior, mais tarde, mudem o país ou setor de investimento com base no seu escopo original e atividades de planejamento. Por isso, o banco de dados não pode ser visto com uma indicação dos investimentos que realmente foram realizados por empresas chinesas.
Isto pode ser ilustrado com referência ao setor florestal. O banco de dados do MOFCOM registra 18 empresas pretendendo investir no setor florestal nas ecorregiões do centro e sul da África. Usando a lista de empresas obtida a partir do banco de dados do MOFCOM e cruzando referências com a lista de empresas registradas pela alfândega da China como importadoras de madeira em tora da África para a China em 2008 e 2009 para realizar a busca on-line por relatos da mídia sobre eventos de investimento, 10 empresas informaram ou declararam em seus próprios produtos de mídia que fizeram investimentos no setor de manejo florestal, e quatro empresas informaram que fizeram investimentos no processamento de produtos de madeira na África (Huang et al. 2011). No entanto, pesquisas realizadas nos países (por exemplo, Putzel e Kabuyaya 2011) revelaram que alguns investimentos reivindicados são, na verdade, não operacionais, como ocorre quando há desistência das concessões ou quando outros fatores impedem as atividades de investimento. Mais pesquisas seriam necessárias para identificar se as empresas de fato realizaram os investimentos. A pesquisa sobre as razões para o sucesso ou fracasso na realização dos investimentos previstos aumentaria a compreensão dos fatores que afetam as decisões de investimento por parte de empresas chinesas.
Atores do setor industrial preveem que as atividades de M&A da China aumentarão no curto prazo. Outra questão decorrente do aumento da atividade de M&A é se as empresas internacionais, mas de propriedade chinesa ou parcialmente de propriedade chinesa, também são ativas nos setores alvo na África.
7. ReferênciasComissão Nacional de Planejamento (NPC) 1991
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Ministério do Comércio Exterior e Cooperação Econômica, República Popular da China (MOFTEC) 1985 Approval procedure and administrative method for setting up non-trade management joint ventures overseas (temporary) [Waijingmaohefa (1985) No. 19].
Ministério do Comércio, República Popular da China (MOFCOM) 2001 China commerce yearbook 2001. MOFCOM, Pequim, China.
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Ministério do Comércio, República Popular da China (MOFCOM) 2007 Circular on adjusting the authorization of overseas investments [Shanghezi (2007) No. 112].
Ministério do Comércio, República Popular da
Análise de aprovações para empresas chinesas investirem nos setores de mineração, agricultura e silvicultura da África 11
China (MOFCOM) 2009 Management method for overseas investments [Shangwubuling (2009) No. 5].
Putzel, L. e Kabuyaya, N. 2011 Forest-related impacts of Chinese aid, trade and investment in the Democratic Republic of Congo: preliminary observations. Trabalho não publicado, CIFOR, Bogor, Indonésia.
Zhang, H. 2011 Trends in Chinese trade and investment in Africa’s mining sector. Trabalho não publicado apresentado pelo Escritório para a China e o Leste da Ásia do Centro Mundial Agroflorestal ao CIFOR, Bogor, Indonésia.
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Centro de Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR)O CIFOR contribui para o bem-estar humano, a conservação ambiental e a equidade, realizando pesquisas para servir de base para as políticas e práticas que afetam as florestas nos países em desenvolvimento. O CIFOR é um membro do Consórcio do CGIAR. Nossa sede fica em Bogor, na Indonésia, com escritórios na Ásia, África e América Latina.
Os impactos do investimento chinês no comércio com a África tornaram-se objeto de muita especulação. O projeto do CIFOR “Comércio e investimento chinês na África” objetiva entender o impacto do papel da China na mudança dos fluxos comerciais globais e os padrões de investimento em florestas em duas regiões ecológicas da África, a bacia do Congo e as florestas do sul da África, com foco em setores com impactos diretos potenciais sobre as florestas: mineração, silvicultura e agricultura. Globalmente, as fusões e aquisições (M&A) por empresas chinesas têm aumentado nos últimos anos. A África é o segundo destino mais frequente para eventos de M&A em mineração, e a pesquisa indica um crescente interesse em atividades de M&A na África. A maioria das atividades de M&A é nos setores de mineração e petróleo.
Mais pesquisas são necessárias para produzir um banco de dados abrangente das reais atividades de investimento chineses na África. As M&A, por serem uma forma crescente de investimentos no exterior por empresas chinesas, também merecem investigação.
Os Documentos de Trabalho do CIFOR contêm resultados preliminares ou avançados de pesquisas sobre questões florestais tropicais que precisam ser publicados em tempo hábil para informar e promover o debate. O conteúdo destes documentos é revisado internamente, mas não passa pela revisão por pares externos.
Esta pesquisa foi conduzida pelo CIFOR, como parte do Programa de Pesquisa do CGIAR sobre Florestas, Árvores e Agroflorestas (CRP-FTA). Este programa colaborativo visa melhorar o manejo e o uso de florestas, agroflorestas e recursos genéticos de árvores distribuídos por toda a paisagem, de florestas a fazendas. O CIFOR lidera o CRP-FTA em parceria com Bioversity International, o CATIE, o CIRAD, o Centro Internacional de Agricultura Tropical e o Centro Mundial Agroflorestal.