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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA - ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO ANA PAULA ROZENO ANNA BEATRIZ DE OLIVEIRA SAMPAIO HENRIQUE FARDELONE DOS SANTOS LUCAS SOUZA CORRÊA THAUAN MICHEL PEREIRA BARBOZA AS DIFICULDADES DO USO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PELO AGRICULTOR: Vantagens e Desvantagens de sua Utilização PALMITAL 2011
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Jan 24, 2019

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA - ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

ANA PAULA ROZENO

ANNA BEATRIZ DE OLIVEIRA SAMPAIO

HENRIQUE FARDELONE DOS SANTOS

LUCAS SOUZA CORRÊA

THAUAN MICHEL PEREIRA BARBOZA

AS DIFICULDADES DO USO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PELO

AGRICULTOR:

Vantagens e Desvantagens de sua Utilização

PALMITAL

2011

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ANA PAULA ROZENO

ANNA BEATRIZ DE OLIVEIRA SAMPAIO

HENRIQUE FARDELONE DOS SANTOS

LUCAS DE SOUZA CORRÊA

THAUAN MICHEL PEREIRA BARBOZA

AS DIFICULDADES DO USO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PELO

AGRICULTOR:

Vantagens e Desvantagens de sua Utilização

Trabalho de conclusão de curso

apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio

Verza, como parte dos requisitos

necessários para a obtenção do título de

Técnico em Agronegócio.

Orientador: Prof. MSc José Gilmar Franco

PALMITAL

2011

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ANA PAULA ROZENO

ANNA BEATRIZ DE OLIVEIRA SAMPAIO

HENRIQUE FARDELONE DOS SANTOS

LUCAS DE SOUZA CORRÊA

THAUAN MICHEL PEREIRA BARBOZA

AS DIFICULDADES DO USO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PELO

AGRICULTOR:

Vantagens e desvantagens de sua utilização

APROVADO EM____/____/____

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________

José Gilmar Franco – Orientador

______________________________________________________________

Fausto C. Ribas – Examinador

______________________________________________________________

Roberto G. Ronqui – Examinador

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Dedicamos este trabalho aos nossos

familiares que nos apoiaram neste

período de estudo e nossos colegas de

sala que passaram pelas mesmas

experiências deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Ao professor e orientador José Gilmar Franco por sua dedicação e colaboração no

decorrer deste trabalho e apresentação de observações importantes em seus comentários.

A professora Valdiza Nascimento Fadel pelo auxílio do desenvolvimento inicial do

trabalho.

Ao professor Pedro Ângelo por sua contribuição em nos ceder material didático.

Aos professores Fausto Chagas Ribas e Bruno Orlandi pela sua disposição ao nos ajudar

no desenvolvimento do trabalho.

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RESUMO

O objetivo do trabalho é mostrar aos agricultores que o uso da adubação orgânica não apresenta rápido resultado, mas sim resultados satisfatórios, sendo usado conjuntamente com a adubação convencional. Através de pesquisas junto a alguns agricultores conseguimos observar que os mesmos não fazem o uso pela demora de resultados, custo alto e falta de conhecimento, mas com o uso, o resultado será mais satisfatório e o valor agregado ao produto final será compensador. Com todas as pesquisas de campo e conversas com agricultores chegamos a conclusão de que o maior obstáculo que o agricultor encontra na não utilização da adubação orgânica é a falta de informação.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Composição química típica de vários materiais orgânicos de

origem animal, vegetal e agroindustrial

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

N - Nitrogênio

P- Fósforo

K- Potássio

MAP- Monoamônico

DAP- Diamônico

Ca- Cálcio

Mg - Magnésio

S-Enxofre

Co-Cobalto

H-Hidrogênio

AL - Alumínio

Mn - Manganês

CTC- Capacidade de Troca de Cátions

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .........................................................................................................9

1 OBJETIVO..............................................................................................................10

1.1 Objetivo Geral........................................................................................................10

1.2 Objetivo Específicos...............................................................................................10

1.3 Procedimentos Metodológicos ..............................................................................10

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................12

2.1 Fertilizantes Organominerais Macronutrientes e Micronutrientes..........................12

2.2 Micronutrientes.......................................................................................................14

2.3 Preparo do Organomineral .....................................................................................14

2.4 Beneficíos do Manejo da Matéria Orgânica na Fertilidade do Solo.......................17

2.5 Controles de Pragas e Doenças em Sistemas de Cultivo Orgânico........................18

2.6 Cultura Orgânica e o Comércio Justo.....................................................................19

3. RESULTADOS .......................................................................................................20

3.1 Composições da Adubação Orgânico.....................................................................22

3.2 Esterco de Origem Animal......................................................................................23

3.3 Compostos ..............................................................................................................23

3.4 Lodo de Esgoto e Lixo Urbano...............................................................................24

3.5 Vinhaça....................................................................................................................26

3.6 Torta de Filtro..........................................................................................................26

3.7 Outras Figuras..........................................................................................................28

3.8 Gráficos com Resultados da Pesquisa......................................................................30

4.CONCLUSÃO..........................................................................................................36

REFERÊNCIAS .........................................................................................................38

APÊNDICES - Questionário........................................................................................39

ANEXOS A- Lei 426/99 ..............................................................................................42

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INTRODUÇÃO

O aproveitamento integral e racional de todos os recursos disponíveis dentro da

propriedade rural aumenta a estabilidade dos sistemas de produção existentes, bem

como aumenta a eficiência dos mesmos, reduzindo custo e melhorando a produtividade.

Os sistemas agropecuários dão origem a vários tipos de resíduos orgânicos, o

qual, corretamente manejado e utilizado, reverte-se em fornecedores de nutrientes para a

produção de alimentos de melhoramentos das condições físicas, químicas e biológicas

do solo.

Quando o manuseio e o tratamento são feitos de forma incorreta podem ser

fontes de contaminação e agridem o meio ambiente, especialmente quando direcionados

para os mananciais hídricos. As culturas, especialmente as produtoras de grãos, após sua

colheita, deixam uma grande quantidade de resíduos contendo nutrientes retirados do

solo.

As produções animais recebem seus alimentos através dos concentrados e das

plantas cultivadas e nativas, somente uma parte desses elementos contidos nos

alimentos ingeridos pelos animais resulta em ganho de peso e crescimento, sendo a

maior parte eliminada através do esterco e da urina.

As transformações dos resíduos em insumos agrícolas de baixo risco ambiental

exigem a adoção de adequados processos de manejo, tratamento, armazenamento e

utilização.

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1 OBJETIVOS

1.1 Objetivo geral

Analisar uma grande situação para que os agricultores possam adquirir este

processo da adubação orgânica para sua propriedade, obtendo maiores benefícios do

manejo da matéria orgânica na fertilidade do solo, sem ter nenhum processo de

erosão.

1.2 Objetivos específicos

A adição de matéria orgânica melhora, consideravelmente, as

características físicas e biológicas do solo. Procuramos Demonstrar que os maiores

benefícios constatados são:

a) Redução do processo erosivo;

b) Maior disponibilidade de nutrientes às plantas;

c) Maior retenção de água;

d) Menor diferença de temperatura do solo durante o dia e a noite;

e) Estimulação da atividade biológica;

f) Aumento da taxa de infiltração;

g) Maior agregação de partículas do solo.

A adubação orgânica tem, ainda, outros aspectos bastante favoráveis:

Ela utiliza resíduos cujo descarte causaria impactos ambientais. Outro ponto forte desse

tipo de adubação é o seu tempo de duração. O processo de absorção dos nutrientes

orgânicos envolve decomposição e mineralização. Assim, a adubação orgânica é uma

fonte de nutrientes lenta e duradoura.

1.3- Procedimentos Metodológicos

O assunto em questão deste estudo não é recente, com alguma dificuldade na

captação de publicação a respeito. Toda via, elaborou o estudo plausível,

fundamentando a problemática descrita no titulo.

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Assim sendo, foram utilizadas para o desenvolvimento teórico desta pesquisa

sites de artigos científicos colhidos na internet, livros de outras instituições de ensino,

além de pesquisas de campo

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1-Fertilizantes Organominerais: Macronutrientes e Micronutrientes.

Em relação ao problema a ser estudado Malavolta (1993), afirma:

Macronutrientes - a pretensão humana de reformular a

natureza tem receita simples: N+P+K Nitrogênio, fósforo e

potássio - em combinações diferentes de acordo com o

que se presumiam ser a necessidade de cada cultura. O

resultado dessas pretensão também foi bem simples: um

desastre,se continuarmos a aplicar apenas nitrogênio,

fósforo e potássio em nossos solos vamos sofrer um

prejuízo incalculável.

Malavolta tem razões para fazer uma advertência tão grave. Ele e sua equipe

estudaram os resultados de 40.000 amostras de solo feitas em São Paulo, Minas Gerais e

Paraná e concluíram que os solos brasileiros precisam de muito mais enxofre, calcário,

magnésio e cobre, por exemplo, do que tem recebido, porque estão muito

desequilibrados e a própria ciência agronômica apenas intui as correlações entre os mais

de oitenta minerais existentes no solo.

Realmente, os produtores de fertilizantes e os agricultores não têm dado a

devida importância que o nutriente cálcio, magnésio e enxofre desempenham na

nutrição vegetal e, conseqüentemente, na produção agrícola.

Desses três micronutrientes, o caso mais grave é o do enxofre. O Brasil não

possui jazidas desse elemento químico, dai milhões de dólares serem gastos na

importação de enxofre. Com esse "enxofre-dólar" importado fabrica-se o acido

sulfúrico(H2SO4) e com ele se ataca a apatita, rocha fosfatada que contém fosfato tri

cálcico, solúvel somente em ácidos concentrados: como resultado dessa reação obtém-

se o superfosfato simples(18% de P2O5), fertilizante composto de fosfato monocíclico,

solúvel em água, e sulfato de cálcio (gesso).

Tratando a mesma quantidade de apatita com cerca do dobro da quantidade de

ácido sulfúrico empregado para fabricar o superfosfato simples, obtém-se o ácido horto-

fosfórico (H3PO4), líquido xaposo, mais gesso, que é separado por processamento

especial e fica inutilmente estocado no pátio das fábricas; para cada tonelada de P2O5

produzida na forma de acido fosfórico, 4,5 toneladas de "gesso-dólar" são geradas,

sendo seu acúmulo um verdadeiro transtorno para as indústrias. Com o acido fosfórico

(sem "gesso-dólar"), ataca-se nova porção de apatita e obtém-se o superfosfato triplo

(42% de P2O5).

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Fazendo-se o ácido fosfórico reagir com a amônia (NH3), obtém-se o fosfato

monoamônico (MAP) ou o fosfato diamônico (DAP), fertilizantes concentrados, para

cuja produção emprega-se o ácido sulfúrico contendo o "enxofre-dólar", mas que não

apresentam enxofre em suas composições.

O Brasil tem déficit de dólares e está gastando essa moeda na importação de

enxofre para produzir superfosfato triplo, MAP e DAP, fertilizantes que não levam esse

valioso nutriente. Enquanto no superfosfato simples o enxofre na forma "gesso-dólar"

está obrigatoriamente integrado, nos demais inexiste. Com a desculpa de reduzir o frete

do fertilizante e a mão-de-obra da aplicação, a indústria continua produzindo esses

insumos concentrados. Acontece que o agricultor, adquirindo superfosfato triplo, MAP,

DAP ou fórmulas que os contenham, está pagando o preço gasto na compra do

"enxofre-dólar“ sem recebê-lo; está pagando por uma tecnologia sofisticada para serem

produzidos fertilizantes mais concentrados que não contem nenhuma forma diferente do

fosfato assimilável pelas raízes das plantas; explicando melhor, o superfosfato simples,

o triplo, o MAP e o DAP, fornecem à planta os mesmos radicais H2PO4; a única

diferença é o supertriplo, não contem gesso, daí ser mais concentrado, e o MAP e DAP

terem, além do fósforo, 9% e 16%, respectivamente, de nitrogênio; essas quantidades

são menores que as da uréia, que contem 45% de nitrogênio.

Segundo artigo da revista Globo Rural: "É claro que o NPK concentrado

representa uma enorme economia durante o transporte" reconhece o professor Eurípedes

Malavolta. O problema é que só agora se reconhecem, também, os prejuízos que essa

"economia" poderá causar no futuro, e os que já foram causados, tornando os solos

exaustos, desestruturados e incapazes de reagir como antes ao próprio adubo

concentrado. Na qualidade biológica dos vegetais produzidos por esses solos

desequilibrados, então nem se fala. E não é por falta de aviso; as experiências do francês

Chaboussou comparando a qualidade dos aminoácidos (proteínas) dos vegetais

produzidos apenas com NPK com os de plantas tratadas com manejo orgânico

constataram diferenças gritantes em favor do segundo grupo. A explicação para isso é a

capacidade dos solos ricos em húmus e matéria orgânica de manter uma dosagem

harmoniosa dos minerais contidos em sua solução.

Em conclusão: os fertilizantes concentrados, como regra geral, não contêm

nutrientes secundários; as fórmulas comerciais concentradas, conseqüentemente,

também não os têm. A legislação permite que o fabricante indique na etiqueta da

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sacaria, além dos teores de macro nutrientes primários, NPK, os conteúdos de

macronutrientes secundários Ca, Mg e S, dos quais nossos solos são muito carentes.

A legislação brasileira tem uma exigência mínima para as quantidades de

macro nutrientes secundários associados aos macro nutrientes primários que é a

seguinte: garantias mínimas expressas em porcentagem ou partes por milhão.

2.2 Micronutrientes

Os micronutrientes zinco, boro, cobre e molibdênio são geralmente aplicados

no solo junto ao organomineral, na forma de sais solúveis. Notando-se deficiência

desses nutrientes na planta, pode-se recorrer com sucesso à adubação foliar; os

micronutrientes ferro e manganês na forma de sais solúveis não devem ser aplicados

diretamente no solo ou em mistura com fertilizantes minerais por serem facilmente

insolubilizados. Esse problema, no entanto, pode ser controlado misturando-se os sais

solúveis de ferro e manganês previamente com o fertilizante orgânico umidificado

usado no preparo do organomineral; é que o fertilizante orgânico umidificado contém

quelatos que impedem a insolubilização.

O quelato metálico, por exemplo, o quelato de ferro ou de manganês, são

solúveis em água, mas o elemento químico seqüestrado não se ioniza nem se liberta

para formar outros compostos quando em presença de agentes precipitantes, como os

fosfatos e os hidróxidos. O aprisionamento ou que latão do cátion se dá sem ocorrer

reação entre metal e o quelato. Os quelatos são excelentes fontes de micronutrientes

metálicos para suprimento às cultura.

Quanto aos micronutrientes, a legislação brasileira tem a seguinte exigência:

nos produtos com micronutrientes, estes serão indicados na sua forma elementar, com

as garantias mínimas expressas em porcentagens ou partes por milhão.

2.3 Preparo do organomineral

O preparo do fertilizante organomineral tem sido feito quase que

exclusivamente pelas indústrias. Todavia, a mistura dos fertilizantes orgânicos com os

minerais pode ser feita pelo agricultor na sua propriedade agrícola de dois modos:

manualmente, da mesma maneira como os pedreiros batem a mistura de cal e areia para

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preparar argamassa; mecanicamente, se a propriedade dispuser de uma betoneira ou

outro tipo de misturador.

É importante que o fertilizante orgânico esteja finalmente moído, o que

constitui uma dificuldade para o agricultor quão não dispuser de moinho; é importante

também que a mistura seja bem feita, pois, do contrário, ao se fazer a adubação no

campo, a distribuição será imperfeita. Para se ter uma idéia da importância de se

misturar bem os fertilizantes empregados, cito o caso de uma pequena indústria de

fertilizante organomineral; testando sua instalação usando pequeno misturador,

verificou-se que o produto obtido não apresentava boa homogeneidade; as proporções

juntadas eram corretas, no entanto, as proporções de N-P-K, determinando por análise

de laboratório, não correspondiam a fórmula desejada; assim, por análise de laboratório,

não correspondem a fórmula desejada; e tinham ora, excesso de potássio e falta de

nitrogênio, ou vice e versa; isso acontecia devido ao pequeno tempo de residência dos

fertilizantes no misturador.

Com a substituição desse equipamento por outro mais longo, proporcionando

maior tempo de resistência, o defeito foi sanado.

Acúmulo de resíduos vegetais na superfície do solo com plantio direto.

A importância da matéria orgânica nos sistemas agrícolas:

A matéria orgânica é uma das substâncias mais complexas existentes na

natureza, formada por resíduos vegetais, animais e organismo vivo e mortos.

No ciclo biológico, todos os resíduos vegetais e animais retornam ao solo, onde

são convertidos, por ação de microrganismos, em formas estáveis denominadas de

húmus. Do ponto de vista prático, a matéria orgânica não pode depender exclusivamente

da sua constante adição através dos processos tradicionais de aplicação de resíduos

animais, composto orgânico, etc.

A matéria orgânica do solo é muito dinâmica podendo ser mineralizada e/ou

acumulada, dependendo das práticas de manejo do solo e das plantas, tais como preparo

convencional, uso de enxada rotativa, baixa densidade de plantas por unidades de área,

solo descoberto, etc., estimula a atividade microbiológica e aceleram a mineralização da

matéria orgânica, sendo, portanto indesejáveis. Por outro lado, as práticas de plantio,

rotação de culturas, adubação verde, compostagem, roçada das ervas invasoras, alta

densidade de plantas; melhoram a reciclagem dos resíduos vegetais, protegem o solo

contra erosão e amenizam a degradação da matéria orgânica. Os resultados de pesquisas

obtidos no Paraná indicam que desacelera degradação da matéria orgânica, inclui

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reduzir o revolvimento do solo, melhorar a reciclagem dos resíduos, aumentar a

quantidade de CO, fixando e incorporando-o no solo; manter os nutrientes no ciclo

biológico; diminuir as perdas de solo, água e nutrientes do sistema; introduzir plantas no

programa de rotação com maiores produções de resíduos, mantendo-os como cobertura

na superfície do solo, etc.

O manejo racional da matéria orgânica é um dos primeiros passos para a

sustentabilidade agrícola nos solos ácidos. O conceito de agricultura sustentável,

embora definido de vários modos, apresenta um objetivo fundamental: "produzir sem

degradar os recursos naturais dos quais dependerão as futuras gerações". Este objetivo

pode ser interpretado em duas demandas paralelas: AUMENTAR a produtividade,

simultaneamente com a REDUÇÃO da contaminação e degradação dos recursos

naturais. Neste contexto, o manejo da matéria orgânica tem e continuará tendo um papel

importante em ambos os processos. Alguns setores agrícolas utilizam apenas parâmetros

definidos de análise econômica, como meta para medir o impacto da adubação orgânica

na agricultura de "hoje", ignorando as conseqüências ambientais em longo prazo, as

quais são difíceis de quantificar em termos econômicos, pois envolvem valores sociais.

A matéria orgânica aumenta a capacidade produtiva do solo através da

melhoria nas propriedades, físico-químicas e biológicas. Pode se atribuir à matéria

orgânica o segredo dos sistemas conservacionistas do solo. A perda dos nutrientes do

ciclo biológico é sem dúvida a maior contribuição à acidificação dos solos agrícolas e

conseqüentemente, a aceleração da degradação da sua fertilidade. Assim, devem-se

concentrar todos os esforços técnicos para maximizar a permanência dos nutrientes no

ciclo biológico, ou seja, mantê-los no sistema solo-planta-solo. As perdas dos nutrientes

para a atmosfera através da volatilização; na água através da erosão; lixiviação e fixação

em formas não disponíveis, têm que ser minimizadas se o aumento da produção agrícola

é a meta desejada. Neste aspecto, a matéria orgânica é a primeira fonte a ser reciclada e

mantida no ciclo biológico.

Embora o homem conheça há séculos o valor da matéria orgânica, é sempre bom

lembrar a importância de sua manutenção e conservação, por meio da melhoria das

práticas de manejo. Atualmente com o melhor conhecimento dos solos, aumenta a

preocupação de preservar a sua vida, através da eficiência do manejo da matéria

orgânica.

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Fonte: Frire.com (2001)

2.4 Benefícios do manejo da matéria orgânica na fertilidade do solo.

Acidez: é referida em unidade de pH, o qual determina a concentração do íon

hidrogênio (H+) livre na solução do solo, ou seja, refere-se a acidez ativa do solo. O

excesso de H+ na solução do solo diminui a disponibilidade de muitos nutrientes, e

aumentam a de Manganês e de alguns elementos tóxicos como Alumínio e vários metais

pesados.

A matéria orgânica do solo tem um papel vital na manutenção, aumento da

produtividade e na estabilidade e sustentabilidade do ecossistema natural e agrícola. No

ecossistema natural, o fluxo de energia e matéria é cíclico e sustentável. A matéria

orgânica do solo tem uma importante participação no processo de suprimento e

armazenamento de água e nutrientes. No ecossistema agrícola o fluxo de energia e

matéria não é cíclico nem auto-sustentável, caracterizando-se por entradas externas

(fertilizantes, corretivos, pesticidas, sementes, etc.) e saídas ou perdas através da

colheita, erosão, lixiviação, volatilização, fixação, imobilização, etc.

No ecossistema agrícola, incluem-se também perdas por biodiversidade, tais

como espécies de plantas, insetos e outros organismos benéficos.

O manejo adequado da matéria orgânica reduz a intensidade dos fatores

"entrada e saída" através da reciclagem dos resíduos vegetais e de outros materiais

orgânicos, manutenção dos nutrientes no ciclo biológico, proteção da superfície do solo

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contra perdas por erosão e evaporização, síntese de N2, efeito tampão (CTC, pH, etc.),

redução dos processos de acidificação, aumento na disponibilidade dos nutrientes e

favorecimento físico, químico e biológico para maior exploração do solo pelo sistema

radicular, melhorando a eficiência no uso dos nutrientes e água.

Fonte: Contr.rc( 2003)

2.5 Controles de pragas e doenças em sistemas de cultivo orgânico

Com a introdução da monocultura mecanizada no Brasil, inumerável pragas e

doenças passaram a prejudicar as lavouras inclusive as do estado de São Paulo e

conseqüentemente um uso indiscriminado de agrotóxicos passaram a fazer parte deste

novo panorama. Na cultura de soja como exemplo, eram feitas no passado, de duas a

três pulverizações para o controle de pragas e doenças, atualmente realizam de 6 a 9

aplicações por safra. A real necessidade desse uso intensivo de agrotóxicos é

questionável, sendo importante mencionar que há propriedades no Paraná que produzem

soja sem o uso de produtos químicos, usando técnicas agroecológicas.

Um exemplo típico é o vírus da leprose dos citros transmitido pelo ácaro que

em um passado não muito distante, era considerada virose de pomares abandonados e

atualmente ocorre em todo estado, incluindo as propriedades consideradas padrão,

sendo gastos mais de US$ 40 milhões com acaricidas para o controle do vetor. As

plantas estão doentes pelo excesso de pesticidas.

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O Brasil é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos no mundo e

coincidentemente é também o terceiro em mortalidade por câncer. A utilização de

agroquímicos na agricultura trouxe como conseqüências, a contaminação de alimentos,

do solo, dos mananciais de água, dos animais e do próprio homem.

Os agrotóxicos também oferecem riscos de vida ao aplicador e ao consumidor

dos produtos contaminados, além de poluírem o meio ambiente e resultarem em evasão

de divisas do país, com a compra de matéria prima para o seu preparo. Sendo o Brasil

considerado o país mais rico em espécies vegetais do mundo, devemos procurar em

nossas reservas naturais substâncias que atuem sobre pragas e doenças da nossa

agricultura.

Atualmente, muitos agricultores fazem uso dos defensivos alternativos em suas

plantações, sejam químicos, biológicos, orgânicos ou naturais, mais que apresentam

como características: serem praticamente não tóxicos com baixa a nenhuma

agressividade ao homem e a natureza, eficientes no controle as pragas e doença, sem

favorecer a ocorrência de formas de resistência, com custo reduzido para aquisição e

emprego em suas lavouras, obtendo sucesso na produção.

2.6 Agricultura Orgânica e o Comércio Justo

O comércio justo vem se desenvolvendo nas duas últimas décadas buscando

inicialmente a segurança e a conservação dos produtos e, mais recentemente, a

preocupação com o ambiente. A denominação de agricultura orgânica compreende um

conjunto variado de tecnologias e práticas agroecológicas, voltadas a enaltecer as

condições particulares de cada ecossistema, na produção agropecuária.

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3 RESULTADOS

Conforme os resultados apresentados abaixo, podemos crer que os agricultores,

não fazem o uso da adubação orgânica, sendo a maior dificuldade, por não obter

resposta imediata, custo alto e falta de informações.

Assim podemos notar as principais dificuldades que um agricultor tem

para,comprar o adubo orgânico.

Fonte: Resultado da pergunta filtro sobre a grande rejeição do uso da

adubação orgânica, 90% dos produtores não fazem o uso.

10%

90%

Você faz o uso da adubação orgânica?

Sim Não

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Fonte: Os produtores dizem não ter resultado imediato, por isso não fazem o uso

20%

55%

25%

Não faz o uso da adubção orgânica porque?

Custo Alto Não ter resultado imediato Falta de informação

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3.1 Composições da Adubação Orgânica.

Segundo Raij(1996): “Contudo, a composição nutricional da adubação

orgânica, em alguns casos, pode não ser balanceada, devido à origem da matéria-prima

empregada nesse tipo de adubação tornando-se necessária a complementação com

fertilizantes minerais.”

Tabela 1. Composição química típica de vários materiais orgânicos de origem

animal, vegetal e agroindustrial.

Fonte: Raij et al. (1996)

O maior empecilho do emprego da adubação orgânica em grandes áreas é a

falta de equipamentos adequados para a aplicação no campo, pois, geralmente, é

material com alto teor de umidade, o que torna a atividade pouco eficiente e demorada

em relação à adubação mineral.

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3.2 Estercos de Origem Animal

Dos adubos orgânicos, o esterco animal é considerado o mais importante, sendo

que seu principal nutriente é o nitrogênio. Sua composição química possui outros

elementos, como o fósforo e o potássio. Apesar de ser bastante rico em nutrientes, pelo

fato de a concentração dos elementos químicos presentes no adubo ser desbalanceada, o

esterco animal deve ser aplicado e complementado por doses adicionais de fertilizantes

minerais. A mistura de esterco com adubos fosfatados tem mostrado excelentes

resultados, pois além de ajudar a reter o fósforo no solo, reduz as perdas de nitrogênio.

Fonte: Composto.TR(2003)

3.3 Compostos

O composto é resultado da decomposição de restos vegetais. A decomposição

pode ser feita com o auxílio de camadas superficiais de terra ou esterco animal que, pela

presença de grande quantidade de microrganismos, aceleram a decomposição do

material vegetal. A decomposição dos restos vegetais também é possível por meio da

adição de corretivos, como o calcário e a uréia na mistura. Os compostos podem possuir

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diferentes quantidades de carbono, nitrogênio e outros nutrientes. A relação entre as

quantidades de carbono e nitrogênio e carbono e fósforo dá uma idéia do tempo de

liberação dos nutrientes no solo. Assim, é possível prever quando será necessária uma

nova aplicação.

Fonte: alim_BR. (1996)

3.4 Lodos de Esgoto e Lixo Urbano

Os lodos de esgoto, embora muito carentes em potássio, possuem elevados

teores de fósforo. Por sua vez, o lixo urbano é rico em nutrientes importantes para as

plantas. Porém, a aplicação deles exige alguns cuidados, pois há possibilidade da

presença de patógenos e metais pesados em ambos.

O lodo de esgoto ou biossólido e o lixo urbano são recomendados como fonte

de nutrientes, principalmente para a manutenção de parques e jardins, culturas de

interesse madeireiro ou para produção de alimentos, desde que o produto da colheita,

durante seu desenvolvimento, não tenha tido contato direto com o lodo, como exemplo,

as espécies frutíferas.

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Fonte: UEL_lodo_02

Fonte:lixo.br_2005

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3.5 Vinhaça

Além de ser uma excelente fonte de potássio, a vinhaça é também fonte de

muitos outros nutrientes, como nitrogênio, cálcio, magnésio, zinco e cobre. A vinhaça é

recomendada conforme a fertilidade do solo e o tipo de mosto responsável por sua

obtenção. Sua aplicação nas propriedades agrícolas tem sido responsável por aumentos

de pH e notável elevação da atividade biológica do solo. A quantidade de vinhaça a ser

aplicada na propriedade varia de 60 a 250 metros cúbicos por hectare, conforme a

concentração de potássio existente no solo. A aplicação da vinhaça é uma boa opção

para os produtores de cana-de-açúcar, pois, como é gerado pela indústria canavieira,

sua obtenção é relativamente fácil.

Fonte: vinhaça.2005

3.6 Torta de filtro

Assim como a vinhaça, a torta de filtro também é um resíduo gerado nas etapas

de produção da agroindústria canavieira. Isso facilita a sua obtenção para o produtor de

cana-de-açúcar.

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Além de possuir alto teor nutricional já no primeiro ano de aplicação, a torta de

filtro é capaz de liberar grande quantidade dos seus nutrientes no solo. Outra

boa característica é sua capacidade de reter água e de manter a umidade do solo.

O resíduo umedecido pode ser aplicado na cultura da cana-de-açúcar em área

total, com uma concentração de 80 a 100 toneladas por hectare. No sulco do plantio

pode ser aplicada com uma concentração de 15 a 30 toneladas por hectare e, nas

entrelinhas, com uma concentração de 40 a 50 toneladas por hectare

.

Fonte:torta de filtro.033

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3.7 Outras Figuras

Figura 1- Terra Vegetal com Adubação Orgânica.

Fonte: mine.BR-(2005)

Figura 2 - Adubando o solo para o plantio

Fonte: adub.Br.(1999)

Figura 3 - Adubando Hortaliças

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Fonte: organ.fert( 2004)

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3.8 Gráficos com Resultados da Pesquisas

Os gráficos a seguir foram elaborados a partir de dados coletados de trinta

agricultores que não fazem o uso da adubação orgânica. Podemos analisar as

porcentagens, e as dificuldades do seu manejo.

Gráfico 1- O uso da adubação orgânica

Resultado da pergunta filtro sobre a grande rejeição do uso da adubação orgânica,

90% dos produtores não fazem o uso.

Gráfico 2

O resultado em porcentagens: 60% de propriedade própria ao produtor.

10%

90%

Você faz o uso da adubação orgânica?

Sim Não

60% 15%

25%

0%

Sua propriedade é?

Própria Arrendada Meeiro

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Gráfico 3- Dimensão da Propriedade

Podemos analisar que 60% dos produtores têm propriedades Médias.

Gráfico 4- Porque não fazem o uso da adubação orgânica.

Os produtores dizem não ter resultado imediato, por isso não fazem o uso.

30%

60%

10%

Qual a dimensão de sua propriedade?

Pequena ( 1 a 33 Alqueires ) Média ( 33 a 130 Alqueires ) Grande ( acima de 130 Alqueires )

20%

55%

25%

Não faz o uso da adubção orgânica porque?

Custo Alto Não ter resultado imediato Falta de informação

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Gráfico 5- Animais existentes nas propriedades

Com a coleta de dados alguns proprietários disseram ter todas as espécies

Gráfico 6 - O uso de seus dejetos

Relativamente os agricultores não possuem equipamentos para o manuseio da

adubação orgânica.

50%

10%

30%

10%

Quais são as espécies de animais que existem em sua propriedade?

Aves Suinos Bovinos Equinos

20%

20%

45%

15%

Se tem alguma espécie, por que não faz o uso de seus dejetos?

Por não saber manusear

Por não ter local adequado para o armazenamento

Falta de equipamentos

Por não saber os benefícios

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Gráfico 7- O que fazem com os dejetos para adubação orgânica

A maioria (70%) descarta os dejetos orgânicos.

Gráfico 8- Resultados das análises de solo

As análises de solos são constantes aos proprietários com 40%, em 2 em 2 anos, para

ter um plantio com sucesso.

Gráfico 9- Análise de solo.

10%

70%

20%

Se não usa os dejetos para adubação orgânica, o que faz com eles?

Vende Descarta Doa

20%

40%

35%

5%

Faz o uso constante de analise de solo na sua aréa de trabalho?

Sim De 2 em 2 anos De 3 em 3 anos Não utilza

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Indica que 60% possui as 5 últimas análises de solos, para constatar a melhoria de seu

solo, sem ter nenhum prejuízo na hora do plantio.

Gráfico 10 – Grande consciência do empobrecimento do solo.

Os proprietários têm consciência do empobrecimento do solo.

Gráfico 11 – Resultados das Análises.

60%

40%

Possui histórico das 5 últimas análises de solos?

Sim Não

45%

20%

15%

5% 15%

Tem consciência do empobrecimento da matéria orgânica do solo relativo as últimas análises?

Sim 20% 40% 60% Não

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A maioria dos entrevistados diz usar o adubo mineral para melhorar o solo, porque

para eles o resultado é mais rápido.

45%

35%

20%

O que foi feito para reverter os resultados das análises?

Corrigiu com Adubo Mineral

Tentou corrigir com Adubação Verde

Não fez o uso de nenhum recursos

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4 CONCLUSÃO

Conclui-se que a adubação orgânica é de suma importância, mais deve ser

utilizada tão somente como complemento da adubação convencional tornando junta

uma combinação ideal, para um aumento significativo na produtividade e recuperação

dos nutrientes do solo.

Deve ser mostrado ao agricultor que de inicio o investimento pode ser alto e

que o resultado não será imediato, mas terá um retorno gradativo ao decorrer dos

tempos em suas aplicações.

È preciso que agricultores tenham mais equipamentos, e mais acesso a

informação, para que assim possa obter mais resultados a sua utilização e podendo

benefíciar o meio ambiente com sua escolha certa.

A sustentabilidade na agricultura vem definindo um grande objetivo, de ter um

aumento na produtividade, contrariando uma grande redução das contaminações e

diminuindo os recursos naturais, assim analisamos que com a adubação orgânica

poderemos obter mais sustentabilidade do produto chegando a mesa com qualidade e

também uma boa saúde ao consumidor.

Enfim, podemos afirmar os seguintes efeitos dos adubos orgânicos sobre o solo:

Efeitos físicos – os principais benefícios da adubação orgânica sobre o solo são de

natureza física. O efeito floculante e cimentante da matéria orgânica melhora a estrutura

e diminui a densidade aparente do mesmo. Os efeitos nutricionais decorrem da maior

penetração radicular e melhor aeração e movimentação d’água e de nutrientes como N,

P e S, como também da melhoria nas condições de drenagem. Os adubos orgânicos

favorecem a formação de agregados e no escurescimento do solo, fator este importante

no balanço térmico do mesmo. A matéria orgânica na superfície do solo reduz o

impacto das gotas de chuva, permite a infiltração suave da água no perfil do solo e

reduz o escorrimento superficial e a erosão.

Efeitos químicos - a matéria orgânica desempenha um papel de fundamental

importância quantos aos aspectos químicos do solo pois a fração orgânica intervêm na

capacidade de troca catiônica e aniônica do solo. Além disto, elementos como o S e B

formam parte da matéria orgânica sendo praticamente seus derivados. A matéria

orgânica aumenta o intercâmbio de nutrientes do solo para as plantas, armazena-os

(principalmente o N, P e S) e os libera lentamente, por meio da formação de complexos

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que retém os macro e micronutrientes evitando assim suas perdas. Os complexos

coloidais de carga negativa, presentes na matéria orgânica, formam complexos estáveis

que diminuem a toxicidade de ferro e de alumínio, através da fixação, e liberam o

fósforo.

Efeitos biológicos – a matéria orgânica proporciona laimento para diversos

organismos como minhocas, por exemplo, que perfuram o solo e constroem canais que

servem para aumentar a aeração e drenagem do solo, permitindo às plantas uma maior

obtenção de oxigênio e liberação de gás carbônico. Também serve de substrato

alimentício para diversos microorganismos e para a mesofauna do solo, resultando na

formação de polímeros orgânicos que afetam o desenvolvimento da estrutura do solo.

Por sua vez, os derivados dos microorganismos e a síntese microbiana produzem uma

maior agregação de partículas e maior estabilidade na estrutura dos solos.

1. Muitos materiais podem ser usados como adubos orgânicos para as

culturas, porém o mais comum é a utilização de estercos de gado e de

aves (geralmente a cama de aviário).

O armazenamento dos estercos ou cama de aviário deve ser feito com baixo

teor de umidade e protegendo-se das chuvas, pois caso contrário poderão ocorrer

grandes perdas de nitrogênio, por volatilização, e de potássio, por lavagem.

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REFERÊNCIAS

KIEL,Edmar. J. Fertilizantes Organominerais. São Paulo: 1993. Eng. Agrônomo, p.

18 - 20.

ISLIMURA. Issão. Manual de Agricultura Orgânica. São Paulo: 2004, p 193.

TIBAU. Arthur O. Matéria Orgânica e Fertilidade do Solo. São Paulo, 1978, p. 77 -

86.

DIAS SANTIAGO. Antonio, ROSSETTO, Raffaella, Adubação orgânica,

Estado de São Paulo. Disponível em:

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-

acucar/arvore/CONTAG01_37_711200516717.html> acesso em: 27 jun.2011

SCHROEDER, Heliomar,Lei do adubo orgânico,Picada Café,em 09 de

dezembro de 2009 as 09:35 minutos,disponível em:

http://smagricultura.orgfree.com/index.php?option=com_content&view=article&id=52:lei-do-

adubo-organico&catid=36:leis&Itemid=2> acesso em: 28 jun.2011

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APÊNDICE A – Questionário.

Pergunta filtro:

Você faz o uso da adubação orgânica?

( )Sim

( )Não

Em caso positivo continue respondendo este questionário. Porém, em caso negativo,

agradecemos sua atenção.

1-Sua propriedade é:

( ) Própria

( ) Arrendada

( ) Meio

2-Qual a dimensão de sua propriedade?

( ) Pequena (1 a 13 hectares)

( ) Média (33 a 130 hectares)

( ) Grande (acima de 130 hectares)

3- Não faz o uso da adubação orgânica porque ?

( ) Custo Alto

( ) Não ter resultado imediato

( ) Falta de informação

4-Quais são as espécies de animais que existem em sua propriedade?

( ) Aves

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( ) Suínos

( ) Bovinos

( ) Eqüinos

5-Se tem alguma espécie, por que não faz o uso de seus dejetos?

( ) Por não saber manusear

( ) Por não ter local adequado para o armazenamento

( ) Falta de equipamentos adequados

( ) Por não saber os benefícios

6-Se não usa os dejetosanimais para adubação organica o que faz com eles?

( ) vende

( ) descarta

( ) doa

7-Faz uso constante da analise de solo na sua área de trabalho?

( )Sim

( )de 2 em 2 anos

( ) de 3 em 3 anos

( ) não utiliza

8-Possui histórico das 5 ultimas analises de solo?

( )sim

( )não

9-Tem consciência do empobrecimento da matéria orgânica do solo relativo as

ultimas analises?

( ) Sim

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( )20%

( )40%

( )60%

( )Não

10-O que foi feito para reverter os resultados das analises?

( ) Corrigiu com o adubo mineral

( ) Tentou Corrigir com a adubação verde

( ) Não fez o uso de nenhum recurso

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ANEXO A - LEI 426/99. Itaipulândia, Estado do Paraná, aos 29 de abril de 2003.

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A SUBSIDIAR ADUBAÇÃO

QUÍMICA, ADUBAÇÃO ORGÂNICA, SEMENTES DE PASTAGEM E

ADUBAÇÃO VERDE AOS PRODUTORES DE LEITE E DE PRODUTOS

ORGÂNICOS DO MUNICÍPIO E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Itaipulândia, Estado do Paraná, no uso das suas atribuições

conferidas pela Lei Orgânica do Município, faz saber que a Câmara Municipal aprovou

e ele sanciona e promulga o seguinte, Lei:

Art. 1º Objetivando dar continuidade ao fomento à produção agropecuária do

Município, fica o poder Executivo Municipal, autorizado a subsidiar aos produtores de

leite e de produtos orgânicos, a aquisição de adubação química (hiperfosfato), adubação

orgânica (cama de aviário), sementes de pastagem e adubação verde nas seguintes

proporções.

I - Para adubação química (hiperfosfato)

a) Para proprietários com área de até 10 (dez) hectares, subsidio de 02 (duas) sacas de

adubo por hectare de pastagem.

b) Para proprietários com área de 10 (dez) a 20 (vinte) hectares, subsidio de 1,5 (uma e

meia) sacas de adubo por hectare de pastagem.

c) Para proprietários com área acima de 20 (vinte) hectares, subsidio de 01 (uma) saca

de adubo por hectare de pastagem, limitando-se ao Maximo de 60 sacas por

propriedade.

II - Para adubação orgânica (cama de aviário):

a) Para proprietários com área de até 30 (trinta) hectares, subsidio de 80% (oitenta por

cento), com limite máximo de 20 (vinte) toneladas ao ano.

b) Para proprietários com área acima de 30 (trinta) hectares, subsidio de 50% (cinqüenta

por cento), com limite máximo de 30 (trinta) toneladas ao ano.

III - Para sementes de pastagem e adubação verde:

a) Subsidio de 50% (cinqüenta por cento), fixando-se o limite máximo 100 Kg para

Brizantã e Milheto, 750 Kg para aveia e 550 para Nabo Forrageiro.

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Art. 2º Os subsídios para os produtores que se enquadrarem nas disposições desta Lei,

dar-se-ão na forma de reembolso, mediante apresentação das respectivas notas fiscais de

compra dos produtos, os quais se responsabilizarão integralmente pelo pagamento

destes as empresas e/ou produtores vendedoras (es).

Parágrafo Único - Somente serão aceitas, para fins de reembolso, notas fiscais emitidas

a partir de 01 de janeiro de 2003, as quais após conferencia pela Secretaria Municipal de

Agricultura e Meio Ambiente, serão remetidas a Secretaria Municipal de Finanças para

o devido reembolso aos produtores, na forma desta Lei, de acordo com o cronograma

financeiro a ser estipulado.

Art. 3º Para definição do valor do adubo, das sementes de pastagem e da adubação

verde a serem subsidiados, será efetuado processo de cotação de preços nas empresas e

produtores rurais do Município, cujos menores preços servirão de base para o reembolso

previsto nesta Lei.

§ 1º A cotação de preços será efetuada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio

Ambiente.

§ 2º Após a cotação de preços, sempre que se fizer necessário, será baixado pelo Poder

Executivo Municipal um Decreto fixando os preços máximos de reembolso.

Art. 4º O produtor que adquirir os produtos de que trata o Art. 1º, desta Lei fora do

Município de Itaipulândia, terá o beneficio de que trata a presente Lei reduzido pela

metade.

§ 1º Salvo quando não encontrar o produto no Município, especificamente no caso do

adubo orgânico (cama de aviário).

§ 2º A aplicação do adubo orgânico na lavoura será acompanhada por um responsável

técnico da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, para fins de

fiscalização.

Art. 5º Os produtores que se enquadrarem nesta Lei e manifestarem interesse em

usufruir os benefícios nela previstos, deverão protolar na Secretaria de Agricultura e

Meio Ambiente, pedido escrito contendo os dados pessoais e da propriedade, e ainda

comprovar as seguintes condições:

I - Existência de conservação de solo adequada na propriedade seja o interessado

proprietário ou arrendatário;

II - a feitura de tríplice lavagem das embalagens de agrotóxicos e a existência de

armário ou local fechado na propriedade, destinado à guarda de embalagens;

III - possuir o interessado Bloco de Produtor Rural no Município de Itaipulândia;

IV - estar adimplente com os tributos municipais;

V - estar em dia com o cadastro de produtor junto a Secretaria de Agricultura e Meio

Ambiente.

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VI - conhecer, desenvolver e praticar a legislação ambiental vigente.

Art. 6º Apurada qualquer irregularidade na aplicação dos benefícios concedidos com

base nesta Lei, o que será constatado através de vistoria técnica com a emissão do

respectivo laudo, o produtor que a praticou perderá o direito de qualquer incentivo e

beneficio futuro da Municipalidade pelo período se cinco anos.

Art. 7º As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações constante do

Orçamento Geral do Município em vigor.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Ficam revogadas as disposições em contrario, especificamente a LEI 426/99.

Gabinete do Prefeito Municipal de Itaipulândia, Estado do Paraná, aos 29 de abril de

2003.

Miguel Bayerle

Prefeito Municipal