HIPOGLICEMIA HIPERINSULINÊMICA PERSISTENTE DA INFÂNCIA (Relato de caso) Lazarine DF, e cl J Pediatr (Rio J)2000;76:162-168. Ana Marily Soriano Ricardo (R2) Drª Evely Mirela Santos Franca. Caso 1. MGS, feminina, branca, 1ª gemelar. Filha de pais saudáveis e consangüíneos ( primos em 1º grau). - PowerPoint PPT Presentation
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
HIPOGLICEMIA HIPERINSULINÊMICA HIPOGLICEMIA HIPERINSULINÊMICA PERSISTENTE DA INFÂNCIAPERSISTENTE DA INFÂNCIA
(Relato de caso)(Relato de caso)Lazarine DF, e clLazarine DF, e cl
MGS, feminina, branca, 1ª gemelar. Filha de pais saudáveis e consangüíneos ( primos em
1º grau). Parto operatório por DHEG, com 35sem e 5 dias, PN
= 1590g e 39,5 cm de comprimento. Desconforto respiratório adaptativo, icterícia
fisiológica e hipoglicemia durante a 1ª semana de vida, controlada com TIG 4 ~ 6 mg/Kg/min.
Permaneceu no berçário por 1 mês visando ganho ponderal. Alta hospitalar com 1860g.
Caso 1Caso 1
Aos 3,5 meses procurou atendimento médico com história de apatia e episódios caracterizados por movimentos repetitivos de membros e aparente perda da consciência, há 2 dias.
Na admissão mostrava-se hidratada, hipoativa, com 3880g e 49cm.
Apresentou convulsão tônico-clônica durante o período de observação, constatando-se glicemia de 16mg/dl. Recebeu glicose EV (TIG 5,4) e internada para investigação.
Caso 1Caso 1
Recebeu TIG até 12mg/kg/min, mantendo hipoglicemia e convulsões.
Realizados exames diagnósticos e teste de infusão de glucagon após a suspensão da infusão venosa de glicose.
Caso 1Caso 1EXAMES 1º GEMELAR
TSH 5,43 mUI/ml
T4 13,6 mg/dl
GH 13 ng/ml
Cortisol 278,3 ng/ml
Ac. Úrico 3,1 mg/dl
Colesterol 142 mg/dl
Triglicérides 116 mg/dl
Lactato Normal
Pesquisa EIM Negativo
Cromatografia Açúcares Negativo
USG abdome Normal
EEG Normal
Caso 1Caso 1
TEMPO (minutos)
GLICEMIA (mg/dl)
INSULINEMIA (mU/ml)
INSULINA/ GLICOSE*
0 5 39,5 7,9/1
3 10 87,7 8,77/1
5 20 195 9,75/1
15 40 158 3,95/1
30 64 32,8 0,5/1
60 18 11,7 0,65/1
* Valor normal até 1/4
CASO 1CASO 1 No 40º DIH foi transferida para serviço de referência. Passou a receber GH : 2U/dia, SC, houve diminuição dos
episódios convulsivos porém persistência da hipoglicemia.
Houve persistência da hipoglicemia, foi iniciado diazóxido, sem resposta adequada.
Iniciado prednisona (1mg/kg/dia) e dieta hipercalórica, com controle da glicemia e convulsivas.
Alta hospitalar após 44 dias, com prednisona e fenobarbital (5mg/kg/dia).
CASO 1CASO 1
Aos 2 anos e 10 meses apresentava DNPM adequado, sendo suspenso o uso de fenobarbital.
Aos 3 anos foi suspensa prednisona após diminuição progressiva da dose.
Permaneceu assintomática até os 3 anos e 7 meses quando apresentou hipoglicemia, revertida com ingestão oral de açúcar.
No momento com 4 anos e 9 meses, DNPM adequado, com peso (11900g) e estatura ( 89,3cm) abaixo do percentil 2,5 (NCHS).
Caso 2Caso 2 MGS, feminina, branca, 2ª gemelar. Filha de pais saudáveis e consangüíneos ( primos em 1º
grau). Parto operatório por DHEG, com 35sem e 5 dias, PN =
1760g e 39cm de comprimento. Desconforto respiratório adaptativo, icterícia fisiológica.
Com 33h de vida constatou-se hipoglicemia (22mg/dl), necessitando de aumento progressivo de glicose até 15mg/Kg/min.
A infusão foi progressivamente reduzida até a suspensão no 6ºdia de vida.
Permaneceu no berçário por 20 dias visando ganho ponderal. Alta hospitalar com 1850g.
Caso 2Caso 2
Procurou atendimento médico com 1mês e 9 dias por irritabilidade progressiva e recusa alimentar, constatou-se hipoglicemia (30mg/dl), corrigida com TIG 6mg/kg/min.
Recebeu alta após 6 dias sem investigação etiológica do quadro.
Caso 2Caso 2
Permaneceu assintomática até os 3,5 meses, quando procurou atendimento por crises convulsivas tônico-clônicas, 3 episódios nos últimos 8 dias.
À admissão, apresentava movimentos mastigatórios, hipertonia, cianose perioral que cessaram espontaneamente.
Glicemia = 18mg/dl, recebeu glicose EV até TIG 10mg/kg/min, mantendo hipoglicemia e crises convulsivas.
Iniciado hidrocortisona (10mg/kg/dia), sem resposta adequada.
Caso 2Caso 2EXAMES 2º GEMELAR
TSH 2,85 mUI/ml
T4 15,5 mg/dl
GH 13,4 ng/ml
Cortisol 208,5 ng/ml
Ac. Úrico 3,2 mg/dl
Colesterol 119 mg/dl
Triglicérides 155 mg/dl
Lactato Normal
Pesquisa EIM Negativo
Cromatografia Açúcares Negativo
USG abdome Normal
EEG Anormalidades paroxísticas
Caso 2Caso 2
TEMPO (minutos)
GLICEMIA (mg/dl)
INSULINEMIA (mU/ml)
INSULINA/ GLICOSE*
0 14,5 112 7,7/1
15 54 285 5,2/1
30 42 101 2,4/1
60 13 46 3,5/1
90 54,7 20 0,36/1
* Valor normal até 1/4
Caso 2Caso 2
No 43º DIH foi transferida para serviço de referência mantendo hipoglicemia e convulsões.
Disfunção dos canais de potássio das células ß pancreáticas, que desempenham papel importante na regulação da secreção de insulina.
Os canais de potássio respondem à variação dos níveis sangüíneos de glicose, mantendo-se abertos ou fechados, levando a mudança no potencial de ação da membrana, permitindo influxo celular de cálcio.
Nos pacientes com HHPI, os canais de potássio permanecem fechados, com despolarização da membrana celular e secreção inapropriada de insulina.
3 fenótipos distintos:– Ausência dos canais de potássio: forma familiar,
mais grave, não respondem ou respondem mal ao tratamento clínico.
– Perda da função dos canais de potássio: casos esporádicos, reposta parcial ao tratamento clínico.
– Possuem canais de potássio: instalação tardia e de pouca gravidade.
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Hipoglicemia persistenteRelação insulina-glicose alteradaNíveis elevados de insulina na vigência de