Luzia 19-04-2015
Luzia19-04-2015
Não é difícil fazer a guerra.Tocou-se no amor próprio de cada um, feriu-se o seu ego,
e a tendência agressiva salta como uma fera.
É uma necessidade de todo ser, conservar e expandir o seu eu.E tudo que ameaça essa conservação e essa expansão,
inconscientemente é considerado umadversário, e, merece ser afastado.
Daí, advêm os doestos e os insultos.As afrontas, as ameaças, as atitudes agressivas.
Uma palavra, um gesto arrogante, até mesmo um olhar,pode ser fonte de
desentendimento e de discórdia.
Por um impulso, qualquer um se defende,ofendendo e agredindo.Mas, isso não é “razão”.
É instinto. E o homem, além do instinto, reflete e raciocina.
O animal agride
instintivamente; mas
o homem ao se sentir agredido,
pode refletir e se dominar,
não agredindo.
.
O auto controle, o auto domínio é exclusivo do homem.
A tempo, refletindo, cada um pode se refrear.E se refreando, não fazer a guerra.
Havendo simpatia, e um desejo de entendimento, releva-se, desculpa-se as
ofensas e os mal-entendidos
Aonde se vai, pode-se levar a bandeira branca da paz.
A boa vontade e simpatia criam reciprocidades.
.
Não se passa a medir com tanto rigor os atos
alheios,em relação a nós.
Sendo coerentes, chegamos à conclusão que
muita vezrepetimos aquelas mesmas
atitudes em relação aos outros.
E invés de acusações e desagravos, ter-se-á
condescendência.
E qual é o segredo da condescendência?_ Medir os outros com a mesma medidacom que medimos os nossos próprios atos.
O homem se ama, não há dúvida.O amor próprio é uma realidade que ele tenta,
a todo custo, defender.
Se ele amar ao próximo como a si mesmo;Haverá sempre uma possibilidade de paz.
Não haverá dissenções e nem guerras.
Como será que cada um se ama?Com encantamento, com tolerância.
Relevando e compreendendo. Desculpando.
Oferecendo sempre uma oportunidade a mais.
Perdoando.
Com boa vontade e simpatia.A medida para o amor próprio
deve sera mesma para o amor ao próximo.
Independente da imperiosa necessidade de se conservar e de se expandir, o homem evitará
os desentendimentos.
Refletirá sobre as limitações do outro, como
faz consigo mesmo,e perdoará a cada vez,
como perdoa a si próprio.
Estenda a mão num gesto de paz.Tente um diálogo.
Abra o seu mundo ao mundo do outro.Haverá simplesmente amor e perdão.
Repasse sem modificarLuzia Gabriele
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: REGINA STELLA – O RETO E O OBLÍQUOFOTOS: INTERNETMÚSICA: RECUERDOS DE IPACARAY ORQUESTRA DO ESTADO DO MATO GROSSODATA : 19 DE ABRIL DE 2015