AMEOPO MA E 32 DESDE 2010 NA PISTA DEZEMBRO 14 © nelson neto # DELÍ-RIO DE JANEIRO, BRA$IL - LIVRE CONTRIBUIÇÃO troque cartas, converse mais, faça sexo, crie zines, leia livros Jornal O Capital Av. Ivo do Prado, 948, Aracaju/ SE cep: 49015-070 O Berro - Winter Bastos Cx Postal 100050 / Niterói - RJ / 24020-971 ZINES, REVISTAS, HQ,S, JORNAIS, SITES, LIVROS, PAPEL... ? A M E O P O M A E E QUER DIZER ENTÃO QUE VOCÊ É POETA? Edição e coordenação: Rômulo Ferreira | Exemplares na pRAÇA: PARTICIPE, MANDE SEU MATERIAL... |||| Participe do grupo (AMEOPOEMA) em :::::: www.facebook.com/ameopoema|||| www.suplementoacre.blogspot.com Cx. Postal 15.210 - RJ/RJ - cep: 20.031-971 Vários, TIRE mais cópias|| poemas desta edição estão no site do::: facebook.com/ameopoema | colabore nas próximas edições depositando qualquer valor em: Banco do Bra$il - Rômulo Ferreira Agência 0473-1 conta poup. 16197-7 (ou escondido em carta) [email protected] AMEOPO MA E AMEOPO MA E AMEOPO MA E $ = cc ND NC BY ondequiser.tumbler.com www.psiupoetico.com www.facebook.com/telúrika www.facebook.com/douguinissimo foto: capa da edição 0030 - RJ Pra início de poema dois versos abrem as portas Eis aqui a contra-catatonia que é retalho que restou no pós-guerra fria do coração Eis aqui a correnteza informativa da geração conectada a vales de silício no cerebelo Eis aqui o ímpeto enérgico famoso tapa nas costas que empurrou Moisés ao deserto Eis aqui a loucura invertida a anti-rima cancerígena que desossa a estrutura das colunas de Atenas da metrópole sodômica Eis aqui o brado do bêbado perante o Sono do Mundo Eis o esgoto imundo que foi atalho de fuga aos refugiados da guerra: Eis aqui a Poesia Poema # 1 Matheus Duarte Na Vitrolinha Na Vitrolinha New Order, Power, corruption e lies "q pena, quebrou a mola a cabeça tombou. já ñ + articula, o mecânico viajou. tinha formas d mulher imitava os sentimentos d uma pessoa qq. uma composição frágil, "made in brazil". já ñ + articula e o mecânico viajou. q pena!" ( poema enviado pelo leitor e poeta Antonio José Bianchi Cerqueira) BRINQUEDO Eldenora w. Soares de Magalhães In: "Deslocamento",1976 1 o nome disso é poesia, é tudo, veloz idade rápido processo nojo, entojo, descolado deslocamento, mente, minta, corrija, suja, surja, surfe a palavra escova a mente dos humaninhos estala os dedos da mão ansiosa, o tédio que mata, o dia que vence a noite, o suor que escorre destas cabeças parafusadas com linhas de papagaio cheio de cerol, que cortam as arestas da vida estranha que endividada levamos adiante, adelante, aos lados. correndo todos os riscos de riscar nossa carcaça nestes pregos e cacos de vidros que quebramos em comemorações de nadas e outras vitórias. viva a vida sem saber que este momento acaba. pense que é tudo duro e dura até você notar que está estático. o nome disso é loucura lasciva, esperneio, dias e noites cobras e suspiros, montanhas de gente gemendo de alegria. saindo putos de casa pois a passagem agora subiu mais que o esperado, e este egoísmo político, que ferra todo mundo um dia vai passar. e abusadamente morrer na praça da Cinelândia, em nome do circo. que chegou, pois chegando o circo a gente esquece que sofre todo dia. A GENTE ATÉ ESQUECE QUE É GENTE. Rômulo Ferreira - Editor www.romulopherreira.blogspot.com