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Amazônias Amazônias petrolíferaspetrolíferas
minerominero--metalúrgicasmetalúrgicashidrelétricashidrelétricas
•Roteiro apresentado por Oswaldo Sevá no Seminário internacional
Integração Energética da América Latina, IEE/USP, 10 de maio de
2005. •Disponível, após o seminário na página eletrônica
www.www.femfem.unicamp.br/~seva.unicamp.br/~seva
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• # Os metaismetais serão fabricados em quantidade
crescente?
• # Por acaso, o consumo de eletricidadeeletricidade
cresceráeternamente?
• # Em todos os lugares? em somente alguns dos lugares?
Amazônias Amazônias hidrelétricashidrelétricas
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AUSTIN, George T. “Water Conditioning and Environmental
protection”, capitulo 3, pp. 9 a 45do livro “SHREVE’s Chemical
process industries” FifthEd., McGraw Hill , New York, 1984 ( bibl.
e xerox )
BROWN, H.L., HAMEL, B.B., HEDMAN, B.A .“Energy analysis of 108
Industrial Processes”. The Fairmont Press, Lilburn, GA, 1996.
Quantos kilowatts-hora são gastosna fabricação de alguns
materiais contemporâneos?
Para cada tonelada do produto final, os menos eletro-intensivos
gastam centenas ou um mil kwh; os mais eletro-intensivos gastam dez
mil, vinte , até mais de cem mil kwh.
Numa residência média com quatropessoas, pode-se gastar 2.500 a
3.000 kwhpor ano. Para uma tonelada de aluminio, p.ex., é gasto o
consumo de cinco a seis casas dessas.
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+ sismicidade induzida
+ gases carbônicos+ ácidos orgânicos voláteis
Essas barragens e represas alteram os rios que foram represados,
tornando-os uma outra coisa. Represas são ecossistemas,
artificialmente construídos, mas integrantes da natureza, da
região, cuja dinâmica resulta do quê ocorre nas terras e águas rio
acima - e – da operação feita pelas empresas... São ecossistemas
parcialmente gerenciados, integrantes de um rio alterado, e provas
de uma natureza alterada.
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Hidrelétricas de médio e grande porte devem ser consideradas
eventos geológicos de construção humana, e o homem considerado como
um agente geológico de primeira grandeza. Por isto – dentre outras
razões similares- estamos na era tecnogênica, pós-quaternária. (
Ter Stepanian, Int Jl.Geology Engineering1988)
Essas barragens e represas alteram os rios que foram represados,
tornando-os uma outra coisa.
Represas são ecossistemas, artificialmente construídos, mas
integrantes da natureza, da região, cuja dinâmica resulta do quê
ocorre nas terras e águas rio acima - e – da operação feita pelas
empresas...
São ecossistemas parcialmente gerenciados, integrantes de um rio
alterado, e provas de uma natureza alterada.
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Foto Landsat, agosto de 1988 .Represa da usina de Tucuruí, no
rio Tocantins, Pará
o lenhador subaquático colhendo madeira de lei no
“paliteiro”
colonos acampados diante da guarita da Eletronorte, exigindo um
novo assentamento, por causa da praga mansônica
Ao lado: Fotos de G. Bizzarri, MAB,1992
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A LOGISTICA DE UM MEGA-CANTEIRO DE OBRAS (1976 a 84...2005):
Equipamentos e instrumentos importados diretamente para Tucuruí,
ou para montadoras e fabricantes em SP, e depois re-despachados
para Tucuruí,via Belém .
Cimento e ferragens vieram Cimento e ferragens vieram por
cabotagem de SP, do litoral da PB e PE, e por via rodoviária, de MG
e do DF.
A mão de obra veio das demais frentes barrageiras, e dos Estados
do Nordeste e do Centro Oeste, via Imperatriz, Araguaína,
Marabá.
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Hidrelétrica de Samuel, rio Jamari, Rondônia.Na parte baixa da
bacia fluvial mais degradada do Estado. 215 MW, abastece a capital
Porto Velho e algumas cidades ao longo da BR 36470 km de diques
protegem a “represa” de extravazar água para bacias vizinhas.No
perímetro inundado, milhões de árvores já haviam tombado, a sua
lenha apodrece nas margens, outras milhões ainda resistiam em
1998
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A bacia do rio Xingu, no Mato Grosso, Pará e regiões
vizinhas.
Carta temática sobre mapa de ocupação do solo, indicando a
localização e formatos das represas de hidrelétricas projetadas:
Belo Monte, Babaquara, Ipixuna, Kokraimoro, Jarina e Iriri, e as
superposições com Terras Indígenas, Florestas Nacionais e outras
áreas protegidas.
Elab. no Laboratório de geoprocessamento do ISA- Instituto
socioAmbiental SP, para integrar o encarte do livroTenotã-mõ.
Alertas sobre as conseqüências das hidrelétricas projetadas no rio
Xingu, Pará, Brasil.(Sevá(org), 2005, I.R.N. )
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A Volta Grande do rio Xingu, mais de 100 km de corredeiras,
lajedos, pedrais, arquipélagos e algumas cachoeiras com vários km
de largura,como essa do Jericoá.altamira
Rio Amazonas
Rio XinguRio Iriri
BR 230
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A extensão de LDs. Linhas de Distribuição, no caso, para
eletrificação rural, se faz provocandoum desmatamento de dezenas de
metros de largura, Destruindo e prejudicando mais do que a
própriarodovia federal BR 174, entre Manaus e Presidente
Figueiredo(AM).Julho de 2003
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Também as LTs, Linhas de Transmissão de eletricidade abrem
rasgos na mata,e servem de entrada para outras atividades
degradantes . ]“Linhão” de 230 mil Volts entre Porto Velho(RO) e
Rio Branco (AC). A faixa da empresa elétrica acompanhando a faixa
da rodovia federal BR 364
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•# Qual a função atual da busca de
reaproveitamentoreaproveitamento de materiais fabricados e dos
descartes e resdescartes e resííduos pduos póóss--usouso? E qual
seria no futuro?
•# O quê e quanto pode ser suprido através da montagem de
sistemas de coleta e posterior reutilização e refabricação de
metais caros, como
alumalumíínio, cobre, nnio, cobre, nííquel, estanho, chumbo, e
todas as suas ligas?quel, estanho, chumbo, e todas as suas
ligas?
•# Que significado terá de fato esta garimpagem na superfície,
que pode cada vez mais dispensar a ampliação das minas?
•E com isto, diminuiria a demanda por mais eletricidade ?
# Ou... será que serão barrados todos os trechos de rios que
tenham alguma força motriz considerada aproveitável?
•Será que os rios se tornarão uma sucessão de represas de
hidrelétricas?