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Mieloma Múltiplo Carlos A. Volponi Cremesp146.790
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Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)

Jul 08, 2015

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Health & Medicine

Carlos Volponi

alguns slides abordando aspectos praticos sobre mieloma multiplo para o clinico geral.
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Page 1: Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)

Mieloma MúltiploCarlos A. Volponi

Cremesp146.790

Page 2: Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)

Mieloma MúltiploQuadro clínico

Anemia - 73 %

Dor óssea - 58 %

Creatinina elevada - 48 %

Fraqueza, fadiga / generalizada – 32 %

Hipercalcemia - 28 %

Perda de peso - 24 %

Sd Hiperviscosidade é

raro em MM.

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Mieloma MúltiploQuadro clínico

Compressão cordão espinhal:

Quadro de dor nas costas + paraparesia pode ser

súbita ou prolongada.

Geralmente tem nível sensitivo.

Síndrome cauda equina pode surgir

É emergência médica.

Cd:

RNM

Tratamento com dexametasona + RT

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Mieloma MúltiploDiagnóstico

• Eletroforese de Proteínas – determina se há

ou não proteína monoclonal.

• Banda/pico monoclonal na região gama.

• Idoso + anemia + dor ósseas = Eletroforese

proteína.

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Mieloma MúltiploDiagnóstico

• A presença de proteína monoclonal sérica

ou urinária é o principal critério diagnóstico

• Imunofixação – determina qual será a

proteína monoclonal

• IgG - 52 %

IgA - 21 %

Kappa ou lambda cadeia única luz

(Bence Jones) - 16 %

IgD - 2 %

Biclonal - 2 %

IgM - 0,5 %

Negativos - 6,5 %

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Plasmocitoma Solitário

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Mieloma MúltiploPrognóstico

• Albumina sérica <3 g / dL

• Creatinina sérica ≥ 2 mg / dL

• Contagem de plaquetas <150.000

• Idade ≥ 70 anos

• Beta-2-microglobulina> 4 mg / L

• Índice de marcação das células plasmáticas≥1%

• Cálcio ≥ 11 mg / dL

• Hemoglobina <10 g / dL (1.3)

• Percentagem de células plasmáticas MO ≥ 50 %

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Doença Óssea no MM

É a principal manifestação clínica do MM

80% apresentam lesões líticas ao RX esqueleto.

Cintilografia tem baixa sensibilidade nesse caso – diferente de metástases como mama e próstata. Issoocorre pois no MM predomina atividade litíca osteoclástica e não osteoblástica(Neoplasia)

TC pode visualizar lesões não vistas ao RX, porém a RNM é melhor.

Locais mais comuns de acometimento:

Vértebra, crânio, arcos costais, pelve, úmero e fêmur proximais.

Marcadores de formação óssea como osteocalcina e fosfatase alcalina estão diminuídos.

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Doença Óssea no MMAbordagem terapêutica

Radioterapia

Pode ser curativa para o plasmocitoma solitário

Indicada frequentemente em lesões que causam dores

Fraturas de ossos longos são inevitáveis quando 50% ou mais da cortical estácomprometida.Exceto para colo do fêmur, onde qualquer erosão na cortical indicacirurgia.

Cirurgia

Fratura compressiva – vertebroplastia ou cifoplastia.

Injeção de “cimento ósseo”(polimetilmetacrilato) dentro da vértebra

Bifosfonados

Usar em caso de lesão óssea documentada e/ou Hipercalcemia

Inibem atividade osteoclástica.Controlam hipercalcemia

Uso por mínimo de 2 anos. Cuidado com lesão renal.

Acido zoledrônico é o de terceira geração e o mais potente.

Cuidado com necrose de mandíbula.

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MM e Insuficiência renal

Presente em 20-35% dos pacientes com MM

Sua presença esta relacionada com grande carga tumoral e

estado avançado da doença.

Dano tubular é mais comum, porém pode haver lesão

glomerular – principalmente em Membrana Basal e mesângio

Causas:

A excreção de cadeias leves pode levar à lesão tubular formando

nefropatia obstrutiva – Rim do mieloma

Depósito amilóide (corada pelo vermelho Congo)

Disfunção tubular – Sd Fanconi like

Hipercalcemia/Hipercalciúria

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MM e Insuficiência renal

Reversibilidade variável entre 20 a 60%

Critérios de reversibilidade:

Creatinina < 4

Proteinúria < 1g/dia

Cálcio > 11,5

Casos que precisam de diálise a reversibilidade é < 10%

Tratamento de Suporte:

Rim do mieloma → Hidratar e alcalinizar, evitar diuréticos de alça

Hipercalcemia → Hidratar muito, usar diuréticos de alça após

hidratação vigorosa, evitar alcalinização, bisfosfonatos

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Anemia no MM

Complicação hematológica mais comum

É atribuída principalmente à condição chamada

anemia de doença crônica, porém sabe-se que é

multifatorial:

Acometimento Medular pela alta carga de citocinas.

Infiltração de MO por célula neoplásica

Mielossupressão da QT

Insuficiência renal

Hemólise

Deficiência de ferro

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Anemia no MMTratamento

Anemia pode melhorar quando há remissãocompleta com quimioterápicos.

Transfusão de hemácias é a única terapêutica

eficaz.

Quando considerar EPO(eritropoetina):

Hb <10 principalmente em sintomáticos ou com

insuficiência renal.

Excluir deficiência de ferro e outras causas de

anemia

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MM e distúrbios da hemostasia

AAS é a medicação mais indicada quando a Talidomida é utilizada sozinha.

Quando é empregada em associação com

doxorrubicina lipossomal ou melfalano, a

varfarina em dose terapêutica (INR entre 2 e 3) ou uma heparina de baixo peso molecular são

as opções mais recomendadas.

Quando se empregam os esquemas

VAD, MP, bortezomibe com ou sem

dexametasona, não há necessidade de

tromboprofilaxia medicamentosa.

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Mieloma MúltiploFisiopatologia

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Mieloma MúltiplloTratamento

• Bortezomib é um inibidor do proteasoma 26S responsável pelo

catabolismo proteico que participa da processo ubiquitinazação.

• Inibe crescimento celular e induz apoptose >> agentes alquilantes,

corticoides e bortezomib

• Talidomida e Bortezomib inibem interação entre células mieloma e

células estromais.

• Talidomida inibe angiogênese e estimula células T e NK

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Abordagem do Mieloma

Múltiplo e suas variantes

Page 21: Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)

• A hiperviscosidade é

mais comum na

macroglobulinemia

de Waldenstrom pois

o clone proteico

presente é a IgM;

pentamérica e mais

pesada que IgG