Alexandros Markeas : Improvisação generativa RELATÓRIO Número do Processo 2008/04187-0 Grupo de Financiamento Auxílio Visitante Linha de Fomento Programas Regulares / Auxílios a Pesquisa / Vinda de Pesquisador Visitante / Visitante do Exterior - Fluxo Contínuo Beneficiário José Augusto Mannis Responsável José Augusto Mannis Data Início 03/08/2008 Duração 7 dias Nome da Instituição Instituto de Artes/IA/UNICAMP Departamento / Área Departamento de Música 1 Realização Todas as atividades contaram com a participação e o envolvimento de: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) : Prof. Dr. Jose Augusto Mannis, Profa. Dra. Denise H. L. Garcia, Prof. Dr. Silvio Ferraz M. F., Prof. Luiz Henrique Xavier, Prof. Dr. Esdras Rodrigues, Prof. Dr. Emerson de Biaggi; Universidade de São Paulo (Usp) : Prof. Dr. Rogério Costa, Prof. Dr. Paulo de Tarso Salles; Bem como o apoio do Departamento de Música, Coordenação da Sub-CPG Música (Comissão de Pós-Graduação); Coordenação de Pós-Graduação, Direção do Instituto de Artes (IA /Unicamp); Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) A contrapartida francesa foi financiada pelo programa PREMER/PREFALC, pedido de auxilio submetido e gerido pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris (CNSMDP). 2 Alexandros Markeas: Improvisação generativa Os ateliers, seminários e encontros realizados com Alexandros Markeas se inscreveram no âmbito de atividades acadêmicas desenvolvidas na Unicamp e na Usp na área de improvisação musical em processos criativos: gesto, principio e idéia musical; improvisação e escrita musical.
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Alexandros Markeas : Improvisação generativa RELATÓRIOAlexandros Markeas : Improvisação generativa RELATÓRIO Número do Processo 2008/04187-0 Grupo de Financiamento Auxílio
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Alexandros Markeas : Improvisação generativa
RELATÓRIO
Número do Processo 2008/04187-0
Grupo de Financiamento Auxílio Visitante
Linha de Fomento Programas Regulares / Auxílios a Pesquisa / Vinda de
Pesquisador Visitante / Visitante do Exterior - Fluxo Contínuo
Beneficiário José Augusto Mannis
Responsável José Augusto Mannis
Data Início 03/08/2008
Duração 7 dias
Nome da Instituição Instituto de Artes/IA/UNICAMP
Departamento / Área Departamento de Música
1 Realização
Todas as atividades contaram com a participação e o envolvimento de:
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) : Prof. Dr. Jose Augusto Mannis, Profa.
Dra. Denise H. L. Garcia, Prof. Dr. Silvio Ferraz M. F., Prof. Luiz Henrique Xavier, Prof. Dr.
Esdras Rodrigues, Prof. Dr. Emerson de Biaggi;
Universidade de São Paulo (Usp) : Prof. Dr. Rogério Costa, Prof. Dr. Paulo de Tarso Salles;
Bem como o apoio do Departamento de Música, Coordenação da Sub-CPG Música
(Comissão de Pós-Graduação); Coordenação de Pós-Graduação, Direção do Instituto de
Artes (IA /Unicamp); Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes (ECA)
da Universidade de São Paulo (USP)
A contrapartida francesa foi financiada pelo programa PREMER/PREFALC, pedido de
auxilio submetido e gerido pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de
Paris (CNSMDP).
2 Alexandros Markeas: Improvisação generativa
Os ateliers, seminários e encontros realizados com Alexandros Markeas se inscreveram no
âmbito de atividades acadêmicas desenvolvidas na Unicamp e na Usp na área de improvisação
musical em processos criativos: gesto, principio e idéia musical; improvisação e escrita musical.
2.1 Cronograma de atividades
Seg 04/Ago
Manhã: Unicamp – Introdução teórica à improvisação generativa
Tarde: Unicamp – Prática de improvisação 1
Ter 05/Ago
Manhã : Unicamp – Prática de improvisação 2
Tarde: Unicamp – Prática de improvisação 3
Qua 06/Ago
Manhã: Unicamp – Prática de improvisação 4
Tarde: Unicamp – Prática de improvisação 5
Qui 07/ Ago
Manhã: Unicamp – Prática de improvisação 6
Tarde: Unicamp Workshop de improvisação com o Coletivo Orquestral Unicamp (Coord.
Prof. Dr. Rafael dos Santos e Prof. Mário Campos);
Sex 08/ Ago
Manhã: Usp – Introdução teórica à improvisação generativa (Coord. Prof. Dr. Rogério
Costa e Prof. Dr. Paulo de Tarso Salles)
Tarde: Usp – Prática de improvisação (Coord. Prof. Dr. Rogério Costa e Prof. Dr. Paulo de
Tarso Salles)
2.2 Participantes
57 pessoas tiveram presença regular nas atividades desenvolvidas na Unicamp, às quais se
acrescentam os membros do Coletivo Orquestral Unicamp com um efetivo de aproximadamente
20 músicos. Na Usp contaram-se aproximadamente de 20 a 30 pessoas. Os participantes foram
pesquisadores, docentes, alunos de pós-graduação e alunos de graduação.
2.3 Conteúdo das atividades
2.3.1 Introdução teórica
Introdução à Improvisação generativa baseada em três pontos:
A materialidade: produzir o maior número possível de sons a partir de um corpo sonoro,
sem nenhuma restrição ou imposição, estando tudo potencialmente em medida de ser
descoberto e inventado;
A espiritualidade: sendo o que é representado em um gesto sonoro; a teatralidade
presente nos gestos. Por exemplo, quando amassamos uma folha de papel e a jogamos
no lixo, isso significa alguma coisa para quem observa e causa um efeito. Tem também
uma relação com a memória individual e coletiva;
A mobilidade: sendo toda relação entre som e espaço.
Corpo sonoro e objeto sonoro:
Corpo sonoro: trata-se do conceito de um instrumento ampliado. Tudo o que pode
produzir um som, sem nenhuma hierarquia de valores (esta lousa, um gato, aquele
violino...)
Objeto sonoro: aquilo que é acusticamente produzido por um corpo sonoro e em
seguida percebido por aquele que escuta. O objeto sonoro é produto da escuta daquele
que o observa e não do corpo sonoro em si.
Escutas imediata, média e global:
Escuta imediata: é aquela na qual tentamos perceber o que se passa enquanto as coisas
acontecem;
Escuta média: dá-nos a percepção dos movimentos, períodos, tendências, etc. É aquela
que nos permite saber que estamos caminhando de um pólo a outro em meio a um
processo, por exemplo, de sons tônicos para o ruído;
Escuta global: trata-se de uma escuta que analisa formalmente o que estamos ouvindo.
Por exemplo: quando durante uma improvisação nos dizemos: - «Estamos chegando ao
final » ou então «Estamos voltando ao motivo inicial».
Na improvisação generativa, o improvisador é ao mesmo tempo ouvinte, intérprete e
compositor, portanto, o próprio inventor da música que está ouvindo.
2.3.2 Atividades práticas
2.3.2.1 Exercícios de improvisação : jogos
2.3.2.1.1 Exercício nº 1
Cada músico participante escolhe um objeto sonoro (um motivo ligado a ele). Os músicos devem
reagir entre si, cada um com seu motivo. Não se pode adotar outro motivo durante o exercício,
mas é possível mudar sua articulação e dinâmica, sempre tomando cuidado para não
transformá-lo a tal ponto que perca sua identidade. Quando surgir naturalmente uma situação
homogênea, deixá-la chegar e se instalar.
2.3.2.1.2 Exercício nº 2
Formam-se grupos de quatro músicos. Enquanto três músicos improvisam com seus objetos
sonoros e motivos, o quarto faz o papel de “trigger”, incitando os demais a passar a uma nova
seção. Esta se desenvolve para cada músico até que um novo “trigger” conduza à outra seção.
Aquele que faz o “trigger” não deve produzir interações com os outros, mas simplesmente se
limitar a lhes dar os pontos de articulação.
2.3.2.1.3 Exercício nº 3
Os músicos partem numa nuvem de sons percussivos, como uma chuva. Um dos participantes
produz um desequilíbrio e os outros devem responder a esse estímulo empregando quatro
objetos sonoros escolhidos antecipadamente, sendo estes bem distintos uns dos outros. Após o
desequilíbrio, a nuvem deve voltar se estabilizando.
O processo resulta na representação da Figura 1.
Figura 1 – Representação gráfica resultante do Exercício 3.
2.3.2.1.4 Exercício nº 4
Alternância entre Eco (Delay) e Caos, conforme o esquema gráfico do exercício precedente.
Figura 2 – Alternância entre Eco e Caos..
Propostas para o jogo de Eco:
Eco acústico: um instrumento (guitarra) ataca e outro (piano) faz o delay, podendo
também inverter o jogo entre ambos.
Eco eletrônico: deve ser interrompido pelo ataque de um instrumento acústico.
Os músicos devem encontrar um elemento comum e unificador para passar do Caos ao Eco.
2.3.2.1.5 Exercício nº 5
Cada músico deve escolher quatro objetos sonoros diversificados (com decorrentes motivos e
situações musicais). É dada uma duração na qual os músicos devem interagir entre si, cada um
com seus objetos sonoros, usando também o silêncio, respondendo uns aos outros, procurando
formar e seguir a energia dos gestos e dos sons. Cada músico deve empregar seus objetos
seqüencialmente, podendo manter-se em cada um deles, mas passando ao seguinte sem repetir
nenhum dos anteriores, isso durante a duração pré-estabelecida. Após cada improvisação, tem
inicio outra com duração mais curta. A série de durações empregada foi: 2 minutos, 1 minuto,
15 segundos e 5 segundos. Na menor das durações o desafio sendo o de assegurar de fato uma
economia dos meios bem como uma atenção extrema de escuta e apurada sensibilidade de
cada um para intervir de maneira certa no momento certo. Nas durações maiores, quando uma
situação interessante se instalava entre dois músicos, os demais deviam saber escutá-los e
deixá-los soar. Neste exercício é importante prestar atenção quanto ao balanço dinâmico bem
distribuído entre os músicos, deixando espaço para que cada um possa aparecer de maneira
equilibrada.
2.3.2.1.6 Exercício nº 6
Um princípio musical (um gesto) fixo na forma de um ostinato é mantido por um ou mais
músicos, enquanto os outros improvisam. O ostinato pode eventualmente desaparecer, mudar
de registro, ser submetido a variações simples, mas sempre sem alterar o andamento ou a
natureza do ostinato.
2.3.2.2 Improvisação modal
2.3.2.2.1 Exercício modal nº 1
Os músicos devem escolher um modo. A improvisação começa com um pedal sobre a nota
fundamental. Um dos músicos passa para outra nota do modo à sua escolha e se mantém nela
enquanto os demais permanecem no pedal da fundamental. Um segundo músico insere outra
nota diferente do modo, e assim por diante. Para inserir as notas deve-se enunciar melodias e
ornamentações que polarizem e se centralizem na nota escolhida, onde deverá ocorrer a
resolução das ornamentações. Uma vez que todos inseriram outras notas do modo, um dos
músicos propõe um tema com uma pulsação bem clara. Alguém deve procurar imitá-lo ou fazer
um jogo de complementação coerente (os erros produzidos nas tentativas podem dar
resultados interessantes) instalando-se no jogo como o primeiro. Da mesma forma os demais
músicos devem aderir à pulsação e marcá-la com precisão. Uma vez que todos se instalaram,
tem inicio a última parte do exercício na qual cada um à sua vez deve fazer uma improvisação
sobre a base mantida pelos demais.
2.3.2.2.2 Exercício Modal nº 2
O grupo escolhe um modo e inicia da mesma forma que o exercício anterior, com um pedal
sobre a fundamental passando cada um a uma nota diferente do modo. Um dos músicos propõe
um motivo ao qual os demais aderem e em seguida distorcem e modificam até chegar a uma
polimodalidade e em seguida o caos, com uma conclusão livre.
2.3.2.2.3 Exercício Modal nº 3
Exercício minimalista. Um instrumento lança uma célula curta, outro a complementa e assim por
diante com os demais. Depois que todos entraram, o bloco sonoro está definido, devendo então
evoluir em dinâmica e transformação, como sugerido na Figura 3.
Figura 3 – Esquema gráfico da evolução em Dinâmica e em Transformação de um bloco sonoro formado e estabilizado.
2.3.2.3 Improvisação explorando a mobilidade do som
2.3.2.3.1 Exercício sobre a mobilidade do som
Dois músicos se dispõem um de costas para o outro no centro da sala fazendo o papel de
ouvintes. Dois outros músicos exploram o espaço do local se deslocando enquanto tocam seus
instrumentos, oferecendo aos ouvintes uma experiência sonora e espacial. O mesmo pode ser
feito com seis ouvintes e seis músicos tocando ao redor.
2.3.2.4 Improvisação solo
2.3.2.4.1 Exercício Solo nº 1
O instrumentista escolhe três objetos (motivos). Inicia a improvisação expondo-os e segue num
processo de troca de qualidades entre os motivos. Como uma mistura de DNAs, um objeto toma
as alturas de outro e lhe passa, por exemplo, sua rítmica. O geste do segundo passa ao terceiro e
assim por diante. Os três objetos devem se articular de forma a passarem por um processo de
metamorfose tomando características de outros, mas nunca a ponto de perder sua identidade.
Precisam permanecer identificáveis apesar das transformações.
2.3.2.4.2 Exercício Solo nº 2
O último exercício proposto foi o de um círculo de improvisação solo. Um dos músicos começa a
tocar livremente até que a um momento um motivo caba sendo proposto. O músico seguinte
pega esse motivo e toca em duo com o primeiro, tomando a execução em revezamento e
seguindo em solo. Deve então partir do motivo que tomou e, por sua vez, desenvolvê-lo até
chegar a outro. Quando seu motivo for claramente proposto o músico seguinte o toma, e assim
por diante até que um dos músicos faça uma conclusão livre.
2.4 Contribuições aos trabalhos e prosseguimento de atividades no
curso de composição
Poder conviver alguns dias com o trabalho realizado por Alexandros Markeas na Classe de
Improvisação Generativa do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris,
disciplina instituída por Allain Savouret é muito oportuno neste momento em que, desde 2006,
eu mesmo retomo a prática de improvisação do curso de Composition de Musique
Electroacoustique et Recherche Musicale do CNSMDP realizado na década de 1980, e que está
na origem do trabalho concebido por Savouret, para implementação nas atividades didáticas do
curso de composição musical da Unicamp, mais precisamente nas disciplinas MU771
Composição VII e MU871 Composição VIII. Após uma experiência bem sucedida no ano de 2007
em MU143 Iniciação à Composição I, a improvisação generativa passará, conforme reunião
setorial de reestruturação do curso de composição da Unicamp realizada em 12 de setembro
p.p., a ser ministrada em MU 143 e 243 (Iniciação à composição I e II) com temática: escuta e
improvisação generativa. A contribuição mais significativa foi sem dúvida poder estar
acompanhando atividades programadas conforme estruturação adotada na classe de
improvisação generativa do CNSMDP, com grande coerência e sistematização de
procedimentos, além de observar como o Prof. Markeas reagia para melhor direcionar a
performance de cada grupo, buscando sempre mostrar um novo caminho através de pequenas
modificações na proposta inicial quando as ações não se potencializavam, o que é igualmente
uma estratégia adotada regularmente na minha didática, evitando apresentar soluções
eficientes mas fechadas e buscando fazer com que os próprios alunos enxerguem as opções e
escolham o caminho a ser seguido. A forma como as propostas de exercícios foram
apresentadas auxiliou bastante para o desenvolvimento de pratica de improvisação de forma
sistematizada. E tendo como origem trabalhos preliminares para a criação eletroacústica no
CNSMDP a contribuição desta sistematização beneficia diretamente o projeto “Faces da Música
Eletroacústica Brasileira: o Grupo Música Nova e seu pioneirismo na utilização de recursos
eletroacústicos” Coord. Denise Garcia, sobretudo no que se refere ao importante papel da
improvisação na construção do material eletroacústico bem como na performance em música
mista e live electronics.
As sessões realizadas com o Coletivo Orquestral Unicamp (Coord. Prof. Dr. Rafael dos Santos e
Prof. Mário Campos) mais dois grupos de prática instrumental que ainda se apresentaram foram
muito produtivas, pois proporcionaram uma nova maneira de vivenciar a improvisação nas
praticas de música popular, MPB e jazz, com uma atenção de escuta dirigida à dinâmica dos
gestos e um acompanhamento atento das interações entre os participantes, caracterizando uma
expansão do projeto “Confluências composicionais em estéticas distintas - musica brasileira
atual” Coord. Silvio Ferraz.
Figura 4 - Cartaz da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso de Composição Musical em 2008
As atividades realizadas em Agosto e Setembro de 2008 no Departamento de Música da
Unicamp em cooperação com a Rede RICMA e o CNSMDP através do programa
PREMER/PREFALC se desdobraram durante todo o semestre a ponto de que a última turma de
composição, concluindo o curso neste semestre, empregou os conhecimentos adquiridos com
os três pesquisadores visitantes em seus trabalhos de conclusão de curso, realizados sob minha
orientação, consistindo em três criações musicais para o filme Um homem com uma câmera de
Dziga Vertov, com músicas compostas, registradas em suporte digital, improvisadas e
executadas ao vivo com live electronics durante a projeção, retomando a tradição do cinema nas
primeiras décadas do Séc. XX e como desdobramento do PROJETO TEMÁTICO FAPESP 03/01253-
8 "COMPUTADOR COMO AMBIENTE DE CRIAÇÃO E PERFORMANCE MUSICAL", coord. Prof.Dr.
Silvio Ferraz, iniciado em 03/2004 finalizado em 03/2008.
Esta realização está vinculada às visitas de CLAUDE LEDOUX (Proc. FAPESP No. 2008/04364-9)
e RICARDO MANDOLINI (Proc. FAPESP No. 2008/04361-0) e conta com contrapartida
francesa coordenada pelo CNSMDP, Apoio da Univ. de Lille 3 e financiamento do programa
PREMER(PREFALC) da França.
Conforme informado no pedido de auxilio, a retomada de atividades com estes três
pesquisadores visitantes darem prosseguimento a estas atividades, agora prevista para julho de
2009, submetidas e aprovadas pelo Comitê Brasileiro do Ano da França no Brasil tendo,
portanto, oficialmente o label deste evento de cooperação cultural franco-brasileiro, já está
aprovada pela contrapartida francesa que financiará as viagens internacionais entre França
(Conserv. Nac. Sup. de Música e Dança de Paris e Univ. de Lille 3), Brasil(Unicamp), Argentina
(UNTREF) e Chile (Centro Nacional de la Musica - sede RICMA: Red de Investigación y Creación
Musical de América). O projeto na França denomina-se "Investigation, création et patrimoine
musical en Amérique Latine", sendo coordenado por Gretchen Amussen, Sous-Directrice des
Affaires Extérieures et de la Communication du CNSMDP.
Desta forma, uma novo solicitação de auxílio, nos mesmos termos que esta, será em breve
encaminhada à FAPESP com o objetivo de assegurar a condução dos trabalhos.
Agradeço a esta agência pelo apoio concedido, sem o qual todos os conhecimentos e avanços
adquiridos não teriam ocorrido, mas ainda pela confiança depositada na proposta e neste
executor, pelos pedidos de informação prontamente atendidos e pela agilidade dos processos e
encaminhamentos que ocorreram da melhor forma possível.
2.5 Imagens
Figura 5 - Alexandros Markeas – Primeiras sessões no novo Ciclo Básico da Unicamp
Figura 6 - Ultima sessão – Círculo de Improvisação solo
Figura 7 - Sessão com o Coletivo Orquestral da Unicamp (Prof. Mário Campos) e grupos de prática instrumental popular.