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ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Apr 28, 2023

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Khang Minh
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Page 1: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

NOVAS CASSAÇOES ATINGIRÃO%C—mff

MAIS OS ESTADOS.(Página 3)

DP só na QuartaEm data de amanhã, 21 de abril, consagrada <_

n-omórin de Tiradentes, nto funcionam as reparti-i-òos públicas municipais, estaduais e autárquicas,n«m o comercio, Indústria o Bancos, bom assim os-estabelecimentos de ensino dos diversos graus. Re-da .ao. Ai. minlstraçto e Oficinas do DIÁRIO DO PA-RANA' também não darão expediente, razão pelaqual o jornnl da familia paranaense nio* circulara„*, próxima 3.n-folru, dia 22, voltando a fazê-lo, nor-malmente, na 4.a-feira vindoura.

Diário ParanáFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND

* N.° 4.133 * | - CURITIBA, DOMINGO, 20 DE ABRIL DE 1969 - | 28 PÁGINAS)* ANO XV ¦#

Tempo é bomSão bastante favoráveis as previsSes meteoro-

lógicas para 4ste domingo, aqui na Capitai, com oboletim do Escritório de Meteorologia do Ministériodo Agricultura anunciando tempo bom no período,com nebulosidade e nevoeiro esparso pela manhã. A'temperatura, segundo o anúncio, entrará em eleva*-'(ão, com ventos soprando do quadrante Leste aNorte, fracos. Visibilidade moderada. A máxima deontem foi do 23,2 graus • a mínima de 10,2 grauscnttgrados.

ALERTA DAS FORCAS DOSEEUU NA CORÉIA DO SUIAtlé-TibaAtinge aClímax

Hoje é o dia da festa. Afesta máxima do futebol doParaná. A semana foi domi-nada pelo Atle-Tiba, cujomatch. além da rivalidadeexistente, é da maior impoi-táncia para o campeonato. OCoritiba é um líder sem Ros-bí. O Atlético tenta desban-;á-lo anunciando várias ai-.orações em sua equipe. Aguerra das bandeiras come-çou. Ontem houve desfile datorcida, coritibana. Hoje serádo Atlético «reforçado» comquatro elefantes à frente.Enquanto isso o garoto Cló-vis Ricardo Borges, com otema «Meu Primeiro Atle-Tiba», ganhou o certame doCa.nal-6 e DIÁRIO DO PA-RANA' e vai assistir ao jogocom a equipe «associada». •(Mais Esportes na S.a do 2.o)

Transito

"TODO MUNDO TORCE..."

n*-X '"' >, WÈÊÈmm ^ -.fií-ár/ Um ímã•'--''' -Ws *B B&W' 'X>WÊÊÊIÊÊÊl§Ê

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Ê como a paródia da música "Lá em casa todo mundo é Bamba". As bandeiras dominam fachadas de casas earranha-céus c automóveis. Tudo para o grande clássico de hoje, Âtlé-Tíba, T02.a versão, que W 45 anos.

¦.'¦;*. '..'.'.- '

Egito e Israel Estudos Para a Meti

As forças militares norte-americanas estacionadas naCoréia do Sul foram postasontem em estado de alertade primeiro grau, segundodisse o jornal do governo,"binmun". O jornal não ex-plicou as razões desta medi-da, porém acrescenta queparece estar destinada a im-pedir qüe as forças sul-coreanas fiquem dentro do limitede represália que os EstadosUnidos podem adotar -ontraa Coréia do Norte por haverderrubado na terça-feira pas-sada um avião de reconheci-mento norte-americano.

Entretanto, fontes bem in-formadas disseram que osvôos de reconhecimento dosEstados Unidos no Mar doJapão recomeçaram ontem,agora com proteção aerona-vai. Cerca de 100 caças a ja-to, muitos dos quais apare-lhos supersônicos F4C Phan-tom, já se encontram a pou-ca distância da área ondeoperam os aviões de reconhecimento, Instalados em basesna Coréia do Sul, além doCouraçado "New Jorsey".

porMata 2 por Trocam Fogo em Reclassificaçâo Assaltantes odia no PR 130 Começam Agora Chefe

O Paraná está entre osdez primeiros Estados dopais que apresentam maiorindice de acidentes automo-biiísticos. Morrem aqui, duaspessoas por dia, vítimas deacidentes de trânsito. Dadosfornecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito, dizdm queocorreram no ano passadono Brasil, 99.824 acidentesde trânsito, causando 10.030mortos e 84.714 feridos. SãoPaulo lidera as unidades daFederação, em número de aci-dentes, mortos e feridos, se-guindo-se Guaranabara e Mi«as Gerais. O território deRoraima, apresenta o meporíndice com 20 acidentes, 18feridos e 6 mortos, (9.a pá-gina).

Tempo deAgradeceràs Mamães

. Maio está chegando. Coraele, vem o tempo de fazer ho-menagens leves, agradecidas,r«tributivas. Maio é o mês deMaria, é o mês das noivas.\, principalmente, o mês das¦Wães, cujo papel, símbolo e"-gnidade são comemoradosto* segundo domingo daquele"•ês. Para homenagear asJJjaes de todo o Paraná, oDIÁRIO DO PARANA*, a

. Kadio Independência e a Ca-j*a Hauer patrocinam —¦ co-m° acontece tradicionalmen-te —• a promoção «A Mãe doAno». E já surgiu a primei-*jj inscrição, a da sra. MariaKruczkowski, esposa do sr.Carlos Kruczkowski, mãe das

^gêmeas Maria Lúcia, TanaMara e Maríclei e ainda decinco outros filhos. (O cupon^ promoção está na Ia do«>0j_

Forças egípcias e israelenses travaramontem novos duelos de artilharia sobre oCanal de Suez, pelo décimo dia consecutivo,com grandes perdas israelenses na Provínciado Sinai, segundo os comunicados árabes.Fontes egípcias informaram que, depois doduelo, Israel iniciou o reforço de suas posi-qões na margem oriental do canal. O fogodeu-se desde a entrada do grande LagoAmargo até 15 quilômetros ao Sul de PortSaid, em uma extensão de quase 130 quilo-metros. — «Nossas forças concentraram seufogo de artilharia e tanques e destruíramtanques inimigos, artilharia e posições for-talecidas», dizia um comunicado militaregípcio, acrescentando que, «devido às suasgrandes perdas, Israel estava enviando re-forços apressadamente para a região. O Egi-to afirmou que os artilheiros israelenses ten-taram bombardear as localidades civis deFayd e Kabbrit, perto do Lago Amargo.

0 MÉRITO QUE VEM

Somente esta semana, quando o ministrodo Planejamento, sr. Hélio Beltrão, voltar àssuas atividades .normais, depois de rápidaviagem à África do Sul, é que sôrá oficial-mente instalada a Comissão de Reforma Ad-ministrativa do Pessoal. Civil, cujo secretárioexecutivo, sr. Glauco Antônio Lessa de Abreue Silva, assumirá, simultaneamente, a direçãogeral do DAPC. A comissão, que tem aindacomo membro. Carlos Israel Mozer Penha(presidente), José Carlos Madeira Serrano,Hélio Cruz de Oliveira, Leonel Caraciki eBeatriz de Souza Wahrlich, cuidará, até ofinal do ano, da reestruturação do Departa-mento Administrativo do Pessoal Civil, daelaboração do novo Estatuto dos ServidoresPúblicos da União, e do novo Plano de Cias-sificação de Cargos e remuneração do funcio-nalismo.

O chefe da Polícia da cidade do MéxicoRenato Vega Amador, foi atacado a rajadasde metralhadoras e ferido numa tentativa decapturar três mascarados que roubavam umcaminhão blindado. No tiroteio, um dos sub-peitos e um agente do Serviço Secreto perde-ram a Vida. O motorista de Vega Amador eoutro ocupante do automóvel em que ia o chef« da Polícia íicaram feridos. O carro blin-dado do Banco Comercial Mexicano acabavade recolher o numerário de uma de suas agências e circulava pelas ruas centrais da cida-de, quando foi «fechado» por um taxi, esta-cionando forçosamente atrás de um outroautomóvel. Algumas versões diziam que trêspistoleiros, outras dizem quatro, saltaram docarro de praça e obrigaram os quatro ocupantes do blindado, inclusive os guardas do ban-co a lhes entregar as armas e todo o dinhei-ro, calculado em 500 mil pesos .............(NCr$ 160.000.000,00).

A GRANDE VIAGEM

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UM POSTO ACIMA

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Os novos generais de Brigada receberam as suas espadasdo ministro Lyra Tavares, no Palácio do Exército.

Interditada Fábricaque Fazia Adubo comTerra e Vidro Moido

No Norte do Estado, a diretoria Estadual do Minis-tério da Agricultura conseguiu desbaratar uma "gang"especializada no fabrico de inseticidas e adubos frau-dados. No adubo, entrava de tudo, desde vidro moidoaté papelão e terra igualmente moídos, numa grosseiraadulteração que logo foi percebida por centenas déagricultores. O inseticida destinado a diversas culturasapresentava em sua composição talco comum, em grande quantidade. Os técnicos do MA, depois de diligên-cias, conseguiram flagrar o ato de "fabricação" dos pro-dutos, encaminhando à SUNAB relato completo daocorrência, e pedindo o imediato fechamento das fá-bricas — uma delas localizada em Londrina. Os exa-mes do adubo e inseticida estão sendo feitos nos labo-ratórios do Ministério no Paraná, (l.a do 2.o).

Outra Face de LaudoNatel é Assunto noDP-Domingo de Hoje

Laudo Natel, ex-governador de São Paulo, o ban-queiro què nasceu de família modesta e que hoje dirigeuma das mais.importantes instituições financeiras, temsua vida, pontilhada de colorido humano, contada em"A Outra Face" do seu DP-DOMINGO de hoje. Alémde Laudo Natel, que promete para breve entregar aoseu clube — o São Paulo — o maior estádio de futeboldo mundo (200 mil lugares), o caderno dominical temuma série de outras novidades. As vitrines, quem j asfaz, como são feitas, os cursos de vitrinista, esta é umareportagem que revela o mundo colorido das vitrines.E a história de um homem que conseguiu ganhar de-mais na roleta também é um assunto interessante, comointeressante são as revelações do mundo das artes, doautomobilismo/da filatelia, da cinofilia.

D Maria Kruezkov, sld, mãe de trigêmeas e mais 5 filhos, éa primeirainscrita | p/omoção á» Df. ftúe «legará'«m maio "A Mãu do Ano".,

O casal grego Anastásio e Maria Gumas viaja pelo mundo num "Mer-cedes" 62. Chegaram ontem «Curitiba, elogiando o Brasil. (l.a/2.°),

TV-PARANÁ

PROGRAMAÇÃO PARA HOJE08,00 — Artigo 9910,15 — Externa do iôgo Atlético x Curitiba

(Votar_nqs)12,00 — Reienha Catarinense12,20 — Atle-Tiba13,20 — Programa de Aniversário de Ponto £

(Gravação)14,50 — Clube «So Curumim16,00 — Rawhide17,00 —Tele-Reprite18,30 — A CMve19,15 — Perdidos no espaça20,15 -—'DP Dom.'ngo

20^30 — Um Disco Para . a Europa21,30 — Alma d» Aço

22,30 — Futeb«t

~yr^A^Ag^g^fyyç.V'. __;. .*.<J

Page 2: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 2 DIÁRIO OO PARANA Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

rjrjeaKsaaaBraMMDMBMnBae^^

j NOSSA OPINIÃO) ii mam

Comprovaçãode Bens

Noticias do Sáo Haulo informam

que a subcomissão local da Comissãoüeral de Investigações, órgão criado

pelo Govôrno Federal, com base noAI-5, para apurar os casos de enrique-cimento ilícito e proposição do confis-co de bens dos reconhecidos culpados,está exigindo declaração de bens, e orespectivo histórico nos últimos 10 anosde quantos exercem ou tenham exer-cido mandatos eletivos — executivosou legislativos — no periodo. A, exi-géncia abrange atuais e ex-senadores,deputados federais e estaduais, prefei-tos e vereadores.

Esclarece ainda a informação, pornós ontem publicada, que as informa-ções dizem respeito aos bens acumula-dos, municípios em que residirem osdeclarantes, funções ou profissões exercidas, relações de bens de cônjuge, fi-lhos, irmãos, genros e cunhados, certi-aoes de cartórios de protesto ae titu-los e dos distribuidores dos foros civile criminal. Em suma, um levantamen-to completo das variações da fortunado declarante, coberta também a hipó-tese de transferência de bens para fa-miliares.

E' óbvio que essa extensão no cam-po das apurações do ilícito, pode e de-ve criar situações constrangedoras pa-ra êste ou aquele consanqütneo ou afim do atual ou ex-exercente de man-dato eletivo, mesmo porque, o simplesparentesco não pode ser consideradopredisposição para cumplicidade. Masnão há dúvida, todavia, de que se nãofôr coberta tal área, o resultado dasinvestigações perderão muito de suaeficácia para a identificação, dos que,desta ou daquela forma, prevaleceram-se da função pública para se enrique*cerem ou aos seus. A ação saneador.»do regime, que é revolucionário, naopode estar suieita a essas limitaçõespor mais imperativas,que sejam sob oponto de vista jurídico, mesmo porquese trata, no caso, de apurar verdadei-ros crimes contra a nação, responsa-veis em muito pola penosa situação aque foi conduzido o pais antes da vitó-ria da Revolução. E' essa, aliás, para obom cidadão, a oportunidade para de-monstrar que sua fortuna, no caso doatual ou ex-exercente de mandato con-ferido pelo povo, foi conseguido hones-tamente, contribuindo, assim, para amoralização da vida política nacional ea conscientização popular de que aJustiça é para todos.

Agora,Tr ©Q XIS

Curitiba, segunüu observações emoutros Estados, e uma das cidades on-ae o táxi é mais caro no pais. Tomatiasas devidas proporções, também os ser-viços coletivos não ficam muito lon^edisso.

Já nos ocupamos do problema dosônibus, cujo aumento estemporãneonos preços das passagens tem sido mo-tivo de desagrado entre as 380 mil pes-soas que diariamente se servem deles.

E nem bem a opinião pública acabade digerir mais êsse aumento, antesmesmo de ver os níveis de salário mi-nimo majorados, já os nossos motoris-tas de táxi começam a se movimenarpor intermédio de suas entidades das-sistas. para elevar os preços das corri-cias. desta vez em 30%.

E' posslvei que os motoristas de tá-:cl se sintam com seu poder de rendamenor, como de resto acontece com agrande massa de trabalhadr/res brasi-leiros, enquanto se aguarda a necessá-ria correção por parte do Governo.

Mas não há razões maiores para quese diga que os proprietários de táxiscuritibános estejam descapitalizados aponto de pleitearem aumento de 30%.Nem, como acontece com os ônibus, oassunto é oportuno e conseqüente, jáque até agora não foi definido o au-mento do salário mínimo.

O Conselho Municipal de Transpor-tes deu um mal exemplo ao permitir oaumento nas passagens dos ônibus an-tes do aumento do salário mínimo.Também pusemos dúvida ná relativida-de exata entre o percentual do mínimoe o do aumento das tarifas.'

Esse exemplo vem agora de ser se-cuido pelas empresas de táxi, e embo-fa achemos dite o direito de reivindi-car è devido a tôdas' as classes e pes-soas. sugerimos um alertamento às au-írirldades do trânsito quanto à prema-turidade da questão. É isso deve serolhado com muito cuidado porque se-não estaremos, em Curitiba, realizando•nn autentico achincalhe à polítirn de-intenção nue orocura uma mobiliza-•=io nnrWriãf t)üfê ^fitftrfllàT í?tis'fos.

•treros p salários a fim dé nór-rriaíizat a;ría firtan^ira do país.

0 Fim dia Aliança Para o ProgressoRIO — Foi muito hábil o chanceler Magalhães

Pinto ao comentar para a Imprensa as recentes de-claraçóes do presidente Richard Nixon sobre a Allan-ça Parn o Progresso. Realmente, nâo correspondeu,totalmente, ris esperanças nele depositadas pelo pro-sidente Kennedy o pelos paises latino-americanos.Nfto porque o seu plano Inicial fosse pouco gênero-so. O dinheiro lol dado pelos contribuintes amerl-canos, tal como havia sido dado para o Plano Mnr-sliall. A diferença 6 quo, na Europa destroçada pe-Ia Kuorrn, havia uma Infrá-estruturu, uma mào-de-obra qualificada e alto nível cultural, pois o analfn-betlsmo, ull, Jã nfto existe desde antes da PrimeiraGuerra Mundial, pelo menos em seus paises de maimImportância econômica e política. Eno America La-tina, a braços com uma alta taxa de natalidade,faltam aquelas premissas.

Também nfto houve falta de planejamento. O.sempréstimos e doações foram precedidos de estudoscriteriosos. Mão se registrou desperdício. Tudo o quese pode dizer é que o objetivo era muito ambicioso,ou seja. que os recursos ainda ciam inferiores íis ne-cessldades.

Vamos por isso condenar a Allançu Paru o Progresso? De forma alguma. O que podemos dizer éque se revelou Insuficiente. A solução nfto está, pois,cm liquidá-la, mas cm transformft-la, amplia-la edinamizá-la.

Mas o presidente Nixon contra ela Investiu,baseado no fato — que n&o pode ser atribuído ftAliança — de que o crescimento do produto brutodos pulses da América Latina n&o atingiu a cotadesejada, pois, em muitos, ficou até abaixo da dospaíses socialistas, cujo rendimento é apoucado peloregime político. Por Isso, voltou êle à ldélu que dc-tendera em sua campanha presidencial, de que, emlugnr de ajuda, deve-se Insistir no alargamento docomércio. Mas. para haver troca, é mister que hajaprodução. E a falta de produção, especialmente pro-

duçfto Industrial, é que Impede o crescimento do produto bruto, uos pulses latinos do nosso,hemisfério.

Alias, nunca tlvo duvida ulguma de que a elel-çfto de Rlohurd Nixon pura u Presidência do.s Esia-dos Unldos, teria como uniu de suus con.scquencluHa morte da Aliança Pura o Progresso, B estu uniuconcepção democrática, inteiramente avessu a filo-soflu do Partido Republicano. Lembrem-se os leito-res de que quando Eisenhower íoi eleito, pensou-seaté.cm liquidar o «Importand Export Bank», queterminou por ser ampliado, quando o general Ino-lhor compreendeu n sua Importância política. Masfoi so. Aquele governo, entregue a Ocorgo M. Hum-phrey na administração Interna, e u Pôster DullcS,nu administração externa, n&o ligou para a Amerl-ca Latina, li Richard Nixon foi vlce-presldeuto doEisenhower, tornando-se, depois, líder do PartidoRepublicano. Nfto por outro motivo lol apresentadocomo candidato contra Kennedy, e perdeu. Agora,tendo ganho contra o outro Humphrey, o Huberi,do Partido Democrático, vice de Johnson, ganhou.Estava evidente que nflo prosseguiria na políticatraçada por Kennedy, em relaçfio aos vizinhos abai-xo do Rio Grande.

Acredito mesmo que Nelson Roekefeller, que 6um republicano de outra plpn, nfto foi escolhidopara Secretário dc Estado, exatamonto pelas suasligações e pelos suas simpatias para com a AméricaLatina. E é de notur que Nixon pnssou mais de ummês paru encontrar um Secretário Assistente paruos Assuntos da América Latina. E paru o cargo, íolbuscar um iblg-shoU da «United Frulti.

Mas a reação começou a formar-se. Afinal decontas, nem todos os homens de negócio reram pelacartilha ainda com ranço lsolaclonlsta do «GrandOld Party». Tal como se verificou no inicio do go-vêrno Eisenhower, quando so pensou em liquidar o«Import and Export Bank*. Dai, a missão Rock-feller. Esto somente aceitou o encargo depois demulto relutar. Pode, com o seu prestigio, salvar al-guma coisa. Mas a sua missão constitui, positiva-

Lo Festival de Música das AméricasRIO — I Festival de Música das Américas.

O programa explicitava: Música jovem de van.guarda. Reahzou.se de 22 n 30 de março p.findo, nu Sala Cecília Meireles. Representoulealmente um l.o festival Internacional de mú-sica no Rio de Janeiro, e creio que no Brasil.

A mais de um compareci, no estrangeiro, comoconvidado o testemunha. Ue vários músicosalienígenas ouvi queixas no referente n omissãodo Brasil no terreno desses encontros e simpó-sios. Já era mais do que tempo de emendar amão, o ui está: esta promoção do Departamen.lo Cultural da Secretaria dc Eüiic:\çáo e Cultu-ra do Estado da Guanabara — planejada o co.oídenada por Cláudio Santoro — nfto terá sido.rigorosamente, a primeira tentativa em tal sen.•tido, porém foi, sem dúvida, a de mais marcadarepreseiitatlvidficle. O quo nfto quer dizer quetosse sempre pelo melhor, e não tivesse unjupereentagem, que penso ter sido majoritária, deiiiuproveitáveis resíduos p tmerilldudes artificio,sas. Anteriormente/ tivemos a visita de algti-mas personalidades significativas da contempo-i.ineidacie musical: Krenek, Mnlipiero (o moço).Xenakis, Berio, Poiissêür, outros ainda, todossão chamados a Integrar aqui um certame dês.se caráter. Dos nntigos revolucionários, o maiordentre os que vieram atuar entre nós, foi, semdúvida, Stravinsky, sendo que da primeira vezlmpresslõnOu relativamente poucos; comovendoprofundamente o meio por ocasião da segundajá octogenário, porém tão alerta e viril. A ré-velação dc. sua obra deveu.se principalmente aoballet, e depois no disco. . estupenda pnnacéia,«ie que se poderia legitimamente dizer, como desi mesmo dizia uma personagem de Kipling, que¦fazia milagres... e que estes funcionavam real.mente. A expressão do pai do Kim e de Mougll(quo também são milagres de criatividade feliz)era diferente, mas o sentido bem que serve parao caso...

Não seria de estrita honestidade dar o meudepoimento sobre a totalidade do quadro apre-sentado da música «dos nossos dias» — a ex-pressão mais na moda agora, e que, entretanto,tão, mas tão depressa será também um passado,como aquele tíleüvè d'oubli • de Renan. Aprovei-temos, porém, a esquiva e rápida hora que pas.sa, que, nfinal, passou também já. Deixou recor-dações muito nunnçadas e sensivelmente desi.guais. Mesmo em quem, como no meu caso — e

motivado por circunstâncias categóricas, só pudeassistir a duas das manifc.ilações do Festival.

E' sempre fácil fazer como o folhetinistafrancês que no auge da questão Dreyfus seocupou imperturbávolmente em estudar o proble.mu de Joana D'Arc, menos, talvez, por claustro.filia de erudito do que paia mostrai-se acima dascotidianiccs e vôos embates passionais... Não sepode ner indiferente ante a i-vidêneia duma aber-tura paia o livre exercício da capacidade criado,ra de nossos coetâneos — mesmo se estes de-viuíi. talvez dentro em breve, descnriar.se detão árduas tarefas, incumbindo de sua realizaçãoa Máquina, os computadores eletrônicos — queo romancista de ficção científica Clark aceitavirem a ser, em época nâo muito afastada, osdominadores do mundo, donde oseruvizadores dohomem... apesar de ter liquidado tràgicnmenteum deles no livro que serviu de base para o fil.mo de Kubrik. <2.001 •, o que representou o me-Ihty episódio do filme. (Qunnto ao livro prefironêM a tiunslaiiao finai, realmente épica, do mis-terroso Monólito, ntrnvés do Cosmos). As duasmanifestações a que compareci foram, no entnn-to, muito definidoras das tendências e inquieta,ções desta hora — e nem tanto desta hora, por-que a.s experiências pioneiras datam de bastanteanos já, e mesmo de dezenas de anos. A partir deSchoemberg, o mestre dn Humanidade, que a al.guns ortodoxos ufigina.se quase ecletismo e trai-çfto, do Albnn Berg;-do sintetismo radical ediamantino de Wehern; quantas experiências,tlesde as arrancadas precursoras de Varèse e dasincursões numa mistica da linguagem sonora, deMcssiaep, até o franco experimentalismo da <:mú-sica viva», sobretudo germânica, com o seu liderStokhausen; passando'pelo intelectualismo trans-cendente de Pierre Boulez, e agora do seu disci.pulo amado, ou «dauphin», Amy... E' já ummundo, com tão numerosas afirmações e tentati-vas a inserirem.se nas, aliás, largas, frinchas dovago panorama acima. F poderíamos, ainda, ter.giversar, e valermo.nos du tremenda .interpreta-ção da mensagem sohoenbcrgiana que ThomasMann inscreveu no seu monumental Doktor Faustus — que faria inveja a Goethe — para arre-piarmo.nos com o que poderá haver de apocallp-tico na preocupação demiúrgica do tantos dosartistas de hoje, que querem criar do nada, comodeuses, mosmo ã custa de inumnnidade e persis.tência no Não Significante.

Mas, para que exagerar e transcender assim:

THH.OPH1LO DE ANDRADE

mente, um compasso de espera. Note-se que Nixontomou posse em janeiro, o que Nelson Ruckclellor ¦

Somente aqui chegará lu paru meados de junho.Nudu se descobriu dc melhor nem de mais go-

noroso do que u Allançu Para o Progresso, destina-du, como diz o seu nome, a promover o desenvolvi-momo do hemisfério. E constituiu um «lo dc justl-çu para com os pulses abaixo do Rio Grande, quetambém ajudaram os Estado» Unidos a ganhar aÚltima guerra. Quunto ao Brasil, pelo menos, nftopode aer esquecido o fnlo do que tomou parle Moconflito, com Um bruvo Corpo Expedicionário, quese cobriu de glórias nos campos de batalha da Ito.-lia. Sc nem o Brasil, nem os outros, tiveram, comoa Europa, as suas terras avassaladas pnlns opera-ções bélicas, também, sofreram porque tiveram o seuprogresso amortecido, cm virtude do próprio confll-to.

Não era compreensível que o contribuinte ame-rlcano — que dispõe de recursos, graçns, em parte,â própria guerra — ajudasse, no Velho Mundo, aml-gos c Inimigos, o deixasse esquecida a América La-tina, que. no final de contas, é a porta sul dos Es-tados Unidos.

Deveria ela continuur até o complemento do seuprazo, so o Partido Democrático houvesse vencidons eleições de novembro do ano passado. Mas ga-nhou o Partido Republicano. E por Isso,,só por Isso,a Aliança vnl ser desmantelada,

O chanceler Magalhães Pinto mostrou sentidode «Reulpolilik > ao comentar as fúnebres declara-ções do presidente Nixon. São os Estados Unldos osfornecedores dos recursos. Sc o sou novo governonfto quer mais entregá-los, a despeito do.s compro-mlssós formais de Punta dei Este (que sfto compro-mlssós clu nnçiio c nfto do um partido), nudu pode-mos fazer. Mas nfto precisava o nosso chanceler di-zer que n Aliança está encerrada. Afinal de contas;é nosso dever nos esforçarmos para ver se algumacoisa se consegue salvar neste naufrágio.

ANDRADE MURICY

para muitos o problema ê a busca da. original!-dade pola originalidade — a Originalidade quenáo buscaram nem Bach, nem Mozart... Refiro-me ã originalidade dos processos de expressão,não da Expressão por ela mesma. Nas duas ma.nifestações que presenciei, o contraste parece-meeloqüente. Na primeira, o experimentalismo pri-nuiiio. dc uma elemenlaridnde servi), por vezesservindo.se dos jogos tão incertos do acaso. Kentão só sentia a atitude, a pose e a impostura.

E' indispensável pôr o público em contatoeom ns novas expressões de arte. Isso, porém,valendo-se do autêntico, desse, autêntico que tó-das as tendências estéticas, ou, se quiserem, ex-pressionais, podem sempre comportar. Sem isso,desserve.no â causa em favor da qual se comba-te. O periodo das experiências, da exploração ex-clusivn dos recursos e elementos proporcionadospelas pesquisas de laboratório, já está passando,o rapidamente, em outros centros. Agora è a vezde criar, de demonstrar.se capaz nfto de tim dc-miuigiWho artificioso e esnobe, mas dc. cada cria.dor dar ao mundo umu verdadeira nova rcalidn-dc viva. Numa época em quo tanto e tão impo-sitlvamente se fala em .diálogo;-, porque fecha-rem-se tantas energias saudáveis em solitáriaselocubrações estéreis, solitárias, como o vicio so.litário.

Por tudo isso, e muito mais, não poucos fo.rum aqueles que deixaram de comparecer à SalaCecília Meireles para assistirem ao excelenteconcêrto.mostra do din 25. em que obras como«Permutael.0r1.e3 T>, de Roque Cordero (pontomnis alto de tudo que ouvi no Festival), 03 bemmais juvenis, mas vigorosos 'Estudos Sinfôni-cosv, de Atehortua, a Sinfonia, de Gustavo Be-zorra, c a desempenhada Tocata para Piano eOrquestra, do nosso Edino Krieger. O que impor,ta é termos verificado que essas mencionadaseram realmente «obras», mesmo se não rigorosa-mente ortodoxas em relação aos dogmas serlálls-tas, concretistns, aleatoristas. etc.. De certo ecle.tismo, até, por vezes. Eram, porém, atravessadasdo um sopro inegável de vida, portadoras de, nãodigo, um significado consciente, porém acusandouma presença: a presença de um homem, de umespirito. As músicas .para 10 rádios»; infeliz,mente o que me fez lomhrnr foram os 31 (trintae um) planos solistas que Gottschálk fêz acom-panhar por orquestra... em 1R69 — exatamentehá 100 anos. Pobre «eollage», paupérrima, com-parada com a mais simples das orquestras cha.madas agora «convencionais».,.

Integração Espiritual da Sutanterica RAUL RODRIGUES GOMES(Da Academia Paranaense de Letras)

Vinculado à tese constante da epígrafe pos-suo entre outros elementos infraestruturais a pai_xão por Bolívar, a idolatria pelo grande Rodo, aadmiração infir.ita por Gabriela Mistral e comoprova pragmática esta iniciativa ísui.generis»:Promovi a substituição do nome da rua Aquida.ban pelo de Emiliano Perneta cuja prática pelaprimeira vez saiu da rotina, consignando, em bronze, uma locução luminosa do nosso maior poeta.

Julgo tudo se deva emprender e realizarpara a aproximação dos povos da língua latino-americana. Devemos praticar os conselhos e ten-tames de Bolivar e José Bonifácio, organizandouma instituição como sociedade das nações sul-americanas, eliminada tôda a. possibilidade dequalquer pais pretender imediata ou imedlatamen-te so investir na liderança continental.

O Brasil conta credenciais altamente cate.gorizadas para sugerir promoções nesse sentido:.Solucionou tôdas as questões de limites corri suasco-irmãs cohfinantes por tratados — devèrido-sea quase totalidade desses feitos ao nosso Deus Ter-mino, o imortal RIO, Branco.

Além disso, perdobu as dividas dé guerraao Uruguai e ao Paraguai e tem, em várias con-junturas, auxiliado essas entidades.

Houve mais: Mauá — o maior emprendedòrdo Brasil no século XDC tem dois monumentos napátria dé Rodo porque criou ali as suas baseseconômicas. Ora, nó ano vindouro ocorre ó cen. >tenário do fim da chamada Guerra do Paraguai.

Será a l.o de março. E esta data ê a m.otivadorado alvitrè aqui exposto.

Quando pleiteei e consegui a troca do tõ-pónimo citado peio apelido ilustre de nosso gran.de vate, não trepidei em classificar dé ominosa aocorrência às margens do referido riacho quandouma escolta ou pelotão de forças nossas alcançouo ditador Solano Lopez, derrotado.e fugitivo, foimorto por (mí soldado brasileiro á lSheàeo e atin-gldo por um ou mais tiros do mesmo atacante.

Üeuòií Ua derrota de Cuiundlti.Pédro íícuando áiéjErafani a fâiâr ént rMá, oiââê.

— lEssa guerra só terminará com a pri-sfto ou morte do Tirano. E o Homem agora é Ca-xlas».

Este, si enviado para o teatro do conflitodesde o inicio, acabaria a guerra cm um ano oupouco mais. Porém, a politicagem criminosa doÂngelo Munlz da Silva Ferraz, lhe vetou a In.vestidura na chefia de nossas tropas.

Foi mister o fracasso humilhante de Curu-palti e a queda de Silva Ferraz para a oportuni.dade de ser enviado para o Paraguai o maior ge^neral do mundo no século XIX, o Invicto Luiz Al.ves de Lima, o Unificador e Pacificador, para aderrocada de Lopez.

Retomando a questão do episódio do Aqui-dában, ele n&O recorda uma batalha ganha pelonosso Exército e sim um epílogo da luta que nadadepara de brilhante ou mesmo heróico.

Pedro Calmon, em sua grande História doBrasil, mostra o lado antipático c censurável dóessasslriió do Ditador, presidente de unia Repúbli-ca imriâ, embora em desavença conosco.

Eni fade do acima ligeiramente exposto,ouso sé comemore o i.ó de março de 1970 áporiáscom FINAL DE UMA GUERRA INGRATA, tâoonerosa pelas vidas perdidas e pelos sacrifícios monetários resultantes da duração indefensável doconflito.

Claro,de parte a parte podem ser evocadosos grandes heróis.

Mas nada de se enaltecer c glorificar uniavitória de três irrriãds contra um.

A construção da porité sôbre o rio Paranáè, sobretudo, a grande rodovia Paranaguá^Foz dóIguaçu e & concessão do porto franco de Parana-gúi a, naçfto irmã. suo atos e fatos demonstrati-vos do espírito de fraternidade do Brasil.

)P,orém hâ riials ainda. 'E aqui trago de na;vo à colação a personalidade incomparável de Ca-xins merece salientadn o pormos à disposição dapátria guarani o nosso «-pulmão de aço» como odgélictòif 6 Sâüáosó Laêrtés Munhoz, — «S p'c*tã

de Paranaguá, pois nosso gesto depara aspectossocio-económlcos e da política internacional deIncalculávei valor.Até agora o Paraguai não possuia saída oürta e segura para 0 Oceano Atlântico.Seú tráfego paia e da. Europa era executado pelo rio. Paraguai e da confluência deste como,Uruguai fcelo rio da Prata — quo Euclides'daCunha, num daqueles, seus impressionante»achadbs traseológicos (Obras Completas, vol r

pg. 295), chamou, depois de aludir a «o• antaW,'nismo brasileiro predisposto a contrariar o Impe"rlallsmo ferroviário argentino»; chamou, repito de"«bósforo^de águas doces», semelhança que hão éIS^ofi coni °estreito dominad° mNum desacerto com o Paraguai, a Artrentina fecharia a saída pelo rio da Prata e a nacâbguarani poderia ser asfixiada. Tudo isso Sou

ornnosCOnqU d° POTt° íranC° lhe ^"ceàidó

Quando do nosso triunfo sobre d UrueualllmrMfi da Vilórla oxpem,i uma áastíêiflá sufidivinos mensagens, recomendando d seus comandados tratassem Os vencidos tomo irítíàos e demodo algum lhes inflingissem quaisquer violências!Os canhões ainda fumegavnm e a aoldadésca pá-guerra °"

momentos da psicose 'lõ

Entretanto o estupendo Cabo da MIiit.,rt„jamais vencido, determinava cordura CanTScom nossos Irmãos sul-americanos! P

„a„ -Bis a lfeâ0 recorriendávêl digna dé aplicação no programa dos preitós a serem efetuados« l.o de março. ..?"..¦?

Transformemos a data eni nróva rii» díW• nfto de reexarbáçãd dé ódios 6 afot°

Com êsse gesto os dois povos confina „?„.,oferecer, mais uma exéelente e oporhifin ^monstraçâo de como na América Lat na è enter,"do e pratica o ideal de Paz.Paz sem seo-irn,i„ .

ESTRÉIA EMADVOCACIA

ALBERTO DEODATO

BELO HORIZONTE — A pr0.póslto da crônica om que recor-dei Edmundo Blum, amigo» donorte de Minas mu escrevem lem.brando episódios do quo sou sa.beclor c mesmo, de quo fui perso-ungem. Se escrever minhas meniórlu.i da Promotorla e da odvo.cacla no mou saudoso Rio Pardoestou certo do quo multa gentelera eom agrado. Nfto ó precisoinventar. Basta narrar. So o co.ronel mineiro ó, no meu entendero político mais perspicaz do Bra,sil, o chefe mineiro do norto 6um espetáculo de Inteligência, dosabedoria, do esperteza. Homemde poucas letras e muitas trotas,como por lá fnlnm. O pequenoagricultor, o ferreiro, o comer-clnnte norte-mlnelro, somi-alfa.botizndos, sfto dignos do admira-çfto. Tive duas demandas no co-meço da minha vida profissionalde advogado. Com um pequenofazendeiro c com um comerclan.te. O primeiro conhecia S. Paulo.Andou emigrado na juventude emfazenda do café paulista. Era, onue so chnma. um sfio-paulclro.Bom falante. Arranjou uns o&>bres e voltou parn o sertão. On-de comprou alguns alqueires deterra. Tinha uma divida antigado quinhentos mil réis para ágio.,ta, meu constituinte. Deu-me otitulo pnra cobrar. Papel velhoe dobrado. Era um ídevo que pa-garoto. Já estava vencido há qua-se cinco anos. Mandoi-o chamar.Solicito, veio, no dia seguinte àminha rasa. Mostrei-lhe o papel.Ele sorriu:

Nilo sei por que ainda nãopaguei essa ninharia. Mercê doDeus, Isso não representa nadado que hoje possuo.

Mas, coronol, perdôo so lhefui dar esse incômodo...

Nada, doutor. Advogado vi-Ve é disso mesmo...

Levantou-se. Pensei rjue Ia pu.\nr o dinheiro.

Não lho posso dar o dlnhel-ro. Mas lhe pago com coisa me-lhor. Vou lhe trazei umas vaqul.nhas com cria. Valem mais quon divida. Poderá mandar ava-liar...

Dias, depois, vinha Cie com nstrês vaquinhas c os respectivosbezerros. Depois no meu ouvido:

'Receba, também, os seushonorários em vaca. E fique eomnquela. Dâ três litros do leitodiariamente...

Fechado o negócio, pedi ao meticonstituinte a vacn apontada.Deu-ma sem relutância. Dispcn-sei o meu leiteiro. Pus o animatna tmaiiga» de um amigo. Man-dei o empregado tirar o leito. Foieom nm pote. para trazer os trêslitros. Ta ter leite de sobra. Quin.ze minutos depois, voltava como pote seco:' — A vaca nno dá um pingo nVleite. Tem três peitos aleijados...

Era a vingança do cnpinu noadvogado que o havia Incomoda-dn. O outro fui vítima de um pn-dro. Recebi quantia grafjda rioum constituinte. Em vez dc dl-nheiro, cortes de fazenda. O pa-dre me fez ver que o animal eramais fácil de vender. Troquei nsfazendas, por cinco bÊstas. Uma.de sela. Disse-me o padre que erauma especialidade. E animal nô-vo. Montou na. besta. Uma ma-'ravilha e passada. Iria venderpor três contos de réis. Acabei dofazer o negócio e encontrei velhoamigo, conhecedor de animais.Perguntou-me que caco velho eraaquele.(Conclui na 4a pág. do 2.0 cad.)

Diário do Paraná(•'miflador dos Utarloa

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Total , . 1SEMESTRALD-R- . . ':

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Page 3: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

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DIARIO DO » A R A N'A- „-.—_,— -r. .-rmjm%pm

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 3

REVOLUÇÃOPolinotas

ASSISTÊNCIA SOCIALO Diário da Assembléia Legislativa do

Paraná, edição do dia 20 do março último, trazns utas da Comissão de domadas do Contas,aprovadas sobro a prestação do contas da "ver-

bu do assistência social", utilizada pelos deputa-dos duranto os últimos exercícios. Em suamaioria as prestações do contas tratam dosexercícios do 1907 o 1008, existindo, entretantoalgumas relativas a períodos anteriores, sòmen-te agora aprovadas por aquele organismo téc-nlco do Legislativo paranaense. Desta forma,relata u infportancla do NCr$ 35.000,79, reforen-te aos exercícios de 1903, 1904, 1965 e 1960, doresponsabilidade do deputado Armando Queiroz,aplicada na assistência social, nos respectivospçríodos.

APLICAÇÃO FINALA maior parte da verba aplicada pelot

deputados estaduais, segundo a prestação decontas da verba de assistência social, cor respon-de aos períodos do 1967-68, com um total apro-xlmado do 15 mil cruzeiros novos, por deputa-do, para cada exercido. Em alguns casos, sãoregistrados gastos de até 16 o 17' mil cruzeirosnovos, em cada exercício, naquela conta. O to-tal da prestação de contas para 1967/68, comexceção daquele caso que engloba contas desde1963, superior a 1 milhão e 268 mil cruzeirosnovos, relativo à verba da assistência social, dis-tribuida entre os membros da Assembléia Le-glslativa do Estado.

VEREA*DOR Ê DE BRIGA

O clima na Câmara Municipal de Curiti-ba, ros últimos dins, apresenta-se tenso o temexigido muita atividade da "turma do deixa dis-so", a julgar pelos próprios comentários dosvereadores. Já no final da semana o edilAdalberto Daros tevo uma acalorada discussãocom o presidente da Casa sôbre questões rela-cionadas com o regimento interno da Câmara.Ao final, um outro vereador aconselhou a Da-ros: "Tome cuidado que o Acyr 6 de briga". Econtou a história cm quc o presidente AcyrJosé, abrindo os trabalhos da sessão plenária,notou quc os edis, embora na Casa, estavam cm"bate-papo" nos corredores. Não teVe dúvida:"Suspensos os trabalhos por falta de quorum".O vereador Ezcquias Losso foi saber de Acyrqual o critério que adotara para suspender a

sessão, o que foi suficiente para uma discussãoe os convites para acertos do contas na rua.Entro empurrões, a "turma do deixa disso"evitou que os edis fossem As vias de fato.

QUESTÕES DO CAFÉ

Encontra-se em Curitiba o diretor do Ins-titulo Brasileiro do Café, sr. João de OliveiraFranco Filho, devendo aqui permanecer pormais alguns dias. O representante da autarquiacafeeira manterá uma série de contatos comautoridades dos setores econômicos do Estadoe receber representantes da lavoura cafeeira doNorte do Estado. O sr. João de Oliveira FrancoFilho responde, interinamente, pela Presidênciada autarquia cafeeira, face ao programa de tra-balho que o sr. Caio de Alcântara Macho dc-senvolve sôbre vários assuntos da politica do ca-fé.

JULGAMENTO NO TRE

O recurso interposto pelo Diretório Mu-nicipal do MDB, de Ponta Grossa, e deputadoEurico Batista Rosas, contra a diplomação doprefeito Cyro Martins, eleito no último pleito,está marcado para ser apreciado na sessão deterça-feira próxima no Tribunal Regional Eleito-ral. O relator da matéria já foi designado, ca-bendo ao juiz federal Manoel de Oliveira Fran-co Sobrinho apresentar e defender seu parecerjunto aos demais membros daquela Corte. Osimpetrantes fundamentam o recurso com baseno artigo 146 da Constituição Federal, que de-clara inelegíveis para os cargos de prefeito, vi-ce-prefeito, as pessoas que até seis meses depoisde cessadas definitivamente as suas funções,exercerem a direção de "órgão o de serviços daUnião bu Estado, qualquer que seja a naturezade sua organização, que executem ou apliquemrecursos públicos". Por outro lado, a defesa re-futa as acusações, citando acórdão cm que oafastamento tem quo se dar por ocasião do re-gistro da candidatura o faz outras alegaçõesquo efetivam o posse do prefeito eleito paraPonta Grossa.

MAIS CASOS NO TRE

Outros casos relotivos a recursos de im-pugnaçâo de candidatos eleitos a prefeitos em15 de novembro de 1968, também deverão serapreciados pelo Tribunal Regional Eleitoral doParaná, idêntico ao de Ponta Grossa, o Direto-rio Municipal do Movimento Democrático Brasi-leiro, de União da Vitória, impetrou recursocontra a diplomação do candidato arenista, quevenceu aquele pleito. Após publicações feitas

por esta seção do DIARIO DO PARANA', eleitorda região de Teixeira Soares Informa que omesmo sucede naquele Município, onde o "pre-

feito eleito, sr. Romeu Neves, também exercia ocargo de Chefia, até um mês antas da eleição,respondendo pila Casa Rural o Direção do Gi-násio local". Dlsse ainda que o MDB não entra-rá com recurso no TRE, "pois todos os candi-datos pertenciam à ARENA". , .

UNIDADE DE SAÚDE

Uma comissão de representantes de Cru-zeiro do Oeste esteve na Secretaria de SaúdePública, onde conseguiu que seja construídoum moderno Centro de Saúde. Também paraaquela cidade foi autorizado o envio de com-pleto equipamento para o núcleo local do PAIS,onde já foi instalado um aparelho odontológico,em convênio com a FATR. Tais medidas fazem

~ parte do programa sanitário que a Pasta daSaúde executará na região.

HOMENAGEM A BIANCO

O delegado regional do Departamento doPolicia Federal, coronel Osvaldo Blanco seráhomenageado pelos demais membros do órgão.Pela passagem do segundo ano de sua gestão *frente daquela unidade policial. Várias comemo-rações dos "federais" também marearão as fes-tlvldades alusivas a Tiradentes.

ÜOVA ¦_______________. #

my vM. at ~i 1 , , §1 mL ,

Ainda é SegredoDia de Exame dasNovas Caisações

RIO, 20 (Transpross — DP) — Embora não se saibaexatamente que não está marcada data ainda para a pró-xima reunião do Conselho de Segurança Nacional, pois oencontro terá sua data marcada apenas pelo presidenteda República, círculos ligados ao assunto afirmam que háquase uma centena do projetos do cassações do manda-tos c suspensão do direitos políticos para apreciação.

Fala-se que os Estados de São Paulo c do Rio Grandedo Sul serão os mais atingidos pela'medida punitiva, poisnovos parlamentares daqueles Estados já foram atingidospelas medidas disciplinares do governo revolucionário.

1 Sodré CandidatoEnquanto isso, o governador Abreu Sodré disputará

uma cadeira de senador nas futuras eleições parlamenta-•res de 1970. Nesta ocasião serão renovados dois terços do• Senado. Deverão estar lutando pela reeleição os senadoresMoura Andrade, pela ARENA, e Lino de Matos, pelo MDB-

BRASÍLIA, 20 (Sucursal — DP-Via Te-lox) — General Alipio Ayres de Caravullio,da ARENA paranaense, afirmou ontem quoO «Governo dn revolução só levantará o re-cesso do Congresso quando estiver em con-dições de, concomilnntomcnte, implantar umnovo sistema político nó pais»-.

«Imagino us grandes "dificuldades do Go-vèrno para decidir sóbre essa fórmula novu,que deverá ser totalmente ajustada à reall-dade atual, püis a própria revolução já sofreunu carne as conseqüências de uma legislaçãopolitica inadequndu, como ficou comprovudo,nem bem foi posta no cnmpo prático da apli-cução» — acrescentou o parlamentar.

RiscosProsseguindo, frisou o deputado Alipio

dc Carvalho acreditar não existir dúvidas,do quc o novo sistema se constitui cm decí-suo dn maior responsabilidade para a re-voluçâo, «que nfio pode correr os riscos deoutra dezembradu». Essa preocupação de perfeição e segurança, continua o representanteparanaense, leva à conclusão de quo o fatortempo deve ser levado em consideração pa-ra o reabertura do Congresso.

«Também, em contrapartida, assinala odeRUtado arenista, 6 o próprio presidenteCosta e Silva quem não tem regntendo afirma

POR TRÁS DA NOTÍCIA

«ües paru demonstrar no povo a sua verda-dolru 'vocução democrática, pelo que há doso presumir que tudo está sondo feito puniaupernr os vícios e defeitos encontrados, ufim de que o pais pos3a, no menor tempo,achnr-su na plenitude do regime democráti-co, com alto sentido de responsabilidade, extensivo a todos os brusileiros».

Cooperação

Mais adiante, acentuou o deputado AlipioAyres de Curvalho: «Está na hora, pois, detodos os brasileiros, verdadeiramente volta-dos para a construção deste grandioso pais,virem oferecer a sua cooperação, no sentidodo upressamento du ordem democrática ro-volucionárin.

Ressalta o deputado Alipio Ayres de Cnr-valho que «na primeira linha dos que de-vem colaborar com o npressamenlo da \oitaà normalidade democrática devem estar to-dos os políticos que se enquadram autãnti-camente nu nova linha de ação, e cujas su-gestões deverão merecer a melhor acolhida,mesmo porquo a files também compete res-ponsnbllidade no processo revolucionário, pelo seu Idealismo, pel?is lutas travadas e pelossacrifícios vividos*.

Maurício Caminha de Lacerda

"A LIBERDADE"RIO — NOTICIA: Resposta a um leitor.POR TRÁS DA NOTICIA: A pergunta que o

leitor me faz é corriqueira c devia poder ser respon-dida da maneira mais simples. Indaga: .O que é aliberdade?» Ora, a resposta fica sendo, afinal, umdesafio à inteligência o à vocação democrática parnsolucioná-lo, desde quu. naturalmente, nno tenha-mos que desenvolvê-lo Já dentro da falta de libcr-dade, o que seria, presumo, muito aborrecido quan-do rião seja principalmente bastante doloroso. Parnresponder, dentro do minhas pobres limitações, peçoa licença de reproduzir o quc argumentei'a um lio-mem ilustre, .meu amigo, quc me Indagava o mesmo.

Pensamentos de liberdade, são Inatos nn mniorindos lideres o seguramente cm todo o povo. "Desdeséculos, te.l predestinação, tal amor, cometem, noentanto, um paradoxo: para preservai Imaculada nliberdade na maneira pela qual cada um a crê, 'tor-nam-na às vezes um pouco menos responsável doquo seria licito compreender e admitir a rigor. Dc-pois, a liberdade pode acrescentar diferentes sabo-res, diferentes dimensões, diferentes aspectos, con-figurações e projeções. E é claro que não estou aquia Invocar a diberdnde:> das tiranias, a qual devesaber talvez ao espirito do vinho, ou os tiranos tãonmiudamente nno recorreriam à lei seca.

Lembro, eplsèdio acontecido ao padre Plannn-gan. Dois meninos, rccoIMdos pela boníssima nlmndesse sacerdote, dlsputovam-se sôbre assunto vulgar.Julgavam-se ambos senhores absolutos do lado ver-dndelro da questão, Do mero debate passaram a ai-gumas taponas, o que me lnduz ao bom-humor defazer notar que esses dois pirralhos norte-america-nos já estavam bastante antecipados a uma práticabem característica dos parlamentos adultos. Plannn-gan levou-os para o seu gabinete, fê-los sentar 1-te a frente ocupando as cabeceiras da grande mesadc reuniões. No centro dn mesa havia um cubo. Ob-vlamente, cada um dos garotos só podln ver umnface.

«Que cór tem o cubo?», questionava o padre,separadamente, dc cada um dos contendores. «Azul»,gritou o primeiro. «.Vermelho», contrapôs o segun-do. E já se dispunham a novamente engnlfinhnr-se.quando Flannngan acudiu com bom-senso, um tlsode malícia e sábia autoridade: «Ambos têm razão,mas uma razão parcial. O cubo é azul numa face cvermelho na outra. Vocês, pela posição que ocupamna mesa, só percebem uma das faces dessa verda-de. A verdade, como um todo, também pode ter ho-nestamente duas faces. O divino segredo da vida edas pendências humanas está em que cada qual,antes de decidir, se coloque na posição do conten-dor, para então poder aquilatar, limpamente, a ou-tra face dn verdade».

Pois assim também acontece com a liberdade —e talvez foi de propósito que Deus as tenha feito,liberdade e verdade, tão gêmeas.

As Liberdades

Então que liberdade a pergunta do leitor en-volve? A liberdade de matar banir, retalhar, comopretendem os Uberticidas, ou a liberdade de tolerar, aceitar, viver melhor, e mais feliz, c em paz,e sem fome, e sem medo? A liberdade de seccional-o mundo cm duas grandes porções onde só reste,-is pequenns nações o direito de opção por uma dai

fatiíiH conflitantes entro si ou a liberdade, esusim legitimn, dc convivermos todos, povos pobres epovos ricos, nações fortes c noções fracos, dentro dosentido de respeito mutuo, de amizade coi-diul, d-.-cooperação fraternal; num globo quo ppssn «er, assim,visto de porío, tão bonito u ucolhedor quanto, dolonge, avistaram os astronautas? A liberdade itili-

mldada e humillinda cm veículos dc comunicaao ouaquela que se escorrace dos empreendimentos dnlivre empresai nn compressão asíixinnte do estMts_nio o do ávidos grupos econômico»?

A liberdade clu democratização da empresa oua liberdndo do aristOCratjzA-la pulo uso egolstico do.sInstrumentos do trabalho e pela contratação monopolistica do capi uai? A liberdade de soberania dn Che-Coslovaquin ou a liberdade russa do oprim.-la? A ii_bordado de o comunismo chinês ppossar-se do Vict_liam ou a liberdndo de os Estados Unidos não cede-lo? Pode.sO então, compreender, a confusão emque se mergulha hoje para situar, com firmeza ológica, o que seja de falo a liberdade. Enfim, aquestão será. uindn mais intricada porque não ~o_mos apenas meninos, e ainda temos a desvantagemdu não contar nem o cubo nem o padre Flannngan.

Parçce quc devamos optar por uma resposta:a liberdade ú tudo o que não seja nem semelhanteà tirania, aquilo capaz de preservar as nossns crenças no direito de cadn homem poder exercer a vida,a profissão, a sua dignidade, de t^il modo que semantenha livre de precisar, para psso. cercear a li-herdade do vizinho. E' o nosso dirfcito intrínseco devivermos sem donos. Mas também é o novo deverindeclinável de não sermos dono.s de ninguém, nemom corpo,' se mem espirito.

E quantos, Deus do céu, hãhojc, neste paíspelo menos, que jã entendam isso?

Pessoa não Grata

Despacho do reitor da Universidade da GB— o boletim ela Universidade do Estado da Gua-nabara traz o seguinte despacho, proferido peloreitor: -Louvo a decisão de caráter genérico ndo-tada pelo Conselho Departamental -da Faculda-do de Ciências Médicas, e referida rio ofício doseu ilustre diretor, autuado neste processo. Rogoã referida autoridade que, por ato seu, declareo antigo aluno Gutemberg Damasceno pessoauão grata à Universidade,'por lhe haver sido in-fiel. Autorizo-o a explicitar, no ato, quc a ini-clativa do alvltre 6 do próprio reitor».

Essa punição decorro de agitações já do co-nhecimentó público.

As Reformas

Disciplinação do poder político. As reformu-lações em estudos no Ministério da Justiça, ai-gumas com a audiência do Conselho de Seguran-ça Nacional (lei de inelegibilidade, lei dos partidos,reforma do Congresso, introdução no texto cons-titucional de disposições dos Atos Institucionais edos Atoa Complementares n. partir do 1968) vãoestabelecer severas limitações a a>ntigas praticaspartidárias em uso no pais. Restrições à reelei-çâo de parlamentares, controle absoluto das fi-nanças partidárias, medidas graves contra a in-fluência do poder econômico, alteração funda-mental nos regimentos da Câmara e do Senado,

tal qual informei com antecedência razoável, an-tram em vigor em curto prazo, bem mais cedoquc' se presume.

Novidade é quu num todas essns reformasserão submetidas á aprovação do Legislativo,porque, no entendimento do governo rcvolucio-nário «grande parte delas devo preceder ao tér-mino do recesso do Congresso».

Encontram-se rias mãos dos srs. Rondon Pa-checo, Gama e Silva, general Portela, os minis-tros militares, sempre que estiver envolvida a sc-gurança nacional — o praticamente está onvol-vida ria quase totalidade dos assuntos — serãoouvidos juntamente com o Conselho de Seguran-ça Nacional, constituído, como se sabe, de todos,os ministros, do ohaio do Estado-Malor das For-ços Armadas, do.s chefes de Estatlc-Maior do

Exército, Marinha e Aeronáutica. A presença noCSN, do general Antônio Carlos Muricy, chefedo Estado-Maior dó Exército, é, a osso respeito.

profundamente significativa.

Assinalo; a propósito as seguintes palavrasrecentemente ditas pelo general Aurélio Lira Ta-vares, ministro do Exército: «Nas transforma-ções rápidas por quu passa a sociedade, cm cons-tante e acelerada mutação, é evidente quc o Di-reito o a Lei não poderão amarrar-sc aos con-ccitos e á visão tradicionalistas, que se afastamcada vez mais da realidade social, enrnctorizndnpeln inquietação e pela insatisfação, normalmen-te oriuntadas por minorias atuantes.-».

"As Últimas

— Muito comentado nos meios politicos, otrecho do discurso de posso do general Garras-tazu Mediei, no Comando do III Exército: 'Afir-

.mo hoje, já decorridos cinco rtnos, que o vossochefe de então tem enda vez maiores motivos pa-ra acreditar no acerto dn histórica decisão fa re-voluç&o de março — nota do MCL1 e na per-mnnonto disposição do repeti-la todas as vezesem que sejam necessários mniores esforços ener-gia o .coragem para eo.ndnz'r e manter o Brasila ARENA pede uma rouniãn du sua cúpula. OMDB pede umn reunião do sun rupula. Vão ospartidos civis tentando rotomnr suas atividadesnormais. Não será nssim tão fácil. Nn ARENA,haverá nma revolução nos comandos. Nn MDBhá nma predisposVãn ã fragmentarão imediata,se n novn lei eleitoral permitir novos partidosdesde iá. Curiosamente, enotiairito nn ARENAforma-se üm, núcleo do reslstêricià à liderança dosenador Filinto Mullc- nó 'TDB constitui-se outropara apuar o sr. Oscar Passos. — AssembléiasLegislativas o Câmaras Municipais, inclusive de,São Paulo, deriinnstrarnrri aflição iritWtp > <¦"-¦,a próxima renpjfiò 'in Concelho de Sèífuranen E'

pertinente esse sexto sentido. — Na reforma ju-diciárin, <5 Intenção do Governo Introduzir dispo-sltivo criando juizados rápidos e efic;entes, co-mo existem nos Estados unidos, pnra solucionar,desde colisões do tráfego até tumultos do segun-do grau, na ordom miblica: — Não há n menor

perspectiva de o .Governo redigir projeto global dcnova Constituição renegando a Constituição le-gada pelo sr. Castelo B>:mco. O nuo haverá: emendas, om não. reduzido número, á Carta vigente.Mas ns emendas serão de tal profundidade quemodificarão substancialmente a Carta.

i

FÓRUM POLÍTICO »

QUASE CERTA REDUÇÃO DO CONGRESSOPARA 320 DEPUTADOS E 44 SENADORES

Será realmente reformada a vigente Constitui-'ção da República, e não apenas para acolher dísposl-tivos constantes do Ato Institucional n.o 5. É o quc,segundo o noticiário dc ontem, o chefe' da Casa Civilda Presidência adiantou a políticos situacionistas, afir-mando que êle o o ministj-o da Justiça e seus assesso-res " estão examinando vários subsídios para n ruiu-rida ruforma. Adiantou, ainda, o ministro Rondou Pacheco (deputado federal, antigo udenista, MG), que jáestá praticamente decidida pelo Governo, a reduçãodo número de membros das duas casas do Congresso-a Câmara passará do 409 para 320 cadeiras, e o Se-nado de 60 (3 por Estado) para 41 ou seja dois se-nadores por unidade de autonomia da Federação.

' A referida redução de plenários há muito vinhaconstando de rumores sóbre propósitos do regime,com base na consideração de que num pais dc fortecrescimento demográfico como o nosso, a su manteremos atuais critérios de proporcionalidade para. a repre-sentação popular, não tardaria muito estaríamos como mais numeroso Parlamento do mundo. Essa preocu-pação, reforçada pela dc reduzir o custo de manuten-ção do Poder Legislativo, já se tornara patente notexto da Carta de 67, «a qual'se alargou a proporciona-lidade em questão, quc passou a ser do um depulad-»federal para cada 300 mil habitantes, ,alé 2ü deputi,do», e além dflsse limite nm oura cada milhão dc hí

uilqhles. Anterionnetne iÇonstilüiçào de 194U. era deum por 250 mil. Mas tal como a Carta antecedente, avigente manteve o minimo de 7 deputados por Estadoe o princípio da irredutibilidade da representação eatadual.

A prevista ou anunciada supressão de OU cadei-ras na Câmara importará, obviamente, no cancelamcn-to c'- citado principio c também na qued.i do teto de25 deputados ria primeira proporcionalidade entre po-pulação e representação popular, com a provável-rc-dução desse teto para 20. li, alias, bastante possivelque venha a cair também o mínimo do 7 deputadospor Estado. O total de .120 cadeiras tornará o plenárioda Câmara menor que o existente desde 1964, que erade 326, embora superior em 18 í&scntos ao que vigoroudesde a Constituinte de 1915, que era de 304.

A redução do plenário do Senado de um terço'ie suas cadeiras não oferece nenhum problema, umavez quo nas eleições previstas para o ano vindouro es-so Casa seria renovada de dois terços tle seus mem-bros. Assim, so elegerá apenas um senador por Esta-do em lugar de dois, no referido pleito, continuandoom suas cadeiras (a menos que algum deles venha aser punido com a perda de seu mai.dato) os senadores«leitos cm 1966.

Nosso Paraná, que desde 1962 possui 25 deputa-

dos federais, deverá, sc consumada a citada reduçãona Câmara e abaixado. o teto para 20 cadeiras, con-vizinhar esse teto, perdendo cerca do cinco. Mas osEstados que maiores cortes sofrerão deverão ser, mus-1ino, São Paulo e Minas, que detêm as maiores repre-x'entações em Brasília, embora, proporcionalmente, secancelado o minimo de 7 deputados por Estado, asipenos populosas unidades da Federação possam ex-perimentar maior perda em suas bancadas.

A guisa de ilustração registre-se aqui os totaisds membros das casas legislativas nacionais nos paísesdo hemisfério, A Argentina conta com 158 deputadoso 48 senadores (2 por província): o Uruguai com 99.deputados e 31 senadores; • Chile, 147 deputados e45 senadores; a Colômbia, 148 deputados e 80 sena-dores: a Venezuela, 133 deputados e 51 senadores; oParaguai só lem uma casa legislativa, a Câmara de Re-presentantes, com 40 membros; o Peru tem 182 depu-todos e 53 senadores; o Equador, 71 deputados e 46senadores; a Bolívia, 112 deputados e 27 senadores.Os dados acima são de uns poucos anos atrás, masatualmente deverão estar prevalecendo em sua maio-ria, sendo certo que os totais de senadores ainda vigo-ram. A proporcionalidade dp. representação popularem todos ossos países é muito superior à vigente noBrasil e se tornará ainda maior cjmi a redução denosso Congresso para 320 deputados e 44 senadores.

Informa a Equipe do DP

Em P&mmasmmiaauu»

P

linhmOrganização Perfeita,,

a Lição do CongressoMUITO JUSTAMENTE, a organização do

VII Congresso Nncional de Bancos ren-cerrado sexta-feira) impressionou o;j delega-dos que vieram do todo o pais pura partici-

par do encontro que reuniu 500 representan-tes o dirigentes de instituições financeiras,durante clnio dias, em Curitiba. Para que kotenha Idéia da perfeição com que se-desen-volveram os trabalhos: um telex foi monta-do em sala especial, e duranto o período doCongresso, funcionou umn média filaria de15 horas, env'ando, para lodo o Brasil,- osmais Importantes resultados do conclave. in-formando sôbre o andamento dos trabalhos, •a 12 dos principais jornais e agências de no-tidas. Uma «Xerox:. — quo tira o qué" su'poderia chamar de fotocópias — tambémtrabalhou diuturnamonte, assim como umsetor de Imprensn, um .corpo do rcccpclonis»tas, uma secretaria executiva, agências ban-cárlas. «stands» dc agências de viagem ser-viço de distribuição gratuita de refrigeran-tes, mate e café do IBC.

15 EM FUNÇÃO do VII Congresso N:ioio-'nal do Bancos, um bom serviço em favor

do nosso turismo foi prestado. Na sua ediçãodo sexta-feira, por exemplo, o vespertino«Jornal du Tardo», do Síin Paulo, apresentouuma reportagem de seu enviado especial uoconclave, descrevendo um dos lugares típico»do Curitiba — o bairro do Santa Frlíeidndo.O restaurante Madnlosso foi o focalizado,ouvindo o repórter o depoimento do chofé doclã Mnd.-ilosso, que contou do angulo»- curió-sos quo envolvem a colonização (italiana) dolocal e o próprio estabelecimento dos restaii-rantes lão requisitados. O restaurante doParque Custei» Bralico, Foz do Iguaçu, a oo-michi farta do restaurante da Sociedade D.Pedro Ií, tombem serão brevemente enfoca-dos pola Imprensa ilo líio o São ÍY.ulo, sc-gtirido os jornalisl tg quc vieram pnra o 'Curi. 'grosso, e conheceram f'ssos locais quc, uoilhi-a-dia, passam desapercebidos por nassnsórgãos dc divulgação.

75UCAR DE OLHO no 0 é sempre o melhor,negócio. Hoje, por exemplo, a sua Tele-.

visão Paraná — Canal 0,.tem reservado umprograma de dimensão internacional. Trata-sd do íUm Disco Para á Europa;- video-tapofuito no famoso Festival do Disco de Lau-sane (Suíça). Urna parada de sucessos in,-ternacionals, que a emissora «Associada'.', detelevisão oferece cm primeiríssima mfío, Edepois <o lema é variar) vem, futebol, Equem não gosta dc futebol, quando se trata

'de um Atlé-T!ba? ......

JOSli MÀJIIA Santos e Ioiio Prado nritm-.oinm para o próximo- dia 35, n apresen-

tação dc «O Leito Nupcial» r<.-i (cidade" deJolnvlle. Será no Harmonia hirn n-cr.V!-'i,ida União Cívica Feminina de Joinville,

A l.o DE MAIO. às 20 horas. ... ÁguidàbanSociedade Cultural vai dar posse ft, sua

nova diretoria (biênio 1DGÜ-71), quando fa-lará a professora Aliote Garcia dé 0)ive'ra;

\S DIRETOKIAS du Ford Motor do Brasi]S.A., da Willys-Overlnml ão Brasij o dn

Revista Auto Esporte serão a«,ltrli5?s-de umimportante acontecimento, »a próxlnn pu;?r-tn-feira: às 18lirÍ0m. no Círculo Mllife*' <loParaná, será lançado o Ford Corcr-I — ,Cupc.Um coquetel precederá a aprcísentnção dnenrro do ano.

OS DESPACHANTES oficiais adjuntos nqDETRAN prepai'am-se para char suá as-sociaçâo de claaso. E no próximo dia 35. ãs19h30m, estarão reunidos no escritório dosr. Ismael Calixo (avenida Vicente Macha-do, 326), para tratar do assunto.

gEGUNDO RECENTES notícias do .JornalDnipr Toplcs», dois médh-os — Knv Everso Paul Williamsons — fazendo pesquisas pa-ra uma fundação particular om Amioí.isla,Alabama. disseram quo uma drotra çenho-cida bá 25 anos po-.lo ser a chave ;pj»á acura-do endurecimento das artéria". Em ba-'

(rolo realizado com 200 pacientes, oom oacetato, dl-sódico, esses autores observaram90% dc resultados favoráveis o ou<! motivouo seguinte comentário do flr. vvillV:«Acreditamos quc doutro dc fi anos o fnilu-recimento das artérias deverá ser visío c.f-mo coisa do passado».

O ENCERRAMENTO da exposição d? pin-tura do general José Campos" do Afa&iloserá antecipado: ocorrerá às 3!) horas de ho-je, na BibPoteca Pública do Paraná, com apresença de amigos e admiradores da obrado general-pintor, cuja mostra constituiu umautêntico sucesso, tanto em voridágem" còriioem repercussão artística.

(JORREM RISCO os usuários da BK-377,trecho dé Paranaguá o praias, dó não po-derem adquirir cste ano — om épocn nor.

mal — as apreciadas «ntíiriosas»., Àçooteeequo ao longo da rodovia, centena» dc vc!í-dedores, sequiosos do um lucro mais ránSdo,não estão esperando o necessário amadure-cimento, oferecendo frutos comiiletnmcntaverdes. Além do o fato constituir uma amen-ça â saúde, 6 assunto quo devo merecer aatenção urgente não só das autoridades. sa.nitárias e policiais como também das encar-rogadas pela política agrícola.

]VfA MESMA LINHA de «Gênios da Pinlu-ra» e «Grandes Compositores..., sei-á lan-

çado pròximamente, nas bancas, a <:sáne«Grandes Personagens ãe Nossa 'Histórias,

onde através da vida do 56 brasileiros ilustres:(um por semana e quatro cadernos espe-;

ciais) vai contar a história brr.sjleira, ciodescobrimento aos dias atuais. Um texto in-teligente, muitas ilustrações em cores o ex-celente qualidade gráfica são as çaracterístí-cas da nova coleção du fasclçulos, cujo pri-mcii-o volume (focalizando Tiradentes) seráenviado nusta semana às autoridades, his-torindores e estudiosos.,

X^RÇA-FEIRA, o general .Junot RebellpGuimarães, presidente da TELEPAR, sc

rá recepcionado pela Associação dos Óiri-gentes dc Vendas do Brasil, oportunidadeum quo fulará sóbre coihunii.ações. préstan-do um amplo esclarecimento sopro n ampliarção da rede ^telefônica dc Curitiba. O encon-tro será durante jantar rio Clubo do Comer- 'cio, com início às 20 horas. ,

Page 4: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

PRIMEIRO CAOWNO - PAOINA 4

RESUMO OA SEMANA

DIÁRIO DO PARANÁ

ECONOMIA

Curfflba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

1 Walcimar José do Souza !

ELETIVIDADE S DITOTIRFOR

' aifttm^t

PRODUTOS DA

CIDAM' C.P.39Ó5-2C05-RIO

750 K1.500 K3.000 K

Ropres. no Estado oo PARANÁ iPETER OTTO SIEVERSR. Desemb. Weslphalen, 1515.' - S. 5 - Ed. Dante AlighieriCurltlba-PR.

Instituto Nacional de Previdência Social

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO PARANÁ

AVISO AOS CONTRIBUINTESA Coordenação de Arrecadação e Fiscalização avisa «íue, cm

virtude do Decreto n.o C4.278F/69, durante o mês de abril de1D69, o INPS concederá ás empresas condiçiies excepcionai*! pa-ra quo se COLOQUEM EM SITUAÇÃO UK QUITAÇ,\0 OU DEREGULARIDADE PERANTE A PREVIDÊNCIA SOCIAL.

1 — ISENÇÃO DE MULTAS

Para os que recolherem o total do débito ato o dia 30 doabril de 19GÍ1.

!l RELEVAÇAO DE NOVOS ACRÉSCIMOS

Pitt *6 que liquidarem, até 30 de abril de 196'J, todas asparcelas vencidas relativas a acordos firmados anteriormente, só*bro as quais incidirão apenas juros do mora.

III — REDUÇÃO DE MULTAS

a — de 80'ó para os que liquidarem seus débitos em 3 par-celas;

b — do 60'.;, om 6 parcelas;c — de 40% em 9 parcelas;d — de 20% em 12 parcelas;

OBS.: Em qualquer das hipóteses as parcelas serão men*sais, iguais e sucessivas.

IV — PARCELAMENTO DE DÉBITOS EM 36 MESES

a — os débitos do competência ató dezembro de 1968, acres-ciclos dos juros, multas o correção monetária, poderãoser pagos em tantas prestações quantos forem os mesesem atraso multiplicados por 2, até o máximo de 36 pres-tações; •

b — as contribuições vencidas e nào incluídas no esquemado pagamento de acordos anteriores poderão ser con-'solidadas no novo parcelamento, se cumprida a exigén*cia no item II, deste Aviso.

c — os saldos dos parcelamentos anterioics que venham sen*do cumpridos pontualmente ou que sejam atualizados

. também poderão ser Incluídos na nova modalidade dcparcelamento.

V — PARCELAMENTO DE DÉBITOS EM ATÉ 48 MESES PARAENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS SEM FINSLUCRATIVOS ,

Os débitos de competência até dezembro de 1968, acrescidosdos juuros de mora, multas o correção monetária, poderão serconsolidados em tantas prestações quantos forem os meses ematraso, multiplicados por 2 até o máximo de 48 parcelas.

0 prazo para requerer as vantagens mencionadas nos itens III,IV e V termina no dia 30 de maio de 1969.

Para maiores informações c apresentação dos requerimentosos interessados deverão se dirigir nesta Capital, no horário das13 às 17 horas, à rua Comendador Araújo 252, 2.o andar e no in-terior do Estado na sede das Agências do Instituto.

PEDE-SE A ATENÇÃO DOS SENHORES CONTRIBUINTESPARA O FATO DE QUE O ARTIGO 9.0 DO DECRETO e0.46"6/67,QUE FACULTAVA AO INPS CONCEDER PERMANENTEMENTEPARCELAS, FOI REVOGADO.

Curitiba, 7 de abril de 1969a) MARINO SOUSA TEIXEIRA

Coordenador de Arrecadação c Fiscalização

A preocupação fundamental «lo.VII Congresso Nacional do Bon_cos quo so encerrou soxta.felr.icm Curitiba, bom definida na es-sftncia dos assuntos técnicos dobatidos, íol a do custo operado!,nnl. Sentem ou banqueiros nãoaponas a pressão da tecnologia **.nmeuçar ilo obsolctlsmo todo osistema, mas uma necessidademaior do instrumoiitaiiun-ao pu.ra fazer íaco às constantes exl.gencios do panorama econômicobrasileiro, Não é só o presidentedo Banco Ccntrul quem achaquo com dinheiro curo não setar, desenvolvimento. Os própriosbanqueiros tém consciência dissoe procuram interpretações parufôr-nulns capazes do corrigir ôsso fator do estrangulamento dáeconomia e «le • proliferação inflaclonária. Mus o quo ficou bemdefinido no Congresso é que ostánn hora do acabar 0 «Jogo do om.purra» ondo, n exemplo do quoocorro no panorama tributário,quem paga em última análise eo consumidor, no caso especificoo povo. os setores dn economia,o pnf*

Consciência BilateralPregujjo a partir dal unia cons-

ciência" bilateral do problema. OGovorno cumprindo a sua partoe oa banqueiros a deles. Naprática podo-so, do lado do sistema privado: a) nccesaldndo don autoridade refrear as trnnsforênclag do custos; b) alnrgamenüto da faixa da atunçfto dos bnncos a partir da utilização dasU.000 agências nu venda de lltu-Ios publicou o privados, con*. oque será possível dimensionar omerendo do csplial» c, cm consi'quenoia, dnr solidez ao combateà inflação pelo fortalecimento dueconomia; o) simplificação da lo.grlslaçfto e das normas; d) reniunoraçâo doa serviços o do dl-nhoiro.

Os Uoia últimos itens envolvemuma gama multo grande tle fôrmulas. O problema dn leglulaçãoo normas dc serviço, da maneiraquo está posto, provoca umn con*fusão realmento prejudicial nosistema, a partir dos pnpélu es.senclais (promissórias. Choqueso Duplicatas) parn oa quais Vinterpretações são múltiplas. A

Loi liunciiriii — o dizem commulta proprlodado os banqueiroa— ostá multo mais cra resolu-çõos, clrculurcu e instruções doquo nola própria. HA, pois, noco.saldudo do se codificar tudoluto, transformando-ae o amontoad0 do normas o leis em fatos os.peolfloos, claros o absolutos pa*

ra que haja desdo logo um sentido mnlor do aproveitamento ilotempo o dos recursos materiais

o financeiros clispendldos.

Do Lado do GovernoA remuneração do» recolhimen*

-o.s compulsórios ou então a pormissfto para maior aplicação omPapéis do boa rentabilidade ei.ocaminhos que ga aponta para cvltur essa» txansferenclas dc eustos que se dirigem sempro pn.ra as taxas dc juros. Ao lado disso, a flxaçáo do taxas mal» ado-quadas para ou redescontos osPeclals bancários, permitiriamnlor utilização dêsso esquemacomo boneflcto c náo como fatordo prejuízos que tambom, cm outrás etapas, podem significar•.transferências do custos*,.Do Indo d0 Governo o quo ie

procura é iilcunçur um cstíglomaior do sistema bancário a co-meçar pola selotlvidado do cré.dito oom todo o mecanismo voltado pnra pontos do interesse douprogramas básicos do desenvolvimonto. A prática do utilizar osistema bancário privado comomocnnlamo do execução da poli-tica global do desenvolvimentoJá c praxo cm palsos descnvolvl_dos ondo os Governos obtonípor Indução legal óu econômica,atuações positiva» em Arcas deInteresso da cconomin. c nogall-vns em área ondo o Interesso se.Jn dosestlmulnr.

Quanto im problijinudo custo dedinheiro em si, o Govorno tomconsciência do pupol a desempe-nhnr. So Slo è essencial, a seletlvldado do crédito nfto deljciítambem do ser. Const tuein, poisos dois fundamentos persegui-dos nn atual político econômica,

A ScletividadeO sistema bancário bnisilcln.

Já pratico a scletividade do cre.dito talvez orientada pelas pro-prtas tendências do merendo (crá

dito à exportação, rural, lndus_telal sem contudo participar douma açfio conjunta cujo contox-*o ainda n&<> existo, embora co.meco, agora, a so esboçar. Dostemns discutidos nesso VII Con-gresso Nacional do Bancos, poi.',a ossencla mnlor cstA nessas duasposições, Do um lado, o sistemabancário procurando o nperfcl_«oamonto a qualquer custo Co*mo condição do levantamento doseu nível do ntuação dontro doprocesso nnclonnl cle desenvolvi.mento o, do outro, o Governopreocupado em utilizar alta ex-oolente maquina o sua exporlcn_ela o capacidade empresarial, * omproveito desso procosso.

Em muitos campos obsnrva-ssposições anlagonicns. Mas 'ionmago das questões, há uma con

vergenclu do interesses do sa.tutares promessas paru organi-zuÇ&o da maquina com a qualnovoa influxos «le crescimento cdo progresso se dará a êsso pais.foi. o Congresso, do multa imp.irtancla pnra o pais em função dodobato positivo, franco o realista dos problemas do sistema ban«árlo.

Agricultura Delega Podêres ueParaná na Questão das Sementes

Dentro do programa doutilização das estruturasestaduais para a políticanacional do Agricultura firmado pelo ministro Ivo Arzua, foi firmado convênioentre o Ministério e a Pasta da Produção paranaen-se, pelo qual esta últimarecebeu delegação de po-deres para a fiscalizaçãoda produção de sêmen-tes e mudas no Paraná.Dessa maneira, todo pro-dutor ou comerciante de sementes e mudas deve ser registrado na Secretaria daAgricultura, no Departa-mento da Produção Vege-tal, com sede no ParqueCastelo Branco.

Esta exigência, decor-rente do convênio, está expressa no Artigo 9.o doDecreto n.o 57.061, de 15cle outubro cle 1965. Os in-teressados, uma vez cum-pridas as exigências do convênio e da Lei Federal sô-bre sementes, podem, tam-bém, se dirigir ao DPVatravés da Caixa Postal1493.

Os produtores de sêmentes e mudas do Paranádeverão cumprir as seguin-tes exigências: nome dafirma, da marca, respon-sável técnico (engenheiroagrônomo) com número deregistro no CREA; ende-rêço, rua e número, caixapostal, endereço telegráfi-co, telefone, bairro do trabalho, apresentação do ró-tulo original que será usa-do em embalagem para co-mercialização, especifica-ção das mudas e sementescom que trabalha, obriga-toriedade de comunicaçãoanual de qualquer modifi-cação havida, com relaçãoàs informações prestadas.

Já as pessoas pu enti-

dades quo se dediquem aocomércio de sementes e mudas no Estado, devem obe-decer às seguintes exigências para o competente re-gistro: nome da firma, razão social, endereço, rua enúmero, caixa postal, en-

derêço telegráfico, telefo-ne, bsírro, cidade e Esta-do; depósito, filiais e re-presentantes com seus respectivos endereços; regis-tro na Junta Comercial;inscrição estadual; inseri-cão no Cadastro Geral dos

Contribuintes; especifica-ção das espécies de se-mentes e mudas com quetrabalha; obri|-atoriedadede comunicação anual dequalquer modificação havi-da, com relação às infor-macões crestadas.

âMAZôiiiii rtmmmàQUATRO PARANAENSESENTRE "BENEMÉRITOS"

•Quatro personalidades do Paraná serãoagraciadas com o titulo de "Beneméritos daAmazônia" em função de serviços prestadosao País com sensíveis reflexos naquela área.São eles o governador Paulo Pimentel, o srNoel Lobo Gulmarfics, presidente da Asso-ciação Comercial, o sr. Mário De Mari, pro-sldente da Federação das Indústrias e oprof. Alceu Ribeiro Machado, diretor daFaculdade de Ciências Econômicas da Ur>t-versldade Federal do Paraná.

Os novos beneméritos, — os primeirosdo Paraná a serem agraciados com aquelahonraria — receberão seus diplomas durar»-te solenidade a ser efetivada na próximaterça-feira, dia 22, às 20 horas, no salão no-

BBB3 '

PLIQUE 2 ç*|dc Seu Imposto de Renda

AQUI NO PARANÁ(SUDEPE)

UNIÃO BRASILEIRA DE ALIMENTOS S.A.EMPRESA DE PESCA OCEANIA —. ParanaguáCOMP. COM. E IND. DE PESCADO — ParanaguáFRIGORÍFICO ESPERANÇA — Guanabara

Somos um Grupo preocupado com o abastecimento; não queria-mos um simples projeto, concluímos por uma atividade quase pronta,abrangendo: Captura, Industrialização, Frigorificação, Armazenamento,Transporte, Distribuição e Comercialização.

Ató o fim deste mês, estaremos exportando camarões para NovaYork, destinados à Firma "EMPRESS", daquela metrópole.

Nosso projeto devidamente aprovado pela "SUDEPE" em Resolução n.o 25 de l.°/04/68 foi considerado prioritário.

Para maiores informações procure a EMPRESA DE PKSCAOCEANIA LTDA — Praça Zacarias n.o 80 — Conj. 1104 — Fone: 4-9494ou na Peixaria Oceania à Rua Carlos de Carvalho, 18 — Fone: 4-3266.

Em PONTA GROSSA: BIEME -- Rua 7 de Setembro, 718.

JURÍDICA

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lWm»&%Belnm m m lJrw*M& PwilPil

DA ANTIGA CODEPARNaturalmente todos estão lembrados

do empréstimo compulsório criado pe-lo Estado do Paraná a partir do anode 1962, e que era recolhido junta*mente com o imposto de vendas oconsignações. Todos lembram tam-bém que se distribuíam, em troca detais recolhimentos, os assim denomi-nados "bônus da CODEPAR".

Para satisfação geral, a Secreta*ria da Fazenda em recente instruçãode n.o 143/69, possibilitou o resgatodos referidos bônus emitidos no anode 1963, dispondo a respeito, que:

Consideram-se emitidos em 1963 osbônus referentes a recolhimentos efe-tivamente ocorridos naquele exercício,conforme carimbo aposto pelo exatorno anverso dos títulos.

Os portadores dos bônus a que serefere o inciso 1 deverão apresenta-

: Ios a Caixa de Amortização, a Rua Dr.Murici, 950, no expediente externo re-guiar, das 12 às 18 horas, de segundaa sexta-feira.

A Caixa de Amortização reterá oubônus desde sua apresentação, fome-cendo ao portador um protocolo-reci**bo numerado, no qual consta/ão os se-guintes elementos de identificação:

a) nome da parte inteiessaüa; o*quantidade de bônus e suas séries; c)data da apresentação; d) data na qualo portador deverá comparecer a Caixade Amortização para receber a auto-rização de resgate; e) assinatura dofuncionário responsável.

Os bônus conferidos è notados pe-la Caixa de Amortização, que expedi-rá a respectiva autorização de resgatecorrespondente a 50% (cinqüenta porcento em dinheiro e 50% (cinqüentapor cento) em ações preferenciais daCompanhia Paranaense de EnergiaElétrica — COPEL -- de propriedadedo Fundo de Desenvolvimento Econô-mico, nos'termos previstos pelo para-grafo único do artieo 14, da Lei ri-o

Geroldo Hauer5.515/67. Se o portador dos bônus as-sim desejar, poder-se-á resgatar cmações percentagem superior a 507o(cinqüenta por cento).

Na data marcada, o interessadovoltará à Caixa de Amortização muni-do do protocolo-recibo, ficando o mes-mo em poder do funcionário respon-ponsável, que entregará ao portadora 2.a via da autorização do resgate,bem como a l.a via da Autorização dcTransferência dc Ações.

A parcela inferior ao valor deuma ação que faltar para a comple-mentação de 50% do valor dos bô-nus, será-paga em dinheiro.

A autorização dc resgate será ex-pedida em 3 vias o asainada pelo Di*retor da Caixa de Amortização. A l.avia será remetida a Agência Centraldo Banco do Estado do Paraná S/A.que a reterá em seu poder; a 2.a viaserá entregue á parti interessada que,após o recebimento cie 50% do valordo bônus, em dinheiro, a deixará naAgência pagadora que providenciarasua remessa ao Banco de Desenvolvi-mento do Paraná S/a., dentro de 24horas t- a 3.a via permanecerá ná Cai-xa de Amortização.

A Caixa de Amortização emitiráa Autorízaço de transferência deações em 4 (quatro) vias, tendo a l.aa destinação já referida antes, enca-minhando-se a 2.a e a 3.a vias aoBanco de Desenvolvimento do Para-ná S/A., e retendo a 4.a via.

O portador da autorização detransferência de ações,- receberá dire-tamente da COPEL, mediante a apre-sentação dos documentos referidosnaquela autorização, o título corres*pondente às ações.

Acreditamos não haver dúvidasquanto ao procedimento a ser toma-do pelos contribuintes desejosos deresgatar seus bônus, pois os termosda instrução são bem claros e minu-ciosos, bastando aplicá-los na íntegra.

wSjr rtfrJQ i B-j.51-1

**»"* I UM

Tudo vaibem com você?Õtimo,entãocompre Letras deCâmbio Safra.Máximo rondlmonto por aou dinheiro.,

SafraTradição Secular ia SegurançaRua Jo.-,.* Loureiro, 12 -1.° andarTelefone: 4-2825 - Curitiba.

•#-

bre da Associação Comercial do Paraná, pe*rante autoridades e empresários locais.

Sudam EntregaO general Ernesto Bandeira Coelho, su-

pcrlntendente da 8ÜDAM, e o ar. Francis-co Lamartine Nogueira, presidente do Ban*r.o da Amazônia S/A., serão os responsa*veis pela entrega solene dos diplomas. Am-bos chegarão a Curitiba naquele dia comcomitiva de dirigentes e empresários daregião.

Depois da solenidade os empresáriospresentes ouvirão uma palestra a ser pro-ferida pelo sr. Artur Loureiro, do Institu-to de Pesquisas da Amazônia que discorrerásôbre as possibilidades de desenvolvimentoda indústria madelreira da Região.

SOCIEDADE DE TIRO AO ALVOCURITIBA

ASSEMBLÉIA GERALA diretoria «ln Sociedade vem convocar os senhores Sócios

Acionistas a tomarem parte na assembléia ordinária quo levaráa efeito às 20 horas do «Ha 25 do Abril do corrente nno, sôbre as-suntos cm pauta:

Leitura do relatório da diretoria e balanço noral do movi*monto financeiro do exercício anterior o assuntos diversos.

A DIRETORIA

WÊÈletrasimobiliáriasPAES DE BARROS

REPRESENTANTE NESTA CIDADE:—_ „

11 CÂMARA DISTRIBUIDORA DE 1IIDI0SIVA10RES MOBIIIARIOSCARTA PATENTE N9A-68/2345

RUA 15 DE NOVEMBRO, 397-1?ANDARFONE:4-4313-CAIXA POSTAL9G

F

I ^~^^J cniít-iiTn ,* ¦¦CRÉDITO IM!c«,.p.,.â«!J^:'''*"-'°'ím**!,,"0"*T*" ¦"•'*f.n ,»RVMo ft0,il.,i..r,..,*,>1ip.H:«,i.

«.RIO«o.oaja.S.t-julo

Secretaria de Estado dos Negócios da AgriculturaFundo de Equipamento Agropecuário

AVISO N-o 5/69CONCORRÊNCIA PÚBLICA -

VENDA DE MAQUINÁMOS USADOSO Diretor do fundo de Equipamento Agropecuário, daSecretaria de Estado dos Negócios da Agricultura do Esta-do do Paraná, chama a atenção dos interessados, para oEdital de Concorrência Pública — Venda de maquinárlosusados publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná n.o36 (páginas 7 e 8) de 16 do abril do corrente ano

.,, A„c°n(-orrência acha-se aberta até às 15:00 horas dodia 05 de maio do corrente ano.

...,D „.S,uriUba, 17 de abril de 1.969.ASSIS RAPHAEL DO VALLE — Diretor.

Artefatos de Borracha Record S/A"CGCMF. N.o 76.486.554/001

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO*« *-* Fl°aÍn c°nvidad0*3 os senhores acionista de Artefatos

em LTSô/tyM "r

*dia 29 d0 C0M-ent0 m6s' *s 10 »°rasÜUrita a ?/ n ^

à 1-Ua Albel't0 Klcmtz n-° *'«. «Mta9aPital, a fim de tratar do seguinte:

ORDEM DO DIA

tt "•" Aumenl-0 d0 Capital Social;

71 ~

^"fjuente alteração dos estatutos sociais; o- Outros assuntos do interesse social.mCuritiba. 17 de abril do 1U69al JOÃO BAPTISTA FONTANA

Diretor Presidente

,fKMá E COMERCIAL

CONVOCAÇÃO'dia 30 de abril do cnmLt ' 6Sta °idade de Curitijia, norom sobreis J^ZTZuTo'^ *

F* ^ 4***Ha -Balaní^,550 ° aproVaÇao do Relatório da Direto-e Perdas», parecer do rn/e™on;Lt;rativ° da °onta de «Lucroscicio eneerrado em 31

° "!fIh0 PiSCa1' tud° '««tivo ao Exer-b) - íLw, \ dezembro de 1968;

neracâo para „ ^&*™^.™»" • ^pecüya romi-

Aeham?^TdT8Sa d°, íl,tereBM da Sociedade.Social, os documentos a ^f°

°S SrS' Ac-°nlstm", na Sedecret0 n,°2-6^ »y&^ãjr*'"do °*

gnranni

Page 5: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969' •'•*

"'-¦..'.¦¦:¦

¦ - ¦ fá

fá. I

JIARI" DO PARANA PRIMEIRO, CADERNO - PAGINA 5 s

TELEFONES PÚBLICOS NÃO FUNCIONAMBRDE Financiará Fábrica

__ ¦ ¦ .

de Papel: Gira e ProduçãoI1r.li- ,...,,1 ,..,!,... .1- ,. - ¦ >-•>

GIRO.PRODUÇÃ0

Dois contratos dc financiamentoatendendo as faixas de produção e girode uma empresa industrial de Curitiba,íoram liberados pelo Banco Regional dóDesenvolvimento do Extremo Sul. Os empréstimos totalizam NCrÇ 361.692,00 oforam concedidos à indústria (JuripelS.A. - indústria de Artefatos de Papeldc Curitiba, sediada em Santa Felicidade.

A solenidade de assinatura dos contratos íoi presidida pelo economista Al-ceu Machado que

'destacou na ocasião a

flexibilidade com que o órgão está attiaiido para atendimento da indústria paranaense em suas várias faixas. Lembrouque só no primeiro trimestre desta rmoo organismo já concedeu financiamentosà indústria e agricultura paranaense cmvolume de recursos superior a NCrS4.000.000,00, permitindo a criação o expnnsão de novas organizações no Estado

«Carreador»Nos dois novos contratos assinados o

BRDE mostra mais uma vez sua posiçãode "carreador" de recursos dc fora daárea. O contrato para aquisição de má-quinas e equipamentos visando o aumento de produção e introdução dc novaslinhas de produtos da Curipel S.A. foiformulado com recursos próprios do Banco a recursos do FINAME, sendo este oquo concorre com'a maior parcela.

O total do contrato somou NCrS181.602,00. O outro, destinado a atenderAs necessidades do capital dn giro daempresa, num total de NCrS 180.-000.0Ocontou com recursos do FUNDECE .-í ¦Fundo dc Financiamento para Democrá-tizaçâo do Capital das Empresas.

¦ 'i ¦¦ XJÊt. fá %¦'¦ ¦ : ¦ :• 'fá''fáy' '—fá flfáfáfáfáfáfáfáfáfáfáfá fl. fá fáfá- '¦' ' fá'fáX:fá I ' fáfl:fáfá'y :'.fá

Um financiamento integrado à indústria de Curitiba foi concedido pelo BRDE. A "ndús-tria Curipel S.A. recebeu do economista Alceu Machado recursos para aumentar sua pro-

dução e para garantir seu capital de giro.

SAO PAIRO (URBANAS)Agência Nova CentralAgência Conlra!Água Ras*AuguiNiAvenida Colso GarciaAvenida Rio BroncoBairro do LlmíoB,ir.!o de LimeiraBolemRom RetiroDr'sBrooklin PaulistaButantãCambuciCasa VerdaCldado VargasCincinato PomponetConsolaçãoGrande Avenida PaulistaGualanazcsGualaunaInlrangaItaimItaqueraJabaquaraJardim AmlrleaLapalargo do AroucheLiberdadelurrMajor DiogoMarconiMarechal DeodoroMoócaNações UnidasMossa Senhora do óParaíso"¦uri

Paula SouzaTenhaPerdizesPinheirosP'-ÇS Júlio McsquilsRangel PostaneSanta CecíliaSanta IfigêniaSanta RosaSantanaSanto AmaroSão BentoSão Judas TadauSâo Miguel PaulistaSenador QueirozSiqueira BuenoTatuapé ITromcmbé da CantareiralucuruviTuríassuVila AnastícioVila CarrioVila Formosa

BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS, $ / ASOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO: 214.722 ACIONISTAS

a/ia£ADASTR° GERAL DE contR'BUINTES - INSCRIÇÃO N.° «60.746.948

MATRIZ Cidade de Deus - Telefone 48.9000 - OSASCO - SÃO PAULOAr<H«r.- ™!lCIA

N°VA CENTRAL - Avenida Ipiranga N.o 210 - SÃO PAULOAbENUA CENTRAL -- Rua 15 de Novembro, 233 e Álvares Penteado, 164 a 180 - SÃO PAULOCAIXA POSTAL 8.2,50 - ENDEREÇO TELEGRÁFICO "BRADESCO"CAPITAL E RESERVAS NCrS 142.024.570,03

Balancete em 02 de abril de 1969, compreendendo as operações da Matriz e 436 DepartamentosVila Guilhorm'Vila GustavoVila JaguaraVila leopoldÍn«iVila MariaVila MarianaVila Nova ConceiçãoVila Pomp.iaVila PrudenteVinte e Cinco do MarçoVintn t Quatro de MaioESTADO OE SÃO PAULOAdamantinaAquafÁlvares MachadoAmericanaAmérico BrasllienieAndradinaAniçatubaAraraquara ' ,ArarasArtur NoçjuairaAssisAvar£ /BaririBarretosBarrinhaBauruBilac'BiríguíBoracéliBotucatur*r,i-. CubasBraúnaCabreúvaCaçapavaCafeIJndiaCampinas (Centro)Cândido MotaCardoso «Carmo (URB. Campinas)CarrilhoCatanduvaCerqueira .CésarClementinaCosmópolisCosmoram-i «Coli»CrurelroDiademaDra cenaDuartinaEldoradoFernandápollsFerrar do VasconcelosFlórida PaullstsFrancaGáliaGarçaGeneral Glicério

(Urb. Santo André)Getulina

Gonyflqa (Urb. Santos)GualmbóGuaraçaí3uaranlã5uaralinquet«íguararemaGuaribaGuarulhos (Centro)HarcullndlnlacríIbatèIbiraromaIndaiatubaIndiana

^Inúbia PaulistaIrapuru *ItaboráItapelininpaItaporangallaririItalibaItatingaItlrapulIluliupevaJaboticabalJacnreíJaúJficupírangaJundiat

. JunqueirópolisJuquiâlaranjal Paulistalavinialençóis PaulistaLimeiraUnslorenalucéllaluiéelaMacatubaMariliaMarti nó polisMauáMeridianoMirandópolisMo|i ria* CruzesMoji GuaçuMojí MirimMonto AltoMonte MorMurutinçjs do SulNova OdessaOrienteOsascoOsvaldo CruzOurínhosOuro VerdePacaombuParaguaçu PaulistaParapuãP.iullnia '

PederneirasPedreiraPedro do ToledoPcnápolisPiacatuPindamonhangabaPinhalPiracicab/PirajúPirajuiPoáPompéiaPôno FnlirPraia GrandeProsidente AlvesPresidente BernardesProsidente PrudentePresídonto Venceslau .PromissãoQueluzQuíntan-?Kanchari->Regente Fe/jóReginópolisRegistroRlbtltíò PretoRinópolisRio ClaroPie dai Pedra:Rudge RamosSiilesópolisSalto GrandeSanta Crus do Rio PardoSanto Anastácio \Santo André CentroSantos Centro '*São Bernardo do CampoSão Caetano do SulS.io CarlosSão João da Boa VistaSão José dos CamposSao José do Rio PretoSSo ManuelSão SebastiãoSerr.i NegraSortãozinhoSete BarrasSorocabaSouza ¦SumaréSuzjrjnoTabatingaTaquaritlnç-aTaquarltubaTatuiTaubatéTeodoro SampaioTorrínhaTremembéTupãTupi PaulistaValinhos

ValparaisoVargem Grande doVora CruzVila Galvão

lUrb. Guarulhos)Vila Industrial

(Urb. Campinas)VinhedoVotuporanna

ESTADOMaceió

DE AUGOAS

ESTADO DO

Manaus

AMAZONAS

ESTADO DA 8AHIA

Salvador 'CanlrolAvenida (Urbana)Calçada (Urbana)S' (Urbana)Conceição da FeiraCoração de MariaFeira de SantanaIlhéusIplaúItabunaItapetingaJequióVitória da Conquista

ESTADO DO CEARAFortaleza

DISTRITO FEDERAIBrasília

ESPIRITOVitória

SANTO

ESTADO DE GOIÁSGoiânia (Centro)Campinas (Urban.i*AnápolisCarmo do Rio VerdeCereiGoianésiaGoiásInhumasItaberaíItapurangaJaraguáJataiMiracema do Norte

PirenópolisPorangatuRubtatabaSão Miguel-do AraguaiaUruaçu

ESTADO DA GUANABARA

Riu de Janeiro - CentroBotafogoCopacabanaIpanemaMadureiraMercado das FloresSão CristóvãoTijucaVisconde de Inhaúma

ESTADO DO MARANHÃOSão Luiz

ESTADO DE MATO' GROSSO

Aquidau«inaCampo GrandiCorumbáCulabí > ,(DouradosFátima do SulPonta Porã fRondonópolisTrês Lagoas»ESTADO DE MINAS GERAIS

Belo HorizonteGovernador ValadaresJuiz de ForaUberabaUberlândia

ESTADO DO PARABelém do Pará

ESTADO DO PARANAApucaranaArapongasAssaíAsforgaBandeirantesBela Villa do ParaísoCambaráCambeCampo MouràoCascavelCianorteClevelândiaColoradoCornélio ProcópioCruzeiro D'OesteCuritiba (Centro)Flora iGoio-ErêGuarapuavaIbiporã

I cara ímaItambé

Jandaia do SulLapalondrinaMandaguaçuMandaguariMarialvaMaringáMonsenhor Celso

(Urb. Curitiba)Nova EsperançaPalmasPalmeiraParanaguáParanavaiPonta GrossaRolândiaSanta AméliaSanta C. do Monte CasteloSâo João do CaiuáSáo Mateus do SulSSo Pedro do IvafSertanópolisTerra BoaUmuarama

ESTADO DE PERNAMBUCO

Recife (Centro)Condo da Boa Vista (Urbana)Grande Hotel (Urbana)Macie! Pinheiro (Urbana)

ESTADO DO PIAUÍ

ESTADO DORIO GRANDE DO NORTE

Natal

ESTADO OORIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre (Centro)Andredas (Urbana)' Farrapos (Urbana)Passo D'Areia (Urbana)Selo do Setembro (Urbana)Caxias do SulPelotasRio GrandeSanta MariaSao Leopoldo

ESTADO DORIO DE JANEIRO

Barra MansaCamposDuque ds CaxiasNiteróiNova IguaçuVolta Redonda

ESTADO DAJoão Pessoa

-ARAIBA

ESTADO DESANTA CATARINA

AraranguáBalneário" de CamboríúBlumenauBoa VistaBom RetiroBraço do NorteBruiqueCaçadorCamboriúCampos NovosCanoinhssCapinzalChapecóConcórdiaCrisciúrnaCuritibanosEstreitoFlorianópolisGasparIbiramaImbituba(ndaialI talaiItalópolisItuporangaJaraguá do SulJoaçabaJoinvilleLagunaLajeslauro MüllerMa fr_OrleãsPorto UniãoRio NegrinhoRio do SulRodeioSanto Amaro da ImperatrizSão Bento do SulSão CarlosSão Francisco do Su'SSo JoaquimSão JoséSrío José do CedroSão Miguel do OestaSicterópolijTaldTangaráTijucasTimbóTubarãoUrussangaVidaíraXanxerâ

ESTADO DE SERGIPEAracaju

A T I V O

DISPONÍVEL REALIZÁVEL

Empréstimos:Á PRODUÇÃO 39i-,921.397,48AO COMERCIO 202.837.199,42

87.909.399,42P A S S I V O

¦V ATIVIDADES NAO ESPECIFICADASA ENTIDADES PÚBLICAS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRASEM LETRAS HIPOTECÁRIAS

30.137.980,13'639.855,33

-,— 625.536.432,36

«Outros Créditos» ,Banco Central — Recolhimentos 153.337.984,79Cheques, Documentos o Ordens em Compensa-

Ção ou a Rec. ....' 48.374.648,77Adiantamento s/ Cambiais c Contrato de Câm-

bio 976,25Acionistas — Capital a Realizar —.—•Correspondentes no Pais 12.221.976,99Matriz, Depart. e Corresp. no Exterior em M.E. 2.562.878,5?Matriz, Depart. e Corresp. no Exterior em M.

Nacional —>—Departamento;* no País 285.122.516,80Outras Contas 36.023.746,01

VALORES E BENSTitulos à. Ordem do Banco Central 85.105.425,67Outros Valores 21.517.672,19

Bens

IMOBILIZADOImóveis do Uso, R"avaliação e Imóveis cm Construção Maquinados ,• • • ¦ 11.394.680,58Móveis c Utensílios c Almoxarifado '. .. - 12.561.819,34

537.644.728,26

106 623.097.8fi ,

9.894.709,63

83.192.461,28

23.956.490.92

NAO EXIGIVELCAPITAL:

De Domiciliados no Pais 60.000.000,00De Domiciliados no Exterior —,— 60.000.000,00

Alimento de Capital Correção Monetária cio AtivoReservas c Fundos

EXIGIVELDEPÓSITOS:A Vista e a Curto Prazo: *

Do Público 868.537.375,72De Domiciliados no Exterior __•_De Entidades Públicas 51.894.234,71

A"MÉDIO PRAZO:Do Público:

A Prazo FixorCom Correção -Monetária

Do EntidiKtés- Públicas- ..

8 780.810,1525.512.730,44 34.293.540,59

15.000.000,005.454.316,47

61.570.253,56

920.431.610,43

34.293.5*0,59

142.024.570,03

Instalação da Sociedade

1.279.698.068.11

107.148.961,2"

RESULTADO PENDENTE CONTAS DE COMPENSAÇÃO .. i

TOTAL

42.414.925,98 1 0-1 fi ?P6.403.70

NCrS 2.563.438.658,50

TOTAL DOS DEPÓSITOS 954 725 15102«Oulras ExlglblHdades» ao*.:TZa.l51,0«!

Cheques c Documentos n LiquidarCobrança Efetuada em Trânsito —,'—Ordens de Pagamento . 77.594.200,15Correspondentes no PaisMatriz, Depart. t Corresp. no Exterior tm M.E.Matriz, Depart._ e Corresp. no Exterior em M.N.Departamentos no Pais .-Outras Contas .'.'.'.'..".'.'..'...,....

OBRIGAÇÕES (Espertais)li-cebimentos por Conta dn Tesouro NacionalRedescontos e Empréstimos no Banco CentralDepósitos Obrigatórios F.G.T.S. .. Obrigações por Refinanciamento e Repasses

Oficiais. '. ;.....Outras Contas Y Y Y . .YY Y Y

RESULTADO PENDENTE CONTAS DE COMPENSAÇÃO

TOTAL

!». 655.534,8551.262,15

171.277.378.7916.353.234,94

' 3.918.180,2632.586.443,75.11.495.920,78

34.827.709,543.313.013,37

So o seu melhor amigo upostur com voefl «-ue 6 Impos-ívelfazer uma ligação por Intermédio dos tolofonca públicos Instala-do» cm Curitiba, não duvido porque voei perde. Vários motivosinfluem para «juo não funcionum ua telefones públicos om Curi-llbu: primeiramento, o omaranltado do Unhas impedo o tom de.discar e o Interessado,, ao 'colocar a ficha telefônica i,a caixa aoInvés do ouvir o tom de discar, fica ouvindo barulhos «istranhos.

Um segundo mptivo 6 que, ao se chegnr porto du um te-Icfone público, se avista logo — "n5o esta funcionando" — escri-Io num pla«juctii colocada coslumclramente 24 horas pyi dl».E um terceiro motivo, é que após uma dcdsSo do CONTISL de nSo'permitir que as fichas telefônicas sejam cobradas acima de NCr?0,05, ninguém mais quis vend«Vlas. Ao so chegar num guichê, sim-'plcsmentn se houve a resposta: "NHo tem ficha". Antes, cada tircha era cobrada a NCr$ 0,10 c alé a NCr$ 0,10.

Não FuncionamEm toda extensão da riía 13, 4 telefones públicos O pri.metro, funciona na Farmácia .Minerva, cstuiina com a Murici. Lá,

sempre há uma placa dizendo que o aparelho não funciona; o í*.gundo, no restauranlo Tinqul, nio permite ligação, por falta davenda dè fichas; o terceiro no Café Alvorada, também nuncafuncionou, principalmente depois que o preço da ficha baixot».E o último, no Correio, eslá permanente estragado. Há uma recla-mação geral da população: mesmo clim a falta dc telefones áu-tomatleos, porque não funcionam os atuais telefones públicos, tio'necessários a população? Multas vezes é preciso recorrer a um«parélho particular o a ligação sal NCrS 0,30.

Homenagens deAmanhã SerãoPara Tiradentes

Todas as unidades da Policia Militar du Estado do Para-ná, sediadas na Capital, desfilarão amanhã, a partir das 9 horas,cm homenagem n Tiradentes, patrono das Policias Militares o danação brasileira. As cerimônias cm memória do herói da incou-fidênclo, terão lugar em frente ao seu monumento, na Praça Ti-radentes, o constarão dc aiocuçâo e colocação de flores na esU-tua por parte de escolas e entidades de classe da Capital.

As solenidades contarão com a presença dc autoridades et-vis c militares. O comando da Policia Militar está convidando apopulação paia participar das homenagens que serão prestadaaa José Joaquim da Silva Xavier. Ao ensejo do transcurso de maisum aniversário da morto de Tiradentes, será feriado nacional. OComando Geral da PMF.P baixou Ordem do Dia, com o titulo "TI-radentes e a Revolução", que será lida cm tôdas as unidades da-quela organização militar.

Ordem do Dia"Os autênticos Ideais que nutrem a humanidade, tòm sido

os mesmos em toda as épocas. Os sonhos de riqueza, liberdade,fraternidade c amor sempre perseguiram os homens em todos ostempos o a sua busca tem sido intorminável. A diferença é quelia muitas maneiras de sentir e viver estes ideais, e a históriauniversal 6 rica de exemplos daqueles que os experimentaram comamargura e desolação. Tal foi o caso de Tiradentes, cujo dramatodo o Brasil hoje comemora e revive. Tendo sido promulgada aConstituição Americana havia poucos anos, eis que um ralo doesperança ilumina o patriotismo dos verdadeiros brasileiros. Aopressão, o engodo, a alienação, a politicagem, não poderiam con-linuar. A situação se (ornava insustentável. naqueles inquietosdias do 1.789. ir)' nesta hora quo surge a presença do líder, ummodesto oficial de Cavalaria da Milícia dc Vila-Uica. Tomado doum sadio entusiasmo pela sua pátria, sonha com dias mais feli-zes para seus compatriotas. Organiza um movimento, cujo desfé-cho todos aprendemos a lamentar desde criança. Vitoriosas oumalogradas, as revoluções são um acontecimento periódico na his-tória dos povos e os seus resultados, sempre estiveram em iun-ção dos ideais que as animaram. E' isto que mantém viva a ceü-telha revolucionária o convém jamais esquecê-lo.

— Foi por isto que Tiradentes não morreu em vão. Pelapureza de seus ideais, foi a semente dó levante pernambucano do1817 e do Grito do Ipiranga de 1.822. Como seu patrono, as Pc-heias Militares do Brasil não têm estado á margem dos dealsrevolucionários de Tiradentes, que são ainda os dos verdadeirosbrasileiros.

DECLARAÇÃOCertifico e dou ré que a duplicata de íatura por indicação

a favor dc Hocchst do Brasil S/A-, no valor de NCr$ 79,11,vencida em 23-08-68 dc responsabilidade do Hospital Sanató-rio São Carlos Ltda., objeto de notificação em edital de 13 demarco de 1.969 e publicada no Diário do Paraná S/A., no mes-mo dia foi paga, independente de protesto, assim que a mesmateve conhecimento da existência do Título em Cartório.

Do que para constar, fiz extrair a presente certidão.Curitiba, 18 de abril de 1969.as.) Wilson Maravalhas.

DECLARAÇÃOCARLOS HOEPCKE S.A., COMÉRCIO E INDOS-

TRIA, filial do Curitiba com sede à Av. Vicente Ma-chado, 133, comunica que deixou de pertencer ao seuquadro de funcionários o sr. ONESIMO ALVES DOSSANTOS, que exercia a função de chefe de loja.

I

274.91) 610,88

86.141 2K7.70 1.315.778 029,60

••/• 59. 3ítf 855,081.046.266:403.7a

NCrS 2.563.438.658,50

VISTO' DO CONSELHO FISCAL:a) DR. CYRO PINHEIRO DÕRIAal LUIZ DE SOUZA LEÃOa) VENANCIO DE SOUZA

a) DR. .1. CUNHA JÚNIOR.a) DONATO FRANCISCO SASSIn) AMADOR AGUIAR

DIB E T O II E S:n) LUIZ SILVEIRAai LAUDO NATELa) BASILIO TRONCOSO FILHOal LEONAKrin r.RACIA .TfrNTOr*:

BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS, S/Aa.) LÁZARO DE MELLO BRANDÃO São Paulo, 08 de abril de 1969a) MARIO COELHO AGUIARa) ALTINO AVIAN a) MANOEL CABETEa) RAUL ,PASSARELLI T.C. _ C.R.C. — SP n o 36 611

PETRÓLEO BRASILEIRO S/APETROBRÁS

Superintendência da Industrialização do Xisto

EDITAL DE INSCRIÇÃO1. A Pétról?<- U-ssileiro S.A. — PETROBRÁS, convidaas empresas interessadas na. execução dc serviços, obras e

rw^f50'3 em gerai' na ,lrea do Estado <"» Paraná, a seinscreverem na sede da Superintendência da Industrializa-

nnY h • ''"" Efeano POTI>i'-a, U ~ 8.o andar nesta Ca-pir-ai, are o dia 31 tle julho «lo corrente ano, apresentando.f'a

*¦"?, "° cadastro, _ documentação relacionada no item^ ao ütlital publicado no Diário Oficial do Estado do Para-na, as fis. 29/30, tio dia 10-4.69.2. A fim tle que possam continuar figurando no ca.dastro da PETROBRÁS, as Empresas já Inscritas deverãoatualizar as suas inscrições.

Curitiba, 17 oe abri! de 1969.aí "OMERO ItAGGIO MOREIRA

«•.^...-intrn-ir-rte Adjunto da SIX

¦"'. --•.'

Page 6: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

PRIMSWO CADIRNO - PÂGtNÂ 6 DIARIO DO PARANA Curitiba, Dominga 20 f,° Abrllcto 1 96?U»IIMHIIIIIII|-iHi,1_

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NOVO NOME- AGORA CONSTRUÍMOS

Habitação S. A.'passou a denominar-se HabitaçãoS.A.-Construções e Empreendimentos. O que não éapenas uma mudança de nome. Agora a Habitação.

rjMm. constrói, ela própria, todos os seus empreendimentos.Resultado: agora você compra diretamente do construtor,

'" fazendo um negócio sem intermediários - paga realmente o. menor preço possível. Habitação S. A. cresceu. E quem maisI ganhou com isso foi você.

?t 'v^BBtrtJllÉSi ''A'''i- \JBT ffi* '-Wt |,|S!!!LÍ!^^^^-^!ti íí á:**'fc^^ h

i/S'/;; í; ¦ P^~** P*~, bH /• v'\' i ji v\* >-r~/áJBte^!^-^r Ti ^iETl-i¦$A !•''*

NOVA NOVO^¦v

2

Família que cresce quer casa nova. Ao crescer,Habitação S. A. muda-se para casa nova. Anoteseu atual endereço: Edifício Jayme Canet, Rua Vo-íuntários da Pátria, 233, 2.° andar. Um pavimento

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Page 7: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

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DIÁRIO DO PARANA¦»r— ....!,j's—.'_s-.'_i..iji_i*s—s-s-i.í.—i aaamumamm

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 7

Lançamento inédito em Curitiba l£.m _BisaS.%*- irai A/'JE ___B_____^Ê^_a_9_S _áfl ttrau Ia 8 __Sr nHMB.-;.;.;:. '-" MD '¦''¦¦I _H__B_ffiD ¦ ^H H .;¦;"¦¦" n__^ffl__f_ ___4_E___F li

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Page 8: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 8 -DIARIO DO PARANA-, Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

INDUSTRIALIZAÇÃO DARÁNo Paraná AquelePastor aue faz a"Voi da Profecia"

Com objotivo de incentivar o trabalho missionário lçlgo en-tre os adventistas, chegou ontem a Curitiba o pastor e jornalistaBoberto Rodrigues do Azevedo. O visitante desenvolveu o mesmoprograma cm outras cidades do Sul do pais, estendendo-o aCuritiba c Ponta Grossa. Além do trabalho de orientação entreos adventistas, o pastor manterá entrevistas pessoas com os ou-vintes e simpatizantes do programa que dirige.

Como se sabe, o pastor Roberto Rodrigues do Azevedo é dl-retor do programa «A Voz da Profecia», na América do Sul, queé transmitido no Brasil por :i.10 emissoras, na 25 anos, e no Pa-raná irradiado por quarenta emissoras. Ontem, o missionáriocompareceu à Igreja Adventlsta, dedicando-se ao trabalho mis-slonárlo leigo e no dia de hoje irá á cidade de Ponta Grossa, coma mesma finalidade.

Orientação da FamíliaCom duração do uma semana, foi encerrado ontom o Curso

dc Orientação da Família realizado na Igreja Adventlsta, nestaCapital. O curso, que teve por objetivo «unir a família em tomodos ideais cristãos», foi dirigido pelo professor Waldemar Groes-chel, diretor do Departamento de Educação para os Estados do6ul do país. Na manhã de ontem, teve lugar a cerimônia de cn-trega de certificados, e 188 famílias receberam os seus diplomasde freqüência e aproveitamento.

Com a sua posição privilegiadan0 oixo goo-econômlco da AL.AICa oxkraordlnorla taxa du crosçl.mento dumogi-Afico o as , obra»infra-estruturals realizadas, oParaná já .assisto ao influxo donova etapa no seu desenvolvi-monto pleno: n industrialização^

Só os processos de Invesllmün.*os industriais protocolados aoBanco do Desenvolvimento doParaná garantem n aplicação,noa meses, do uproximadamen-to 50 mllhõos do dólares (equi-valentes a NCrS 200.000-000.001representando- capitais externose nacionais do importantes orfianizações que pretendem Insta-lar.so no Estado. Conformo anunciou o Governador Paulo Plmentel, durante a permanência doProsidentc Co.sta o Silva emCuritiba, «Isso 6 um reflcx0 doInteresso quo o Estacio vem do.)portando junto aos investidores,nesta nova arrancada do desen-volvimento».

CorridaA próxima fuso de industrlall

zação parnnaenso tem ainda ou-tro motivo na saturação do par.,que fabril paulista o êste fato foidestacado recentemente, em Ctitiba, pelo próprio ministro d'iIndústria e Comércio, sr. MacedoSoares, quo reconheceu a neces-

sidade de novas Arcas paia desaíogar o complexo industrial dotião Paulo.

O processo seguo, comparativamonto ,a mesma corrida du colo"nlzuçâo estadual há varias déeãdas, quando os possibilidadeseconômicas da lavoura, prinol.palmente no Norte, foram razãosuficientes para atrair gente dutodos os pontosldo território na-donal. Mas, hojo, ns condiçõesdo Estado mio diferentes. Existe,uma rude viária interligando nftosó as regiões parosaenses comotambém Curlftba a outras capi_tais brasileiras o ao Exterior"Por asfalto bo porte Ir tanto a Pn-ranaval, no extremo noroeste doEstado, como a São Paulo, Riode Janeiro, Porto Alegro ou As-.sunção, no Paraguai. As obrasInfra-ostrutüráls do Governo<¦ -tndu.ii possibilitaram tambémmnior disponibilidade de energiaelétrica e, agora, a moderna rededo telecomunicações da TELEPAR, interligada ao Tronco Sulda EMBRATEI dá ao Parana ucondição de «encruzilhada do contlnento', como centro geográfi-ço e econômico de comunicaçãopara os paises filiados ã Asso.claçfio Laüno-Amcricnna do Livro Comércio.

E' com estas condições favorá-veis quo 0 Paraná caracteriza n

sua nova corrida da Industria»,enção maciça.

MeiosOs aitlmülòs a industrialização

paranaenso não são recentes edesdo 10113 o Governo, atravésda antiga CODEPAR, vinha propiciando financiamentos n pe-quena o media empresas, no sontld0 do ajudar o suprimento dasnecessidades regionais em pro.dutos de transformação dn ma|.i«.rin primária. Estubeleccndo-sedois üienios do comparação —11)03/1005 o lOíifl/lOOll — observa-so quo os financiamentos propor,donados a diferentes ramo.s lndustrlals (minerais nfto metAll-cos, mudtlrn, papel o papelão, sotor têxtil e produtos nlimenti*res)) superaram a casa dos 15milhões de cruzeiros novos, dc».tacandose, porem, o último tri-Cnio com maior volume de ln*versões. Isto, por si, evidencia ocrescimento da demanda do ca.pitais puru uplicação na indús-tria c, antes do tudo, nos empreendlmcntos da infra-estrutura",Nos primeiros anos do sua existenda como empresa mista o mestn0 ãs véspera.} do transforma-ção no Banco de Desenvolvirnen-to do Paraná, o extinta CODE-PAR destinava quaso 80% dosseus recursos n obras públicas(rodovias, energia elétrica, etc)

MÂGEque Irlnm servir de suporto pa-ro u. posterior etapa da Indus.trlulizaçao.

O total do financiamento omrjuli foi de NCr$ 40.437.000,00,contra NCr$ 31.021.OQO.00 em 1807sendo quo o selor do estradas dyrotlagom recebeu NCrS 21.4011.000,00 cm 011, contra upe-nas NCrç 2.047.000,00 do anoanterior,

Também os recursos dlsponl_veis aumentaram do NCrS 40 mi-Ihões para NCr$ 00.570000.00 no»dois nnos comparativos, em fun.ção de recursos externos agen-ciados pnra complementar usdisponibilidades da empreso,

A criação e instalação do Ban_c0 do Desenvolvimento do Ps-

.raná, concretizada no fim do anapassado, velo dar novas possl.bilidades á preocupação do atualgoverno do Estado dc aproveitar

• os úllJmos dois nnos de sua gestão paia consolidar o processadesenvolvimèntistà, mediante »industrialização por Investidoraso capitais do toda a parto.Para suprir o cxiguldado oo»

recursos financeiros próprio.-!, •BADEP está, gerindo do.s iun-dos — o FINAME o <> GERCA —o brevemente estará operandocom outros organismos, entraôles o FUNDECE FINEP, FIPE

.ME, FUNAGIU, FUNDEPRO cEMBRATUR.

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Recursos DaquiPura Cbnstrugõoée Cnsüs em SC

Duas empresas catarinenses firmaram ootiràtoa comCREDIMPAR parn repasse do financiamentos do Banco fta.cional cio Habitação. A operação permitirá o enrreamente-para aqiiélo Estado da cifra de 3,6 mllhõos do cruzeiros novos e beneficiará a -128 famílias sendo a primeira vez quo s*realiza eni todo o Sul do Pais.

O Prógrama-Emprésa objetiva facilitar nÉ aquisição Uocasa própria aos trabalhadores o permite, no mesmo tonipoa desmoblliznção do capitais representados por terrenos proJprios. Para firmar 03 contratos, seguiram para Itajai e Joi„.vllle os bis. Gürithor Algayer c Acaiy Stoternu, diretores técnico e jurídico da CREDIMPAR.

Quem RecebeA TECITA — Tecelagem Itajai S.A., receberá 1,2 m'i.

Ihões novos para construir 1S0 residências, que depois vende'.rá aos seus trabalhadores, preferencialmente. Outro compro*misso para 248 unidades, no montante tie 2,«t milhões novosfoi celebrado com íi Metalúrgica Joinville S.A..

O funcionamento desse sistema é simples: n empresaindustrial ou comercial interessada constrói a residência, sobfinriáciamento global do BNH e fiscalização dá CREDIMPAR,Depois, cada imidado é financiada a um . comprador isolado!de preferência empregado rta firma, pelo, .sistema do cédulashipotecárias. Essa atividade da empresa do habitação para.naense 6 pioneira im área jurisdiclcmada pela S.a DelegaciaReglorflil do BNH e constitui, segundo o presidente HarryCarlos Wokeflyn, «mossa contribuição ao esforço dc nscençãoeconômica das populações que habitam esta região»

Impostos SêfereFumo :Y@€©lfeeii®m Outro Praio

O Delegado da Secretaria de Receita Federal do Para-ná, já está do posse da portaria do ministro da Fazenda, ai*teraltdo os prazos para recolhimento do imposto sobro pio.dutos industrializados incidente sobre o fumo. Os novos pra-zog foram determinados pela necessidade do reajustar o re-colliimcnlo, de forma gradativa, aos prazo:; determinados emlcl e alterados mima fase cm que a indústria do fumopassou por algumas dificuldades, liojo superadas.

Segundo a fiscalização da Delegacia Regional do Pa*raná, a indústria de cigarros, com o periodo de recessão quemarcou o primeiro trimestre dc 1067, teve alguma, dificultla.de em recolher os impostos. Diante disso, foi permitido umdllatamento que aliviasse o problema do capital da giro. Estareivindicação das indústrias do cigaiTOs foi perfeitamenteouvida pelos órgãos competentes, que de agora em dianteserão beneficiados com a resolução.

As OperaçõesAssim, as operações de venda realizadas numa quin-zena, e cujo tributo até eutão teria quo ser recolhido no pia-zo de 15 dias. só ía gerar recolhimento do imposto um mês,

ou mais até, após a quinzena, ficando o Tesouro sem o re*colhimento, mos em compensação as indústrias reteriam poralguns dias a mais o capital do giro necessário a quo saíssemdas dificuldades do l.o trimestre de 1907.

As indústrias habituaram-so a fazer os recolhimento."fora do prazo e a prorrogação, que tinha um caráter even-tual, passou a ser rotineira. Agora, com a portaria do mi-nistro, as indústrias, de uma forma geral, não poderão ficarcom o produto do imposto recebido pela venda a vista.

H@pNoite üu ViIürico Sfüi Ogiibus

Os moradores da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pi.nais estão acrescentando, às outras reclamações, a da faltade transporte coletivo após às 21 horas. Alegam que aquelenúcleo residencial, que é constituído de 14 mil habitantes, nãodispõe de ônibus depois da meia-noite e grando número depessoas que trabalham no centro da cidado até a madrugadae obrigado a usar os coletivos do Capão Razo c fazer 0 quilo,metros a pe para chegar cm suas residênciasSugerem á empresa que Após às 24 horas, mantenhouma Unha, atendendo com mais freqüência, ou então que anha do Capão Razo seja estendida até a Vila Nossa Senhoracia Luz dos Pinhais, solucionando assim o problema, que jáê antigo o que merece atenção.

. Água o Drama„„„ ,.Wua.,° a íalta tlc àSun, um dos maiores dramas dosque la residem, afirmam que poderá sor resolvido em defini*£ ^J- °i qu.e ° r>roSeto P*'u'a ¦**¦ implantação da estaçãoínSrtJ^i?CJ-ltraíamentt> d"s águas do Rio Barigüi está em™ n™. P A „?mar Sabbn« c as obra;i aeverão so iniciar—ílnVrm£ problema .lla ^lta de água é antigo c já temcausado muitos aborrecimentos aos moradores, porque sempreque ha estiagem falta água na Vila.cm nlmZniCJÜCÍC°-Ves[úencial 6 composto do.2.180 casas,não SHSwSíW Chégam á vivcr tluas famílias* Na áreata^mn Sw^6 c1e g"»*™-*» ^ Poços artesianos c bas.xo assníaflóTf1^0

6° ^ pa* as

'$&** cearem. Abai-

velanHn „ J^ , °l Cnviíul0 ao secretário de Saúde Pública, re-

íávnr ™?nPr° a porque muitas «úlhereís são obrigadas aiô do pZI™™

n°S'J VGZCS SI,J°S ^ detritos, como ô o ca.résíoftSIS, ^T IUtp por "m l,ouco t,e àPV*- duas muIhe"outrkÍSS

abürl°' Uraa com OIto meses dc gestação c aassin-,1-?, m°SCS ° mei0* ° abai:<0 'nssi™do consta dc 2 milri térn^f'

'ri ^ 1 ?ccl'etól'io Arnaldo Busato, através de equi.Tes nwât^-e?!; nt0U *&&&&¦ Z™™ om que .vivem aque.mefelt.Vrn Tvr ¦ S

,conclusões dos técnicos foram enviadas á

Mestre. em Missêes¥111 o Mm A O

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Áreas Silvestresüniv°rstó°0deSSXf5vV,iO/elliC0 Netto* da Escola de Florestas dar^S^arifeinW1/0 l™^' retornou de Missões, Argenti-SggSS do «Seininário de Manejo ds Áreas Silves*ta RoSo GuedeS da TÍi ^meatè ™« o professor paulis*Queiroz,, de p"racfe'aba. UPerl°r d° A^icultura «Luiz de

Coste^g^St^^^s do Chile, Uruguai, Paraguai,nos, do zoneamento econôn ,aSl1' ^*™ ^bve fatores ecolfigl-outros, e sobre o manei TdoJ0 W"!**» P^sagisUcos, entrodesenvolvimento j3 . &Teas silvestres como elemento do

Falando ac"dtapt^^0 ™l-nmericano.Netto disse que fieof,

° PARANA. o professor Sílvio PeUtó»pelos congressista em SW9

C°'n ° lnterésse despertado«A América do Suf f

teSe$ Üe Carater agrícola* Annas áreas atingidas Bl,t'7z ¦ ~ como continente localizadotá vivamente SJS? PXC0S do EtJuador e Capricórnio, «-«ria. visando o ^^ZeillT^Z^/f° *"*

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Page 9: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 96* DIAPIO DO MUNA PRIMEIRO CADERNO - PÃGÍNA 9

PARANÁ ENTRE OS 10 MAIS EM ACIDENTESCentro Cultural Brasil-EUATerá Logo a suo Nova Sede

Em cerimônia a ser realizada 3.a-íeli-a vindoura, ha Biblioteca do CentroCultural Brasil-Estados Unidos, o sr. Ito-j,ert Corrigan, cônsul geral dos EstadosUnidos em São Paulo, fará entrega, emnome da Embaixada dos Estados Unidosde sessenta mil dólares destinados à conclusão da nova sede daquela entidadecultural. Este empréstimo, pelo prazo de10 anos, sem juros, representa o resultaj0 de anos de planejamento por parte doCclltro Cultural p. do relevante ato do

Governo dos Estados Unidos. A nova se-de do CCBEU, em fase de construção noLargo Bittencourt, será concluída timmarço de 1970. As novas instalações conterão trôs pavimentos, destinados a abrigar todos os setores da entidade. O cliequo correspondente ao empréstimo será«•ntregue pelo representante do governonorte-americano ao sr. .João Kracik Neto,presidente do Centro Cultural Brasil-Es-tados Unidos.

Recenseomento DêsteAno vai ser Científico

Para o inspetor regional da Funda-çâo IBGE, sr. Kermit Velazquez, o VIUReccnseamento Geral do Brasil, marcadopara l.o de setembro de 1970, está senc,« preparado pela Fundação IBUE com omais alto espírito científico e "com umameticulosidade e profundidade que nospermite esperar que, pela primeira vezna história brasileira, venhamos a dispordo dados completos e atualizados sobrenossa situação demográfica, econômica,social e cultural, dados que constituirãouma verdadeira radiografia da realidadebrasileira, e isso em todo o território nacionai".

"O nosso otimismo — adiantou —

NOVA CHURRASCARIA

alicerça-se nâo somente na cooperaçãoque o IBGE receberá de vários setores daadministração pública, mas também daeficiência que a Fundação vem revelan-do no levantamento rápido de dados, bemcomo na sua elaboração e na sua apre-sentação". '

Padrão Internacional"A realização sucessiva de inquéritos

nacionais de preços, de pesquisas doml-ciliares e de verificações sôbre setoresindustriais demonstra que o IBGE estaatingindo padrão mundial, traduzindo anossa evolução econômica, social e cul-tural". finalizou o sr. Kermit Vela.q-uez.

pife WÊmm«JP§ XÊÊÈÊÈr^

Em ambiente festivo, que contou com a presença de diretores e grande número deissociados, a Sociedade Operária Internacional da Agua Verde, inaugurou ontem,soas novas dependências destinadas a atender a churrascaria. No novo ambiente,

agora mais amplo, foi servido um .oquetel de inauguração aos presentes.

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de compra de açõesX:A;00 0;t^^^:0X;:'--iX:;

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No Paraná morrem cerca do duns pcRsoa» por dia, vltl-mus de acidentes do transito, o quo coloca o nosso Estado en-tro os 10 primeiros do pais que upresontam maior Indico doacidentes automobilísticos o consequentemente maior númerodo mortes. Segundo dados fornecidos polo Conselho Nacionaldo Trânsito, houve no pais, no ano pasBado, 90.824 acidentesdo «trânsito, quo causaram 10.030 morta? e 84.714 feridos.

Esses dados globais abrangem os acidentes nas viasurbanas, naa estrada» federais e estaduais, nas quais trafe.gam _.408.700 veículos, total existente no Brasil em 1068. Osdados nilo sfto absolutamente precisos, cm virtude das difj-euldades dos serviços estatísticos e porque muitos dos depor,lamentos dô trânsito dos Estados aindd nfto enviaram aó Con.«telho os numerd» referentes ao «no passado.

A LiderançaSão Faulo lidera ns unidades da fc.eraçáo em número

de acidentes, mortes e feridos, assim como em número do vel.culos, com um total de 26 mil acidentes, 30 mil feridos, 2.50Omortos, com 800 mil volculos em tráfego, naquele Estado, em1968. O Paraná aparece com 2.850 acidentes, 1.000 feridos,302 mortos o que lhe dá a oitava colocação entre número deacidentes, sétimo em número do "vitimas o o quinto lugar emtotal de veículos, com 172 mil carros em 1968. Os Estados daGuanabara e Minas Gerais, em segundo o terceiro lugar, res-pectlvamente, em número de acidentes, feridos e mortos c emnúmero do veículos. A unidade da federação qu apresenta omenor número de acidentes 6 o território do Roraima, eom 20Acidentes, 18 feridos, 6 mortos, num total de 300 veículos.

Embora nílo existam dados precisos, o cotejo das esta-tlstlcas do ano passado com a de 1987 revelam que na maioriadas unidades da Federação o número de acidentes aumentouconsideravelmente tendo como causa principal a inobservânciadns regras de trânsito o pela .sinalização ainda precária dasostradas, que nfio estão acompanhando a evolução da indústriaautomobilística, haja vista o aumento constante de carros quoa cada ano entram em circulação no pais.

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A XNTERIORIZAÇAO DO TRANSPOR-TE ainda nfto se está fazendo no ritmo neces-sárlo c Imprescindível para que as' riquezasque se encontram ilhadas no Interior do Paisatinjam os seus mercados naturais, ajudandodessa forma o Ingresso do Brasil no Clube dospaíses ricos. Não basta ter as riquezas quoDeus lhe deu, pois sem trabalho c multo cs-torço a estagnação reduzira a perspectivaImensa de progresso o poderio do Brasil, Pnlsfadado a ser, por sua Imensidão geográfica,por suas riquezas naturais e por seu povo, umPais economicamente forte e poderoso. A pa-lavra de ordem é sem dúvida aquela que estáno Pavilhão Nacional, sintetizada nessas duaspalavras — Ordem e Progresso —, ordem pa-ra um trabalho produtivo, cm todos os seto-rcs e, progresso, em todns as atividades Ine-rentes ao desenvolvimento nacional.

te grandes usinas hidrelétricas; que a capa-cidade' geradora do energia, — o potencialelétrico nacional — é de nove milhões de kw;que, no nordeste, nesses últimos cinco ano3,foram Inauguradas mais de trezentas novasfábricas; que, a produção dc petróleo, pelasrefinarias nacionais, é superior a duzentosmil barris diários; que, no ano de lBCfl, pró-ximo findo, em conseqüência do desenvolvi-mento nacional, crlaram-so em nosso Paistrezentos mil novos empregos; que, as comu-nicaçóés vla-satélíto estão ai para quem qul-scr ver, que, nas Universidades nacionais, es-tão matriculados, em 1969, duzentos e oltcn-ta mil jovens. Êste é o Brasil, em marcha pa-ra o ano 2.000. Como se vê, consciente de seudestino, confiante no futuro, alheio ás provi-sões pessimistas dos derrotistas que desde adescoberta do Brasil dizem que o Brasil soencontra á beira do abismo...

ASSINALA-SE com satisfação, pois, quecflrca de 100 (cem) novas embarcações estiosendo construídas nos estaleiros nacionais pa-ra serem utilizadas no3 transportes de cargase passageiros, nos rios Amazonas e São Fran-cisco, estradas líquidas naturais, sem qualquerônus para a sua conservação, proplciadorasdc um tipo de transporte que è db 10 (dez)vezes mais barato do que o transporte rodo-viário, conforme estimativa Já por demais co-nheclda.

SAO NOVOS ASSOCIADOS do Sindicatodos Engenheiros no Estado do Paraná os se-gulntes engenheiros: Massaro Torohara, Mar-cio Falabelo, Geraldo Luiz Torna Rodrigues eIranl Alves Correia.

ASSINALE-SE também que não é sòmen-te a Indústria da construção naval que traba-lha em ritmo acelerado. Outros setores estrel-tamente ligados ao progresso do Pais estãoextremamente ativos. Anote-se, pois, que existem atualmente em construção rfo Brasil vin-

O SINDICATO DOS ENGENHEIROS NOESTADO DO PARANA — Rua Emütamo Per-neta, 174 — 2.o andar — oferece aos seus as-sociados assistência jurídica gratuita. O Dl-retor do Departamento Social, do referidoSindicato, engenheiro Eurico Dnobeux daMacedo, estuda presentemente a implantaçãode uma assistência social ampla. Incluindo na-Ia um seguro em grupo no valor de NCrS ....10.000,00 »(ctez mil cruzeiros novos).

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Page 10: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

O patuá de muita confusão vai aí,abaixo*Os,gramáticos vivem a condená-lo e os iilólo-

gos, então, é um deus-nos acuda! Os embim-lhadores preferem ignorá-lo como um conjunto de expressões nada aconselhável. De um

jeito ou outro, as palavras deste patuá in-trómetem-se nos pais-de-burros e ganham aspáginas dos embrulhadores. £ se os malan.dros é que são especialistas neste patuá, êleestá em todas as rodas e conversas. Afinal,qual é q patuá?

M ú GÍRIA, SIM SENHOR It-y

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Oirla, no Caldas Aulete é "a linguagem usada, pelos ladrões,gatunos c fadistas para não serem entendidos das outras pes-soai}"; para o "Dicionário Prático da "Língua Nacional", de J.Mesquita de Carvalho, é "a linguagem peculiar a pessoas damesma profissão ou categoria social" ou "a linguagem parti-cular do povo de baixa categoria"; para Aurélio Buarque deHollanda, é "a linguagem dos malandros, com a qual evitamser compreendidos pelas outras pessoas" ou "a linguagem po-cullar aos que exercem a mesma uroflssão ou arte".

O professor Jánlo Quadros diz: "Podemos conceituar a gl-ria como sendo o conjunto de expressões populares comunsda linguagem corrente e freqüente nas esferas populacionaismenos afeitas ao convívio da cultura, Dlstlnguem-se, nãosem certa dificuldade, diversas gradaçíbs na terminologia gl-rlática, desde as palavras e expressões Inocentes, que podemser empregadas, sem causar espécie, por pessoas cultas nalinguagem formal o despretensiosa, até o calão, baixo, orlun-do dos espíritos pouco ou nada trabalhados pelo senso este-tico e pela ética".

Num conceito prático, pode-se dizer: gíria é a palavra quenão está no dicionário com o sentido usado, pois a partir domomento que ela ó registrada, deixou de ser gíria para seruma palavra como as demais a se Incorporar ao vocabulário.

O brasileiro não é o único a usar gíria. Parece que a lin-guagem figurada anda de mãos dadas com todos os povos.Um inglês que vá conversar com um estivador em Nova

tender um pernambucano. E o malandro carioca, por suavez, tem uma iinquagem toda peculiar.York não entenderá coisa alguma e terá diante de si umidioma completamente estranho. -,

Há as expressões regionais. Um paranaense no Nordesteprecisara utilizar de todos os recursos da atenção para en-

No Caldas Aulete ao dizer que é "a linguagem dos ladrões"há um ponto de origem. Para muitos, são os presidiários obrl-gados a falar entre policiais, usando expressões que élcs nãopodem entender; é que dão começo à gíria. Dos presídios elaganha as rodas da malandargem e dali aparece no mundo,na linguagem do dla-a-dla.

Mas há a gíria profissional do médico, do engenheiro, doadvogado. Todas as profissões, ao lado dos termos técnicos,impermeáveis, têm sua própria gíria. A Policia, obrigada a

um constante convívio com os transgressores dn lei, os ma-landros, é a que mals assimila certos vocábulos e cria outros.Pela reportagem policial, a gíria ganha os jornais — quan-do pega — e dali algumas crescem, incorporam-se aos dleio-narios como um sentido a mals e, às vezes, até enriquecem aprópria língua. A gíria, que é um mal-necessárlo, então ficasendo a Imaginação a serviço do idioma.

"Dar o serviço" é hoje uma expressão típica. Na língua-guem policial, significa confessar, dar a informação necessá-ria para uma Investigação. Outra profissão pródiga dc gírias

é a do locutor esportivo. Obrigado a improvisar aobre a j0.ikák sensacional faltam os termos, as palavras ficam emba-raíhadas o u,Í novo termo surge, preciso, atraente, mas tão'^cl^r^rgratS^a^girla sempre está presenteem todas as classes sociais.. Ela ó como o homem: nasce,v ve dá origem a outras gírias e, às vezes, morre Outras ga.'nham a imortalidade, que ó o registro num dicionário

comoum, nrologlsmò a mais. E se nao fora a Radio Nacional nosbons tempos - como diz Rubem Braga numa de sua crônl-ca" -oí brasileiro estaria falando várias línguas.

Agora, com os modernos meios de comunicação agiriaquando bem posta, também ganhou dimensões de oito e melomilhões de quilômetros quadrados. A gíria surge natural-mente. Entretanto, é.no seu nascedouro que mais se ldentl-fica.

Principalmente nas rodas da malandragem, onde tem seumeio natural, numa conversa que poderá ser inteligível:

Puxei a crlna da nega, dei um tapa no alto da slnago-ga e perguntei qual era o babado.

Pra quem levava um peru por dia, reclamar agora ofaturamento é coisa que vexa ao mais bom bicudo.

Nega dc caixa baixa só serve pra levar blaba no es-cutador de novela.

Tradução: um malandro que reclamava o dinheiro de suacompanheira com alguns tapas.

DELA SURGIU A FOFOCA 0 CRIME, SEGUNDO ZÉ DA ILHA

Carnaval: a imagem popular de um povo na criação denovas palavras c, às vezes, a sua imortalização.

A fase áurea do enriquecimento dn língua jápassou. Não só da portuguesa ou da "brasileira", masigualmente de todas as línguas congestionadas pelainfluência nem semrre positiva dos veículos de co-municaçào social.. É o tributo que so paga ao pro-gresso, nesse capitulo. Os vocábulos não são maisresultado de geração espontânea, nas pequenas eo-munidades ilhadas no seu mundo tribal, imediato ecircunscrito ás necessidades c motivações ambien-tais .

Aquela miserável aldeia do Estado do Mara-nhio, até há pouco apontada pelos lingüistas comode uma riqueza particular, dificilmente sobreviveráno seu trabalho Inconsciente de criação do idioma.

Ali o osso da tome já foi substituído pela sofisticadae correta claviculn. A televisão, o radio, os jornaischegaram à aldeia que se sustenta de uma pecuáriaextensiva, e que até então resolvia sozinha seus pró-blemas de comunicação, f: um baluarte que cal. Pas-sou o seu Jordão do atraso para inserir-se no cor-têjo do'progresso tecnológico e... lingüístico.

Alguém contraditará: "E as grandes aglomera-iões homogêneas dos centros urbanos?". Claro quetais aglomerações ainda criam. E as favelas são oexemplo melhor com sua gíria hermética, variandode morro para morro (no Kio), de invasão para in-vasão (Brasília), de mocambo para mocambo (Re-«ife).

Até que ponto a girin dos aglomerados urba-nos pode ser apontada como um processo puro docriação? Resultante das pressões ambientais do meiourbano, da grande cidade, a gíria do morro, dos mo-cambos c dns Invasões tem uma carga muito fortede pressões do outro mundo, aquele que não perten-ce aos seus criadores ou divulgadores. E' diferenteila criação lingüística rural.

Mas a gíria está destinada a expandir seustentáculos, sempre e cadn vez mais, a despeito dasinfluências nem sempre pesquisadas. O resultado importa muito. Principalmente.se o observarmos como• de fato é: uma formn de segredo. Gíria é a melhorforma que um grupo de interesses comuns encontrapara dar o seu recado, para que possa passar desa-percebido pelos não iniciados. Dai observamos umaCina própria no clero, nas profissões liberais no.ornalismo, nas artes c no esporte, para não citar asdos criminosos, a dos toxicômanos, das prostituta».

"Barata", para padres do Nordeste brasileiro,não quer dizer outra coisa senão mulher carola; "Ia'rahjada", entre jornalistas do Rio, é noticia feita sim-plesmente pnra ocupar espaço, sem interesse jorna-hstico; "boneca" tem uma conotação toda especialentre proxenetas. Enfim, a gíria exisUrá enquantoexistir um homem inteligente, querendo dar seurecado de forma expressiva e hermética. Como lier-mética e expressiva é fofoca, a melhor invenção bra-tilcira, segundo o especialista Antenor Nascente.

JAnio Quadros, no volume IV do Curso Prá-tico da Lirigua Poilii(,'iiôsa e sun Literatura»(Editora' Formar Ltda., i.a edição), cita comoexemplo de Riria o depoimento de um malandro

(carioca, o Zé da Ulm, contando como cometeuum crime do homicídio o cujo lextn 6 o spgiiin-te: .rScti doutor, o .pnttiii 6 o aeglilnto: Depoisde lim gvlo da coltadinha resolvi esquinar e ca-çnr uma outra cabrochn que prepnrnssc a mm-mita e amarrotasse o meu Unho no sabão. Quan-do bordejnva pelas vias, abasteci n caveira etroquei por centavos um embrülhador. Quando entao v! as novas do embrülhador, plantado comuni poste_ bem nn quebrada dn rua, veio umnpára-qúeda abrindo, eu dei n dica, eln bolou, eufli; n pisla. nolcl; colei, solei, eln ai b.ronqútott,eu chutei bronquion mus fo' na despistai por-que muito'vivaldina, tinha se adornado e vistoque o cargueiro estava lhe enmboiando. Moinn-do nn jogaria, o Zozinho aqui. ficou no largo eviu quando o cargueiro .jogou a amarração rinn-rio ;i maior supesta ná recortada. Manobrei epi-oeurel Inenipii' n pagante, más sem esperarrecebi um cntuplum no pé rio ouvido. Aí dei-lheum bico com o pisante nn altura da dobradlça,uma muquenrin nos mórdedores e tnqiiei-lhc osdo;s nês nn eaixn da mudança pondo-o por ler-ra. Ele se cocou sacou a máquina e queimourtuas espoletas. Papai, muito esperto, virou pul-gn e fez a dunqüerque, pois vermelho não eom-bina com a côr rio meu lirdio. Durante o boofile.uns e outros me disseram que o sueco era tirne que Iria me fechiv o paletó. Não tenho voca-

cão pra presunto e corri. Peguei uma oorraehagrnndo o saltei no fim do carretei, bem uo vazioda Lapa, precisamente às quinze para a cór-dorosn. Como desde a matlna não tinha engulídogordura, o roque do meu pandeiro estava Finge-r'nrio sarro. Entrei no chlnn-pau e pedi um boia mogsoró com confeti de casamento e umabarriguda bem morta. KiiroII a gnroroba e co-mo o meu era nenhum, perii no caixa para botana pindura que depois eu iria esquentar aquelafrln. Ia'pirar qunndo o sueco apareceu. Dizendoque ou eva produto do mangue, foi direto aomédico-lcgnl para me cscolafchar. Eu sou pretomns não sou gato feliz, me queimei e puxei apollngen. Flr. um* avenida na epldcrme do mô-co. Rie virou logo América. Aproveitei a con.fusa para me pirar mns um dedo duro me apon-»ou nos xifópngos e por isto estou aqui».

Alguns termos pnrn decifrar o texto: t>o-nRADTÇA — joelho: CAfXA DE MUDANÇA- - peito; VIROU PULGA — deu um salto; FftZA DUNQÜERQUE — fugiu; BORRACHAGRANDE — ônibus; ÀS 15 PARA A CÔR DEROSA — às 17h45m; O ROQUE DO MEU PAN-DEIRO — o ruido do meu estômago; BOI KMOSSORO COM CONFETI DE CASAMENTOR UMA BARRIGUDA REM MORTA — bife acavalo com arroz e umn cerveja bem gelada-ftLK VIROU LOGO AMERICA — Ficou verme-lho com o sangue (alusão ao América F.C.,cuja camisa c vermelha); XIFôPAGO PolUeinls do Rio de Janeiro que andam sempre emduplas.

mPero Yàz de Caminha tinha razão.imagine agora:O Govôrno promove o reflorestamentoatravés do incentivo lisea! òspessoas físicas e jurídicas.O Paraná vai ficar mais verde.A madeira cada vez mais preciosa.Você ganha com isso.Vamos, então, reflorestar o Parana.Com sua ajuda*

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Cada peto Jo flMM tífaral 8 urfl ementa moffva ,m V. VmM, apfcaí25% de sou Imposto de Renda em ptolalos aprovados pala SUDEPE. E cad»brasileiro, melhor alimentado, lambem. Pafco õ „«e|9n(9 8,iraenlo. Multo,

«nala barato, fjlímc para industrializar. Não exigi qualquer iratámanto.iiasla caP(urar.EÓ ainda uma niaanilicaftntodadlvlaas para oxporfaçS*

0 peixe < um bom negóefo. bdbfmfni anosso d.senvolvímenld,Auliquc so» Impíato d, wní_ (2305, m pom amam

cala SUDEPE, paraajnodBmfeaçãads.íKWsafndúslrBJpesqueira. V. ganha muito rnars> a Curto praaa

aplicando, en» Indústrias om suai malária}em franca operação^ fialalàáas na

BRASIL. Outras 25% da tmpSafia<W« a W lha faculte, prfairí seraplicadosleam preluba ern agtras ttflíffwdo Brasl^'VifiSiíeconrjorda/fiofioscttçuaháBiriiõesI

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Page 11: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

ADUBO CONTINHA PAPEIÃO 1 VIDRO MOIDOJANTAR AOS CONGRESSISTAS

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TntaTo Pa™. T.st.íò B-^JtV"''" ""!'? ""' me'°S bB"Cárl°« de todo ° ****» '»"""• r.stâü.

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PROMOÇÃO

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Cl» INH - UM INDEPENDÊNCIA - DIÁRIO DO PARANA - CASA HAUER

CONVITEA SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMA-

ZÒNIA (SUDAM) e o BANCO DA AMAZÔNIA S.A. (BASA), convi-dam as -autoridades, empresários e o público em geral, para assistiremno próximo dia 22 do corrente mês, terça-feira, às 20 horas, no* auditórioçla Associação Comercial do Paraná, a solenidade de entrega de diplo-mas de «Beneméritos da Amazônia», às seguintes personalidades locais:

Dr. Paulo Cruz Pimentel — Governador do Estado.Dr. Mário de Mari — Presidente da Federação das Indústriasdo Paraná.Dr. Noel Lobo Guimarães -mercial do Paraná.Dt*. Alceu Ribeiro de Macedocias Econômicas da UFP.

Presidente da Associação Co-

Diretor da Faculdade de Ciên-

Outrossim, na mesma oportunidade haverá uma palestra, seguidade debates, sobre o tema «Possibilidades Madeireiras da Amazônia», aser proferida pelo dr. Artur Loureiro, técnico florestal do Instituto Na-cional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

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Técnicos do Ministério da Agricultura, quo gedeslocaram para a Região Norte do Estado, com vis-tas a apurar denúncius do Irregularidades na comer-clalização do algodão e na produção dc inseticidas cadubos, deram a conhecer ao diretor estadual do MAnovos resultados das investigações e providências to-madas: constataram que fábricas de adubos e de in-seticidas estavam grosseiramente adulterando aque-les produtos básicos para a lavoura, adicionando vi-dro, papelão è terra moldos em adubos, enquanto ai-guns lnsotlcldas sofriam alta adição de talco.

Ab fábricas, já identificadas e flagradas no atofraudulento, vão sofrer, agora, as penas prcvlstua emlei — crime contra a economia popular —, tendo pa-ra tanto a Diretoria Estadual do Ministério da Agri-cultura -se entrosado com a SUNAB, com vistas àimediata interdição das fontes íabrlcadoras e a pu-nição dos seus-responsáveis.

A Fraudo Está em ExameSegundo o engenheiro-agrônomo Hélio Ri-

mentel, diretor estadual do Ministério da Agrlcultu-ra, as amostras dos adubos e inseticidas adulteradosestão agora sofrendo minucioso exame, nos labora-.tórios especializados do Ministério da Agricultura, noParaná, para fins de análise final, que dará a conhe-cer a exata extensão da fraude. '

Lembrou o Sr. Hélio Pimentel que, cumprindoos preceitos da "Carta do Brasília" e recomendaçõesdo ministro Ivo Arzúa, a Diretoria Estadual do MAestá em vigilância permanente, objetivando abordarqualquer anomalia que venha em prejuízo dos inte*resses dos lavradores paranaenses. Disse, flnalmen-te, que a equipe de técnicos especialmente deslocadapara o Norte do Estado, prossegue o seu trabalho, le-irantando dados e informações, colhendo o materialnecessário a aitallação de quaisquer anormalidades.'

Casal Grego do"Mercedes" dáVolta no Mundo

Um casal grego, Anustasio e Maria Gumas, quechegaram ontem em Curitiba, já percorreram 2Ua milquilômetros em um carro Mercedes Benz, ano de fa-bricaçâo 1902. Deixaram Atenas há dois anos passa-dos tendo visitado já 69 paises, em viagem que em-preenderam para conhecer todos os paises do mundo.Pretendem chegar ao final de sua rota em torno domundo daqui há mais 15 meses, provando aos seusconcidadãos gregos que foi possível a façanha comum carro de segunda mão "o que todos duvidavam",

segundo declarou ontem o sr. Anastasio GumasO objetivo da viagem, além desse — do provar a

resistência e durabilidade do Mercedes — é que donaMaria é escritora e quer escrever uma obra baseadana experiência e observações que colherá em todos ospaíses.

Um CompanheiroTendo como companheiro um cachorro — Boby

que iniciou a viagem com um mês de vida, crian-do-se no carro, o casal Anastasio Gumas afirmou quedos 69 paises que visitaram o que mais impressionoufoi o Brasil e de todos os povos foi o que se apresen-tou mais amável, gentil e organizado, "com frontel-ras abertas, pois não dificultou em nada a nossa en-trada. As suas estradas são as melhores da Américado Sul o que não acontece com a Bolivia, pai3 de mi-séria, oom estradas Intransitáveis, pois asfalto só en-contramos entre Cochabamba e Santa Cruz".

Seu Anastasio tem 38 anos de idade e dona Ma-ria 34. Na Grécia exerce a profissão de comerciantede carros usados, é baixo de estatura, com defeito nopé direito que o obriga a andar coxo e fala correta-mente o castelhano. Por onde passou, nada tem alamentar, a não ser as cinco vezes em que fól assai-tado, tendo que enfrentar as armas Inimigas paranão ser vitima dos que queriam lhe levar seu carro.Trazem consigo um acampamento para pernoitaremquando não alcançam as cidades, mas a maioria dasvezes o Mercedes é seu leito e o seu teto.

Onassis e Jacque"A Grécia é um pais maravilhoso. Vivemos emtranqüilidade" — disse Anastasio. A nossa economiatem por base a marinha mercante, pois é o segundopais do mundo na indústria naval. A nossa moedaestá estabilizada já há 25 anos, sem sofrer flutua-ções. O turismo é outra fonte de divisas. Recebemospor ano mais de 2 milhões de turistas e eles podemconhecer todas as nossas belezas por auto estradas epelos navios da nossa marinha e também pelos aviõesda OLIMPIC, de Onassis".

E prosseguiu: "Êle é um homem muito popular equerido na Grécia. É um cidadão comum como qual-quer grego. Nós estamos muito felizes de seu casa-mento com Jacqueline. Hoje não se encontra umgrego que se manifeste contrário a união dos dois.Eles vivem bem e são um casal feliz. Acredito quequalquer país que tivesse Jacqueline como nós temos

esposa dè Onassis — sentir-se-ia orgulhoso; afinalde contas ela foi a primeira dama dos Estados Uni-dos, mas além disso esposa de John Kennedy. Gra-ças a Onassis, na Grécia que tem 2 milhões Je habi-tantes, 500 mil pessoas ganham a vida na marinhamercante. Êle é um grande cidadão e a. Grécia devemuito a êle".

Voltou a falar sóbre o Brasil, ressaltando queapesar de conhecer pouco de seu território, pois deCuritiba, viaja amanhã para São Paulo, Rio e Brasi-lia, para depois seguir para a África do Sul, Austrá-Ha, Ásia e Oriente Médio, acha que devemos apro-veitar a nossa potencialidade e belezas naturais paraformar aqui umâ grande indústria turística, pois éum país que tem tudo para isso. "Mas não esqueça,por favor, de agradecer, pelo seu jornal, ao cônsulgrego desta cidade e toda a colônia grega que aquireside. Quero deixar a minha saudação e o nossoabraço a todos os nossos concidadãos.que vivem nes-sa maravilhosa cidade".

Vigilantetem Reforço nasRotas do Litoral

Amanhã, por ser dedicado ao mártir da índepen-dência — o Tiradentes — não haverá expediente emrepartições públicas, comércio, indústria e estabe-,lecimentos bancários. Somente na terça-feira, é quevoltará o expediente normal em todos os setores ODIÁRIO DO PARANÁ que costumeiramente é èn-tregue diariamente às bancas para a sua leitura sócirculará na quarta-feira, em respeito ao feriado.

Com a seqüência de feriados é grande o movi-mento de passageiros entre Curitiba e o litoral, alémde dezenas de outras cidades do Interior. Acredita-se que mais de cinco mil curitibanos tenham se di-rigido ao litoral. Para tanto, dois "ferry-boats" fun-cionarão neste final de semana, das 6 às 24 horas,ininterruptamente.

AbastecimentoDesde quinta-feira que dezenas de caminhões,

transportando viveres, se dirigiram ao litoral para oabastecimento da população flutuante que se con-centrará em Guaratuba, Caiobá, Matinhos e demaispraias dò Paraná, até amanhã à noite e manhã deterça-feira.

A Polícia Rodoviária, segundo fontes do Depar-tamento Nacional de Estradas e Rodagens e DER,reforçaram seus efetivos para atender o trânsito nasestradas,que demandam ao litoral. Quem fôr a SãoPaulo, terá a oportunidade de ver a Feira Interna-cional de Mecânica Italiana, promovida, pela Embai-xada da Itália no Braall, visando o incentivo de lm-portação da Indústria metalúrgica Italiana no Brasil-,

Programação vai Marcar38 Anos da Intendendo

A 5.n Companhia dc Intendêncla vai comemorarno próximo dia 24 o «eu trlgésimo oitavo aniversáriodc fundação, com uma programação civlco-mlllíar, es-porfivn e social. A unidade dc apoio logístico da S.aDI, atualmente comandada pelo major Almir Silva,'tove origem a 24 do abril de 1.031, conforme autoriza-Vão contida no Boletim Regional n.o 30, sendo orga-nlzada como Contingente de Administração,.primeiradenominação.

Em 1.032, passou a ser denominada S.n Com-panhia dc Administração o um ano mais Urde, S.aCompanhia de Intendêncla. Em 7 de abril, segundo ohistórico dn Unidade, como S.a Companhia do Intcn-dcncla Regional, e finalmente cm 1 de Julho de 1.046,passou a tor a denominação atual, ou seja, 5.a Com-panhia dc Intendêncla, a mesma que Unha cm 1.033.

Durante trinta e oito anos teve vinte e seis coman-dantes, em sua maioria com o posto de Capitão.Programa

O programa de anlversãrio, estruturado pelo-major Almir Silva, c o seguinte:.7 horas, no pátio daunidade, missa om Ação do Graças; ãs 7h40m, Forma-tura Geral da Cia; 8 horas, hasteamento da Bandeira,apresentação da Bandeira aos recrutas, com incorpora-,ção & Tropa; Canto do Hino Nacional;.leitura do Bole-tim alusivo a data, e encerrando a parto cívlcomlll-tar, desfilo da tropa em continência às autoridades.Ainda, pela manhã, será realizado um torneio de fu-tebol dc salão entre cabos c soldados, sublencntei, •«argentos da S.a Cia de Intendêncla e a 5.a Cia. Dc-poslto Subsistência. Um coquetel donçanto, na sede' • 5 Marias Clube do Campo, encerrará as festividadesde anlversãrio.

Ontem no Suiça - Hoje no Canal 6

UM DISCO PARAA EUROPA

* 20h30m * HOJEÀs 20h30m de hoje a TV Paraná Canal 6 estará apre-sentando uni dos maiores musicais do mundo: "UmDisco Para a Europa". Os maiores sucessos europeusna interpretação dos maiores cartazes de seus países:

PETER KLAUSJACQUES MENTYMIDE KENNEDYMARISA SANNIAALBANOAFRODITE CHILDDAVID McWILUANFRANÇOISE HARDYGENE DIELNEYMINA

(Alemanha)

(França)

(Inglaterra).

(Itália)

(Itália)

(Grécia)

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Page 12: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 dé Abril de 1 969 ;—mmr-r--.„.,r,^ r»r.rnMn _ p.f^íNA ^^y _niARto n O mban^

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Page 13: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 3

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CIRANDA DOS CLUBESUm grande baile, animado pola orquottra Cn.sl-

no do Sovllha, marcará «manhã o 42.o aniversário daSociedade Cultural 21 do Abril. A festividade come-cará, as 23 horas e contará com a presença de mui-tas famílias associadas que serão recepcionadas pelosdlrigentps da entidade da Cândido Hartmann. O pre-sidento Mário Boatrlz comandará essa programação,atendendo aos convidados ospeclals.

M-ECISLAU SUREK>.

Baile Comemora Amanhãda Cultural 21 de

os 42Abril

AntoninaA comodoro Neréa Moreira

Moraes Sarmento, do ClubeNáutico do Antonina, estaráii frente hoje o amanhã dascomemorações alusivas u o13" uni versário do fundaçãode sua entidade. Hoje have-rá inauguração dos tanquespara lavagem de barcos _motores, ás 10 horas; ás 12horús, almoço; c às 14, rega-ta para os afiecionados. Parnamanhã está marcada umasoarô*na sede social.

* — SARAU SUPER Jo-vem ó a pedida- idealizadapólo Grêmio Troplcálla pa-ra logo mais òs 10 horas, commúsica fornecida pelo con-Junto LSD-J4, Trajo espor-te.

O prosidonio João Gualber-io de Senna o o dirolor so-ciai Pedro Carvalho do OU-veira, da Sociedade Thalia,assinam oficlo-convite parao coquetel quo anunciará oprograma ospociul alusivo aoanivorsário da entidade. Nodia 23, ús 18 horas, no salãonobre, o consolho dirolor ze-ccpcionarii. a imprensa como mencionado coquetel. Obaile do aniversário ocorro-rá no dia 26, às 23 horas, nosalão de festas, com músicafornecida pólos conjuntospaulistas Edner Roborto oErnani. Gratos.

* — POR FALAR nu Tha-lia: é hoje o encontro universitário que o GUT, grêmioacadêmico da entidade, pro-'moverá nos salões de festas,tendo como convidados es-peciais os acadêmicos dc Medicina Federal. Inicio pre-visto para as 21 horas.

Os Saraus

* — CONJUNTO GarotosUnidos anima a tardo dan-cante do 3 Marias Clube deCampo, das 15h30m às 19h30m, tendo por local a aprazivel sede de São Brás. Adi-lio Conti (presidente), JoséPinto Ribeiro (vice) o AlmirSilva (diretor social) estarãocomandando a promoção.

— SOCIEDADE SonluQuitéria o s t á convidandouâsociaaos para o couro quomarcou para hojo, ás 20 ho-ras, na base do trajo ospor-le, com música do conjuntoOs Invasores.

— CONJUNTO Goldfin-gers íoi contratado pela So-ciedade Guaira para' animara pedida de logo mais às 19

Na Thalia h°ras. Trajo esporte é pedi-do.

Os Bailes

— CULTURAL AHU zoúne hojo, ás 22 horas, os seusassociados, num sugestivobailo musicado - pela orques-ira ltamone Show, de Pôr-io Alegre. Traje passeio compleio. No comando o presi-dento Joaquim Ferreira.

— ASSOCIAÇÃO Atlóti-cu lgusa está convidando só-cios para o baile que promo-vo hoje", às 22 horas, no gi-násio de esportes do SESC(ã rua Josó Loureiro, 578)para comemorar a passagemdo seu oitavo anivorsário dcexistência. Música estará acargo do conjunto Os Juve-nis.

— ENCERRAMENTO dosJogos dos Calouros será hojoas :'.-. horas, nos salões daCasa da Estudante Universi-lória do Curitiba. Trajo es-porte ó pedido pelos organi-zadozes. E cies informam quoa música correrá por contado conjunto Os Peraltas.

AquidabanDiversas solenidades marca

rão no dia Io de maio a passagem do 16° aniversário doAquidaban Sociedade Cultu-ral. A existência dessa agre-

mlação ó importanto para osetor comunitário purunaen-se, pelo sucesso qotldo cmcompetições csporüvus nopussudo e ugoru uu campocuiturui. Seus lundudores,uinuu cungregudus uni lumuuu clube procuram unificara 'familia

paranaense, cuuu-ar o civismo ú propiciar" ajuventude ltteios necessário-para compreender melhor usociedade eiri quo vivemos.

— AS FESTIVIDADESdo quadrageslmo-sexio ani-versário do Aquidaban con-tarão ainda com um falo im-portanto: posse da nova di-zetoria, tendo <*. irenle NielRebolo Tourinho,

— A DIRETORIA, eleitano último dia 10, está assimconstituida: Niel Tourinho,presidente; Ângelo Palharcs,vice; João Zenon do Ferrei-ra Bandeira, Ney dc Almci-da Faria u Brasil Rocha Sil-va, secretários; João Wer-neck du Capi-traho, OswaldoMaciel Araújo e Walfrldoliais c li b a c h tesoureiros;Adolpho Werncck Filho, di-retor social; Ildefonso Mar-ques e Antonio Rosselo So-' brinho, oradores; e DarcyDias, Odilon Bandeira Uo-cha, Arthur Mourão, MiguelSassala c Pedro Violani Jú-nior, membros do conselhofiscal.

Centro Gaúcho

* — O presidento do' Cen-iro Gaúcho do Paraná, sr.Cezar -Ribas da Silva', estásolicitando por nosso inter-médio o comparecimento doIoda a diretoria do sua en-lidade, além dos momhros doconselho fiscal o administralivo, para importante reu-nião que acontecerá amanhãàs 20 horas, na sode do clu-bo. Assuntos principais:construção da sede campos-tre e reorganizarão tio CTGMinuano.

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João Gualberto de Senna c sra., êle presidente da _ocied«id«-Thalia, agremiação que festejará dia 26 o transcurso de maisum aniversário com a realização do grande baile à rigor em

seus salões de festas."

União JuventusTodos os dirigentes da Sociedade União Juventus

estão em intensos preparativos para executar o já pro-gramado esquema do comemoração do 71u aniversáriode fundação da agremiação, No dia 3 de maio acontecerá6 grande baile a rigor, na remodelada sede urbana, commúsica especial da orquestra de Beppi e seus solistas. Omês inteiro será utilizado para as comemorações.

Danúbio AzulO Grêmio Juvenil Danúbio Azul convida para o sa-

,r;tn dançanio que promoverá no próximo domingo, dia 27a partir das 1» horas, com música do conjunto Goldfin-gors1.

Universal -„ ' No transcurso do 42° aniversário, a Sociedade Uni-

versai promoverá uma série dc festividades no dia 30.Haverá inauguração oficial da nova sede social da enti-dade O baile terá música da Cassino dc Sevilha.

GuairaSociedade Guaira promove hoje, às 9 horas, assem

blóin gorai extraordinária com a finalidade do dar cum-primento ac- artigo 43 dos estatutos o debater assuntosgerais do interesso do clube. A Guaira oslú situada à ruaAlagoas, 2915.

CÂMERAUM

0 "Curumim" é do Atlético ou Coritiba?Nam do Atlético, nem do Coritiba, Dos dois. Dos dois c dê

todos. De todos os times, de todos os esquadrões. O «Curumim»não tem nem poderia ter cores clubísticas. È é de todos, porquea todos; oferece o «eu labor, o seu trabalho franco e decidido.Éle tem sido um dos grandes colaboradores do esporte, especialmente do futebol araucariano. E tanto o é, que os próprios ca-tarinenses têim se interessado, e muito, pelas coisas do nossofutebol. Acompanham todas as rooadas da especial sempre Commuito carinho e sempre estão em espectativa. Em Santa Cata-rina, a maior parte também torce pelo Coritiba, pelo Atlético opelo Ferroviário. E êsse entusiasmo catarinense pelo nosso pe-boi, é resultante da propagação e das atenções especinlissimasque o «Curumim» dedica ao campeonato cá de casa. E hoje édia de festa. Festa máxima no cenário esportivo araucariano."Engalana-se a cidade. Engalana-se o <JVlajestoso» do Alto daGlória. A cidade está tingida do verde e branco e do vermelhoe preto. São momentos do muita emoção. Emoção que invadeos lares, quo se abriga em crianças, jovens e adultos. Nos que-gostam e até nos que nunca foram a ura estádio de futebol. Eo «Curumim» participa do acontecimento, com intensidade. Co-roando seus magníficos trabalhos, iniciados segunda-feira últi-ma, relativos à divulgação de tudo o que acontece em torno do«Atlé-Tiba*, estará logo mais às 12h45m, apresentando um pro-grama especial, tendo à frente Vinícius Coelho, titular de espor-tes da TV Paraná Canal 6. E durante a tarde, enquanto milha-res de pessoas estiveram vivendo as emoções' do «Atlé-Tiba», enquanto todo um estádio abarrotado de torcedores que lá encon-trarão momentos de entretenimento, «O Curumim» estará dan-do duro. Filmando tudo. Gravando tudo. Todos os lances do sen-sacional jogo, para encerrar sua grande programação dominical;apresentando-o aos teles que foram ao estádio, aos que não pu-deram ir e aos irmãos catarinenses que se interessam muito pe- \lo nosso campeonato. Para êsse serviço, para mais essa marcanto jornada'do Canal G, a nota máxima da semana.

A ChaveLego após do «Atlé-Tiba»,, você chegará ein casa pura des-

cansai-, rara um relaxamento total. E voce vai encontrar na programaçao do Canal o uni programa muito especial ao esvasia-mérito üo seu eslado nervoso, por ter assistia? ao maior cias-sico do pebol araucariano. i- assistirá uu programa daquelesrapazes de ouro que formam o mais novo conjunto musical ducidade: «A Chave». E na quinta apresentação pela IV Parana,você encontrará novas e agradáveis surpresas e a presença de •

Paulo Autran, recitando versos de Camões. Paulo Autran osrecitará como o faz úm português, como o faz um brasileiro ecomo êle mesmo gosta de fazer. Depois, anuncia» «A Chave»para também dizê-lo. Logicamente, musicado. As 18h45m de ho-je, pelo Canal 6.

Quem Não Vai ao Jogo

a bem verdade que toda Curitiba nâo poderá estar hojeà tarde no Estádio do Coritiba, tão pouco no maior estádio doMundo Pelo Canal 6 encontraremos então mais uma excelente

Sáínfsao dominical. Hoje é dia de «Clube do Curumim,,

que?SS apresenta as habilidades artísticas das crianças curiti-banas através das apresentações dos setores de arte dos estabe-Sento? escolares da nossa cidade. «Clube do Curumim» co-meçTàf 15hl5mPrograma de Didier Deslandes e apresentação?e Aírton Gusmonn. Logo após 16h30m, a

J«««»«capítulo de «Rawhide». Hoje. «Velas Humanas». Às 17h30m umasurnrêsa semore agradável no «Tele-repnse». Às 18h45m, «A

Se» Já ?segubf c.capitulo «Visita a um planeta hostil» em«PerdTdos no Espaço». Às 20hl5m, as

^l^^ZffeDomingo». Depois «Contos do Vigário» a " "^. *AJnw dcAco»' êsse crande cartaz com o capítulo «A Caça dos Tubarões».

sensacional será revivido no vídeo.

Parabéns Didier

As lOlilõm de hoje pele, Canal 6 o %*&£**£^^&^^m^ - >&&na coluna

"O Destaque da Semana». .

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*w %_w %sÈ SmmWÀfm Mâwm

Paulo Autran:

Helene Garfunkel:

ÉDDYANTONIOFRANCIOSI

APRESENTA-LO É PROCURAR Á RIMA

DE UM VERSO A MEIO CAMINHO...

APESAR DE NASCIDA EM PARIS SOU

BRASILEIRA ATÉ1" DEBAIXO D'ÁGUAÍ

mx$x um " c *• *??* **2£z&>', x'^~r,íw* v&ttát ~'f '"¦¦',

/? Foimatjõest conhe-i-de in--•. Tal-do, ou

— da'-dentro

Jhs um

Não que êsse meu amigo se|a um ator das oi-to da manhã às oito da noite. Almoce como ator.Viaje como ator. Susssurre como tal. Não. Se as-sim fosse nem seria ator. Seria um autômato. Eos autômatos — mesmo aqueles que tenham a con-

ciência de o ser — nunca experimentaram o risonão espontâneo, a palavra não pensada, o gesto não

estudado...

É isso. Penso nele como ator até mesmoao me referir ao amigo. Comigo isso aconte-ce com relação a êle e a Fernanda Monte-negro, que é outro desses "monstros sagra-dos" a quem se aplaude até mesmo naimaginação. Aliás os dois formam, na ml-nha opinião, os intérpretes mais extraordi-dinários que o Brasil possui agora...

"Se eu lembro de todos os alunos que pas-saram ariui? Oh, isso é impossivell Foram tantoslMas de alguns certamente me membro, e commuito carinho até, pois foram excelentes alunos edepois excelentes amigos. E continuam assim, fe-

. lizmcnte!'... E ai cita o engenheiro Omar Sab-bag, o professor Pedro Viriato Parigot de Souza,o ex-secretário do Estado Carlos Alberto Moro...

E como seria diferente depois de tê-lo visto em"Otelo", "Entre Quatro Paredes", "Edipo Kei", "De-

pois da Quedd", sei la quantas peças jà valorizoucom o seu talento?! O seu enorme' talento? O seuimenso talento que c grande em todas as dimen-soes?..'.

Vocõ conhece bem Helene Garfunkel? Pos-so lhe assegurar que isso representa realmente umprazer, pois ela c lima das companhias mais agra-dáveis que se pode esperar. Inteligente e ospontâ-nea, de um humor permanente, segundo ela mes-ma diz, constitui, por isso msmo, um papo quegostaríamos sempre prolongar...

Ela é francesa de nascimento, porém morahá 27 anos no Brasil, dai porque afirma sentir-seaqui como em sua própria casa. isto é, em Paris.Ê bem verdade que de certa forma ela continuaintimamente ligada ao seu pais de origem, poisalém de dirigir a Aliança Francesa, ministra aulasIde francês, naturalmente) para as UniversidadesFederal e Católica...

Foi dessa forma, em contato diário com nossa juventude que ela aprendeu a amir nosso pais.Tanto — afirma — cue riem uma só vez pensouem voltar. "Pelo contrário, sinto-me brasileira atédebaixo d'aguá, e sorei capaz do brigar se umfrancês vier aqui botando banca"...

Diz que sua maior tarefa foi mesmo reer-guer a Aliança Francesa. Tanto, que, apesar de 'engenheira diplomada, chegou até arregaçar man-gas e pegar na vassoura (não simbolicamente, dcverdade mesmo) para pôr as .coisas em ordem."Afinal era preciso Tinha muita «ente querendoestudar"... ,

"A Aliança — diz ela — teve três rsudsnças:da*rua monsenhor Celso para a Marechal Deodoro;de lá para a or.tç.i Osório; depois na rua Cândido *Lopes; e finalmente para onde está (em caráterdefinitivo) na rua Comendador Araújo. Acho quefoi sempre para melhor"...

Quando lhe pergunto se foi difícil sua adap-taaão cm Curitiba depois de ter vivido sempre emParis, ela me esclarece: "Morei antes cm SãoPaulo e depois em Santos, mas aqui estou há 21anos. Sair? Só se me mandarem embora, pois ado-ro esta cidade. Orgulho-me dela"...

Aliás, ela ó nossa Cidadã Honorária, tituloque lhe foi outorgado há 10 anos pela. Câmara Mu-nicipal de Curitiba. È sempre que volta a Paris(cada dois anos, a passeio) faz questão de lembrar

o fato, se a oportunidade se apresenta. "Afinal éum título muito honroso"...

"A Aliança — informa dona Helene — viveúnica e exclusivamente às expensas das arrecada-'ções dos alunos, embora 15% dêlés dependem debolsas. Mas a Association des Stages en France têminteresse em manter alunos brasileiros lá, ondemuitos vão para cursos de 3 meses ató 3 anos. Ocurioso é que alguns casam com francesas e aca-b.im morando lá defitivamente"...

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í-JIIÍl.

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Nüo ousaria afirmar quo o.o-nhcç» rt-iilmcnie 1'tiuln Autran,Vejam bem ns palavras qoousei: ousar. Conhecer. Real-mente. Ainda gosto dn frase doimprovisado poeta, dti esquinai«ninguém conheço ninguém».,",Dai, dai falar do : niigti commenos segurança que uo falas-,ho do Henrlqiio IV...

Por que Henrique I\uma das primeiras infordo ator, t&o loçro non ícemos, em 57: «tOostaríaterpretar Henrique IVvez um desojo superaima's trm •— quem, sabe?quêles

' que so alinham

as muitas coisas sonliatdia, mas que...

Paulo que me perdoe. Vondireto ao assunto. Por maisque o tempo passe tt not en-còntremoK — cm . lugitrcs ooportunidades diferentes —-fiempro vejo nele o alor. K' di-flcll despi-lo das muitas roupa-írens qut* usou pnm InterpTCtnpdezciins do outro» persom»-gens...

Outros, pois êlo 6 cm si umpersonagem, Um grande nerso-nagem. Real, é verdade. M«"ispersonagem. Até-que. ponte hu-mano difícil será dizõ-Io, cm-bora já o tenha esprçitaUó atóem momentos ondo a criaturase mostra tal como gostamos \de ver, ha autenticidade doamínimos gestos. Êle sabe dis-so...

E o riso, a palavra o gesto de Píiulo, ó o riso,p.-davra e gesto de Paulo Autran homem, comum

antes do a|.or. Antes do momento ensaiado, da luze do personagem que um outro homem criou. E'complicado explicar isso, eu sei. Até Pirandelo, quePaulo interpretou de forma magnífica naquelespersonagens torturados à procura de um autor, en-,controu a dificuldade décxpncat.iio...,. """ *•" -

Disse ao Paulo um dia desses: quando vi emNova York "Who'i Afraid of Virgínia Waulf?"("Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?"), r.uo medeixou acordado toda uma noiíe, fal o impactocausado pela peça, disse a um amigo do EdwardAlbee (autor da peça): Ah, como gostaria vc-tainterpretada no Brasil por Paulo Autran o ^ernan-da Montenegrol...

Mas é assim mesmo, creio.. Ninguém conse-gue ser amigo de- Guiomar Novais sem ligá-la sem-pre, e automaticamente, à grande pianista que elaé, de Barnard, sem pensar no coração... Poissim!...

Prova é quo pretendia apresentar a vocêsum outro Paulo Autran. Outro mesmo, não o ator.O Paulo que cu conheci fazendo trocadilhos comuma das peças de Guilherme Figueiredo; Paulocompanheiro de viagem e fesia na Capira!*p;!uiiito,ou simplesmente Paulo dos baíe-paoos informais arespeito de tudo, ate mesmo sem falar de teatro...

E deu? Não deu. Falei de Paulo o aler. Aoutra face ainda íermanece em ensaio atrás dosbastidores. O ensaio do livro qua ainda penso pú-lilicar, falando da gente que enriquece nossas vi-das — e a minha de um mudo todo especial —com a beleza de sua arte maravilhosa. Até,

%y' \ „^yl: ?¦??:¦ y: 'v-il-ífí

^®m*y :'y"

Dona Helene só não acresccnlou quo ela; es-tá, tenho certeza, na lembrança do muita gente.De muitos alunos, de posições sociais e credos di-ferentes, que foram à França por seu intermédio;ou mesmo daqueles que passaram pelos bancos és-'colares da Aliança Francesa, onde sempre encon- ,tram sua inteligência, capacidade, compreensão o 'carinho.

Se me faço entender, aqui esti o prcbtem.t; omeu amigo é um ator tão excepcionai que fixa -n«i

gente com tal força os persona.jons por êie cria-dos, que é dificil, mesmo na amizadá dã únx anos,separá-lo da sua profissão. A culpa não è dêl-e, cusei. E' da natureza que o dotou com tamanlt^ fôr-ça Interior...

Page 14: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 4 -DIÁRIO DO PARANA Curitiba, Domingo,M*MBMMaMaMaMaMaWW

20 de Abril de 1 969

PARANA AGRÍCOLA ARNO VOIGT

ÓSF0R0 E POTÁSSIO NO SOLO DE ARROZOs solos dc arroz naa regiões

aubtropiciils o temperadas são,em sua maioria, ácidos ou leve-mente ácidos. Nestas regiões, afixação do fósforo pelos suis doferro e alumínio não é tão in-tensa como acontece nas ro-giões troiiicais com seus soloslatcriticns, No entanto, a fixa-São é ninila importante.

Nestes solos, das regiões sub-tropicais e temperadas, o pHvaria de 5,8 — 7,8 e o P205, so-lúvel ó fixado parcialmente naforma do complexos fcrrlcos aparcialmente na forma do com-plexos de absorção com iirgilnacálclciis. O segundo processo dotransformação é o predominai!-te e assegura um suprimento doP205 que pode ser unudo pelasculturas, nconsclliu-se, uo «n*tanto, conservar a reação do solo próxima da neutralidade porcolagem moderadas e repetidas.Do .mesmo modo, a presençade material húmico permito aíoivnaçuo do liumosfoaiutos cál-cicos que impedem que o P20;>de trocar em formas de menorvalor. E óbvio que para evitarqualquer desperdício de fértil!zante quando o solo fôr acldo uespecialmente quando for mui-to argiloso, que o pH seja ele-vado antes de aplicar adubosfosfatados, ou se isto não possaser feito, deve-se escolher adubos moderadamente solúveis.

Êste é o motivo porque há nocessidade de se aplicar regularmente uma certa quantidade do

calcário aos solos ácidos doarroz no intuito dc, melhorar nabsorção do licido fosfórico, cmbora se saiba que o urro/, possaser cultivado em condições re-lativnmente ácidas. Os agricul-tores Joponcses e europeus co-nliecem muito bem este fato o6 a razão porquo êles conse-guem tão altas produções dcarroz por unidade de área.

Escórias básicas, gravas a seuconteúdo de CaO, podem gra-dualmente reduzir a ácidez dosolo. Êste CaO, mala os elementoa menores presentes, fazemdas escórias básicas um dosfertilizantes fosfatados maisadaptados ao arroz. O uso dasescórias é especialmente reco-memlado para os solos ácidosos quais são ricos cm matériaorgânica e livres de sais de fer-ro c alumínio. A presença doCaO no adubo ajuda n neutra-lização da ácidez do solo o evi-ta a formação e precipitação dofósforo na forma de compostosinsolúvels.

Em- algumas regiões, como noPeru, Chile, França etc, o arro>>é cultivado cm solos ulcalinos.A formação destes solos estáassociada com a presença desais de sódio o magnésio. Estessais originam-se ou do altera-ção da rocha mater, ou de de-pósltoa lacústres que ocorreramem algum tempo, ou da irriga-ção por água salobra ou aindada inundação pela água do mar.

O pH destes solos vario dc

Vi — 10 do acordo com o graude degradação, que muitas vc-r.cs 6 devido a práticas inade-quadas de condução da irriga-ção. Pura melhorar estes solosé necessário substituir nos complexos de absorção o Na (sódio)e o Mg (magnésio) pelo Ca(cálcio) através da aplicação dosais do cálcio. A fim de ellml-nar os sais solúveis dc sódioformado desta maneira há a neecssldndc do suprimento de suficiente água de Irrigação paruassegurar drenagem adequada-

Estes solos requerem, pois,sois de cálcio para so tornarem

dcssallnizados? com efeito opH alto quo apresentam não 4it - i '" a um excesso de Ca, po-n'-n do Na. Ao contrário, o Caestá cm falta nestes solos, Pa-ra tornar estes solos dessallnl-zados, ó recomendado aplicargesso calcinado, gipslta, cujocálcio floculará ns argllas subslltuindo o No, que tendo a pe-plizar. Nestes solos é pois útiln aplicação de fertilizantes ri-

cos cm CaO. A dcssalinlzoção seprocessará lenta c realmenteeficiente somente quando aágua dc Irrigação fór adequadae a drenagem suficiente. Emsolos salinos, normalmchto ocorrem deficiências do olementosmenores.

Em algumas regiões do Sudão,Senegal, Japão, Espanha etc,campos do arroz têm sido estabe.lecidos cm solos calcários. No

PELA POLÍCIA FLORESTALarâ^vi &%&$$'¦&•'* '

V::':-.".;'::""'y,:'--:'-'''•"•'¦'•'' ¦ .JòSS*-'¦'**¦ .'"*£':'<¦'¦ ¦ ¦ '¦'¦'¦ ... ¦-'.:>:•¦ :-:..¦;¦¦¦-¦¦ '&<55^xí^<*\-\? ¦>'ií " J.üãF1 ! 1»» ***?Logo após a inauguração das novas instalações da Polícia Florestal, aconteceu um cock-tail, oferecido pelo comando dessa corporação quando se reuniram oficiais da PoliciaMilitar e autoridades ligadas à agricultura. Na foto aparecem da esquerda para a direitao eng.o agrônomo Antônio José Martins, chefe da Divisão de Defesa da Fauna; CoronelArtur Stellé, representante do comandante geral da Polícia Militar; Oscar Felipe doAmaral, secretário da Agricultura; Ubiratan Pompeu de Sá, diretor do IBPT; Dúlio dePaola, secretário executivo da Acarpa; ^rof. Astolpho Macedo, diretor da Escola de Agro-nomia e Veterinária da Universidade Federal do Paraná; o representante do presidente

do Instituto de Defesa Florestal c outros.

PIRILAMPOSAGRÍCOLAS

No ano de 1068, as aplicações aoBanco do Brasil atingiram a 10 bi-Ihões novos, dos quais 55 por cen-lo destinados à agricultura, na fasedo produção e comercialização to-madas em conjunto.

Também foi dado, neste pcrío_do, ênfase especial ao desenvolvi"mento da produtividade agrícola,através de financiamentos paracompra de tratores nacionais (maisde 10 mil), de fertilizantes e outrositens, cujo total ultrapassou a 500milhões de cruzeiros novos.Recorde de Exportação

Pelos portos de Santos e Para-naguá, no ano de 1968, sairam 1.231toneladas de milho. Foi a maior ex-portação dos últimos trinta anos erendeu 60 milhões do dólares.

Dois foram os maiores compradores do milho brasileiro; Itália levando G0O mil toneladas c Espa-nha, quo ficou com 435 mil; alémdesses, também compraram o nossoproduto: Alemanha, Bulgária, Ho-landa, Letônia e Porto Rico.

Melhorou muito o sistema decarregamento do navios no ono passado. Enquanto em 1965 carregarum navio demandava, cm média,quinze dias, em 1968 o tempo gas-to foi de apenas cinco dias o meio

Vinho, agora, tem de ser de uva.Quem determinou isso foi o govêr-no federal, que baixou decreto, disciplinandrj^ o uso desta palavra edefendendo o produção viticola brasileira.

Naturalmente que poderão con-tinuar o serem produzidos outrosUpos de vinhos, de frutas. Mas háa exigência do diferenciá-los do ob-tido da fermentação • da uva. As-sim, um vinho de laranja, por exempio, terá de ter no seu rótulo adesignação de ser dessa origem:tem de vir escrito/ em letras domesmo tamanho, o palavra "vinho"e a especificação "de laranja" —(ou de outra fruta). A finalidade

é a de evitar confusões, com pre-juízos para a indústria do vinho deuva.

ESTRÉIA EM...(Conclusão da 2.a pag. do Ú.o cad)-Velho?-Uma especialidadeo nova. Você está com Inveja.Mas náo vendo.

Essa besta tem mais do trinta anos, seu doutor. Só serveprós urubus.

Sabem o resultado'/ Tivo quevender o animal por cem ' milréis. O boníssimo reverendo moreduzia os honorários dç quinzecontos para dois, naquela» tro-cas de fazendas sor bostas.

Amendoim, umPlanta Utilíssima

Planta nativa da América do Sul, o amendoimpertence à família das leguminosas, do gênero Ara-chis hypogaea. E' uma leguminosa que representagrande fator econômico para os países que a culti-vam, pelo alto índice de óleo que possui.

A frutificação subterrânea do amendoim, deno-minada geocarpia, é feita de maneira diversa damaioria dos vegetais. A flor, de côr amarela, após afecundação, produz um esporão — ginóforo ou peg,que prolongando-se de eixo floral para o solo, nelepenetra, transformando-se, aí, em vagem. A vagemcontém geralmente, 3 a 5 sementes, envoltas poruma película de coloração vermelha ou rosa. Dassementes extraem-se óleos com várias aplicações naarte culinária, na medicina e na indústria.

Dentre os produtos e subprodutos que o amen-doim fornece, destacam-se: glicerina,* margarina,sabões, sabonetes, mordentes, óleos áe mesa. A ra-ma serve como forragem e adubo orgânico. As cas-cas, quando prensadas, resultam em placas que sãoutilizadas como material de construção. A farinhade amendoim é empregada na fabricação de pães,biscoitos, tortas, bolos etc. No seu estado natural, oamendoim é consumido cru, torrado, cozido ou emguloseimas.

Por ser planta tropical, a sua cultura difundiu-se pelos países tropicais e subtropicais: índia, Chi-na, África, Estados Unidos, Brasil, Argentina.

No Brasil, o Estado de São Paulo é o primeiroprodutor, com cerca de 80% da produção nacional,vindo como segundo, o Rio Grande do Sul e, o Es-tado de Minas Gerais é o terceiro produtor. O cul-tivo do amendoim deve ser intensificado em todo opaís, não só para formar uma grande indústria deóleo, mas pelas qualidades nutritivas que contêm.

DIÁRIOS t EMISSORAS ASSOCIADOS.

A MAIOR FORÇA PUBLICITÁRIA E

INFORMATIVA DA AMÉRICA

LATINA.

Brasil, o tipo do solo «tarra-ro.xa» é um solo calcário, cuja côr-è devido à migração do forro. Opll deatca solos varia do 7 a XNestes «olos calcários o fosfatomoiiocálclo soluvol em águagolatinosos Indefinidos, perma-forma primeiramente compostosnnrendo entre oi estados do bl etncílclco. Estes sio lentamentotrocados para hldroxilapatlta aqu.-il c a única forma ostavol ne»tas condições.Podo_Se também observar uma

absorção dos lons P04 na supor-licio dos gránulos do Calcário.Estes compostos liberam ; eu «d.do foafórlco sobro a influene'udo ácido carbônico ou do aninnshumicos; dal a ação mobllizanto

. do estéreo. Esta é a razão p.rquo a adubação orgânica é ospe_cialmente rocomendada para os'solos calcários.

Diferentemente do nitrogêniopotássio o especialmente o ácidofosfórico movem multo lentamen-te no solo. A época de aplicaçãoUa adubação fosfo.potAsstca èmuito importante. Para distrihuir estes elementos om toda ízuna atingida pelas raízes é ne-,cessório fazer uma aração uaruenterrá_los, Este é o motivo peloqual a adubação fosfo-potaasleac distribuída antes do preparofinal da terra a ser cultivada.Em solos onde a fixação do «cido fosférico é muito intensa (so-los lateríMcos, muito ácidos oucalcários) é aconselhável aplicar

íoitillzantu íoefo-potásslco poucoaiitiiM da semeaduru ou do trens-planto o misturá-lo com o soloatravés da gradagem.

Visto que o uciuo fosfórico difi-cllmente 6 llxivlado ou perdido,deverá ser sompro aplicado cmadubação basal. O poiAaslo podo,um certos casos, ser lovomantgltxlvlado. Em alguns poises ondosão usadas pesadas aplicaçóu»potásslcas <; aconselhável fraolo.nar esta adubação polássíca. UniuImportante parlo 6 mistura-da com 0 solo como adubação dusal a uma adubação luplemanZtar podo ser falta com a nltro-genada.

No que tango a escolha do fer-tilizante potàsslco, pode-se dizerquo om alguns solos pobres oinpotássio ou apoa intensivo culovo, ó muitas vezes necessário opllcor um adubo potásslco.

O cloreto dc potássio ú a fontomais aconselhável o a mais barata pois ó mnls eflcienio para õarroz quo o sulfato do potássio.Portanto, o cloreto do potássioii protlcamcnto o único udubo potásslco utilizado pura o arroz.

Foi mostrado quo em solos muito salinos algumas vezes ó melhor aplicar 0 potássio na for-ma de sulfato quo na do cloreto.E' provável que nesto tipo dasolo, já multo rico cm lons (Cl),o cloreto tem um efeito tóxico;i planta enquanto o.s lons .sulful(S04) no contrário promovem adessallnização do solo.

ADUBAÇÃO DO ARROZ

dos

Gado Holandêsem Exposição

Iniciou-se, ontem, na Água Branca, São Paulo,a l.a Exposição Brasileira de Gado Holandês. Ama-nhã, segunda-feira, até sexta-feira, serão efetuadosos trabalhos de julgamento e de concursos. No dia26 será feita a entrega dos prêmios.

Registrados em catálogo, 486 animais estarãodesfilando na l.a Exposição Brasileira de Gado Ho-landes. Desses, 387 são da variedade preto e brancocom uma média de 6.096 quilos de leite anuais, des-tacando-se, entre êles, 158 animais importados comuma média de 8.927 quilos de leite.

A variedade vermelho e branco totaliza 99 exemplares com uma média de 5.467 quilos de leite sen-do que 19 deles são importados e apresentam a mé-dia de 6.953 quilos de leite. E' uma grande oportu-nidade de-admirar a alta qualidade do gado demaior produção de leite do mundo, e ocasião rarade serem efetuados pelos criadores aquisições pre-ciosas para o seu rebanho.

informaçõesEngs. Agrônomos

Foi fundado no dia 14 passado o terceiro núcleo dc En-genheiros Agrônomos do Paraná, em Maringá. .

Constitui motivo de júbilo a classe agronômica poismaterializa uma aspiração há muito sentida pelos nossos as.sociados daquela região. Esperamos que, em muito breve, pos-samos fundar novas unidades, congregando ainda mais os la-ços de amizade « fortalecendo o espirito de classe.

Estiveram presentes ao ato de fundação toda a direto,ria da Associação, assim como o Conselho Diretor. A direto-ria do núcleo foi empossada durante um jantar, estandopresente o prefeito da cidade, Adriano José Valente.

A diretoria do núcleo compunha-se dos seguintes agro.nomos: presidente: Euclides do Carli (IBC); secretário: Teo-cies Balarott: (Acarpa); tesoureiro: Marcos Sadock do Sá(BB); l.o suplente: Júlio Protzek (Acarpa); 2.o e 3.0 suplen-tes: Emllton Arena Silva (IBC) e José Jarbas Neia (MA).

Novos SóciosForam aprovados cm reunião de diretoria os novos sócios

Délcio Peres Hochmueller e Alcides Cardoso.Curso de Crédito

A fim do participar do um curso de Crédito Rural noBanco Central, viajou ao Rio de Janeiro o colega Mário dePaula Soares.

VI CongressoAtravés da resolução n.o 2.211 de 2-1 do março de 1969,

o governador de São Paulo, sr. Abreu Sodré, autorizou aosengenheiros agrônomos, servidores públicos, a se afastaremde seus cargos, por ocasião do VI Congresso Brasileiro deEngenheiros Agrônomos a realizar-se em Porto Alegre de 7a 13 de outubro, mediante prova efetiva de compareclmento.

A nossa associação conclama mais uma vez seus sóciosa colaborarem com 5 cruzeiros novos, para a organização omanutenção deste mesmo Congresso.

Recebemos, outrossim, os temários para o VI CongressoBrasileiro de Agronomia, assim como o I Encontro Latino-¦ Americano de Engenheiros Agrônomos que se realizarão si-multâneamente na cidade de Porto Alegre. Os temários, as.sim como cédulas de inscrição se encontram na secretariada nossa sede.

aa

Dois Tipos de MilhoHibrides Regionais

Dois são os tipos de milho cultivados no Bra-sil — duros e dentados; ambos podem ser brancos,amarelos ou vermelhos.

Antigamente, o milho duro mais cultivado erao Cateto, bastante rústico e de grãos vermelho bri-lhante; mas faltava-lhe uma qualidade — produzirmuito. Já os milhos dentados, mais produtivos —como Amarelão, Armour e outros — exigiam as-melhores terras.

Nos últimos anos, todavia, o milho que predo-mina nos plantios é o híbrido meio-dente, principal-mente no Brasil Central, enquanto que o Sul brasi-leiro ainda dá preferência aos híbridos moles.

Com a evolução do maior uso de sementes hl-,"bridas, tornou-se necessária a criação de híbridosespeciais para as várias regiões, mais adaptadas aelas, a fim de garantir maior produção. E isso játeve início, com o lançamento de híbridos regionaispela maior empresa privada brasileira de milho hí-brido, a Agroceres,,

' iiir:^iii.ÍMiSirffia^íirila) ^Miiftliif^aiãiw^Mr^i^^^* '

' ^-- -'

* llllla^ÍIÍP

E indispensável fazer uma boa análise du solo onde se pretende plantar o arroz,pois a falta de certos elementos orgânicos provoca baixa produção e não esta quese vê na foto cujo solo foi previamente preparado para o plantio deste cereal,;

LTIV0Pimentel Gomes

A cebola é uma das hortaliças maiscultivadas. Há quem a plante em lar-guíssima escala, utilizando arados, grades e cultivadores, muito principalmen-te no Bio Grande do Sul, São Paulo,Pernambuco, Paraná, Santa Catarina,Minas Gerais e Bahia. As melhores va-riedades são: a Rio Grande, a chata, aroxa, a argentina e a chata amarela,das Canárias.

As sementes são pretas, angulosase rugosas. Um litro de sementes pesa500 gramas. Uma grama contém 250sementes. Germinam entre 10 e 20 dias.Com 250 gramas de sementes planta-seum are (100m2).

O solo deverá ser leve, firme, ires-co, com abundante adubação orgânicado ano precedente. Ara-se e gradeia-seo solo com a profundidade máxima de15 a 20 centímetros. Faz-se a seguinteadubação complementar, por are: su-perfosfato, 4 quilos; cloreto de potássio,2 quilos; salitre do Chile, 1 quilo e 500gramas, dado em duas vezes, após aslimpas.

Na pequena cultura, semeia-se nolugar definitivo, em sulcos rasos, cobrindo-se as sementes com terriço à alturade 1 cm até 1 e meio centímetro. As li-nhas distam, entre si, de 30 centíme-tros.Na grande cultura, semeiam-se emviveiros especiais. As mudas serão trans

plantadas para o lugar definitivo quando tiverem a grossura de um lápis.Mantém-se o solo limpo. Desbastam-seas plantas, deixando apenas uma plan-tinha de 15 em 15 centímetros, na li-nha.Procede-se a colheita quando aspartes vegetativas da planta amarele-cerem e murcharem. Arrancam-se as

plantas inteiras. Ficarão expostas aosol durante alguns dias, até completa-rem o secamento. As cebolas, em horasquentes, serão recolhidas a lugar secoe ventilado.

Nas boas culturas "colhem-se, porano, 500 quilos de cebolas grandes e180 quilos de cebolas pequenas. Porhectare: 50.000 quilos de cebolas gran-des e 13.000 quilos dc cebolas pequenas.

Outras CebolasHá outras cebolas. Vejamo-las rã-

pidamente.A cebola pequena ou rainha é usa-

da em conservas. Semeiam-se 500 a 600gramas de sementes por are, em solopouco fértil. Rega-se no começo. Nãose desbasta. A colheita se faz quatromeses após a semeadura. O rendimen-to se aproxima de 180 quilos.Há a cebolinha-de-todo-o-ano, tam-bém chamada miúda ou galega. Os"bulbilhos" são plantados na primava-ra, em canteiros borbaduras cujo soloseja leve. Dividem-se as plantas doquando em quando. Não há outros cui-dados a tomar.

A cebolinha de São Jacques ou deXerez formam touceiras com muitos re-bentos, semelhantes aos da cebolinhacomum. E' plantada nas borbadurasdos canteiros.

A cebolinha-de-França ou chalotarequer solo leve, mas enriquecido poradubações sucessivas. Os bulbos asse-melham-se aos da cebola comum, mastem gosto do alho. Reproduz-se pormeio de bulbilhos, plantados na prima-vera, com o compasso de 15 por 15 cen-tímetros. Fazem-se carpas costumeiras,Colhem-se quando as folhas estiveremsecas.

Crise ido Agricultura th Norte/./"*!« U—_ _*!_• «...«Os benefícios imediatos quo se colhempara o consumidor tendem a se transformor amédio e longo prazo, em prejuízo nacional pois.a iniciativa particular cado vez se torna'masarredia no setor pastoril e no da industriai-

ção», disse o sr Omar Mazzei Guimarães, a pro-pósito dos probelmas colocados diante da nncuario de corte. pNeste trecho de seu discurso, pronuncia-do por ocasião da abertura da VI ExposiçãoAgropecuária o Industrial de Londrto

?no«Parque Governador Ney Braga», o presidenteda Sociedade Rurol do Norte do pS etmou a atenção poro a contenção artificial doss™°iSR°CT0rri?a

em virtude de tótervencaò daSUNAB. Lembrou que «um boi em 1908 foi ven-dido abaixo do preço médio de 1907, que foi in-ferior ao de 1906».Comentando o problema do café solúvelafirmou: «País de condições naturais incompa-raveis para a produção de café, e ondo o nívelempresarial e técnico já se eleva aos mais com-plexos cometimentos industriais, seria Imoa-«ótico entender que não nos compete estlmu-lar a industrialização de matéria prima relati-vãmente barata, aqui produzida». «Se os merca-dos velhos e novos se abrem à entroda do solu-vel, e se temos condições de competir lá foroem matéria de preço e quolldade, seria umà/olta ao colonialismo pretender que suprimls-semos aquela industria de nosso mapa econômi-co, reduzindo-noa à situação de meros suprido-res de matéria prima», acrescentou.Manifestou a esperança de que o Brasila exemplo do que ocorre na Europa e nos Esta-dos Unidos passe a estimular a agriculturadando-lhe o lugar de destaque que me

"£«Acreditamos - disse - que isso venha a ocor-terno Braaü». Destacou o intftr««e We vim

sendo dado à agricultura pelo governo do mal.Pa?.YÍ.0D. .a,0' no Paraná. Pelo governadorfauto Fimentel, mas conjeturou que «talvez seesteja proporcionando realço excepcional aocredito, com as intenções as mais generosas, semque se de o mesmo. cuidado ao preço cuja po-mica apresenta contos fracos que não'permitema saudável comercialização das colheitas, nasprimeiras saídas».

v„i r- ^ S?U Pronu»ciamonlo, o sr. Omar Maz-zet Guimarães não procurou esconder que «seK?nCT,i2?mf Cl'is° ec°n°mico-social na agricul-sahilirtL

° d0 Paraná». atribuindo a respon-conío nd,n,P°J eSSa crise à decadência do café,Srí" AdW principal das atividades agro-não í™

* *AS CUlturas substitutos e a pastagemdeY™ prop°rcl°nado as mesmas possibilidadesd™«

be™ estar, segurança e sedentário-Alnrt,q f

C0l0nin d0 caíó Permitia», frisou.cento rt^^nf"01""' cltou levantamento re-dos no Non?^ TnUná0 m mil desemprega-milias sES?

° Paraná- os quais- com suas ía'mílias envolvem cerca de 500 mil pessoas.da SnrSiii

dlífante ^u discurso, o presidentetu ^ ?n8

RTl d0 Norte do Paraná apon-Íue nio n

° en'entes de UTOa reí°™a «Sn",nmi ?tt£ ^?Va a col°nização de maneiro ra-cultor'

<nUma„llçao ««Portanto é-a de que o agriSL" esfera empresarial, nâo so improvisa,aquele 0n»°CUrar,Captar ° lavrad°r espontâneo,emmLT

aSCendc Ruralmente da massa derànca» ' C°m ^P^datie de direção e lide-

marãr.^,1",010 a seu dl"=u«o' o sr. Mazzei Gul-ra anl t

m apel° ao *overn° do Paraná pa-ônus3 esta ™a 2

atUal ^'^ação do ICM. «Oturl eí V Sand° demasiado sobre a agricul-

jura e a comercialização das suas safras», afir-

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Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969 DIARIO DO PARANÁ' SEGUNDO CADERNO -PÁGINA 5

DELEGACIA BAIXA AS NORMAS PARA CAÇA„,.,... III I MM—1 lllir-irHTT.Hl .. ii, .:...¦'.'.¦¦ '.¦.-.

MISSA DE 7° DIAA Familla de

DR. JOAO FORTUNATO BULCAO MELLOconvida seus parentes o amigos par» aulitlrem a miua de 7 opia do fatocimonto da querida e Inesquecível

HERMINIA ROLH LUPIONquo será colobrada no dia 21 do corrente (sogunda feira) n,ilgre|a d» Santa Terezinha nesta Capital.

Por m»l$ ê«te ato do rellglãd o amizade anioclpadamentoagradece.

MISSA DE V DIAA Diretoria e os funcionários da BRASIL AGROPECUAF

/A. "AGRODRAS", convidam seus clientes o amigos para a>rem a Missa de l.o Dia do falecimento do sua Di.ctorj

HERMINIA ROLIM LUPIONquo será celebrada no dia 21 do corrente (segunda-feira) às 10horas na Igreia de Santa Terezinha nesta Capital.

Por mais êste ato do religião c amizade antecipadamenteagradecem

MMMMMSjnMMBMgMMBatam i i*Wrmi HHmWBM

mm ¦'- ¦'- • ¦¦ •'-v^*MnTÍT^"r* VMMMÉt •- tmJMMMBg

MISSA DE 7-° DIAA Diretoria e os funcionários da BRASIL REFLORESTA-

MENTO E CELULOSE LTDA. "CELUBRAS", convidam seus clien-tos e amigos para assistirem à Missa de 7.o Dia do falecimentode sua Diretora

HERMINIA ROLIM LUPIONque será celebrada no dia 21 do corrente (segunda-feira) ás 10horas na Igreja dc Santa Terezinha nesta Capital. ..

Por mais êste ate di religião ? amizade antecipadamenteagradecem

¦¦¦ES& ^_.. „,_,._,,,

e|a 1: MISSA DE V-DIA \

Acvr Guimarães Fiilio e Sra.. Aírton Cornolscn e Sra. João hAcyr Guimarães Fiilio e Sra., Aírton Cornolscn e Sra. JoãoMiguel Lupion e Sra., Ciro Taques e Sra., João Broslllo Ribas eSra., Mário Darcy Pezzl e Sra., Saul Lupion Quadros c Sra., JoséLupion Filho e Sra., Miguel Queiroz Netto c Sra., Murillo LupionQuadros e Sra., João de Moura Britto e sra.. Roberto Amaral cSra., João Carlos Lupion c Sra., Hildebrando Lupion Pereira eSra., convidam ! ;us amigos para a missa de 7.0 Dia da Sra.

LUÍsua inesquecível tia o quem horhenigoiam, a realizar-se segunda-feira dio 21 '-'o corrente, às 10 horas, na Igreia dc Santa Terezi-nha nestn Capital,

Por mais êste ato fle religião e amizade antecipadamente^grôdoccm. »

mjmmmmmm — mmmmmmmmwmmmmmmmmVBmm

M Q i,A Familla de

MOYSES LUPIONagradece sensibilizada a todos que a confortaram no doloroso

|transo por cue passou, com o felecimento da sua querida e ines- j,quccivel esposa, mãe, sogra e avo

ROLIM LUPIONe convida os parentes e amigos, parn nssistirrm às missas do 7.0Dia que serão celebradas cm intenção de-sua alma, no dia 19 docorrente (sábado) as 9 horas, na Canela da Fazenda Sahta Gil(Morungava) — SengesPr. o dia 21 (segunda-feira), as 10 horas,na Inreja de Santa Terezinha. nesta Capital. '

Por miis este ato de religião e amizade antecipadamenteagradece.i

•! MISSA DE-7-0 DIA

A Diretoria e os funcionários da CIA. DE MINERAÇÃO NOR-

TE DO PARANA', convidam seus clientes e amigos para assisti-

rem a Missa de 7.0 Dia do.falecimento dc sua Diretor^

que sorá celebrada no dia 21 do corrente (segunda-feira) is 10

horas na Igreia de Santa Terezinha nesta Capital.Por mais este ato de religião e amizade antecipadamente

agradecem.

¦— i '" —¦—

*

MISSA DE V DIAde 7.o Dia do falecimento de sua Diretora

I HERMINIA ROLIM..... ji- 91 do corrente (segunda-feira) às

J que será celebrada no dia ZJ ao "rr°" Caoltal

agradecem.

Ík^r^HlfciBliMniiiiMM»iá

t BMW ¦¦¦''' *¦''' [' ¦''' I

7.° DIAMISSA DEA D^riT eTs ^«.onárlos ^mjg^J^S

HERMINIA ROLIM LUP ONa, oi rf« corrente (segunda-feira) as 10

lu» será celebrada no dia 21 do eorren™ }tafhoras na lgre|a Santa Terezinha nesta

^ anfcc|padamente

Por mais êste ato do religiãoagradecem.

À Delegacia Estadunl do InstitutoBrasileiro do Desenvolvimento Florestaljá baixou os normas o regulamento, dc-limitando cm um terço do território pa-ranaonsoi para a exercício da caça nopróximo periodo, quo 'ser4 aberto '«riprimeiro do maio vindouro e cncerrndon 31 de julho próximo. Na mesma ordemdetermina o número du aves c animaisquo poderão ser abatidos, alertando quen caça ó privativa dos amndoros, devi-damento licenciados por autoridade compotente, sendo quo o produto nilo podoser objeto do venda ou comércio.

. Área PermitidaB permitida a cava, obedecidas as

condições legais, no prazo de Io de muioa 31 de julho do ano em curso, nos mu-nicipios de Alio Piquiri, Altônia, Ama-porü, Apucarana, Araruna, Assis Chn-teaubriand, Barbosa Ferraz, Boa Espe-ranço, Bom Sucesso, Borrazópolis, Coli-fornlii, Cambirn,. Campina da Lagoa,Campo Mourão, Cascavel, Cutanduvas,Céu Azul, Cianorte, Cidade' Gaúcha, Corbéliá, Cruzeiro do Oeste, Doutor Camari<nEngenheiro Beltrão, Faxinai, Fênlx,.Florai, Floresta, Formosa do Oeste, Foz doIguaçu,-Goio-Erô, Guaira, Gunporemo,Icnralma, Indianópolis, Iporã, Iretama,ltnmbé, Ivniporâ Ivntuba, Jandaia doVSul, Janiópolis, Japurú, Jardim Alegre,Jussara, Çaloré, Loanda, Mamborê, Mandáguari, Manoel Ribas, Marechal Càndi-do Rondou, Maria Helena, Marialvo,Morilândin do Sul, Mariluz, Maringá.Morumbi, Matclándiu, Mirador, MoreiraSales, Nova Alionço do'lvaf, Nova Au-rora, Nova Cantu, Nova Olímpia, Ouri-zoria, Paiçandíi, Palmltal, Palotina, Pa-roi;;n do Norte, Peabiru, Pérola, Pitan-gn, Plánaltlna do Paraná, Porto R'co,Querêncià do Norte, Quinto do Sol, RioBom, Roncador, Rondpp, Santa Criíz doMonta Castelo, Santa Helena, -SantoIzubel do Ivai, Sõo Carlos do Ivai, SãoJoão do Ivai, São Jorge, Sõo Miguel doIguaçu, São Pedro do Ivai, São Tome,.Tambonra, Tapejara, Taplra, Terra Boa

, — Terra Rõ::o d'Oesle, Toledo, Tunelrasdo Oeste, Ubiratfi o Umuarama,

Nesses municípios, poderão ser ca-Cados os seguintes mamíferos, no múxi-nio tròs peças: Capivara, duas peças;cutia, uma peça; porco-do-mato, umapeça; tatu, uma peça e veado, tambémuma peça, mediante o pagamento de in-denização prévia de NC1S 40,00. Comlimite máximü de 1"> peças poderão serabatidas as seguintes aves do campo o

do mato: Codorna, 18 poças: Jaó 2 po-ças; perdi:;, três peças; pomba, 10 peçaso capoeiras ou urubas trfis peças. £1 ve-dada a caça do perdigão. Aves oquátl-cas, poderão ser cocadas ató, o limitomáximo de 30 peças, blgud, 30 peças;marreca, 20 peças; marreca da Patagô-nle, 30 peças; niirceju, 20 peças; patoselvagem, 20 peças c pato argentinotambém 20 peças,

Preço e Licença'O interessado, ao requerer a compe-

tente licença, indicará o número dnexemplares, de cada grupo, quo preten-tio abater ou. capturar durante toda alempornda. A licença para o exercícioda caça, expedida pela autoridade com-oetente, somente terá validade para os •prazos, espécies e quantidades nela espe-cificados. Além do taxa devida pela lircenço, o caçador recolherá, previamente

titulo de Indenização, as Importânciascorrespondentes às seguintes tabelas profirossivns: Grupo «A» — Mamíferos —

exemplar NCrS 2,00; 2 exemplaresNCrS 4,00 e 3 exemplares' NCrS 8,00.Grupo «B» — Aves do Campo ou doMato — 3 exemplares isento; 5 exem-piores NCrS 1,00; 10 exemplares NCrS1,50 e 15 exemplares NCrS 3,00. Grupo«Ct> — Aves Aquáticas — 5 exemnloresIsento; 10 cxcmplnres NCrS . 0,50: 20exemplares 1,00 e 30 exemplares NCrS2,00.

Os caçadores que comprovarem 3Uacondição de filiados regulares a Clubesdo Caça devidamente registrados, goza-rno de 50% de abatimento sóbre os In-dènlzações, cxclulndo-so desse beneficions taxas do licença. O abate, captura,guarda ou transporto do exemplares emnúmero superior aos indicados na li-cenço, sujeita o caçador no pagamentoem dobro, da maior Indenização previs-to para o respectivo Grupo, a qual ind-dirá sôbro cada unjdado excedente. Seo excesso ultrapassar os limites máxi-mos estabelecidos ficará o infrator su-jeito, além das sanções penais cabíveis,ao recolhimento da indenização ao quintuplo. O abate, o captura, a guarda ouo transporte das espécies não permitidas,constitui contravenção penal, ficando oinfrator sujeito a prisão o processo cri-minai; além das snnções administrativase civis cabíveis.

Proibição

'abatidos, salvo noa casoa do licenças cs-

'

pedala os mamífero:;: anto, arlranha,cachorro-do-mato do orelha curta, ca-chorro do mato vinagre, tateto, furão,gnlo-do-mtito (todas as espécies) jagua-tirlea, lobo (guará), lontra, nutria, pa-carama, preguiça do colclra, queixada,tamanduá bandeira, tatu canastra, veadocampeiro. As aves — araras, arara-juba(todas as espécies) arnrlnhos, beija-flores (todas as espécies) bicudo, blgo-dinho, cabocllnho, capororocu, cegonha,chorão, codorna buraqueira, colherelro,coruja, coruja branca, coruja de igreja,cüiu-culu, contlnga, curió, crejoá, ema.estrelinha, flamengo, frango d'aguaazul, gaivota — galo da serra, garça,trrauna. gavião, Jaçanã, jacupebnm jn-

cutlnga, joão grande, joão pinto, macuco -mergulhador, mutum, papagaio, patati-va, periqulto, pato arminho, pavão domato, pintassilgo — pombo correio, ta-chã, tlriba, tucano, urubu, rei e sabiá.

Também 6 proibida a caça ou a cap-tura dos roptis: Jacúraro, mussuraba,tartaruga do pente, tartaruga de couro,irncajá, bem como, a apanha de seusovos. Está proibida a caça de animaisúteis à lavoura; de espécies raros, comvisgos, atlradeiras, fundas, bodoques,venenos, incêndios ou armadilhas quesacrifiquem a caça; com armas de rope-tição o- bala, de calibro superior ao 22,exceto quando se tratar do grande car-nlceiro om distância superior a 3 quilo-metros de qualquer ferrovia ou rodo-via; nos nçudes de domínio público, bemcomo nos terrenos adjacentes, numa fal-xa de 6 quilômetros cm torno; numafaixa do 1 quilômetro de cada lodo ^oleito das rodovias, vias férreas e outrosvias públicas; nas zonas destinadas a' parques de criação e de refúgio, ou santuárlos; nas águas patrimoniais da Uniãodos Estados, dos Municípios o jardinspúblicos; nas florestas de prcsorvnçáopermanentes; fora dos períodos dc per-missão ò. caça e em zonns ou áreas, queforem especificadas interditadas pelaautoridade competente, mesmo dentrodo período do autorização geral, fi proi-bida a caça ou captura no interior enuma faixa do um quilômetro cm tornodos Parques e Florestas Nacionais, Es-taduats, Municipais o Refúgios, como êlicito nos proprietários rurais, proibirinteiramente ns atividades de caça no>ilimites dos seus domínios. Os infratoresterão suas armas aprecndidns c os pro-dutos da cnça confiscodos, ficando o in.-frntor sujeito à prisão c processo cri-minai, além das sanções administrativas

OEA em Semináfiovai Ensinar Aqui

A Organização dos Estados Americanos, quo promoveu atravé*do Instituto Interamericano do Clôndas Agrícolas, o Seminário enMissões, propôs a realização de um seminário em Curitiba o Piracicaba,para novembro vindouro, dependendo apenas dn confirmação das w»-pectivns direções do Escolas.

O diretor da Escola de Florestas da Universidade Federal do Pa-raná, professor Newton Carneiro, já aprovou a realização disto sentiria-rio, do vez que a Escola se encarregaria da .programação do Seminário,trazendo a Curitiba as maiores expressões em cultura agrícola, prin-dpalmente cm reflorestamento.

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MISSA DE 7° DIAA CASA OO PEQUENO JORNALEIRO DE CUftlTl

nvida familiares e amigos da inesquecível:

Da. HERMMA ROLIM LUPIONsua benemérita Presidente do Honra e Madrinha Protetora,para assistirem à Missa de 7.« Dia de seu falecimento queserá celebrada no dia 21/01 (segunda-feira), às 18 horas naCapela da Casa do Pequeno Jornaleiro.

Por mais êste ato de fé cristã, antecipadamente agrade-ce.

*

Não poderão ser capturados nem e civis cabíveis.

Agradecimento e Missa de 7.o DiaA FAMÍLIA DE

ROSA FLIZKOWSKIMYLAagradece as manifestações de pesar recebidas por ocnlío de

seu falecimento ocorrido no dia 12 do corrente mes e convidaparentes e amigas para a missa do 7.o dia que será celebrada naIgreia N. Ss. Mercês no dia 22, terça-feira ás 7,30 horas.

Por mais este ato de fé cristã, a família agradece.

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Descanseantesde enfrentas-SãoPaulo.

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PENHA -PABRãO SCCuritiba-São PauloPara estar preparado para a correria paulistana, nada comouma viagem repousaríte. Nada como a viagem Padrão Scaniada Penha. É todeum conjunto de detalhes criado especialmentepara tornar o trajeto mais agradável. Poltronas, ar renovado,calefação, música, toilete, tudo projetado para que V. se sintaem casa. Se V. achar que a viagem termina muito depressa,culpe o ônibus'Scania. Êle tem o motor mais potente do Brasil.

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OTRASACONCESSIONÁRIO SCANIA EM CURITIBA

Page 16: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 6 DIARIO 00 PARANA Curitiba, DomMgo, 20 de Abril de 1 969

CRAQUE MASTERlU FRACASSA NA SABATINAFRACASSO u , -,,; i. •-.

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BSi&SfàWt^ ' -•'¦¦¦^ rAStâJSXaVaaamaffl

Blgurrilho aceitava a luta de Rasputin e Lord Cedro corria em terceiro por fora. Em quarto (no centro), aparece Maatereu, que ficou em quarto.

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Agradando, tanto técnica comoílnancelramente, o Jockoy Clubdo Paraná realizou onuem suaio.a n unlm* da atual temporada,antecipada om vlrtudo do cot-!.Jo futeboll«t|co entre a« equipe.--do Coritiba FC o CA Purnnaonse.O movimento do apostas chegoua eosu do* NCr? 62,000,00 o quolol bom considerando que ape-uni 6 piii-no.-. fornm dlspuliul" ¦ onao havia umn atrnçfio de m%iorenvergadura, u rião ser o PrêmioiJockoy Club de Silo Vicente',corrido eni 1*600.metro», apresentondo a vitória fácil dc Nagal,quo toi secundada por Estória,tuu companheira de cochelra, íormando a dobradinha 11 rateandoNCrS 0,48. Na aalda, quem pon_toou foi Auitera, seguida por Fs-blan que a dominava nos 800 me.tros Iniciais. Imperador Ricardo

1 melhorava para terceiro, tendosompre Junto Nagal, corriam de-pois Akrow, "Arkepan o Estória.Ao virarem a grando curva e darem entrada na reta final, Na_gal passou de golpo para a prin-elpal colocação, enquanto queAkrow oomeçava fl assustar, To.davla, nos 300 finais Nagal íu-gia mais atendendo a tocada doZanin e Estória atropelava maijforte e garantia dobrada de 11para a cochelra do Rubens Oui

Resultadost.o pirea, vitoria de Faceiro.

f sacundado por Cslita. Faceirodesde o pulo de partida Já dí_monítrava estar absoluto no pá!«¦eo. Tocado com energia peloIsao Ohya, no fina) suplantouamplamente Celita, com TedeScaresistindo Toraya e garantindo a><>rcelra colocação.

Na segunda prova, Full Cry,regulando um bom <tram • decorrida logrou vencer GusrBpema e Boto. Ouarapema reservadopara uma curta partida pelo LuizAlegria, nfto conseguiu suplan-tar a boa ação de Fui Cry, Botovinha fácil na rela e ficou naterceira colocação.

Na terceira prova, Grãnjelro íinalmentc do«encabulava e vencia Marino que atropelou firmenos 200 metros finais. MaUna .«entiu o peso e ficou só com a 4.acolocação uma vez quo Alblniüresistiu sempre seu-i ataque*.

Cuchàr, ruubilitaiulo.se complalamente, venein no -.folochard»Visto, enquanto que Hal-Balfc'coficava no tertius.

Mastereu propoi-cionou o maork.banho» da reunião, quando fo-ra derrotado sem luta por Bigurrilho, Rasputin c Lord Cn?dro terminando na 4.a colocaçã»Mastereu defendia uma poule fiaKCrS 0,10 e duranto todo o per-curso não'correspondeu ag toca-daa do Isno Ohya. Após o pá.reo, verificavu.se que o valer*-te filho de Adil nada sentida somente não aceitou luta com seusrivais durante o percurso.Fenyang ganhou uma luta vigo

rosa entre competidores que apreciam o chão curto. Paschoal d'»-rante a reta toda procurou pas..«ar pelo filho de Dragon Blanemais Inutilmente. Viação reprl-"-rindo sua ultima corrida, ficouna terceira colocação, na frentede Mar Ciam. Maquelim, DonFeliclo. Lincolin Styx e Sinnim.

Na derradeira prova, a vitóriafoi de Braddock, que após tir¦ ficado na partida em sua ultimaapresentação, desta feita mostrava categoria e fibra a mais di<um corpo .de Secrel \,ove'. qu»continua correndo bem- I-ts*1após luta»com Gorila levava amelhor e ficava no tertius.

ConcursoO concurso de 8 pontos tev»

apenas um acertador. O mesm"estava acumulado em NCrS3.800.00, e fora o Imposto de Re-.Ja a ser pago, rateará aproximadamente NCrS 2.800,00 líquidos.

O movimento dé aposias foi bom¦•herfando a NCr$ 61.703.30.

Vibra MarcouFinal ém JÜPCA

Houve multa animação, ontem, durante aa final» doaJoros Universitários Paranaenses de Calouros, promovidos p,.Is??F«d«aeao Paranaense de Desportos Universitários. Asnrlnclpato partida, decisivas foram realizadas- no ginásio doTarumã,que recebeu bom público para prestigiar os jogq,,,r,ftl*'A

BJducuçào Fislca ganhou • torneio de futebol de M.lao derrotando a Filosofia Federal, no préllo decisivo. No ba».queto feminino, também a Educação Fislca sagrou-se campeá,vencendo b Filosofia Federal, na dectsau.

mo

Ricardo FilhoO Lo Congresso Brasileiro do Boláo, recente-

mente realizado em nossa Capital, ceunlndo as Fe-deraçóes Bolonistas de Sflo Paulo, Paraná, SantaCatarina e Rio Grande do Sul, tomou decisões dasmais Importantes, revolucionando as regulamenta-ções técnicas até aqui adotadas nas Federações au-Unas.

Em nossos próximos comentários, traremos pa-ra nossos leitores, uma seqüência minuciosa das de-éisflès tomadas naquele maRno'conclave bolonlsta.

-AZES» VENCE TORNEIO DOS CAMPEÕESO Grupo dn Bolão Azes, da Sociedade Thalia,

ostentando magnífica forma, venceu os Grupos Ri-papau da Soe. Rio Branco, e.Estrelinhas, da iSode-dade Morgenau, conquistando brilhantemente oíTorneio dos 'Campeões,,

patrocinado pela Federa-ção Paranaense de Bolão. )

PISTAS NOVAS NO LITERÁRIOEm sua inse final, os trabalhos de construção

de quatro magníficas pistas no Clube Literário doPQrtfio. , .

Outras entidades bolonistas dc nossa Capital einterior, movlmentam-so no sentido de introduziremgrandes melhoramentos em suas atuais instalações.

CAMPEONATO INTERNO NO CIRCULOMILITARO Circulo Militar do Paraná, conceituada entida

de bolonlsta de nossa Capital, já iniciou o seu Cam-peonato interno, apresentando o mesmo os seguin-tes resultados até o momento:

Folgndos 1745 x Diplomatas 1708; feminino: Foi-gados 1477 x Diplomatas 1743; Turunas 1897 x Klngs1908, masculino. Feminino: Turunas 1620 x Kings1703. Caiçaras 1918 x Leões lllüo. masculino. Femini-no: Caiçaras 1571 x Leões 1494. Masculino: Leões1910 x Fraldinluis 1822. Feminino: Leões 1587 xFraldlnhas 1452. Masculino: Turunas 1856 x Jerl-mun 1845. Feminino: Turunas IB77 x Jerlmun 1666.Masculino: Caiçaras 1874 x Diplomatas 1790. Femi-nino: Caiçaras 1055 x Diplomatas 1558. Masculino:Klngs 1904 x Jérimun 1738; feminino: Klngs 1726x Jerimun 1677. Masculino: Fraldinhas 1794 x Foi-gados 1683. Feminino: Fraldinhns 1385 x Folgados1555.

l.o CAMPEONATO BRASILEIRO DE BOLAOSerá realizado em Porto Alegre, no próximo més

de julho, nas modalidades -Cheio--, e «Figurado». Arespeito falaremos em nossos próximos comentários.

I

I

~-— '— m

O MINISTÉRIO DA SAÚDEComissão da Gripe Hong-Kong

• recomenda:

0 virus "Hong-Kong" causa uma gripe igua! às demais.Nào se assuste com o nome. Nào ê uma doença grave.Tenha apenas cuidado eom as complicações.Caso estas otorram, devem merecor atenção especiale supervisão médica.Observe repouso e suspenda consumo da álcool oalimentos de dificil digestão.A vacinação ô indicada para pessoas idosasou portadoras da doenças crônicas.Aos primeiros sintomas, proceda como de hábito.

mmmm^mammmmmmmÊammom^mmÊmmmmmmmm^^^^— > >> ... —> ———- "¦- /—— ¦

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$ ?K ''tifà^lx w$ ""' *~'r"^M$'P' ! \W ^^ —-——. _ | |j''XZ'-' irZyyy -.-

ZÍ£yy '¦ || MMIUI|W||l^gfe»^^ ^^^». "- RENUNCIANDO AOS PRAZERES E VÍCIOS | |[

114

PÁGINAS DE I

FUTEBOL

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OS PENTEC0STAIS ESTÃO MAISPERTO DE CRISTO?

SENSACIONAL:0 JÔGO

BRASIL x PERUDIDI E SALDANHA ACU-SAM-SE MUTUAMENTE.

COMO PELE VÊ 0SISTEMA DE SALDANHA.

BETO ROCKEFELLEREMOCIONA AS MULHERESOE TODO 0 BRASIL

EM CORES,UMA GRAVEDENÚNCIA:

POLUIÇÃOESTÁMATANDOEM MINAS

POR QUELEOPOLDOHEITORFOI ABSOLVIDOEM RIO CLAROSAIBA POR QUECONTINUAM CERRADAS

AS PESADAS rPORTAS DOCONGRESSO

a^tmmmÊmmmmmmmmi ¦«fyPJ M-HIHHHWP

AZERES E VÍCIOS II

I 0 QUE ESTÁ jACONTECENDO ESTÁ EM -

WfâBÊÊÊ^^^^BnB^K^$33?zS&'^j is**' s^sir^ik^f^-iih ft?kivr^ St

VÊÊmmama^mUw5. 'B0^^sy^l^l.sW^!tfs-^'^2tsWV^^.v2r^'^.7*--'ssV M

7NCR$1,50X

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Page 17: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abri! de 1 969 -DIÁRIO DO PARANA- SEGUNDO CADERNO - PAGINA 7

CENTRAI ELÉTRICA CAPIVARI-CACHOEIRA S/A-ELETROCAP

e,Leí1-i-a cl _aplai ________ __¦

Inscrição no Cadastro Geral dn Contribuintes do Ministério da Fazenda n.° 76524172

Expomos a apreciação dos Senhores acionistas orelatório, balanço e demonstrativo da conta. "Lucrose Perdas", relativos ao exercício social encerrado cm31 de dezembro de 1968, já aprovados pelo ConselhoFiscal e em conformidade com os dispositivos legaise estatutários. E' com satisfação quo podemos afir-mar ter sido cumprida, no exercício findo, a etapadecisiva da obra, pois em 28 de agosto completava-se a escavação dos 23 quilômetros de túneis que cons-tituem uma das partes mais importantes do projeto.A última explosão, marcando o fim dos trabalhosnesse setor das obras, foi presenciada por altas au-toridades, entre elas o Governador Paulo Pimentel co Ministro Costa Cavalcanti, das Minas e Energia.

Uma vez concluída a escavação do sistema dc tú-neis, foram intensificados os serviços dc concreta-gem e de montagem dos equipamentos. Nos serviçosde concretagem do radiei- e, das paredes c abóbadados túneis, foram conseguidos avanços de até 30 me-tros a plena secção, por dia de trabalho continuo. Nosetor de jusante da galeria de adução registrou-scno mês de dezembro a excepcionai marca de 454 me-tros lineares dc túnel concretados numa só frente detrabalho. No que tange à montagem dos equipamen-

RELATÓRIO DA DIREtos, realizou-se em 1968 a instalação das válvulas es-fericas, iniciando-se a montagem da válvula borbo-leta; 25% da montagem das turbinas da primeiraetapa foram realizados, com as volutas e carcaças jásoldadas c concretadas. 15% dc montagem das tur-binas da segunda etapa foram também executadoscm 1968, rcalizando-sc praticamente 100% da monta-gem do repartidor.

Não teria sido possível atingir e manter êsse rít-mo de trabalho, caso a ELETROCAP nâo tivesse me-recido, por parte de todos os poderes o entidades as-sociados ao empreendimento, incentivo concreto epermanente apoio. Felizmente, nesta etapa de con-clusão dos trabalhos, não nos tem faltado a com-precnsão c o apoio de todos quantos participam doesforço para dar ao Paraná uma hidrelétrica de im-portância regional.

A ELETROBRAS, principal financiadora, porconta dos empréstimos contratados liberou recursosfinanceiros no montante de NCrS 34.000.000,00.

No dia 30 dc dezembro, um novo contrato era íir-mado, estabelecendo o montante dc empréstimoscontratados na importância de NCrS 136.247.000,00para aplicação até o término das obras.

TORIA — 1968Ainda cm 1968, foram aplicados

NCrS 4.219.000,00, oriundos de empréstimo contraí-do com o Banco Interamericano de Desenvolvimentoe destinado à aquisição de equipamento no Exte-

rior. Outro financiamento no valor dc NCr$ 12.000.000,00 foi conseguido junto ao CrcditCommercial de France.

Em 1568, o capital social da ELETROCAP pas-sou a NCrS 30.750.000,00 tendo sido integralizadosNCrS 4.000.000,00 pela COPEL, NCrS 3.500.000,00pelo Banco de Desenvolvimento do Paraná, cx-CO-DEPAR e a quantia de NCrS 3.370.000,00 integrai!-zada pela Eletrobrás, que também participa aciona-riamente da ELETROCAP. Nesse ritmo, o capital su-ciai da empresa deverá atingir, no próximo ano de1969, a NCr$ 51.570.000,00.

Com as remessas recebidas em 1968, pràticamen-te todo o equipamento necessário à operação da pri-meira etapa da usina já se encontra no canteiro deobras. Todo o equipamento referente às turbinas se-rá recebido até março de 1.969. Durante 1968, foramassumidos compromissos financeiros da ordem de ..NCr$ 3.300.000,00, correspondentes à aquisição dcnovos equipamentos iiidromecânicos e elétricos, fa-

bricados por empresas brasileiras e estrangeiras, sóimportando os equipamentos sem similar no Brasil.Foi ainda lançada durante o ano a concorrência pa-ra a aquisição do sistema de proteção contra incêndiona Central.

A evolução da obra, em todos os setores — Inclu-sive o da barragem, onde os serviços ganharam novoimpulso com o desvio do Capivari — segue um ritmo(pie permite prever o inicio de operação da Centralno primeiro trimestre de 1970.

E' com a maior satisfação, portanto, que chega-mos ao limiar da finalização da tarefa para a qualfoi criada a ELETROCAP. Podemos antever que oesforço de mobilização técnica e financeira, encetadodesde a sua criação, vai se traduzir brevemente emrealidade, propiciando mais 250.000 quilowatts deenergia para o progresso do Paraná e toda a RegiãoSul do Brasil.

IIIRAM ROLIM LAMAS

FERNANDO LUIZ CORRÊA DE AZEVEDO

NELSON PINTO

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1968ATIVO

DISPONÍVELCAIXA

em moeda nacional em moeda estrangeira - USS 494.68

4.284,701.697,85

BANCOSno país ;...no exterior - US$ 19,530.32

PENDENTEDesapropriações Débitos diferidos Suspenáos Obras em andamento

155.615,3774.801,14

5.982,55

230.416,51

162.029,031.827.032,33

568.497,48147.585.598,69

236.399,06

150.143.157,53

6. REALIZÁVELCURTO PRAZO

Outros ativos correntesFornecedores Depósitos especiais ou caução

LONGO PRAZO ,Capital a realizar/açõesTítulos de renda fi,

3.007.297,71145.771,0412.444,50

673.000,0087.916,56

3.165.513,25

760.916,56 3.926 429,81

PASSIVO1. EXIGIVEL

CAPITALAções ordinárias 30.250.000,00Ações preferenciais 500.000,00

RESERVASLegal Estatutária Indenização Trabalhista

279.952,345.319.094,76

60.957,49

EXIGÍVELCURTO PRAZO

Contas a pagar 8.021.066,87Companhias associadas 4.117.081,95Outros créditos correntes 107.502,82

30.750.000,00

5.660.004,59

12.245.651,64

36.410.004,69

LONGO PRAZOObrigações 473.221,23Companhias associadas 79.017.529,23Empréstimo no exterior:

USS 3.346.797,87 12.818.235,84DM 12.960.000,00 12.423.974,40 104.732.960,70

PENDENTECréditos em suspensoAuxílios para construções

908.072,679.296,80

116.978.622,84

917.369,47SUB-TOTAL COMPENSAÇÃOCaução de açõesContratos de compraContratos de serviçoContrato de comodato Garantia de terceirosContrato de financiamentoContratos de locaçãoContrato de Empréstimo - USS 2,103.202.13Contratos de equipamentoGarantia de serviçosBens a desapropriarGarantia'de compromissos

154.3U5.986,40

TOTAL

20.16554

45.077

12.48058.704

488.055

17.154175100892

.940,00

.238,90

.430,04816,00094.27

.759,24

.768,95

.263,57

.982,89

.000,10

.000,00

.972,80 162.916 266,76

317.222.253,16

0.SUB-TOTAL COMPENSAÇÃO

Ações caucionadasCompras contratadas Serviços contratadosComodato contratado ...Garantia de terceiros Financiamento contratadoLocações contratadas Empréstimo contratado - USS 2.103.202,13Equipamento contratado Serviços garantidos Desapropriação de bens Compromissos garantidos

154.305.986,40

TOTAL

20.165.54,

45.077.

12.486,58.704.

48,8.055.

17.154,175.100.892.

940,00238,90430,04816,00094,27759,24768,95263,57982,89000,10000,00972,80 162.916.266,76

317.222.253,16

HIRAM ROLIM LAMASDiretor Superintendente

Reconhecemos a exatid âo do presente balanço geral, encerrado cm 31 dc dezembro de 1.968, somando no ativo e no passivo a quantia de NÇr$ 317.222.253,16.(Trezentos c dezessete milhões, duzentos c vinte e dois mil, duzentos e cinqüenta e três cruzeiros aovos e dezesseis centavos).

Curitiba, 31 de dezembro de 1.968.FERNANDO LUIZ CORRÊA DE AZEVEDO NELSON LUIZ DE SOUSA PINTO NORICI CIRINO DOS SANTOS RUI FARIA FURQUIM

Diretor Administrativo Diretor Técnico Técnico em Contabilidade ContadorCRC-Pr, ii.» 6559. CRC-Pr., n.° 4587

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS"DÉBITO

RESERVASLegal Estatutária

TOTAL

120 927,432.297 621,21

2.418 548,64

CRÉDITORECEITAS ESTRANHAS A EXPLORAÇÃO

Juros debitados à construção 2.418.548,64

TOTAL 2.418.548,64

Soma o presente Demonstrati vo a quantia de NCrS 2.418.548,64

HIRAM ROLIM LAMASDiretor Superintendente

FERNANDO LUIZ CORRÊA DE AZEVEDODiretor Administrativo

(Dois milhões, qua trocentos e dezoito mil, quinhentos e quarenta e oito cruzeiros novos e sessenta e quatro centavos).Curitiba, 31 de dezembro de 1.968.NELSON LUIZ DE SOUSA PINTO NORICI CIRINO DOS SANTOS RUI FARIA FURQUIM

Diretor Técnico Técnico era Contabilidade ContadorCRC-Pr., n.° 6559 ... CRC-Pr., n.° 4587

PARECER DO CONSELHO FISCALA Conselho Fiscal abaixo assinados, após examinarem os livros e papéis atinentes às operações sociais do Exercício de 1.968, c, tendo constatado perfeita ordem, recomendam à Assembléia Geral de Acio-Os membros_'*° ~°

lanc0 Geral e respectiva conta de "Lucros e Perdas",nistas a aprovação do uatanço «c EZEquIEL HONÓRIO VIALLE IWAN SABATELLA JOSÉ DF. RIBA MAR CAMPELLOPARECER DOS AUDITORES

, Geral da Central Elétrica Capivari-Cachoeira S.A — ELETROCAP, levantado com data de 31 de dezembro de 1968, bem como a demonstração da conta de "Lucros e Perdas" referente ao exerci-Examinamos o

^ j^ss0 cxame foi efetuado de acordo com os padrões de auditoria geralmente aceitos, incluindo provas dos registros contábeis, da documentação e outros procedimentos que julgamos necessários nascircunstâncias. referido

Balanço Gerare a correspondente demonstração da conta de "Lucros e Perdas", traduzem, satisfatoriamente, a posição financeira da Central Elétrica Capivari-Cachoeira S.A. — ELETRO-n*n nossa 0PlIua°> °

J£ 1<)Gg Q resuitado de suas operações no período findo naquela data, dc acordo com as normas de contabilidade para empresas de energia elétrica aprovadas pelo Decreto Federal n.° 28545 de^AP, em 31 de «eze^nro ocxj ' i,-™ consistentes com o exercício anterior.24 de agosto de 1950, aplicadas em bases constei. Curitiba,

29 de março de 1969 -BOUCINHAS & CAMPOS a) FRANCISCO C. FILGUEIRAS

Contadores Públicos Certificados Contador - CRC - GB n.° 16357 - CRC - PR n.° "T"4.

Page 18: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

-SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 8 DIARIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 20 de Abril dn \ 969

AUTÓDROMO COM BOAQuatro provas do rnotoclcllsmo e uma de automobilismo sc-

râo realizadas na tardo do hoje, no autódrorho Paulo Pimentel,em Pinhais, como complemento do sétimo Festival de Curitiba,promovido pela Prefeitura Municipal. Á supervisão técnica dascompetições será da Federação Desportiva Paranaense e da Fe-deraçfio Paranaense de Automobilismo.

Tudo começará com a prova «Hugo Pillato Rlvat, as 14 ho-ras, destinada a mlcromotores atô 60 cc. Depois, mais três cor-ridas do motocicleta scráo efctlvodns, sendo o programa ehoer-rado com a prova dc automóvel, para novatos e estreantes, Oacesso ao autódromo Paulo Pimentel será bastante fucilltado,dentro do esquema elaborado pelos organizadores da tarde des-portlva.

Motociclismo

Os melhores motociclistas do pais estar&o hoje em Curitiba,participando das quatro provas programadas para o autódromoPaulo Pimentel. Afora os quatro corredores da cidade de Araça-tuba, que se encontrara desde quinta-feira entre nós, é certa npresença de pilotos gaúchos, paulistas, cariocas, goianos, além docorredores das cidades catnrinenses do Blumenau, Itnjnl o Join-vile. A força máxima do nosso motociclismo também estará pre-sente k competição desta tarde.

A prj-ncira prova do programa será destinada a micromoto-res até 50 cc, em cinco voltas no anel externo. Ela scrâ em ho-menagem no professor Hugo Pillato Riva, presidente da Federa-ção Desportiva Paranaense. Depois, haverá uma corrida parnmáquinas «Standanls:, até 150 cc, cm 10 voltas, na qual seráhomenageado o desportista Coyubl Rhormes, ex-presidente daFederação Paulista de Motociclismo. A terceira prova, em home-nagem ao professor Rubens Márchand, presidente do ConselhoRegional de Desportos, será para máquinas especiais nté 175 cc.cm 15 voltas. Após esta prova, haverá a corrida do automóveis,seguindo-se, fis 17 horas, a prova final do motociclismo, destina-da a máquinas com preparo e força livre, na qual será home-nageado o desportista Ernani Maldonado Júnior, presidente dnConfederação Brasileira de Motociclismo. Ela será disputada cm20 voltas.

O GRANDE FEITO

MOVIMENTAÇÃO HOJEv v V A^^:W-S>íXft^i*í-ft!:¥íí:>>

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íualquer ClasseComeça com NovoRecorde ê® Pês©

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Automobilismo

Entre a terceira e a quarta prova de motociclismo, haveráuma corrido de automóvel, para estreantes e novatos. Esta pro-va será válida pela primeira rodnda do Campeonato Paranaen-se de Estreantes. Serão trinta voltas pelo anel externo do auto-dromo, sendo admitidos veículo» dc turismo, enquadrados nogrupo 2, de fabricação nacional. Além disso, poderão participaros veículos Gran-Turismo (Grupo 3. FIA), de fabricação na-cional.

Para efeito de classificação, os veiculos concorrentes serãodistribuídos cm três grupos principais, assim divididos: grupo A:Renault, Volkswagen e DKW; grupo B: Ford Corcel e Volkswa-geu 1.600; grupo C: Alfa (FNM), Simca, Opala, Karman Ghia eIntsrlagos.

$71RADIO TELEVISÃO COROADOSC.G.C. DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NR. 78.588.886

SENHORES ACXONI8TAS* ^LATÔRIO DA DIRETORIA

eros e^â^o^SSiseS^8' VÍmOS '"—""-»- -ra os devidos fins o Balanço Geral, a Demonstração de li

Colocamo-nos a disposição dos Senhores Acionistas para qualquer esclarecimento ou informação quo porventura desejarem a res-Londrina, 14 de Março-do 1.96».Diretor Presidente - Ronald Sonson Stre sser . Diretor Superintendente _ Carlos Guilherme Addôr - Diretor

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1 9G8

peito.

Adherbal G. Stresser

ATIVOFIXO

ImóveisDepartamento Técnico .*.'Departamento Artístico Departamento Administração Departamento Técnico c/ReavaliaçãoDepartamento Artístico c/Reavalia.

ção V. :.'.".*.'Departamento Administração c/Rea.

valiação

DISPONÍVELCaixaBancos

61.262,00266.577,13

2.223,4162.391,55

185.770,15' 2.850,35

17.198,80 598.273,39

15.473,29325.199,98 340.673,27

REALIZÁVEL A CURTO PRAZOAnunciantes Londrina Anunciantes Curitiba .'.Anunciantes São Paulo Anunciantes Guanabara Anunciantes Outras PraçasC/C. Empregados ,..C/C. Permuta Titulos a Receber ,.

136.927,62122.944,70166.063,5784.557,0026.449,501.526,39

66.078,53 '50.370,00 654.917,31

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOC/C. Gerais C/C. Especiais 1.Obrigações da. Fazenda Nacional . .Técnica Florestal S/A Lei 5106 . .EMBRATUR — Empresa Brasileira

de Turismo .,SUDAM — Superintendência do De-

senv. da Amazônia SUDEPE — Superintendência do De-

senv. da Pesca CREFIPAR — Crédito, Financiamen-

to e Investimento

7.387,42588.729,50

2.834,4121.000,00

5.952,00

12.647,00

IS. 599,00

3.719,00 1.660.868,33

RESULTADOS PENDENTESFilmes Contratados

CONTAS DE COMPENSAÇÃOAções Caucionadas Consórcio c/Agio Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço

50,005.583,00

24.266,64

60.250,00

29.899,64

TOTAL DO ATIVO 3.344.881,94

PASSIVONAO EXIGÍVEL

Capital Fundo dc Prov. p/Dev. DuvidososFundo de Depreciação Fundo de Reserva Legal Fundo de Ind. Trabalhista Reavaliação do Ativo Fundo de Reserva Especial

EXIGÍVEL A CURTO PRAZOC/C. Permuta C/C. Empregados C/C. Fornecedores Contas a Pagai-Titulos a Pagar Títulos Descontados Part. Fazenda Nacional

225.000,0058.855,48

158.675,6062.558,232.837,01

64.486,9367.500,00

22.472,0014.952,2613.975,245.635,824.550,83

26.810,00261.074,00

639.913,25

349.470,15

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOC/C. Especiais 1.272.826,00C/C. Gerais 6.146,69 1.278.972,7;

RESULTADOS PENDENTESSinistro Torres o Antenas Pif. Contu Sucursal São Paulo . .Saldo a Disposição Contas Transitórias

CONTAS DE COMPENSAÇÃOCaução da Diretoria Acionistas c/Agio „,Fundo da Lei 5107

2.593,08509.81

794.990,30248.532,96

50,005.583,00

24.266,64

1.046.626,15

29.899,64

TOTAL DO PASSIVO 3.344.881,94

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE «LUCROS E PERDAS»D É I T O

Departamento de AdministraçãoDepartamento Artístico Departamento Comercial Departamento Técnico

C/C. AnunciantesPROVISÕES

Fundo do Depreciação Fundo Prov. p/ Devedores DuvidososFundo de Reserva Legal Participação Faz. Nacional ..;

367.512,19457.329,48202.183,09

82.875,64

52.223,5858.855,4843.512,43

261.074,00

1.109.900,40

19.779,96

415.645,49

602.859,24Saldo cf Disposição da Assembléia ..TOTAL DO DÉBITO ITms.MBjOD

CRÉDITOReceita de Publicidade 2.059.295,44Receita Extraordinária 20.00000Receitas Diversas .' 29.78578

Vendas de Bens de UsoReversão de Parte do Imposto de

Renda (Aplicado em IncentivosFiscais) ,.

Reversão do Fundo de Provisão Pa-ra Devedores Duvidosos

TOTAL DO CRÉDITO

2.109.081,22

1.618,71

37.197,00

288,18

2.148.185,09

Adherbal G. Stresser • "rZZZ *™Mc?te — Ronald Snnson Stres sir' - Diretor Superintendente — Carlos Guilherme Addôr — DiretorZlygimal Graybowski — Técn. Contabili dade Rcg.ò CR C. — Pr. 3245 uiretor_L

n , , PARECER DO CONSELHO FISCAL

Sr. Antônio GiurnoLondrina, 14 do Março de 1.96».

Dr. Roberto Novaes _ . Dr. Luis Gastão Alencar Franco de Carvalho

A ausência do Circulo Militar do Paraná não checoua tirar o brilho da primeira etapa do Campeonato Qual-quer Classe, que marcou o início cio calendário oficial daFederagüo Desportiva Paranaense. As provas foram dispu-tadas no estádio da Sociedade dq Cultura Física Duque dcCa:cia.s, no Bacacheri. Hoje, serão feitos as disputas finais,no mesmo locai, a partir cias 9 horas.

Paulo Sérgio Matchinski, do Coritiba F.C, conseguiuo melhor feito da primeira etapa, superando o recorde doarremesso do peso, com 14,1 motros. O índice técnico dacompetição íol razoável, em que pese o pequeno número deatletas participantes.

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Só Do-is

Embora estivesse inscrito oficialmente, o Circulo Mili-tar decidiu retirar sua equipe, porque somente competiriacom tres elementos e houve restrições de sua diretoria pa*ra, a participação nestas condições. Com isso, o campeo-nato masculino, que tem como patrono o professor Hàmil-ton Sapórski D'al Lin, está sendo realizado com a partlcl-pação de atletas do Coritiba c da Sociedade dc CulturaFisica Duque de Caxias. O certame feminino, cujo patronoe o professor Hélcio Buck Silva, conta com as presençasdo Coritiba e do Ferroviário.

A decisão do Circulo Militar de náo participar do cer-'taine Qualquer Classe desgostou muito ao professor HugoPilato Riva, presidento cia Federação Desportiva Para-naense. Disse que mesmo assim o campeonato será ofi-cializado, para não prejudicar os três clubes que colabora-ram com a primeira iniciativa de sua •entidade

Como Foi

Os resultados das provas da primeira etapa foram és*tes: 110 metros com barreiras: l.o lugar: Aroldo Kurudzdo Coritiba. com 21,3s; 2.o lugar: Ney Pacheco, do Cori-tiba, com 21,8s; 100 metros rasos feminino: l.o lugar- Re-gina Maria Marussl, do Ferroviário, com 13 2s;Regina Lúcia Ferreira, do Ferroviário,

Paulo Sérgio Matchinski, do Coritiba, ficou com o grandefeito da etapa de ontem, batendo o recorde do arremessode peso.

!-o lugar:-. com 14,2s; 3.o lu-gar. Neiva Cangussu, do Coritiba, com 15s; 4 o lugar- Isolde Michcls, do Coritiba, com lS.lBs; <J00 m rasos nias-cuiino: l.o lugar: Pedro Simões, do Curitiba 1 minuto 1segundo ei décimo; 2.o lugar: Marcos Staohòn, do Coriti-ba; arremesso do peso masculino: l.o lugar: Paulo SérgioMatchinski, do Coritiba, com 14,01 metros (recorde para-naense); 2.0 lugar: Idlnei Leonardo, do Coritiba, com 11 69metros; 3.0 lugar: Antônio Augusto dos Santos, da Duque•-om 10,95 metros; 4.0 lugar: Eduardo José dos Santos daDuque, com 8,96 metros; salto om distância feminino: lolugar: Regina Maria Marussi, do Ferroviário com 4 39metros; 2.0 lugar: Regina Lúcia Ferreira, do'Ferroviário

p!£ í-í? me r°S; 5-° lugat: Neiva Sangussú, do Cor tiba,com 4,11 metros; 4.0 lugar: Regina Oliveira! do Coritibacom 4 metros; arremesso do peso feminino: l.o lugar- Di-va Guimarães, do Ferroviário, com 3,78 metros- 2 o lu-

. gar: Clair Blum, do Ferroviário, com 8,60 metros; 3o lu-gar: Norma Scucato, do Coritiba, com 8,13 metros- 4 olugar: Sheila Bauer, do Coritiba, com 8,06 metros

69TEM/WM LrmÈSwWs

CAN .-V L (iHOJE

08,00 — Artigo 99; 10,10'— Externa rio jo.go Atlético x Coritiba (veteranos); 12,00 — Rc.senha Catarinense; 12,20,-- Atlc-TIba; 13,20 —Programa <le Aniversário dp Ponto 6 (gravação);14,3o — Clubo do Curumim; 16,00 — Rnwhicle;17,00 — Tele-Rcprise; 18,30 — A Chave; 19,15 Perdidos no Espaço; 20,15 — DP Domingo; 20,30

Um Disco Para a Europa; 21.S0 -— Alma deAço; 22,30 — Futebol.

A M A N II A¦ 16,00 — Seriado; 18,15 — Sup.cr-Mousc;

10.20 — Shozzan; 16,40 — Força o Saúde; 17,00Anjos do Espaço; 17,05 — Tovciandia;, 18,20

O Doce Mmulo do Cuida; 18,45 — Confissõesdo Pcnélope; 18,55 — Tclcnoticins; 19,10 — An-tonio Maria; 19,50 — Biota Júnior Show;'21,00 —O Tempo; 21,05 — Biota Júnior Show; 22,10 —Beto Rockefeller; 23,00 — Jornal da Noite; 23,30

Telo-Spbrt-Show.TERÇA. V E I R A

16,00 —- Seriado; 16,15 — Ro-jer Ramjet;10,20 — Vamos Desenhar; 16,35 — Anjos do Es-paço; 10,40 — Os Hereulóides; 17,05 — Tcveiân-dia; 1S.20 —- O Docn Mundo tio Guiila; 18,45 Confissões dè Pcnclopc; 18,55 — Tclcnoticins; 19,10

Antônio Maria; 19,50 —- A Grande Chance;-•1,00 — O Tempo; 21,05 - - A Orando C-rance';22,10 --- Beto Rockefeller; 23,00 — Jornal da Noi.te; 23,30 — Futebol.

CANAL 12II O J E

8,45 — Padrão; 9,00 — Matinada; 11,00 —Plnço dc Sarjer; 12,00 — Sessão da Tarde; 13,10

Futebol; 11,45 — Seleção do Cin,ema Brasilei-ro; 16,20'— Festival de Aventuras; 17,55 — Show19,00 —¦ Discoteca; 20,00 — Noticiário; 20,15 Filme; 22,00 — Teatro Cacilda Beeker; 23,30 —Ultima Atração

A MANH A14,00 - Padrão"; 14,30 — Papai Sabe Tu.

do; 15,00 — Capitão Furacão; 13,30 — Clube doCapitão; 17,45 — Ilha dos Birutas; 18,20 — Legiãodos Esquecidos; 18,50 -- A Muralha; 19,20 *—5 Minutos de Otimismo; 19,25 — A Grande Men-tira; 19,55 — Esportes; 20,00 — Noticiário; 20,15Os Diabólicos; 20,55 — Mannlx; 22,00 — No.ticlário; 22,30 — Futebol.

CANAL 4íf O J E

09,00 — Missa; 09,45 — Reprises Infantis;*12,00 — Noticiário cal>ninense: 13,0.1 — Show;11,30 — Pastelão; 15,00 — Filme; 16,30 — Du-rango Kici; 17,30 — Nosso Amigo Hvjgins; 18,00Hotel do Sossego; 20,00 — Shcf.v; 22,00 Filme; 23,00 —- Futebol — Filme — Encecramon-to da Estação. A M A N II A' •

16,00 — Desenhos; 17,00 — Jim das Selva*,17,30 — O Caveira; 18,00 — Minha Mana Eliana;1S.2Ò — Férias do Barulho; 18,55 — Noticiáriofeminino; 19,00 — A Ultima Testemunha; 19,40Esportes; 19,45 — Noticiário; 20,00 — Show;22,00 — Noticiário; 22,30 — Filmes — Encerra,mento da Estação.

Prova dePistolaUma prova de carabina 3 x 2o,

no estande do Santa Monica Clu-be de Campo, começou ontem ocalendário da Federação' "Paru-naense de Tiro ao Alvo, A corn-petifão teve bom nivel técnico,contando com r, presença dosnossos melhores atiradores.

Hoje, a partir das 9 horas, aerirealizada a prova «Tiradentes»,para pistola livre, com distância'reduzida. A competição de pisto .Ia livre será efetivada no estan-do dj Polícia MUitar do Estado.

Ciclismofoi ProvaHoje CedoA Federação Paranaense dt-

Ciclismo realizará hojo um*prova Qualquer Classe, da qualpoderão participar qualquer Wpode bicicleta. A competição terápor local o circuito d0 Boqueirão,com largada prevista para a ruaMarechal Floriano, defronto aocine Oásis.A concentração dos ciclistas so-

rá as 9 horas, quando haverá preloção sobro o percurso, para a»0h30m ser dada a saida da pro.va. O percurso total será de -(2quilômetros, com duas voltas nocircuito, v

l™™»' T, .

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BnmjBOimmnmmi-iimi,L* ,—,

vdestasemana

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JIIPCAPr emeiüMelhoresA festa de entrega dos prêmiosaos primeiros classificados do

todas as modalidades, marcará oencerramento, esta noite, dos Jo.gos Universitários Paranaensesde Calouros, promovidos pelaFederação Paranaense de Des-portos Universitários.

O Congresso de Encerramento.ia competição será realizado apartir das 20 Was de hoje, noDiretório Acadêmico «VisCondo

.de Mauá», da Faculdade do Ciência Econômicas Federal.' Depoishaverá o baile de encerramentona Casa da Estudante Universi.tória de Curitiba.

SEMANA DE 20 A 2G DE ARRTT íro iopoExtrato.de.tomate.PEIXE.Tata c/500 »£ 969Leite CAMPONESA, pacoto c/500 iK g í °'85

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",'!, °'54

(E domingo, dia 20, devido ãõlerhdwí7T~í,os Super Mercados de Rodolpho ^«°c? 21

y gentes -até as 12,00 íorast ° atendcndo

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RODOLPHO SENF

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Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969 DIÁRIO DO PARANA SEGUNDO CADERNO ~ PÁGINA 9

FESTA TOTAL NA CIDADE: É DIA DE ÃTLÉ-TmmmimÊmíBhãmmmm

União x rarairavmo Melhor Jogo deHoje tio Interior

O principal J6go de hoje no interior serii o de Paranavaí,reunindo no estádio «Natul Francisco» as equipes do Paranavaí„ cio UhiBo, de Bandeirantes. O Unifio defenderá íora de seuBdomínios a co-lldérança do campeonato paranaense da DlviuãoEspécltvl. Os Jogos complementares da última rodada do primei-ro turno sSo estes: Grêmio x Primavera, em Maringá, GrêmioOeste x Seleto, em Guarapuava o Parana x Cianorte, cm Lon-lirlna.

Paranavaí x UniãoJutec KaHl Karam Pilho, auxiliares: Carlos Gllvano Schoc-

rlrig e Orlando Sabotto. Paranavai: Divaldo; Eràldo, Murilo, In-gio e Bassu; Valverde e Jorge Luiz; Silva, Alfaro, Waiter e Wll-wn. Unifto: Laércio; Carlos Roberto, Josué. Geraldo e Serafim;Celso o Tlffo Macalê; Nondas, Paqulto, Abatia e Russinho.

Grêmio x PrimaveraJul.*,: Célio Silva, auxiliares: José Luis de Carvalho e Bnnor-

jo Branco. Grêmio Maringá: Adilson; Cisca. Ditão, Zé Carlos ojaponês; Reginaldo e Valtinho; louca, Rodrigues, Lázinho cDjalma. Primavera: Romeu; Gobbo, Paraguaio, Vilela o Altair;Fiúza c Almlrzlnho; Edson, Japona, Renato Afonso e Zé Roberto.

Grêmio Oeste x SeletoJuiz: Gustavo Turra, auxiliares: Lauro Araújo Pimentel c

Adalberto Ferreira. Grêmio Oeste: Leves; Graclndo, Resende,Álvaro e Alfaia; Renatinho e índio; Serclepc, Gabriel, Silvano cPassarinho. Seleto: Eicio; Cale, Leio, Dincl e Dltlnho; Armandot Edllto; Milton, Carllnhos. Quarentinha e Luiz Antônio.

Paraná x CianorteJuiac Eraldo Palmerine, auxiliares: Celso Inocente e Antoni-

nho dos Santos. Paraná: Nenéca; Zé Roberto, Edwil, Gleison ejnú; Paraná e Nelsinho; Coutinho, Tatá, Zé Leite e Gilson. Cia-norte: Américo; Isac, Pinheiro, Irineu e Miúdo; Rubens e Dir-ceu; PágSo, Juquinha, Jaci e Airton Martins.

Juizes EscaladosPitra as Pelejasae Hoje: Inferior

Os representantes dos clubes da Divisão Especial e daPrimeira Divisão de Profissionais sério cA» já escolheram osjuizes o auxiliares para os jogos deste final de semana. Eis aescala: Divisão Especial — Coritiba x Atlético Paranaense:juiz — Rubens Maranho, auxiliares — Dorival Campos e Al.ceu Conorado; Grêmio Maringá x Primavera: juiz — CélioSilva, auxiliares — Josó Luis dc Carvalho o Banerjo Branco;Grêmio Oeste x Seleto: juiz — Gustavo Turra, auxiliares —Lauro Araújo Pimentel e Adalberto Ferreira; Paraná x Cia.norte: juiz — Eraldo Palmerine, auxiliares — Celso Inocen.te e Wiston Correia Pinto; Paranavaí x União: juiz — KttlilKaram Filho, auxiliares — Carlos Silvano Schoering e Orlan-do Sabotto.

Primeira Divisão —- Caramuru x Guarani: juiz — Braulio Zanoto, auxiliares — Vicente Faria e Orlando Antunes; RioBranco x Operário: juiz — Arno Boss, auxiliares — Hilo Ale-xandre e João Lopes dos Santos.

Na. próxima segunda-feira, Feriado Nacional, dia 21 cieabril, será realizada "uma reunião dos juizes e bandeirinhas doSul oom os do Norte na sede da Federação Paranaense de Fu-teboi, com inicio previsto para as 13h30m.

Todos os caminhos levam o torcedor hoje ao es»tátlio "Belfort Duarto". Jogarão, As 15h30m os doismaiores clubes do futebol do Paraná, realizando oclássl' ATLE-TIBA, o "derby" paranaense. A festa co-mecarú ás 8 horas com todo o coritibano fazendo es-polcnr dois ou três fogos a fim do acordar a cidade,pois f, dia do ATLE-T1BA; às 10 horas será feita aprimeira manifestação dos atleticanos com um desfileque sairá da Praça 19 de Dezembro passando pelasprincipais ruas da cidade, tendo à frente quatro ele-fantes rubro-negros o uma centena do veículos combandeiras vermelhas o pretas; à tarde as duas maiorestorcidas paranaenses estarão no Alto da Glória comsuas bandeiras, com multa serpentina, confete e os

atlotlcanes com o pó-de-arroz que caracteriza o clube"Cartola".Os portões do estádio "Belfort Duarte" estarão

abertos a,partir das 0 horas e às 9b30m começará oATLE-TIBA do veteranos. O torcedor poderá ir aoestádio As S horas * assistir ao jogo da veteranos, ousa preferir poderá adquirir o seu Ingresso no .Sena-clinlH na Rua XV, ató às 12 horas, Até o momento jáforam vendidos IS mil cruzeiros novos de ingressosantecipados, preveiiclo-.se uma renda superior a 80mil cruzeiros novos.

CoritibaO médico do Coritiba dirá após a revisão médl-

ca de hoje quem tem condições de atuar esta tarde.Hugo, Rinaldo e Lucas aguardam na reserva para sa-

ber na hora do '¦ôgo quom substituirá Rossl. O restodo time está escalado com Joel; Modesto, Roderloy,Nico o Nilo; Hugo, (Rinaldo ou Lucas) e Paulo Vechio;Passarinho, Kruger, Ademar e Edson.

AtléticoO técnico Geraldino não tem nenhum jogador

machucado, mos ainda não escalou o timo porque temalgumas dúvidas. O Umo provável para o ATLE-TIBAó êste: Barbosiniia; Pardal (Tião), Belini, Charrâo oGilberto; Nair o Zequinha (Helinho)j Gildo, Vander-ley Sicupira o Nilson (Juarez).

ArbitragemRubens Maranho apitará o ATLE-TIBA, devendo

ser auxiliado por Dorival Campos e Alceu Concrado.

VeteranosAa Dii-TOni, jogarão no Alto da Gloria òs vete-

ranos dos grandes clubes. O Coritiba Jogará eõrn: BI-ra; Julinho, Eudos, Fodato 6 Cícero; MHUnho © Gol-marürs; China, Duillo, Almir e Ronald.

O Atlético vai de: Planowakl; Perez; Tocafundo,Zagonel o Valdomiro; Geraldino e Ubirajara; Isábelln»,Odilon, Jackson e Tião.

Vander Moreira, paranénso da Feáeraefiò Pauli»-ta do Futebol, apitará o ATLÉ-TTBÀ do veteranos quoabrirá o grande dià esportivo de boje.

Agua Verde Ganhoudo Londrina sembom futebol: 3x2

O Agua Verde abateu ontem ao Londrina por 3x2, depois de mar-car 3x1 na etapa inicial, graças as falhas da defensiva inleriorann, queJogando totalmente aberta não fêz frento aos lançamentos dos atacan-tes aguaverdeanos. Mas o Agua Verde só teve estas oportunidades e de-pois que o Londrina plantou um zagueiro, não incomodou mais, pois aequipe local tentou jogar num 4-3-3 onde Luis Carlos foi totalmente pre-Judicado, O Londrina melhorou na fase derradeira, mas não o suficientepara chegar no empnte, embora tivesse duas bolas nos postes. Arbitra-Sem boa de Valdemar de Oliveira e a renda foi pequena, chegando aNCrS 1.400,00. Na preliminar, entre juvenis o Juventus goleou ao Agua'Verde por 5x1. •

Gols RelâmpagosO jogo praticamente decidiu-se em dez minutos, quando quatrogols foram marcados. Primeiro, foi Alex, para Lambari, em seguida

assinalar o gol de empate. Não demorou muito e Alex desempatou nova-mente, para quatro minutos após, Orlando marcar o tento número três.O temuo inicial terminou com 3x1, com o Agua Verde longo de se exi-bir a coritento, com Luis Carlos isolado inexplicavelmente na ponta-esquerda. O Londrina nada produzia, com um quadro apático, sem pene-tração, sem arremates, não dando trabalho para Rogério. Na fase com-plemcntnr o Londrina gastou mais a bola, acertou inclusive duas natrave, mas somente marcou seu lento número dois no final, através deDobrcu, sem tempo para qualquer reação.

Quem JogouFormou o Agua Verde com Rogério, Sebastião. Zézinho, Zé Ro-

berto o Geraldo; Teteu (Bataglia) e Orlando; Nllzo Miranda (Tião) eLuis Carlos, o Londrina com Zeferino, Dobrcu, Zequinha. Pucinelll eJfarron; Lambari (Luis Carlosl c Luis César; Variei, Gauchinho, Juraci«t Resende.

fMissa de 7,o Dia de Faledmentó

A familia de

HILDO FARRACHA DE CASTROconvida parentes e amigos para e mista cie 7.0 Dia, que ser;'oficiada as 8h30m, do dia 22 (terça-feira), na IGREJA DE NOS-SA SENHORA DO ROCIO, à rua Chile.Por mais este ato de fé cristã, antecipa os seus agradecimentos.

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Ferroviário GanhouQuando o Apucarana

a Vitória

ii

Ferroviário teve que lutar multo para escapar de umresultado surpreendente ontem, quando abateu ao Apuca-rana por 2x1, depois de marcar 1 x 0 no primeiro tempo.O Apucarana pelo que fêz na cancha, merecia pelo menoso empate, pois durante grande parte da partida foi bemmelhor do que seu adversário. Os Interloranos levam mui-tas queixas do árbitro Ubirajara Proença. por ter validadoo primeiro gol do colorado, que nasceu de uma falta ine-xistente, além de Madureira ter cometido infração só-bre Viracl na marcação do gol. Madureira fêz os dois ten-tos do colorado, sendo que Rodrigues assinalou o gol dehonra da equipe vencida. Renda de somente NCrÇ 7.285,00.Arbitragem de Ubirajara Proença, discutida pelo gol doFerroviário. Expulsou Adilson de campo um pouco antesdo gol da vitória do colorado.

Apucarana SurpreudeuO Ferroviário deu a impressão de entrar com o jogo

ganho antes dele ser disputado. E com isso seu chanceao Apucarana de conseguir uma excelente atuação, predo-minando no gramado, mesmo com o marcador adverso de1x0. O colorado substlmou o adversário e acabou secomplicando, ganhando o match num gol de chance, jáque pelo futebol apresentado não merecia vencer. A equi-pe teve vários pontos falhos, principalmente no miolo daárea, por onde Zezé e Rodrigues andaram sempre pene-trándo, levando de roldão a defesa contrária. O Apucara-•ia procurou manter a bola no chão, segurando bem ojogo. enquanto o Ferroviário continuava com sua correria,já não tão ordenada e tranqüila como noutros cotejos.

Quem JogouA equipe colorada venceu com: Paulista; Gilberto Tim,

Aldair, Gibi e Brando; Nàtálio e Renatinho; Wilson, Ma-dureira, Ademir Fragoso e Humberto (Gijo). o Apucara-na perdeu com: Víraci; Adilson, Darci Faria, Nininho(Iran) e Milton Ramos; Didi e Bérguinbci (Paulo); Má-rio Augusto, Zezé, Naves e Rodrigues.

Meu PrimeiroAtlé-Tiba" GanhaCertame: Clavis

Teve um exilo espetacular a promoção da TV-I'oranã emconjunto coip o DIAIUO DO PARANA', com centena* de cartassendo recebidas. Pelo menos 30 delas mereciam o primeiro lugar.No entanto, como apenas uma seria divulgada, valeu a apresenta-ção do garoto Clóvis Ricardo S. Borges, de 0 anos, aluno do quar-to ano primário. Clóvis na sua linguagem infantil e ao mesmotempo profundamente humana, conta como viu o primeiro Atle-Tlba de sua vida, no ano passado, quando seu clube foi campeão.

Com a EquipeClóvis vai esperar hoje em sua residência, para Ir a mais

um Atle-Tiba, desta yôi junto com a equipe da TV-Paraná, asais-tindo da cabinc o match, alem de conhecer tudo o que ae relacionacom uma transmissão em video-tape.

«Meu Primeiro Atlétiba»Eis o que escreveu o garoto Clóvis: "Foi grande minha sur-

presa c alegria ao receber da papai o convite para assistir a de-cisão do campeonato do ano passado. Já havia pedido há tempopara quo me deixasse ir ao jogo, mas ele dizia quo era cedo paramim. Nem jantei naquela noite, dc tanta emoção I Sou coritibanoroxo como papai, e jã fui ao ;-ògo com a bandeirinha a tremularpara fora da Janela do nosso "fuqui". Foi a primeira vez que euentrei em um estádio. Tudo era novidade. Papai diz quase ter fi-cado tonto de tantas perguntas que eu lho fatia! O pior foi o gòldo Atlético! Fiquei acabrunhado c enterrei meu boné até o nariz!No decorrer da partida houve uma falta dc um jogador do Atlé-tico quase no centro do campo e eu multo nervoso logo gritei:pênalti, pênalti! Papai me segurou logo mas os que estavam porperto deram boas risadas! Também castiguei, sem querer, timhomem que estava sentado ali na frente, pois seguindo o jogocom muita atenção, dava alguns chutes nos lances perigosos.Uma hora êle virou e perguntou se eu era coxa. Papai respondeuque sim. E Ia pedir-lhe desculpas, mas êle disso que era coxa eque eu continuasse a chutar se quisesse. Com o go! do Coritiba,dei um pulo tamanho que papai me pegou no ar. Foi sensacional!Espero poder assistir o próximo Atle-Tiba, agora já entendendoum pouco mais de futebol".

2Éi a$$A'a *$ /M §§S«3^Sw

A UNIÃO BRASILEIRA DE PESCA E CON-SERVAS S.A., produtora das Sardinhas J.an-gada, é uma das mais tradicionais empresasdè industrialização de pescado no Brasil, de-dicando-se a essa atividade desde 1944.Agora, aproveitando os incentivos do Govêr-no Federal (Decreto-Lei 221), apresentamos àSUDEPE um Projeto de Expansão que foiaprovado em 12 de setembro de 1968, sendoconsiderado de interesse para o desenvolvi-mento da pesca no pais.Tendo em vista a expansão projetada e pos-suindo um. parque industrial que ocupa umaárea dè 7.000 m2, localizada à margem daBaía da Guanabara, a empresa já adquiriuvários equipamentos específicos, de proce-dência estrangeira (Alemanha, Suécia e Por-

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porque nao investirseu imposto de

tugal), que virão colocá-la dentro das maisrígidas exigências da técnica de fabricação deconservas de pescado.A UNIÃO BRASILEIRA DE PESCA E CON-SERVAS S.A, é uma empresa integrada, dis-pondo de Estamparia, Litografia e Captura —oque lhe garante custos operacionais baixos.Com uma produção atual, de 60.000 latas pordia é um capital de NCr$ 1.350.28C.00 nossaempresa, através o projeto ora aprovado pelaSUDEPE, prevê a captação de recursos finan-ceiros até o montante de NCr$ 5.630.000,00,aumentando sua produção para 150.000 latas/dia.25 anos de tradição garantem o sucesso doseu investimento na UNIÃO BRASILEIRA DEPESCA E CONSERVAS S.A.. Peça informa-ções. QUEM VAI GANHAR É VOCÊ!

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MENINO ATROPELADO QUANDO FUGIA DO ABRIGOÓCULOS

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Uns óculos levou Arlindo Soares à cadeia da DFR. Quemformulou queixa foi Pedro Barbosa, residente na Vila Fani.O detido conta ser inocente. Veio de Rebouças à procura deserviço. Fêz amizade com o denunciante. Foi à casa dele,pois sua irmã é costureira, Queria a confecção de uma cal-ça. Pernoitou na residência. Desapareceu os óculos e êle esláeomplieado com as autoridades pela formulação de queixa

que o taxa dc ladrão.

11Hnbeas-Corpus"Está escalado de plantão para os pedidos urgentes dc"habeas-corpus", nos dias e horas em não não houver ex-

pediente normal no Fórum da Capital, durante a semanade 19 a 25 de abril, o juiz da 6.a Vara Criminal, AugustoCesar Viana Espinola. Endereço: rua Camões, 250, Alto darua XV. Escrivã: Carmen Misuréli Palmquist, rua LamenhaLins, 620, l.o andar.

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Mo cruzamento das ruas Visconde doGuarapuava com Tibagi, o Simca, p'aca1-86-90. dirigido por Osvaldo Velos, re-sidente à avenida Anita Garibaldi 4.031,atropelou o menor Moysés Estadickosckicom 13 anos, fugitivo, da escola correcio-nal de Campo Comprido, ocasionando-lhegraves ferimentos. O menor que estavafugindo dos policiais do serviço de ron-da, para não ser capturado, tentou cru-zar a frente do veículo em movimento,sendo colhido.

O motorista, auxiliado Dor policiais,

prestou assistência ao menor, removei,do-o ao Pronto Socorro, onde providen-ciou seu internamento, para depois co-municar o fato às autoridades de plantãona Central de Polícia. t

COLHIDO PELO TBEMVisivelmente embriagado, Mariano

Pereira dos Santos resolveu passear comocarona em um trem que fazia manobrasno desvio do bairro de Capanema. Dadomomento, perdeu o equilíbrio e foi co-Ihido pelos rodados de um vagão, sendo

projetado fora dos trilhos, sofrendo feri-mentos de gravidade.

Funcionários da RFFSA depararamcom o ferido o providenciaram sua romoçao ao Pronto Socorro, onde se encontrainternado em observações médicas, sendo grave seu estado de saúde. .

COLISÃONa manhã de ontem, ocorreu colisão

de veículos no quilômetro 385 da rodoviaBR-llo, proximidades do parque CasteloBranco. Os veículos que colidiram foram

a camioneta Ford F-lOOy placa 15-94.38dirigida por Waldir Agostino Casagrà»'dc, residente em Quatro Barras, e a Rombi, placa 15-66, dirigida por Nery Vieir,Gomes, residente em Joinvile, Santa Catarina.

Além dos danos materiais em anvbos os1 veículos, seus motoristas e o pag.sageiro Orestes Casagrande sofreram í^'rimentos, sendo socorridos por guarda»federais e removidos ao Pronto Socorroonde se encontram internado.-

ASSAESPERA

SSiNO DO PROFESSORO delegado Arion Nicz

Roda, titular da Delega-cia de Homicídios, limi,-tou-se a baixar portariadeterminando instaura-ção de inquérito, a fimde apurar as causas queoriginaram o assassina-to do professor HugoFrederico Kremmer, di-retor do Instituto de Fí-sica e professor do Cen-ti-o Politécnico da Uni-versidade Federal do Paraná, ocorrido por voltadas 12h de sexta-feiraúltima, nas dependênciasdo Centro Politécnico. Oautor do crime foi o professor Marcelo SamuelBermann, solteiro, com24 anos, Auxiliar de En-sino da Cadeira de Físi-ca da Escola de Químicae do Instituto de Física

do Centro Politécnico daUniversidade Federal doParaná.

IDEOLOGIA NÃODiversas testemunhas

foram arroladas paradepor no processo instau-rado, não tendo nenhumadelas se referido a ideolo-¦ gias políticas ou raciais,conforme foi ventilado. Ocrime ocorreu inespera-damente e por questõesunicamente de ordem funcionai, rela cionando-secom horários de aulas deFísica e Eletrônica queambos lecionavam no Centro Politécnico, o que foiacrescido com a retiradado nome do criminoso para a participação de umCongresso de Física queserá realizado na Guana-

bara e do qual desejavaparticipar.

Esses motivos origina-ram violenta discussãoentre ambos, ocasião emque Marcelo Samuel Ber-mann, retirando-se, pre-meditou o crime, tendo searmado e posto em funcionamento o motor de seuautomóvel, para possibilitar sua fuga. Retornou aogabinete do diretor e o aivejou friamente sem dar-lhe oportunidade de defesa. Consumado o crime,ainda ameaçou outroscompanheiros e aluno9,evadindo-se em desabala-da carreira, tomando rumo desconhecido. A Po-lícia espera sua apresen-tação espontânea, para oprocessamento criminal.

MarcoKito Defendi©a Mãe DesferindoGolpes de Muleta Suspeita

SapateiroPresa par

EMPREITEIRO CICLISTAPERECEU ATROPELADOFatal acidente de trânsito verilicou-se

aos primeiros minutos da madrugada de on-tem, quando perdeu a vida o empreiteiro daPrefeitura Municipal, Carlos Alves, com 24anos, residente à rua Rodolfo Serzedelo 4, Vi-ia Fany. Carlos Alves transitava pela alturado quilômetro 4 da rodovia BR-116, trechocompreendido entre Curitiba-Rlo Negro, quando foi colhido pela camioneta Simca Janga-da 1-22-41-28, dirigida em excesso de veloci-dade pelo motorista Osvaldo Watlas, sendoarrastado com sua bicicleta sob os rodadosdo veiculo, por uma distância de 100 metros,perecendo instantaneamente.

O veiculo é de propriedade de MiroslauHorates, residente à rua João Nogaroli 59.onde o motorista também reside. Quando omotorista atropelador conseguiu parar seuveículo deparando com o fato, abandonou aveiculo, fugindo do local, para destino igno-rado, estando os policiais da Delegacia de Ho-micidlos em seu encalço para sua responsa-bilização criminal.

ATBOPELAMENTOTransirando pela avenida Vicente Macha-do, ao chegar nas proximidades da praça Osó-rio, o motorista Valclr Bantos, residente k ave-nida Visconde de Guarapuava s/n, dirigia ocarro de placa 3-57-36, pertencente à Copei,

quando atropelou Ismael Anchieta, residente

cm Santa Felicidade, ocasionando-lhe feri-mentos.

O ferido íol socorrido por populares e re-movido ao Pronto Socorro, enquanto que omotorista comparecia na Central de Policiapara comunicar o fato.

TBOMBADANo cruzamento das ruas Dr. Faivre com

Conselhriro Araújo, o automóvel 1-79-95, dl-rígido por Renato Keller, residente na VilaAmérica, chocou-se contra o automóvel 1-23-57-65, dirigido por Jeferson Santiago,residente à rua Itupava 315.

Além dos danos materiais em ambos osveículos, resultou com ferimentos Maria Con-suelo Ribas Santiago, a qual foi medicada emhospital particular. As autoridades policiaiscompareceram ao local para providências.

ABALBOAMENTONa rua Emiliano Perneta o ciclista Ro-mâo Moreira de Oliveira, residente à rua Vi-cente Machado, 770, foi abalroado pelo auto-móvel 1-16-18, dirigido por Heinz Rucker, re-sidente à rua Alferes Poli 256. O ciclista foi

projetado ao chão, sofrendo ferimentos gene-rallzados, sendo socorrido pelo motorista eremovido ao Pronto Socorro, onde se encon-. tra Internado.As autoridades policiais foram cientifica-das para as providências cabíveis.

Ao deparar cum sua mãe sendo atacada por um mar-glnal, Marcoliho Cavalheiro, residente no bairro do Anu,foi obrigado a usar da muleta para espancar o agressor,'ocasionando-lhe ferimentos de gravidade. O fato ocorreuno bairro do Ahú, quando Adroaldo Godoy dos Santos, vi-sivelmente embriagado, encontrou a genltora de Marcoll-no que se dirigia a um armazém. Imediatamente passoua atacá-la, ocasião em que o filho que se encontra com aperna quebrada e usando uma muleta, foi em socorro damãe, desferindo violentos golpes pelo corpo do atacan-te, ocasionando-lhe graves ferimentos na cabeça, obrigando-o a fugir para não perecer.

As autoridades policiais foram cientificadas e compare-ceram ao local, onde prestaram assistência ao agressorferido, removendo-o ao Pronto Socorro, ao mesmo tempoem que ouviram os esclarecimentos do agressor e de suamãe para os necessários registros a respeito.

AGEESSÃOAo ser procurado para um acerto de ccfritas, Mauro

Siqueira, residente ã rua Marechal Floriano, s/n, espan-cou Aleixo Bichara, residente à rua André de Barros, 345.Depois de apanhar e sofrer ferimentos que o obrigarama ser medicado no Pronto Socorro, Aleixo dirigiu-se áCentral de Policia, onde apresentou queixa e pediu provi-dências à respeito.

Uma guarniçâo da RP foi enviada ao local, tendo ospatrulheiros capturado o agressor que foi recolhido ao xa-drez. à disposição da Diretoria da Policia Civil.

ASSALTOJarbas Soares de Lara, residente à rua Saldanha Ma-

rlnho s/n, quando retornava à sua casa, foi interceptadopor diversos marginais que, sem qualquer esclarecimento,passaram a agredi-lo, ocasionando-lhe graves ferimentos,para depois se apoderarem de seus objetos o dinheiro.

O ferido que foi- abandonado caldo na rua Jrmelinode Leão, local onde ocorreu o assalto, íoi encontrado pelospatrulheiros da RP-21, sendo removido ao Pronto Socorro.O fato foi comunicado aos agentes da Delegacia de Vigi-lâncla e Capturas, para ser solucionado.

NÃO PAGABAMAristides de Lima e sua mulher Maria de Lima, ao

chegarem em Curitiba sem possuir dinheiro, resolve-ram conhecer a cidade antes de retornarem à sua cidadeno interior dò Estado, pois possuíam passagem de volta.Assim, tomaram o taxi de placa 2.00.38, de propriedadede Benigno Chianizi, com ponto na Estação Rodoviária, eefetuaram passeios por diversos pontos da cidade. Comoestivesse na hora de seu ônibus partir resolveram retor-nar à Rodoviária, quando o motorista lhes apresentou aconta da despesa efetuada na importância de NCr$ 14,00.conforme marcava no taximetro.

Os passageiros tentaram se esquivar do pagamento eforam presos pelo motorista, sendo conduzidos a Centralde Policia, para serem recolhidos ao xadrez à disposiçãoda Delegacia de Falsificações e Defraudações em Geral.

ACHOU

ABERTAS AS INSCRIÇÕESPARA INSPETOR DÁ PF

Os requisitos essenciais, bem comodocumentos a serem apresentados noato de inscrição ao concurso de inspe-tor de Polícia Federal, foram expedi-

dos pela Delegacia Regional do Depar-tamento e, estarão abertas a partir dodia 2 de maio até 31 do mesmo mês,à rua Carlos de Carvalho, 828, das 14ès 17 horas.

E' exigido dos candidatos: serbrasileiro; estar em gozo dos direitospolíticos; estar em dia com as obrigações militares e eleitorais; ter a ida-de mínima de 18 anos completos c máxima de 30 completados à data de en-cerramento das inscrições. Aos ocupantes de cargo ou função pública, a ins-crição dependerá do limite de idade-•er bacharel em Direito.

No ato de inscrição deverão serapresentados os seguintes documentos:prova de identidade (original e foto-

cópia); certidão negativa de protestode título; atestado de bons antecedeutes e folha corrida, passados pelas autoridades policiais; atestado de idoneidade moral, firmado por quatro pes-soas responsáveis, de reconhecida idoneidade, com as respectivas qualificações dos atestantes; título de eleitor edocumento que comprove estar em diacom as obrigações militares, para oscandidatos do sexo masculino (origi-nal) e fotocópia; diploma do curso dcbacharel em Direito ou carteira daOrdem dos Advogados (original e fo-tocópia); duas fotografias 3x4, fundobranco; declaração funcional, quandoocupante de cargo ou função pública;atestado de exame psicotécnico, defi-nindo as premissas de temperamento,caráter e inteligência e títulos de capacidade pessoal do candidato (origl-nal e fotocópia).

O servente de pedreiro Daniel Correia de Lima (18anos, solteiro, Vila Maria Antonietai) quando se eivcontrava no bar e restaurante Tingui achou uma car-teira contendo dinheiro e vários documentos. A vlti-ma, cuja identidade não foi revelada, procurou osagentes da DFR, pedindo seus préstimos. O agenteAraújo não demorou em localizar Daniel. Ele foi prê-so e entregou a carteira, porém sem o dinheiro. Disseque quem gastou a importância foi seu comparsa

alcunhado "Gereba".

HOJE - 2030 HORAS EM FRENTE AO PASSEIO PÚBLICO. S ABADOS,MAUNÊ AS 15.00.17.00 e 20.30 HORAS.

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DOMINGOS E FERIADOS,

GRANCIRCO

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§ ACHOèÂtÂSfy ¦¦%

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Cirurgia da SiardezPROF. UEONIDAS

MOCELINSegunda a sexta-feira-Horário: 15 ás 18 horas-Rua Cândido Lopes, 205,

6.o andar.

Documentação irregularde Olegário Costa de Almeí-da levou-o ao xadrez daDelegacia de Furtos e Rou-bos, através dos agentes d*ronda. Desconfiaram dele etransportaram-no para escla_recimento.

Ele diz nada dever à Jus»tiça, porém tem contra si ofato de possuir passagem peIa polícia paulista, inclusivecumprindo pena de 1 ano napenitenciária por furto emcompanhia de transportaionde trabalha.

Segundo seu relato é sa-pateiro, residindo em SãoPaulo na Agua Funda. Paracá veio a convite de um com-panheiro. Iria trabalhar co-mo ajudante de caminhão.Não encontrou o empregador»Perambulou pelas ruas e acabou detido. Sua prisão deu-se defronte o Hospital dsClinicas.

ASSALTOLauro Pinheiro de Mene."

Ia dedica-se à agricultura emCan, pina Grande do Sul. Temsua propriedade, aqui, nobairro do Atuba, onde vemperiodicamente.

Andou a passear pela ci-'dpcie e quando retornava àresidência, primeiras hora»da noite, foi abordado pordois desconhecidos. Solicita-ram seu dinheiro, havendoreação. Um dos assaltantessacou de faca, desferindo vários golpes da vitima.

Com inúmeros cortes foihospitalizado no Pronto So-corro Municipal, não poden-do fornecer os dados fisionô-micos dos marginais: estavamuito escuro.

Atilar deIncêndioCapturadoIndiciado em inquérito, por apr»

priação indébita, Pedr0 de SouzaSiqueira (usa também os nome*de Pedro Graneman Pedro de Üma Siqueira), acabou sendo entre,gue à Delegacia do Vigilância aCapturas, pois tem contas a p«'*'ar com a justiça de Irati, por on-do foi solicitiada sua prisão pr0*Ventlva.

Podr0 íoi acusado pela -irro*Nilo Gasparetto & Cia. JUda. (Atuba, confluência da BE.116) P°rapropriação de madeiras. Ada»1"riu-as da • SvtLPai-aná S. A. devei)do entrega Ias cm São Paulo. O»dias passa"ram. Entendimento» «°tre as firmas participantes h°u"ve quando se soube não **?chegado a0 descjno, a mercadoHí-

-.or.«uulada a queixa o apresen-tado â especializada, não deu i»'«portancla ao caso. Todavia o age»te Bassetl reconheceu o como i"1plicado om delito em "Irati. Hav»incendiado, consoante suas decl**rações,' naquela cidade, um w*mtnhão. O pedido de prisão pr-V»tlva foi formulado, Não bastou «e»depoimento, pois foi levadoDVC e será encaminhado àqua'*comarca, onde aguardará Ju'*'mento.

Page 21: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

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A presença feminina é uma constante nos cursos de Vitrinismo, e elas demonstram que são tão boas desenhistas e pro-jetistas quanto os homens.

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0 jovem Airton é comerciário, já demonstrou ser um bom vitrinista na loja am que trabalha, c está apri.morando sua técnica no curso.

Texto de ROSTFotos de AIRTON SAMPAIO

Uma querida amiga costumava dizer «quan-do a gento começa a achar bonitas as vitrinasdo Curitiba, é hora ele ir correndo dar mna vol-tinha em Sâo Pnulo qu Rio ele Janeiro». Hoje,ela.estâ moraijdo uu...Rie),. e_nor ..certo deliciando-Ke com as muitas vitrinas bonitas que lü se rc-novnm a eailii semana.

iMas lioje, so ela estivesse em Curitiba, veria

que a. situação está. mudando, que jA temos vltrl.nas dignas ele aelmirncAo. E (perdoem a falta ele

¦ modéstia) nosso testemunho £ valioso, por doismotivos: l.o) não símios dadas a olhar vitrinas, eao passar pelas calçadas, sempre cm passo rãpi-do, jamais paramos para olhar vitrinas, o só nquelas quo são verelaeleirauicnto bem arrumadaschamam nossa atenção; 2.o) já vimos as maisbelas vitrinas do mundo, e por ecerto constituirásurpresa parn os leitores saber quo elas não cs-tão na famosa Quinta Avenida do Nova Yorle,nem na Ruo eles la Pnix em Paris, nem em Lon-elres, Amslerelam, Buenos Aires, São Paulo ouRoma", mas em loqülq. A preifuncla scnslbllielaeleartística elos japoneses está, também presente nusenormes, coloridas e belíssimas vitrinas elosgrandes eemiigir/.ins» ile GInzai a. principiei run elamaior cidade do mundo, a Capital japonesa.

Há alguns anos, os lojiutas curitibanos vômdescobrindo quo uma vitrina bem arrumada, combom gosto, arte, e, principalmente, sem a elesor-dem, a mistura, o acúmulo do artigos quo eramlugar comum, atraem realmente a atenção deicomprador cm potencial. E atraem também aqutvles quo são levados apenas a olhar a vitrina elnCasa XYZ — <íVã ver com» esta bonita!» «— oacabem Intcressando.so por um artigo exposto,ou lembrando quo precisavam comprar isto ouaquilo, o entram.,, e compram.

Lastimàveunente, ainela são eni multo maiornúmero as vitrina» cnpinhocadas, que horripilam!Todos os artigos da loja — pelo menos é o quo

nos parece, sao postos no fundo, em baixo, doslados, e até gruelaelos no vielro com iitu eeilurcx».Tudo amontoado, até mesmo difleultanelo a esco.lha que porventura so deseje fazer. Para com-pensar, já temos vitrinas que valem a pena, c osconcursos do vitrinas são demonstração elo queaqui afirmamos. Tnelos eis unos, em oe-asiões re-presentativas e significativas (l.o ele Maio, Na-tal, Piesi-oa, Diu elas Mães, Diu ela Pátria, cte-.),o comércio curitibano é motivado — pela Profél-tura, pela Associação Comercial, pela entidadequo congrega eis lojistas — a participar elecursos do vitrinas, o então aparecem o capríSje> bom gosto, a arte, eme poderíamos -uuxistentes su olhássemos apenas os ve;atentados ãqucle's capricho, bom gosto

Os Exemplos Re

(«Ji»- j| apiVhjmueWH§h E& rniUB)¦fstrtc. .,- jjicai

k^vjSSwtIjiiiiila estáKs :rtós: pór ueât.ir...

ilrá, tivemos niuis

.' tffmywfíry áV^iJMtrs 8B|e-ielaeli-.

Foi há (ão pouco li-neequente» na. leynnrança tle toe1ila visita elo presidente da l!e|>íili'¦mm vez um concurso do vitrinajas participaram elo qertame.I

A proiiiláção recaiu eni Itõso ficou suborelineulii. aos itens «oi'lgiii:iiiiiaeiiK>, «ar-te», o «legenda». As trí-s lojas gSlíhai iiittM)i'los esugestivos troféus, seus vltrinistos receberamprêmios em dinheiro, tudo como reconlieclmentqelo trabalho apresentado.

Em ProsdOchno S.A. foi responsável pela vi-(rina ganhadora o sr. João Motter Pinto, curiti-bano quei nunca estudou vitririlsmò, mas quo háoito linos, é funcionário daquela, firma, há oitoanos vem preparando as vitrinas surgidas do suaimaginação criadora.

Oswaldo Pinho, que quando jovem estudou ar-quitetura (abandonou o curso nos primeiros anos),há 88 anos trabalha no eemetier» o tem quase 11

anos de casa, foi o vitrlnlnta que conseguiu parneeHernies Macedo SiA». o prêmio eílegunda».

O curitibano Carlos Eaffit te, quo mora cm SãoPaulo onde trabalha exatamente na decoração eleleijns e vitrinas, e-euise-iruiu para si c suas irmãs(preiprictáriàs du casa «Ealfllte diodas») o pri-meira prêmio em eeoriginalidadé».

Enquanto e:oncurso» não sfto realizados, es.leis mesmas lojas, c algumas outras, procurammelhorar o padrão estético de suas vitrinas, cbnier-eiantes tradicionais mas progressistas refòrnla.ru rn ou estão reformando suas lojas e vitrinas, b

uios perceber que já existe a preocupação eleentar um mostruário decente, bonitei, origi-Ias, quem podo fazer isto? Em vitrinistu, io-

íiente. E se algumas pessoas, eni Curitiba,cem a profissão de vitrinista (não como iitu-

cionário elo grandes firmas, mns como eefree lan.cer», aceitando trabalhar onde seu trabalho fornecessário), sã» dignos de registro a existênciaile uni curso ele Vitrinismo, e o fato dc a êsso cur-so chegarem constantes solicitações^ do lojistas" ue desejam a eeilalmração de gente especializa-

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leyVittiiustus, J*Ç?_U*>" ^°fa)° ao' luliuyini^

curso eiõ Vitrinismo, mantendo cursos neitiTriieis,apenas. A partir do- ano do 1963, além do curso'noturno, passou a funcionar também um cursodiurno; Está êle1, portanto, entrando cm seu lS.ouno ele vida, e 260 pessoas já passaiam por toeleisos, preciosos ensinamentos que lá são ministra-dos. '

Nôsto ano'do 1D60, 30 alunos estão matricüliC-dos nos cursos elo Vitrinismo o Cartazlsmo (inli.mamènte ligados), e os alunos sao da maior dlver.sidnde possivel: são universitários, proprietárioselo lojas, simples balconistas, muitos moços nãotão moços, mas, principalmente, constituem umótimo material humano, pois sfio profundamenteinteressados no curso. TaT diversidade dificulta unipoueo no começo, a tarefa do professor, que acha

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Formação

Imprescindível um grupo mais homogêneo, sa-Dentando que a cultu «, n |irlnclpalmente culturaiirtistie-a, e> úm coliiiecimentel importantíssimo emtal gítnero do trabalho.

O professor, u quem nos lefcrimns, ô o eenls-sei» Ae-.li!Ii'< .Shci-aliayashi, paranaense de Assai,arquiteto formado om nòsna Universidade, mm luime;iii)s ele eleiis mêsi's e-slá à frente ela turma, ecohslderã epie! um uno (dliraçAo elo e-urso, que <miireàlldado le-m ape-uas oito inêscs do aulas)-é mui-li> pouca para u (orniuiçüei tic; um vitrinista, lenubrando eiue un Europa e> ciirso é de nível univer.sitãrio, e exige- pelo me-neis três unos de seus ulu-nos. ,

AÍJia o ]irofesseir que os alunos sentiram umacorta decepção leiifo no comejo elas antas (o sor- 'riso ele. alguns deles parece demonstrar epie oprofessor tem razão), pois> pensavam Iniciar júmontando vitrinas, pondo cm prática — para acei-lução Oü critica do professor e dos colegas —seuis Idéias u respeito ele ele'e:oruçãe>, o a reallelu.de; e beiri elile're'ntP.,

Afinal, o quer é epie- aprendem os futureis vitrl-

<!3 Wíleliílp «-tu eluus partes, a primeira delaspueleri sürie-liuniniin bãsii'11, ou giáfiea. O aluno>ree->ià.upiiipii.i.mler, antes elei mais nada, queem eltrfrrfi! eie si a tarefa ele-, no sentiilei plástico,rábulhar, utilizar um e-.-.paço com tôelas as ca-

riicteristlcas da tarefa, do arquitete; cuja .funçãoõ também trabalhar um espaço. O primeiro pas.so, então, é o conhecimento ele desenho, até mes-mo ile desenho técnico. Desenho artístico oomsuas variações: cartazes, letrelros, composição,colagem, desenho arquite-tônico, é outro pontoimportante para u formução do vitrinista; A eseultura também entra cori} sua parcela em tol pro-cesso do formução. Ucpois ele tanteis trabalhosquo podem ser chamados do preparatórios, vem asegunda parte do curso, que é essencialmente prá-tit-n. ft quando os alunos vão tomar conliecimen.to dos materiais, madeiras, isopor, tintas, metais,

tei dos materiais, qué utilizarão no seu trabalho: te-

cldos, placas laminadas, madeiras, Isopor, tintas, metais. ft também quando, eefuíulmente!» vão imaginaruma vitrina assim ou assado, vão desenhá-la, mandar confeccionar ou pessoalmente fazer algumdntnlhe que podo ser um cubide ou mna jarra Im!-tinido porcelana, e montar a stra vitrina, qúó se-rá a primeira, mas certamente não se!rá a última,pois, rume» já afirmamos, uma nova nientnlielu.ele- está tomando conta dos lojistas. Onde antesiiuvin desestimulo, hoje há interesse; lojas intei-rus sãei vitrinas de bom gosto, e o elemento espe-e-iulizado ó procurado, é desejado. Para completaressa mudune-a que se inicia, ó preciso que essanova mentalidade compreenda quo um vitrinistaé um técnico, que êle almeja mais do quo ser o

i balconista ganhando salário minlmo e, esporàdl-comente, dando um jeitinho para'mi'lhnr dispor otobjetos à. venda pelas vitrinas da casa.

Tima bela vitrina é uma necessidade, 6 precisoportanto melhorar o seu padrão; só um funcio-nário especializado ó capaz de oferecer ao Iojis.ta o alio padrão desejado para apresentação a lun»clientela cada vez maior, mas mais exigente, tam-bém; a eMientela exigente será ntraíela pela brlavitrina, terá motivação para comprar, e propeif»clonará ao comerciante os meios para cnntinuwmantendo sua bela vitrina, seu bom vitrinista •sua clientela.

Uma pergunta nossa ao professor Shera.buyashi e a seus alunos, «ft possível fazer tunabonita vitrina, com um elemento de comunicaçãoativo, utilizando-se, por exemplo, apenas pacote!»elo macarrão, ou latas de conservns'.'», mereceu •resposta unânime: sim!

Afinal, perguntamos nós aos leitores, achai;,do quo a mesma interrogação deve estar tio cabe-ça de muita gente boa: por quo será que as loja*

es eeboutfques» que vendem exclusivamente nrtl-gos para homens, têm vitrinas multo mais boai-tas que as lojas exclusivamente femininas?

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Assim deva ser uma vitrina: sóbria, o boneco de neve simbolizando o inverno que se aproxima; e elegan-sim aeve ser uma v ^ ^^ ^ roupa de ia e sous complementos.

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As demonstrações do professor ao quadro negro (que hoje é verde) são acomnanhadas pelos alunos que ensaiam seu».primeiros passos no vitrinismo.,

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TERCEIRO CADERNO ~ PÁGINA 2 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969

MÚSICA

Sôbre Música d© CiEntrevista de ivan da costa com os compositores, P. Josó de

Almeida Penalva e Henrique Morozowicz.

0ADÓS BIOGRÁFICOS:

P. José do Almeida Penalva: além tiosfundamentais o do plano, estudou, compo-

plção com Savlno do Bonodlctls (1950-50)composição tle música «crlol com Damia.no Cozzella (1061), Canto Gregorinno noInstituto Pio X (Rio) e Raffnell Bnraita,OSB. (Roma, 1057-58), Interpretação deMúsica Vocal da Renascença com Dome-nico Bnrtolluccl, regente da Capela Six-tina (Roma, 1957-GK). Professor desde1950, do Contraponto e Fuga nu Escolado Música e Belas Artes do Paraná; des-

de 10.1t>, do Música Sacra no StudlumTheologlcum do Curitiba, filiado íl Uni-versidade Enteranense de Roma; desde196(5, de Música Sacra em Vernáculo noInstituto Pio X do Rio de Janeiro; de Mn-tériãs Teóricas o Música Sacra cm Ver-nãculo nos Cursos Internacionais de Música ilo Paraná, desde seu inicio em 1964.

fem ministrado vários cursos ocasionaisem promoções da UP, SE, EMBAP, Pró.Música. A frente do Coro Pró-Música temrealizado concertos o participado do fun-ções litúrglcas. Como compositor, alémdos primeiros trabalhos publicados — Te-soro Sacro Música (Madrid). Edi'fira AveMaria (SP) — tem apresentado em con-certos e funções litúrglcas um sem mime-ro do obras us mais variadas, entre nsquais <3 versetos — 12 tons» apresenta,da pelo prof. Paulo Affonso Ferreira noIV Festival Internacional de Música deCuritiba o em seus concertos de músicado vanguarda por todo o Brasil.

HENRIQUE MOROZOWICZ: compo-sitor, organista e pianista, formou-se emCuritiba (l!)_i4. na classe de piano dcRenéo Devniinne Franje. Fêz aperfeiçoa-mento em matérias teóricas e composi.çâo com J. Koelreuter na Escola Livrode Música cm S. Paulo, de 1955 a 1058,onde igualmente cursou as nulas de in-terpretação rio pianista Henrij Jolles. Em1960 realizou um Curso de Extensão naEscola Superior rie Música de Varsóvia(Polônia) como prêmio pela sua atuaçãocomo delegado do Brasil no IV ConcursoChopin. Desde 1965 está novamento ra-dicado em Curitiba sendo prof. de Com-posição na Escola de Música e Belas Ar-tes do Paraná e assistente rie direção doCurso Internacional de Verão de Curiti-ba. Dentre suas composições temos aMissa Breve» estreada no ano passado

na execução do Coro Pró-Música.

oOo

P — Sob seu ponto de vista o queseria e como se apresentaria a músicado cinema?

JAP — Solicitado de modo absorvon-te por outros aspectos do problema cul-tural mais diretamente ligados às mi-nhas responsabilidades pessoais, nunca mefoi dado refletir com profundidade nosproblemas que você me propõe... Entre-tanto, assim mesmo tentarei dizer-lhealguma coisa. Música do cinema 6música funcional que talvez possa sercolocada na linha da música incidental,escrita paia ilustrar o teatro (Beethovenescreveu-a para o «.Egmont» de Goethe eGrieg para o «Peer Gynt» de Ibsen) ctambém do ballet, no sentido pleno, porexemplo, de «Lo Sacre du Printemps» deStravinslty.

HM — A música do cinema deve serestritamente funcional.

P — Como considera estruturalmen-te a relação entre a trilha sonora c ofilme, o som e a imagem?

JAP — Cada realização Inspiraas soluções mais a propósito, quer no

sentido dn densidade sonora, desdo o mi-nimo do som, como prefere Bergman,quer no sentido do aderência no nrgumento, desdo a amblentaçfto simples o gene-rica ató a onomatopéia.

Gostaria do encarece? aqui a impor-tància do contributo da música contem-porfinea para o conveniente equaciona-mento dos problemas concernentes n. rela.efin imagem-som*. Em primeiro lugar porapresentar-so ela despida de qualquercompromisso emocional com o passado. E'claro que em películas históricas a trilhasonora deverá, corresponder à época doacontecimento revivido; nom queremosnegar a eventualidade do se explorar ocontrasto de. situações novns com músicado passado... Entretanto com a novamúsica os diretores poderão, quando jui-garem oportuno, sintonizar conteúdos no-vos com sons igualmente «novos». Emsegundo lugar, pela integração do ruídona música séria. Ora, o ruído já .era lar-gamente mnnipulado pelo cinema, 3 essaintegração velo permitir-lho receber umtratamento estético mnis cabal e trnnsfl-gurar.se mesmo em verdadeira música.

Neste sentido tornaram-se famososos trabalhos da Escola de Paris — «Latrngique rcchcrcho de ln peifection»,«L'art précolomblen», «Le fils de reaut-,«Leonardo da Vinci», «Astrologle ou lemirolr de Ia vle» e «L'nrt mexicaln».

HM — Não considero nada. Um compositor não 6 um filósofo nem um intelec-tual: ó apenas alguém com capacidade decriar música.

P — Cite exemplos e justifique fil-mes em que tal relação foi melhor su-cedida.

HM — A melhor música de cinemaé aquela que não é percebida.

P — Ao nivel das exigências cine-matográficas (diálogo: sons fonéticos, rui-do, «música», tôdn sorte de som) qual aposição cabível do compositor, diante dofilme: devo êle trabalhar com o total so-noro ou dividir êsse trabalho? Por que?Cito cxemplo(s) de compositor(es) cine.matográfico(s) quo trabalha(m) ou ten-ta(m) trabalhar mais satisfatoriamentedentro do ponto de vista exposto.

HM — Música não ó política; o com-positor não tem de ter «posiçêU»; fllo tem«métier». Cada composição 6 um proble-ma individual o requer solução própria.Sensibilidade o intuição ajudam.

P — Com respeito musicalmente acampo do trabalho o criação o que achada música de cinema?

JP — Nada impede que a músicade cinema venha a constituir-se em ver-dadeira obra do arte, tal como a músicaincidental e o ballet. Tudo depende dequem a escreva e do como o faça. Em1958 Villa Lobos escreveu uma bonitapartitura para o filme «Green Mansions*de Mel Ferrer. Fazemos votos para queos diretores continuem a estimular nossosmuslelstas do vanguarda, como RogérioDuprat e Damiano Cozzella (Noite Vaziae Trilogia do Terror) a realizarem cria-ções definitivas neste campo

HM — Arto aplicada.

A MUDANÇAsidney davidson dos santos

So ao invés de tê-la visto e coiístatado pés-soalmente, não acreditaria se alguém me tivessecontado. Fria, sem definição pessoal, rígida comouma morta. Diferente. Talvez um pouco mais ma-gra e bem mais bonita do que antes. Naquelemomento uma dúvida quase me traiu a .onsciôncia. Ou o espirito? Sei lá. Uma dúvida boba, semimportância. Será quo já não a quero mais? Afi»nal, o que é quc quero amar em você? Você oua sua lembrança? Eis a grande pergunta que osséculos repetem aos ouvidos daquele que amasem resultado: onde foi que você a deixou, se-guindo sozinho nessa lacuna? Como você conse-guiu esta vitória sôbre você mesmo? Vitória? Ouderrota, talvez. Em coisas assim, os resultadossão, na prática, os mesmos. O que me pergunto é:será que consegui ser vitorioso — ou derrotado— de mim próprio? Você se lembra de como euera? Eu não. Só sei que não sou mais o mesmo.Transformei-me num sujeito desinspirado. ficode sentimentos. Ficou em mim uma cratera, d3-pois que você saiu. Luto sem êxito contra istoque está querendo morar definitivamente emmim, que é a descrença, a falta de fé nos outrose cm mim próprio. Uma vez eu disse a você:amo-a. Menti? Não, tenha certeza. Nunca disseuma verdade tão grande, tão imensa e tão irre-versível em minha vida. As noites, desde então,eram pontes negras. Fiz coisas idiotas, como, porexemplo, beber muito álcool, fumar excessivamente, ao ponto de me ameaçar a hipocondria.

Não sei como pude chegar à conclusão, um dia,de que aquilo que me estava ferindo e magoandoera uma total imbecilidade. Uma cegueira do vi-sivel, do racional, do real. Uma negação seguidade mim mesmo. E parei. Mas nunca mais pudevoltar a ser o que era. Uma espécie de neuroseaboletou-se aqui no íntimo. E por vezes me dáaquela vontade indescritível de começar tudo denovo. De nascer de novo, para tornar a conhecervocê, para de novo perdê-la e novamente perder-me. Recuar no tempo, no espaço, em todas asdimensões, para ganhar — por um.minúsculoinstante — uma beirada do seu carinho. Nem quese repetissem todas as coisas ruins que aconte»ceram. Valeria a pena, provavelmente. E' umtributo que com prazer eu pagaria, sem mais re-clamações. Mas como seria isto possível, se o tempo, o espaço, as dimensões não regredissem também com relação a você. Que você voltasse a seraquela que um dia eu vi e tive que amar. De na-da valeria o meu retorno, se você ficasse aqui,agora, deixando que eu percorresse inutilmenteo regresso. E — veja a grande bobabem — se-riamos então mais velhos, mais exigentes, menoscompreensivos. A glória nos esmagaria atravésdos nossos próprios braços e o amor nos fugiriapelo intervalo dos beijos.

Eu não esqueci. Você tambfn. não. R pelavida afora iremos nos distraindo com aquelalembrança misturada à coragem e segredo. E ain-da mudaremos muito, muito. Até chegarmos àirreconhecibilidade total.

AERONÁUTICA E ESPAÇO

COMO SERÁ

Visando difundir o que existe da mais avançado no terreno mísseis-explora-ção espacial, está sendo construído o Centro Espacial do Alabama. Em posi-ção horizontal, na maquete, o foguete Saturno, que colocará na Lua a cáp»

sula espacial Apoio.

ConheçaCentro ispgBcial

Seria do seu agrado percorrer o interiordo uni foguete lunar, ou operar com o raiolaser? Que tal percorrer o solo da Lua qua-se ao mesmo tempo quo os astronautas? Apartir do agosto do corrente ano, isso (emuitas coisas mais) será possivel no Centrodo Ciências Espaciais do Alabama, a maiormostra de mísseis o veículos espaciais nor-.te.americanos.

O centro, ora em construção, permitiraao público apreciar gigantescos foguetes, satélitea elentifleos, veículos tripulados e ou-tros equipamentos espaciais.

Toda a linha do mísseis do exército americano ali estará representada.

O Comando de Misseis do Exército, oCenlio da NASA em Huntsvillè o diversasempresas particulares especializadas no se-tor, colaboram no empreendimento quo eus-tara a elevada soma do dois milhões de dó.lares e ocupará uma área do li hectares aoeste de Huntsvillè, Estado do Alabama.

O Apollo-Saturno V, quo é o maior vel-culo ospacial do mundo livre o que transportari o módulo lunar tripulado que, em bre-ve, irá pousar na Lua, terá uma réplica,em tamanho natural, colocado horizontal-mente, permitindo quo os visitantes percor.ram seus 110 metros, conhecendo todo ointerioi* do foguete.

Um Saturno 1B (balístico internacional)será visto erecto na plataforma dc lança-mento, como Be estivesse prestes a ser dis-parado.

Foguetes do»passado: Júpiter C, Mercu-ry-Redstone, Atlas e Geminl.Titan II, tam-bém lá estarão presentes, permitindo no

• público uni rápido vislumbre dos progressosalcançados no setor, nestes últimos anos.

No centro do parque, ocupando um cir.culo de 27 metros do diâmetro, será insta-

cie âlubumalado «um pedaço cia Luao, cujo solo simu-larr; o lunar, baseado em dados colhidospor veículos de exploração da NASA, o on.ile açrfio vistos, pousados, o módulo lunarApollo, o Survaydr o outros equipamentosdestinados á sobrevivência no nosso satéli-to natural.

As cápsulas espaciais Mcrcury, Gemi-nl o outras, quo já colocaram astronautasem órbita, ocuparão lugar de relevo no Cen-tro do Alabama.

Tão complexa c variada c a aparelha-gem ali exposta, que, antes de avistá-las ovisitante será convidado a comparecer aoauditório do Centro a fim do assistir a umfilme elucidativo do que verá no parque. .

No prédio principal, haverá ainda umaloja do recordações e um Astro-Ear, que servirá no público os mesmos alimentos usa.dos pelos astronautas.

A instalação do Centro do Alabama da-rá um grande realce h educação cientificaespacial. Aos visitantes será oferecida aoportunidade dc ver, ouvir, tocar o partici-par. Poderá disparar o motor do um fogue.te, observar ratos vivendo sob condiçõesexistentes no espaço e dirigir viaturas transportadoras de mísseis.

Um circuito fechado rie televisão esta-rá sempre transmitindo <video.tapes> con-comentes aos programas espaciais, baiisti-cos, sistemas defensivos do mísseis, etc,bfrn como filmes sôbre as atividades dos di-versos centros da NASA.

O Centro Espacial também patrocina-rá o 'fornecerá elementos para que a «CadeiaEducacional rie Alabama» possa transmitirprogramas científicos complementados porum calendário de visitação para estudantesde todo o estado, propiciando que os mes-mos vejam ao vivo o que já tinham vistoatravés da TV.

LER- CONTO!

LIVROS EM REVISTA

HJpfü MELYILLEHerman MeivilleHerman Meiville é hoje considerado pela critica um dos

maiores e mais originais escritores dos Estados Unidos; o o seuromance Moby Dick figura no reduzido elenco de obras-primasda literatura mundial. .Nascido em Nova York em 1819, Meivillesó teve uns poucos anos de escola; o mais aprendeu-o diretamen-te da vida, numa juventude repleta de lances avenlurosos, quelhe iriam inspirar algumas de suas melhores páginas literárias.Koi marujo de navio baleeiro o andou entro os canibais dos Ma-res do Sul antes de fixar-se em Nova York, onde se dedicou áliteratura e ao jornalismo, o onde veio a ialecer em 1891, prá-ticamente ignorado dos seus contemporâneos. Mas a posteridadelhe faria justiça, trazendo-o do esquecimento para a ribalta daglória literária. Nesta coletânea, que a Cultrix ora incorpora' àsua coleção do "Grandes Contistas", estão reunidas quatro pe-quenas obras-primas de Meiville: os contos *'Bartleby", "O Ho-mem do Pára-Raios" e "O Terraço", e a novela "Benito Cereno".A seleção e tradução desses textos é da responsabilidade de 011-via Krahembühl, autora igualmente da introdução do volume,em que, de forma suscinta, familiariza o leitor com a vida ca obra do escritor. Contos de Herman Meiville está, pois, per-feitamente capacitado a dar ao público ledor brasileiro umaidéia do vigor e da maestria com que Meiville soube utilizar oseu instrumento ¦ de expressão para fixar, ora com irônica jus»teza, ora com fino lirismo, ora com sóbria dramaticidade, osmeandros e as ambigüidades da condição humana.

DOM PEDRO I E A MARQUESA DE SANTOS

Alberto RangelNão foi muitas vezes fácil e cômodo ir às fontes onde en-

contrar os vestígios da reperdida marquesa do Santos, para de-l,i dizer tudo o que se soubesse. .Diferentes a prestimosos ami-gos deram-lhes o que têm elas de verídico, de curioso e desensato. Contar o que houve, no estreito mas probo objetivo daHistória, segundo o conceito de mestre Leopoldo Kanke, é erasuma a pretensão de quem se resolveu a arrancar das meiaspalavras, das alusões francas, da reserva de papéis de Estado edo escritos privados, alguns elementos para o estado do primei»ro monarca e o encalhe do perfil da brasileira que tanto deu¦que falar em sua época. Quanta inexatfdão dominando a crô-nica brasileira, porque ee desprezou ou inutilizou o espólio da-queles que compartilharam do governo, da administração dopafs, mesmo dos. ciências c das artes nacionalsl Dir-se-ia que omaior cuidado dos vivos que os rodeiam 6 destruir precipita-damente os "papéis v-lhos" do defunto, desde que não lhescheire a utilidade imediata ou remota... Dal a utiüdade_ deste .trabalho de Alberto Rangel, cujo nome dispensa introdução, re-colhendo cartas íntimas o outros documentos públicos e parti-"piores.

HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASILCaio Prado Júnior^mbora numa forma mais complexa, o sistema colonial

o continua, em essência, o mesmo do passado, isto e,

uma organização fundada na produção de matérias-primas p gê-neros alimentares demandados nos mercados internacionais. E'com essa produção e exportação conseqüente quo fundamental-mente se mantém a vida do pais, pois é com a receita dai pro-veniente que se pagam as importações, essenciais à nossa sub-sistência, e os dispendiosos serviços dos bem remunerados trus-tcs imperialistas aqui instalados e com que se pretende contarpara a industrialização o desenvolvimento .conômico do pais.

VIETNAM DO NORTEAntônio CalladoAntônio Callado foi o único jornalista da América Latina

que conseguiu chegar ao Vietnam do Norte. Uma vez em Hanói,viajar nara o Sul, no rumo do Paralelo 17, onde se concentra-vam então, ein toda a sua fúria, os bombardeios norte-ameri-canos. Depois pp--iti para as montanhas do Oeste, caminho doDien Bien Phu, onde terminou a resistência dos franceses inva-sores, em 1954. Em Vietnam,do Norte: Advertência aos Agres-sores o autor de Quarup oferece inúmeras, tocantes o pungen-tes informações sôbre o heroísmo do povo vietnamita, exemplodado aq mundo, subdesenvolvido ou não, de que 6 possívelvencer inimigos poderosos, servidos pela mais adiantada tecno-logia, quando pp está armado de espirito anticolopialista o ins-pirado pela consola*»-'» nacional.

CANTO MELHORManoel Sarmento BarataPor quo "Canto Melhor"? Forque, segundo o autor, o

melhor poema não é necessariamente aquele que se inscreve namelhor forma poética, despida de sentido, e sim p que comu»nica ao leitor a sua mensagem dentro de uma visão própria deseu pafs e de seu tempo. Para Manoel Sarmento Barstà a poesiabrasileira, desde o Modernismo, apresenta uma perspectiva naqual ressalta a exigência de maior participação social dos iiossogpoetas, a exigência do Canto Melhor em que se estabelece ocompromisso efetivo com o mais valioso, entendido como a intelreza da poesia quo tem significação o vigência histórica romundo que é o nosso.

. OBJEÇÕES AO HUMANISMOH.J. BlaekhamQuatro especialistas ingleses no estudo dc problemas da

filosofia contemporânea contribuem com ensaios sôbre os ins»tigantes temas da fé cristã, do agnosticismo e do ateísmo, páraneste volume de Objeções ao Humanismo, colocar em discussãoquestões centrais da atualidade. O humanismo, como condutaderivada da confiança no poder da razão humana, é aqui sub»metido, ao lado da fé cristã, a um teste de dúvidas que vãodesde seu possível esquematismo otimista até a acusação quo oindica como pura utopia. A vitória nesse teste cabe à capacidadedo homem de encarar o mundo com a certeza de dispor de ins-trumentos para dominá-lo criativamente e nele concretizar suaplena realização.

Nas Livrarias ôhignone e do Povo.

j..„_.___a_ij—

AQUI JUVENTUDE DIRCEü GRAESER

G A L

COSTA

GAL NA SUCATA: — Estreou dia 8 de abril na Sucata -a cantora rhusa dp trppjcalismp, Gal Costa. — Ao que tudoindica, o «show» deverá ter p mesmo sucesso da última tem.porada de Gal em São-Paulo. Gal está nas paradas com «Nãoidentificado» e «Que Pena», a primeira de Catetano Veloso ea segunda de Jprge Ben,

NOSSO LEMBRETE: — «Favoritas da Juventude» é oprograma que apresentamos diariamente pela Colombo, np/ horário das 15 às 17 horas. Acqmpanhemrr)os...

A NOVA DANÇA: — O «casatschok», a pilantragem russa, já está figurando nas'paradas de sucessos. E a dança se-' rá lançada oficialmente no Canecão do Rio, dentro de poucosdias, com a ^stréla de Ivan Roskow e seus cossacos do som.«Casatschok» é o nome do gorro dos cossacosi e esses mes-mos gorros estarão à venda no local da apresentação, para todo mundo entrar na dança, a caráter.

HOMENAGEM DB MANGUEIRA: — Nq sábado do ale-luia, Ellis Regina foi homenageada pela pseola de Samba Es-tação Primeira de Mangueira, em sua quadra, numa festa emque a escola desfilou pela primeira vez depois dp carnaval.

PONTO SEIS: — Hoje mais uma apresentação, ils 11horas, pela TV Paraná, Canal 6.

COPACABANA TEM NOVO DIVULGADOR: — IrineuGonçalves Filho é o novo encarregado pela divulgação dos diacos Copacabana em nossa cidade, te já está sendo grande otrabalho apresentado pelo moço, qüe tem ainda a assistência,entre outros, do Galeno. — Votos de sucesso...

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acomSarelí^Lv °onvlc-am°s ps Amigos de Joi>vilIo a nosiSSi fâ&Mi1}fl holariD diis íSm w ms pe-qual apreseSóf „ ^°Va Cl!,t»ra Absoluta», através dan-lc^f a^ibtJXXDÍrCen W%* K *°"tC

Gouveia o Ja°r Amorim'*P*H ° sqmba *»§*.» .'<* Eva,do«estourando» LrS™! ° q,Ual enl P°"cPs dias, deverá estarnovo LP de Jair inPUt^naf- ^f™ de iWfiO ÍS, sairá o. r oe jair, intitulado «Jair dp tpdòs ps sambas»..»

<?as 15 às 17 horatnPin^tLr' ^° hor^lP fio «Favoritas»,lha Boca Negrão Jl?^ eatfim03 entregando a «FÔ-ao querido tToíoTTv.Í?

Sn^!'.fl"° ^f ^°

nae„soK™and°o fiÉ* N° WÍaÍWM.Í ~ O cantor para,

irual, comState™ »"-s<-Pm temporada no Para-ra cumprir temporária «Ü«P conv"-acl» PP" empresário pa-tecer, será aindi para 1969 In?

° I» Ií°landa ° *ue> se aC0,"

mente, e votos tamhL V tos rl° fuo- isso aconteça real.çam também empresári™!^ <JUeí

Vo ln'óprio Paraná aparo-sas, já que quando «™M?-,8Ç ln,teress01** P<-*as coisas nos.pre fora daqui oouosÍ! p,'nte^s™ por paranaenses é semver um progresso matór^ ,Jamentar* * * Está na hora de ha-seja dita, pfLfJfaSSS ffe

** *&&*. ]ocaI- *uo verdad°

s.yp.yy

Page 23: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

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Curitiba, Domingo, 20 de Abril do 1 96$ DIÁRIO DO PARANA TERCEIRO CADERNO -PÁGINA 3

DP CIN6FIL0

10 PRÓXIMO DOMINGO EXPOSIÇÃO DE PASTORES EM CURITIBA

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Dias atrás, o público paranaense teva oportunidade de assistir a uma boa exposiçãocanina promovida pelo Paraná Kennel Club. Domingo próximo, é a vez da SociedadeCães Pastores Alemães do Paraná realizar sua primeira mostra do ano, na Escolade Agronomia e Veterinária do Paraná, sob os julgamentos do renomado Juiz inter-

nacional Júlio Brizola. Um belo Collie ilustra nossa coluna de hoje.

No próximo domingo, na Escola do Agronomia o Veterinária, a Soclcdado doCãe-i Pastores Alemães do Paraná realizará sua lO.a Exposição Canina Oficial Ks-pecializada, destinada a caos da raça Pastor Alemão, quo será julgada pelo juizpaulista Jullo Brisola. O inicio da exposição está previsto para as 8,30 horas o seuencerramento daMio-á ás 17,00 horas. As Inscrições estão abertas, já reunindo bomnúmero o terá sou encerramento impreterlvelmonto na próxima quinta-feira, po-dendo ser feitas na sedo da Sociedade, no Edificio do Clübo Curitibano, 6.0 andar,sala 609, na rua Barão do Hlo Branco.

Por nosso intermédio a Sociedade convida o público em geral para assistiresta exposição, bem como avisa aos proprietários do cães da raça Pastor Alemão,para que não deixem de inscrever seus, espécimes, aproveitando os julgamentos docompetente Juiz que atuará na mostra, dada a grando fama que possui.

NORMAS BÁSICAS PARA JULGAMENTO DE CÃES PASTORES ALEMÃES (II)(Continuação).

MEDIDASAs medidas ideais dc altura, conforme o padrão de raça. são: machos, entre

GO c 05 contimetros; fêmeas — entre 55 c 00 centímetros. Qualquer variação aclmndo 1 (um) centímetro, para mais ou para menos, deve ser penalizada pelo juiz àseu critério, sendo corto que as ialhas para menos são consideradas mais graves,

QUALIFICAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES' Os animais serão qualificados como: INSUFICIENTE — sem medalha; SUFI

CIENTE — sem medalha; liONS — com medalha bronzeada; MUITO BONS — commedalha prateada; EXCELENTES — com medalha dourada. As classificações serãofeitas de acordo com o Regulamento de exposições.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DE FALTAS »As faltas dividem-se em FALTAS ABSOLUTAS (aquelas positivas que não

podem sofrer interpretações do .luiz) e FALTAS RELATIVAS (aquelas que depen-dcm da opinião c interpretação de cada Juiz).

Dc acordo com a sua gravidade elas se agrupam cm:

FALTAS DESQUALIFICANTES (ELIMINADO DE JULGAMENTO)Absolutas — Animais albinos — brancos — orelhas aparadas —- orelhas mor,

tas — caudas cortadas — caudas mlsltlcadas — monorquldos — crlptorquidos,Relativas — Descontrole nervoso — medo de tiro.MUITO GRAVES (INSUFICIENTE OU SUFICIENTE)Absolutas — Prognatismo inferior — falta de ouatro premolares ou outro

qualquer dente, excetuando-se o terceiro molor — caudas dc extremidade rõmbudaRelativas — Tiihidez — falto de confiança — nervosismo — agressividade

exagerada — mordedor de medo — sensibilidade ao tiro.

GRAVES (SUFICIENTE OU BOM)Absolutas — Prognatlsmo superior — falla de três pequenos molarcs — fal

ta dc um terceiro prcmolar — dentlção carlosa — sinais fortes de dcspigmenlação— maxilares fracos — caudas muito curtas — caudas enrascadas — ausência dcsubpêlo.

Relativas — falta de nobreza -— apatia — indiferença — falta de harmonia —e proporções — machos afeminados — fêmeas mnsculinizadas — falta de substânciaossatura muito leve — movimentação deficiente -— falta na linha superior (dorso,lombo o garupa) — faltas cm aprumos — raquitismo — falta de expressão típica docão Tastor Alemão.

"P2".SIMPLES (BOM OU MUITO BOM)Absolutas — mordedura em torqufis falta do dois poquenos prcmolarc*

Relativas — mal porto do orolhas — cabeças refinadas — foclnhos alongadosou fracos — falta nas conformação dos pés — deficiência em musculatura — pela-gem imprópria — dentes afetados (descolorldos, gastos, escuros, estragados, porclnomose, otc.) — olhos claros.

MENORES (MUITO BOM OU EXCELENTE)Absolutas — falta dos pequenos premolares: dois "Pl" ou um "P2".Relativas — mal porte de cauda — olhos arredondados — olhhos salientes —

pelagem Imprópria por condições temporárias.— musculatura labial ligeiramenteenfraquecida — pele solta no pescoço (barbcla).

N.K. — como vemos, os cães com daltas desquallflcnntcs serão eliminados dojulgamento; faltas "Multo Graves" no máximo Suficiente; com faltas "Graves", nomáximo poderá ser qualificado com Bom; com faltas "Simples" poderá no máximoobter Muito Bom; e com faltas ''Menores", poderá atingir o classificação máxima de"Excelente",

FALHAS DENTÁRIASOs animais poderão ser qualificados como: Excelentes Vencedores — quando

sem nenhuma falha dentária; Excelente com ponto ao Campeonato — quando fal-tando somente um "Pl"; Excelente — quando faltando no máximo dois "Pl" ouum "P2"; Multo bons — uuanil 1 faltando no máximo dois "P2"; Bons — quando fal-tando no máximo três "Pl" ou "P2" ou um "P3"; Suficientes — quando faltandoquatro "Pt", "P2" ou "P3" ou um molar, ou um "P4" ou outro dente qualquer comexceção do 3.o molar. Com estas faltas, o cão qualificado como SUFICIENTE, ficanrolbido para a criação.

São Paulo, 10 de fevereiro dc 1116.1. (Seguem-se assinaturas de Jorge Carvo-lho, Frilz Cáspari, Júlio Brisola c Alexandre Stamburowski).

NOTICIAS

A cadela nninter .lula do Tibagi está sendo acasalada com o polnler Tar/andn Descalvado. .luta pertence ao sr. Antônio Franco Ferreira da Costa.

O Juiz de Direito Jair Braga liamos remeterá para fazer parte do nossoulantcl tle pointers, o seu magnífico Comancho de Descalvado.

Domingo próximo na exposição da Sociedade o Grupo Piloto formado porpastores alemães estará fazendo uma exibição. Um dos atrativos da mostra.

Alilha do Champagnnt, do sr. Ney de Jesus Batista, de Guarapuava, c Artemisde Champagnst, 'o da. Maria da Glória Pradl F.nriotti. inscritos na última cxposIçã.Tdo Paraná Kennel Club na classe filhotes, são crioulos do canil pertencente ao sr.Tacintho Torres. Bons filhotes, da raça pointer.

E por falar em nninter. estivemos visitando o canil do veterano criador Paulliosa. E' uma lastima que êste grande criador esteja afastado das atividades cinéfilas.

O sr. Acir Guimarães adquiriu uma fêmea da raça Boxer, com 4 meses,crioula do sr. Mattozinho França, de São Paulo, com extraordinária raça. E' filhado Ch Jhijhelr's Aristopheles, dos EE.UU. Nome da cadelinha: Norseng do Jaú. Ex-celentc reforço para nossa criação.

PASTOREIROS: INSCREVAM SEUS CÃES NA EXPOSIÇÃO DE DOMINGOPRÓXIMO DA S.C.P.A.P., QUE ASSIM ESTARÁ PRESTIGIANDO A CRIAÇÃOPARANAENSE.

CINEMA Lélio Sotto Maior Jr. (do Grupo Áporo)

Entretien N.o Is Carlos Alberto Pessoal: xXXx.ffXyX0XMX§Mm

... Ao «rwi.ihn hoie", o melhor cine-Carlos Alberto Pessoa e autor d s Cui.trtra, hoje ^

^documentário já realizado em Cuutiba. um ^ui.

Carlos Alberto Pessoa, mais conhecido como Nc-go Pessoa, sem ser um conhecedor especializado dccinema, é um dos raros curitibanos que possuem umavisão estrutural da cine-arte. Atualizado com o queexiste de mais revolucionário 110 cinema dt hoje.aberto ás experiências da vanguarda fílmica, .ndml-rador do cinema americano e do «cinema fiõvo». bra-sileiro, de Olaubcr, de Godard e do Hawks, Pessoademonstra sempre um juízo crítico dos mais segu-ros com relação a cinema. Na verdade, Pessoa con-seguiu uma feliz síntese dialética de gencralismo oespecialização; Pessoa entende de cinema c futebol,conseguindo sempre face a estas duas realidades — ,por não se deixar envolver pela especialização —uma saudável distância que lhe permite atingir odiscernimento critico. Pessoa partiu agora para aprática cinematográfica, realizando um documen-tário: -Curitiba, Hoje». Muito melhor do que tudoque já se fêz cm Curitiba cm matéria dc documen-tário, ésie curta-metragem representa o l.o passoda nova-gèráç 8.0 curitibana (Pessoa tem 25 anos>em direção ao cinema. O documentário de Pessoatranspira juventude, senso de mlsancene, .justeza dntom. gosto dc fazer cinema e termina com um mo-vimento de camera (travelllng) dos mais inventi- ,vos. Como êste documentário já se encontra em exi-bicão comercial (está sendo apresentado no Cine Li-do) ai vai uma entrevista com o documentarista.

LGLIO — Quais são as condições concretas queum jovem cineasta encontra aqui em Curitiba parafazer cinema?

PESSOA — Não há campo para se trabalhar profisslonalrnente com cinema aqui. Das duas uma: ouv. consegue uma boca nas três produtoras de 'do-cumentários» que existem aqui (A Guaira, Apoio cTatl), o que é muito difícil, ou então v. terá que fi-nanclar por conta própria o filme, o que é aindamais dificil.

L — Não existe financiamento ou ajuda do go-vêrno com relação a cinema? Não existe algum pro-jeto governamental neste sentido, já que o Paranáé o governo que mais procura dar apoio às artes?

P — Não existe nada neste sentido. Ou se exis-te, ninguém sabe, ninguém viu. O governo pareceestar mais preocupado com as artes tradicionais co-mo a literatura e o teatro, sendo que para o TeatroGuaira, por exemplo, a verba ascende a bilhões decruzeiros por ano. Já o cinema até agora náo temrecebido apoio oficial. Não existe uma politica orga-nlzada ou um planejamento dc ajuda ao cinema pa-ranaense.

L — Como é que v. conseguiu fazer o seu do-cumcntãrio? j

P — E' simples: sou amigo do gerente da firma"Apoio". Como você vê, um mero acaso, uma circuns-.tância. Tanto que nas outras produtoras não há va-ga, não dão chance para os jovens que querem fazercinema. Existe a ditadura do fnlso-técnico. o pseu-do-prático que acha que entender de cinema é bo'o'o filme na máquina cdar abertura.

L — Poi um trabalho dc equipe ou um trabalhoindividual a realização do documentário?

P — O trabalho dc cinema, feliz ou infelizmentesempre é um trabalho de equipe. Desde n filmagematé o acabamento. Trabalhei com Giorgio Atilli. nmprofissional competente cm matéria dc fotografia.,Rosaldo Marx, asistente dc fotografia n montagemo com Ivan da Costa, que fêz a montagem musical.e encontrou o tom certo para a combinação dialé-tica do som com a imagem..

L — Escute Pessoa, qual é a margem de cria-tividade que so tem dentro do documentário?

P — Embora o documentário comercial, que co caso do negócio que fiz. imponha limites para alivre criação, êle dá possibilidades para um bom exer-cício da linguagem cinematográfica.

L — E tanto é verdade que o documentário aju-da a disciplinar o senso de cinema do jovem cineastaque quase todo o cinetasta antes de partir para olonga -metragem faz documentários de curta-metragem. Por falar em disciplinar o sonso de cinema,v. mudou a sua visão dc cinema; os seus conceitos dclinguagem cinematográfica, após realizar êste do-cumen tário?

P — Não. O documentário apenas ampliou aminha visão do cinema, me mostrando possibilidadese virtualidades que eu desconhecia. Quando te temuma visão teórica de cinema, achamos quo muita coi-sa não pode ser feita ou tentada. A prática, ao cmvez de contradizer a teoria, vem ampliá-la e redimen-sloná-la. Hoje em dia, por exemplo eu sei que muitacoisa é ppssivel, coisa que eu não sabia quando esta-va na mera teoria cinematográfica.

Outra coisa importante que descobri duranteaa filmagens (a coisa mais chata da realização, aocontrário da montagem, que é a parte mais instigan-tel é uma desmistificação do cinema: o cinema deixaentão de ser um bicho de 7 cabeças, um mito, parasr tornar uma coisa simples, fácil, que qualquerpessoa pode fazer. Por oulro lado. aquele excitamentoda filmagem é uma coisa chata, que aporrinha a gen-te. Já a montagem é a atuocritica do cineasta, e ofilme passado a limpo, a procura da clareza, da conci-sáo, da justeza.

L — Pode-se dizer que a filmagem é o tempoda ação e a montagem o tempo da reflexão?

P — Praticamente não existe esta distinção.Quando estamos filmando já estamos pensando de-terminado plano em termos de montagem, quer dizer,lá estamos pensando no relacionamento (leste planorom o nue vem antes c depois dele. E isto já é o prin-cipio da montagem, quer dizer, o da reflexão. Só ofotógrafo que pensa no plano em-si. o diretor estásempre pensando no relacionamento dialético dosplanos

I. — Inclusive pode se dizer que c esla justa-mente a tarefa do diretor: buscar o justo relaciona-mento dos planos.

P — Isto num filme comercial, pois um Godard.por exemplo, destrói êste cacoete, montando tudo (o-ra da continuidade, explodindo estes conceitos supe-rados de relacionamento lógico — sintático entro ouplanos.

L — Mas mesmo um Godard. que rompe como código tradicional da sintaxe filmica, está preocu-pando com um relacionamento funcional entre n»planos, ainda que o seu critério de funcionamento s°-ja diferente daquele adotado pelos cineastas tradicio-nais.

P — A unidade dos filmes de Godard é umanova unidade: c a unidade do mosaico. Godard não éum romancista do sécul0 XIX, — êle é um jornalistado "iculo XX.

I. — Por falar em unidade, você buscou nlgt>-ma unidade (dc conteúdo ou dc formai no roteirode "Curitiba, hoje" ou a unidade nasceu espontáno»foente do própria assunto filmado e durante as fllm tigens?

P — Houve uma preocupação de lógica, de preerossão. de continuidade que já estava Implícita númeu roteiro: mostrar, o desenvolvimento histórico tl«Curitiba, partindo da fundação da cidade até o sovestágio atual.

— Que inovação você acha que "Curitiba ho-je" trouxe para o documentário que se faz aqui noParaná?

P — O negócio o o seguinte: 1 I nân acho queseja um documentário, mas sim cartões postais cmmovimento; 2) não acho que tenha havido inovação,pelo menos não era esla a minha preocupação; .1 pro-curei fazer com a sucessão de imacens tivesse continuiíiade por si própria e não fosse conseguida artlrtcialmcnte peln auxilio do texto narrado.

L — V. quer dizer, a continuidade nasceu derientro do próprio processo, clnematògráficamehto.sem que houvesse necessidade, dc impô-lo de fora pa-ra dentro, como acontece convencionalmente com osdocumentários comerciais (ainda '

que narração sejaum processo tão cinematográfico quanto qualquer ou-tro).

Daí porquo o seu documentário. Pessoa, dà umaimpressão de enxutez, de consisão, de despojamentocom relação aos documentários que usualmente sefív. anui cm Curitiba '

HABITAÇÃO

SOCIEDADESDE CRÉDITO

GENÉSIO TAVARES

O Plano Nacional da Habitação, elaborado pelo Govêrno Revolucionário e entregue à execução do Banco Nacionalda Habitação — BNH, c*tá sendo hoje mais amplamentedivulgado pelo próprio Governo.

Durante algum tempo foi mantido apenas no âmbitodos respectivos agetites do sistema financeiro da habitação.Hoje seus resultados c objetivos imediatos são publicados naTV, jornais, revistas, etc...

Entretanto ainda está faltando um pouco mais Be ex-plicoções sôbre os órgãos executores do Plano, nem semprebem compreendidos pela opinião pública. Chamaremos, porIsso, cm trabalhos seguintes, a atenção dos prezados leitorespara os principais agentes do Plano; não para fazer propa-ganda ou divulgação de algum em especial mas para mos-trar a importância e funcionamento do Sistema.

Iniciaremos pelos agentes integrantes da iniciativa particular. Focalizaremos nesta oportunidade, em uma primeira

• parle, aspectos gerais do funcionamento de uma

Sociedade de Crédito ImobiliárioAs Sociedades de Crédito Imobiliário são instituições

dc crédito especializado destinadas a proporcionar amparofinanceiro a operações imobiliárias relativas à incorporaçãovenda ou aquisição de habitação.

As Sociedades de Crédito Imobiliário se constituirãounicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo fi-gurar em sua denominação obrigatoriamente a expressãoCrédito Imobiliário; estão sujeitas a limites mínimos de ca-pitais em função de suas áreas do ação e da localização desuas sedes e agências no território nacional; o só poderão'niciar suas atividades após publicação no Diário Oficial daautorização do Banco Central da República do Brasil, se na-cionais, ou de Decreto do Poder Executivo, se filiais de so-ciedades estrangeiras. Se a autorização fôr negada peloBanco, à vista do pedido formulado em processo próprio edevidamente instruído caberá recurso, dentro de 30 dias danotificação do ato, para o Conselho Monetário Nacional.

Além da autorização para funcionamento, tais Socie-dades dependem de prévia autorização do Bnnco Central pa-ra: 1) instalação ou transferência de suas sedes ou depen-dências, inclusive no Exterior; 2) transformação, fusão ouincorporaçãç; 3) alteração de seus estatutos, inclusive paraaumento de capital; 4) encerramento do atividades de dependências ou da matriz.

Somente pessoas físicas, o que satisfaçam as condiçõesestabelecidas pelo Bnnco Central da República do Brasil,ooderão tomar posse o exercer cargos na Diretoria ou emórgãos consultivos fiscais ou semelhantes das referidas so-ciedades.

Na subscrição do capital inicial dessas sociedades, ona de seus aumentos de capital, será sempre exigida, no atoa realização de pelo menos 50'.í do montante subscrito, de-vendo o remanescente, quando houver, ser integralizado dentro de um ano da carta-patente ou do despacho aprobatóriodo aumento do capital social, conformo o caso. A responsa-bilidade resultante do subscrição rie ações somente poderáser satisfeita em moeda corrente; e os aumentos de capitalque não forem assim realizados só poderão decorrer da In-corporação de reservas, segundo as normas era vigor, ou rioreavaliação da parcela dos bens do ativo imobilizado repre-sentada por imóveis dc uso próprio e instalações, aplicando-se, no caso, como limite máximo, os índices que tiveremsido fixados pelo Conselho Nacional de Economia.

As Sociedades de Crédito Imobiliário somente poderãooperar em financiamentos para construção venda ou aquisi-çào de habitações mediante: u) abertura de crédito rf favorde empresários paru o financiamento de empreendimentos¦•clativos à construção de habitações destinadas a venda aprazo: b) abertura de crédito para compra ou construção dccasa própria com liquidação a prazo do crédito utTtzado; c)descontos, mediante cessão de direitos do receber a prazo opreço da construção ou venda de habita'ões; d) outras moda-lidades do operações autorizadas pelo BNH. Ná distribuiçãodc suns aplicações ficam as Sociedades sujeitas aos limitesindicados (Capitulo 3 - Noções Básicas do BNHl para adstribuição permanente dos recursos aplicados pelas enti-dades privadas integrantes do sistema financeiro da habita-ção. (Lei 4.3801 estando ainda obrigadas a observar, noscontratos imobiliários, as seguintes condições: 1») no menosparte do financiamento, ou do preço a sei pago, deve seramortizado em prestações mensais sucessivas, de igual va-lor, e que incluam amortização e juros antes do reajusta-mento; 2') além dessas prestações, é vedado o reajustamen-to de prestações intermediárias, quando convencionadas, e dosaldo devedor correspondente o estas últimas; 3a) os jurosconvencionais não podem exceder de W.o ao ano; 4°) deveser assegurado ao devedor comprador, o direito a liquidarantecipadamente a divida em forma obrigatoriamente pre-vista no contrato, a qual deverá, prover a correção monetá-ria do saldo devedor.

Page 24: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

/BRCBIRO CADERNO m PAGINA 4 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 20 de Abril da 1 96*m*mmmamaem*ÊiaamuÊammimrmi>.,immt y>s»»miv.i.vi.sí.iiK..,. jjajWM.iiaywwiM^W«» aiuwAMHiwiMiiULiiwjgagscgi rrT'r,wii»-.-tTri-j8-'i;mit.';,u'»'¦>,;;¦'J.-.^..j;.--:.-;i.,^'-ji..'...¦"""'¦»'-' '.n-imvtr ,vj^j,M~Mítssarxaiwsmí^->iJUí!ma

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Esr«*;*nio & Bandei^funtismo SfiKí.H) AIKilJKTO KCHKIJtAUICR

Evo uni quadro cliocnnto ç trlslosquelr. do amanhecer rio dia VI rin abril,O cerniria noturno ainda estava lluml»nado pelas chamas, quando u famíliasobrevivente, assistia a destruição dcum lar no ereplüir da catástrofe. Aolonge ouvia-se. na sirenes do Corria doBombeiros quo aproximava-ao na espe-rança dn «alvar algo.

Km, frente a. casa, entro qusimadti-ras, soluços o desmaios, o quadro oradesolador. Naquele momento trágico olobinho Ari, lembrou-se que seu cão.zinho Kex Terrir Rusll, estava presodentro do banheiro, o que certamentepereceria antes do Corpo do Bombeiroschegar! Tamanha aflição fêz com que omenino so dosvciiollhiisso dps braços damâe quo foi segura por populares, invn-dlndo o Infernal creapúsnujo de chamas,o desaparecendo no interior da ensn.

A multidão pusmada pcln expec-tatlva, Hmitou.se a esperar o regressodo garoto. Os segundos eternos passa,rani, "W que Rusll saiu para fora dc

perigo abanando a cauda, ileso e ra-diante, ficando Inocentemente k esperapor seu dono, que niuicn mais voltou. . .

Os Çombeiros chegaram. No corpoirreconhecível o carbonizado, tudo Qquo restou cm sua primitiva forma, foiuma «Flor de Lis» a pureza de um cor-po enegrecido... Ne; lobismo refletiuum soluçar dolorido, na nlgldez dotúmulo o no silfinoio da luta. Torto» osmeninos fórum visita-lo em seu últimolugar, levando flores e vcltjs. Ari (lesa,pareocrá dou olhos, mas não da lem-branca dos seus Irmãozinhos do ideal,ondo ficara gravada a sua bravura dclobinho.. .

Os meses passaram emurcharam no Rhnndono...

as floresQuando a

primavera chegou, o sl^nclo patéticodo oimitérlo transformou.aa em «tia v|-da Inexpressiva, no colorido daa planta*naturais rpm nasceram da anlldfto pro.sente.

Oa vermes, os besouros, as bobo-lolas o os eolibrls, riennílnnim o fina-do, levando vida no lar dn morte! A*nmlorliihHs bailavam na Irieflnldn mu.slca do azul, orquestrada polo vento detinia vaga distante, .. Alguém rio tú.mulo contemplava tudo Isso... Mesesôle ali permanecera do snlitltido c dndor. Do reflexo úmido rios seus olho;caiu malS uma ver,, algumas gôlns rieamargura sobro o frio mármore bran-CO, . *

E Uiisli, continuou soluçando distetodas os noites nos pés rin cruz semcompreender, lamentado em tttvo* agii-dos às vezes, a ausência cruel rie ai-gUém tilo querido. Som o seu dono, »cachorrintio desapareceu também, nafome, no desânimo, na solidão rins rtjoso t|as noites rio vigília, aos raios do solo ao tremular lúcido rias estréias silen-ciosas.

Rusll foi ao encontro ria sen dono.Aquilo menino extraordinário qne cn.nhecera entre o.s seres humanos, cujoolhar dava unia ordem, cuja atjfto selava uma sentença! «Uma ação li.ltrülstnnunca morre, sem antes deixar viveroutra cm seu lugar por menor que sc.já, na existência daqueles que respiramo mesmo sopro do vida...» ,

NOTICAS DA SEMANAO Curso CAP paia Chefes de Ks.

eoteiros foi adiada pára o próxima diaprimeiro rie maio. Nosso Presidente con-

liutia recebendo cartas, polo sucesso cIphou livrn, Agora, de escritor Jollo Batlsi'Ia rio Mello Souza, da Academia Cario,ra do |Jettns,..que lhe endereçou bonitaspalavras elogiosos.. Escoteiros do Arreceberam a Taça''Disciplina em PortoUnlílo dn Vlliírln, pur ocasião rios JogosBANDEHCOT. A Região do Paranáira no Conselho Nacional, com novedelegados, Desln vez, os puvannonsospoderão falar mais alto. o Conselho cnp-tavA com a presença rin Ministro daEducação Tarso Dnlrn, talnbém oCardeal D. Jaime de Barros Cftmam.

NOTICIAS DAS BANDEI,

RANTES

Martha Barth, Chefe rio DistritoAna. Jarvis de Porto Unifto da Vitoria,conseguiu lograr pleno êxito nos jogosHANDESCOT. Curitiba se fêz repre-sentar polo Disliilu ata. .loaiin D'Aro,chefiado pnr I.oticta Monto Surrnt e pc-lo Distrito Agnés Baricn rio SESC. OConselho Regional dns Bandeirantes se.rá do 1 íl 3 rie maio contando com aparticipação de Chefes ile todos ns D|s-fritos rio Estado. São 15 os Distritos queparticiparão rio acampamento .lubllarrio Brasília, além rins Chefes da Patru-lha Técnica da Região. Assumiu aPresidência rie Ruuriolranti.-mio cmLondrina a Sra. .luriith Knoll, substi-1 ulnüo a Sra, Llna Alves Lima, quedurante sun gestão multo trabalhoupelo bnndelraiitismo. Dona Irene Mi-nolli o Dona- Mariana Rittcr, acharamque « reunião rio Conselho Nacionallias bandeirantes, transcorreu num climadc compreensão o diálogo franco. OParaná prontlflcou-s« n estudar as con.ri leões ria FBB.

'¦UiB.n.ffiülIllJJJ ¦

INFORME CIENTÍFICO

0 Feitômaiti0 dta1%Vent© assassinori

Parecia apenas uma loinlfl, ma* agora, es eientiftai determinaram realmente a exis-lênela de pessoas

"meteoroláveis". Proparam-sc remédios profiláticos adequados.

O vento é um do? fenômenos naturais que Incidem sôbrea psique. Assim o declararam alguns biólogos c meteorologiatas alemães que trabalham no Instituto dc Investigações Bio-climáticas dc Konigstein. Tal afirmação c o resultado de in-vestlgaçften o estudos sóbre o comportamento humano, e cmparticular sóbre o comportamento dos indivíduos considera-dos «meteorolávpis >, especialmente sensíveis às variações at-mosféricas.

A ciência, até o dia do hoje, negou-se a dar crédito aosrumores segundo óa quais os ventos poderiam determinar rea-

ções anormais nos indivíduos e ate impulsioná-los ao delito,ainda que tal crença seja muito antiga o tenha alimentadonão sômonte lendas porém também normas legais entre aspopulações montanhosas da Suiça. a Áustria c -i Franga Al.pina, existem leis. locais, com base nas quais um crime nãopremeditado, que lenha acontecido enquanto soprava um de-terminado vento, obtém um atenuante jurídico.

O interesse sóbre o tema aumentou quando, recentementeseis delitos sem nenhum móvel aparente e sem nenhuma justl.

ficativa sc verificaram na Suiça. Os habitantes disseram ime-riiatamento que o vento era a causa dos crimes; segundo rle.-.há um vento que tem o efeito de paralisar n vnnt.vle o llbe-rai- os instintos humanos mais baixas.

Os cientistas começaram a estudar o fenômeno, inicial-mente do ponto dc vista estatístico, para determinar ae. eraverdade a afirmada colnoidência entro o desencadear-se dovento o a verificação de crimes. Deram-se ronta então queo gráfico estatístico repetia harmoniosamente, segundo Q passar dos anos, a estreita conexão. Os investigadores, então, in.vestigaram a causa do fenômeno o os vínculos existentes cn-tre os Indivíduos «meteoroláveis» e as perturbações atmosfé-ricas e variações neuropslquicas.

Comprovou-se dêsto modo que a presença dc um ventodeterminado, variável do lugar para lugar e de indivíduo pa-rá Indivíduo, tem o poder de alterar o equilíbrio nervoso, de-terminado um estado dc excltação ou de abulia, também decrise violenta. Na origem dc tais fenômenos figuram ns leisfislca» quo regulam o estado do ionlzaçào da atmosfera. Co-mo se sabe, n atmosfera é um campo de-eltricidado perma-nente, e a modificação de equilíbrio entre ions positivos c

iona negativos determina um desequilíbrio que pode aer pre.judicial para Indivíduos em geral, e de maneira particular pa-ra os -uneteorolávcis.-. Sucede assim quo uma maior quantl-dade rie ions positivos (que. é a causa posterior ria chuva)provoca nm estado de excitaçáo nervosa, enquanto que, ao seimpõem os ions negativos, o sistema nervoso se tranqüiliza. E'omito conhecida, por exemplo, a ação relaxadora ria neve.Quando os valores rio campo elétrico sc reduzem até chegara zero, por pfpltn de fortes ventos e dc furacões, nos indivíduosmais sensíveis ocorre uma verdadeira c autêntica batalha quealtera o equilíbrio hicolótriro, levando-o quase à abulia, segui,ria por crises violentas. E' sua própria viria ou perde os sen-tidos. Na prática, acontece que os nervos do sistema slmpá-tico c os chamados tinvoluntários», que presidem a vida ve.getntiva e normalmente atuam do forma paralela, são fpertu?bacios» pelas variações atmosféricas e chegam a operar cadaum por ::\m própria conta, determinando no sujeito comporta.mentos, contrários A própria vontade.

Os ventos que atuam sôhr* o pslqu1-, mai? pn menos pro-funda, o violentamente, não são os mesmos para cada região.Na Africn, por exemplo, o muito conhecido o ..-ghibll>, do de-serto, capaz de fazer florescer os instintos sanguinários dosnegros do norte r o -;simouir., qne pode paralisar c excitaros nervos altornadnmento, Na França, é muito suave o ventorio «Midi», que. leva a um estado semelhanto a epilepsia c po-rie ser letal para as crianças e n.i pessoas vertioiilarnicnipfracas. Também ns-pessoas sadias sp ressentem com o desen-cariear-sp rio alguns ventos.' Há muito tempo que sc aceita a.tcorln. rin incidência rio «siroco* sôbre os ataques de asma eepilepsia, enquanto se sabe que- o tfoehni dos Alpes podeprovocar crises rie astenia.

As conclusões rios estudos efetuados pelo grupo meneio-nado fizeram surgir rio imediato o problema de como enfren.tar o fenômeno inriuietantc do evento assassino--. Os mesmosestudlopo.vantãq, aperfeiçoaram um Instrumento capaz de re-gistrar ns menores desarmonias do desequilíbrio blcelétrloorias pessoas meteoroláveis». Será possível, de ngora em dian.te, prevenir estas estranhas conseqüências dns perturbaçõesatmosféricas, ministrando aos Indivíduos predispostos os ade-quados remédios profiláticos.

fANSA - DIÁRIO ÜO FARANA)

DIREITO Meridional

E' n fraudo no comércio definidario art. 175 do nossa lei pensl: «Enganar,no exercício do atividade comercialo adqutronte ou conaumldor: 1 — ven-dend0 como verdadeira ou pcrtoita, mer-cadoria falsificada nu deteriorada; ti —entregando unia mercadoria Dor outra».

Sujeito a'lvo ou agente do delitoé quem prai-ica uma das ações liOHda»polo dispositivo, ns quais se devem darno «exercício do atividade uornerólái.Surge, então, a' pergunta: sujeito etivoé só o comerciante? Teria nos»0 diplo.ma definido um crime «próprio» de rie.terminada classo do pessoas, ou seja, um«dclüo especial»,

Paroco-nos quo nao. Comete n ün<Iito em espécie, tanto o comeroiante m.itriculado, estabelecido etc, com0 qual-quer pessoa que realizo um daquolos lntos no exercício de at.vidado 'otnerclaf.Iv-ta não se caramerlza pela «qualidade»da pessoa, maa pelo «ato em si», polo stotomado om sentido'objetivo.

Os jurista» italianos, em regra opi.nam nesse santido. E essa opinião c dcgrande valia para nós, pola a compre.ensão do não comerciante oomo sujoitoativo do delito é menos admissível dian.te do diploma itálico do quo perante nos-sa lot, pois éle contempla o crime nocapitulo refarento aos «Delitos contra aindustria e o comércio», integrante doí.ituJo «Dos delitos contra a economia pu,blica, a Industria o o comércio», ao-pas-so quo ela • considera no titulo «Dn.i""!mes contra o patrimônio;-, cm qu i

Bcralment» se têm em vijsta da? relaçõesentre particulares e no qual n obiet'vi-dade Jurídica é 0 patrimônio e nã0 o:Interesses relativos à ordem econômica,

ConaeqU.:iHeincllto, á cxprcsi-ao«exercido de atividade comercial» devoassim, ser dado um sentido amplo, juniibranja a «prática.* por pefcsoa não tiomcrclante como io"! acontecer com ó Có-uif.o italiano.

Corto li- que èslc precisou a n.lamais ,-ua orientação, usando dizeres po-sitivos que não só admitem o coiuerciante, como também outras pi-ssoa.s, comov, g, o produtor que Nvende diariamenteseus produtos sem ter aquela qualidade-

Nã» cremos, por'órn, que u empre.go dessas expressões era de r gor emnossa lei. A verdade é que o próprio dlrolto comercial não regula ou disciplinaaponas atos de «comorciantesi mas simntos de «comércio»: «Acompanhando a(,'rande corrento científica dos tempu.?presontas, nâo é êsse,- no entanto, o cir.nulo ria nua esfera. Ele abrange alémdessas rolaçõos entro particulares pro-venlcntts do fenômeno social do comer-olo um» aérie extensa de outras, emalgumas das quais não intervém comer-oiantos, naquele sentido econômico... Adefinição salienta, para tant0 eia serve,que o direito comercial brasileiro se filiano sistema misto subjetivo e objel.lvo nomesmo tempo- Ele regula os «atos .1^comércio», praticados por profissional»ou não profissionais». E' ensinamento de.I. X. Carvalho rio Mendonça.

A atividade comercial nãu dependc dessiurte, da qualidade da pessoa quèa exeret. Concrctiza-se também lio atodo comércio, considerado em sentido cnmum, ou naquele qun, por qualquer for-ma determina u circulação dc riquezas-

O fato de qun nossa lei, aqui, náono subordina incondicionalmente aos confeitos estritos do direito comercial, le.mos nos próprios dizeres do artigo: «En.gnnar... 0 adquirente ou consumidor»,e sabido é quo a compra para consumoA por muno negada como ato comercial.Vlvante ensina sue a distinção da compra comercial e da civil reside, princi-palmente, no intuit0 do 0 comprador vendnr ou alugar a coisa comprada. A tro.cn que élo faz do d.nhoiro com a mor.cadoria devo ser subordinada a umatroca ponorior. Assim o morccoir0 qUCse interpõe entro o produtor e o consuinldor, com a finalidnde de, provendo aü" necessidadoa de outrem, especular comai mercadorias que adquire. A comprafeita para o próprio consumo não é des-«arte, ato objetivo de comercio.

Ora, so o legislador n&o se esqui,vou de empregar equolo termo, altas,substancial porquo designa a vítima, óporque assim cremos, não se submeteuàs noções e princípios rígidos d0 direitocomercial.

DLsso concluímos que o sujeito otivo do delito é não só o comerciante, nnsquem, embora nflo tcnd0 essa proflssüo,pratiçjue, exercendo atividade oomerdal,uma dt»í ações interditada» pelo dlspofil -tivo.

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h% lógiosNoel Samways

«A rua do Mont-Blanc fica a dois minutosdaqui, à esquerda-, informou-nos o porteiro riohotel. E mais uma vez, como om outras ocasiõesnas qgais pedimos orientação naquela bela cida-dc de Genebra — a Genêve dn Lae Lcniaii, for.mado pelo Ródano — veio uma. resposta rela-cionada com o tempo em minutos para chegar-se a algum locnl: característica da terra dosrelógios, onde existem aos milhares, nos milhõesmesmo. Hã relógios de todos o.s tipos, tamanhoscom música, com jogos do pulseiras para com.binar com trajes etc. etc. Kxistem ató relógiossem ponteiros que marcam as horas, minutos esegundos eletronicamente, semelhante a esses decontagem regressiva, na subida dc foguetes. BInão esquecendo também — mais conhecidos —o.s rádio-relógios, que despertam com música. ASuiça, na verdade, a par da beleza natural rinslagos e dos Alpes, ei um autêntico festiva) riorelógios.

Mas naquela noite qup pcdhftos informnçnrno hotel, não era para vor ' relógios. Tomamosa. rua do Mont-DIanc, atravessamos n ponto nnimamo.i para a 'parto antiga rie Genebra. Oobjetivo era procurar um restaurante típico, ps-pecinlizatlo em «fonritie». Havfn muitos deles, navelha Oenèvo, e próximos à St. pierre Calhe,riral. Entramos na «Bràsserle Ali Perron • o nflotardou a ser servida uma enorme tigela da«fondue» do queijo, «movida n álcool >... K,naturalmente, nâo dispensamos O vinho. Preço,dividindo entro todos nós,' não ultrapassou oitofrancos suíços, pura caria um. O mais importan-te — é evidente — foi o fato rio hn vermos sabo-reado o famoso ¦.foiultic- de queijo suíço, o -miudos locais mais típicos de Genebra. Claro, nãoficou ai: como bons paranaenses p excelentesbrasileiros, não dispensamos o cafezinho, a 800cruzeiros velhos, p.-iriu!

Acesso à SuiçaA pequena Confederação Suiça, ou Helvôtioá,

é uma República encravada na Europa Central epossui uma população rio aproximadamente Dmilhões c duzeHos mil habitantes, em seus rio milquilômetros quadrados. E' um pais bastante montanhoso c compreende o Jura Suiço, o.s Alpes Kuiços e o planalto Suiço, que é uma região de nl-tas colinas entro os Alpes e o Jura, constituiu,rio-so na parto mais populosa e rica rio pais.Dentre as principais indústrias — além rin rolo-joaria rio Jura e ria planície rio Aar — prodo.minam a metalurgia (cm 3chaffhou.se, Winter.thur, Zurich c Basiléia ou Bascl) a textil, qui-mica o alimentar (os chocolates suíços são fa-mososl). A economia agrícola, por seu lado, ba-seia.se na pastoricia, com a utilização dos seusprodutos, como o leite, queijos c manteiga.

0 acesso k Suiça — que é ligada interna-cioualmento pelo seu grande aeroporto de Zuri-ch — pode ser facilmente conseguido por viaférrea ou rodoviária, apesar do ser uma regiãomontanhosa. Qualquer visitanto que se dirige aêsse pais tem a seu dispor uma densa rêde fer-roviária completada por carreiras de auto-carrnspostais. Com esses dois meios de transporte po-de-se ir até o fundo dos vales mais recônditosdos Alpes. Os horários dos aúto-carros postais,que percorrem um tnlal do mais rie G mil e qui.nhenlos quilômetros da estradas, e também rinsintimei os comboios ferroviários e barcos são ro-guiados pelos rios grandes expressos internaclt.-'nais com a exatidão de um relógio suiço. Túneiscomo o.s da linha dr> Slmplon e do São GoUrrio,que ligam a Suíça à Itália são verdadeiras ma-ravllhas da Engenharia moderna.

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A Rádio SuiçaEmbora tenha permanecido a maior partodo tempo na cidade de Genebrn, tive a ocnaiãn

do visitar Lausnnnc c a Capital da Contadora.ção Helvétlca, Berna. E em uma cur.a viagementre Genebra c Berna, logo senti n. súbita mu-dança dos grupos lingüísticos. Do francês gene»ralizado cm Genebra, caí no alemão, com seucomplicado dialeto. Aliás, a Suiça compreendequatro grupos lingüísticos: 72,6% rie alemães,20,7% rie franceses, G,2% do italianos e 1,1% doroínonchcs, divididos cm 1!) cantões e 6 semi-cantões. E em Berna está localizaria a EmissoraNacional Suiça,, hoje bastante ouvida não só noBrasil mas em todo o mundo, devido aos poten.tes transmissores de ondas curtas. Aficcionarioem radiodifusão, dirigi-me k Giacomcttistrasse,número 1, para conhecer os estúdios da Emisso-ra que tão nitidamente ouço há muitos anos. Empoucos minutos após apresentar-me na portaria,fui recepcionado por uma senhora de origem por-tugüésa, que há muitos anos trabalha, na Seçãodas transmissões para Portugal e Brasil. Aprt-sentou-me um brasileiro, estudante da Universi-dade do Friburgor e que vai duas vezes por sc.mana a Berna, com a finalidade rio apresentar¦noticiários nas emissões para o Brasil. Dlga-sodo passagem, o Brasil conta com dois progra-mas diários: às 12 e ãs 20,15, com 45 minutesdo duração, cada úm. Em Curitiba, a programa-ção das 12 horas, Pa freqüência rio 21.540 KHz(onda de 13 motros) entra com uma clareza defreqüência modulada: nela pode.se ouvir progra-mas variados, tais como «Apontamento Despor-tivo» o íCaixa Postal 3000, Berna 16», ãs secim-das-feiras, «Economia em Foco» c «Magazine»às terças, e «Aqui Suiça», ops domingos.

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Curítib*, Domingo, 20 do Abril do 1 969awxuswtnjienaviwsai

DIARIO DO PARANAmmmmmmmmwmmmmmm "WPiffl 11 aammmÊmmotMmamm^fmmmimmmmamm

TERÇÇIRO CADERNO - PAGINA 7¦ imilllHDHIUiMMHII—iaaB

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AUTOMÓVEIS-LXXY

AfiH^Pi AfàlàVl

OPELTres noyos moiteloa 1069. da Unha «D|ple,

m»t», «Admirai» e «Kapltan». foram exibidospel» Opel no aalfto do Automóvel reali?ado amQenebra, Menor tamanho externo e maior «apa-çp Interno; alto desempenhoi conforto; elegãnaiae segurança, foram marcantes característicasqne despertaram o entusiasmo do público.O «Diplomai» vem normalmente equipadocom itens quo sao -opotoriala nos outros dois mo-delos: sistema de Injeção com controlo oletrônt-cq| transmissão automática de 3 velocidades!cpndlolonador do ar, rádio o gravador ostereofô.n|oo.

. Os motores doa novos carros, de 6 a 8 cilin-dro?, utilizam moderno sistema do carburacão,qt*e permitiu um aumento na taxa de comproH-sào e a elevação da potência original do motor«8-t, de 2,8 Mro4. Os tipos de 8 cilindros dlspen-sam a «suai regulagem periódica da válvulas,graças a um dispositivo Interno de notável efi.niênoia.

A Opel desenvolveu em conjunto oom aBosch, para o motor de 2,8 litros, o sistema deinjeção de combustível controlado eletrônica-mente., A operação das válvulas injetoras é fei-ta por eletromagnelismo. A quantidade e o flu-xo do combustível a sor injetado são controladospor computador, quo considera a rotação, o vá-cuo e n temperatura do motor, conferindo-lheuma potência de 177 hp a n.600 r.p.m.

O Sistema npresenta algumas vantagensnotáveis:

a) Aumenta a potência do motor p, slmul-t^neamonte, reduz o consumo do combustível;

b) Confero ao motor excelente flexibilidadee elevado torquo, mesmo a baixa rotação;

0) Marcha-lenta equilibrada a pequena rota-çâo, mesmo om temperaturas muito baixas;

d) O computador controla todo o sistemaoom absoluta precisão, dispensando, assim, quais-quer ajustes ou regulagens;

e) Longevidade para o motor, tima vez quea quantidade de combustível é dosada para asexigências peculiares a cada operação.

O jnotor com este sistema 6 opcional no«Admirai». Assim equipado, o carro atingiráUma velocidade máxima do IDO lem/h, com umaaceleração de 0 a" lon km/h cm lQ.íí segundos, &Opel testou o sistema rodando centenas de ml-lh.at*ea de quilômetros, om condições extremas cietemperatura.

O «Diplomai» pode -ser equipado, opcional,mente, com um motor V8, de 270 hp, atingindovelocidade máxima de 205 km/h o uma acelora-ção de 0 a 100 km/h cm 9 segundos. Estas ca-racterlsticas, aliás, são exclusivas de carros-es.porte. Com êste motor, o '-Diplomat» usa a transmissão cTurbo-Hydrnmática*, como equipamentopadrão.

Os carros rom motores V8, com injeção decombustível, possuem freios a disco nas \ rodas,eom sistema do resfriamento em ambos os pa-res de rodas. Este sistema assegura maior po.der de freagem e muito maior durabilidade ph-ra as lonas n os próprios discos.

Em todos os modoloa, os chassis foram com-pletamente redesenhados. O novo tipo de suspensâo traseira, «De-Dion^, incorporado aos mode.los de classe da Opol, ó Indiscutivelmente pio-neiro o lhes garante excelentes característicasde operação e dlrlglbllldade. Os ruídos do atritonas estradas são absorvidos por coxins, que iso-.lam o chassis dos componentes da suspensão. Odiferencial é equipado com duas juntas de velo.cidade constante, chamadas juntas homocinéti-oas.

Atenções especiais foram dedicadas para rerduz|r o mais possivel ns probabilidades de da-nos, em casos do acidente. Para êste tipo tle se.gurança, prnvidenciou-se:

1) Carrocoria absorvedora de choques, comchapa dupla na zona que envolvo o cemparti-mento de passageiros;

2) Direção com íí articulações e sistema dedireção ahsorvodor de nhoques, nas rodas e nacoluna;

3) Eliminação completa de bordas cortantes;estofamento do painel do instrumentos e das de-mais partes consideradas necessárias;

•1) Botão do comando tipo tecla.O grando espaço interior, as dimensões ex-

teriores compactas, ps motores do alta potência,o rodar macio, as características excelentes ciedjrigibilidade c um apreciável conjunto de medi-das de segurança, projetam os novos modelos«Diplomata., «Admirai» e «Kapltan*», da Opel,como automóveis de excepcional categoria.

PAULO S. LKPGAI.W.WIBHIJI U!'! WJWWIWII «SJUIWUM «PP

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O Ol'i*/f. «I)i|iliiiiiiit« (II), um mudei» i-niiiiiurlii de alia r|ussi*, piisspi linhas siilirlainente elegantes e sen Interior oferece nulo n cotifõrlo dçsc-.lave). KqHipiMlii cum motor de 6 cilindros, 177 IIP bu com o excelente VH, de 270 IIP, o «Diplomai» uleuniu velocidade c aci-liini.-.iu típicas do»

canos .csj-ortivns.

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AW^mm^SmmM^mÊmm^Èm A |* * ^BmmÍ-; íí#*3^-^V>~ ^Sy^ãro "<-¦' ' m^ÊBB^SmW^'A.-Mmmtmmmfsp¦

>"• - A' yAiyyÀ-a^JÁfg^^^^^^^yAy-AAA. '¦::. ¦.*"" ¦-''.¦"¦^yxrmmSSHÊmfammmm ..—. - ¦'•¦'Wm'--''--'''''' ¦.::.'•.*% W^^SE^^fj^Sf<^.':^^^yWÊÊB^Wf ' ymmmÊÊM • wÈÊÈãÊmMÈÊÊ&y&FAwf my&yy ,<fe «"ini'- WÊÈm

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¦'¦"¦¦ -a ''v»s^g^mHHBHBM|PHHÍHmHHBB|m&;¦-::>.: a.ai. y&mp ..^.lL'liUÊÊlUHM^IMÍUAÊ'3lUi 1^.. A^Zí^IlMiWlto^xxEBffi&WAIAx.'* ¦< A tu *&*»*¦ '.-' : '¦"« wmÊfâÊÍ

As linhas do compacto «Admirai» da Opel pão harmoniosas ç elegantes. Diversos melhoramentos técnicos garantem ótimo desempenha cm lon-íos percursos, mesmo a velocidades elevadas. Q «Admirai» é cauip*|do tom motor dc fl cilindros (148 HP ou 158 IIP) ou dc (1 cilinrtro-t (177 HP).

com sistema de Injeção de combustível controlado eletronicamente.

0 "APOLLO" DA GM

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O «Apollo» 6 umu versão do Oldsmobilc 4-1-2 exibida por essa divisão da General Motors no Salão Internacional de Nova Iorque. Inspiradanos veículos da era espacial, esta «cápsula» aprcscpta-sc na tonalidade vermelho «bolu dc foRo», com faixas negras no rapo. Os assentos sãorevestidos dc couro vermelho metálico c preto, com apoio para 4 cabeça dos passageiros, a fim dc quo estes suportem melhor as «forças O» nadecolagem. A pintura exterior o o acabamento do interior (oram feitas especialmente pura o modele eni exposição, mas as linhas dn carroçariac o espetacular motor que o equipa podem sor encontrados em qualquer dos oonversiveis convencionais dc série 4-4-2. IA o Apollo. Aqui o Opa-

Ia. E* a GM esnobando ICUS novos rarrões.

FILATELIAInauguração do Prédio da

CASA DA MOEDA (l.a parte)Koki Yazaki

-b Dendo nue o «ou uso foi Introduzido no flrsull. a»cédula» de PPP0J moPdo *Nn »ldo iippnrtndai. K o consu-mo. alimentando n cada nrto, acarreto ilcspi-sns ..ciiipr"cretoente», choganilo-W, otiiolmentc, B lim montanteanual dn ordem de » niilline» de dftlnres. *

f;o,m a Intensificação do processo Infliiclonárli) entreIfiSO e 19Ó4, o problema t0»U"U tnis proporçflcs que o O01vftruo Federal decidiu adotar umn soluçflo nacional, coma Implanliifão da liulnstilu de ImprensBo do cédula* emnosso pais.

Meniiagem do presidente Custeio; llranou, logo 11.1111-forninilii na Lei 4.510/64, reorgnnizoii o Cuia ilu Moedao faculloii-llio os' rccursoH financeiros neceuBárlns i, Miamodernlr.ação.

No Inicio de 10US, uina ComiSiSo Téeqlcn visitouilcrosnis ottobelenlmeutos ImprcsBorcs de cédula*, reco.Ihendo subsidloit para a el^horaçilo de utn plano' cont Vi»tns à construção da nova impressora n\\ Onea da Moeda-

v&riqs estudos anteriores, inolimive um orgnni»adocm 1801 por um» Cnnilospo de «Uo nlve(, foram tmiihétnlevados em rnnsldcraçúo, scuipn- de modo A «e foçallíiiro proplemjj neio» neps mnls variada» asp-soln», *

Q alio custo da» impoi-l.-ii.òcs (l'SS 1,08 por milhei-to de cédulasI e futures relativos ;i hei;iirnnea nacional,iicsaiam ftimlaiiiciiluliucnlc nu (IitIsõo qne se tomou i|oimplantar a nova tálirlcu no Hiasil. lístuilos, então rea-ii7ii(ins, demonstraram de modo tiiequivoco, a viabilidadeeeonfiuiieu o técnica do em,nreendi**|-*ento.

•lu no decorrer do segundo semestre de 1865, conclui-do» as trabalhos preliminares, rrali/.ou-i-e concorrcncin pÇrhllca Intentaclonui, através du qual foram adquiridas o»ma|« moderno» equipamento,» mfttrl«e|ro» e impreasore».

llrtuado** os. cantralo» para a compra do» cquipuman-los, jú eom assistência direta dos foniccciiorcs, foram elá.horados ns projetos, tarefa que exigiu, dp uma cqulpn deneve engenheiros c arquitetas, nada' menos que dez tnpsêsde trabalho.

i:, em junho do 1866, iluvu-so inicio ã obra, um prédiode sete pavimento» e siili-solo, situado na própria área In-dustrial da CaVa^ fla Moeda, em espaço libcrnd» com a %}J'molição de velhos cosarflies. Inclusive um qtie, até prlnçi-pios (lé.slo sé.iulo, soniu de residência aos diretores da Casa-

Tão logu (oram iniciadas as ohras, a Casa dft Moedarecebeu a vlslt» do Diretor da Casa da Moeda da Béjçlca,decano dos diretores de Vasa da Moeda da Kuropa. Q sr.Charles Aussems, acompanhado do seu assistente técnico,reviu todos os projetos brasileiros, sugerindo algumas mo?dtficaçfies m«s, do um modo gerai, mqpifçstnndo o seu en-tiisiusino oom o Irqliaüio.

Na niespuv época, a. Direção K.xecutlvn n o ConselhoDeliberativo da Cnsu da Moeda, organizaram um programado adestramento do pessoal técnico, firmando convênios comns congêneres de Pun-no-* Alio, Bogotá r Bruxelas. Para14 foram enviados impressnre.s, mecáiiicos e eletricistas, quetravaram conhecimentos com a. moderna maquinaria cmoperação naquelas rasas c siiniliir à adquirida pelo Govêr.nq brasileiro. E por força dc dispositivo contratual, a flrmjjfqrnoccdorn dfi» equipamentos tniitrizclrof, durante quatro'ipescs ministrou instrnução especializada 11 gravadores, fe-trtgrafos, -retoçadores, gnlvanopliistns, etc.

Paralelamente à formação du mão de ahra especlall™.ila, cuidou-se de equacionar a solução da matéria-prima.Oom efeltqs, nfln se encontraram, no ninrcndo brasileiro,pape] e tintas cm condições de serem empregados rm tra-qSlho de tanla responsabilidade. Nfto que haja inipedimen-to» de ordem técnica pnra- a ohtcnçáo desses material»,mas porque o mercado consumidor, dedicado cxeliislvamen-te a serviços gráficos comerciais nfto exige dos fabricante»9 e-speciallssima qualidade indispensável dc n Casa da Moe-d» vir 11 ser praticamente o único consumidor de tais ma-terlals, descstimula os fabricantes, cm face do reduzidornnsnmo.

Diante desses fatores e após demoradas e Infrutífera»gestões junto ás fábricas brasileiras, decidiu a Casa daMoeda- instalar u sua própria Fábrica de Tintas, erguendoeni Bonsucesso (G15), um pequeno edifício dotado de ma-quinaria mais moderna que se conhece no ramo c, de talforma, automatizada que {• operada e dirigida por nina equi-po de apenas seis funcionários,

Para o papel, eontuilo, não se podo adotar solução se-melhunte. O invcsíimento exigido é de tul modo vultuosoque somente um consumo superior a 1.200 tonelada» nmiai»poderia torná-lo economicamente interessante. E a Casada Moeda não consumirá, cm papel para cédulas, mais quf300 toneladas por ano. (continua)

''...[.¦¦B.l.WMf!'JJI.!l..LJ. ¦JHfpWfft -PLU.B " JIL>-

Uma' Inconfidência, o Premi© o o CastigoTiradentes, inteligência eni chamas, alma ferida por in-

jilítioas, coragem sedenta de ver o fim daquela viq, crucisde uma reles colônia que poderia ser uma grande pátria,simbolizaria, com itmtiça, a causa sagrada. Sabem todos 00-mo foi, e sabem todos como Portugal se serviu. La ia oapóstolo pelas estradas, unir-se à ansiedade geral. Transpu-nha fronteiras. Seria o fogo parn o rastilho -imenso. No seuhornal, a Constituição norlo-nmoricnna. Nos seus gestos semmedida e nas suas palavras som calma, todo o sonho da uni

povo que só conhecera a tlrnniit. Desin, os dois representar,-tes maiores na terra infeliz, so porflarão no privilégio demelhor usar o caso como liflão inesquecível, Barbacena e ovloe-roi pareciam degustar por antecipação o tétrlco ban-

quetJ . ni U SSwi estava o método português-da.« represaIas com que, no passado, sempre advertira a grande vitima.

O már Ir do agora pareola predestinado a encarnar o

BraS. ním almboSf flnloS. B «sslm de alva Infamarie ri-««-.lamenta tosquiado, num luminoso mlbario de1702 há de dançar, em convulsões, cavalgado poo canasto2Wrtto» «capiitaia» - «°,imn alla m(ltl rie v.lnte ° vw-tro°dePgrauscaoPn!oft exemplo bem exposto a qUBntM, „. co-lfinla bom colônia, pretendessem libeidade

No ravarin da cena. as gentilezas de Portugal para com

dos direitos lio ffijfâ»^^

rém, a ner grande homem para Pausai desde qua an

elo« oa-braailelroB daaejoaoa de fartar »— ^ a»«re.«m república. Vejamos: A 4 o ou inro ^ a 0 ha.

to-real oanoadeu-lho como ^^^«W de

blto da Ordem Militar do Çilsto, pi 11¦ Lisboa, a

lança. Esse hábito ^he oolooada^l»" | Ttutavu D.80 daquele més, pelo V^AXfi&fâg^ deereto-realJ05o VI. No mosmo ™êV* màido 10 mais: em dezembro,perdoando-lhe o, alennoe j alu«d«^ 1, Fidfllgo daeumulavn.o o govêrno P0^"^6.8. „^n e, além disso, nomea-Casa. Real, tendo foro e morad%£*$* ãe MInBa Gerais,vn.o... Tesoureiro da Bina, na» -»t-Rio do Janeiro e Goiás. t ftS de

Os magníficos prôn^J^lmeTo, a a!çada eom JuUlongas na devassa a no pronuu-j*

•fes trazidos da corte, os uviltaptcs rigores da? septenças, oretardamento na noticia das «piedosas» comutações, os rui-dosos aparatos para o sacrifício, as deslumbrantes ltiminá-rias posteriores, impostas oficialmente a todos os pontos dacolônia, o esquartejamento, o sadismo da exposição, tudocaracteriüou a lôrva preocupação rcinol cm abalar e siifo-cap paia sempre as aspirações doa brasileiros, Portugal go-•5011 oom aprimorado capricho a felicidade que lhe foi a In-confidênoia I.finelra.

Mas gozou eom meda! Revestiu de expressivas precau-ções mais aquele golpe contra a pátria inestruturada porémIncentivei, piesaentlda pelos relnóta; a devassa longe de Ml-nas, o tribunal forjado aos pés do trono, 11 por fim a remes.'sa, dos restos do mártir, para que se cumprisse todo o teorda sentença. Apenas em julho õ qua se expede a nauseantecarga, vertendo sal, contaminando o; ambiente. B' um tro-féu —¦ leva-o, no entantq, todo um 'regimento,

p qual per-maneoerla em Vila Rica. Al, no largo mala importante, a.cabeça tjup pensara na liberdade e fizera o ooragfto incen-diar-ao de esperanças redentoras á alçada a um poste deabjeção, dentro do uma gaiola de ferro. Os braços que ris-cavam nos ânimos a vlsfto de um amplo destino, o aquelaspernas da arrojada propaganda, haveriam de apodrecer,exibidos ao longo das estradas, Assim queriam oa opresso-res, 03 quais tormlnavam desse modo o seu belíssimo feito.Aqueles «Infames cabeças da revolução», desejosoa de «le-vantar uma república livre o Independente» — conforme seexpressava a justiça relnol («Hlstdrla da Conjuração Ml-heira», J. Norberto do Souaa e Silvo, II, 1048, p. 2701, ha-viam podido sentir todo o poso de quem era o senhor da-quela colônia. Não existira outro propósito, também, quan-do, após os dois Infinitos nnos de calabouço e a ¦ leitura dasentença de morto, a aqueles depauperados inuonfldcntes.-lhes lançaram aoa pós posados grilhões e grosBas corren-tes atadas a colares do forro, quo se lam prender nns gra-dos das janelas* (Ib. p. 271).

Queria, Portugal, amassar para sempre «s pretensõesbrasileiras. Era, porém, de exceder a todas as conformaçõeso sofrimento proporcionado pelo ignaro e desumano regimeaqui em prátioa. Aquelas encenações lúgubres somente agravaram a inocultável dlssenção. «Quem iquiser vor . adverte Ro-cha Pombo - o que havia de real no melo daquilo crepús-culo, e ató o que era mais que espirito de pátria na vidamoral daquela gente, nfto há de ouvir os renunclamentos

que o pavor Impunha, nem a voz rios corações, eon1'"afeitospela força; mas há de sondar o fundo das censoiências,para sentir o que se retraia, nli, fugindo uo escarmento.

Julgar o estado de ospirilo geral, por exemplo, pelas devas-sas da conjuração, pcln quebranto dos conjur-.do.s, pelp es-morecimtutp do mísero povo desvalido e assustado, 011 pe-la torpeza dos juizes, ou mesmo pelo hcioisino dos que seregozijaram coni o sacrifício do miirlli', seria julgar falsa-inento ç não entender, à vista do que se disse, e tòdu aque-la insúnia que apareceu, ,i verdade calada que se escondianos corações.*, E explica: «As próprias tropas, nli na Lam-padosa, eslivorain mudas o como em contrição: n viva àrainha saiu daqueles peitos como um grito de angústia. Opovo que assistiu àquela cena repugnante só pôde gemerporquo nào podia rugir. Dir-sc.ia que, no~ dispersar-se,aquela multidão chorava, menos talvez pelo sacrificado doque pela imensa tristeza da pobre terra. As luminárias, asfestas trazem a marca dos tempos — por decreto o sob pe-na dc alto rigor: — é que sem isso, nãn haveria alegrias,nem orações, nam concurso dc fiéis à majestade piedosa.Em algumas capitanias e até na própria terra de Minas,houve quem se incondcase tanto na hora da. prece, que che-gou a completar os efeitos da eioqtlêneia apontado para acabeça já mirrada do «infame», no alto do poste; mas aquê.lc orador devia ter Hentltio o que havia do tétrica em todaa sua desgraça: falou humilhado, no melo de silêncio hor-tlvel, como.se as .suas palavras suorllcgas estivessem des.pertando na assistônola e fazendo vivo outra vez, o oon*-írangimento que a fatignrn- («História do Brasil», ed,Aguila, VII, p, 1801.

A predica que terá sido feita sob aparànola de ihumi.lhaçáo*--, om Vila Rica, não foi nada diferente dos fervorescom que procedera o frade Raimundo Penaforte, na oo»-.sião de matarem na forca o herói brasileiro. Assim que oguardião do oonvento de Santo Antônio, frei José de JesusAfaria do Desterro, terminou o seu sermão (aliás ontrete-cido do panogiricos á «piedade» da rainha e dos ministros)is deu por encerradas ns rezas, c quando ainda estava sus-penso da trave o corpo de Tiradentes, o outro sacerdotesubiu, e vociferou oxecranda peça alusiva àquele espetáculpque Portugal proporcionava à sua colônia. Eoi, o tema, umadeturpação déste conselho do Eclosínstes: «In cogltatlone

lua rcgi UUII detruhns... quíu qves coeli portabunt vocemtuunpi (Nan atraiçues o teu rei, nein por pensamentos, poisas próprios ayes levarão n tua voz). Era, naturalmente,uma convicção que os remóis gostariam de .scijjnientar nacabeça dos colonos. Sabe-se que a frade Penaforte, nãocontente com q sim paitjcipaçáó vciliul. escreveu, depois, os

>'últimos moraentosa daquele que tentara perturbar a nos-sa eseravização pelos portugueses. E escreveu por motivomuito especial. «Este homem (Tiradentes 1 é Indigno riasnossas memórias; mas, se ficar de todo no esquecimento,nenhum fruto tiraremos do exemplar castigo» — advertiuo zeloso representante do clero.

Tal Inconfidência urdida de splanos, projetos e confe^rénclas vagas» superaria aquele pavor e aquelas heras.,'Reminisccncia imperecivel, —¦ acentua Calõgeras — enco-rajou a oposição corajosa a todas as tiranias e no dsspo-tismo português», E hinoa: «Sua Importância manifestou-se com o decorrer do tempo, não em execução, mas comosintonia. Dera à medida da opinião pública, indico tia ho?-tilidade generalizada contra a administração lusitana eseus métodos. Nela, despontava a Independência» ('.-Forma-çâo Histórica do Brasil», 3.a Ed. 1938, p. 63).

E' que, quando um povo tem alma c sabe coinpreen-der. quanto ela è unicamente sua, há dn puiigir muito, eeprocuram csmagiirla, ou mesmo apenas misturar com ou-tra já estranha o, mais do que estranha, forrada de tradi-çõeí da aproveitamento, Daí a grande dôr do Brasil, en,chendo toda a centúria dos Setecentos c csjúainndo-sc pe-Ias três décadas seguintes. Para aquela gente sofredora «digna, plena de aspirações fomentadas pelo vlllpendiosoprocedimento dos" portugueses, um absurdo ere qu^iorcmpespegar-lho qualquer legenda luso-brasilelra. Aqueles quefizeram nossa Pátria, repudiavam tal xipofagin. Desde osbem do Inicio até aos .que a entregaram no II Império, .la-mais a altivez cívica e as provações sofridas admitirampensassem eles em permaneoer amarrados a Portugal, So-nhe.ram uma verdadeira nação livre, e dela nos fizeramherdeiros, Para a perenidade da mesma, somente mos cum-priria desenvolver a mística necessária. Deste impato sa-grado brotaria tudo o mais, o, ao seu influxo, não estaria,mos à beira de determinados perigos de hoje. Ao Brasilnão assaltariam povos imperiallstas e totalitários, que nosque-.em á disposição dos seus mal cnoobortos interesses.

- VALFBIPO PILOTO

y ii.— ..,4wte~ ¦

Page 26: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 6 -DIÁRIO DO PARANA cúrffnw, wmifò 2° de Ah^ de T 969

VERNISSAGE Aroldo Mura

«JUAREZ MACHADO NAS-CEU entro íevereiro o nbrll,hiV mais dc 27 e há menos do29 unos, naquele Estado quoíicn entro o Paraná c o RioGrando do Sul, mas viveu umaior pnrte do sua vida noEstudo quo separa Santu Ca-tarina de São Paulo. Dal osdistúrbios. Como todos nóscomeçou por baixo, nasceu-do no Brasil, mus quando fôrrico, n primeira coisa quovai ser é estrangeiro. Veiopara o Rio hfi, três anos, npé dentro de um ônibus. Trabalhamos juntos em vitrinesda OCA, coisa que ajudoumuito a separação dos sócios(lcs.su loja. Depois Juarez sodecidiu sozinho ao entalhe,no talho e no detalhe, tendochegado no achincalhe, ouseja, íi admirável conclusãoque ora vos apresenta — iide que o humor è redondo,llgeiraanente chato no* po-los. (Tradução — o humoré universal mas esquimó níiotem graça.) Assim MILLÔRFERNANDES começa a falnrdo Juarez, no catálogo daexposição que o artista inau-

•jurou no último dia 16, naGaleria Cavüha (Rua Dinsda Rocha, 52, Copacabana,Hio).

E prossegue: «Prevenido,precisando progredir, pintor,perito, pintou portas, por-toes prnlns, pessons, para poder' pccuninrinmente proje-tar presentes painéis pietó-rios. Depois disso íêz caria-zes, cartuns, carteiras o arruaças, atingindo o ponto a quechegou e que os colegas ain-da núo sabem se ó um pontoe vírgula, um ponto final ouum ponto do exclamação.Pelo jeito com que ns auto-*ridades o olham ncredlta-somais num ponlo dc bicho,isto 6, cobra.

Com umn arte que vui dogracioso dramático até o vio-lentamente agressivo êle nnoé como certos protestttrlosque. ladram mas não mor-dem. Junrez às vezes ladrae às vezes morde. Aos do-mingos nno ladra nem mor-de — sai com a mulher. Arorã, como todos nós, rugeapenas ntravés da íocinhei-

Llcselotto Gierth e Gcrd Lolimeyer formaram sou duo pia-nistlco cm 1954. Anteriormente haviam ambos sido premiadosem concursos internacionais cm Munique e Genebra. Hoje lioeles considerados entre os melhores duos pianistlcos da Alo-manha, com repertório quo cobro Iodo o repertório para doisplanos como também, o para plano 9 quatro mãos.

Há anos seguidos iV.es são considerados constantesde apresentações radiofônicas de estações alemãs e estrangeiras,apresentando-se Igualmente sob a batuta de renomados mães-tros. Em 1965, executaram a "prcmière" mundial dos "Arlosl".de Hans Werner Hemc, em Mannhelm (versão música de CS-mera para soprano, violino e dois planos). Em 1966, prlmelraexecução alemã do concerto para dois planos c percussão deDarius MIlhauH, em Stuttqart. Além disso, o compositor HansWerner Honze concedeu <io duo a execução, com exclusividade.

O duo c uma das próximas atrações da Pró Música dcCuritiba.

Paulo Sá o Armando Maranhão cm "Entre Quatro Paredes", namontagem que está fazendo o Teatro dc Bolso ganhar nova ima-

gem: a ri. casa cheia, todas as noites.

Sonoro, quando canla, Jua-rez produz um desenho pro-fundamente diabético — des.culpem, dialético. Seu eon-teúdo extravasa sempre seucontinente, mos paia quementendo, não dói nada. Liquido, adquire a íorma do vasoque o contém. Gosla dc fa-zer auto-retratos rin esperança do melhorar a safadezaque o Senhor fêz com êlenão lhe dando, por exemplo,o meu fisico. (O meu físicoó Ccsur Lattes).

No momento está muitopreocupado com o homem dofuturo — em casa já tem .dois. Seu lema é: «Deus, li-vrai-me do acerto, que doerro me livro eu:>. Ama ocaos c o pô-!o em ordem.Subversivo integral, onde vêuma subversão êle imediatamente a .subverte. Adora nastronáutica, sobretudo emsua parte subterrânea. E humorismo nunca ninguém lheensinou — êle se riu por simesmo. De sua ascendênciaalemã êle herdou uma estru-

tura de desenho que cogno-minou com simplicidade te-desça, dt Eingomeliehrrci-nemvernunftaktuelerkunst.

E mais vago com precisão.Acredita no profundo senti-do do nonsense. Possui doisinstrumentos de audição,dois de visão, um — bifur-cado — de olfato, um instrumento gustativo devidamen-te alimentado mas é bommesmo no tato, sobretudoquando fica cheio de dedos.Sua côr preferida ó o ecru-leo, seu Pascoal preferido éo Carlos Magno, o seu calcanhar de aquiles êle o trássempre atrás do pé, coisaque deixa muita gente dc péatrás. Já se submeteu a muilas operações, felizmente tôdas elas matemáticas. Apesarde sua origem não conhecealemão, o que lamenta muito,mas noutro dia me apresen-tou uma .alemã que vou tecontar. '

Ai esta, assim, Juarez, ditoe medido- Do Machado eunem falo.»

IVl.OL.1 ^jjjj^s^iià- èt'jy,.„,.,........ ,i,-. „

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PONTOS ANOS

W íiiJUr&

Era Abril. Abril ile 1.966. O dia.não estava muito bonito. Meio nubla-do, acinzentado. Não indicava que choveria ma.s era todo envolvido numa"onda de frio". Nos estúdios do Canal6, o dia estava muito bonito. Os "sco-ops" clareavam toda a sala. Ninguémse queixava da ^nda de frio" que to-mava conta da cidade lá fora. Nosestúdios do Canal 6 a temperatura erabem gostosa e de bem gostosa pnra quen1c. Era a movimentação. Movimentarão de meia centena de pessoas muitoentusiasmadas. Todo-mundo corria.Corriam o.s "Curumins" da equi-pe técnica. C o i- r i a m os "Curu-mins" da equipe artística. A to-dos orientando com precisão nas pela-vias, nos gestos c nns ações, nm dosprimeiros "Curumins" dn TV ParanáCanal fi. F êle examinava todos osdetalhes, por menores aue fossem, pa-va nue indo saísse certo, bem certo,¦"inando n vozerio parou nuando mais

• riam ninrin ficou o estiidin. nuando orícnrrn r1n rlirotor de tv tocou e- uslaüiDDcfás yêwhèlhos do rr-mora aniín-rinrnm n inicio do nrotrrnmn pstavfi noar a primeira audição de "Ponto 6" oprimeiro programa de musica iovemdá televisão araucariana. Didier Des-landes estava cansado. Cansado, masfeliz. Recompensado do trabalho, da

árdua missão e que so entregava. Novideo dos paranaenses, catarinenses epaulistas, seu sonho agora quase queinacreditável realidade. "Ponto 6" comguitarras, bateria e órgão e com aque-•a festa, aquela alegria, aquela vibra-ção contagiante. E o programa quehavia sido idealizado para jovens, desdo sou primeiro momento, desde suaprimeira apresentação, conquistou também aos teles adultos e, rapidamente,tornou-se o programa oficial da juventudo e dos telespectadores da TV Pa-raná Canal 6. João Gustavo Brandãoera uma das primeiras atrações. Ehoje ó atração máxima dentro das apre•sentações dc "Ponto 6". Muitos outrosJoão Gustavós apareceram.

Muitas meninas-môçns surgiramno video. Na atualidade, seria impôs-sivel nominar relacionar todos os va-lores quo nasceram sob o signo de'Ponto 6" que surgiram no cenário

artístico nacional pelas mãos de Didlcr Deslandés. Cantores, cantoras, bailarinos dançarinos conjuntos -musl-cais, instrumentistas, quantos clêlcs,hoje cartazes autênticos surgiramdiante das câmeras do Canal 6( da TVParaná que sempre prestigiou o valorprnta da casa. Hoje é abril. Abril d;1.969. Três anos são passados. Trêsutilissimos anos para o cenário arlis-

tico musical da nossa terra. Três anosdo "Ponto 6". Aquele sonho de DidierDeslandés hoje é uima das mais ale-grés das

'mais felizes realidades. Ale-gro e feliz por Didier De3lamdes# hojemulto radiante quando The dizem sóbrnSldnéia e Amaury Miranda, vencedo-res de "A Grande Chance" versão pa-ranaense, ou da dupla Marilane e VeraLúcia, vencedora também dêsse pro-grama. Todos eles nasceram nas apre«vcntnçOes dc "Ponto 6".

E os telespectadores sabem disso.E recompensam ao grande valor danossa televisão, quer nas cidades doInterior, quer em Santa Catarina, quando as sorridentes caravanas de "Pon-to 6" realizam espetáculos.

O Programa de HojeA audição de hoje de "Ponto 6" 6,

evidentemente, especial. Foi gravadanos jardins da Sociedade Garibaldi eapresenta, além dos grandes cartazesda musica jovem do Paraná, Francis-co José como convidado de honra. Francisco José e seu organista exclusivo,Mario Simões (que possui um. dos maismodernos órgãos, dotados de ótimosefeitos eletrônicos). Hoje 6 dia de festa, de festa no cenário artístico para-naense c muitas flores estarão enfel-tando íim dos mais aplaudidos progra-mas da tevê araucariana: "Ponto 6".

i BALLET por LEMAHEL

* Margarita Drozdova, jovem bailarina, per-tencente ao Ballet Stanilawisky, está se projetandointernacionalmente como uma nova estrela do bal-let mundial. Drozdova dançou em Paris, alcançan-do o l.o lugar no concurso Anna Pavlova, receben-do o troféu dò mesmo nome. Esteve no Brasil emmeados do ano passado com o Ballet Stanislawiskyonde desempenhou o papel de Odete-Odile em 'La-

go dos Cisnes". O público brasileiro certamente nãoesquecerá a magnífica atuação da jovem Drozdova(19 anos), nem o suspense causado pelo acidentecom os membros da companhia de balelt, durante

a excursão feita à cidade de Santos, onde.vários bai-iarinos saíram feridos, incluindo Margarita Droz-d ova.

** Nova promoção da Empresária TamaraTaizline. Desta vez ela trouxe ap Brasil o ballet foiclórico da.Moldávia. Estarão apresentando em vá-rias capitais brasileiras, iniciando pelo Recife. Oconjunto caracteriza-se pela alegria dos ritmos edas cores e pelo número bastante grande de dança-rinos. Em meados deste mês o Ballet da Moldáviafará sua estréia em São Paulo, no Teatro Municipal.

*** Aguardamos com ansiedade a apresenta,-ção, durante o Encontro das Escolas de Ballet doParaná, promoção do Teatro Guaira, da coreogra-fia de Serge Lifar, remontada por Neide Rossi, de"Romeu e Juiieta". Este pas de deux será apresen-tado por uma dupla de bailarmos, especialmenteconvidados de São Paulo. s

A OUTRA FACE Walcimar José ãe Souza

Laudo Notei, de Pirajuía® Governo de São Paul®

7

O diretor de time dc fu-tcbol, como o juiz, gcralmcnte é um "esportista ffustrn-do". Isto c o que dizem osque procuram analisar ocomportamento dc cada ho-mem nos vários setores dasociedade. O crítico dc arte,para êsaes analistas, tambémc um artista frustrado e, co-mo cie, todos os que dirigemou formulam opiniões a res-peito de alguma coisa. A to-se é discutível e ambivalcn-te. Um jogador dc futebol dificilmente pode ser um bomdirigente dc clube; como narecíproca um presidente dcclube, poucas condições tempara ser tim bom atleta.

Laudo Natel, o popular presidente doSão Paulo, não precisaria vir n Curitibadirer sc c ou não um "atleta frustrado".Mas veio e ficou na dúvida. Na verdadenão considera frustração o fato do que,como homem público permanentementechamado às decisões maiores do seu Es-tado, ou como dirigente do maior bancoparticular do país — o BRADESCO —não encontre tempo para constatar seseria ou não um bom jogador do futebol.

E como não pode hoje se dar ao lu-xo dc tentar, tais as ocupações e as preocupações, êle prefere continuar sendoapenas o dirigente do Sáo Paulo Fute-boi Clube e so preocupar apenas com oque considera o seu mnior sonho no desporto brasileiro: a conclusão das obrasdo estádio sampnulino, que (diz com or-gulho) será o maior da América do Sul,com capacidade para abrigar 200 milpessoas,

fiste é um velho sonho que vem acn-lentando desde 1952, exatamente há 17anos. Um sonho que de resto tem envol-vido muito trabalho, além do esforço nor-mal de manter o clube cm ordem, comboas condições financeiras c lécnicas, o.com projeção de "grande" em todo oBrasil. Acha que um dia êle virá a sero primeiro c isso nâo demorará muito,secundo assegura confiante.

Caminhos da Popularidade"Nunca fiz nenhum esforço, pelo me-

nos consciente, para me tornar figurapopular", afirma Laudo Natel quando lheperguntam qual o segredo que utiliza pa-ra manter a enorme popularidade quetem em São Paulo e no Brasil inteiro.¦Laudo diz que mesmo quando,, subiu ágovernança do Estado, jamais fêz ou tentou a projeção artificial cm função docargo. Na verdade êle nâo acredita quan-do lhe dizem que desfruta de alta popu-laridade e chega a deixar o interlocutordesconcertado quando indaga: "E porque?".

Isto serve para definir a personalida-de quase magnética cm sua simplicidadeabsoluta do banquciro-esportista-adminls-trador. Uma personalidade forjada desdecedo no trabalho, no trato com as coi-sas e pessoas simples que sempre cens-tituiram o seu meio mnis agradável. Ain-da hoje, convivendo junlo à "nata" dasociedade brasileira em função dos ritoscargos que exerce e da sua posição nocontexto financeiro do país. Laudo Natelé o mesmo homem de antes. Seu carroé um fuque e êle mesmo o dirige. Nãoaprendeu a adotar o motorista.

Um Começo de TrabalhoLaudo Nalcl nasceu em São Manoel,

interior de São Paulo, no dia 14 de sc-tembro de 1920. Os pais, Bento Natel eAlbertlna, trabalhavam numa fazenda decafé. file era administrador, ela cuidavado detalhes domésticos da fazenda, quan-do sobrava algum tempo depois de cui-dar de uma prole numerosíssima: oitocrianças. Laudo, um dos mais novos, di-vidia entre a Escola Primária e os traba-lhos de campo, o seu dia de menino po-bre. Para ir ã escola tinha que sair ce-do (5 horas da manhã) montado no lom-bo de um cavalo e, mais cedo ainda,quando tinha que ir á pé. Quando com-pletou 13 anos decidiu ir fazer o cursosecundário em Mirassol. Foi sozinho, mo-rar sozinho e viver por conta própria aléque um dia também o pai decidiu trans-ferir-se com a família para lá a fim demontar uma pequena casa comercial. Aocompletar o secundário falece o pai e êleentão decide tentar a sorte em Sâo Pau-

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Io. Um bom emprego, que lhe desse con-dições dc ajudar a mãe, era sua maioraspiração. Não queria nada mais. Mesmoassim a coisa foi difícil. Palmilhou SãoPaulo inteirinha õ nada conseguiu. Jáestava desanimando quando, numa dasúltimas visitas aos balcões de um banco,lhe informaram que cm Pirajuí estavamprecisando de auxiliar. Largou-se para lácom os últimos tostões que lhe sobravamo conseguiu a vaga. O salário era de200 mil réis c o banco era o Noroeste (InEstado dc Sáo Paulo.

Abandonou por completo o.s estudospara dedicar-se *. carreira. As finanças ofascinaram completamente o seis anosdepois, do cargo de modesto auxiliar, jáassumia a Subeontadorin do mesmo ban-¦•o. na Agência de Lins. Nessa ocasião foifundado o BRADESCO pela transforma-ção de uma Casa Bancar'-, cujo nomeora Almeida & Cia., estabelecida na cida-de de Marília. Para dirigir a nova insti-tuição, foi convidado o homem que eraseu gerente no Ranço Noroeste: Amador'Aguiar. E foi pelas mãos de AmadorAguiar que ingressou no BRADESCO.

Ali a carreira foi fulminante. Banconovo, vontade imensa de vencer o cor-responder á confiança do grande amienque o levou para ajudá-lo nesse trabalho.Foram estes os ingredientes que o leva-ram, gradualmente, a passar por Iodosos postos da carreira bancária.,Em 1050êsse trabalho foi premindo: foi eleito di-retor. Pe lá parn cá o empenho vem sendo o mesmo e só sc afastou do cargouma única vez, quando da sua convoca-cão para assumir n cargo dé governadorrio Estado de São Paulo.

Um Homem Importante.Laudo Natel ri quando lhe dizem que

é hoje um homem muito importante. Mesmo sendo presidente rio São Paulo, dire-tor do Banco mais importante do pais,membro do Comitê Olimnico Brasileiro epresidenle da Comissão Consultiva Banca-ria do Conselho Monetário Nacional êleentende que não é um homem Imporiat*to. Considera apenas que a convocaçãopara tais postos é uma obrigação a maisque deve enfrentar com o mesmo espí-rito de luta rio primeiro dia em que eo-meçou a trabalhar num banco com von-tade de vencer.

Não considera que um homem devaser "Importante", porque essa avaliação éIdiossincrática, Admito que deve sentir-seassim como peça de ação de sistemas masnunca como critério fundamentalmentepessoal. O homem que nega suas origenspara procurar voluntariamente o artificia,lismo, deixa dc existir na realidade parapairar, simplesmente pairar, sóbre umconjunto ilusório que apenas, no final,serve para desiludir. Bossa maneira pen-sa sóbre a politica. Nào diz petulante-mente que sim, e nem, também petulan-temente ias formas de modéstia na po-lítica geralmente constituem vaidade exa-cerbada) diz que não. Se lhe pergunta-rem se voltará a scr_governndor de SâoPaulo êle dirá abertamente que tudodependerá do acionamento do sistema. Scfôr conveniente para a Revolução que se-ja, será. Se não fôr conveniente, tambémnão será.

Laudo tem absoluta honestidade dcpropósitos e suficiento conhecimento darealidade para ser uni homem despren-dido na politica. Como é de resto ria as-sistência social, que pratica desde o pri-meiro momento em que pôde fazê-lo pe-

Io simples prazer dc fazer alguma coisade útil para povo como um todo. Sem-pre liderou em Sáo Paulo as campanhassociais para fundação du escolas com oconcurso da comunidade. E no seu acervojá tem mais dê 1.000 escolas construídasnaquele Estado, sem contar ns 10 de ni-vel superior oli" conseguiu criar congre-gando as comunidades das cidades inte-rioranns de Sáo Paulo c, inclusive, foradele. O próprio BHADESCO, que hoje temsua Fundação Educacional, está se mobl-llzando para implantar uma Escola pnraFormação de Bancários, com vistas a for-mar profissionalmente a máo de obra doque necessita.

Coisas de PolíticaLaudo jamais se nega a falar de po-

litica. Tem opiniões que considera sadiasc náo acha porque-as esconder. Para eleas medidas do Governo, apesar de apa-rentemente duras, foram absolutamentenecessárias. "Acho que elas representamum npressamento â volta da normalidadedo regime democrático. Os partidos naminha opinião, terão que sor rcestrutu-rados, cm outras bases, adotando uni"crivo" mais rigoroso na seleção rios seusrepresentantes. Acredito que o rcstabele-cimento definitivo rio processo eleitoralnão deverá tardar muito, uma vez que ofiovérno complete n conjunto de medidasque tem em mente. Sou um otimistaquanto ao futuro do pais. porque, inegà-velmente, êle está retomando o desenvol.vimento e desta feita cm bases que meparecem sadias".

E adiante: "Eu nunca me ausentei daatividade política apesar de não exercernenhum cargo público no momento. OGoverno de Sáo Paulo naturalmente medeu um panorama diferente para apre-eiaçáo da conjuntura nacional e eu nãoteria o direito dn guardar somente paramim a experiência que pude acumularno exercício da vida pública. Tenho pro-curado dar a minha colaboração, natural-mente dentro rias minhas limitações.

Agora, o Homem SimplesE" claro que o termo "agora" é figu-

rativo. Laudo Natel è o que sempre foie o que sempre será: um homem sim-pies, quase tímido, sem nenhum artifícioem sua maneira do ser. Da simplicidadeâ vaidade só acontece em duas coisas:quando diz que os dois filhos (Ivan oMaurício) estão para concluir o seu eur-so de Engenharia; ou quando garantoque o estádio do São Paulo será o me-lhor, o maior, e o mais moderno da Amé-riea do Sul.

Laudo Natel casou com dona MariaZilria, que constitui para êle, além dacompanheira dc todas ás horas, uma lembranca permanente dos primeiros mo-mentos de alegria ria súa vida. E' quociona Zildn é de Pirajuí, onde, coinciden-temente, conseguiu o seu primeiro em-prego.

Outros detalhes: Laudo não é pão-duro mas moderado nas despesas embo-ra ainda nào tenha parado para pensarem quanto gasta por mês. Seu carro éVolkswagen, êle mesmo dirige; não gostade caçar nem pescar, mas admite que éfanático por música c leitura. Nos bonstempos, ja jogou futebol sem ser, no eu-tanto, nenhum "prodígio". Ainda hoie écapaz de jogar uma boa "pelada", e' umdetalhe importante: Não recusa nenhumaparada. Até mesmo a dc ser governador.

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Page 27: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

Curitiba, Domingo, 20 de Abril de 1 969 DIARIO DO PARANA TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 7

TURISMO

Divertimento BritânicoEstá com s

Cada um tem seu próprio gosto cm mate-ria de divertimento. Uns preferem unia reuniãode amigos o uma boa conversa animada por boiubebidas, ao passo quo outros nfio gostara do bo-ber. Alguns não querem dançar, havendo tam-bém os que dançariam k noito tOda «o pudessem.Enquanto quo para muitos o ideal «i um jantarIntimo com amigos, outros preferem as festas ba-rulbentas onde so podem encontrar os conhecidose também uma porção do caras novas. E, natural-mente, há os quo gostam de tudo isso, mas emocasiões diversas, dependendo da disposição ciomomento. Assim sendo, não ó nada fácil reunirum grupo de pessoas o conseguir quo todas sodivirtam Igualmente. Pois c isto Justamente oquo vêm fazendo as discotecas na Grã-Bretanha,que realizam, nolto após nolto, verdadeiras "su.perfestas".

Felizmente já so foram os dlos em que tu-do o que se pedia era uma sala grande, uma Hu-minação diferente o uma pilha de discos dasmúsicas cm voga. A causa das mudanças foramas exigências de uma clientela cada vez maissofisticada — o assim surgiram, desdo Abcrdcenaté Arundel, as discotecas. O quo so pretendoagora ó uma nojto inteira do divertimentos e acriação do um estabelecimento onde tanto os co-medidos como tambem os grandes foliões possamtentir-so igualmente à vonladu.

A DiscotecaNo centro cie Londres, cm PlccadOJy, cn-

contra-se Hatchetts, excelente exemplo do novotipo de discoteca, üe certo modo, esta discotecaé única no gênero, pois sua história remonta aoano de 1702. Conhecida naquela época como Hat-chetts Cofeo House, era ,*i estação terminal dasdiligências quo partiam para várias partes doreino, o chegou a figurar nos desenhos de Ho-irar th o de Cruickshank.

Buranlo o século XIX Ilalcholts gozou dogrande popularidade entro ns jovens da época,o foi o ponto do reunião do notório Hell-FireClub (Clube do Fogo do Inferno). O lugar é mencionado nas obras do Charles Dickens c de Bos-well, e foi freqüentado por Lord Brummel, reida elegância. No século atual tornou-se o pontoda moda para almoços e jantares da alta socie-dade e, durante a segunda guerra mundial foi o

lar dos membros das forças armadas internadonais com baso nn Ora-Bretiuih**. As canções edanças quu ali tinham lugar duranto o "blackout"noturno constituíam uma centelha a brilhar naescuridão o tristeza da Londres cm guerra, omultas das irradiações* radiofônicas da BBC fo-ram feitas do Hatchetts. Depois da guerra o localpassou a gozar do excelente reputação por Buaalta cozinha,

Ver Para IrAgora Hatchetts parece ser todas essas

coisas reunidas em uma só, embora o lugar dlfi-cllmonto pudesso ser reconhecido por seus an-'tlgos "habitues". Conta agora com quase cin-quenta empregados c tornou-se um centro dodivertimento cm três planos diversos. Há um res-tauranto com cardápios iucomuns, cm quo figu-ram pratos do todo o mundo (dando maior ônfasok cozinha crioula), um bar no andar superiorcheio rio movimento rio West Erid de Londres oum bar mais sossegado, no andar de baixo, paraocasiões mals Intimas, o bem embaixo CirminBdapelo restaurante) fica a' discoteca, conhecida co-mo o Playground. A música 6' apresentada aovivo c também cm discos, o o* efeitos de luz solornam mals espetaculares graça- ás ptrcde<prateada. Na discoteca a animação é grande —jovens com roupas de >ôres vivas quc- se contor-cem ao som da música, barulho e luzes quo ;>ro*jetam cores sobro as paredes. Uma refeição combebidas podo custar entro US$ 4,B0 a US$ 7enquanto que as bebidas individuais custam tô-rias US$ 0,60c. cada. Não há taxa dc sócio, e aconsumação mínima não é elevada.

Mas Hatchetts é apenas uma das quase cinquenta discotecas rie Londres. Os preços, porém,são bostante típicos, embora haja lugares malscaios e, naturalmente, outro? mals baratos, ge-rnlmento com menos a oferecer. Nem todas asdiscotecas exigem que ns freqüentadores* sejamsiicios c, quando islo o necessário, as formalida-rios podem freqüentemente ser preenclndas nomomento da chegaria ao clube (que muitas vezestem facilidades especiais para turistas do exte-rior). A taxa de sociedado podo variar entro US$.16 e US? 2,40 por nno. E' sempre" melhor, de"antemão, verificar por lelefono todos esses pre-ços.

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A noitada em Hatchetts, Londres, significa uma excelente refeição regada a vinhoseguida de música para dançar na discoteca situada no rés-do-chão.

Exposiçi-i Têxtil dosEUA Será em Outubro

Toda uma imensa área, já especifi-cada, e um processo revolucionário, jáiniciado de pré-registrar milhares detecelões do mundo inteiro, explicam oque será a Exposição Internacional deMaquinaria Têxtil Americana de 1969.O ATME (American Textile Machine-ry Exhibition International) que hátempos atrás se realizava em AtlanticCity, N.J., será desta vez apresentadaem Greenville, Carolina do Sul, numgigantesco "Salão" que foi construí-do especificamente para êsse fim.

Formada por um grupo dos prin*cipais construtores de máquinas paratecer, de 15 países que vão expor suasúltimas criações com todo o prpgres-so tecnológico, necessário foi construiruma nova ala anexa, lateralmente,somando 42.000 m2.

Cinco Dias

Esta exibição, que durará cincodias, abrirá suas portas 2.a-feira, 20de outubro, fechando-se no dia 24,G.a-feira. Tem como co-patrocinado-l'es a "American Textile Machinery Asso-ciation", e a 'Textile Hall Corpora-tion".

Formulários de inscrição, plantamostrando a distribuição dos "stan-ds" no próprio local e uma lista pre-liminar de exibidores, fazem parte dacorrespondência que os responsáveisPela ATME-I-1969 já estão enviandoaos diretores das tecelagens.

Cartão Plásttico

Aos americanos, que levarão dele-gações maiores, já está sendo solicita-ta a designação de elementos a .fimde coordenar o registro dos seus representantes"." ''.' .

, .?ara os participantes em geral, foi

introduzida, uma novidade. Trata-sede um cartão plástico, em relevo, com

letras grandes, que servirá a dois pro-pósitos: identificação, substituindo oconvencional que tem a letra muitopequena para ser usado com êste ob-jctivo e em segundo lugar, servirá também de autorização para solicitar tô-da literatura, informações ou poste-riores visitas dos exibidores. Váriasmedidas foram tomadas para que oparticipante não perca o seu preciosotempo, isto, levando-se em conta oscinco dias em que terá apenas 2.580minutos para acompanhar atentamente todo o imenso desenrolar de conhe-cimentos, inclusive seminários c foros.

EscoamentoAutoridades estaduais e munici-

pais reuniram-se para discutir o pro-blema de escoamento do tráfego e es-tacionamento nos.3.500 boxes do "Sa-lão Têxtil". O aeroporto da cidade,preparado para receber um númerorecorde de aviões, situa-se ao lado do"Salão" e fará com que os aviões queali estacionarem fiquem mais próxi-mos da entrada do que a maioria doscarros. Este, servirá só para aviõesprivados, de aluguéis e executivos en-quanto que os comerciais aterrissamno dè Treenville-Iportamburg, aero-porto de jatos, situadq a alguns quilo-metros do local.

Acomodar os tecelões não vai serdifícil. Apesar do enorme número desolicitações de alojamentos o númerode acomodações é bem maior pois,desde 1915 que, seguindo a tradição.Greenville abre as portas das finas re-sidências para hospedar ps visitantes.Uma grande massa de visitantes e ex-positores já tomaram casas inteiraspara o período da exposição, cujosproprietários sairão para gozarem pe-quenas férias, em uma de suas casasde praia ou de montanha.

1 ." .'HUM

Sinfonia em ré menor•••

Escreveu P. Emir Ilustrou: ROBERTO PORTUGAL ALVESA atenção é a. forma mals delicada do amor.

Neste mundo do número, de multidão, de dlstra-çOcs, ó a atenção a forma mals delicada do amor.Quanta gente para colher a flor no primeiro lm-peto do desejo. Quanta gente para com adoraçãocolocá-la no vaso mals bolo. Mas quem é que ain-da sabe prestar atençAo a ela sem lhe pedir malsnada exceto aquilo quo todo verdadeiro amor exl-ge: reciprocidade? Ni|m mundo do brutos existesexo, existo ató senticnentallsmo, nao existe porémnenhuma delicadeza o multo menos aquela que án mals tênue de todas, porquo rapidamente a aba-fam a agitação e a leviandade: a atençãoI

que extrat-la. — passou por ti como chuva que es-'corre sobro pedru impermeável... E do tanto soacostumar com n leviandade duma vida fácil, coma futilidade dos relações superficiais, com a men-tira dás agitações estéreis, o coração, o teu coraçãosó será capaz de sentir uma coisa: não a ternura,nto n presença, nflo a atenção delicada do 'amor,que o ensangüentariam com viía nova, mun ou otoque sensual daqueles que passam ou o contato riamorte que destrol para sempre..,

lei da vida compreendo: quem nfio dá nfio recebe.Mas como â que dando tanVs a gente nfio recebonada? Como o que dando esta otençfio que ó ex-pressão máximo de amor, só recebe indiferença quei o desamor mals cruel?

E aos poucos ninguém mals quer ser amadoassim, ninguém mais quer absolutamente ser ama-:1o. De tanto nfio to atenderem, te acostumasle a.que nfio to dêem atenção. Dc tanto te pediremapenas' quo os divirtas, nem sequer imaginas quoseja possivel completar alguém. Todo o mundofala c ninguém escuta, todos se Juntam e ninguémse une... E como era quo eu queria quo fossesme acreditar, me aceitar, quando eu te trazia estararidado a quo Jâ, te'desabltuaras: a atençüo? In-comodaram-te os olhos que te fixavam com ternu-ra, porquo te habltuaras apenas a que te olhassemcom curiosidade ou com desejo, como um objetoque nflo tem pretcnsfto alguma do ser tratado co-ino gente...

Bel: essa historia 6 antiga como a humanidade.Nno só o odlo, a indiferença, a dureza, sfio frequentes, mas é tão rara como as flores do deserto a atençáo dada e recebida. Contudo, quundo a gente serecUBa a hnbltuar-se àquelas c a deixar esta mor-rcr, como dói ve-las Justamente numa criatura quofizera o amor nascer em nós! Sei mnis: os mons-tros sfio tanto objeto do compaixão como do hor-ror c comodidade. Na Insensibilidade porém nãohá graça nenhuma, é dificil a compaixão, resta aponas o horror diante duma vida que continua exis-tindo como so nada acontecera, quando dentro dési carrega a única morte que o homem deve temera morte da sensibilidade diante rio nmorl

Ou será o coração humano mals frio do qu» osásperos invernos finlandeses? Ou será a beleza hu-mana mais ríspida do que as florestas primitivas?Ou será a insensibilidade humana mais rígida doque o solo varrido peles ventos polares? Se o amoré um mistério, quo mistério multo, mais terrível éo desamorl E, se a desatcnçfio com que a multidãoo número, a agitação, cercam uma criatura fazem-nn sofrer o inferno do nfio ser ninguém, qúe infer-no eBtarfi amanhã reservado para quem rejeitou,como se dela não precisasse absolutamente, a formumals delicada do amor, con) que algucm sobre cl»se inclinava: a atenção?

E por isto toda a minha tenção — a atenção dosdedos delicados que toenm nas pétalas pura lhessentir a veludosa consistência, da concentração con-templativa rie olhos que mais «lucrem dar beleza do

Ató aa torrentes tenebrosas c 03 lagos geladosda Finlândia, ató ns sinistras florestas primevasatravessadas pelo pálido sol, reagiram diante riaatenção que lhes dedicou Slbelius o produziram ne-le esta obra de misteriosa beleza quc é sua sinfo-nia em ró maior. Fechados no seu egoismo e orgu-lho, antes dele quantos haviam passado por ali sematenderem à formosura cruel da floresta, sem te-rem recebido dela inspiração alguma. Porque esta

Vejo ob mendigos da vide, aqueles a quem nunca ninguém prestou atenção alguma, os quais, comoplantas cmpoelradas k beira de caminho triste, re-verdeceriam caso alguém chovesso sobre elas umpouco deste amor. E tu que recebeste tanto, por quenão retrlbuiste nada? Não sabes quo sempro aca-bamos sendo tratados como tratáramos os outros?E que, se os transformamos em coisas, nfio lhes dan-rio nem n mínima atençfio necessária para que eesentissem pessoas, amanhã seremos nós transfor-mudos em coisas, por ninguém mais haver de amar-nos, ninguém mais haver de nos 4*f atenção ai-guma? ' ,,,

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BARATAfRAT05

I OUTRA6EèPECIALIDAOE^

(CSTACIONAMENTO ESAL DIGESTIVO QRAVS)

Tenho em mãos um folheto pro-paganda de um certo restaurante,daqui de Curitiba mesmo, que servede tudo, virtualmente, que é comível.Entre outras iguarias, encontrei ja-caré, lagarto, porquinho da índia(pobres bichinhos, até para isso...).catetús (cuidado com os novos doPasseio Público; se por acaso desaparecer um, já sabem onde encontrar,se já hão estiver no estômago de ai-guns apreciadores), pacas, tatus, is-so, aüás, já é corriqueiro, e até ta-manduá (atenção Dep. de Caça ePesca: tamanduá é animal proibidode caçar, pois há perigo de extinçãoda raça), e não sei como êste bichopode parar num restaurante; e as-sim por diante, gó falta mesmo les-ma à molho pardo, barata cascudafrita na própria casca, feito siri e ra-tazanas recheadas.

Não se deve esquecer as formigastorradas, que um conhecido proprie-tário de granja oferece aos seus con-vidados como "entrada" no almoço.Todos, naturalmente, elogiam êsteprato, ou para agradar ao anfitrião.ou por sofisticação. Garanto, porém,se não houvesse um bom frango gre-lhado ou assado, depois deste troço,muitos iam botar para fora as íormi-gas pelo mcmio caminho, por ondeas engoliram.

Oh, mundo cão (cópia legítimado filme com o mesmo nome)! O quese vai inventar ainda para os "gour-mets'' sofisticados (ou bestas, comoquiser), que nos jantares "chies" in-gerem essas coisas, mas, quando vol-tam para casa, vai bife à cavalo combatata frita e arroz, ou um frangoassado, comprado na rua, ou melhorna§ portag de diversos restaurantes,feitos nas assadeiras que existem às de-

zenas em Curitiba. Mais barato e,principalmente, não dá trabalho pa-ra as donas de casa que com dificul-dade sabem preparar um café. E'''uma mão na roda". Mais dificil jáé abrir uma lata de sardinhas, podemachucar as lindas mãozinhas e de-pois, como fazer para segurar o copode wisky, que é tão "snob". Elas be-bem "wisky", mesmo preferindo to-mar um licorzinho, um "sherry" ou"anisette", mas o primeiro está namoda, haja vista as telenovelas ondeas donas não fazem mais nada quetomar "wisky" e sempre, mesmo emlugares aquecidos, nas salas e saletashá um balde com gelo. Como é? Ogelo dura horas e horas sem derre-ter? Nunca; numa telenovela, vi opessoal ir à geladeira e tirar do con-gelador q dito. Eu, em casa, quandotenho visitas, tenho que ir constan-temente à geladeira para buscar ogelo. Gostaria de saber, como se conserva o tal fora do congelador tanto tempo. Np duro, gostaria de aprender. Mas para voltar aps "gourmets"é necessário inventar as coisas maismirabolantes e quem sofre com issosão estes bichos, pois gente normalnão os come; e ainda falam dos sei-vagens, que comem qualquer çpisa.Aliás, na supercivilizada América doNorte, já tem cascavel enlatada, nãoapenas no Japão, onde se pode com-prar as cobras nos mercados comose fossem galinhas e onde tiram lo-go a pele. Bom apetite. Para mim,não serve.

Estou dando uns palpites aqui,quero ver, que algum louco vai aproveitar para apresentar como últimosucesso culinário?...

São coisas da vida..,

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Page 28: ALERTA DAS FORCAS DOS EEUU NA CORÉIA DO SUI

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O» diretores dos cassinos de todo o mundo poderão respirar aliviados, os "eroupiers'

poderão continuar a "faire le jeu" com sua tradicional imperturbabilidade. Richard Jare-cky, o médico alemáo-norte-americano, chamado "O Terror das Roletas" não possui nenhu-ma fórmula: inventou simplesmente um "sistema" que lhe permite ganhar a maior parte dasvezes. Porém, dé qualquer forma, ta| "sistema" não é infalível. Assim o declarou o próprioJarecky aos jornalistas, ao regressar a Heidelberg, depois de ter ganho em San Remo alinda soma de 140 mil dólares, e depois do ter sido gentilmente convidado pela Direção

' do cassino a não jogar por algumas semanas.

Este «Guilherme Tell dos números» con-fessou que perde no jogo com freqüência eque não merece a fama criada em torno doseu nome. «Não é certo que tenha uma equi-pe de assistentes altamente especializados —precisou o médico-jogador — que controlamas freqüências dos números que saem nasmesas de jogo para transmiti-las a Londres,onde outra equipe as analisa com a ajuda decomputadores, dando-me os resultados e permitindo-me ganhar. Não é certo que seja umgênio. Sou um médico e um alemão: jogocientificamente».

Richard Jarecky nasceu em 1932, emStettino. Seu pai era um especialista em en-fermidades da pele; seu avô era o maior e maisrico dos armadores livres da Alemanha. Aoterminar seus estudos superiores; Richard foienviado a estudar em Nova York, onde seaperfeiçoou na língua inglesa e se inscreveuna Faculdade de Medicina da Universidadede Duke, na Carolina do Norte. Aos trintaanos, depois de ter efetuado estudos de apei-feiçoamento nas universidades de diversosEstados norte-americanos, foi para Nova Jer-sey, convertendo-se em pesquisador do Insti-tuto de Biologia de Netuno. As rendas querecebeu da Alemanha lhe trouxeram uma vi-da sem problemas. Era um jovem brilhante,simpático, esportivo, trabalhando intensamente e rodeado sempre por lindas moças. Detes-tava t> casamento, até que encontrou umajovem que o fêz mudar de idéia, uma anes-tesista norte-americana chamada Carol, filha

cie um patriarca que é dono de uma grandefábrica. Casou-se com ela e partiu em lua demel. Ao regressar uma noite, o casal entrouno Cassino de Báden Bâden. Até este momento, Richard Jarecky nunca tinha sentado nu-ma mesa de jogo. Perdeu uma fortuna, masquando estava para se retirar, teve uma on-cia de sorte e recuperou o perdido, A partirdaí imagina que deve haver um sistema paraganhar. E então decidiu que passaria todo óseu tempo livre na mesa verde, para desço-brir tal sistema. Habituado ao método cien-tifico, acredita que só uma estatística podedar-lhe a resposta. Nas bibliotecas encontroualguns livros que lhe indicam o caminho se-guro para. ganhar. Porém descobre que seusautores morreram na maior das misérias.Não há outra coisa a fazer senão iniciar sò-zinho a investigação.

Enquanto isto, retornou à. Europa e efe-tuou importantes estudos científicos que re-colheu em publicações de um certo nível. Umestudo sôbre íi tireóide, apresentado numcongresso de Roma, trouxe-lhe notoriedadeinternacional. Da América, recebeu ofertasde bodo o tipo. Recusou-as. O professor Jare-cky quer permanecer na Europa. Dá aulas.Participa de congressos. Realiza experiências.Porém, dedica todo o seu tempo livre ao jogoda roleta. Para ganhar, pensa, é preciso jo-gar em «grande estilo». Não é um problemapara êle. A fortuna de seu avô armador foi

feita para ser utilizada de algum modo. Em-prega-a em San Remo, e durante as fériassenta-se, junto à esposa, quatorze horas dia-rias diante da mesa verde. A cada duas ho-ias, dez minutos de intervalo. E' preciso nãoperder, nem sequer um número; uma distra-ção minima poderia, fazê-lo perder a chavedo sistema.

Sua investigação é a mais cuidadosa quejá se fêz sôbre o jogo da roleta. Baseia-se,em definitivo, na freqüência de números. Umnúmero sempre sai mais freqüentemente acada tantas rodadas. Então a curva de fre-quência tende para o alto e logo decresce atétocar o mínimo. Quando recomeça o ciclp, éo momento de apostar. Este é 0 famoso sis-tema Richard Jarecky, porém não é infalível.

* Freqüentemente — explica o cientista — asprimeiras curvas de freqüência são sempremais curtas, e portanto mais próximas. De-pois recomeça uma freqüência mais longa.,

Por. tal motivo, muitas vezes o número nãosai».

«Richard Jarecky — dizem os «crou-piers» — não joga para ganhar dinheiro, jo-ga para ganhar simplesmente. E' um siste-mista, como há milhares, porém com maisdinheiro que os outras. Por tal motivo, podejogar milhares de dólares por noite, podeperdê-los ou ganhar mais dinheiro: Para élenão tem importância. Tem seu sistema e afortuna do avô armador às costas».

Jarecky, um métodoinfalível que sempre

dá certo.

Seu vício é ganhar sempre na roleta.

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Bilhete alemão moderno (-do jornal "O Periquito'').

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Ok bilhetes da Loteria Federal agora têm motivos na fauna,,

Mas quem não pode jogar na role-ta (no Brasil o jogo é proibido desde otempo do ex-presidente Dutra), tem a loteria em sua infindável combinação denúmeros. Não se sabe precisamentequando a Loteria foi criada no mundo.

Mas em cinco de junho de 1612, o Òon-selho da cidade de Hamburgo anuncioua criação da primeira loteria estatalda Alemanha, com prêmios em dinheiro.

Na primeira lista de prêmios consta-vam bolsas, estojos de prata, sendo queesta tradição até hoje é conservada. Aantiga loteria de Hamburgo manteve-se até 1938. Atualmente, a Nordwest-deutsche Klassenlotterie mantém suatradição.

No âmbito nacional, com duas ex-trações às quartas e sábados, há umórgão para explorar a Loteria: a Lote-ria Federal do Brasil, que recentemen-te lançou uma bossa, ou seja, ã de tor-nar os bilhetes mais atrativos, tendo1

caracteres na nossa fauna. Quem osfaz é o artista Walter Petiz, em cujoentender é muito difícil «trabalhar»durante um certo tempo determinado«motivo», sem que «posteriormente nãovenhamos a ligar-nos afetivamente porêle. A preocupação profissional é sem-pre posta de lado, senão vencida mes-mo pelo sentido de criatividade. O queé muito bom, convenhamos, para cria-ção:»

E' dele essa revelação: «Muitasvezes visito os museus, pesquiso os«motivos», e quase sempre chego aentusiasmar-me por eles. O uirapuru,pássaro escolhido como «motivo» paraum dos bilhetes da Loteria Federal, èbem um exemplo disso: belo, perspna-gem de várias lendas, serviu inclusive aVila-Lôbos na criação do bailado «OUirapuru», uma das peças raras do acervo musical brasileiro».

Toda a equipe de desenhistas daLoteria Federal procura manter-seatualizada com o que existe de maismoderno no mundo.' Quando retornamdo Exterior, muitas vezes participandode congressos internacionais, trazem,de costume, amostras e originais de bi*lhetes de outras loterias. Isto servepara confrontar com o que é feito noBrasil. «Podemos garantir, sem preten-soes que o nosso trabalho está no m-vfiljíos melhores bilhetes lotéricos detodo o mundo».

E' ainda, Walter Petiz quem afir-ma: «A fauna brasileira é uma das maisvariadas de todo o mundo. Procurei es-colher como tema para meus trabalhosos pássaros mais conhecidos por nossapopulação, aqueles mais familiarizadoscom o povo. Da mesma forma que deipreferência aos pássaros de coloridomais vibrante, do cores mais dotadas deforça, enfim, com mais impacto».

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