ADJETIVOS DE PRIMEIRA CLASSE E DE SEGUNDA CLASSE Os adjetivos em latim são divididos em duas classes, para fins de enquadramento nas declinações. Assim, os adjetivos que seguem as duas primeiras declinações, ou seja, a forma feminina segue a primeira declinação e as formas masculina e neutra seguem a segunda, são considerados adjetivos da primeira classe. Exemplos de adjetivos da 1a. classe: Bonus, bona, bonum – bom, boa; (bona segue a 1a. declinação; bonus e bonum seguem a 2a.) Pulcher, pulchra, pulchrum – belo, bela; Dignus, a, um – digno, digna; Jucundus, a, um – alegre; Liber, libera, liberum – livre; Os adjetivos que seguem a terceira declinação em todas as suas formas são considerados de segunda classe. Estes adjetivos podem ser uniformes, biformes ou triformes, dependendo de terem uma única forma para todos os gêneros, ou de terem a mesma forma para o masculino e o feminino e uma outra forma para o neutro ou então terem uma forma para cada gênero. Exemplos de adjetivos uniformes: Sapiens, sapientis – sábio; Velox, velocis – veloz – assumem a mesma forma no masculino, no feminino e no neutro; Exemplos de adjetivos biformes: Communis, commune – comum; (a primeira forma corresponde ao masculino e feminino; a outra é o neutro)
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Alemão : Adjetivos de Primeira Classe e de Segunda Classe
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ADJETIVOS DE PRIMEIRA CLASSE E DE SEGUNDA CLASSE
Os adjetivos em latim são divididos em duas classes, para fins de enquadramento nas declinações. Assim, os adjetivos que seguem as duas primeiras declinações, ou seja, a forma feminina segue a primeira declinação e as formas masculina e neutra seguem a segunda, são considerados adjetivos da primeira classe.
Exemplos de adjetivos da 1a. classe:
Bonus, bona, bonum – bom, boa; (bona segue a 1a. declinação; bonus e bonum seguem
a 2a.)
Pulcher, pulchra, pulchrum – belo, bela;
Dignus, a, um – digno, digna;
Jucundus, a, um – alegre;
Liber, libera, liberum – livre;
Os adjetivos que seguem a terceira declinação em todas as suas formas são considerados
de segunda classe. Estes adjetivos podem ser uniformes, biformes ou triformes,
dependendo de terem uma única forma para todos os gêneros, ou de terem a mesma
forma para o masculino e o feminino e uma outra forma para o neutro ou então terem
uma forma para cada gênero.
Exemplos de adjetivos uniformes:
Sapiens, sapientis – sábio;
Velox, velocis – veloz – assumem a mesma forma no masculino, no feminino e no
neutro;
Exemplos de adjetivos biformes:
Communis, commune – comum; (a primeira forma corresponde ao masculino e
feminino; a outra é o neutro)
civilis, civile – civil;
Omnis, omne – todo, toda.
Exemplos de adjetivos triformes:
Celeber, celebris, celebre – célebre, famoso; (masculino, feminino e neutro)
Terrester, terrestris, terrestre – terrestre.
CASOS ESPECIAIS
1 – Os particípios presentes dos veerbos em latim terminam sempre em ‘ns’ e são
conjugados como adjetivos de segunda classe, seguindo a terceira declinação.
Exemplos:
Docens, docentis – docente, aquele que ensina;
Discens, discentis – discente, aquele que aprende;
Laborans, laborantis – aquele que trabalha, o trabalhador;
Dicens, dicentis – dizente, aquele que diz;
Dormiens, dormientis – aquele que dorme.
2 – Quase sempre, os adjetivos desta classe são empregados também como substantivos.
3 – Ao adjetivo empregado na forma neutra plural, desacompanhado de substantivo, na
tradução para o português, faz-se necessário acrescentar a palavra ‘coisa’, que em latim
fica subentendida.
Exemplos:
Omnia viventia – todas (as coisas) vivas (seres vivos);
Bona iuvant. – (as coisas) boas agradam;
Mirabilia laudo semper. – Louvo sempre (as coisas) admiráveis.
Declinação
Chama-se declinação a flexão de nomes nos diversos casos que podem assumir. Também se conhece por declinação cada um dos cinco grandes grupos em que essas flexões se agrupam. Em termos de gramática histórica, a diferença entre as cinco
declinações seria a vogal temática, uma vogal colocada entre a raiz da palavra (podendo ou não ser parte integrante dela) e a terminaçãoprópria a cada caso.
À época do latim clássico, as transformações da língua já haviam tornado a vogal temática irreconhecível em muitos casos; em tempos posteriores, as declinações acabaram se fundindo e, na maioria das línguas românicas, desaparecendo. Entretanto, ainda que a vogal temática às vezes seja irreconhecível, normalmente se podem detectar as marcas de cada caso. Nos casos já vistos, a marca mais constante é o M do acusativo singular.
Caso e número Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta
Nominativo singular liber urbs
plural libri urbes
Acusativo singular librum urbem
Das palavras vistas nesta lição, o substantivo uir se flexiona como liber:
uir, uiri, uirum.
Como urbs se flexionam homo, miles e mulier:
homo, homines, hominem
miles, milites, militem
mulier, mulieres, mulierem
Repare que as palavras de uma mesma declinação podem pertencer a gêneros diferentes. Na segunda declinação, tanto "liber" quanto "uir" são nomes masculinos. Já na terceira, enquanto "urbs" e "mulier" são femininos, "homo" e "miles" são masculinos. Ambas estas conjugações apresentarão também nomes neutros, que veremos adiante.
Os adjetivos vistos até aqui (magnus, nouus, paruus), se relacionados a um nome masculino de qualquer declinação, seguem a segunda.Assim:
magnus miles
magni milites
magnum militem[editar]Conjugação
Assim como os nomes assumem diversas formas segundo sua declinação, os verbos também o fazem, segundo sua conjugação. Há quatro conjugações em latim, e nelas a existência de uma vogal temática é mais patente. A primeira conjugação é a do "a" longo, ā. A segunda, do "e" longo, ē. A terceira é a do "e" breve, ĕ. A quarta, do "i" longo, ī.
Veremos, por enquanto, apenas o tempo presente do modo indicativo da voz ativa dos verbos. Mais adiante, estudaremos outros tempos, modos e a voz passiva. Neste Apêndice, você terá duas tabelas: a primeira é o paradigma
de conjugação para todos os verbos regulares. A segunda serve para indicar a conjugação de um verbo irregular, isto é, que não segue inteiramente o paradigma, o verbo SVM. Há outros verbos irregulares, que serão apresentados mais adiante.
Primeira Segunda Terceira Mista (3a./4a.)
Quarta
Primeira pessoa do singular
amo uideo lego
Segunda pessoa do singular
amas uides legis
Terceira pessoa do singular
amat uidet legit
Primeira pessoa do plural
amamus uidemus legimus
Segunda pessoa do plural
amatis uidetis legitis
Terceira pessoa do plural
amant uident legunt
Repare que, nas três conjugações já vistas, as terminações permanecem as mesmas:
Pessoa Terminação
1a. sing. Ō (M)
2a. sing. S
3a. sing. T
1a. pl. MVS
2a. pl. TIS
3a. pl. NT
Essas terminações se mantêm no verbo SVM, cuja conjugação apresentamos a seguir. Incluímos o M como desinência porque todos os verbos vão apresentar essa terminação mais adiante, em outros tempos e modos.
1a. sing. SVM2a. sing. ES3a. sing. EST
1a. pl. SVMVS2a. pl. ESTIS3a. pl. SVNT
Lição 1: Cogito, ergo sum.
Vocabulário | Exercícios | Correção | Apêndice
Cogito, ergo sum. (Renatus Cartesius)
[editar]Verbos. O verbo SVM (Esse)
Um verbo é uma palavra que expressa uma ação, um fato; algo que se possa dizer que
algo ou alguém faz. Os verbos, em latim, apresentam diversas flexões, isto é: mudam
sua forma para indicar diversas características da ação que expressam.
[editar]Flexões
Uma flexão do verbo é a de número:
Vir sum. Eu sou um homem.
Homines sumus. Nós somos pessoas.
O número indica se a ação do verbo se refere a um único agente (caso em que o verbo
está no singular) ou a mais de um (o verbo, então, se apresenta no plural). Das frases
acima, a primeira está no singular, a segunda, no plural.
Outra flexão é a de pessoa:
Vir sum, mulier es. Eu sou um homem, tu és uma mulher.
Cartesius homo est. Descartes é um ser humano.
A pessoa verbal indica se o verbo se refere à pessoa que fala (primeira pessoa: sum),
àquela com quem ela fala (segunda pessoa: es) ou a qualquer outra pessoa ou coisa
(terceira pessoa: est).
As duas flexões podem ser combinadas:
Noui sumus. Somos novos.
Parui estis, sed miles et mulier magni sunt. Sois pequenos, mas o soldado e a
mulher são grandes.
Nestas duas frases, aparecem a primeira, segunda e terceira pessoas do plural; nas duas
Algo importante que você deve ter em mente é a concordância: um sujeito e seu verbo
devem estar no mesmo número. Assim, diz-se "homines cogitant", no plural, mas
"homo cogitat", no singular. Além disso, um adjetivo (que é uma palavra que expressa
uma qualidade de algo) deve estar no mesmo número e caso da palavra a que se
refere: magnum librum, no acusativo singular. Aliás, é esta concordância que permite,
na frase-exemplo, que se saiba que é o livro, não o homem, que é grande, já que o
homem, uir, está no nominativo singular. Ademais, um predicativo concorda com a
palavra a que se refere: liber magnus est.
A concordância de casos não requer que as palavras assumam a mesma forma. Cada
uma flexiona-se de acordo com sua própria declinação, isto é, seu próprio modo de
assumir os diferentes casos. Por exemplo, o plural de magnus (nominativo) é magni.
Então, diz-se tanto magni libri e magni uiri quanto magni milites e magni homines. Por
fim, há a concordância de gênero: a palavra urbs é feminina; seu acusativo plural urbes,
então, requer que o adjetivo magnus, ao se aplicar a ele, também esteja no acusativo
feminino plural: magnas.
[editar]Na seqüência...
As palavras desta lição encontram-se no Vocabulário.
Não se esqueça de fazer os Exercícios e conferir a Correção
Uma sistematização da conjugação verbal e da declinação vistas até agora encontra-se
no Apêndice.
Declinações
Latim
Existem três formas de pronúncia na língua latina:
a pronúncia eclesiástica ou italiana, usada pela igreja, a pronúncia clássica (reconstruída), que foi elaborada a partir de estudos sobre a
pronúncia de povos próximos, que se acredita ser a mais próxima da pronúncia praticada na antiguidade e
a pronúncia portuguesa, usada nas escolas no Brasil e em Portugal apenas para fins didáticos.
[editar]Pronúncia clássica
O latim só tinha letras maiúsculas, as minúsculas são utilizadas por primeira vez na Idade Média. A pronúncia é por sílabas, muito parecida ao português.
Todas as vogais podem ser longas ou curtas. A pronúncia das vogais cá descrita é muito aproximada e fundamentada na evolução do latim para o português (vogais longas tornam-se fechadas, breves tornam-se abertas).
A, letra chamada em latim A, quando longo mais ou menos como em levar, quando breve como em chazinho
B, BE, como em barco
C, CE, sempre como em carro (também em -CE-, -CI-). Arcaicamente, o C também podia ser um G (cfr. CAIVS e GAIVS)
D, DE, como em deixar
E, E, quando longo como em dedo, quando breve como em vetar
F, EF, como em fevereiro
G, GE, sempre o g português em gato (também em -GE-, -GI-; nos -GUE-, -GUI- o u é pronunciado, como semivogal)
H, HACCA, só os falantes muito cultos aspiravam o H (como o inglês hen) mesmo na época clássica, para a maioria era mudo na altura
I, I, quando longo como em ruído, quando breve como em enorme
J: esta letra não existia em latim clássico, foi criada na Idade Média para fazer diferença entre o i vogal e o i consonântico para o que muitos i latinos foram evoluindo
K, KA, como o C latino; arcaicamente havia uma diferença entre C e K, mas perdeu-se e o K só ficou nalgumas palavras: KARTHAGO (mas também CARTHAGO), KALENDA... muitas delas emprestadas da língua grega;
L, EL, como em levar
M, EM, como em muito, não nasaliza as vogais anteriores a ele
N, EN, como em nome
O, O, quando longo como em toda, quando breve como em mormente
P, PE, como em português
Q, QV, sempre antes do u semivogal, -QV-. A diferença é clara em, p.ex. CVI e QVI: em CVI o u é vogal e tónico, "cú-i", em QVI o u é semivogal e o i é o tónico, "kwí"
R, ER, possivelmente como em caro, ou talvez como em carro (rr não uvular, mas alveolar, o "clássico" europeu e como se pronúncia ainda nas zonas rurais de Portugal, em África ou na Galiza), talvez ambos dois segundo regras similares às do português
S, ES, possivelmente como em só
T, TE, como em tempo (t do padrão europeu)
V, V, nunca como o v português, sempre é vogal ou semivogal: quando vogal longo, como em miúdo, quando vogal breve como em surdo, quando semivogal como em mau. É semivogal quando diante de outra vogal, como em SOLVO ou QVARTVS. Na Idade Média, o V minúsculo grafava-se "u", o "u" afinal foi utilizado só para o som vogal e "v" para o consonântico (como no português);
X, EX, "gs" ou "ks", segundo a palavra (LEX-LEGIS, gs; DUX-DUCIS, ks)
Y, YPSILLON, como o u francês ou o ü/ue alemão, a letra é grega e não latina (este som não existe em latim), mas empregou-se para empréstimos do grego;
Z, ZETA, como o z alemão, aproximadamente "ts", também para empréstimos do grego;
Há também estes dígrafos para empréstimos gregos:
CH, como o j espanhol ou o ch alemão; também aparece em palavras latinas, nelas é talvez um K levemente aspirado, é dizer, K+H, (PVLCHER, LACHRIMA) ou apenas um simples K
PH, aproximadamente como um P aspirado (PHILOSOPHIA)
RH, como o R ou RR (RHETOR, RHOMBVS)
TH, como em inglês thin ou o c/z espanhol da península
As letras para os empréstimos gregos tendiam a ser pronunciadas com os sons mais próximos do latim, assim o Y pronunciava-s I ou V, o Z como S, CH como K, TH como T, PH como F, etc.
As letras das consoantes podem ser duplas, BB, CC, DD, FF, GG, LL, MM, NN, LL, PP, RR, SS, TT, mesmo a vogal VV (MORTVVS)... a pronúncia é como duas letras separadas em sílabas diferentes, ILLE é "IL-LE" (ou um L mais longo), têm valor fonológico, p.ex. ANVS, "A-NVS", "(mulher) velha", não é, nem se pronúncia como ANNVS, "AN-NVS", "ano", SVMVS, "SV-MVS", "nós somos", não tem a ver com SVMMVS, "SVM-MVS", "o mais alto".
Arcaicamente, as vogais longas por vezes eram escritas como duplas, nos tempos da República com um acento grave (APEX), e no Império com algo parecido a um acento agudo. Mas nunca foi universal nem unanimemente aceite. Na Idade Média, sobretudo nos livros de aprendizagem, adoptou-se o costume de grafar as vogais longas com um tracinho acima (mácron), e as breves com um u pequeninho (bráquia).
Há ditongos e tritongos (muito raros), AE, AV, EI, EV, OE, OI, VI, e pronunciavam-se com os sons correspondentes, mas muito cedo foram evoluindo para outros sons, p.ex. AE passou a ser pronunciado como um E aberto, OE como E fechado, AV como o "ou" (ow) português, etc.
Há estes grupos consonânticos: BL, BR, CL, CR, DR, FL, FR, GL, GN, GR, PL, PR, SC, SCR, SGR, SP, SPL, ST, STR, TR, a pronúncia deles é a união dos sons, mas fazem parte duma única sílaba: DRV-SVS, GNA-TVS; qualquer outro caso as consonantes fazem parte de sílabas diferentes: AR-TIS, MOR-TEM, PROP-TER, OM-NI-A
Hoje o latim é escrito empregando letras maiúsculas e minúsculas segundo as regras universais, e utilizando a diferença na escrita do u vogal e consonântico, u/v, isto é, mortuus e não MORTVVS ouunum e não VNVM, mas cave (de CAVE) e não caue (em geral: v sempre entre vogais). O emprego do i/j fica à vontade mas dentro duma coerência (ou é utilizado o j, ou não é).
As sílabas em latim são abertas se terminam em vogal, fechadas se em consoante. Uma sílaba é breve se aberta e contém uma vogal breve: fu-ga, do-mi-na, ou quando vai diante doutra vogal (ainda que tiver uma vogal longa ou um ditongo): au-re-us, om-ni-a. A sílaba é longa se fechada ou contém uma vogal longa.
No latim não há palavras oxítonas, excepto as poucas que perdem uma vogal final: educ (edúc, de educe), illic (il-líc, de illice).
As palavras com duas sílabas são paroxítonas: unda (únda), rosa (rósa).
Se houver mais de duas sílabas: são paroxítonas se a penúltima sílaba é longa, amicus (amícus), frumentum (fruméntum). Também se a última sílaba é uma partícula enclítica, fratresque (fratrésque, mas frâtres), reginave (regináve, mas regína).
Em todos os demais casos são proparoxítonas: dominus (dóminus), agricola (agrícola).
Há palavras átonas, proclíticas ("colam" por diante) ou enclíticas (por trás). As enclíticas puxam para si o acento: Inter (átona) +homines (hómines) = interhomines (interhómines); ipse (ípse) + met(átona) = ipsemet (ipsémet). Mas se não era considerada composta (como em português "porém" ou "decerto", p.ex.), não acontecia: itaque (ítaque, "então"), itaque (ita+que > itáque, "e assim").
[editar]Pronúncia eclesiástica ou italiana
Durante a Idade Média o latim era pronunciado segundo as regras fonéticas da língua mãe do falante. Assim, na Galiza e Portugal era falado ao jeito "português", em Castela doutro diferente ("à espanhola"), nos países de língua catalã e occitana de mais outro, na Lombardia, na Itália, na França, na Escandinávia, nos países germânicos e eslavos, etc., cada um segundo o seu próprio sistema fonético -e empregando fonemas alheios ao latim original. A Igreja tentou serodiamente unificar pelo menos no seu seio todas as pronúncias para lograr uma língua litúrgica unificada, com bem pouco sucesso. A escolha fonética, ficando lá o Vaticano, foi a da pronúncia italiana do latim, que tem as regras desta língua.
Pronúncia das vogais:
Os ditongos ae e oe são sempre pronunciados como a vogal e aberta
Pronúncia das consoantes:
Pronúncia do C:
Como o ch de alguns dialetos do norte de Portugal ou da língua galega, antes de i e de eComo o tch da palavra tchau
Pronúncia do G:
Como dj
Exemplo: Regina (rainha) lê-se /redjina/
Pronúncia do R:
Como o r da palavra caro
Pronúncia
Reconhecem-se dois sistemas de pronúncia para o Latim:
[editar]Pronúncia Tradicional
A pronúncia tradicional não tem basicamente uma norma definida. Em geral,
corresponde à pronúncia do Italiano, mas varia de acordo com o país. No Brasil, por
exemplo, pronuncia-se da mesma maneira que se pronuncia o Português. Suas
ao advogado=objeto indireto (O.i); com exatidão=adjunto adverbial de modo
(ad;adv;modo). Exemplo de vocativo: João, escuta o que te dizem! Neste caso, João é o
vocativo.
[editar]Aposto
Um aposto é uma explicação, uma caracterização de alguma outra palavra, geralmente
encontrando-se entre vírgulas. Exemplo: O Amazonas, o maior rio brasileiro, é um
verdadeiro mar de água doce! A expressão "o maior rio brasileiro" é o aposto.
[editar]Exemplo
O garoto procurava alguns poemas.
Sujeito: "garoto" (sujeito simples)
Predicado: "procurava alguns poemas" (predicado verbal)
verbo: "procurava" (verbo transitivo)
Objeto: "alguns poemas" (objeto direto)
Declinação é um tipo de flexão que palavras das classes substantivo, adjetivo, pronome, numeral e artigo (esta última inexistente no Latim) sofrem em virtude da função sintática que exercem.
O latim possui cinco declinações, que se dividem em sete casos básicos cada, que para serem corretamente declinados, deve-se decompor a frase e analisá-la sintaticamente. As declinações são identificadas pelo genitivo singular, que corresponde, respectivamente a "ae", "i", "is", "us", "ei".
A declinação permite que as orações latinas sejam estruturadas das mais diversas formas, diferentemente do Português onde a estrutura geral das orações é sujeito-verbo-objeto. Isto obriga o latinista a atentar-se à declinação das palavras para compreender corretamente as frases. Por exemplo, alguém desatento às declinações poderia interpretar a seguinte frase "Philosophum non facit barba."como "o filósofo não faz a barba", sendo que o correto é "A barba não faz o filósofo".
Como sempre, consulte o Vocabulário, faça os Exercícios e, após tê-los corrigido,
estude o Apêndice.
Declinação em adjetivos
No Latim os adjetivos concordam com o substantivo em gênero e número. A maioria dos adjetivos são declinados na primeira ou segunda declinação, em função de estarem no gênero feminino ou masculino, respectivamente; e alguns são de terceira declinação. No grau comparativo, são declinados na terceira declinação.