Top Banner

of 48

Agulhamento Suave

Oct 14, 2015

Download

Documents

Roberto Lalli
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • Acupuntura Japonesa Agulhamento Suave.

    Prof. Roberto Lalli

    www.tecnicasjaponesa.blogspot.com

    [email protected]

  • ANO 562 MTC ENTRA NO JAPO.

    ANO 701 MEDICINA ORIENTAL VIROU A MEDICINA OFICIAL DO JAPO.

    USAVAM AGULHAS DE OURO E PRATA (AINDA HOJE SE USA NO JAPO).

  • Historia da Evoluo da Acupuntura no Japo

    do perodo EDO: Perodo Edo (1603-1868) Acupuntura entra no Japo

    atravs da Coreia. Japo entra em um perodo

    de isolamento onde no havia exportao nem importao. Nesse perodo a cultura no Japo se refinou (espada, flores), foi tambm o perodo que a cultura vinda da China se refinou e diferenciou.

    Cidade da Era EDO (futura Tokyo)

  • perodo EDO foi inventado o tubo de insero (mandril) por Waichi Sugiyama (cego)

    Aps perodo EDO Japo se abril para outros pases.

  • Ocidentalizao chegou ao Japo.

    Medicina Ocidental entra no Japo.

    Chegada da Cirurgia.

    Fim do perodo EDO.

  • Inicio do perodo Meiji: Imperador cria uma

    competio entre os melhores da Medicina Oriental com os melhores da Medicina Ocidental (Mdicos Orientais se recusam a participar).

    Imperador ficou infeliz e com raiva. Resolveu ento criar uma nova regulamentao e a medicina ocidental virou a medicina oficial do Japo.

  • Sensei Nagano

    Existia um Grande numero de cegos no Japo e para dar emprego a eles o governo resolveu liberar a acupuntura para os cegos aprenderem.

    Devido sensibilidade dos cegos e eles terem seus olhos na ponta dos dedos que os exames palpatrios se desenvolveram (abdmen, pulso, e meridianos).

  • Agulhas mais Fina Agulhas foram afinando devido

    tolerncia a dor do japons. Se fizer uma comparao entre o

    Japons, Coreano e Chins, vamos verificar que o japons tem menor tolerncia dor que os demais. Por esse motivo a acupuntura teve que se moldar e se tornar indolor, mais confortvel e gentil.

    O trabalho manual Japons era mais destacado (refinado) que dos coreanos e chineses devido a esse refinamento conseguiram fazer agulhas mais finas e com melhor qualidade.

  • Criao do Tubo de insero: Waichi Sugiyama se tornou um

    grande praticante de acupuntura, mas no era um bom acupunturista. Foi expulso por seu mestre, pois sua tcnica era muito ruim (devido espessura das agulhas Sugiyama no conseguia inserir bem as agulhas)

    Segundo conta a historia Sugiyama inventou o tubo de insero ao sair de uma gruta aps um perodo de 21 dias de jejum (fez meditao) e ao sair visualizou uma folha enrolada com um caule no meio e teve a ideia de fazer um tubo para inserir a agulha.

    Waichi Sugiyama

  • Objetivo do tubo:

    Coloca-se a agulha dentro do tubo e quando batemos para inseri-la ela se entorta toda, mas o tubo limita e quando ela bate na lateral do tubo toda a fora colocada direcionada para a ponta e o impulso vai para baixo e a agulha entra indolor e suave.

  • J se perguntaram por que a agulha sempre mais longa do que o tubo?

    Porque a diferena de 4 a 5 mm?

    Porque no maior?

    Porque no menor?

  • Canal mais superficial tem 1/10 de 1 tsun (+/-) 2 mm = canal do fgado (segundo Swen).

    No h a necessidade de se colocar toda a agulha (4 mm) metade j o suficiente e tambm no devemos bater no tubo (causaria desconforto) 2 mm j o suficiente.

    Tubo foi criado para um agulhamento suave e quando batemos com o dedo no tubo causamos desconforto no paciente e dessa forma tambm poderemos estar ultrapassando a medida do canal.

  • Viso japonesa O paciente j esta em sofrimento ento o agulhamento tem que atingir a mxima eficincia e a mnima dor.

  • O que sentimos:

    Na palpao superficial sente-se uma depresso aprofundando sente-se um vazio e mais fundo algo duro (como um ndulo).

    Trazendo a ideia de um pote vazio com algo pequeno l no fundo.

    Termo comum usado no Japo para TSUBO = pressionar o TSUBO = ataque correto e preciso.

  • Exemplo: Atirar com o arco uma flecha e acertar o alvo (ponto preciso) = abrange a expresso obter o TSUBO.

    Significado de TSUBO = ponto preciso, ponto importante = ponto de acupuntura.

  • TSUBO pode se apresentar como:

    Ndulo, depresso, quente, frio, desde que tenha caracterstica de ponto preciso, ponto importante.

    TSUBO um orifcio com uma abertura em cima e vazio por dentro.

    Por ser vazio que conseguimos sentir a sensao de frouxido ou depresso.

    Se o vazio estiver preenchido o que podemos sentir uma tenso, uma elevao dessa rea.

  • O importante e que para encontrarmos o TSUBO temos que comparar as reas ao seu redor.

    Alguns podem ser visto de fora, mas no podem ser visto internamente, por isso existe a palpao.

  • Quando encontramos o TSUBO temos que identificar qual a sua condio (vazio ou excesso).

    Identificar a condio do TSUBO importante para classificarmos a forma correta de manipular a agulha e dosar o estimulo.

  • Da mesma forma que o mdico ocidental tem que classificar a gravidade da doena para saber qual a dosagem do medicamento, os acupunturistas tem que saber qual a dosagem de estimulo ser necessrio para o paciente.

    Objetivo de agulhar mudar essa condio do TSUBO. Quando normaliza o endurecimento a tenso some e o vazio preenchido, a depresso desaparece (no encontramos mais o ponto) e a condio do paciente esta se normalizando.

  • Oshide e Sashide

    Palpao j da ideia de colocar a mo no paciente (no local) e tratar, j cultural no Japo.

    Mesmo aps agulhar o terapeuta continua a prestar a ateno e a apalpar (a prpria mo que agulha sente as alteraes provocadas pela agulha) continuar buscando as sensaes atravs da agulha.

  • Lembrando que a mo de apoio (oshide) sempre continua no paciente aps agulhar, pois e ela que vai sentindo as mudanas ocorridas com o estimulo da agulha (as duas fazem a leitura do paciente).

    importante perceber as mudanas e sincronizao dos movimentos, pois procuramos a sensao, achamos o ponto (tsubo), preparamos o Oshide e agulhamos. Tudo tem que ser sentido pelo terapeuta.

  • Etapas da Palpao:

    Palpao geral.

    Palpao Local.

    Sentir profundidade e dimenso do tsubo.

    Criar a imagem do que tem que fazer (profundidade, sensibilidade, textura do tsubo)

    Preparar o ponto (massagem)

    Preparar o oshide, esticar a pele.

  • Com a mo direita prepara a agulha no shinkan.

    Posiciona o Shinkan dentro do oshide.

    Insere a agulha.

    Tira o Shinkan.

  • Manipula a agulha e vai sentindo a reao da agulha no ponto, com a reao externa sentida com o indicador e polegar juntos (Leitura sempre feita com indicador e polegar)

    Sentiu o resultado satisfatrio retira a agulha e faz amassamento ps agulhamento no local.

  • Lembrando que uma vez que voc faz a palpao geral e encontra o ponto no pode soltar esse ponto ate encerrar a manipulao e chegar ao objetivo desejado. Caso voc solte esse ponto quer seja para pegar a agulha ou outro motivo ter que iniciar tudo novamente.

  • O oshide s pode ser removido aps o resultado final, pois sem o oshide no teremos o feed back e poderemos achar que o estimulo esta suficiente, tiramos a agulha e quando palpamos novamente sentimos que foi insuficiente (no foi corrigido, no houve mudanas). No aconselhvel agulhar o ponto novamente.

  • Caso no surta o efeito desejado pode ser

    por dois motivos:

    1 - a palpao no foi boa o suficiente, no consegue perceber o que o corpo deseja as verdadeiras manifestaes do tsubo ou a manipulao da agulha no esta suficiente para corrigir as alteraes do tsubo.

    Por isso devemos treinar sempre para aprimorarmos nossa habilidade de palpao.

    2 pode ser a condio do paciente que no condiz com o tratamento de acupuntura.

  • Tipos de Reao

    1) Tenso Muscular

    2) Nodulaes

    3) Rigidez

    4) Protuses

    5) Endurecimentos

    6) Pele Arrepiada

    7) Plenitude Desconfortvel

    8) Sensibilidade

  • 9) Inchao

    10) Frio

    11) Frouxido / Atrofia

    12) Depresso

    13) Aspereza

    14) Umidade

    15) Pelos Corporais

    16) Marca de Nascena

  • Agulhamento suave.

    Na acupuntura japonesa iniciamos com a palpao e terminamos com a palpao.

    Na acupuntura chinesa no caso de precisar usar um ponto Ex. E36 mede-se 3 tsuns da patela e insere a agulha, mas na acupuntura japonesa no se sabe se o ponto realmente existe ali ou no.

  • O ponto pode se deslocar ligeiramente um pouco para um lado, um pouco para outro. Hoje voc no sabe qual a profundidade, qual o tamanho, o comprimento do tsubo do E36, precisa confirmar isso.

  • Existem dois tipos de palpao:

    1 Palpao geral.

    2 palpao especifica ou detalhada.

  • Palpao geral = voc usa a mo toda e a ateno esta focada para o CS8 (imaginar que seus olhos esto no CS8), sua mo esta enxergando o paciente.

  • Lembrar que a criao de imagem importante para a prtica da acupuntura.

    Essa criao de imagem ajuda a visualizar o que esta acontecendo no corpo do paciente e importante, pois voc j esta trabalhando com essa ideia tridimensional de como vai melhorar o que vai fazer o que vai ocorrer.

  • Voc fazendo a palpao geral comea a perceber se existe ou no alguma alterao, se tem frio, calor, ndulo.

    Imagino que tem uma alterao uso a mo para enxergar o todo ai desloco a minha mo e comeo a usar meus dedos para fazer a palpao detalhada.

  • A partir do momento que voc identificou uma rea, no quer largar mais o ponto, pois se largar vai ter que comear tudo de novo.

    Via de regra, essa palpao geral feita com a mo no dominante, pois a mo dominante que vai segurar o tubo (shinkan) a agulha e fazer a insero.

  • Por isso importante treinar a mo direita para insero da agulha no shinkan e no paciente, pois a esquerda aps encontrar o tsubo no largar mais ate o final da manipulao da agulha.

    Tem que haver harmonia entre encontrar o tsubo e carregar agulha no shinkan.

    Os movimentos devem fluir de forma gentil e graciosa.

  • Penetrao da agulha no corpo.

    Batida tem que ser firme e o impulso continuo na direo da insero. Criar velocidade e ai bater.

    Se ao invs de bater voc empurrar a agulha ela vai entortar e no vai entrar ou vai doer para entrar.

    Batida forte a agulha no entorta e entra suave.

  • OBS: saber diferenciar na palpao a depresso natural da depresso do tsubo. A forma do tsubo vai dizer a profundidade e a angulao da insero da agulha.

  • Posio para Agulhar:

    Posio Correta Sentado

    Relao apropriada entre o torso e as mos

    na agulha

    Os ombros se encontram na mesma altura, e o corpo no est torcido

    Dantien (Qihai) serve como eixo, de forma que no

    haja tenso na parte superior do corpo, permitindo um movimento fludico das mos

  • A Prtica da Manipulao de Agulha para

    um melhor resultado do tratamento

    I. O Propsito da Manipulao 1. Mover o Qi

    1) Chegada do Qi

    2) Tonificao para as deficincias

    3) Disperso para os excessos

    4) Confirmao da Chegada do Qi

  • i. Sensibilidade em seu Oshi-de ou Sashi-de

    ii. Aquecimento

    iii. Peso

    iv. Pulsao

    v. Relaxamento

    vi. Confirmao Intuitiva

  • 2. Antes da insero da agulha

    1) Zen-Ju-Nen (Massagem pr-agulhamento)

    3. Manipulao no invasiva

    1) Sesshoku-Shin (Diversos tipos de agulhas como ferramenta)

    i. Ji-Shin (Segurar a agulha)

    ii. Sen-Nen (Rotacionar a Agulha)

    iii. San-Shin (Agulhamento disperso)

  • iv. Satsu-Shine (Raspagem da Agulha )

    v. Kan-San-Jutsu (Disperso pelo tubo guia)

    vi. Shoni-Shin (Acupuntura Peditrica)

  • 4. Insero da agulha

    1) Kan-Shin-Hou (Insero com Tubo Condutor)

    2) Nen-Shin-Hou (Insero sem Tubo Condutor)

  • 5. Aps a insero

    1) Tan-Shi-Jutsu (Insero Simples/nica)

    2) Jaku-Taku-Jutsu (Bicada de Pssaro)

    3) Chi-Shin-Jutsu (Reteno da Agulha)

  • 6. Aps remoo

    1) Kou-Ju-Nen (Massagem ps-agulhamento)

    2) Confirmao do Resultado do Tratamento

    i. Pulso Equilbrio do desequilbrio

    ii. Pulso Mudana do Padro

    iii. Mudana do p/mo fria sendo aquecida

  • iv. Mudana na manifestao abdominal

    v. Mudana na manifestao do meridiano

    vi. Mudana nos sintomas subjetivos