CAD/AGC&DP Linguagem de Desenho Paramétrico Manual de referência Sumário 1.1. A linguagem DP ................................................................................................ 1 1.2. Utilização do DP ............................................................................................... 2 1.3. Desenhos do DP ................................................................................................ 2 1.4. DP e o CAD/Formas ......................................................................................... 2 1.5. Organização do manual ..................................................................................... 3 2.1. Visão geral ........................................................................................................ 4 2.2. Codificação ....................................................................................................... 6 2.3. Processamento ................................................................................................... 6 2.4. Grupo de desenhos do projeto ........................................................................... 7 2.5. Unidades de desenho ......................................................................................... 8 2.6. Sistema de coordenadas .................................................................................... 8 2.6.1. Posição em relação à origem ..................................................................... 9 2.6.2. Direções ..................................................................................................... 9 2.6.3. Precisão...................................................................................................... 9 2.7. Convenções de descrição da linguagem ............................................................ 9 2.8. Convenções de entrada de dados ..................................................................... 11 2.8.1. Formato de entrada .................................................................................. 11 2.8.2. Abreviações ............................................................................................. 12 2.8.3. Tamanho da linha de entrada ................................................................... 12 2.8.4. Comentários ............................................................................................. 13 2.8.5. Cópia de linha anterior............................................................................. 13 2.9. Seções de programa......................................................................................... 14 2.10. Ordem de entrada de dados ........................................................................... 15 2.11. Organização de um arquivo .DP ................................................................... 15 3.1. Definição de valores numéricos ...................................................................... 16 3.1.1. Operações básicas .................................................................................... 16 3.1.2. Expressões aritméticas ............................................................................. 16 3.1.3. Funções .................................................................................................... 17 3.1.4. Operadores Geométricos ......................................................................... 17 3.1.5. Ângulos.................................................................................................... 18 3.1.6. Expressões lógicas e outras funções ........................................................ 18 3.2. Nós e coordenadas........................................................................................... 18 1. Introdução ............................................................................................................... 1 2. Conceitos e convenções ........................................................................................... 4 3. Locação Geométrica ............................................................................................. 16
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CAD/AGC&DP Linguagem de Desenho Paramétrico
Manual de referência Sumário
1.1. A linguagem DP ................................................................................................ 1 1.2. Utilização do DP ............................................................................................... 2 1.3. Desenhos do DP ................................................................................................ 2 1.4. DP e o CAD/Formas ......................................................................................... 2 1.5. Organização do manual ..................................................................................... 3
2.1. Visão geral ........................................................................................................ 4 2.2. Codificação ....................................................................................................... 6 2.3. Processamento ................................................................................................... 6 2.4. Grupo de desenhos do projeto ........................................................................... 7 2.5. Unidades de desenho ......................................................................................... 8 2.6. Sistema de coordenadas .................................................................................... 8
2.6.1. Posição em relação à origem ..................................................................... 9 2.6.2. Direções ..................................................................................................... 9 2.6.3. Precisão ...................................................................................................... 9
2.7. Convenções de descrição da linguagem ............................................................ 9 2.8. Convenções de entrada de dados ..................................................................... 11
2.8.1. Formato de entrada .................................................................................. 11 2.8.2. Abreviações ............................................................................................. 12 2.8.3. Tamanho da linha de entrada ................................................................... 12 2.8.4. Comentários ............................................................................................. 13 2.8.5. Cópia de linha anterior ............................................................................. 13
2.9. Seções de programa......................................................................................... 14 2.10. Ordem de entrada de dados ........................................................................... 15 2.11. Organização de um arquivo .DP ................................................................... 15
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3.3. Modos de definição de nós .............................................................................. 19 3.4. Definição de coordenadas ............................................................................... 19
3.4.1. Coordenadas absolutas ............................................................................. 19 3.4.2. Coordenadas relativas .............................................................................. 20 3.4.3. Uso de expressões aritméticas ................................................................. 21 3.4.4. Abscissas e ordenadas de nós conhecidos ................................................ 21 3.4.5. Deslocamentos e distâncias entre nós ...................................................... 22 3.4.6. Ângulos entre nós .................................................................................... 23 3.4.7. Uso de funções trigonométricas ............................................................... 23 3.4.8. Uso de coordenadas ................................................................................. 24
3.5. OFFSET .......................................................................................................... 24 3.6. INTERSECÇÃO ............................................................................................. 25 3.7. PROJEÇÃO..................................................................................................... 25 3.8. Sistema local de coordenadas .......................................................................... 26 3.9. Geração de nós ................................................................................................ 27
3.9.1. Geração de nós em linha .......................................................................... 27 3.9.2. Geração de nós em malha ........................................................................ 28
4.1. Níveis de desenho ........................................................................................... 30 4.2. Associação de cores a níveis ........................................................................... 30 4.3. POLIGONAL .................................................................................................. 31
4.3.1. Lista de coordenadas ................................................................................ 31 4.4. LINHA ............................................................................................................ 32 4.5. CURVA ........................................................................................................... 32 4.6. CIRCULO ....................................................................................................... 33 4.7. ARCO .............................................................................................................. 34 4.8. TEXTO ............................................................................................................ 37
4.8.1. Sintaxe do comando TEXTO ................................................................... 38 4.8.2. Textos e a Escala ..................................................................................... 38
4.11.1. Organização de blocos ........................................................................... 41 4.11.2. Criação de BLOCOS ............................................................................. 42 4.11.3. INSERE blocos ...................................................................................... 42 4.11.4. Inserção de blocos externos ................................................................... 43 4.11.5. Base de um bloco externo ...................................................................... 44 4.11.6. Inclusão e Subprogramas ....................................................................... 45 4.11.7. Blocos de comprimento unitário ............................................................ 45
4.12. MISTURA de Desenhos ................................................................................ 45 4.13. COTAGEM ................................................................................................... 46
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4.13.1. Entrada manual do texto de cotagem ..................................................... 48 4.13.2. Tamanho do texto de cotagem ............................................................... 49 4.13.3. Controle da linha de chamada ................................................................ 49 4.13.4. Extensão das linhas de cotagem ............................................................. 49 4.13.5. Níveis de cotagem.................................................................................. 49 4.13.6. Multiplicador de comprimentos ............................................................. 50 4.13.7. Precisão de cotagem .............................................................................. 50 4.13.8. Marca de cotagem .................................................................................. 51
4.14. EIXOS ........................................................................................................... 52 4.14.1. Coordenadas a partir de eixos ................................................................ 53
4.15. Sistema e Sub-Sistema .................................................................................. 53 4.16. Semente de desenho ...................................................................................... 53 4.17. Desenho: Exemplo ....................................................................................... 54
5.1. Atribuição de valores a variáveis numéricas ................................................... 59 5.2. Macro-substituição de variáveis numéricas .................................................... 60 5.3. Precisão da macro-substituição ....................................................................... 60 5.4. Atribuição de variáveis alfanuméricas ............................................................ 61 5.5. Macro-substituição de variáveis alfanuméricas............................................... 62 5.6. Outros usos para variáveis alfanuméricas ....................................................... 63 5.7. Manipulação de cadeias de caracteres ............................................................. 63
5.7.1. Concatenação ........................................................................................... 63 5.7.2. Extração de sub-cadeias ........................................................................... 63 5.7.3. Pesquisa de posição ................................................................................. 64 5.7.4. Comprimento de uma cadeia de caracteres .............................................. 66 5.7.5. Comparação de duas cadeias ................................................................... 66
5.8. Atribuição de coordenadas .............................................................................. 66 5.9. Macro-substituição de coordenadas ................................................................ 67 5.10. Nós e variáveis tipo coordenadas .................................................................. 67 5.11. Caractere nulo ............................................................................................... 68 5.12. Dupla Substituição ........................................................................................ 68 5.13. Variáveis do sistema ..................................................................................... 69 5.14. Variáveis e macro substituição: Exemplo .................................................... 72 5.15. Listagem de saída .......................................................................................... 73
6.1. Inclusão de arquivos - INCLUI ....................................................................... 75 6.1.1. Biblioteca de Inclusão.............................................................................. 77 6.1.2. Arquivo de Critérios ................................................................................ 78
5. Variáveis e macro-substituição ............................................................................ 59
6. Inclusões e subprogramas .................................................................................... 75
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6.2.3. Declaração de variáveis globais ............................................................... 80 6.2.4. Chamada de um subprograma .................................................................. 81 6.2.5. Declaração de Parâmetros ........................................................................ 82 6.2.6. Sistema de coordenadas DPS ................................................................... 84 6.2.7. ORIGEM de um Subprograma ................................................................ 86 6.2.8. Bibliotecas de subprogramas ................................................................... 87 6.2.9. Listagem do arquivo DPS ........................................................................ 87
7.1. Comando SE.................................................................................................... 88 7.2. Expressões lógicas e aritméticas ..................................................................... 89 7.3. Expressões lógicas com cadeias de caracteres ................................................ 90 7.4. SENAO ........................................................................................................... 90 7.5. Aninhamento de SEs ....................................................................................... 91 7.6. SENAO SE ...................................................................................................... 91 7.7. REPETE .......................................................................................................... 92 7.8. ENQUANTO................................................................................................... 94 7.9. QUEBRA ........................................................................................................ 94 7.10. CONTINUA .................................................................................................. 95 7.11. SAÍDA .......................................................................................................... 95 7.12. Aninhamento de SE, REPETE, ENQUANTO .............................................. 96
8.1. Substituição de variáveis ................................................................................. 97 8.2. Lógica de substituição de variáveis ................................................................. 98
9.5.1. Listagem de nós ..................................................................................... 103 9.5.2. LISTAR DIStancia ................................................................................ 103 9.5.3. LISTAR Distância de ponto a RETA .................................................... 103 9.5.4. LISTAR VARIÁVEIS ........................................................................... 104 9.5.5. LISTAR TUDO ..................................................................................... 104 9.5.6. LISTAR EXPRESSÃO.......................................................................... 104
9.6. DEFINE ........................................................................................................ 104 9.6.1. DEFINE LISTA / NLISTA .................................................................... 104 9.6.2. DEFINE ERROS num ........................................................................... 105 9.6.3. DEFINE ESCALA valor ....................................................................... 105 9.6.4. DEFINE TABPLT 'nome' ...................................................................... 106 9.6.5. DEFINE IAPLIC num ........................................................................... 106
7. Controle de fluxo................................................................................................... 88
8. Máscaras de desenho ............................................................................................ 97
9. Outros Comandos ............................................................................................... 100
Sumário
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9.6.6. DEFINE ISUBAPLIC num ................................................................... 107 9.6.7. DEFINE TAMTTX valor ...................................................................... 107 9.6.8. DEFINE TAMTEI valor ........................................................................ 107 9.6.9. DEFINE NÍVEL num ............................................................................ 107 9.6.10. DEFINE NIVCOR ............................................................................... 108 9.6.11. Parâmetros de cotagem ........................................................................ 108 9.6.12. Definição de Bibliotecas ...................................................................... 108 9.6.13. DEFINE SEMENTE 'nome' ................................................................ 109
9.7. DOS 'comando' .............................................................................................. 109
10.1. Operação ..................................................................................................... 110 10.2. Tela de entrada de dados ............................................................................. 113
B.1. Organização por bibliotecas ......................................................................... 122 B.2. Documentação de uma biblioteca ................................................................. 122
B.2.1. Exemplo processado ............................................................................. 122 B.2.2. Parâmetros anotados no desenho .......................................................... 123 B.2.3. Descrição de parâmetros e nome do programa ..................................... 123 B.2.4. Níveis de Desenho ................................................................................ 123 B.2.5. Modo de Operação ................................................................................ 123 B.2.6. Utilização de Escalas ............................................................................ 123 B.2.7. Blocos Parametrizados .......................................................................... 124 B.2.8. Geração de Plantas ................................................................................ 124 B.2.9. Outras Normas e Procedimentos ........................................................... 124
C.1. Tornando um programa legível .................................................................... 128 C.2. Identamento de comandos ............................................................................ 129 C.3. Comentários.................................................................................................. 130 C.4. Variáveis Usadas .......................................................................................... 131
C.4.1. Documentação de Parâmetros ............................................................... 131 C.4.2. Documentação de variáveis locais ........................................................ 131
C.5. Independência de Escala ............................................................................... 132 C.6. Documentação de Programas de Biblioteca ................................................. 132
D.1. DP e a LDF................................................................................................... 140 D.2. Plotagem ....................................................................................................... 141
D.2.1. Sistema e Subsistema ............................................................................ 141 D.2.2. Edição de plantas .................................................................................. 142 D.2.3. Plotagem em impressora ....................................................................... 142
10. Digitação de dados de desenho ........................................................................ 110
Apêndice A. Resumo da linguagem ....................................................................... 114 Apêndice B. Documentação de programas ........................................................... 122
Apêndice C. Codificação de programas DP ......................................................... 128
Apêndice D. Compatibilidade com os CAD/TQS ................................................. 140
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D.2.4. Plotagem de desenhos de armação ........................................................ 142 D.2.5. Plotagem Inteligente ............................................................................. 143
D.3. Geração de desenhos de armação de concreto .............................................. 143
11. Índice remissivo ........................................................ Erro! Indicador não definido.
Introdução 1
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1. Introdução O sistema DP tem por objetivo a geração automática de desenhos repetitivos, a partir
de parâmetros fornecidos pelo projetista.
Para usar o DP, o projetista escolhe os tipos de desenho que se repetem na sua área de
projeto e que possam ser definidos por uma quantidade fixa de parâmetros. Através da
linguagem de programação DP, construirá o desenho de modo parametrizado; a partir
daí, o desenho poderá ser gerado quantas vezes forem necessárias, apenas com a defi-
nição de seus parâmetros.
O desenho gerado de forma automática pode ser editado iterativamente através de uso
do editor gráfico EAG. Todos os desenhos são plotados em impressora ou plotter na
escala escolhida, em composição com outros desenhos através do uso do editor de
plantas.
Com o uso prolongado do DP, o projetista poderá montar um acervo de desenhos
parametrizados. O DP incentiva e facilita a criação de bibliotecas.
O DP gera desenhos compatíveis com outros sistemas CAD/TQS. Como exemplo,
desenhos de armação gerados pelo DP podem ser plotados junto com desenhos de
armação gerados por outros sistemas, tendo sua tabela de ferros extraída automatica-
mente.
1.1. A linguagem DP
A definição do desenho paramétrico é feita através de uma linguagem orientada, que
tem 3 componentes:
Um módulo de locação geométrica e desenho, derivado da linguagem LDF
do sistema CAD/Formas e do editor gráfico EAG;
Um módulo de programação, que atua sobre o módulo de desenho, com re-
cursos de:
o Expressões aritméticas e lógicas;
o Variáveis numéricas, alfanuméricas e coordenadas;
o Macro-substituição de variáveis;
o Variáveis de escopo local e global;
o Chamada de subprogramas com passagem de parâmetros;
o Controle de fluxo de programa através de expressões condicionais e
laços (SE / SENAO / REPETE / ENQUANTO).
Um módulo de tratamento de máscaras de desenho, que permite definir parte
do desenho paramétrico de forma interativa através do editor gráfico. Um
programa DP pode ler e alterar textos de uma máscara de desenho.
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1.2. Utilização do DP
O projetista que gera desenhos através do DP não precisa necessariamente saber codi-
ficar um programa DP; para isto foi desenvolvido um módulo auxiliar de entrada de
dados, que isola o projetista dos detalhes da linguagem.
Este módulo carrega na memória um programa DP e pede os parâmetros necessários
para a geração de um determinado desenho.
Existem 2 usuários principais do sistema: o primeiro, é o projetista que entende do
projeto e conhece a linguagem de programação DP (o programador). Ele adapta o DP
aos poucos à atividade produtiva de projeto. O segundo é o projetista que usa o DP (o
usuário propriamente dito), não tendo necessariamente nenhum conhecimento da
linguagem.
É o segundo tipo de usuário que fará projetos usando o sistema. Para que possa usar o
DP, apenas a leitura do manual “Comandos e Funções CAD/AGC&DP”. Também
para usar os programas DP é necessário que estejam muito bem documentados e ar-
quivados, e que esta documentação esteja disponível a todo o pessoal de projeto. A
boa documentação é também importante para que os programas não sejam usados
exclusivamente por um projetista.
1.3. Desenhos do DP
O DP é integrado ao núcleo gráfico dos sistemas CAD/TQS. Com isto, desenhos
gerados pelo DP podem:
Ser editados graficamente para receber um acabamento final;
Ser plotados em impressora, em qualquer escala;
Ser montados em uma planta através do editor de plantas;
Ser plotados em plotter;
Ter a tabela de ferros extraída automaticamente, no caso de desenhos de ar-
mação.
1.4. DP e o CAD/Formas
A linguagem de locação geométrica do DP é compatível com a locação de nós e de
elementos de desenho da linguagem LDF. Arquivos LDF (um subconjunto da lingua-
Introdução 3
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gem) podem ser INCluidos dentro de um programa DP, e desenhos de formas podem
ser completados através da linguagem.
1.5. Organização do manual
Os capítulos foram organizados de modo a introduzir gradativamente os conceitos da
linguagem, permitindo a codificação de exemplos desde o início. Os tópicos tratados
são:
Conceitos da linguagem e convenções;
Locação geométrica;
Desenho;
Variáveis e macro-substituição;
Inclusões e Subprogramas;
Controle de fluxo de programa;
Máscaras de desenho;
Outros comandos
Digitação de dados de desenho
Por último, os apêndices tratam de:
Resumo da linguagem;
Documentação de desenhos paramétricos;
Codificação e documentação de programas;
Compatibilidade com sistemas CAD/TQS;
Saindo um pouco da leitura linear do manual, se o projetista quiser testar os exemplos
na medida em que lê o manual, poderá ler primeiro o manual “Comandos e Funções
CAD/AGC&DP”. Os exemplos mostrados no manual são distribuídos junto com o
sistema, copiados na instalação do sistema dentro da subpasta \dp\exemplos sob a
pasta de critérios (\tqsw\suporte).
O DP funciona dentro do ambiente CAD/TQS. Para usar todas as funções do DP é
necessária ainda a leitura dos manuais "CAD/TQS – EAG – Editor de Aplicações
gráficas" (para operação do editor gráfico) e "CAD/TQS – Manual de Edição de
Plantas e Plotagem" (para operação de plotagem, editor de plantas e tabela de fer-
ros).
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2. Conceitos e convenções Neste capítulo descreveremos alguns conceitos do DP e as convenções adotadas no
manual para a descrição da linguagem.
2.1. Visão geral
Vamos mostrar o esquema de processamento de arquivos DP usando a notação:
O DP é um interpretador de linguagem de programação, que lê um arquivo de co-
mandos com tipo .DP (programa DP) e gera desenhos. Usualmente temos a geração
de um desenho por arquivo .DP:
O desenho gerado pode ser modificado ou completado através do editor gráfico EAG.
Quando um programa DP tem erros de codificação, estes erros serão acusados e mos-
trados na listagem do processamento.
Para maior modularidade, o DP permite a divisão de programas em subprogramas
(também chamados de subrotinas ou procedimentos), que são codificados em arqui-
vos .DPS. Os arquivos .DPS são interpretados da mesma maneira que os DP. Por
convenção, a interpretação de linguagem começa em um programa .DP e pode ou não
ser desviada para subprogramas .DPS:
Conceitos e convenções 5
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Na prática, organiza-se os programas DP da seguinte maneira:
Arquivos de programa tipo .DP são usados exclusivamente para a entrada de
dados de desenho; o programa .DP chama então um subprograma .DPS para
processamento do desenho;
Um desenho paramétrico é inteiramente definido por subprogramas tipo
.DPS. O nome do programa de desenho paramétrico é o nome do primeiro
subprograma executado para processar o desenho;
Programas de desenho paramétrico (arquivos .DPS) são armazenados em bi-
bliotecas (pastas) que podem ser acessadas por todos os projetistas;
Em um pasta de projeto, codifica-se dados em um arquivo tipo .DP, que
chama um subprograma .DPS e gera um desenho. Assim, o pasta de projeto
terá apenas dados e desenhos.
Em linguagens de programação usuais, a programação da entrada de dados consome
mais de 60% do tempo de programação. Isto não ocorre na linguagem DP, pois:
A entrada de dados é feita por um programa de digitação de dados de dese-
nho. A partir do nome do subprograma de desenho DPS fornecido pelo pro-
jetista, o programa automaticamente monta telas de entrada de dados que de-
vem ser preenchidas.
O resultado da digitação de dados é um arquivo .DP com a definição dos pa-
râmetros de desenho e com uma chamada ao subprograma que fará o dese-
nho. Este programa DP é então processado.
O esquema de processamento fica assim:
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O projetista que usa o DP para fazer desenhos terá uma rotina do seguinte tipo:
Digitar dados associados a um determinado desenho paramétrico;
Processar estes dados;
Editar graficamente para dar acabamento ao desenho;
Imprimir e plotar o resultado.
2.2. Codificação
Os arquivos .DP, usualmente são codificados diretamente pelo programa de digitação
de dados de desenho. Arquivos .DP e .DPS podem ser editados por qualquer editor de
textos, tal como o EDITW, tendo nomes de até 8 caracteres, conforme a convenção
do MS-DOS, e tipo .DP ou .DPS.
A programação se faz com o uso de palavras chaves análogas a adjetivos / advérbios.
Comandos como "LISTAR TODAS VARIAVEIS" são um exemplo do tipo de codi-
ficação aceita na linguagem.
2.3. Processamento
O acionamento dos programas é feito através do gerenciador, chamado pelo ícone do
CAD/AGC&DP, usando uma pasta integrada de um edifício ou uma pasta qualquer
como pasta de projeto:
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O menu "Editar" "Desenho Paramétrico"
"Criar novo arquivo DP" tem o comando
para digitação de dados de desenho. Este
comando abrirá um quadro que pedirá os
dados em uma tela e gerará o arquivo .DP
correspondente. Este arquivo por sua vez é
processado dentro do menu "Processar"
"Desenho Paramétrico"
Como resultado teremos um desenho, que
poderá ser editado graficamente através
do editor gráfico do AGC&DP, ou pela
terceira janela do gerenciador:
O manual de comandos e funções do CAD/AGC & DP mostra com mais detalhes a
operação de todo o sistema.
2.4. Grupo de desenhos do projeto
Para facilitar o agrupamento de desenhos, existe o conceito de "Projeto". Projeto é um
grupo de desenhos identificados por um número de 4 dígitos, ou "Número de Proje-
to". O uso do número de projeto é semelhante ao de outros sistemas CAD/TQS.
Por convenção, associa-se uma pasta do disco a um número de projeto, e agrupa-se
desenhos dentro desta pasta. O gerenciador facilita a criação automática de pastas do
edifício.
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Com a utilização de projeto, é possível de uma vez só carregar um grupo de desenhos
no editor de plantas ou plotar desenhos na impressora.
2.5. Unidades de desenho
Independentemente da unidade de trabalho escolhida, o desenho é (por convenção)
sempre armazenado na escala 1:1. A transformação de escala é efetuada somente
quando o desenho precisa ser transferido para o plotter ou impressora. Na verdade, a
escala precisa ser previamente escolhida, para que os textos colocados no desenho
saiam do tamanho esperado.
Os tamanhos de texto colocados no desenho, são sempre definidos em centímetros. O
programa ajusta o texto em relação ao resto do desenho, a partir de um fator de escala.
Por convenção:
Uma unidade de desenho dividida pelo fator de escala resulta no número de centíme-
tros que esta unidade representa no papel
Por esta convenção, o fator de escala depende da unidade de desenho. A tabela abaixo
exemplifica os fatores de escala usados para a plotagem de um desenho em escala
1:50:
Unidade de
desenho
Escala
desejada
Fator de
escala
Centímetros de plotagem
por unidade de desenho
metros 1:50 0.50 2.0000
centímetros 1:50 50.00 0.0200
polegadas 1:50 19.68 0.0508
Durante a plotagem, todas as medidas são divididas pelo fator de escala. Os textos são
multiplicados pela escala durante o desenho e divididos por ela durante a plotagem,
ficando com a dimensão estabelecida pelo projetista no início da codificação.
Uma vez definida a escala, esta é associada ao desenho e usada automaticamente pelo
editor gráfico e programas de plotagem. Por default, o fator de escala vale 50.
2.6. Sistema de coordenadas
Todo o desenho é feito num plano X-Y, com origem no ponto (0,0). O DP permite a
definição de sistemas locais em qualquer posição e ângulo, para a definição de qual-
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quer parte do desenho; no entanto, internamente as coordenadas são sempre armaze-
nadas no sistema global.
2.6.1. Posição em relação à origem
O desenho pode estar em qualquer lugar em relação à origem (0,0). Esta posição não
tem influência na hora de posicionar o desenho no papel para plotagem. Na verdade, o
posicionamento efetuado pelo editor de plantas leva em consideração apenas um
retângulo envolvente imaginário sobre o desenho.
2.6.2. Direções
Ângulos são positivos no sentido anti-horário, medidos em relação ao eixo X global.
Alguns modos de entrada de pontos permitem também a entrada de um ângulo relati-
vo a outro já existente. Distâncias quando fornecidas em relação a uma direção são
positivas à direita da direção e negativas à esquerda (estas distâncias são chamadas
aqui de Offsets).
2.6.3. Precisão
Todas as coordenadas e valores armazenados pelo programa tem 15 dígitos significa-
tivos (precisão dupla). Números com mais de 15 dígitos perderão a precisão (a exem-
plo de coordenadas UTM).
2.7. Convenções de descrição da linguagem
O manual descreve a linguagem DP através de um conjunto de convenções:
Palavras em letra de impressora correspondem a dados codificados
pelo projetista e saídas de tela.
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Palavras em letras maiúsculas são rótulos que o projetista fornece ao pro-
grama. A parte sublinhada de cada rótulo corresponde a abreviação mínima
do rótulo. Por exemplo:
DESENHO
Apenas as 3 primeiras letras são necessárias para descrever o comando; no
entanto, a codificação de modo não abreviado torna a entrada de dados mais
"clara".
Por via de regra, todas as palavras chaves usadas no programa são abreviá-
veis pelas 3 primeiras letras; a única exceção se aplica às palavras chaves uti-
lizadas no comando DEFINE, onde são usadas as 6 primeiras letras.
Palavras em letra minúscula: correspondem a uma informação que o projetis-
ta deve fornecer ao programa. Por exemplo:
DISTANCIA nno1 nno2
A palavra DISTANCIA está em letra maiúscula, fazendo parte da descrição;
"nno1" e "nno2" neste caso representam números de nós, que devem ser
codificados nesta posição. Por exemplo, são codificações válidas:
DISTANCIA 10 20
DIStancia 4 32
DIST 7 20
Não devemos confundir a descrição do comando com o comando em si; as
palavras chaves podem ser escritas em letra minúscula ou maiúscula sem
distinção.
Algumas palavras em letra minúscula são usadas consistentemente ao longo
do manual. Por exemplo, "valor", "ângulo", "coord" são descritos na medida
em que aparecem no manual.
Palavras entre colchetes [ ]: é informação que pode ser codificada ou não, a
critério do projetista. Por exemplo, na definição de um novo sistema local de
coordenadas:
ORIGEM [coord] [ANG angulo]
Conceitos e convenções 11
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A sintaxe acima significa: codificar a palavra ORIGEM, seguida opcional-
mente por um par de coordenadas, e seguida opcionalmente pela palavra
ANG. Se ANG for codificado, então o fornecimento de um ângulo a seguir se-
rá obrigatório. São definições válidas:
ORIGEM
ORI 0,0 ANG 45
ORI 100,100
ORIGEM ANG 30
Note que os colchetes usados na descrição do comando não são codificados.
Definição em várias linhas: são opções que o projetista pode escolher para
uma determinada entrada. Por exemplo:
nno coord
OFFSET valor coord1 coord2
INTERSECCAO linha1 linha2
PROJECAO coord1 coord2 coord3
A sintaxe acima descreve as formas alternativas de definição de um nó. Por
exemplo:
15 0,0
27 OFF 12.5 1 2
39 INTERSECCAO 1 10 20 3
... significa que um item de dados pode ser repetido. Por exemplo:
POLIGONAL coord1; coord2; ...
Estamos descrevendo uma poligonal; ela é construída a partir de 2 ou mais
nós, separados pelo sinal ";".
2.8. Convenções de entrada de dados
2.8.1. Formato de entrada
Todas as informações codificadas pelo usuário são fornecidas em formato livre, isto é,
em qualquer coluna da linha de entrada, separadas por um ou mais brancos ou carac-
teres de tabulação. Letras maiúsculas e minúsculas podem ser usadas livremente e
sem distinção. Os comandos a seguir têm todos o mesmo significado:
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100 5@%DISTAN<DIR20 30-45
100 5 @ %DISTAN < DIR 20 30 - 45
100 5 @ %DISTAN < DIR 20 30 - 45
Em geral, a boa prática de codificação é alinhar itens correlatos em linhas diferentes,
pois isto facilita a leitura. Para isto, pode-se usar o caractere de tabulação para avan-
çar o cursor. Por exemplo, a codificação:
100 5@%DISTAN<DIR20 30-45
101 100@%DISTAN<DIR5 6
se tornaria mais legível numa listagem, se estivesse na forma:
100 5 @ %DISTAN < DIR 20 30 - 45
101 100 @ %DISTAN < DIR 5 6
2.8.2. Abreviações
Como foi dito anteriormente, todas as palavras chaves usadas pelo programa são
abreviáveis pelas 3 primeiras letras, com exceção das palavras usadas pelo comando
DEFINE.
2.8.3. Tamanho da linha de entrada
O programa lê até os primeiros 80 caracteres de cada linha de entrada. Se o projetista
tiver necessidade de fornecer mais dados do que cabem numa linha, poderá continuar
na linha seguinte desde que coloque um sinal de "-" como último caractere da linha
atual. Por exemplo:
POL 2 3 22 35 25 -
23 16 14 13 10 -
7 29
O comando poligonal deve ser definido numa única linha. Neste exemplo, escolheu-
se dividir o comando em 3 linhas diferentes, colocando-se o sinal de continuação
entre uma linha e outra.
O sinal de "-" pode ser colocado em qualquer coluna, desde que seja o último elemen-
to codificado na linha.
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2.8.4. Comentários
Em qualquer parte da codificação podem ser colocados comentários. Comentários não
são interpretados pelo DP, mas servem para documentar o arquivo e orientar o usuário
na análise e verificação da codificação.
Comentários são definidos pelo caractere "$"; quando o DP encontra um "$" numa
linha de comando, todo o resto da linha passa a ser considerada como comentário.
Faz parte da boa prática de codificação colocar comentários em pontos importantes.
Por exemplo, no desenho de uma peça com cortes A-A e B-B:
$
$ Corte A-A
$
(definição de desenho)
$
$ Corte B-B
$
(definição de desenho)
Nem sempre é visível ou trivial descobrir o que se está desenhando dentro de um
arquivo DP (principalmente quando é necessário alterar um arquivo). A colocação de
comentários pode ajudar a analisar o conteúdo do arquivo.
2.8.5. Cópia de linha anterior
O sistema de entrada de dados do DP permite alguns "truques", que podem ser usados
para acelerar a codificação: trata-se de um sistema que permite copiar partes da linha
anterior para atual. Por exemplo:
INSERE 'X' 10 ESC 1
" " 20 " 2
" " 30 " 3
Na primeira linha definiu-se a inserção do bloco 'X' no nó 10 e escala 1. Nas linhas
seguintes inseriu-se o mesmo bloco, mas em nós e escalas diferentes. O caractere de
aspas (") copia o elemento da linha acima.
Outra possibilidade para copiar elementos da linha anterior:
INSERE 'X' 10 ESX 1 ESY 2 ANG 45
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INSERE 'Y' ...
INSERE 'Z' ...
Na primeira linha foi definida a inserção do bloco 'X' em um certo nó, escalas X e Y
e ângulo de rotação. Nas duas linhas seguintes, foram colocados 2 outros blocos, na
mesma posição e escala; o resto da linha, a partir dos "..." foram copiados da linha
de cima.
2.9. Seções de programa
Todos os comandos são agrupados logicamente em "Seções de Programa" terminadas
pela palavra FIM. Por exemplo:
DESENHO 'nome'
(comandos de definição de desenho)
FIM
O comando DESENHO define o início da descrição de um desenho. Esta descrição
forma uma seção de programa terminada pela palavra FIM.
Seções de programa podem conter outras seções dentro. Por exemplo, dentro da seção
de desenho, para definirmos um conjunto de variáveis globais:
DESENHO 'nome'
GLOBAIS
(definição de variaveis globais)
FIM
(comandos de definição de desenho)
FIM
Neste exemplo, a primeira palavra FIM encontrada marca o fim da seção de variáveis
globais do desenho 'nome', e não a seção de DESENHO. Existem muitos outros
casos onde se pode definir seções de programa. Como regra geral, a palavra FIM
fecha a seção aberta mais recentemente.
O próprio programa DP pode ser considerado como uma seção de programa; a pala-
vra FIM, quando não fecha nenhuma outra seção, fecha o programa e termina o pro-
cessamento do desenho.
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2.10. Ordem de entrada de dados
Não existe uma ordem pré-estabelecida para a entrada de dados. O DP interpreta
comandos do projetista na medida que os lê. A única restrição é que quando um ele-
mento referencia outro, o outro precisa ser criado primeiro. Por exemplo, para a defi-
nição de uma linha entre 2 nós é necessário definir os 2 nós primeiro.
2.11. Organização de um arquivo .DP
O arquivo .DP contém a descrição de um ou mais desenhos. A seção de programa
DESENHO delimita o início e o fim da descrição de cada desenho:
DESENHO ['nome']
...
FIM
Entre a palavra DESENHO e FIM é feita a descrição do desenho de nome 'nome'
(entre apóstrofes, até 8 caracteres). Se o nome do desenho for omitido, 'TMP' é as-
sumido. Um típico arquivo .DP teria a seguinte organização:
DESENHO 'nome1'
(definição dos elementos do desenho 'nome1')
FIM
DESENHO 'nome2'
(definição dos elementos do desenho 'nome2')
FIM
.....
Assim, "n" desenhos podem ser descritos dentro de um arquivo .DP. Existem muitos
modos para se definir um desenho, sendo o mais importante o de chamada de subpro-
gramas com a passagem de parâmetros.
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3. Locação Geométrica Trataremos neste capítulo da construção de coordenadas, que permitirão mais tarde
locar elementos gráficos sobre o desenho.
Tanto a locação geométrica de coordenadas quanto o desenho de elementos básicos
(linhas, textos, etc) seguem um esquema semelhante ao usado no CAD/Formas.
3.1. Definição de valores numéricos
Valores numéricos são usados em coordenadas, distâncias, ângulos, dimensões, etc. O
sistema permite a construção de expressões aritméticas sempre em lugares onde valo-
res numéricos sejam esperados.
3.1.1. Operações básicas
Os seguintes símbolos são usados para expressar as operações aritméticas básicas:
+ Mais
- Menos
* Vezes
/ Dividido
** Elevado
( ) Parênteses
3.1.2. Expressões aritméticas
O sistema interpreta expressões aritméticas de uma forma simplificada: sempre da
esquerda para a direita, sem consideração da precedência algébrica dos operadores.
Por exemplo:
3 + 4 resulta em 7, enquanto que
3 + 4 * 5 resulta em 35 e não em 23, pois o programa efetua a
soma de 3 com 4 primeiro.
Para compensar, o DP permite o uso de parênteses. Na expressão anterior, para multi-
plicar 4 por 5 primeiro, fazemos:
3 + (4 * 5)
Parênteses podem ser aninhados:
Locação Geométrica 17
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( (3 ** 2) + (4 ** 2) ) ** 0.5 resulta em 5
3.1.3. Funções
Além dos operadores aritméticos básicos, existem funções que podem ser usadas
dentro de expressões aritméticas. Uma função é chamada pelo nome, seguida de ar-
gumentos entre parênteses:
SEN (x) Seno de um ângulo em graus
COS (x) Coseno
TAN (x) Tangente
ASEN (x) Arco em graus cujo seno vale x
ACOS (x) Arcoseno
ATAN (x) Arcotangente
RAIZ (x) Raiz quadrada de um número
FIX (x) Parte inteira de um número
FRAC (x) Parte fracionária de um número
ABS (x) Valor positivo de um número
A função SEN pode ser chamada também de SIN, e a função RAIZ de SQRT. Exem-
plo de expressão aritmética com tangente:
(90 + 12) / TAN (60)
3.1.4. Operadores Geométricos
Além das funções mostradas acima, existem operadores geométricos, que serão mos-
trados em detalhe adiante. Estes operadores trabalham sobre nós, e retornam um valor
que pode ser usado normalmente dentro de uma expressão aritmética:
DIS nno1 nno2 Distância entre 2 nós
DX nno1 nno2 Delta X entre 2 nós
DY nno1 nno2 Delta Y entre 2 nós
X nno X de um nó
Y nno Y de um nó
DIR nno1 nno2 Direção de 2 nós
Por exemplo, DIS 5 6 representa a distância entre os nós 5 e 6 e X10 a abscissa do
nó 10. O conceito de nós será visto logo adiante.
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3.1.5. Ângulos
Ângulos são valores numéricos, que podem ser formados por qualquer tipo de expres-
são aritmética. Todos os ângulos definidos na entrada de dados são em graus deci-
mais.
Ângulos podem ser definidos também em graus, minutos e segundos. A sintaxe é:
graus ^ minutos segundos
O caractere (^) avisa ao sistema que a seguir seguem medidas angulares em minutos e
segundos. Por exemplo,
30 ^ 10 20
significa 30, 10 minutos e 20 segundos. O mesmo valor decimal vale 30.1722.
3.1.6. Expressões lógicas e outras funções
Expressões lógicas, usadas em comandos condicionais podem fazer parte de expres-
sões numéricas. O seu uso será visto no capítulo Controle de fluxo.
Funções de manipulação de valores alfanuméricos (cadeias de caracteres) também
podem fazer parte de expressões numéricas, e seu uso será visto no capítulo Variá-
veis e macro-substituição.
3.2. Nós e coordenadas
Todos os elementos gráficos são armazenados em função de suas coordenadas XY.
Nós são coordenadas que recebem um número de identificação (número entre 1 e
30.000). A vantagem de se construir nós é que uma vez definidas suas coordenadas,
estas podem ser reutilizadas qualquer número de vezes, apenas referenciando-se o
número do nó. Outras aplicações, tais como o CAD/Formas usam nós também como
base para definição de todos os outros elementos.
Nós são definidos através de um par de coordenadas, mas um par de coordenadas
também pode ser definido em função de outros nós existentes. Vamos então mostrar a
construção de coordenadas e de nós gradativamente.
Nós e outros elementos de desenho são construídos dentro da seção de DESENHO.
Para testar os exemplos a seguir, é necessário abrir primeiro esta seção.
Locação Geométrica 19
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3.3. Modos de definição de nós
Nós podem ser definidos de 4 modos:
nno coord
OFFSET valor coord1 coord2
INTERSECCAO linha linha
PROJECAO coord1 coord2 coord3
onde:
nno número de um nó
valor valor numérico
coord um par de coordenadas
linha duas coordenadas ou um par de coordenadas e um ângulo
No primeiro caso, define-se o nó por suas coordenadas. Por exemplo:
15 300, 10
significa: Nó 15, nas coordenadas (300, 10). A definição completa do que podem ser
coordenadas será vista logo a seguir.
Nos casos de OFFSET, INTERSECÇÃO e PROJEÇÃO são feitas construções geomé-
tricas que resultam nas coordenadas de um nó; nos 3 casos, usa-se a definição de
coordenadas.
3.4. Definição de coordenadas
Coordenadas podem ser absolutas ou relativas a nós existentes, e os valores X, Y (ou
distância e ângulo) podem ser compostos por expressões aritméticas.
3.4.1. Coordenadas absolutas
A forma mais simples de definição de um par de coordenadas é pelo seu valor:
x,y
Assim, em:
15 300,10
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20
definimos as coordenadas (300,10) como sendo do nó 15. Uma segunda alternati-
va para a definição do valor das coordenadas é pelo formato polar:
distância < ângulo
Por exemplo, em:
20 100 < 45
temos o nó 20 à distância 100 cm da origem (0,0), formando um ângulo de 45 em
relação ao eixo X (coordenadas (70.7, 70.7)).
3.4.2. Coordenadas relativas
Pode-se definir um par de coordenadas a partir de outro par, de um nó existente. As
variações possíveis são:
nno
nno @ dx, dy
nno @ dist < ângulo
No primeiro caso, as coordenadas resultantes são as coordenada do nó de número
nno. Isto significa que sempre no lugar de um par de coordenadas podemos fornecer
o número de um nó.
No segundo caso, são as coordenadas do nó fornecido mais um deslocamento
(dx,dy).
No terceiro caso, são as coordenadas do nó fornecido, mais uma distância e um certo
ângulo em relação ao eixo X. Por exemplo:
Na figura temos:
Locação Geométrica 21
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O nó 15 nas coordenadas (10,50).
O nó 20, nas coordenadas do nó 15, mais 86.6 de deslocamento na direção X
e 50 de deslocamento na direção Y.
O mesmo nó 20, definido de forma diferente: está à distância 100 do nó 15,
formando a direção 15-20 um ângulo de 30 em relação ao eixo X.
3.4.3. Uso de expressões aritméticas
Quando codificamos coordenadas X,Y fornecemos 2 valores: um para X e um para Y.
No lugar de valores numéricos, o sistema permite o fornecimento de expressões arit-
méticas, com funções e operadores geométricos vistos anteriormente.
A principal vantagem da interpretação de expressões aritméticas é que em vez do
projetista calcular as coordenadas exatas de cada nó fazendo as contas manualmente,
ele pode especificar diretamente quais foram às operações que o levaram a um deter-
minado par de coordenadas. Com isto, ficam autodocumentadas as construções geo-
métricas e aritméticas que levaram a locação de cada nó; mais tarde, se houver um
erro qualquer na definição do desenho, será muito mais fácil a verificação da posição
de cada nó.
No exemplo a seguir, vemos dois modos de construção do nó 33 a partir do nó 17,
compondo medidas com expressões aritméticas. O segundo modo será explicado logo
a seguir.
3.4.4. Abscissas e ordenadas de nós conhecidos
Quando usamos o caractere @ para a entrada de valores relativos a um nó, estamos
tomando como valor inicial o X e o Y do mesmo nó. Existe um modo de tomarmos
ordenadas e abscissas de nós diferentes para a definição de um outro nó. Para isto são
usados os operadores:
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22
X nno
Y nno
Onde nno é o número do nó do qual estamos tomando a abscissas X ou ordenada Y.
É importante lembrar que para o programa, X nno e Y nno se comportam como
valores simples, e como tais podem ser combinados a outros por meio de operações
aritméticas. No exemplo a seguir, definimos os nós 11 e 13 do canto de um retângulo
em função do X e Y dos nós 15 e 20 já definidos (os exemplos com DX e DY serão
explicados a seguir).
No próximo exemplo, os nós 25 e 35 são colocados no ponto médio entre os nós 10 e
30, e 20 e 40.
3.4.5. Deslocamentos e distâncias entre nós
Outra opção para a entrada de valores são os operadores
DX nno1 nno2
DY nno1 nno2
DISTANCIA nno1 nno2
Locação Geométrica 23
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No primeiro caso, o valor resultante é a diferença entre o X do nó nno2 e o X do nó
nno1. O segundo caso é semelhante, mas os valores tomados são de Y. A entrada de
DX e DY geralmente é feita em definições relativas a nós, no formato deltax, deltay.
No terceiro caso, a resultante é a distância entre os nós nno1 e nno2. Este tipo de
definição é geralmente utilizada em definições relativas a nós, no formato distân-
cia < ângulo.
3.4.6. Ângulos entre nós
Muitas vezes, a direção formada por 2 nós é paralela a direção de outros 2 nós já
definidos. Em outros casos, a direção formada por 2 nós forma um ângulo conhecido
em relação a outra direção conhecida que não o eixo X. Para isto, existe um modo de
definição de ângulos, que retorna uma direção conhecida. Esta direção então pode ser
alterada para formar a direção desejada.
DIRECAO nno1 nno2
Onde nno1 e nno2 são números de nós já definidos. Não devemos esquecer que
ângulos são positivos sempre no sentido anti-horário. Na figura a seguir, o nó 32 (a
ser definido) forma com o nó 21 um ângulo de 30 no sentido horário (negativo) em
relação à direção dos nós 13 e 21.
3.4.7. Uso de funções trigonométricas
O modo polar de entrada de coordenadas (distância < ângulo) resolve os
casos onde são conhecidos um ângulo e uma hipotenusa de um triângulo retângulo.
Para resolvermos problemas onde são conhecidos apenas um ângulo e um cateto, é
necessário o uso de funções trigonométricas, tal como no exemplo seguinte. Vamos
determinar as coordenadas do nó 20 a partir do nó 10:
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20 10 @ (90 + 12)/TAN (60), -(20 + 90 + 12)
3.4.8. Uso de coordenadas
Comandos de desenho tais como POLIGONAL para traçado de linhas conectadas tem
uma sintaxe que exige a entrada de coordenadas. Por exemplo:
POLIGONAL coord1; coord2; ....
Resumindo o que vimos, um par de coordenadas pode ser:
x , y
dist < ang
nno
nno @ dx , dy
nno @ dist < ang
onde cada um dos valores numéricos pode ser dado por uma expressão aritmética.
3.5. OFFSET
Um nó pode ser definido por um offset em relação a uma reta:
nno OFFSET valor coord1 coord2
O comando OFFSET permite uma forma simplificada de se definir nós que formam
um ângulo de 90 com uma determinada direção. O nó resultante está a uma distância
fornecida dos pontos 1-2, na altura do ponto 2, e a direita da direção 1-2 se a distância
for positiva.
Locação Geométrica 25
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Note que o comando OFFSET pode ser substituído (com um pouco mais de trabalho)
por uma definição de coordenada relativa.
3.6. INTERSECÇÃO
O comando INTERSECÇÃO determina as coordenadas de um nó resultante da inter-
secção de duas linhas:
nno INTERSECCAO linha1 linha2
Cada uma das linhas pode ser definida por duas coordenadas ou pelo par: coordena-
das e um ângulo:
coord1 coord2
coord ANG angulo
Numa das figuras anteriores nós vimos uma intersecção realizada pelo fornecimento
de 4 pontos, cada 2 definindo uma linha. Na figura abaixo uma intersecção entre faces
de pilares é feita com duas linhas definidas por ponto e ângulo:
3.7. PROJEÇÃO
O comando PROJEÇÃO projeta ortogonalmente as coordenadas coord1 sobre uma
reta formada pelas coordenadas coord2 e coord3:
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nno PROJECAO coord1 coord2 coord3
No exemplo a seguir, os nós 1, 2, 3 e 4 já estão definidos; os nós 6 e 7 são obtidos por
meio de projeção.
3.8. Sistema local de coordenadas
É muito comum encontrarmos desenhos onde grandes quantidades de linhas sejam
paralelas a direções diferentes dos eixos X e Y do sistema global de coordenadas. A
definição destas linhas seria muito trabalhosa pela entrada de distâncias e ângulos.
Para cobrir estes casos, o sistema permite definir a qualquer momento um sistema
local de coordenadas, transladado e girado em relação ao sistema global. No início do
processamento, o chamado Sistema Local Atual coincide com o sistema global, com
origem (0,0) e ângulo de rotação de zero grau.
Todas as entradas de ângulos, distâncias e deltas são sempre medidas em relação ao
sistema local atual de coordenadas. O comando LISTAR (pág. 102) também mostra a
coordenadas de nós pelo sistema local atual.
A sintaxe é:
ORIGEM [coord] [ANGULO angulo]
coord são as coordenadas do sistema local medidas em relação ao sistema global de
coordenadas. Se estas coordenadas não forem fornecidas serão assumidas (0,0).
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ângulo é o ângulo de rotação do sistema em relação ao eixo X do sistema global. Se
o ângulo não for fornecido, será adotado zero (e, portanto somente a palavra ORIGEM
é suficiente para retornar o sistema de coordenadas para o global).
Todas as coordenadas são armazenadas internamente pelo sistema global de coorde-
nadas. A plotagem do desenho é feita sempre com o eixo X global paralelo ao papel, e
é independente da posição do desenho em relação aos eixos globais.
3.9. Geração de nós
Para a definição de nós em desenhos de geometria uniforme, existem comandos de
geração em linha e em malha.
3.9.1. Geração de nós em linha
Nós podem ser gerados ao longo de uma linha, com espaçamento e numeração uni-
forme. A sintaxe para definição desta geração consiste numa extensão do comando de
definição de nós. Após a definição do nó (por coordenadas ou construção geométrica)
define-se opcionalmente os dados de geração, conforme mostra a figura seguinte:
10 10,50 A 35 PASSO 5 15,5
Aqui vemos o nó 10 definido nas coordenadas (10,50). Foram gerados a partir do nó
10, os nós 15 a 35, com numeração aumentando de 5 em 5 e incremento de coordena-
das delta-x de 15 cm e delta-y de 5 cm. A sintaxe completa do comando é:
nno coord [A nno2 [PASSO num ] coord2 ]
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Este comando define os nós nno até nno2, com incremento de numeração num e
incremento de coordenadas coord2 a partir de coord. O passo de incremento de
número de nó é opcional, e quando não fornecido é assumido 1.
A geração de nós em linha na verdade pode ser feita a partir de qualquer definição de
nó, incluindo os comandos de construção geométrica, como por exemplo:
50 PRO 40 21 22 A 60 10,10
Neste comando, o nó 50 foi criado a partir da projeção do nó 40 sobre a reta 21-22.
Os nós 51 a 60 foram criados então, com incrementos de coordenadas de (10,10), a
partir do nó 50.
3.9.2. Geração de nós em malha
Na geração de nós em malha, pode-se gerar um conjunto de nós de numeração uni-
forme, mas de espaçamento irregular. A geração consiste em interceptar dois conjun-
tos de retas em duas direções diferentes, cada reta definida por um nó e uma direção.
Para poder fazer uso da geração em malha, é necessário antes planejar uma numera-
ção uniforme dos nós da malha. A figura seguinte mostra um exemplo típico de gera-
ção de uma malha de nós:
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Nesta figura foram interceptados dois conjuntos de retas: o conjunto dos nós 11 a 14
(passo 1 default), com ângulo de 90 (default) e o conjunto dos nós 20 a 50 (passo 10)
com ângulo de zero graus (default). Os nós resultantes das intersecções foram nume-
rados a partir do segundo conjunto, com o incremento de numeração do primeiro
conjunto. Note que:
Os nós 11, 12, 13 e 14 foram previamente criados, e não tem espaçamento
necessariamente regular.
Os nós 20, 30, 40 e 50 foram previamente criados, e também não tem espa-
çamento necessariamente regular.
As retas passando pelos nós 11 a 14 tem um ângulo de 90.
As retas passando pelos nós 20 a 50 tem um ângulo de zero grau.
A numeração de cada nó gerado é feita por linha, usando-se o número do nó
a esquerda, incrementado pelo passo de numeração do conjunto 1 de nós.
A numeração dos nós 11 a 14 e 20 a 50 foi planejada para ser regular, e não
criar "choques" de numeração dos nós gerados.
A sintaxe completa do comando de geração é:
MALHA conjunto-1 conjunto-2
onde conjunto refere-se a um conjunto de linhas formadas por um nó e uma dire-
ção. Cada conjunto é codificado da seguinte forma:
nno1 A nno2 [PASSO num] [ANG angulo]
O passo de numeração de nós é opcional, e se não fornecido é adotado 1. O ângulo
opcional define a direção de intersecção das retas do conjunto. O default deste ângulo
é de 90 para o conjunto 1 e de zero graus para o conjunto 2.
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4. Desenho Neste capítulo trataremos de todos os comandos necessários para a geração de dese-
nhos. Gerar desenhos pelo DP equivale a gerar pelo EAG de forma alfanumérica.
4.1. Níveis de desenho
Os desenhos gerados pelo DP são compatíveis com o EAG e seguem a mesma con-
venção de níveis de desenho. Até 256 níveis (000 - 255) podem ser gerados. Por de-
fault, o nível usado é o zero.
Todos os comandos de geração de elementos permitem especificar em qual nível deve
cair o elemento gráfico. Quando este nível não for especificado, o elemento cairá no
nível default. O comando que define o nível default é:
DEFINE NIVEL num
4.2. Associação de cores a níveis
No editor gráfico EAG, cores são associadas a níveis, e todos os elementos dentro de
um nível têm a mesma cor. Quando um desenho novo é criado, os níveis têm as cores
padrões do sistema e subsistema (veja adiante). Você pode reatribuir cores a níveis
com o comando:
DEFINE NIVCOR nível cor
Onde a cor corresponde a um código de 1 a 15, conforme a tabela:
Vermelho brilhante 1
Amarelo brilhante 2
Verde brilhante 3
Azul claro brilhante 4
Azul escuro brilhante 5
Roxo brilhante 6
Branco brilhante 7
Cinza 8
Vermelho 9
Marrom 10
Verde 11
Azul claro 12
Desenho 31
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Azul escuro 13
Roxo 14
Branco 15
4.3. POLIGONAL
O comando POLIGONAL gera linhas conectadas (chamadas no EAG de linhas múlti-
plas) por uma série de coordenadas fornecidas. A sintaxe do comando é: