Administração de sistemas Linux Manipulação do sistemas de arquivos
Administração de sistemas
Linux
Manipulação do sistemas de arquivos
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Antes de instalar qualquer sistemaoperacional, é necessário particionar oHD, criando as partições de instalação.
Devido a uma limitação nos endereçosque vem desde a época dos primeirosPCs, é possível criar apenas 4 partiçõesprimárias, ou até três partições primáriase uma partição estendida, que pode serusada para criar mais partições.
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Partições:
Partições primárias:
Cada disco no Linux pode conter no máximo quatropartições primárias. Estas partições contémnecessariamente um sistema de arquivos e pelo menosuma deve ser criada.
As partições primárias podem ser nomeadas como/dev/hda1, /dev/hda2, /dev/hda3 e /dev/hda4.
Uma destas partições primárias deve ser marcadacomo ativa para que a inicialização do sistemaoperacional seja realizada com sucesso.
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Partições:
Partições estendidas:
Partições estendidas são uma variação das partiçõesprimárias, mas não podem conter um sistema dearquivos.Elas funcionam como um contêiner para as partiçõeslógicas. Um disco pode ter somente uma partiçãoestendida e que toma lugar de uma partição primária.Em uma configuração padrão, pode-se ter o seguinteesquema de particionamento dos discos.
/dev/hda1 (partição primária)
/dev/hda2 (partição secundária)
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Partições:
Partições lógicas:
As partições lógicas existem em conjunto com uma partição estendida e pode ter de uma a doze partições deste tipo. Elas são nomeadas á partir do número cinco até dezesseis.
/dev/hda1 (partição primária) /dev/hda2 (partição estendida) /dev/hda5 (partição lógica) (...) /dev/hda16 (partição lógica)
Podemos ter no máximo 15 partições com sistema de arquivos em um único disco, sendo três primárias e doze lógicas.
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Na figura 01 vê-se a tela do software Gparted com informações de um HD. O HD encontra-se dividido em 5 partições:
/dev/sda1 (com uma instalação do Windows)
/dev/sda2 (com uma instalação do Ubuntu)
/dev/sda3 (reservada / sem uso)
/dev/sda5 (swap)
/dev/sda6 (para arquivos).
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Figura 01: Tela do software gparte visualizando partições de um hd
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Na figura 01 a partição "/dev/sda4" é apartição estendida, que é criadaautomaticamente pelo particionadorquando você usa a opção de criar umapartição lógica, como uma espécie de"container" para as demais partições.
Nota-se que o tamanho especificado peloparticionador é o das duas partiçõessomadas:
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Partição swap
Este tipo de partição é usado para oferecer o suportea memória virtual ao GNU/Linux em adição a memóriaRAM instalada no sistema.
Ao se executar um programa e a memória RAM começar aencher, o GNU/Linux move automaticamente os dados quenão estão sendo usados para a partição Swap e libera amemória RAM para a continuar carregando os dadosnecessários.
Quando os dados movidos para a partição Swap sãosolicitados, o GNU/Linux move os dados da partição Swappara a Memória. Por este motivo a partição Swap também échamada de Troca ou memória virtual.
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Partição swap
O uso da partição swap é sempre recomendada,pois permite que o sistema disponha de uma áreaadicional para situações em que precisa de umaquantidade muito grande de memória RAM, como(por exemplo) ao editar vídeos.
A memória swap pode ser usada também paramover arquivos e bibliotecas que não estão emuso, liberando mais memória RAM para uso dosprogramas e do cache de disco.
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Alterando o uso da Partição swap
A propensão do sistema a utilizar memória swap éconfigurável através de uma opção do kernel, a"vm.swappiness", que aceita valores de 0 a 100, sendoque um valor baixo orienta o sistema a usar swapapenas quando não houver mais memória disponível.O default na maioria das distribuições é "60", o que fazcom que o sistema use um pouco de swap mesmoquando tem memória de sobra disponível. Para alterareste parâmetro execute, como root, o comando:
# sysctl vm.swappiness=20
Para que a alteração se torne permanente, edite o arquivo "/etc/sysctl.conf" e adicione a linha "vm.swappiness=20".
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Montando partições:
O sistema nunca acessa os dados dentroda partição diretamente. Ao invés disso,ele permite que você "monte" a partiçãoem uma determinada pasta e acesse osarquivos dentro da partição através dela.
A montagem do volume físico é umaabstração do sistema operacional que nospermite visualizar o volume em umaforma lógica e mais compreensível.
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Montando partições: mount
O comando "mount“ é responsável porcriar a abstração de um sistema dearquivos lógicos a partir de um volumefísico.
A sintaxe básica inclui o dispositivo e apasta onde ele será acessado, como em:
# mount /dev/sdb1 /mnt/sdb1
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Montando partições: mount
Ao desmontar a partição, pode-seespecificar tanto o dispositivo, quando apasta onde ele foi montado, como em:
# umount /mnt/sdb1
OU
# umount /dev/sdb1
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Montando partições: mount
O comando mount é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia do sistema de arquivos do Linux.
As opções mais usadas são:
-a - Monta todos os dispositivos especificados no arquivo /etc/fstab que não têm a opção noauto selecionada.
-r - Monta o sistema de arquivos do dispositivo como somente leitura.
-w - Monta o sistema de arquivos do dispositivo como leitura e gravação.
-o - Especifica as opções de montagem.
-t - Especifica o tipo do sistema de arquivos do dispositivo.
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Montando partições: mount
Alguns tipos de sistemas de arquivos:
ext2 - Partições Linux. ext3 - Partições Linux. reiserfs - Para partições reiserfs. vfat - Para partições Windows Fat. ntfs - Para partições Windows NTFS. iso9660 - Para montar unidades de cdrom.
Exemplos:
# mount /dev/hdb1 /mnt/windows -t vfat
# mount /dev/fd0 /mnt/floppy -t vfat
# mount /dev/cdrom /mnt/cdrom -t iso9660
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Montando partições: arquivo fstab
Os pontos de montagem, ou seja, as pastas ondeas partições serão montadas, podem serconfigurados através do arquivo "/etc/fstab".
Quase sempre este arquivo é configurado durantea instalação do sistema, incluindo referências atodas as partições e CD-ROMs disponíveis, deforma que pode-se montar as partições digitandoapenas "mount /dev/sdb1" (por exemplo), semprecisar usar o comando completo.
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Montando partições: arquivo fstab
O arquivo fstab armazena asconfigurações de quais dispositivos devemser montados e qual o ponto demontagem de cada um na inicialização dosistema operacional.
O Linux suporta diversos sistemas dearquivos locais e remotos. O arquivo fstabestá localizado no diretório /etc.
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Montando partições: arquivo fstab
O arquivo fstab tem a aparência que pode-
se observar na figura 02 abaixo:
Figura 02: aparência característica do arquivo /etc/fstab
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Montando partições: arquivo fstab
Campos do arquivo fstab:
Dispositivo: Específica o dispositivo a ser montado. P.Montagem(Ponto de montagem). Especifica o diretório em
que o dispositivo será montado. Tipo S.Arquivos(Tipo sistema de arquivos). Específica o tipo
de sistema de arquivos a ser montado. Op. Montagem(Opções de montagem). Especifica as opções
de montagem dependendo do tipo de sistema de arquivos. Backup(Freqüencia de Backup). O programa dump consulta
o arquivo para saber a freqüencia de backup. É um campo numérico, onde 1 é para sistemas ext2 e 0 para outros.
Ch.Disc(Checagem de disco). Determina se o dispositivo deve ou não ser checado na inicialização do sistema pelo fsck. É um campo numérico, onde 0 é para não ser checado, 1 é para ser checado primeiro(raiz) e 2 para checar depois do raiz.
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Montando partições: arquivo fstab
Opções de montagem:
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Montando partições: arquivo fstab
Opções de montagem:
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Montando partições: Comando fdisk
Para saber informações do seu sistema de arquivos use o comando fdisk.
Exemplo:
# fdisk -l
Perceba que para realizar essa operaçãopreciso estar logado como usuário root(superusuário).
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Montando partições: Comando fdisk
Vê-se na figura 03 a saída típica do comando fdisk –l:
Figura 03: saída típica do comando fdisk –l:
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Montando partições: Comando fdisk
O fdisk é um utilitário para criar, listar e apagar partições de disco. Ele é muito robusto e possibilita criar uma lista grande de tipos de partições para o Linux e diferentes sistemas operacionais. O fdisk funciona em modo texto e com um menu pouco amigável.
Exemplo: # fdisk /dev/hda
Neste exemplo o fdisk ira particionar o disco primário mestre IDE.As opções mais usadas são:
a - Marca ou desmarca a partição como ativa. d - Apaga uma partição. l - Lista os tipos de partição possível m - Mostra ajuda.
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Montando partições: Comando df
O comando df é usado para exibir o número de blocos livres no HD e inodes.. O número de inodes é definido na formatação do disco.
As opções mais usadas são:
-h - Mostra as informações de forma amigável. -i - Mostra o número de inodes restantes.
Exemplo:# df -hSist. Arq. Tam Usad Disp Uso% Montado em/dev/hda2 19G 3,9G 15G 21% /tmpfs 126M 0 126M 0% /dev/shm/dev/hda1 89M 11M 74M 13% /boot/dev/hda4 13G 8,8G 3,6G 72% /home
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Montando partições: Comando df
O comando df também pode receber como parâmetro um diretório. Neste caso ele irá mostrar a capacidade utilizada e restante deste diretório.
Exemplo:#df /home/fernando
Sist. Arq. 1K-blocos Usad Dispon. Uso% Montado em/dev/hda4 12891760 9220040 3671720 72% /home
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Montando partições: Comando du
O comando du é usado para obter informações do espaço utilizado por um diretório ou arquivo. É muito útil para determinar o uso do espaço disponivel em disco.
As opções mais usadas são:
-a - Mostra todos os arquivos e não somente os diretórios. -c - Mostra um total no final da listagem. -h - Mostra as informações de maneira mais amigável. -s - Mostra um sumário do diretório especificado e não o total de cada
subdiretório. -S - Exclui os subdiretórios da contagem.
Exemplo:# du -h meuarquivo.tgz
8,2M meuarquivo.tgz
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Montando partições: Comando fsck
O comando fsck checka e corrige erros no sistema de arquivos. Por padrão, o fsck assume o sistema de arquivos ext2 e, após fazer uma checagem no disco, pergunta ao usuário se ele deseja fazer as correções necessárias.
As opções mais usadas são:
-A - Faz a checkagem de todos os discos especificados no arquivo /etc/fstab.
-t - Específica o tipo de sistema de arquivos que deverá ser checado. -b superbloco - Específica qual o superbloco o fsck irá trabalhar. -c - Faz checkagem de setores defeituosos. -f - Força a checkagem. -p - Repara automaticamente o sistema de arquivos. -y - Executa o fsck de modo não interativo.
Exemplo:
# fsck -p -y /dev/hda1