- 1. ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Prof. Ivan
Arenque Passos FACULDADE SO GERALDOMANTIDA PELA: ESCOLA SO GERALDO
LTDA Credenciada pela Portaria MEC N 2738 de 12/12/2001 DOU DE
14/12/2001 Curso de Administrao, Bacharelado,com Habilitao Comrcio
Exterior Portaria MEC N 2739 de 12/12/2001 (DOU 14/12/2001) Curso
de Pedagogia ,Licenciaturacom Habilitaes Magistrio das Disciplinas
Pedaggicas do Ensino Mdio, Superviso Escolar, Orientao Educacional,
Administrao e Inspeo Escolar-Portaria MEC N 1839 de 20/06/2002
(DOU21/06/2002)E-mail: [email protected]
2. Sntese da vida profissional Prof. Ivan Arenque Passos Ivan
Arenque Passos, casado, 38 anos, Bacharel em Administrao em Comrcio
Exterior UNIP/SP,MBAmarketing FGV/ES, Administrao Estratgica
University Central Florida EUA, Mestrando Administrao Estratgica.
Membro do Programa de Administrao de Varejo da Fundao Instituto de
Administrao (FIA- USP)Esteve trabalhando nas seguintes empresas:
Consultoria e treinamento em Adm. E Marketing MKTPASSOS
Seespecializou nas reas: Gesto da Qualidade Total, Marketing
Varejo, Produto, Servios, Pessoal, Social e Cultural e Administrao.
3. CAPTULO I EVOLUO, CONCEITOS,FUNES E OBJETIVOSDAADMINISTRAO DE
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 4. 1) UMA INTRODUO HISTRICA
ADMINISTRAO DE MATERIAIS. A atividade de material existe desde a
mais remota poca, atravs das trocas de caas e de utenslios at
chegarmos aos dias de hoje, passando pela Revoluo
Industrial.Produzir, estocar, trocar objetos e mercadorias algo to
antigo quanto a existncia do ser humano. A Revoluo Industrial,
meados dos sc. XVIII e XIX, acirrou a concorrncia de mercado e
sofisticou as operaes de comercializao dos produtos, fazendo com
que compras e estoques ganhassem maior importncia. Este perodo foi
marcado por modificaes profundas nos mtodos do sistema de fabricao
e estocagem em maior escala. O trabalho, at ento, totalmente
artesanal foi em parte substitudo pelas mquinas, fazendo com a
produo evolusse para um estgio tecnologicamente mais avanado e os
estoques passassem a ser vistos sob um outro prisma pelas
administraes.Q 5. A constante evoluo fabril, o consumo, as
exigncias dos consumidores, o mercado concorrente e novas
tecnologias deram novo impulso Administrao de Materiais, fazendo
com que a mesma fosse vista como uma arte e uma cincia das mais
importantes para o alcance dos objetivos de uma organizao, seja ela
qualquer que fosse. Um dos fatos mais marcantes e que comprovaram a
necessidade de que materiais devem ser administrados
cientificamente foi, sem dvida, as duas grandes guerras mundiais,
isso sem contar com outros desejos de conquistas como,
principalmente, o empreendimento de Napoleo Bonaparte. Em todos os
embates ficou comprovado que o fator abastecimento ou suprimento se
constituiu em elemento de vital importncia e que determinou o
sucesso ou o insucesso dos empreendimentos. Soldados e estratgias
por mais eficazes que fossem, eram insuficientes para o alcance dos
resultados esperados. 6. . Munies, equipamentos, vveres, vesturios
adequados, combustveis foram, so e sero necessrios sempre, no
momento oportuno e no local certo, isto quer dizer que administrar
materiais como administrar informaes: quem os tm quando necessita,
no local e na quantidade necessria, possui ampla possibilidade de
ser bem sucedido. 7. 2) CONCEITOS BSICOS: Empresa, Capital e
Trabalho
- Toda produo depende da existncia conjunta de trs fatores de
produo:
- natureza, capital e trabalho, integrados por um quarto fator
denominado empresa. Para os economistas, todo processo produtivo se
fundamenta na conjuno desses quatro fatores de produo desses
- quatro fatores de produo.
Q 8.
- Cada um dos quatro fatores de produo tem uma funo especfica, a
saber:
- Natureza: o fator que fornece os insumos necessrios produo,
como as matrias-primas, os materiais, a energia etc. o fator de
produo que proporciona as entradas de insumos para que a produo
possa se realizar.
- Dentre os insumos, figuram os materiais e matrias-primas;
- b)Capital: o fator que fornece o dinheiro necessrio para
adquirir os insumos e pagar o pessoal. Ocapitalrepresenta o fator
de produo que permite meios para comprar, adquirir e utilizar os
demais fatores de produo;
Q 9. c)Trabalho: o fator constitudo pela mo-de-obra, que
processa e transforma os insumos, atravs de operaes manuais ou de
mquinas e ferramentas, em produtos acabados ou servios prestados.
Otrabalhorepresenta o fator de produo que atua sobre os demais,
isto , que aciona e agiliza os outros fatores de produo. comumente
denominado mo-de-obra, porque se refere principalmente ao operrio
manual ou braal que realiza operaes fsicas obre as matrias-primas,
com ou sem o auxlio de mquinas e equipamentos; Q 10. d)Empresa: o
fator integrador capaz de aglutinar a natureza, o capital e o
trabalho em um conjunto harmonioso que permite que o resultado
alcanado seja muito maior do que a soma dos fatores aplicados no
negcio. Aempresaconstitui o sistema que aglutina e coordena todos
os fatores de produo envolvidos, fazendo com que o resultado do
conjunto supere o resultado que teria cada fator isoladamente. Isto
significa que aempresatem um efeito multiplicador, capaz de
proporcionar um ganho adicional, que o lucro. Mas adiante, ao
falarmos de sistemas, teremos a oportunidade de conceituar
esseefeito multiplicador, tambm denominado efeitosinergsticoou
sinergia. Modernamente, essesfatoresde produo costumam ser
denominado recurso empresarial . Q 11.
- Os principaisrecursos empresariaisso:
Q 12. 3. ADMINISTRAO DE MATERIAIS: DEFINIES A Administrao de
Materiais definida como sendo um conjunto de atividades
desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou no,
destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiais
necessrios ao desempenho normal das respectivas atribuies.Tais
atividades abrangem desde o circuito de reaprovisionamento,
inclusive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais, o
fornecimento dos mesmos aos rgos requisitantes,atas operaes gerais
de controle de estoques etc. 13. Em outras palavras : A Administrao
de Materiais visa garantia de existncia contnua de um estoque,
organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compem,
sem tornar excessivo o investimento total. A Administrao de
Materiais moderna conceituada e estudada como umSistema Integradoem
que diversos subsistemas prprios interagem para constituir um todo
organizado. Destina-se a dotar a administrao dos meios necessrios
ao suprimento de materiais imprescindveis ao funcionamento da
organizao, notempo oportuno , naquantidade necessria , naqualidade
requeridae pelomenor custo. Q 14. A oportunidade, no momento certo
para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos estoques.
Assim, suprir antes do momento oportuno acarretar, em regra,
estoques altos, acima das necessidades imediatas da organizao. Por
outro lado, a providncia do suprimento aps esse momento poder levar
a falta do material Necessrio ao atendimento de determinada
necessidade da administrao. Do mesmo modo, o tamanho do Lote de
Compra acarreta as mesmas conseqncias: quantidades alm do necessrio
representam inverses em estoques ociosos, assim como, quantidades
aqum do necessrio podem levar insuficincia de estoque, o que
prejudicial eficincia operacional da organizao. 15. Estes dois
eventos,tempo oportunoequantidade necessria , acarretam, se mal
planejados, alm de custos financeiros indesejveis, lucros
cessantes, fatores esses decorrentes de quaisquer das situaes
assinaladas. Da mesma forma, a obteno de material sem os atributos
daqualidade requeridapara o uso a que se destina acarreta custos
financeiros maiores, retenes ociosas de capital e oportunidades de
lucro no realizadas. Isto porque materiais, nestas condies podem
implicar em paradas de mquinas, defeitos na fabricao ou no servio,
inutilizao de material, compras adicionais, etc. Q 16. Os
subsistemas da Administrao de Materiais, integrados de forma
sistmica, fornecem, portanto, os meios necessrios consecuo das
quatro condies bsicas alinhadas acima, para uma boa Administrao de
material. Decompondo esta atividade atravs da separao e identificao
dos seus elementos componentes, encontramos as seguintes subfunes
tpicas da Administrao de Materiais, alm de outras mais especficas
de organizaes mais complexas: 17. 3.1 - Subsistemas Tpicos: (normas
e qualidade) 3.1.1-Controle de Estoque- subsistema responsvel pela
gesto econmica dos estoques, atravs do planejamento e da programao
de material, compreendendo a anlise, a previso, o controle e o
ressuprimento de material. O estoque necessrio para que o processo
de produo-venda da empresa opere com um nmero mnimo de preocupaes e
desnveis. Os estoques podem ser de: matria-prima, produtos em
fabricao e produtos acabados. O setor de controle de estoque
acompanha e controla o nvel de estoque e o investimento financeiro
envolvido. Q 18. 3.1.2- Classificao de Material- subsistema
responsvel pela identificao (especificao), classificao, codificao,
cadastramento e catalogao de material. 3.1.3 - Aquisio / Compra de
Material- subsistema responsvel pela gesto, negociao e contratao de
compras de material atravs do processo de licitao. O setor de
Compras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matria-prima. da
responsabilidade de Compras assegurar que as matrias-primas exigida
pela Produo estejam disposio nas quantidades certas, nos perodos
desejados. Compras no somente responsvel pela quantidade e pelo
prazo, mas precisa tambm realizar a compra em preo mais favorvel
possvel, j que o custo da matria-prima um componente fundamental no
custo do produto. Q 19. 3.1.4 - Armazenagem / Almoxarifado-
subsistema responsvel pela gesto fsica dos estoques, compreendendo
as atividades de guarda, preservao, embalagem, recepo e expedio de
material, segundo determinadas normas e mtodos de armazenamento. O
Almoxarifado o responsvel pela guarda fsica dos materiais em
estoque, com exceo dos produtos em processo. o local onde ficam
armazenados os produtos, para atender a produo e os materiais
entregues pelos fornecedores; 3.1.5-Movimentao de Material-
subsistema encarregado do controle e normalizao das transaes de
recebimento, fornecimento, devolues,transferncias de materiais e
quaisquer outros tipos de movimentaes de entrada e de sada de
material. Q 20. 3.1.6 -Inspeo de Recebimento- subsistema responsvel
pela verificao fsica e documental do recebimento de material,
podendo ainda encarregar-se da verificao dos atributos qualitativos
pelas normas de controle de qualidade. 3.1.7 -Cadastro- subsistema
encarregado do cadastramento de fornecedores, pesquisa de mercado e
compras. Q 21. 3.2 - Subsistemas Especficos : 3.2.1 -Inspeo de
Suprimentos- subsistema de apoio responsvel pela verificao da
aplicao das normas e dos procedimentos estabelecidos para o
funcionamento da Administrao de Materiais em toda a organizao,
analisando os desvios da poltica de suprimento traada pela
administrao e proporcionando solues. 3.2.2 -Padronizao e
Normalizao- subsistema de apoio ao qual cabe a obteno de menor
nmero de variedades existentes de determinado tipo de material, por
meio de unificao e especificao dos mesmos, propondo medidas de
reduo de estoques. Q 22. 3.2.3 -Transporte de Material- subsistema
de apoio que se responsabiliza pela poltica e pela execuo do
transporte, movimentao e distribuio de material. A colocao do
produto acabado nos clientes e as entregas das matrias-primas na
fbrica de responsabilidade do setor de Transportes e Distribuio.
nesse setor que se executa a Administrao da frota de veculos da
empresa, e/ou onde tambm so contratadas as transportadoras que
prestam servios de entrega e coleta. A integrao destas subfunes
funciona como um sistema de engrenagens que aciona a Administrao de
Material e permite a interface com outros sistemas da organizao.
23. Assim, quando um item de material recebido do fornecedor,
houve, antes, todo um conjunto de aes inter-relacionadas para esse
fim: o subsistema de Controle de Estoque aciona o subsistema de
Compras que recorre ao subsistema de Cadastro.Quando do
recebimento, do material pelo almoxarifado, o subsistema de Inspeo
acionado, de modo que os itens aceitos pela inspeo fsica e
documental so encaminhados ao subsistema de Armazenagem para guarda
nas unidades de estocagem prprias e demais providncias, ao mesmo
tempo que o subsistema de Controle de Estoque informado para
proceder aos registros fsicos e contbeis da movimentao de entrada.
24. . O subsistema de Cadastro tambm informado, para encerrar o
dossi de compras e processar as anotaes cadastrais pertinentes ao
fornecimento. Os materiais recusados pelo subsistema de Inspeo so
devolvidos ao fornecedor. A devoluo providenciada pelo subsistema
de Aquisio que aciona o fornecedor para essa providncia aps ser
informado, pela Inspeo, que o material no foi aceito. Igualmente, o
subsistema de Cadastro informado do evento para providenciar o
encerramento do processo de compra e processar, no cadastro de
fornecedores, os registros pertinentes. 25. Quando o material
requisitado dos estoques, este evento comunicado ao subsistema de
Controle de Estoque pelo subsistema de Armazenagem. Este procede
baixa fsica e contbil, podendo, gerar com isso, uma ao de reposio.
Neste caso, emitida pelo subsistema de Controle de Estoques uma
ordem ao subsistema de Compras, para que o material seja comprado
de um dos fornecedores cadastrados e habilitados junto organizao
pelo subsistema de Cadastro. Aps a concretizao da compra, o
subsistema de Cadastro tambm fica responsvel para providenciar,
junto aos fornecedores, o cumprimento do prazo de entrega
contratual, iniciando o ciclo, novamente, por ocasio do recebimento
de material. 26. Todos esses subsistemas no aparecem configurados
na Administrao de Materiais de qualquer organizao. As partes
componentes desta funo dependem do tamanho, do tipo e da
complexidade da organizao, da natureza e de sua atividade-fim, e do
nmero de itens do inventrio. 27. 4. RESPONSABILIDADE E ATRIBUIES DA
ADMINISTRAO DE MATERIAIS a) Suprir, atravs de Compras, a empresa,
de todos os materiais necessrios ao seu funcionamento; b) Avaliar
outras empresas como possveis fornecedores; c) Supervisionar os
almoxarifados da empresa; d) Controlar os estoques; e) Aplicar um
sistema de reaprovisionamento adequado, fixando Estoques Mnimos,
Lotes Econmicos e outros ndices necessrios ao gerenciamento dos
estoques, segundo critrios aprovados pela direo da empresa; f)
Manter contato com as Gerncias de Produo, Controle de Qualidade,
Engenharia de Produto, Financeira etc. g) Estabelecer sistema de
estocagem adequado; h) Coordenar os inventrios rotativos. Q 28.
- Seguem os principais objetivos da rea de Administrao de
Recursos Materiais e Patrimoniais:
- Preo Baixo- este o objetivo mais bvio e, certamente um dos mais
importantes. Reduzir o preo de compra implica em aumentar os
lucros, se mantida a mesma qualidade;
- Alto Giro de Estoques- implica em melhor utilizao do capital,
aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do
capital de giro;
Q 29.
- Baixo Custo de Aquisio e Posse- dependem fundamentalmente da
eficcia das reas de Controle de Estoques, Armazenamento e
Compras;
- Continuidade de Fornecimento- resultado de uma anlise
criteriosa quando da escolha dos fornecedores. Os custos de produo,
expedio e transportes so afetados diretamente por este item;
- Consistncia de Qualidade- a rea de materiais responsvel apenas
pela qualidade de materiais e servios provenientes de fornecedores
externos. Em algumas empresas a qualidade dos produtos e/ou servios
constituem-se no nico objetivo da Gerncia de Materiais;
Q 30.
- Despesas com Pessoal- obteno de melhores resultados com a mesma
despesa ou, mesmo resultado com menor despesa - em ambos os casos o
objetivo obter maior lucro final. As vezes compensa investir mais
em pessoal porque pode-se alcanar com isto outros objetivos,
propiciando maior benefcio com relao aos custos
- Relaes Favorveis com Fornecedores- a posio de uma empresa no
mundo dos negcios , em alto grau determinada pela maneira como
negocia com seus fornecedores;
31.
- Aperfeioamento de Pessoal- toda unidade deve estar interessada
em aumentar a aptido de seu pessoal;
- Bons Registros- so considerados como o objetivo primrio, pois
contribuem para o papel da Administrao de Material, na sobrevivncia
e nos lucros da empresa, de forma indireta.
32.
- Estoque- conjunto de mercadorias, materiais ou artigos
existentes fisicamente no almoxarifado espera de utilizao futura e
que permite suprir regularmente os usurios, sem causar interrupes s
unidades funcionais da organizao;
- Estoque Ativo ou Normal- o estoque que sofre flutuaes quanto a
quantidade, volume, peso e custo em conseqncia de entradas e
sadas;
- Estoque Morto ou Inativo- no sofre flutuaes, esttico;
Q 33.
- Estoque Empenhado ou Reservado- quantidade de determinado
item,om utilizao certa, comprometida previamente e que por alguma
razo permanece temporariamente em almoxarifado. Est disponvel
somente para uma aplicao ou unidade funcional especfica;
- Estoque de Recuperao- quantidades de itens constitudas por
sobras de retiradas de estoque, salvados ( retirados de uso atravs
de desmontagens) etc., sem condies de uso, mas passveis de
aproveitamento aps
- recuperao, podendo vir a integrar o Estoque Normal ou Estoque
de Materiais Recuperados, aps a obteno de sua condies normais;
Q 34.
- Estoque de Excedentes, Obsoletos ou Inservveis- constitui as
quantidades de itens em estoque, novos ou recuperados, obsoletos ou
inteis que devem ser eliminados. Constitui um Estoque Morto;
- Estoque Disponvel- a quantidade de um determinado item
existente em estoque, livre para uso;
- Estoque Terico- o resultado da soma do disponvel com a
quantidade pedida, aguardando o fornecimento;
Q 35.
- Estoque Mnimo: a menor quantidade de um artigo ou item que
dever existir em estoque para prevenir qualquer eventualidade ou
emergncia ( falta ) provocada por consumo anormal ou atraso de
entrega;
- Estoque Mdio, Operacional: considerado como sendo a metade da
quantidade necessria para um determinado perodo mais o Estoque de
Segurana;
- Estoque Mximo: a quantidade necessria de um item para suprir a
organizao em um perodo estabelecido mais o Estoque de
Segurana;
36.
- Ponto de Pedido, Limite de Chamada ou Ponto de Reposio: a
quantidade de item de estoque que ao ser atingida requer a anlise
para ressuprimento do item;
- Ponto de Chamada de Emergncia : a quantidade que quando
atingida requer medidas especiais para que no ocorra ruptura no
estoque. Normalmente igual a metade do Estoque Mnimo;
- Ruptura de Estoque:ocorre quando o estoque de determinado item
zera ( E = 0 ). A continuao das solicitaes e o no atendimento a
caracteriza;
Q 37.
- Freqncia- o nmero de vezes que um item solicitado ou comprado
em um determinado perodo;
- Quantidade a Pedir- a quantidade de um item que dever ser
fornecida ou comprada;
- Tempo de Tramitao Interna: o tempo que um documento leva, desde
o momento em que emitido at o momento em que a compra
formalizada;
- Prazo de Entrega:tempo decorrido da data de formalizao do
contrato bilateral de compra at a data de recebimento da
mercadoria;
Q 38.
- Tempo de Reposio, Ressuprimento:tempo decorrido desde a emisso
do documento de compra ( requisio ) at o recebimento da
mercadoria;
- Requisio ou Pedido de Compra- documento interno que desencadeia
o processo de compra;
- Coleta ou Cotao de Preos:documento emitido pela unidade de
Compras, solicitando ao fornecedor Proposta de Fornecimento. Esta
Coleta dever conter todas as especificaes que identifiquem
individualmente cada item;
Q 39.
- Proposta de Fornecimento- documento no qual o fornecedor
explicita as condies nas quais se prope a atender (preo, prazo de
entrega, condies de pagamento etc);
- Mapa Comparativo de Preos- documento que serve para confrontar
condies de fornecimento e decidir sobre a mais vivel;
- Custo Fixo: - o custo que independe das quantidades estocadas
ou compradas ( mo-de-obra, despesas adm, de manuteno etc. );
- Custo Varivel- existe em funo das variaes de quantidade e de
despesas operacionais;
Q 40.
- Custo de Manuteno de Estoque, Posse ou Armazenagem:so os custos
decorrentes da existncia do item ou artigo no estoque. Varia em
funo do nmero de vezes ou da quantidade comprada;
- Custo de Obteno de Estoque, do Pedido ou Aquisio: constitudo
pela somatria de todas as despesas efetivamente realizadas no
processamento de uma compra. Varia em funo do nmero de pedidos
emitidos ou das quantidades compradas.
- Custo Total: o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de
Posse e o Custo de Aquisio;
41.
- Custo Ideal: aquele obtido no ponto de encontro ou interseo das
curvas dos Custos de Posse e de Aquisio. Representa o menor valor
do Custo Total.
42. CAPTULO IIGESTO DE ESTOQUE 43.
- A gesto de estoque , basicamente, o ato de gerirrecursos
ociosos
- possuidores de valor econmico e destinado ao suprimento das
necessidades futuras
- de material , numa organizao.
- Os investimentos no so dirigidos por uma organizao somente
para
- aplicaes diretas que produzam lucros, tais como os
investimentos em mquinas e em
- equipamentos destinados ao aumento da produo e,
conseqentemente, das vendas.
44. Outros tipos de investimentos, aparentemente, no produzem
lucros. Entre estes esto as inverses de capital destinadas a cobrir
fatores de risco em circunstncias imprevisveis e de soluo imediata.
o caso dos investimentos em estoque, que evitam que se perca
dinheiro em situao potencial de risco presente. Por exemplo, na
falta de materiais ou de produtos que levam a no realizao de
vendas, a paralisao de fabricao, a descontinuidade das operaes ou
servios etc., alm dos custos adicionais e excessivos que, a partir
destes fatores, igualam, em importncia estratgica e econmica, os
investimentos em estoque aos investimentos ditos diretos. Q 45.
Porm, toda a aplicao de capital em inventrio priva de investimentos
mais rentveis uma organizao industrial ou comercial. Numa organizao
pblica, a privao em relao a investimentos sociais ou em servios de
utilidade pblica. A gesto dos estoques visa, portanto, numa
primeira abordagem, manter os recursos ociosos expressos pelo
inventrio, em constante equilbrio em relao ao nvel econmico timo
dos investimentos. E isto obtido mantendo estoques mnimos, sem
correr o risco de no t-los em quantidades suficientes e necessrias
para manter o fluxo da produo da encomenda em equilbrio com o fluxo
de consumo. 46. 2 -NATUREZA DOS ESTOQUES Estoque a composio de
materiais - materiais em processamento, materiais semi-acabados,
materiais acabados - que no utilizada em determinado momento na
empresa, mas que precisa existir em funo de futuras necessidades.
Assim, oestoque constitui todo o sortimento de materiais que a
empresa possui e utiliza no processo de produo de seus
produtos/servios. Os estoques podem ser entendidos ainda, de forma
generalizada, como certa quantidade de itens mantidos em
disponibilidade constante e renovados,permanentemente, para
produzir lucros e servios. So lucros provenientes das vendas e
servios, por permitirem a continuidade do processo produtivo das
organizaes. Q 47. Representam uma necessidade real em qualquer tipo
de organizao e, ao mesmo tempo, fonte permanente de problemas, cuja
magnitude funo do porte, da complexidade e da natureza das operaes
da produo, das vendas ou dos servios. A manuteno dos estoques
requer investimentos e gastos muitas vezes elevados. Evitar sua
formao ou, quando muito, t-los em nmero reduzido de itens e em
quantidades mnimas, sem que, em contrapartida, aumente o risco de
no ser satisfeita a demanda dos usurios ou dos consumidores em
geral, representa um ideal conflitante com a realidade do dia-a-dia
e que aumenta a importncia da sua gesto. Q 48. A acumulao
deestoquesem nveis adequados uma necessidade para o normal
funcionamento do sistema produtivo. Em contrapartida,
osestoquesrepresentam um enorme investimento financeiro. Deste
ponto de vista, osestoquesconstituem um ativo circulante necessrio
para que a empresa possa produzir e vender com um mnimo risco de
paralisao ou de preocupao. Osestoquesrepresentam um meio de
investimento de recursos e podem alcanar uma respeitvel parcela dos
ativos totais da empresa. A administrao dosestoquesapresenta alguns
aspectos financeiros que exigem um estreito relacionamento com a
rea de finanas, pois enquanto aAdministrao de Materiaisest voltada
para a facilitao do fluxo fsico dos materiais e o abastecimento
adequado produo e a vendas, a rea financeira est preocupada com o
lucro, a liquidez da empresa e a boa aplicao dos recursos
empresariais. Q 49. A incerteza de demanda futura ou de sua variao
ao longo do perodo de planejamento; da disponibilidade imediata de
material nos fornecedores e do cumprimento dos prazos de entrega;
da necessidade de continuidade operacional e da remunerao do
capital investido, so as principais causas que exigem estoques
permanentemente mo para o pronto atendimento do consumo interno
e/ou das vendas. Isto mantm a paridade entre esta necessidade e as
exigncias de capital de giro. Q 50. essencial, entretanto, para a
compreenso mais ntida dos estoques, o conhecimento das principais
funes que os mesmos desempenham nos mais variados tipos de
organizao, e que conheamos as suas diferentes espcies. Ter noo
clara das diversas naturezas de inventrio, dentro do estudo da
Administrao de Material, evita distores no planejamento e indica
gesto a forma de tratamento que deve ser dispensado a cada um
deles, alm de evitar que medidas corretas, aplicadas ao estoque
errado, levem a resultados desastrosos, sobretudo, se considerarmos
que, vezes, considerveis montantes de recursos esto vinculados a
determinadas modalidades de estoque. 51. Cada espcie de inventrio
segue comportamentos prprios e sofre influncias distintas, embora
se sujeitando, em regra, aos mesmos princpios e s mesmas estruturas
de controle. Assim, por exemplo, os estoques destinados venda so
sensveis s solicitaes impostas pelo mercado e decorrentes das
alteraes da oferta e procura e da capacidade de produo, enquanto os
destinados ao consumo interno da empresa so influenciados pelas
necessidades contnuas da produo, manuteno, das oficinas e dos
demais servios existentes. Q 52. J outras naturezas de estoque
podem apresentar caractersticas bem prprias que, no esto sujeitas a
influncia alguma. o caso dos estoques de sucata, no destinada ao
reprocessamento ou beneficiamento e formados de refugos de fabricao
ou de materiais obsoletos e inservveis destinados alienao e outros
fins. Em uma indstria, estes estoques podem vir a formar-se
aleatoriamente, ao longo do tempo, caracterizando-se como
contingncias de Armazenagem. 53. Acabam representando, mesmo, para
algumas organizaes, verdadeiras fontes de receitas (
extra-operacional), enquanto os estoques destinados ao consumo
interno constituem-se, to somente, em despesas. Entretanto, esta
diviso por si s, pode trazer dvidas a partir da definio da natureza
de cada um destes estoques.Q 54. Diante dos exemplos apresentados,
surge, naturalmente, outra classificao: estoques de venda e de
consumo interno. Para uma indstria, os produtos de sua fabricao
integraro os estoques de venda e, para outra, que os utilizar na
produo de outro bem, integraro os estoques de material de consumo.
Por sua vez, o estoque de venda pode desdobrar-se em estoque de
varejo e de atacado. O estoque de consumo pode subdividir-se em
estoque de material especfico e geral. Este ltimo pode
desdobrar-se, ainda, em estoque de artigos de escritrio, de limpeza
e conservao etc. 55. Temos assim, diferentes maneiras de se
distinguir os estoques, considerando a natureza, finalidade, uso ou
aplicao etc. dos materiais que os compem. Oimportante, todavia,
nestas classificaes, que procuram mostrar os diferentes tipos de
estoque e o que eles representam para cada empresa, que elas servem
de subsdios valiosos para a (o): configurao de um sistema de
material; estruturao dos almoxarifados; estabelecimento do fluxo de
informao do sistema; estabelecimento de uma classificao de
material; poltica de centralizao e descentralizao dos
almoxarifados; dimensionamento das reas de armazenagem;
planejamento na forma de controle fsico e contbil. 56. 3 - FUNES DO
ESTOQUE
- As principais funes do estoque so:
- Garantir o abastecimento de materiais empresa , neutralizando
os efeitos de:
- - demora ou atraso no fornecimento de materiais;
- - sazonalidade no suprimento;
- riscos de dificuldade no fornecimento.
- b)Proporcionar economias de escala:
- - atravs da compra ou produo em lotes econmicos;
- - pela flexibilidade do processo produtivo;
- - pela rapidez e eficincia no atendimento s necessidades.
Q 57. Osestoquesconstituem um vnculo entre as etapas do processo
de compra e venda - no processo de comercializao em empresas
comerciais - e entre as etapas de compra, transformao e venda - no
processo de produo em empresas industrias. Em qualquer ponto do
processo formado por essas etapas, osestoquesdesempenham um papel
importante na flexibilidade operacional da empresa. Funcionam como
amortecedores das entradas e sadas entre as duas etapas dos
processos de comercializao e de produo, pois minimizam os efeitos
de erros de planejamento e as oscilaes inesperadas de oferta e
procura, ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as
interdependncias das diversas partes da organizao empresarial. Q
58. 4 - CLASSIFICAO DE ESTOQUES a) Estoques de Matrias-Primas(MPs)
Os estoques deMPsconstituem os insumos e materiais bsicos que
ingressam no processo produtivo da empresa. So os tens iniciais
para a produo dos produtos/servios da empresa. Q 59. b) Estoques de
Materiais em Processamento ou em Vias Os estoques de materiais em
processamento - tambm denominados materiais em vias - so
constitudos de materiais que esto sendo processados ao longo das
diversas sees que compem o processo produtivo da empresa. No esto
nem no almoxarifado - por no serem maisMPsiniciais - nem no depsito
- por ainda no seremPas . Mais adiante sero transformadas emPas .
60. c) Estoques de Materiais Semi-acabados Os estoques de materiais
semi-acabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo
processamento est em algum estgio intermedirio de acabamento e que
se encontram tambm ao longo das diversas sees que compem o processo
produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo seu estgio
mais avanado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas
mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em
materiais acabados ou emPAs . 61. d) Estoques de Materiais Acabados
ou Componentes Os estoques de materiais acabados - tambm
denominados componentes - referem-se a peas isoladas ou componentes
j acabados e prontos para serem anexados ao produto. So, na
realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas,
constituiro oPA . e) Estoques de Produtos Acabados (Pas) Os
Estoques dePasse referem aos produtos j prontos e acabados, cujo
processamento foi completado inteiramente. Constituem o estgio
final do processo produtivo e j passaram por todas as fases, comoMP
, materiais em processamento, materiais semi-acabados, materiais
acabados ePs. 62. 5 - CONTROLE DE ESTOQUES O objetivo bsico do
controle de estoques evitar a falta de material sem que esta
diligncia resulte em estoque excessivos s reais necessidades da
empresa. O controle procura manter os nveis estabelecidos em
equilbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os custos
da decorrentes. Para mantermos este nvel de gua, no tanque, preciso
que a abertura ou o dimetro do ralo permita vazo proporcional ao
volume de gua que sai pela torneira. Se fecharmos com o ralo
destampado, interrompendo, assim, o fornecimento de gua, o nvel, em
unidades volumtricas, chegar, aps algum tempo, a zero. Por outro
lado, se a mantivermos aberta e fecharmos o ralo, impedindo a vazo,
o nvel subir at o ponto de transbordar. 63. Ou, se o dimetro do
raio permite a sada da gua, em volume maior que a entrada no
tanque, precisaremos abrir mais a torneira, permitindo o fluxo
maior para compensar o excesso de escapamento e evitar o
esvaziamento do tanque. De forma semelhante, os nveis dos estoques
esto sujeitos velocidade da demanda. Se a constncia da procura
sobre o material for maior que o tempo de reposio, ou estas
providncias no forem tomadas em tempo oportuno, a fim de evitar a
interrupo do fluxo de reabastecimento, teremos a situao de ruptura
ou de esvaziamento do seu estoque, com prejuzos visveis para a
produo, manuteno, vendas etc. 64. Se, em outro caso, no
dimensionarmos bem as necessidades do estoque, poderemos chegar ao
ponto de excesso de material ou ao transbordamento dos seus nveis
em relao demanda real, com prejuzos para a circulao de capital. O
equilbrio entre a demanda e a obteno de material, onde atua ,
sobretudo, o controle de estoque, um dos objetivos da gesto. 65. 6
- FUNES DO CONTROLE DE ESTOQUE Para organizar um setor de controle
de estoques, inicialmente devemos descrever suas funes principais
que so: a) determinar "o que" deve permanecer em estoque. Nmero de
itens; b) determinar "quando" se devem reabastecer os estoques.
Periodicidade; c) determinar "quanto" de estoque ser necessrio para
um perodo predeterminado; quantidade de compra; d) acionar o Depto
de Compras para executar aquisio de estoque; e) receber, armazenar
e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; Q
66. f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e
fornecer informaes sobre a posio do estoque; g) manter inventrios
peridicos para avaliao das quantidades e estados dos materiais
estocados; h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e
danificados 67. 7 - CLASSIFICAO ABC A curva ABC um importante
instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles
itens que justificam ateno e tratamento adequados quanto sua
administrao. Obtm-se a curva ABC atravs da ordenao dos itens
conforme a sua importncia relativa. Verifica-se, portanto, que, uma
vez obtida a seqncia dos itens e sua classificao ABC, disso resulta
imediatamente a aplicao preferencial das tcnicas de gesto
administrativas, conforme a importncia dos itens. 68. A curva ABC
tem sido usada para a administrao de estoques, para definio de
polticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programao
da produo e uma srie de outros problemas usuais na empresa. Aps os
itens terem sido ordenados pela importncia relativa, as classes da
curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: 69. Classe
A:Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma
ateno especial pela administrao. Classe B:Grupo intermedirio.
Classe C:Grupo de itens menos importantes em termos de movimentao,
noentanto, requerem ateno pelo fato de gerarem custo de manter
estoque. 70. Exemplo: 71. Aclasse "A"so os itens que nesse caso do
a sustentao de vendas, podemos perceber que apenas 20% dos itens
corresponde a 80% do faturamento.(alta rotatividade). Aclasse B
respondepor 30% dos itens em estoque e 15% do
faturamento.(rotatividade mdia). Aclasse "C"compreende a sozinha
50% dos itens em estoque, respondendo por apenas 5% do faturamento.
72.
- 7.1 -MONTAGEM DA CURVA ABC
- - Relacionar os itens analisados no perodo que estiver sendo
analisado;
- - Nmero ou referencia do produto;
- - Preos unitrio atualizado;
- - Valor total do consumo;
- - Arrume os itens em ordem decrescente de valor;
- - Some o total do faturamento;
- Defina os itens da classe "A" = 80% do faturamento;
- - Fat. Classe "A" = Fat.Total x 80 ;
73. - Defina os itens da classe "B" = 15% do faturamento; -
Defina os itens da classe "C" = 5% do faturamento; - Aps conhecidos
esses valores define-se os itens de cada classe. 74. 8 -NVEIS DE
ESTOQUES 8.1 - CURVA DENTE DE SERRA 75. O ciclo acima representado
ser sempre repetitivo econstantese: a) no existir alterao de
consumo durante o tempo T; b) no existirem falhas adm. que
provoquem um esquecimento ao solicitar compra; c) o fornecedor
nunca atrasar; d) nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo
controle de qualidade. Como sabemos essa condio realmente no ocorre
para isso devemos prever essas possveis falhas na operao como
representado abaixo: 76. No grfico acima podemos notar, que durante
os meses de junho, julho e agosto e setembro, o estoque esteve a
zero e deixou de atender a uma quantidade de 80 peas. A partir
dessa anlise conclumos que deveramos ento estabelecer um estoque de
segurana. 77. 78. 8 - TEMPO DE REPOSIO; PONTO DE PEDIDO
- emisso do pedido- Tempo que se leva desde a emisso do pedido de
compras at ele chegar ao fornecedor;
- b) preparao do pedido- Tempo que leva o fornecedor para
fabricar os produtos, separar, emitir faturamento e deix-los em
condies de serem transportados.
- c) Transportes- Tempo que leva da sada do fornecedor at o
recebimento pela empresa dos materiais encomendados.
79. Em virtude de sua grande importncia, este tempo deve ser
determinado de modo mais realista possvel, pois as variaes
ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a estrutura do
sistema de estoques. 80. 8.1 - DETERMINAO DO PONTO DE PEDIDO (PP).
PP = C x TR + E.min Onde: PP = Ponto de pedido C = Consumo mdio
mensal / dia TR = Tempo de reposio E.min = Estoque mnimo 81. 9 -
ESTOQUE MNIMO Emin = Er + Pe x C Onde: ER= Estoque de Reserva ou de
Segurana; Pe = Prazo de Entrega; C = Consumo Dirio 82. 10 - SISTEMA
DE MXIMOS MNIMOS: utilizado quando h muita dificuldade para
determinar o consumo ou quando ocorre variao no tempo de reposio.
Esse sistema consiste em estimar os estoques mximos (Emax) e mnimo
(Emin) para cada tem, em funo de uma expectativa de consumo
previsto para determinado perodo de tempo. A partir da, calcula-se
o ponto de pedido (PP). Estoque mnimo uma quantidade em estoque
que, quando atingida, determina a necessidade de encomendar um novo
lote de material. 83. OEr , ou de segurana, uma quantidade morta em
estoque que somente consumida em caso de extrema necessidade.
Destina-se cobrir eventuais atrasos e garantir a continuidade do
abastecimento da produo, sem o risco de falta de material, que
provoca o custo da ruptura, isto , o custo de paralisao da produo.
Ponto de pedido (PP) uma quantidade de estoque que, quando
atingida, dever provocar um novo pedido de compra. Intervalo de
reposio (IR), o perodo de tempo entre duas reposies de material. o
intervalo de tempo entre dois PPs. Para representar os sistema
mximos-mnimos, utilizamos a chamada curva dente de serra. 84. 85.
11 - CUSTO DE PEDIDO (B) Chamaremos de B o custo de um pedido de
compra. Para calcularmos o custo anual de todos os pedidos
colocados no perodo de um ano necessrio multiplicar o custo de cada
pedido pelo nmero de vezes que, em um ano, foi processado. Se (N)
for o nmero de pedidos efetuados durante um ano, o resultado ser: B
x N = custo total de pedidos (CTA) 86. O total das despesas que
compe o CTA : a) Mo-de-obra - para emisso e processamento; b)
Material- utilizado na confeco do pedido (papel, etc); c) Custos
indiretos - despesas ligadas indiretamente com o pedido( telefone,
luz, etc). Aps apurao anual destas empresas teremos o custo total
anual dos pedidos. Para calcular o custo unitrio s dividir o CTA
pelo nmero total anual de pedidos. B =CTA= Custo unitrio do pedido
N 87.
- Mtodo para clculo do custo do pedido:
- 1) Mo de obra : Salrios e encargos + honorrios do pessoal
envolvido, anual;
- 2) Material: Papel, caneta, envelope, material de informtica,
etc, anual;
- 3) Custos indiretos: Telefone, luz, correios, reproduo,
viagens, custo de rea ocupada, servidor de Internet, etc,
anual.
88. 12 - CUSTO DE ARMAZENAGEM (I) Para calcular o custo de
armazenagem de determinado material, podemos utilizar a seguinte
expresso: Custo de armazenagem = Q/2 x T x P x I Onde: Q =
Quantidade de material em estoque no tempo considerado P = Preo
unitrio do material I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente
em termos de porcentagem do custo unitrio. T = Tempo considerado de
armazenagem 89. 13 - TAXA DE ARMAZENAMENTO a) Taxa de retorno de
capital Ia =100 x lucro Valor estoques b) Taxa de armazenamento
fsico Ib = 100 xS xA C x P Onde: S = rea ocupada pelo estoque A =
custo anual do m de armazenamento C = consumo anual P = preo
unitrio 90. Sumrio
15Fabricar ou Comprar ? 91. Fornecimento externo o processo de
aquisio de bens e servios de vendedores externos, em vez de
produzi-los ou execut-los na organizao, o que se
denominafornecimento interno. A Kodak, por exemplo, prefere
fabricar os seus prprios filmes (fornecimento interno), mas tem a
IBM para efetuar o seu processamento de dados (fornecimento
externo). 92. Algumas vezes osfatores qualitativosditam as decises
dos gerentes. A Dell Computers, por exemplo, precisa adquirir da
Intel o chip Pentium dos seus computadores portteis, porque no
dispe doKnow-howe de tecnologia para produzi-lo. 93. Algumas vezes
a empresa pode preferir fabricar para manter o controle do produto
e da tecnologia. Com vistas a preservar a frmula da Coca-Cola, por
exemplo, a companhia no compra a produo do xarope. 94. Quais so os
fatores mais importantes nas decises de fabricar ou comprar ?
Qualidade Confiana nos Suprimentos Custos Q 95. ExemploUma fbrica
de tecidos produz dois tipos de camisas: Social e Sport. Trabalha
com sua capacidade plena e apresenta os seguintes dados: Camisa
Social Matria Prima $36.000 MOD $24.000 Outros Custos Var. $29.000
Custos Fixos$45.000 Total $ 134.000 Produo 16.750 unidades Preo de
Venda R$ 17,00 Camisa Sport Matria Prima $44.000 MOD $15.000 Outros
Custos Var. $31.000 Custos Fixos$58.000 Total $ 148.000 Produo
40.000 unidades Preo de Venda R$ 7,20 96. ExemploUma outra empresa
oferece a mesma camisa Social por R$ 5,50.E agora, o que melhor
para esta empresa, produzir ou comprar esta camisa ? Fabricar
Custos Variveis Matria-Prima $ 36.000 MOD $ 24.000 Outros C.
Variveis $ 29.000 Total Custos Var. $ 89.000 ( ) Quantidade16.750
Custo varivel Unit. $ 5,31 Comprar Preo Compra $ 5,50 ( X)
Quantidade16.750 Total $ 92.125 Diferena $ 3.125 Compensa 97.
ExemploUma outra empresa oferece a mesma camisa Sport por R$ 2,35.E
agora, o que melhor para esta empresa, produzir ou comprar esta
camisa ? Fabricar Custos Variveis Matria-Prima $ 44.000 MOD $
15.000 Outros C. Variveis $ 31.000 Total Custos Var. $ 90.000 ( )
Quantidade40.000 Custo varivel Unit. $ 2,25 Comprar Preo Compra $
2,35 ( X) Quantidade40.000 Total $ 94.000 Diferena $ 4.000 Compensa
98.
- Repensar a possibilidade defabricarao invs decomprar
-
- aumento do prazo de entrega dos fornecedores;
-
- diminuio da qualidade dos produtos dos fornecedores;
-
- aumento excessivo de preos pelos fornecedores, por exemplo,
devido formao de cartis;
-
- aumento ou diminuio muito grande da demanda (muda a escala de
produo do produto);
-
- diminuio da produo de outros itens (mo-de-obra ociosa que
interessante no dispensar);
-
- aquisio de novos de equipamentos;
Q 99.
- Repensar a possibilidade defabricarao invs
decomprar(continuao)
-
- aumento ou diminuio de instalaes;
-
- aumento da disponibilidade de mo-de-obra qualificada no
mercado;
-
- retirada de algum fornecedor do mercado;
-
- mudanas de estratgias (por exemplo, a entrada no ramo daquele
tipo de componente);
-
- vencimento dos prazos de validade de patentes;
-
- diminuio dos custos dos insumos necessrios para a fabricao do
produto;
100.
- Repensar a possibilidade decomprarao invs
defabricar(continuao)
-
- existncia de capacidade produtiva ociosa;
-
- utilizao, em outros produtos, das matrias primas bsicas para a
produo do item;
-
- mquinas, instalaes e ferramental necessrio;
-
- mo-de-obra especializada;
-
- segurana de fornecimento;
Q 101.
- Repensar a possibilidade decomprarao invs
defabricar(continuao)
102.
- Vantagens habituais defabricar
-
- garantia do prazo de entrega
-
- produto no padronizado no mercado
-
- um s ou muito poucos fornecedores
-
- utilizao de capacidade ociosa
Q 103.
- Vantagens habituais decomprar
-
- menos problemas com pessoal
-
- menos problemas em deixar de usar o componente
-
- especializao no negcio (Ex. rolamentos)
-
- no necessidade de investimentos
-
- dificuldade de obter mo-de-obra especializada
Q 104. CONDIES DE COMPRA
- - Entregas parceladas e respectivas datas
- - Quantidades e respectivas tolerncias
- Prazos limites de entrega
105.
- Local e horrio de entrega
106. 15.1 - RESTRIES AO LOTE ECONMICO DE COMPRA 1.Espao de
Armazenagem- uma empresa que passa a adotar o mtodo em seus
estoques, pode deparar-se com o problema de falta de espao, pois, s
vezes, os lotes de compra recomendados pelo sistema no coincidem
coma capacidade de armazenagem do almoxarifado; Q 107. 2.Variaes do
Preo de Material- Em economias inflacionarias, calcular e adquirir
a quantidade ideal ou econmica de compra, com base nos preos atuais
para suprir o dia de amanh, implicaria, de certa forma, refazer os
clculos tantas vezes quantas fossem as alteraes de preos sofridas
pelo material ao longo do perodo, o que no se verifica , com
constncia, nos pases de economia relativamente estvel, onde o preo
permanece estacionrio por perodos mais longos; Q 108. 3.Dificuldade
de Aplicao- Esta dificuldade decorre, em grande parte, da falta de
registros ou da dificuldade de levantamento dos dados de custos.
Entretanto, com referncia a este aspecto, erros, por maiores que
sejam, na apurao destes custos no afetam de forma significativa o
resultado ou a soluo final. So poucos sensveis alteraes razoveis
nos fatores de custo considerados. Estes so, portanto, sempre de
preciso relativa; 109. 4.Natureza do Material- Pode vir a se
constituir em fator de dificuldade. O material poder tornar-se
obsoleto ou deteriorar-se; 5.Natureza de Consumo- A aplicao do lote
econmico de compra pressupe, em regra, um tipo, de demanda regular
e constante, com distribuio uniforme. Como isto nem sempre ocorre
com relao boa parte dos itens, possvel que no consigamos resultados
satisfatrios ou esperados com os materiais cujo consumo seja de
ordem aleatria e descontnua. Podemos, nestas circunstncias, obter
uma quantidade pequena que inviabilize a sua utilizao. Q 110.
Equipamentos de Manuseio e Movimentao 111. Contextualizao
- A transformao da matria-prima em produto acabado requer que
pelo menos um dos trs elementos bsicos de produo (trabalhador,
mquina e material) seja movimentado.
- Para a maioria dos processos produtivos atuais, o material o
elemento que se movimenta. Nesses casos, os custos de movimentao de
material tm grande impacto sobre o custo final do produto.
- Obs.: Nas indstrias Civil, Aeronutica e Naval, por exemplo, o
trabalhador e as mquinas se movimentam para onde est o material a
ser transformado em produto.
Q 112. Benefcios potenciais do emprego de Equipamentos de
Manuseio e Movimentao 113. Q Os equipamentos proporcionam maior
segurana e reduo da fadiga. Melhora as condies trabalho. Os
dispositivos destinados formao de carga unitria favorecem a arrumao
e distribuio das cargas. Melhora a distribuio da armazenagem.
Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prdios destinados
estocagem. Aumenta a capacidade de armazenagem. Ocorre pela
facilitao e acelerao do fluxo de materiais at o processo produtivo.
Aumento de produo. Os equipamentos permitem melhor acondicionamento
e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas. Reduo do custo de
materiais. O trabalho braal ser realizado pelo equipamento,
liberando o trabalhador para servios mais nobres (!?) Reduo da mo
de obra. 114. As 11 Leis da Movimentao de Materiais 115.
- Obedincia ao fluxo das operaes
- Disponha a trajetria dos materiais de forma que a mesma seja a
seqncia de operaes. Ou seja, utilize sempre, dentro do possvel, o
arranjo tipo linear.
- Reduza as distncias e transporte pela eliminao de zigue-zagues
no fluxo dos materiais.
- Reduza a freqncia de transporte manual. O transporte mecnico
custa menos que as operaes de carga e descarga, levantamento e
armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possvel ao
longo do ciclo de processamento.
- Leve sempre em conta a segurana dos operadores e o pessoal
circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de
materiais.
116.
- Use equipamento padronizado na medida do possvel. O custo
inicial mais baixo, a manuteno mais fcil e mais barata e a utilizao
desse equipamento mais variada por ser mais flexvel que
equipamentos especializados.
- O valor de determinado equipamento para o usurio proporcional
sua flexibilidade, isto , capacidade de satisfazer ao transporte de
vrios tipos de cargas, em condies variadas de trabalho. Mxima
utilizao do equipamento
117.
- Mxima utilizao do equipamento
- Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possvel. Evite
acmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte. Se no
puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenha o
quaociente [CARGA TIL / CARGA MORTA] to baixo quanto possvel;
considerado o ideal.
- Mxima utilizao da gravidade
- Use a gravidade sempre que possvel. Pequenos trechos
motorizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura
conveniente para suprir trechos longos de transportes por
gravidade.
- Mxima utilizao do espao disponvel
- Use o espao sobre cabeas sempre que for possvel. Empilhe cargas
ou utilize suportes especiais para isso.
118.
- Faa uma previso de um mtodo alternativo de movimentao em caso
de falha do meio mecnico de transporte. Essa alternativa pode ser
bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas
pode ser de grande valor em casos de emergncia. Exemplos: colocar
pontos esparsos para instalao de uma talha manual; prever espao
para movimentao de uma empilhadeira numa rea coberta por uma ponte
rolante.
- Selecione equipamentos na base de custos totais e no somente do
custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de
manuteno. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor
custo total para uma vida til razovel e a uma taxa de retorno do
investimento adequado.
119. APLICAO DESCRIO 120. APLICAO DESCRIO 121. APLICAO DESCRIO
122. APLICAO DESCRIO 123. Exemplos de Empilhadeiras 124. Empilhador
* * Suporte mvel para empilhar em ambientes confinados. 125.
Classificao e Codificao de Materiais 126. Classificao de Materiais:
o que e como se faz? Q Catalogao:consiste na criao do catlogo do
estoque, onde constam todos os itens apresentados em conjunto, porm
por classes.
- Classificar um material agrup-lo utilizando critrios como
gnero, finalidade, tipo, forma, dimenses etc. A boa classificao
permite:
- Perfeita identificao mesmo para materiais muito parecidos;
- Tratamento adequado para cada gnero de material (produtos
qumicosversusalimentos).
- A classificao feita em etapas e gera ocatlogo(impresso ou
no).
127.
- Simplificao:consiste na racionalizao dos materiais, eliminando
sempre que possvel a diversidade de itens com uma mesma
finalidade.
- Especificao:descrio detalhada de cada item, com sua forma,
material / composio, tamanho, peso etc. A especificao pode ser
tcnica e / ou comercial. A especificao facilita a compra dos itens,
a verificao no recebimento e a identificao pelo requisitante /
cliente.
- Normalizao e Padronizao:define a maneira que os materiais sero
utilizados e a forma nica de identificao dos mesmos, tanto pelo
Almoxarifado / Depsito quanto pelo Requisitante / Cliente.
Q 128. Exemplos de classificao de materiais
- PAPEL couch, 70g / m, bobina com 1,0 m largura.
- PARAFUSO de ao, M10 x 25 x 1,0, cabea sextavada.
- CANETA esferogrfica, ponta grossa, azul, marca BIC.
- CANETA esferogrfica, ponta grossa, preta, marca BIC.
- CANETA esferogrfica, ponta fina, azul, marca PILOTO.
129. Sistemas de Classificao de Materiais
130. Inventrio Q 131. Planejamento do INVENTRIO
- Para atingir seus objetivos, o inventrio deve ser
planejado:
- Convocar inventariantes antecipadamente.
-
- Primeira Contagem (ou de Reconhecimento).
-
- Segunda Contagem (ou de Reviso).
- Explicar como ser o trabalho:
-
- Providenciarcartes( + ) oulistagens(SI) de inventrio.
-
- Arrumar, limpar e identificar os itens com o carto de
inventrio.
-
- Arrumar a rea para permitir livre circulao do pessoal e para
separar os itens que no sero inventariados.
Q 132.
- Contar e Atualizar os registros:
-
- Todos os documentos emitidos um dia antes e um dia depois do
inventrio devero ser identificados como tais.
-
- Os saldos do dia do inventrio devero ser destacados
(sublinhados).
-
- Cada item dever ser contadoobrigatoriamenteduas vezes. A cada
contagem, a respectiva parte do carto dever ser entregue ao
Coordenador, que verificar se h diferenas. Se houver, uma 3 equipe
montada na hora para recontar o item.
- Emitir relatrio de diferenas, justificando-as.
Q 133. CAPTULO IIIADMINISTRAO DOS SERVIOS DE COMPRAS 134. "A
arte de comprar est se tornando cada vez mais uma profisso e cada
vez menos um jogo de sorte". "Em muitos casos no o custo que
determina o preo de venda, mas o inverso. O preo de venda necessrio
determina qual deve ser o custo. Qualquer economia, resultando em
reduo de custo de compra, que uma parte de despesa de operao de uma
industria, 100% lucro. Os lucros das compras so lquidos". (HENRY
FORD) 135. 1 CONSIDERAES INICIAIS Embora todos saibamos comprar, em
funo do cotidiano de nossas vidas, imprescindvel a conceituao da
atividade, que significa procurar e providenciar a entrega de
materiais, na qualidade especificada e no prazo necessrio, a um
preo justo, para o funcionamento, a manuteno ou a ampliao da
empresa. 136. 2 CONCEITO DE COMPRA a funo responsvel pela obteno do
material no mercado fornecedor, interno ou externo, atravs da mais
correta traduo das necessidades em termos de fornecedor /
requisitante. ainda, a unidade organizacional que, agindo em nome
das atividades requisitantes, compra o material certo1, ao preo
certo2, na hora certa3, na quantidade certa4 e da fonte certa5. Q
137. 3 Material Certo importante que o comprador esteja em situao
de certificar-se se o material comprado, de um fornecedor est de
acordo com o solicitado. O comprador deve, portanto, desenvolver um
sentido tcnico a fim de descobrir eventuais discrepncias entre a
cotaes de um fornecedor e as especificaes da Requisio de Compras. O
comprador deve ter condies de reconhecer, em uma eventual
alternativa de cotao, uma economia do custo potencial ou a idia de
melhoria do produto. Evidentemente, em tais circunstancias, a
deciso final no ser do comprador mas ele deve ter habilidade para
encaminhar aos setores requisitantes ou tcnicos da empresa essas
sugestes. Toda vez que uma requisio no for suficientemente clara, o
comprador dever solicitar esclarecimentos ou, se for o caso,
devolv-la a fim de que seja preenchida corretamente e de maneira
que transmita exatamente o que se deseja adquirir. Q 138. Em
hiptese alguma o comprador deve der inicio a um processo de
compras, sem ter idia exata de que quer comprar. Objetivando um
melhor conhecimento do que vai comprar, o comprador, sempre que
possvel, dever entrar em contato cem os setores que utilizam ou que
vo utilizar o material ou servio a ser adquirido, de que maneira e
se inteirar de todos os problemas e dificuldades que podero ocorrer
ou ocorrem quando da utilizao do item requisitado. Em resumo: cada
vez mais, hoje em dia, o comprador deve ser um tcnico. 139. 4 Preo
Certo Nas grandes empresas, subordinado a Compras, existe o Setor
de Pesquisa e Anlise de Compras. Sua funo , entre outras, a de
calcular o "preo objetivo" do item (com base em desenhos e
especificaes) . O clculo desse "preo objetivo" feito baseando-se no
tempo de execuo do item, na mo de obra direta, no custo da matria
prima com mo de obra mdia no mercado; a este valor deve-se
acrescentar um valor, pr-calculado, de mo de obra indireta. Ao
valor encontrado deve-se somar o lucro. Todos estes valores podem
ser obtidos atravs de valores mdios do mercado, e do balano e
demonstraes de lucros e perdas dos diversos fornecedores. Q 140. O
"preo objetivo" que vai servir de orientao ao comprador quando de
uma concorrncia. No julgamento da concorrncia duas so as possveis
situaes: a)Preo muito mais alto do que o "preo objetivo":nessas
circunstncias, eventualmente, o comprador poder chamar o fornecedor
e solicitar esclarecimentos ou uma justifica tive do preo. O
fornecedor ou est querendo ter um lucro excessivo, ou possui
sistemas onerosos de fabricao ou um mau sistema de apropriao de
custos; Q 141. b)Preo muito mais baixo que o "preo objetivo":o
menor preo no significa hoje em dia, o melhor negcio. Se o preo do
fornecedor for muito mais baixo, dois podem ser os motivos: 1) O
fornecedor desenvolveu uma tcnica de fabricao tal que conseguiu
diminuir seus custos; 2) O fornecedor no soube calcular os seus
custos e nessas circunstncias dois problemas podem ocorrer: ou ele
no descobre os seus erros e fatalmente entrar em dificuldades
financeiras com possibilidades de interromper seu fornecimento, ou
descobre o erro e ento solicita um reajuste de preo que, na maioria
das vezes, poder ser maior que o segundo preo na concorrncia
original. 142. Portanto, se o preo for muito mais baixo que o preo
objetivo, o fornecedor deve ser chamado, a fim de prestar
esclarecimentos. Deve-se sempre partir do princpio fundamental de
que toda empresa deve ter lucro, evidentemente um lucro comedido, e
que, portanto, no nos interessa que qualquer fornecedor tenha
prejuzos. Se a empresa no tiver condies de determinar esse preo
objetivo, pelo menos, o comprador deve abrir a concorrncia tendo
uma idia de que vai encontrar pela frente. Nessas circunstncias,
ele deve tomar como base ou o ltimo preo, ou, se o item for um item
novo, dever fazer uma pesquisa preliminar de preos. 143. Em resumo:
nunca o comprador deve dar incio a uma concorrncia, sem ter uma
idia do que vai receber como propostas. 144. 5 Hora.Certa O
desenvolvimento industrial atual e o aumente cada vez maior do
numero de empresas de produo em srie, torna o tempo de entrega, ou
os prazos de entrega, um dos fatores mais importantes no julgamento
de uma concorrncia. As diversas flutuaes de preos do mercado e o
perigo de estoques excessivos fazem cem que e comprador necessite
coordenar esses dois fatores da melhor maneira possvel, a fim de
adquirir na hora certa o material para a empresa. 145. 6 Quantidade
Certa A quantidade a ser adquirida cada vez mais importante por
ocasio da compra. At pouco tempo atrs aumentava-se a quantidade a
ser adquirida objetivando melhorar e preo; entretanto outros
fatores como custo de armazenagem, capital investido em estoques
etc., fizeram com que maiores cuidados fossem tornados na
determinao da quantidade certa ou na quantidade mais econmica a ser
adquirida. Para isso foram deduzidas frmulas matemticas objetivando
facilitar a determinao da quantidade a ser adquirida. Entretanto,
qualquer que seja, a frmula ou mtodo a ser adotado no elimina a
deciso final da Gerncia de Compras com eventuais alteraes destas
quantidades devido as situaes peculiares do mercado. Q 146. 7 Fonte
Certa De nada adiantar ao comprador saber exatamente o material a
adquirir, o preo certo, o prazo certo e a quantidade certa, se no
puder encontrar uma fonte de fornecimento que possa agrupar todas
as necessidades. A avaliao dos fornecedores e o desenvolvimento de
novas fontes de fornecimento so fatores fundamentais para o
funcionamento de compras. Devido a essas necessidades o comprador,
exceto o setor de vendas da empresa, o elemento que mantm e deve
manter o maior nmero de contatos externos na busca cada vez mais
intensa de ampliar o mercado de fornecimento. To importante este
item que mais adiante vamos tratar com detalhes como escolher e
selecionar novos fornecedores. 147. 8FUNO DE COMPRA A Funo Compras
uma das engrenagem do grande conjunto denominado Sistema Empresa ou
Organizao e deve ser devidamente considerado no contexto, para que
deficincias no venham a ocorrer, provocando demoras onerosas,
produo ineficiente, produtos inferiores, o no cumprimento de
promessas de entregas e clientes insatisfeitos. A competitividade
no mercado, quanto a vendas, e em grande parte, assim como a obteno
de lucros satisfatrios, devida a realizao de boas compras, e para
que isto ocorra necessrio que se adquira materiais ao mais baixo
custo, desde que satisfaam as exigncias de qualidade. 148. O custo
de aquisio e o custo de manuteno dos estoques de material devem,
tambm, ser mantidos em um nvel econmico. Essas consideraes
elementares so a base de toda a funo e cincia de Compras. A funo
Compras compreende: - Cadastramento de Fornecedores; - Coleta de
Preos; - Definio quanto ao transporte do material; - Julgamento de
Propostas; - Diligenciamento do preo, do prazo e da qualidade do
material; - Recebimento e Colocao da Compra. Q 149. 9FLUXO SINTTICO
DE COMPRAS 1 Recebimento da Requisio de Compras 2 Escolha dos
Fornecedores 3 Consulta aos Fornecedores 4 Recebimento das
Propostas 5 Montagem do Mapa Comparativo de Preos 6 Anlise das
propostas e escolha 7 Emisso do documento contratual 8
Diligenciamento 9 Recebimento 150. 10OBJETIVO DE COMPRAS De uma
maneira bastante ampla, e que demonstra que a funo compras no
existe somente no momento da compra propriamente dita, mas que a
mesma possui uma maior amplitude, envolvendo a tomada de decises,
procedendo a anlises e, determinando aes que antecedem ao ato
final, podemos dizer que compras tem como objetivo "comprar os
materiais certos, com a qualidade exigida pelo produto, nas
quantidades necessrias, no tempo requerido, nas melhores condies de
preo e na fonte certa". 151. Para que estes objetivos sejam
atingidos, deve-se buscar alcanar as seguintes metas fundamentais:
1 - Atender o cronograma de produo, atravs do fornecimento contnuo
de materiais; 2 - Estocar ao mnimo, sem comprometer a segurana da
produo desde que represente uma economia para a organizao; 3 -
Evitar multiplicidade de itens similares, o desperdcio, deteriorao
e obsolescncia; 4 - Manter a qualidade dos materiais conforme
especificaes; 5 - Adquirir os materiais a baixo custo sem demrito a
qualidade; 6 - Manter atualizado o cadastro de fornecedores. Q
152.
- Toda e qualquer ao de compra precedida por um desejo de
consumir algo ou investir. Existem pois, basicamente, dois tipos de
compra:
- - a compra para consumo e;
- a compra para investimento.
- 11.1 Compra para investimento
- Enquadram-se as compras de bens e equipamentos que compem o
ativo da empresa (Recursos Patrimoniais ).
Q 153. 11.2Compras para consumo So de matrias primas e materiais
destinados a produo, incluindo-se a parcela de material de
escritrio. Algumas empresas denominam este tipo de aquisio como
compras de custeio. As compras para consumo, segundo alguns
estudiosos do assunto, subdividemse em: - compras de materiais
produtivo e; - compras de material improdutivo. 154. 12Materiais
Produtivos So aqueles materiais que integram o produto final,
portanto, neste caso, matria-prima e outros materiais que fazem
parte do produto, sendo que estes diferem de indstria - em funo do
que produzido. 12.1Materiais improdutivos So aqueles que, sendo
consumido normal e rotineiramente, no integram o produto, o que
quer dizer que apenas material de consumo forado ou de custeio. Em
funo do local onde os materiais esto sendo adquiridos, ou de suas
origens, a compra pode ser classificada como: Compras Locais ou
Compras por Importao. 155. 12.2 Compras Locais As atividades de
compras locais podem ser exercidas na iniciativa privada e no
servio pblico. A diferena fundamental entre tais atividades a
formalidade no servio pblico e a informalidade na iniciativa
privada, muito embora com procedimentos praticamente idnticos,
independentemente dessa particularidade. As Leis n 8.666/93 e
8.883/94, que envolvem as licitaes no servio pblico, exigem total
formalidade. Seus procedimentos e aspectos legais sero detalhados
em Compras no Servio Pblico. 156. 12.3Compras por Importao As
compras por importao envolvem a participao do administrador com
especialidade em comrcio exterior, motivo pelo qual no cabe aqui
nos aprofundarmos a esse respeito. Seus procedimentos encontram-se
expostos a contnuas modificaes de regulamentos, que compreendem,
entre outras, as seguintes etapas: 157. a. Processamento de
faturaspro forma; b. Processamento junto ao Departamento de Comrcio
Exterior - DECEX dos documentos necessrios importao; c. Compra de
cmbio, para pagamento contra carta de crdito irrevogvel; d.
Acompanhamento das ordens de compra(purchase order)no exterior; e.
Solicitao de averbaes de seguro de transporte martimo e/ou areo; f.
Recebimento da mercadoria em aeroporto ou porto; g. Pagamento de
direitos alfandegrios; h. Reclamao seguradora, quando for o caso.
Quanto a formalizao das compras, as mesmas podem ser: 158.
12.4Compras Formais So as aquisies de materiais em que obrigatria a
emisso de um documento de formalizao de compra. Estas compras so
determinadas em funo de valores pr - estabelecidos e conforme o
valor a formalidade e feita em graus diferentes. 12.5Compras
informais So compras que, por seu pequeno valor, no justificam
maior processamento burocrtico. Q 159. Para se comprar bem preciso
conhecer as respostas de cinco perguntas, as quais iro compor a
lgica de toda e qualquer compra: -O que comprar ? R. - Especificao
/ Descrio do Material Esta pergunta deve ser respondida pelo
requisitante, que pode ou no ser apoiado por reas tcnicas ou mesmo
compras para especificar o material. -Quanto e Quando comprar ? R.-
funo direta da expectativa de consumo, disponibilidade financeira,
capacidade de armazenamento e prazo de entrega. A maior parte das
variveis acima deve ser determinada pelo rgo de material ou
suprimento no setor denominado gesto de estoques. Q 160. A
disponibilidade financeira deve ser determinada pelo oramento
financeiro da Empresa. A capacidade de armazenamento limitada pela
prpria condio fsica da Empresa. -Onde comprar?R.- Cadastro de
Fornecedores. de responsabilidade do rgo de compras criar e manter
um cadastro confivel (qualitativamente) e numericamente adequado
(quantitativa). Como suporte alimentador do cadastro de
fornecedores deve figurar o usurio de material ou equipamentos e
logicamente os prprios compradores. 161. -Como comprar ? R.- Normas
ou Manual de Compras da Empresa. Estas Normas devero retratar
praticamente a poltica de compras na qual se fundamenta a Empresa.
Originadas e definidas pela cpula Administrativa devero mostrar
entre outras, competncia para comprar, contratao de servios, tipos
de compras, frmulas para reajustes de preos, formulrios e rotinas
de compras, etc. - Outros Fatores Alm das respostas as perguntas
bsicas o comprador deve procurar, atravs da sua experincia e
conhecimento, sentir em cada compra qual fator que a influencia
mais, a fim de que possa ponderar melhor o seu julgamento. Os
fatores de maior influncia na compra so: Preo; Prazo; Qualidade;
Prazos de Pagamento; AssistnciaTcnica. 162. 13CENTRALIZAO DAS
COMPRAS Em quase todas as empresas mantm-se um departamento
separado para compras. A razo que as leve a proceder assim diz
respeito a custos e padronizao, assim sendo, somente alguns
materiais so dele gados a aquisio, e estes so aqueles de uso mais
insignificante, em termos de custos, para a empresa, e que por essa
razo no sofrem maiores controles. A empresa que atua em diversos
locais distintos no necessariamente deve centralizar compras em um
nico local, neste caso procede-se uma analise e se a mesma for
favorvel deve-se regionalizar as compras visando um atendimento
mais rpido e um custo menor de transporte. O abastecimento
centralizado oferece as seguintes vantagens: Q 163. 1 - Melhor
aproveitamento das verbas para compras; - A concentrao das verbas
para compras aumenta o poder de barganha; 2 - Melhor controle por
parte da direo; 3 - Melhor aproveitamento de pessoal; 4 -
Melhoramento das relaes com fornecedores. Q 164. 14 SELEO DE
FORNECEDORES A escolha de um fornecedor uma das atividades
fundamentais e prerrogativa exclusiva de compras. O bom fornecedor
quem vai garantir que todas aquelas clausulas solicitadas, quando
de uma compra, sejam cumpridas. Deve o comprador procurar, de todas
as maneiras, aumentar o nmero de fornecedores em potencial a serem
consultados, de maneira que se tenha certeza de que o melhor negcio
foi executado em benefcio da empresa. O nmero limitado de
fornecedores a serem consultados, constituem uma limitao das
atividades de compras. 165. O processo de seleo das fontes de
fornecimento no se restringe a uma nica ocasio, ou seja, quando e
necessria a aquisio de determinado material. A atividade deve ser
exercida de forma permanente e contnua, atravs de vrias etapas,
entre as quais selecionamos as seguintes: 166. 14.1 ETAPA 1 -
Levantamento e Pesquisa de Mercado Estabelecida a necessidade da
aquisio para determinado material, e necessrio levantar e pesquisar
fornecedores em potencial. O levantamento poder ser realizado
atravs dos seguintes instrumentos: - Cadastro de Fornecedores do
rgo de Compras; - Edital de Convocao; - Guias Comerciais e
Industriais; - Catlogos de Fornecedores; - Revistas especializadas;
- Catlogos Telefnicos; - Associaes Profissionais e Sindicatos
Industriais. Q 167. 14.2 ETAPA 2 - Anlise e Classificao Compreende
a anlise dos dados cadastrais do fornecedor e a respectiva
classificao quanto aos tipos de materiais a fornecer, bem como, a
eliminao daqueles fornecedores que no satisfizerem as exigncias da
empresa. . 14.3 ETAPA 3 - Avaliao de Desempenho Esta etapa efetuada
ps - cadastramento e nela faz-se o acompanhamento do fornecedor
quanto ao cumprimento do contratado, servindo no raras vezes como
elemento de eliminao das empresas fornecedoras. Q 168. sistema de
maturidade com tcnicas mais sofisticadas. Um dos aspectos que devem
merecer muita ateno so os custos industriais que representam
percentual considervel na composio final do preo de venda. CUSTO
INDUSTRIAL = CUSTO DE AQUISIO + CUSTO DE TRANSFORMAO. 169. O
controle da eficincia dos custos de transformao j so perfeitamente
realizados atravs de tcnicas consagradas, entretanto o controle da
eficincia de aquisio constitui um problema de difcil
equacionamento, principalmente em virtude de a atividade de aquisio
estar voltada para fora da empresa e sujeita a um sem nmero de
fatores ainda no controlveis. Muitos estudos tm mostrado que os
gastos relativos a compras em empresas de manufatura podem alcanar
mais de 50% da receita lquida. 170. 171. 15 ORGANIZAO DO SERVIO DE
COMPRAS As compras podem ser centralizadas ou no. O tipo de
empreendimento que vai definir a necessidade de centralizar. Uma
prtica muito usada ter um comit de compras, em que pessoas de todas
as rea da empresa participem das decises. As vantagens da
centralizao dos servios de compras so sempre postas em dvida pelos
departamentos que necessitam de materiais. De modo geral, a
centralizao apresenta aspectos realmente positivos, pela reduo dos
preos mdios de aquisio, apesar de, em certos tipos de compras, ser
mais aconselhvel aquisio descentralizada. Q 172. 15.1 Vantagens de
Centralizar : a) viso do todo quanto organizao do servio; b) poder
de negociao para melhoria dos nveis de preos obtidos dos
fornecedores; c) influncia no mercado devido ao nvel de
relacionamento com os fornecedores; d) anlise do mercado, com
eficcia, em virtude da especializao do pessoal no servio de
compras; e) controle financeiro dos compromissos assumidos pelas
compras associado a um controle de estoques; Q 173. f) economia de
escala na aquisio centralizada, gerando custos mais baixos; g)
melhor qualidade, por causa da maior facilidade de implantao do
sistema de qualidade; h) sortimento de produtos com mais
consistncia, para suportar as promoes nacionais; i) especializao
das atividades para o pessoal da produo no perder muito tempo com
contatos com os vendedores. 174. 15.2 O uso de comit tem as
seguintes vantagens: a) larga faixa de experincia aplicada nas
decises; b) as decises so tomadas numa atmosfera mais cientfica; c)
o nvel de presses sobre compras mais baixo, melhorando as relaes
dos compradores com o pessoal interno e os vendedores; d) a
co-participao das reas dentro do esprito de engenharia simultnea,
cria um ambiente favorvel para melhor desempenho tanto do ponto de
vista poltico, como profissional. Q 175. 15.3 Pontos importantes
para descentralizao:a) adequao da compra devido ao conhecimento dos
problemas especficos da rea onde o comprador exerce sua atividade.
b) menor estoque e com uma variedade mais adequada, por causa de
peculiaridades regionais da qualidade, quantidade, variedade. c)
coordenao, em virtude do relacionamento direto com o fornecedor,
levando a unidade operacional a atuar de acordo com as necessidades
regionais. d) flexibilidade proporcionada pelo menor tempo de
tramitao das ordens, provocando menores faltas. Q 176. 16 CUIDADOS
AO COMPRAR O processo de produo inicia-se com planejamento das
vendas, estabelecimento de uma poltica de estoque de produtos
acabados e listagem dos itens e quantidades de produtos a serem
fabricados, quantidades estas distribudas ao longo de um cronograma
de produo. Um sistema de planejamento de produo fixa as quantidades
a comprar somente na etapa final da elaborao do plano de produo. As
quantidades lquidas a comprar sero apuradas pela desagregao das
fichas de produo e em especial pela listagem de materiais
necessrios para compor cada unidade de produto a ser produzido.
177. Ser necessrio comparar as necessidades de materiais com as
existncias nos estoques de matrias-primas, para se apurar as
necessidades lquidas distribudas no tempo conforme o cronograma de
produo necessria para atender ao planejamento de vendas.
Entretanto, a execuo da compra ser a primeira etapa executiva do
programa de produo. O trmino da programao e o incio das atividades
de compra caracterizam-se, portanto, como uma rea com muitas
facilidades de conflitos, conflitos estes sempre agravados pelos
atrasos normais e habituais do planejamento. 178. As presses
exercidas pelos setores de produo e faturamento reforam ainda mais
a probabilidade de atritos na rea de compras. Neste momento todos
se esquecem dos atrasos no planejamento das vendas e na programao
da produo. inverso curiosa de atitude que se processa entre o
comprador e o vendedor aps a emisso do pedido. A posio inicial de
vendedor sempre solicitante e o comprador nesta fase poder usar
seus recursos de presso para forar o vendedor a chegar s condies
ideais para a empresa. Uma vez emitido o pedido, o comprador perde
sua posio de comando e passa a uma atitude de expectativa. Procurar
de agora em diante adotar uma atitude de vigilncia, procurando
cuidar para que os fornecimentos sejam feitos e os prazos
cumpridos. 179. 17 COTAO DE PREOS O depto de compras com base nas
solicitaes de mercadorias, efetua a cotao dos produtos
requisitados. Aps efetuadas as cotaes o rgo competente analisa qual
a proposta mais vantajosa levando em considerao os seguintes itens:
a) prazo de pagamento; b) valor das parcelas; Para anlise,
utilizamos a seguinte frmula: VA = VF VA = Valor atual do produto
VF = Valor futuro do produto i = Taxa de juros n = prazo de pgto
180. Exerccio: 1) Na cotao de preos de um determinado material, a
empresa recebeu as seguintes propostas de fornecimento: a) A
empresa Bom Preo fornece o material ao preo de $ 81.000,00 para
pgto a vista. b) A empresa Bom Negcio fornece o material ao preo de
$ 86.100,00 para pgto 30/60 dias. Pergunta-se: Em que empresa dever
ser adquirido o material, se a taxa de juros vigente no mercado de
10% ao ms. 181. 2) Na cotao do produto XX, nossa empresa recebeu as
seguintes propostas: a) Valor $ 99.990,00 para pgto com 15 dias. b)
Valor $ 100.290,00 para pgto com 10 dias fora o ms. c) Valor $
109.990,00 para pgto com 30/45/60/75 dias. Pergunta-se: Qual a
melhor proposta considerando que a taxa de juros de 9% ao ms e que
a compra est sendo efetuada no dia 10/3. 182. 18 O PEDIDO DE COMPRA
Aps trmino da fase de cotao de preos dos materiais e analise da
melhor proposta para fornecimento, o setor de compras emite opedido
de compraspara a empresa escolhida. Esse pedido dever ter com
clareza a descrio do material a ser comprado, bem como as descries
tcnicas, para que no ocorra as freqentes dvidas que comumente
acontecem. Q 183. Preferencialmente o pedido dever ser emitido em 3
vias, sendo a 1 e 2 vias enviadas ao fornecedor, o qual colocar
ciente na 2 via e a devolver, que passar a ter fora de contrato,
funcionando como um "instrumento particular de compromisso de
compra e venda". A 3 via funciona como follow up do pedido. 184.
185. 186. 187. 19 O RECEBIMENTO DE MATERIAIS No recebimento dos
materiais solicitados, alguns principais aspectos devero ser
considerados como: 1) Especificao tcnica: conferencia das
especificaes pedidas com as recebidas. 2) Qualidade dos materiais:
conferencia fsica do material recebido. 3) Quantidade: Executar
contagem fsica dos materiais, ou utilizar tcnicas de amostragem
quando for invivel a contagem um a um. 4) Preo: 5) Prazo de
entrega: conferencia se o prazo esta dentro do estabelecido no
pedido. 6) Condies de pgto: conferencia com relao ao pedido. 188. Q
189. 20 O ARMAZENAMENTO Na definio do local adequado para o
armazenamento devemos considerar: - Volume das mercadorias / espao
disponvel; - Resistncia / tipo das mercadorias (itens de fino
acabamento); - Nmero de itens; - Temperatura, umidade, incidncia de
sol, chuva, etc; - Manuteno das embalagens originais / tipos de
embalagens; - Velocidade necessria no atendimento; -O sistema de
estocagem escolhido deve seguir algumas tcnicas imprescindveis na
Adm. de Materiais. As principais tcnicas de estocagem so: 190. a)
Carga unitria: D-se o nome de carga unitria carga constituda de
embalagens de transporte que arranjam ou acondicionam uma certa
quantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte
e armazenamento como se fosse uma unidade. A formao de carga
unitria se atravs de pallets. Pallet um estrado de madeira
padronizado, de diversas dimenses. Suas medidas convencionais
bsicas so 1.100mm x 1.100mm, como padro internacional para se
adequar aos diversos meios de transportes e armazenagem; Q 191. b)
Caixas ou Gavetas: a tcnica de estocagem ideal para materiais de
pequenas dimenses, como parafusos, arruelas, e alguns materiais de
escritrio; materiais em processamento, semi acabados ou acabados.
Os tamanhos e materiais utilizados na sua construo sero os mais
variados em funo das necessidades especficas de cada atividade. c)
Prateleiras: uma tcnica de estocagem destinada a materiais de
tamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas.
Tambm como as caixas podero ser construdas de diversos materiais
conforme a convenincia da atividade. As prateleiras constitui o
meio de estocagem mais simples e econmico. Q 192. d) Raques: Ao
raques so construdos para acomodar peas longas e estreitas como
tubos, barras, tiras, etc. e) Empilhamento: Trata-se de uma
variante da estocagem de caixas para aproveitamento do espao
vertical. As caixas ou pallets so empilhados uns sobre os outros,
obedecendo a uma distribuio eqitativa de cargas. Container Flexvel:
uma das tcnicas mais recentes de estocagem, uma espcie de saco
feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um
revestimento interno conforme o uso. Q 193. COMERCIALIZAO E CONSUMO
194. .1. COMERCIALIZAO E CONSUMO 1.1 Objetivos: - Suprir mercado; -
Atender satisfatoriamente o cliente; - Garantia de reposio de
itens; - Obteno de lucro; - Continuidade do negcio. 195. Poderamos
resumir que a comercializao no setor de materiais, dever estar
preparada para vender as mercadorias do estoque, de maneira mais
rentvel e prestando o melhor atendimento. Para tanto imprescindvel
que a empresa conhea o mercado onde atua; os concorrentes; o
produto que vende; e os meios para vend-los e os clientes. Com
relao ao mercado necessrio saber qual a potencialidade, o que poder
ser absorvido pelos consumidores. 196. Poderamos fazer as seguintes
perguntas: - Qual o volume aproximado de vendas que se pode estimar
? - Quais as caractersticas desse mercado ? Tende a crescer ? -
Existem novos projetos para a regio que poderiam incrementar os
negcios ? Essas e muitas outras questes devem ser colocadas e
analisadas pela empresa, a fim de estabelecer a quantidade de m.o.,
volume e caractersticas do estoque e poltica de comercializao. 197.
1.2 CONHECIMENTO DO PRODUTO O conhecimento do produto, pode ser
decisivo, na comercializao, sendo capaz de alterar o comportamento
de vendas. Devemos saber: - Origem : quem o fabricante, ou
fornecedor, qual a garantia, utilizao, caractersticas tcnicas.
-Nome do produto : denominao tcnica e popular. -Funo : 0nde
aplicado e para que se destina, o que faz. -Inter relao : um dado
precioso, pois a utilizao de um item pode influir no outro. -
Intercambialidade : o mesmo componente poder ser utilizado em mais
de um produto ou processo. -Preo : valor, condies de venda, prazo,
desconto. Q 198. 1.3 POLTICA DE COMERCIALIZAO A comercializao uma
atividade que deve respeitar normas e princpios para poder se
desenvolver com sucesso. Para isso a empresa deve estabelecer uma
Poltica de Comercializao, isto , as normas de vendas, definindo e
detalhando, todo o processo de vendas. A poltica dever, tratar de
categorias de vendas, tipos de clientes, prazos, entregas, garantia
e poltica de preos. Toda poltica comercial dever ser estabelecida
objetivando praticas saudveis de comercializao para obter a
realizao de vendas com qualidade. 199. O item preo x margem de
lucro, exige uma anlise bastante ampla, pois necessrio conquistar e
manter mercado, tendo preos competitivos, com uma margem de lucro
coerente com o volume comercializado e com o produto, tendo em
vista as prticas da concorrncia ou as peculiaridades daquele
mercado. Um cuidado muito grande pois pratica de concesso de
descontos e condies descabidas, levam a realizao de vendas
suicidas. Q 200. Exemplo: Venda saudvel Venda suicida Preo de
venda........................................100100
Desconto..................................................030 Preo
lquido............................................10070
C.M.V.......................................................6060
ICMS 18%................................................1812,6
COFINS 7,6%........................................7,65,32 PIS
1,65%.................................................1,651,55 CPMF
0,38%............................................0,380,27 ICMS
compra...........................................10,810,8 Resultado
antes do IR23,171,06 201. de fundamental importncia da conscincia
de que no somente preo que promove a venda do produto, mas
principalmente os servios prestados na venda e no ps-venda,
ampliando o valor de seus produtos, com a agregao de valor, que se
d basicamente nos servios de venda, ps-venda e seguimento de venda,
agregadas ao valor da marca. Q 202.
- Calcule os resultados dessas vendas nas duas situaes de
desconto em valor e percentual.
203.
- Estado de S.Paulo, pede-se o calculo do resultado nas duas
situaes de desconto em valor e percentual, margem bruta e margem
lquida.
- Ao estabelecer a poltica de vendas, devem levar em considerao
tambm as modalidades e formas:
- Vendas internas e diretas: so aquelas atendidas na loja,
diretamente ao comprador usurio.
- - Vendas internas indiretas: so aquelas realizadas atravs de
outros setores da prpria empresa.
Q 204.
- Vendas a rgos governamentais: so as realizadas normalmente
atravs de concorrncias pblicas.
- Vendas externas: so as realizadas no "campo", por vendedores ou
representantes.
- Todas essas formas de vendas, podero ser realizadas, no atacado
ou no varejo.
Q 205. a)Atacado : se caracteriza por ser um importante segmento
produtivo, no qual se procura atingir um maior volume de vendas,
faturamento e lucro, com margens unitrias menores e condies
diferenciadas. Pblico alvo: Distribuidores, grandes empresas, que
tenham grande capacidade de escoamento de produtos. b)Varejo:so as
ven