Administração de Recursos Materiais para o MPU Exercícios comentados Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 01 Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 51 AULA 01 – Comentários às provas de Administração de Recursos Materiais - IBAMA 2012 - Técnico Administrativo, TJ - RO 2012 - Analista Administrativo, ANCINE 2012 - Técnico Administrativo - TRE-RJ 2012 - Técnico Administrativo, TJ AL 2012 - Analista Judiciário SUMÁRIO PÁGINA Sumário IBAMA 2012 - Técnico Administrativo ............................................................. 1 TJ - RO 2012 - Analista Administrativo............................................................ 3 ANCINE 2012 - Técnico Administrativo ........................................................... 7 Técnico Administrativo - TRE-RJ 2012.......................................................... 13 TJ AL – Técnico Judiciário ............................................................................ 25 TJ AL – Analista Judiciário – Área Administrativa ......................................... 28 Questões Propostas ...................................................................................... 43 Se chegou até aqui, é porque gostou do meu trabalho. Agradecemos a preferência. Agora é tempo de honrar o seu tempo de estudo. IBAMA 2012 - Técnico Administrativo 1 CESPE - 2012 - IBAMA – Técnico Administrativo No que se refere à gestão de material, julgue os próximos itens. Termos de inutilização ou de justificativa de abandono deverão ser utilizados para baixa patrimonial, sempre que for verificada a inconveniência ou impossibilidade de alienação para o material irrecuperável.
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AULA 01 – Comentários às provas de Administração de Recursos Materiais - IBAMA 2012 - Técnico
Se chegou até aqui, é porque gostou do meu trabalho. Agradecemos a
preferência. Agora é tempo de honrar o seu tempo de estudo.
IBAMA 2012 - Técnico Administrativo
1 CESPE - 2012 - IBAMA – Técnico Administrativo No que se refere à
gestão de material, julgue os próximos itens.
Termos de inutilização ou de justificativa de abandono deverão ser utilizados
para baixa patrimonial, sempre que for verificada a inconveniência ou
impossibilidade de alienação para o material irrecuperável.
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Comentários: Começamos com uma questão que exige conhecimento da
legislação deste nosso querido país. Desta vez, é o Decreto 99.658 de 1990.
Reitero que tal documento refere-se à Administração Pública Federal, não se
aplicando a todos os Poderes da República. Mas não custa nada aprender algo
novo.
Veja o artigo 18 daquele diploma:
Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento.
Como dá para notar, o texto da lei simplesmente confirma o enunciado. Então
maravilha.
Item Certo
2 CESPE - 2012 - IBAMA – Técnico Administrativo A atualização dos
registros de controle orçamentário constitui objetivo do inventário físico.
Comentários: Dá-se o nome de inventário à verificação ou confirmação da
existência de bens na instituição. Este inventário pode se dar tanto sobre os
materiais em estoque como sobre os bens patrimoniais da entidade.
O inventário em si consiste no levantamento físico ou contagem dos
materiais para que os dados obtidos sejam comparados ao registro efetuado pela
instituição. Desta forma, inventariar os bens significa certificar-se de que as
informações constantes no controle da instituição refletem a realidade.
O propósito do inventário é simplesmente constatar se o bem ou material
relacionado nos registros da instituição continua lá. Não está nem de longe
transferência ou cessão, a alienação ocorre por venda, permuta ou doação.
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Comentários: Novamente há a necessidade de voltarmos nossa atenção ao
Decreto 99.658/1990, agora em seu artigo 3º:
Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se: [...] III – cessão – modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais Poderes da União; IV – alienação – operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação; [...]
Mesmo sem conhecer o decreto, as definições seguem os conceitos
constantes do Código Civil. Assim sendo, a alienação é uma das formas pela qual o
bem da entidade pode deixar o seu patrimônio, e desta forma, não há mais razões
para realizar o seu controle.
Alienar é transferir a propriedade de um determinado bem a terceiro. No
Direito Civil, este termo é utilizado especificamente na venda do bem, não se
aplicando a doações ou permutas. Entretanto, seu futuro patrão (e o meu antigo)
acreditam nisto: A Alienação consiste na operação que transfere o direito de
propriedade do material mediante, venda, permuta ou doação.
Item Certo
TJ - RO 2012 - Analista Administrativo
1 CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Caso um gestor de materiais adote a
classificação ABC para organizar um estoque,
a) a margem de erro será menor em todos os itens do estoque.
b) o benefício relativo será menor nos itens de maior importância.
c) excederão os itens de baixa rotatividade em estoque.
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d) serão priorizados os itens do estoque mais relevantes.
e) será de difícil execução a análise dos itens do estoque.
Comentários: A CESPE também faz questões teste :P. Mas não muda muita
coisa. Então, também será um bom treino.
Caso ainda não tenha ficado claro, a curva ABC “baseia-se no princípio de
que a maior parte do investimento em materiais está concentrada em um pequeno
número de itens” 1. Por esta classificação demonstra-se que poucos itens, algo em
torno de 10% a 20% do total de itens, respondem por mais ou menos 80% do
capital empregado em estoques.
Segundo Marco Aurélio P. Dias2: “A curva ABC é um importante instrumento
para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e
tratamento adequados quanto à sua administração.”
As classes da chamada curva ABC são definidas da seguinte forma:
Classe A: Itens mais importantes e em menor número
(Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).
Classe B: Itens em situação intermediária (30% dos itens).
Classe C: Itens menos importantes e em maior número
(Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).
1 Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 79.
2 Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, ed. Atlas, 6ª ed., pág. 73.
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Afirmação CESPE (2010 AGU): “Na classificação ABC para planejamento e
controle de estoque, os itens classificados como C são aqueles que correspondem
à faixa de 40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro é de
pouca importância quando se considera o estoque total.”
Veja que todo este sistema coloca em evidência os itens da Classe A. Não
acredita? Pense só: sem o sistema ABC, todos os itens seriam tratados de maneira
igual, desde a borracha de papelaria até a turbina de avião, todos seriam igualmente
importantes para a empresa. Agora imagine um destacamento de 10 seguranças
guardando uma borracha, e outros 10 seguranças guardando uma amostra de
plutônio. Não faz o menor sentido atribuir os mesmos cuidados a itens tão díspares.
Desta forma, pela própria sistemática do método, os itens da Classe A (que
são os itens de estoque mais relevantes) acabam priorizados, o que nos conduz a
marca a letra d) da questão.
Letra d)
2 CESPE - 2012 - TJ-RO – Analista O gestor de materiais que pretenda
adotar um sistema de controle de estoques utilizando cartões ou etiquetas de modo
a eliminar os estoques deverá adotar
a) o sistema de máximos e mínimos.
b) o sistema de revisões periódicas.
c) just in time/Kaban.
d) manufacturing resource planning (MRP).
e) o sistema de duas gavetas.
Comentários: E de novo a CESPE pisa na bola :P. Questão anulada meus
caros. Mas também excelente oportunidade de revisitar conceitos.
Cartões e etiquetas normalmente querem significar uma só coisa: KANBAN!
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O Kanban, consiste em um sistema de cartões e painéis visuais, que busca
auxiliar no atingimento da filosofia "Just-in-time", na produção e na administração de
estoques.
O sistema é simples, mas muito eficiente. Através do controle de cartões
coloridos, a organização conseguirá direcionar a produção e o consumo de
materiais na fábrica, de modo que haja o máximo de sincronização entre o que é
produzido e o que é solicitado de material.
O Kanban é uma ferramenta para que se atinja o "just-in-time" quanto a
produzir e comprar na hora certa, sem desperdícios, nem estoques desnecessários.
departamento de compras manter boa articulação com o mercado fornecedor.
Comentários: Presentaço da CESPE, de novo :P. E nem tem muito como
enrolar aqui. Como o comprador vai encontrar as melhores condições de mercado,
ou ainda, conseguir obter do fornecedor a melhor oferta? É através do bom
cumprimento do seu ofício.
O processo de compras, como quase todos os processos da AM, deve
analisado de forma ampla, pois envolve desde a programação de compras
(localização de fornecedores, negociações...), passando pelo acompanhamento dos
pedidos, pelo dispêndio financeiro, até chegar o momento em que os materiais são
recebidos e verificados na empresa.
Observe então:
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Estão entre os objetivos de um setor de compras de uma empresa: manter
a produção abastecida com os materiais necessários; obter a quantidade de
materiais necessários e com baixos preços; prezar pela qualidade do material
que será adquirido; enfim, buscar as melhores condições possíveis para a
empresa.
Item Certo
Técnico Administrativo - TRE-RJ 2012
1 - CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Acerca da administração de recursos materiais e patrimoniais, julgue os itens a
seguir.
Para a construção da curva ABC dos itens de estoque, são necessários os
seguintes dados: os consumos dos itens e os respectivos preços de aquisição ou
preços médios devidamente corrigidos para uma mesma data.
Comentários: Nunca é demais repetir: A classificação dos materiais
utilizando a chamada curva ABC é uma ferramenta administrativa, sendo uma
maneira muito útil para se conhecer e controlar estoques sem aumentar custos.
Esta classificação leva em consideração a importância de relativa dos itens.
As atividades de compras mantém
relações:
quanto com a administração de materiais
tanto com o setor
financeiro
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Também denominada curva de Pareto, “baseia-se no princípio de que a
maior parte do investimento em materiais está concentrada em um pequeno número
de itens” 5. Por esta classificação demonstra-se que poucos itens, algo em torno de
10% a 20% do total de itens, respondem por mais ou menos 80% do capital
empregado em estoques.
Segundo Marco Aurélio P. Dias6: “A curva ABC é um importante instrumento
para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e
tratamento adequados quanto à sua administração.”
E como raios a curva ABC é montada? Basicamente, desta forma:
Material Preço Unitário Consumo Anual em unidades
Valor do Consumo Anual
Colocação em nível de Importância
C 3 90.000 270000 1
B 12 10.200 122400 2
E 10 7.000 70000 3
D 6 4.500 27000 4
G 0,6 42.000 25200 5
F 1200 20 24000 6
H 28 80 22400 7
A 1 10.000 10000 8
J 60 130 7800 9
I 4 1.800 7200 10
A partir destes dados, podemos construir a curva, que ficaria mais ou menos
assim:
5 Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 79.
6 Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, ed. Atlas, 6ª ed., pág. 73.
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E que dados utilizamos para isto? Consumo dos itens (ok!), Preços de
aquisição (ok!). Ou preços médios devidamente corrigidos para a mesma data.
Porque este?
A classificação ABC é essencialmente uma classificação comparativa. Nós
tomamos dois itens, e decidimos que um item é mais importante que outro.
Fazemos isto várias vezes, até termos comparados todos os itens.
Mas só podemos comparar iguais. Por exemplo, não faz sentido comparar as
notas em uma prova de Direito de uma sala composta por Doutores na disciplina e a
mesma prova aplicada aos alunos do Jardim II de uma escolinha para crianças.
Por isso a necessidade de se utilizar o preço corrigido. E o preço médio?
Concorda que a empresa vai comprar os materiais várias vezes ao longo de sua
existência? Só que tem um negócio chamado inflação neste país. A empresa
provavelmente vai comprar o mesmo material a preços diferentes, razão pela qual
precisamos tirar a média de tudo, e só aí montar o gráfico.
Item Certo.
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2 - CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa O
sistema de duas gavetas para controle de estoques é um método simplificado do
sistema de reposições periódicas.
Comentários: Trabalharemos aqui exclusivamente com conceitos.
Comecemos:
O sistema das reposições periódicas busca estabelecer intervalos temporais
rigorosamente iguais entre as reposições. O sistema das duas gavetas é um método
bem mais simples, que simplesmente enche duas gavetas de materiais e, assim que
a primeira esvazia, começamos a pegar materiais da segunda :P (professores de
cursinho tem de ver as coisas com um pouco mais de singeleza, então, perdoe a
simplificação se a tomou por grosseira :P).
Observe o gráfico do Sistema de Reposições Periódicas
E agora, o método das Duas Gavetas:
O método das duas gavetas só ensejará o procedimento de reposição
quando a gaveta A se esvaziar. Isto pode levar 5 dias ou 6 meses ou mesmo 4 anos
(o exagero é apenas didático :P), muito longe da definição do Sistema de
Reposições Periódicas, que busca justamente fixar este tempo em um valor único.
Gaveta A (estoque normal de
atendimento)
Gaveta B (estoque reserva + estoque de
segurança)
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Item Errado
3 - CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Aceitação designa o ato de entrega do material encomendado por determinado
órgão público em local previamente acordado com o fornecedor.
Comentário: Olha outra questão tentando tirar você do foco. Mas você não
fará isto.
A aceitação corresponde ao recebimento definitivo do material, conforme o
quadro abaixo:
O recebimento provisório envolve apenas procedimentos de conferência
dos materiais, já o recebimento definitivo, momento posterior à conferência, é
quando se emite o aceite em documento fiscal e se declara que o material está de
acordo com o especificado no contrato firmado entre o comprador e o fornecedor,
ou devolve o material ao fornecedor, por estar em desacordo com as
especificações, para que este regularize os materiais.
Item Errado
4 - CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Os materiais processados ao longo das diversas seções que compõem o
processo produtivo da empresa são denominados matérias-primas.
Comentários: Questãozinha tranquila quando nos voltamos aos primórdios
da disciplina:
Segundo o estágio de processamento, os materiais se apresentarão da
seguinte maneira7:
7 Além dos cinco tipos de estoques citados, temos também os Materiais
auxiliares e de manutenção.
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1. Matérias-primas
2. Materiais em processamento
3. Materiais semiacabados
4. Materiais acabados ou componentes
5. Produtos acabados.
Matérias-primas – são aqueles materiais que normalmente são obtidos dos
chamados fornecedores, são aqueles materiais básicos e necessários para o
processo produtivo, seu volume está diretamente ligado à quantidade de
produtos acabados.
Materiais em processamento – São aqueles que já não são mais
matérias-primas, mas que ainda não são um produto acabado, são materiais que
ainda estão sendo utilizados na confecção de produtos, estão em uma fase
intermediária, e desta forma, já não se encontram no almoxarifado.
Materiais semiacabados – São aqueles que estão em um estágio um
pouco mais avançado do que os materiais em processamento, estão
parcialmente acabados, faltam poucas etapas do processo produtivo para
tornarem-se produtos acabados.
Materiais acabados (ou componentes) – São peças isoladas que serão
componentes do produto final.
Produtos acabados – São aqueles que já passaram por todo processo
produtivo, estão prontos e acabados. São os produtos que são oferecidos aos
clientes.
Materias- primas Materiais em
processamento Materiais
semiacabados
Materiais acabados ou
componentes
Produtos acabados
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Durante o fluxo de materiais, haverá itens que não serão utilizados para
compor o produto final acabado, mas que serão utilizados durante o processo
de produção, por isto a sua importância. Estes materiais recebem o nome de
materiais auxiliares e de manutenção.
Materiais auxiliares e de manutenção - Como o próprio nome diz, estes
materiais são aqueles auxiliares, que dão apoio à produção, são as também
chamadas peças de manutenção ou de reposição. De nada adianta uma empresa
dispor de matérias-primas se, por exemplo, as máquinas não podem funcionar por
problemas de manutenção, “o mesmo risco incorrido com a falta de matéria-prima
pode ocorrer com as peças de reposição.” 8
Logo meus caros, item errado.
5 - CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa A
aquisição por um órgão público de determinado item cujo valor estimado de compra
seja de R$ 79.000,00 deve, necessariamente, ser precedida de licitação na
modalidade convite.
Comentários: Questão fantástica... de Direito Administrativo :P. Quando
falamos de compras públicas, esbarramos em uma matéria que fui obrigado a ver
no curso de Direito: licitações e contratos administrativos, ambos regidos
essencialmente pela Lei 8666/1993. A nossa sorte é que as questões de licitação
dentro de ARM são fáceis (mesmo porque, o grosso fica na parte de Direito
Administrativo).
Só relembrando:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
8 Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
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III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Vamos ver os dispoistivos relacionados especificamente à questão agora:
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: [...] II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) [...]