Top Banner
“Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” Karina P Gramacho PhD Fitopatologia Florestal; Fiscal Federal Agropecuário – CEPLAC Coordenadora Técnico cientifico – CTPMC Comitê Técnico de Prevenção a Monilíase do Cacaueiro
27

“Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Nov 09, 2018

Download

Documents

nguyencong
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

“Ações de Prevenção a

Monilíase

no Estado da Bahia”

“Ações de Prevenção a

Monilíase

no Estado da Bahia”

Karina P GramachoPhD Fitopatologia Florestal;

Fiscal Federal Agropecuário – CEPLACCoordenadora Técnico cientifico – CTPMC

Comitê Técnico de Prevenção a Monilíase do Cacaueiro

Page 2: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Theobroma cacaoTheobroma cacaoTheobroma cacao� Ordem Malvaceae

� Genero Theobroma� 22 espécies� Theobroma cacao � Alimentação e Industria

� Chocolate � Produtos derivados

Micheli et al. Adv. Bot. Res. 2010.

Page 3: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Desafios AgronômicosDesafiosDesafios AgronômicosAgronômicos

�Limitação de areas cultivadas

�Precisa reduzir pesticidas para

aumentar sustentabilidade

�Manter a qualidade

� Doenças

�Precisa desenv variedades R

Page 4: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Phytophthora spp.(Podridão-Parda)

Moniliophthora perniciosa(Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta

(Murcha-de-Ceratocystis)

Moniliophthora roreri(Monília)

1909 1989 1998 ?

Objetivo:Evitar e ou Reduzir

o Impacto da Introdução

Foco:FocoFoco::

Page 5: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Moniliophthora roreriMoniliophthoraMoniliophthora roreriroreri

• Basidiomiceto neotropical• Ordem: Agaricales• Família: Marasmiaceae

Page 6: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

11000 km em 10 anos11000 km em 10 anos–– 11 Pa11 Paíísesses -- 200 anos200 anos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICADISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO GEOGRÃO GEOGRÁÁFICAFICA

Page 7: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Importância econômica:ImportânciaImportância econômicaeconômica::� Torna-se o principal fator limitante na produção de

cacau � Evidências históricas mostram o efeito devastador

da doença ( 200 anos) � Milhares de plantações de cacau têm sido

abandonadas desde 1871:

(incidência)

(incidência)

inci)

perdas a

Page 8: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

� Inventários

�Conhecer bem a doença

�Treinamentos de pesquisadores

�Identificação das necessidades de

pesquisa

Estratégias de PesquisaEstratEstratéégiasgias de de PesquisaPesquisa

Page 9: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

EpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologia

• Em dias secos os esporos ficam na atmosfera e à noite se depositam na copa do cacaueiro, nas árvores de sombra e em outras plantas.

• Os esporos são dispersos principalmente pelo vento levando-os até 1 Km

• Frutos mumificados sobrevivem por 2 anos no cacaueiro. Períodos úmidos favorecem a esporulação nestes frutos

Page 10: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Epidemiologia comparativaEpidemiologiaEpidemiologia comparativacomparativa

FPR 2x mais destrutiva doenças Phytophthora sp. (Desrosiers & Diaz 1957).

Mais perigosa e dificil de controlar q VBC (Orellana 195 4, Wellman 1956)

Na Colombia, onde FPR e VBC são amplamente distribuida s, FPR foi(Garcés 1940, García & Naundorf 1952, Barros 198 1) e continua sendo a doença mais limitante (Aranzazu 2000)

Quando a doença apareceu no Peru em 1987, rapidamentetornou-se o problema limitante desbancando a VBC (Ev ans et al. 1980)

Page 11: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

CICLO DA DOENÇA

30-45 d

44m/cm 2

7.b sp

75 dias

5-7 dias

Infecção de frutos sadios

20x4 ciclos ~ 80 dias

Page 12: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Adaptabilidade do FungoAdaptabilidadeAdaptabilidade do do FungoFungo

• Tolera luz ultra-violeta • Alta Agressividade (Maior que Mp)• Altitudes:0 a 1500 m• Precipitação: 780 a 5500 mm/ano• Temperatura:18 a 28 oC• Versatilidade de disseminação:

• Esporos até 9 meses• Transporte pelo vento• Transporte a longas distâncias (homem) • Longo período de incubação (3 meses)

• Poucas fontes de resistência

Page 13: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Diversidade Genética de M. roreriDiversidadeDiversidade GenGenééticatica de M. de M. roreriroreri

Considerável

Diversidade genéticasegue variaçãogeográfica

Uniformidade emalgumas áreas

Wilbert Phillip

Page 14: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Centro de DiversidadeH’=0.20

H’=0.15

H’=0.006

Wilbert Phillip

Page 15: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Biogeografia de M. roreri

•5 grandes grupos

2 preponderantes:

••G1 BOLIVAR G1 BOLIVAR ((LesteLeste dada ColombiaColombiaPeriferiaPeriferia EcEc, , VenVen e e PePe

G2 Oeste Col Central Ec e America

G3 e 4 ColombiaG5 gileri

Wilbert Phillip

Page 16: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Projeto fitossanitario de prevenção de moniliase no estado

da Bahia: Pesquisa

Projeto fitossanitario de Projeto fitossanitario de prevenprevençção de moniliase no estado ão de moniliase no estado

da Bahia: Pesquisada Bahia: PesquisaCTPMC- Coordenação técnico cientifico

COORDENADORIAS REGIONAIS:

VITÓRIA DA CONQUISTAITABUNA

Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoSFA - BA

Page 17: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

� Inventários

�Conhecer bem a doença

�Treinamentos de pesquisadores

�Identificação das necessidades de

pesquisa

Estratégias de PesquisaEstratEstratéégiasgias de de PesquisaPesquisa

Page 18: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Justificativas/objetivosJustificativas/objetivosJustificativas/objetivos

�Alto risco

�Entrada no Brasil questão de tempo�Desafio

• Manejo evitar epidemias• Limitando a introdução

• REAGINDO RAPIDAMENTE

Page 19: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Buscar Parceiros

Buscar ParceirosCATIE (Costa Rica)

INIAP (Equador)

ICT (Peru)

Desde 2000

Page 20: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Uso de variedadesresistentes

Trichodermaspp

Remoção edestruição de

tecidos infectadosCultural

Químico

Genético

Biológico

Cobreazoxystrobina

Necessidades de PesquisaNecessidadesNecessidades de de PesquisaPesquisa

Page 21: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Controle biológico:estratégiasControleControle biolbiolóógico:estratgico:estratéégiasgias

�Micoteca

�Legalização da introdução de

agentes comprovadamente

testados

� Epidemiologia comparativa:

testes genéticos

Page 22: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Uso de variedadesresistentes

Trichodermaspp

Remoção edestruição de

tecidos infectadosCultural

Químico

Genético

Biológico

Cobre

………

Page 23: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

Melhoramento e epidemiologia: estratégias

MelhoramentoMelhoramento e e epidemiologiaepidemiologia: : estratestratéégiasgias�Melhoramento preventivo:

• Nestlé• 5000 progênies• Intercâmbio germoplasma• Teste de material resistente em outros

países�Estudar o patógeno:

- Desenvolver ferramentas:• rastreabilidade• biologia patógeno• histologia

Page 24: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

ExpectativasExpectativasExpectativas

�Estabelecimento de padrões paradiagnóstico e certificação laboratorial

�Educação e treinamento de pessoal em clínicas de diagnóstico do fitopatógeno

�Criação de uma rede de diagnóstico

Page 25: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

ExpectativasExpectativasExpectativas�Desenvolvimento de um banco de dados

sobre especialistas nacionais e mundiais

�Manutenção de um banco de dados em tempo real sobre o fitopatógeno (analise de risco)

�Recursos para manutenção e execução- Desembaraço dos projetos de pesquisa

�Manutenção da cooperação internacional em andamento

Page 26: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

5-7 dias

6 a 10 semanasNÃO à Monilia

Page 27: “Ações de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia” · (Vassoura-de-Bruxa) Ceratocystis cacaofunesta (Murcha-de-Ceratocystis) Moniliophthora roreri (Monília) 1909 1989 1998

� Continua……………�� ContinuaContinua…………………………