UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS ACIDOSE RUMENAL BOVINA Antônio Dionísio Feitosa Noronha Filho Orientador: Prof. Dr. Luiz Antônio Franco da Silva GOIANIA 2011
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ACIDOSE RUMENAL BOVINA - EVZ - Mestrado e Doutorado em ...ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/semi2011_Antonio_Dionisio_2c.pdf · 2.1 Aspectos anatômicos do estômago bovino 2.1.1 Anatomia
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS
ACIDOSE RUMENAL BOVINA
Antônio Dionísio Feitosa Noronha Filho
Orientador: Prof. Dr. Luiz Antônio Franco da Silva
predominantemente por L-lactato apresenta o dobro da capacidade alcalinizante
em relação à forma racêmica (D e L-lactato em iguais proporções) (CONSTABLE,
2003). A solução de L-lactato, em diferentes concentrações, vem se mostrando
tão eficaz quanto o bicarbonato no tratamento de acidose lática rumenal induzida
em ruminantes, com a vantagem de não oferecer risco de causar alcalose
iatrogênica (LEAL et al., 2007b; FLAIBAN et al., 2010). Outra opção no tratamento
da acidose metabólica em bovinos com acidose lática rumenal é o emprego de
solução salina hipertônica. Além de promover um aumento de fluidos no volume
plasmático, reduzindo o volume globular, proporciona maior excreção de volume
urinário, favorecendo a excreção de íons H+ auxiliando dessa maneira na correção
da acidose metabólica (RODRIGUES, 2009).
Outras medidas de terapia clínica incluem o uso de antiinflamatórios
não-esteroidais para tratamento de endotoxemia e anti-histamínicos para evitar o
aparecimento de laminite aguda. Animais com acidose rumenal podem apresentar
graus variados de hipocalcemia, o que contribui para a atonia rumenal.
Borogluconato de cálcio pode ser utilizado para auxiliar na restauração da
motilidade rumenal (STEINER, 2003; RADOSTITS et al., 2007). Acidose rumenal
subaguda não possui sinais clínicos próprios muito claros, sendo melhor
evidenciada pelas consequências que acarreta a longo prazo na saúde e
produtividade do animal. Não é, portanto, alvo de tratamento clínico específico.
Doenças secundárias como laminite ou outras doenças metabólicas relacionadas
recebem tratamento específico à medida que surgirem. O controle da acidose
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subaguda é feito por medidas de manejo que envolvem todo o rebanho (KLEEN
et al., 2003; ENEMARK, 2009).
5.5 Controle e prevenção
O controle da acidose rumenal subaguda também serve como medida
preventiva para acidose aguda. Em termos simples, esse controle consiste em
estabelecer o equilíbrio entre produção e absorção/neutralização de ácidos no
rúmen. Isso envolve promover o tamponamento rumenal, intervir na taxa de
fermentação rumenal, adaptação adequada a dietas com maiores teores de
concentrado e evitar a ingestão de quantidades excessivas de concentrado.
(KRAUSE & OETZEL, 2006; OWENS, 2011)
Durante a ruminação há produção de grande quantidade de saliva que
posteriormente é deglutida e adicionada ao conteúdo rumenal. O tempo de
ruminação é relacionado diretamente ao teor de fibras na dieta. A grande
concentração de tampões endógenos como bicarbonatos e fosfatos torna a saliva
um dos principais mecanismos de manutenção do pH rumenal. Além disso, o
volumoso realiza um estímulo mecânico na mucosa rumenal que promove o
desenvolvimento das papilas rumenais, melhorando a taxa de absorção de ácidos
graxos voláteis. Deve-se, portanto, adequar um teor de fibras na dieta que
equilibre a saúde rumenal e que interfira o mínimo possível no aporte de
nutrientes e produtividade do animal (STONE, 2004; NAGARAJA, 2011a).
Além do teor de fibras, as características físicas das fibras são
essenciais na estimulação da ruminação. Fibras muito curtas (silagem finamente
cortada) estimulam pouco a ruminação, sendo pouco efetivas no controle do pH
rumenal. De modo a melhorar o emprego das fibras na nutrição dos bovinos,
criou-se o conceito de fibra em detergente neutro efetiva (FDNe) que mede a
habilidade do alimento de substituir forragem de modo a manter a produção de
leite. Uma maneira prática de avaliar a capacidade tamponante da fibra é
medindo a distribuição das fibras, em relação ao seu comprimento, em pequenas
médias e grandes, por meio de conjunto específico de peneiras. Valores de
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referência para os principais alimentos utilizados (silagem de milho, feno, mistura
total) são utilizados para ajustar o tamanho das partículas aumentando a
eficiência da fibra dietética (KRAUSE & OETZEL, 2006; YANG & BEAUCHEMIN,
2009).
Os componentes da dieta (volumoso e concentrado) podem ser
fornecidos separadamente ou misturados. O fornecimento separado visa
maximizar a ingestão de concentrado e, portanto, a produção. Porém, exige
manejo de cocho muito cuidadoso, pois aumenta o risco de acidose. O alimento
misturado é denominado mistura total. Permite um melhor consumo de fibras e é
considerado mais seguro do ponto de vista nutricional. Volumoso e concentrado
são misturados em máquinas e então fornecidos no cocho. Alguns animais,
porém, conseguem separar o volumoso do concentrado na mistura, comendo
mais o último e aumentando o risco de acidose. Partículas muito grandes, apesar
de teoricamente favorecerem a ruminação, são mais facilmente separadas pelos
animais e seu consumo preterido em relação ao concentrado. Deve-se encontrar
um equilíbrio entre o tamanho da fibra, não muito curta a ponto de não estimular
suficientemente a ruminação nem muito longa a ponto de ser facilmente separada
do concentrado (KRAUSE & OETZEL, 2006; ZEBELI et al., 2010).
Antibióticos como os ionóforos vem sendo utilizados há muito tempo na
indústria como medida de controle da acidose, principalmente nos grandes
confinamentos de engorda. (NAGARAJA & LECHTENBERG, 2007a). Ionóforos
atuam sobre bactérias produtoras de lactato, como S.bovis e Lactobacillus spp.,
reduzindo dessa maneira a produção e o risco de acúmulo do ácido. A
suplementação com esses produtos também reduz um pouco a ingestão de
alimento e evita o consumo excessivo. Os ionóforos mais comumente utilizados
são monensina, lasalocida e salinomicina. Outros antibióticos como tilosina e
virginiamicina também possuem efeito inibitório sobre as bactérias Gram positivas
produtoras de lactato no rúmen e podem ter efeito positivo no controle do pH
rumenal (NAGARAJA, 2011a).
Outra opção de aditivo na prevenção da acidose são os tampões.
Esses compostos são amplamente empregados nos sistemas de alta produção
leiteira (GOFF, 2006). Os tampões não corrigem completamente o pH rumenal,
mas auxiliam no seu controle. O mais comumente empregado é o bicarbonato de
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sódio. Outros compostos são o carbonato de cálcio, óxido de magnésio e silicato
de alumínio (bentonita). Bicarbonato pode melhorar a ingestão de alimento,
produção de leite e teor de gordura no leite. Os mesmos resultados não são tão
evidentes em gado de corte confinado (KRAUSE & OETZEL, 2006; OWENS
2011).
A manipulação direta da microbiota rumenal é outra opção de controle
da fermentação. O objetivo é interferir na dinâmica de produtores/utilizadores de
ácido lático. Podem ser adicionados grupos de bactérias produtoras de ácido
lático como Enterococcus faecium, lactobacillus plantarum e a levedura
Saccharomyces cerevisiae. Indiretamente elas estimulariam o desenvolvimento
das bactérias lactolíticas, dificultando seu acúmulo. Por outro lado, podem ser
adicionadas diretamente bactérias lactolíticas como M. eldesnii ou S.
ruminantium, ou ainda substratos que estimulem seu desenvolvimento como os
ácidos dicarboxílicos fumarato e malato. Deve-se ressaltar, porém, que a acidose
subaguda, não é necessariamente causada pelo acúmulo de lactato, mas sim de
ácidos graxos voláteis, portanto a eficácia desse tipo de suplementação é
questionável (ENEMARK, 2009; OWENS, 2011). Recentemente foi testado o
emprego de anticorpos policlonais na dieta contra S.bovis, Lactobacillus spp. e F.
necrophorum. Foi observada redução no número e severidade de abscessos
hepáticos (SARTI, 2010).
Independente dos teores de concentrado ou uso de aditivos na dieta, a
adaptação gradual da dieta e o manejo adequado da alimentação ainda são
essenciais no controle e prevenção da acidose rumenal. Em bovinos leiteiros, os
períodos críticos são logo após o parto, na transição da dieta de período seco
(rica em volumoso) para a dieta de lactação (rica em concentrado) e no pico de
lactação quando o consumo de matéria seca é máximo (KLEEN et al., 2003). Nos
bovinos de corte, o período crítico é na entrada dos animais no confinamento
quando são introduzidos, nem sempre de maneira gradativa, a dietas riquíssimas
em concentrado, às vezes com mais de 90% na matéria seca. A escala de
alimentação deve ser seguida rigorosamente evitando longos intervalos de jejum
e avaliando constantemente o consumo dos animais (NAGARAJA, 2011a).
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6 ACIDOSE RUMENAL E SUA REALAÇÃO COM DOENÇAS DIGITAIS
Doenças digitais exercem grande impacto importante na saúde, bem-
-estar, produtividade e vida útil dos bovinos dentro do sistema de produção.
Observa-se uma interação de fatores ambientais, microbianos e metabólicos
(GREENOUGH, 2007). A intensificação dos sistemas de produção, especialmente
no que se refere a dietas ricas em concentrado vem acompanhada de
desequilíbrios digestivos e metabólicos com comprometimento nos dígitos (GOFF,
2006). Esse quadro leva ao desenvolvimento de uma doença denominada
laminite, na qual ocorre inflamação dos diversos segmentos do cório digital. Há
comprometimento da qualidade de tecido córneo digital e perda da estabilidade
mecânica da terceira falange dentro do estojo córneo. A interação desses dois
fatores produz diversas lesões como úlcera de sola, úlcera de pinça, doença da
linha branca e irregularidades, fissuras e deformações do estojo córneo
(MULLING & GREENOUGH, 2006).
O animal portador de laminite apresenta dor, claudicação, reduz a
ingestão de alimento, diminuindo sua capacidade produtiva e vida útil e trazendo
diversos prejuízos aos criadores (SOUZA et al., 2006). A compreensão da
laminite exige que o entendimento de sua relação com o distúrbio
digestivo/metabólico que a precede, a acidose rumenal em suas diversas formas.
Os principais fatores decorrentes da acidose considerados causadores da laminite
são a endotoxemia e a histamina (GREENOUGH, 2007).
A endotoxemia é considerado um elemento importante no
desenvolvimento da laminite, tanto aguda quanto subclínica (BERGSTEN, 2003;
DANSCHER et al., 2009). Sob influência das endotoxinas diversas citocinas e
quimiocinas são produzidas nas células do cório digital. Secundáriamente a essa
ativação ocorrem alterações vasculares e enzimáticas importantíssimas no
desenvolvimento de laminite (BELKNAP et al., 2007; MILLS et al., 2009). As
alterações vasculares incluem formação de trombos, vasoconstrição e lesão
endotelial e aumento de pressão capilar e resistência pós-capilar e
permeabilidade na microvasculatura digital. O resultado são áreas de isquemia e
necrose da derme e epiderme digital, extravasamento de líquido e aumento de
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pressão no interior do estojo córneo (CHRISTMANN et al., 2002; GREENOUGH,
2007).
Além de alterações vasculares, neutrófilos e células locais liberam
enzimas degradadoras de colágeno, metaloproteinases de matriz. A atuação das
enzimas leva a degradação das fibras do aparato suspensório e perda da
estabilidade mecânica da terceira falange no interior do dígito (HENDRY et al.,
2003; LOFTUS et al., 2009). Um dos fatores que primeiro recebeu atenção nos
estudos sobre laminite foi a histamina. Essa é produzida no rúmen pela
descarboxilação da histidina. Esse processo ocorreria especialmente em dietas
ricas em proteínas. A ativação da enzima responsável pela reação
(descarboxilase) ocorreria em pH rumenal ácido. A produção de histamina, uma
base, seria uma tentativa de aumentar o pH rumenal (NAGARAJA &
TITGEMEYER, 2007). Quantidades consideráveis de histamina seriam absorvidas
e causariam alterações hemodinâmicas na vasculatura digital, causando
diretamente ou favorecendo o surgimento de laminite (GREENOUGH, 2007).
Associada a lipopolissacarídeos e histamina, a deficiência de biotina
também parece associar a acidose rumenal à laminite. Biotina é uma vitamina do
complexo B presente em vegetais e também sintetizada pela microbiota rumenal.
Essa vitamina atua no metabolismo de carboidratos, lipídeos e vitaminas. Biotina
é um fator importante na proliferação e crescimento de queratinócitos e sua
deficiência prejudica a qualidade do tecido córneo digital tornando-o propenso a
desgaste excessivo e deformações. Deficiência de biotina pode ocorrer em função
de acidose rumenal. Acredita-se que ocorra destruição de microbiota produtora de
biotina, destruição de biotina em função do baixo pH ou as duas coisas levando
em conjunto à deficiência dessa vitamina (BERGSTEN et al., 2003; SANTSCHI et
al., 2005). Reforçando esta ideia, a suplementação de biotina na dieta melhora a
qualidade do tecido córneo e consequentemente a saúde dos dígitos
(BERGSTEN et al., 2003; SILVA et al., 2010).
Uma das principais maneiras de se estudar os mecanismos
fisiopatológicos da laminite é a indução do quadro. A associação tradicionalmente
estabelecida entre laminite e acidose faz com que a indução desta última seja a
maneira mais utilizada para induzir laminite. Apesar disso, os resultados vêm se
mostrando inconsistentes ao longo do tempo. Diferentes teores de concentrado,
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diferentes regimes de alimentação e a adição de outros compostos como
endotoxinas ou histamina foram testados desde então. Os eventuais protocolos
bem sucedidos falharam ao serem repetidos. Dessa maneira, a falta de um
protocolo confiável prejudicou os estudos sobre laminite bovina (BERGSTEN,
2003; THOEFNER et al., 2004), situação contrária à que ocorre na espécie
equina, onde existem diversos protocolos validados que facilitam os estudos
(EADES, 2010). Na última década, um dos protocolos empregados em equinos,
administração oral de oligofrutose, vem obtendo sucesso na indução de laminite
aguda em bovinos. A oligofrutose causa um quadro de acidose rumenal aguda
seguida de laminite aguda (THOEFNER et al., 2004; DANSCHER et al., 2009).
Nos bovinos, a forma mais comum de laminite é a subclínica, melhor
caracterizada pelas suas consequências como úlcera de sola e úlcera de pinça.
Sua maior importância reside não apenas na sua maior incidência, mas na
dificuldade de diagnóstico. As lesões podem levar semanas após seu
desenvolvimento para serem notadas na superfície do casco. Portanto, o estudo
de laminite subclínica pela sua indução seria uma boa alternativa para melhor
compreensão do quadro. Paralelamente às formas agudas das doenças, laminite
subclínica é associada à acidose subaguda (GREENOUGH, 2007). Foram
desenvolvidos protocolos específicos para indução de acidose subaguda
(KRAUSE & OETZEL, 2005; NAGARAJA & TITGEMEYER, 2007), que
teoricamente poderiam servir de base para o estudo de laminite subclínica.
Porém, há ainda muito a ser definido sobre essa forma de laminite antes que
possa ser induzida de maneira proveitosa. Autores renomados no estudo de
enfermidades digitais divergem quanto à nomenclatura e o que caracteriza ou não
laminite subclínica (KNOTT et al., 2007; VERMUNT, 2007). Sem essa
padronização de conceitos e critérios fica difícil avaliar os resultados de maneira
confiável. Enquanto não se chega a um consenso nesse ponto, os estudos sobre
laminite bovina prosseguem envolvendo a indução de quadros agudos, estudos in
vitro com cultivo de tecidos e estudos de campo associando lesões a diferentes
aspectos epidemiológicos (MULLING et al., 2004; NORDLUND et al., 2004;
DANSCHER et al., 2009).
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A demanda crescente por alimentos e os mercados cada vez mais
competitivos fazem com que as cadeias produtivas de corte e leite busquem
elevados padrões de eficiência em suas atividades. Grande parte dessa eficiência
é atingida aumentando a produtividade por animal. Esse nível de produtividade
esperado geralmente envolve a ingestão de dieta rica em concentrado, que
contém grande quantidade de carboidratos rapidamente fermentáveis como o
amido. Porém, esse tipo de dieta contraria a fisiologia nutricional do bovino, que é
adaptada para a fermentação lenta de carboidrato estrutural presente no material
vegetal fibroso.
O distúrbio que caracteriza esse desequilíbrio nutricional é a acidose
rumenal. Está presente em maior ou menor grau em todo criatório de bovinos de
alta produtividade que utilize concentrado para alimentar seus animais. Apesar da
alta produtividade existe o reflexo negativo na saúde do animal. O equilíbrio entre
alto desempenho e saúde do animal é uma necessidade, seja por razões
econômicas, seja pelo bem-estar animal. Esse equilíbrio, porém, pode ser algo
difícil de atingir, especialmente nos sistemas de alta produção.
A única medida absolutamente eficaz no controle da acidose é retirar
ou reduzir a pequenas quantidades o concentrado da dieta. Porém, essa é uma
solução economicamente pouco viável, pois reduz o desempenho produtivo do
animal. Já que soluções extremas não são viáveis, as alternativas intermediárias
empregadas no controle da acidose rumenal envolvem basicamente a seleção e
processamento dos ingredientes da dieta, a manipulação da fermentação rumenal
e o manejo alimentar. Os resultados são variados, geralmente amenizam, mas
não acabam com o problema.
Mesmo com os avanços na compreensão dos efeitos da acidose
rumenal na saúde dos bovinos, a ciência não tem conseguido propor soluções
efetivas para corrigir o problema. Por outro lado, o aumento na produtividade
média dos animais vem sendo atingido, entre outras formas, pelo uso cada vez
mais difundido e intensificado do concentrado na alimentação do animal. Portanto,
as propostas apresentadas para controle da acidose trazem alguma melhora, mas
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ainda não se encontrou uma solução ideal que resolva o problema e seja ao
mesmo tempo economicamente viável.
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