ACIDENTES OFÍDICOS Dr. Paulo Sérgio Bernarde Laboratório de Herpetologia - Centro Multidisciplinar - Campus Floresta Universidade Federal do Acre – UFAC [email protected]http://paulobernarde.sites.uol.com.br Fones: 68 – 3322 – 5177 / 8406 – 1420 UFAC 2009
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
ACIDENTES OFÍDICOS
Dr. Paulo Sérgio Bernarde
Laboratório de Herpetologia - Centro Multidisciplinar - Campus Floresta
Silveira 1994; Ribeiro et al. 1994; Araújo & Santos 1997) e Thamnodynastes (Diaz et al. 2004),
podem causar acidentes quando manuseadas ou pisadas. Estas espécies, geralmente fogem a
aproximação humana, mordendo apenas em último caso.
Tratamento com vítimas mordidas por colubrídeos (França & Puorto 2003): O tratamento
deve ser sintomático, pacientes que evoluírem para dor e edema intensos podem ser tratados com
analgésicos e/ou antiinflamatório não hormonal. Deve-se lavar o ferimento da mordida com água e
sabão, seguindo-se a utilização de anti-séptico. A profilaxia antitetânica também deve ser efetuada.
PRIMEIROS SOCORROS
Manter a vítima calma.
Evitar esforços físicos, como correr, por exemplo.
Procurar um hospital o mais rápido possível, procurando tentar saber antes se o mesmo
possui soros anti-ofídicos.
Se possível, levar a serpente causadora do acidente pra facilitar o diagnóstico.
Lavar o local da picada.
Não fazer torniquete ou garrote no membro picado, pois poderá agravar o acidente,
aumentando a concentração do veneno no local.
Não fazer perfurações ou cortes no local da picada, porque pode aumentar a chance de haver
hemorragia ou infecção por bactérias.
Evitar curandeiros e benzedores, lembrando que o rápido atendimento em um hospital é
fundamental para a reversão do envenenamento.
Não ingerir bebidas alcoólicas.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Sempre que for andar nas florestas, andar calçado. Cerca de 80% das picadas acontecem do
joelho para o pé, sendo 50% na região do pé. O uso de botinas ou botas preveniria melhor do que
um tênis.
Evitar acúmulo de lenhas, entulhos e lixos próximos a moradias humanas.
Usar luvas de couro ao remover lenhas.
Não colocar as mãos dentro de buracos do solo ou de árvores.
Olhar para o chão quando estar andando em trilhas.
Procurar não andar fora das trilhas.
Ao atravessar troncos caídos, olhar sobre ou atrás dele.
Evitar andar a noite, pois é o horário de maior atividade das serpentes venenosas.
Ao sentar-se no chão, olhar primeiro em volta.
Ao encontrar uma cobra, avise o resto da turma sobre onde ela se encontra e procure
desviar-se dela. Lembre-se de que ela está em seu habitat natural e é você quem é o invasor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, C. F. S. 2003. Cuidados intensivos nos acidentes por animais peçonhentos. Pp. 394-401 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
AMARAL, C. F. S.; MAGALHÃES, R. A. & REZENDE, N. A. 1991. Comprometimento respiratório secundário a acidente ofídico crotálico (Crotalus durissus). Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 33(4):251-255.
AMARAL, C. F. S.; RESENDE, N. A.; SILVA, O. A.; RIBEIRO, M. M. F.; MAGALHÃES, R. A.; CARNEIRO, J. G. & CASTRO, J. R. S. 1986. Insuficiência renal aguda secundária a acidente botrópico e crotálico. Análise de 63 casos. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 28:220-227.
ANDRADE, J. G.; PINTO, R. N. L.; ANDRADE, A. L. S.; MARTINELLI, C. M. T. & ZICKER, F. 1989. Estudo bacteriológico de abcessos causados por picadas de serpentes do gênero Bothrops. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 31:363-367.
ARAÚJO, F. A. A.; SANTALÚCIA, M. & CABRAL, R. F. 2003. Epidemiologia dos acidentes por animais peçonhentos.. Pp. 6-12 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
ARAÚJO, M. E. & SANTOS, A. C. M. C. A. 1997. Cases of human envenoming caused by Philodryas olfersii and Philodryas patagoniensis (Serpentes: Colubridae). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 30(6):517-519.
AZEVEDO-MARQUES, M. M.; HERING, S. E. & CUPO, P. 2003. Acidente crotálico. Pp. 91-98 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
BARD, R.; LIMA, J. C. R.; SÁ-NETO, R. P.; OLIVEIRA, S. G. & SANTOS, M. C. 1994. Ineficácia do antiveneno botrópico na neutralização da atividade coagulante do veneno de Lachesis muta muta. Relato
de caso e comprovação experimental. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 36(1):77-81.
BARRAVIERA, B. 1999. Acidentes por serpentes dos gêneros Crotalus e Micrurus. Pp. 281 – 295 In: Barraviera, B. (Coord.). Venenos – Aspectos clínicos e terapêuticos dos acidentes por animais peçonhentos. EPUB, Rio de Janeiro.
BARRAVIERA, B. & PERAÇOLI, M. T. S. 1999. Soroterapia heteróloga. Pp. 361 – 372 In: Barraviera, B. (Coord.). Venenos – Aspectos clínicos e terapêuticos dos acidentes por animais peçonhentos. EPUB, Rio de Janeiro.
BARRAVIERA, B. & PEREIRA, P. C. M. 1999. Acidentes por serpentes do gênero Bothrops. Pp. 261 – 280 In: Barraviera, B. (Coord.). Venenos – Aspectos clínicos e terapêuticos dos acidentes por animais peçonhentos. EPUB, Rio de Janeiro.
BARROSO, R. D. 1943/44. Ofidismo no Brasil. Considerações em torno de 2238 acidentes ofídicos tratados com soro. Bol. Inst. Vital Brazil 25-27:35-47.
BOCHNER, R. & STRUCHINER, C. J. 2002. Acidentes por animais peçonhentos e sistemas nacionais de informação. Cadernos de Saúde Pública 18:735-746.
BOCHNER, R. & STRUCHINER, C. J. 2003. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cadernos de Saúde Pública 19:7-16.
BRANDÃO, E. O.; BASTOS, H. C.; NISHIOKA, S. A. & SILVEIRA, P. V. P. 1993. Lance-headed viper (Bothrops moojeni) bite wounding the eye. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 35(4):381-383.
BRAZIL, V. 1901. Contribuição ao estudo do veneno ofídico. III. Tratamento das mordeduras das cobras. Rev. Med. São Paulo 4:371-380.
BUCARETCHI, F.; DOUGLAS, J. L.; FONSECA, M. R. C. C.; ZAMBRONE, F. A. D. & VIEIRA, R. J. 1994. Envenenamento ofídico em crianças: frequência de reações precoces ao antiveneno em pacientes que receberam pré-tratamento com antagonistas H1 e H2 da Histamina e Hidrocortisona. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 36(5):451-457.
BUCARETCHI, F.; HERRERA, S. R. F.; HYSLOP, S.; BARACAT, E. C. E. & VIEIRA, R. J. 2001. Snakebites by Bothrops spp in children in Campinas, São Paulo, Brazil. Revista do Instituo de Medicina Tropical de São Paulo 43(6):329-333.
BUCHARETCHI, F.; HERRERA, S. R. F.; HYSLOP, S.; BARACAT, E. C. E. & VIEIRA, R. J. 2002. Snakebites by Crotalus durissus ssp in children in Campinas, São Paulo, Brasil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 44:133-138.
BUCARETCHI, F.; HYSLOP, S.; VIEIRA, R. J.; TOLEDO, A. S.; MADUREIRA, P. R. & CAPITANI, E. M. 2006. Bites by coral snakes (Micrurus spp.) in Campinas, State of São Paulo, Southeastern Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 48(3);141-145.
CAMPBELL, J. A. & LAMAR, W. L. 2004. The venomous reptiles of the Western Hemisphere. Comstock Publishing Assoc., Ithaca – NY, 774p.
CARDOSO, J. L. C. & WEN, F. H. 2003. Introdução ao ofidismo. Pp. 3-5 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
CUPO, P. AZEVEDO-MARQUES, M. M.; MENEZES, J. B. & HERING, S. E. 1991. Reações de hipersensibilidade imediatas após uso intravenoso de soros antivenenos: valor prognóstico dos testes de sensibilidade intradérmicos. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 33(2):115-122.
DIAZ, F.; NAVARRETE, L. F.; PEFAUR, J. & RODRIGUEZ-ACOSTA, A. 2004. Envenomation by Neotropical opistoglyphous colubrid Thamnodynastes cf. pallidus Linné, 1758 (Serpentes: Colubridae) in Venezuela. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 46(5):287-290.
FISZON, J. T. & BOCHNER, R. 2008. Subnotificação de acidentes por animais peçonhentos registrados pelo SINAN no Estado do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2005. Revista Brasileira de Epidemiologia 11(1):114-127.
FRANÇA, F. O. S. & MÁLAQUE, C. M. S. 2003. Acidente botrópico. Pp. 72-86 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
FRANÇA, F. G. R.; MESQUITA, D. O. & COLLI, G. R. 2006. A checklist of snakes from amazonian savannas in Brazil, housed in the Coleção Herpetologica da Universidade de Brasília, with new distribution records. Occasional Papers Sam Noble Oklahoma Museum of Natural History 17:1-13.
FRANCO, F. L. 2003. Origem e diversidade das serpentes. Pp. 13-32 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
HARDY, D. L. & SILVA-HAAD, J. J. 1998. A review of venom toxinology and epidemiology of envenoming of the bushmaster (Lachesis) with report of a fatal bite. Bull. Chicago Herp. Soc. 33(6):113-123.
JORGE, M. T. & RIBEIRO, L. A. 1992. Epidemiologia e quadro clínico do acidente por cascavel sul-americana (Crotalus durissus). Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 34:347-354.
JORGE, M. T. & RIBEIRO, L. A. 1997a. Dose de soro (antiveneno) no tratamento do envenenamento por serpentes peçonhentas do gênero Botrhops. Rev. Ass. Med. Brasil. 43(1):74-76.
JORGE, M. T. & RIBEIRO, L. A. 1997b. Infections in the bite site after envenoming by snakes of the Bothrops genus. Journal of Venomous Animals and Toxins 3(2):264-272.
JORGE, M. T.; MENDONÇA, J. S.; RIBEIRO, L. A.; SILVA, M. L. R.; KUSANO, E. J. U. & CORDEIRO, C. L. S. 1990. Flora bacteriana da cavidade oral, presa e veneno de Bothrops jararaca: possível fonte de infecção no local da picada. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 32:6-10.
JORGE, M. T.; RIBEIRO, L. A. O'CONNELL, J. I. 1999. Prognostic factor for amputation in the case of envenoming by snakes of the Bothrops genus (Viperidae). Annals of Tropical and Parasitology 93:401-408.
JORGE, M. T.; RIBEIRO, L. A.; SILVA, M. I.; KUSANO, E. J. U. & MENDONÇA, J. S. 1994. Bacteriology of abscesses complicating Bothrops snake bite in humans: a prospective study. Toxicon 32:743-748.
JORGE, M. T.; SANO-MARTINS, I. S.; TOMY, S. C.; CASTRO, S. C.; FERRARI, R. A.; RIBEIRO, L. A. & WARRELL, D. A. 1997. Snakebite by the bushmaster (Lachesis muta) in Brazil: case report and review of the literature. Toxicon 35:545-54.
JORGE-DA-SILVA JR., N. & BUCARETCHI, F. 2003. Mecanismo de ação do veneno elapídico e aspectos clínicos dos acidentes. Pp. 99-107 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
KARDONG, K. V. 1982. The evolution of the venom apparatus in snakes from colubrids to viperids & elapids. Mem. Inst. Butantan 46:105-118.
MÁLAQUE, C. M. S. & FRANÇA, F. O. S. 2003. Acidente laquético. Pp. 87-90 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
MARTINS, M.; SANTOS, M. C. & OLIVEIRA, M. E. 1995. Biologia e identificação de serpentes. Pp. 3 – 16 In: Santos, M. C.; Martins, M.; Boechat, A. L.; Sá-Neto, R. P. & Oliveira, M. E. (Orgs.). Serpentes de interesse médico da Amazônia. UA/SESU, Manaus.
MARTINS, N. 1916. Das opisthoglyphas brasileiras e o seu veneno. Tese de Doutorado, Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
MELGAREJO. A. R. 2003. Serpentes peçonhentas do Brasil. Pp. 33-61 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
NICKERSON, M. A. & HENDERSON, R. W. 1976. A case of envenomation by the south american colubrid, Philodryas olfersii. Herpetologica 32:197-198.
NISHIOKA, S. A. & SILVEIRA, P. V. P. 1992a. A clinical and epidemiologic study of 292 cases of lance-headed viper bite in a Brazilian teaching hospital. Amer. J. trop. Med. Hyg. 47:805-810.
NISHIOKA, S. A. & SILVEIRA, P. V. P. 1992b. Bacteriology of abscesses complicating bites of lance-headed vipers. Ann. trop. Med. Parasit. 86:89-91.
NISHIOKA, S. A. & SILVEIRA, P. V. P. 1994. Philodryas patagoniensis bite and local envenoming. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 36(3):279-281.
NISHIOKA, S. A.; JORGE, M. T.; SILVEIRA, P. V. P. & RIBEIRO, L. A. 2000. South American rattlesnake bite and soft-tissue infection: report of a case. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33(4):401-402.
NISHIOKA, S. A.; SILVEIRA, P. V. P. & MENZES, L. B. 1993. Coral snake bite and severe local pain. Ann. trop. Med. Parasit. 87:429-431.
OTERO, R. P.; TOBÓN, G. S. J. & GÓMEZ, L. F. G. 1993. Bites from the bush-master (Lachesis muta) in Antioquia and Choco, Colombia, report of five accidents. Toxicon 31(2):158-159.
PINTO, R. N. L.; JORGE-DA-SILVA JR., N. & AIRD, S. D. 1991. Human envenomation by the south american opystogliph Clelia clelia plumbea (Wied). Toxicon 29:1512-1516.
PUORTO, G. & FRANÇA, F. O. S. 2003. Serpentes não peçonhentas e aspectos clínicos dos acidentes. Pp. 108-114 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.
RIBEIRO, L. A. & JORGE, M. T. 1990. Epidemiologia e quadro clínico dos acidentes por serpentes Bothrops jararaca adultas e filhotes. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 32:436-442.
RIBEIRO, L. A. & JORGE, M. T. 1997. Acidentes por serpentes do gênero Bothrops série de 3139 casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 30:475-480.
RIBEIRO, L. A.; GADIA, R. & JORGE, M. T. 2008. Comparação entre a epidemiologia do acidente e a clínica do envenenamento por serpentes do gênero Bothrops, em adultos idosos e não idosos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 41(1):46-49.
RIBEIRO, L. A. PUORTO, G. & JORGE, M. T. 1994. Acidentes por serpentes do gênero Philodryas: avaliação de 132 casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 27(supl I):87.
SANTOS, M. C. dos. 1994. Caracterização das atividades biológicas dos venenos das serpentes brasileiras. Pp.102-106. In: Herpetologia no Brasil 1. L. B. Nascimento, A. T. Bernardes & G. A. Cotta (eds.). PUC, Belo Horizonte, MG.
SANTOS, M. C. dos & BOECHAT, A. L. 1995. Venenos. Pp. 17 – 30 In: Santos, M. C.; Martins, M.; Boechat, A. L.; Sá-Neto, R. P. & Oliveira, M. E. (Orgs.). Serpentes de interesse médico da Amazônia. UA/SESU, Manaus.
SANTOS-COSTA, M. C.; OUTEIRAL, A. B.; D’AGOSTINI, F. M. & CAPELARI, L. H. 2000. Envenomation by the neotropical colubrid Boiruna maculata (Boulenger, 1896): a case report. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 42(5):283-286.
SANTOS-SOARES, P. C.; BACELLAR, A.; POVOAS, H. P.; BRITO, A. F. & SANTANA, D. L. P. 2007. Stroke and snakebite: case report. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 65(2):341-344.
SBH. 2008. Brazilian reptiles – List of species. Accessible at http://www.sbherpetologia.org.br. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Captured on 4/Fevereiro/2009.
SILVA, M. V. & BUONONATO, M. A. 1983/84. Relato clínico de envenenamento humano por Philodryas olfersii. Mem. Inst. Butantan 47/48:121-126.
SILVA-HAAD, J. 1980/81. Accidentes humanos por las serpientes de los géneros Bothrops y Lachesis. Memórias do Instituto Butantan 44/45:403-423.
SILVEIRA, P. V. P. & NISHIOKA, S. A. 1992a. South American rattlesnake bite in a Brazilian teaching hospital: clinical and epidemiological study of 87 cases, with analysis of factors predictive of renal failure. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene 86:562-564.
SILVEIRA, P.V.P. & NISHIOKA, S. A. 1992b. Non-venomous snake bite and snake bite whithout envenoming in a brazilian teaching hospital, analysis of 91 cases. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 34:499-503.
SOUZA, R. C. G.; NOGUEIRA, A. P. B.; LIMA, T. & CARDOSO, J. J. C. 2007. The enigma of the north margin of the Amazon river: proven Lachesis bites in Brazil, report of two cases, general considerations about the genus and bibliographic review. Bull. Chicago Herp. Soc. 42(7):105-115.
VITAL-BRAZIL, O. & VIEIRA, R. J. 1996. Neostigmine in the treatment of snake accidents caused by Micrurus frontalis: report of two cases. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 38(1):61-67.
WEN, F. H. 2003. Soroterapia. Pp. 380-393 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP.