ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Parte 2 Profa. Ms. Flávia de A. e Souza
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO
Parte 2
Profa. Ms. Flávia de A. e Souza
Fases clínicas
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
• Aguda
• Crônica
Fases clínicas
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
• Aguda (choque cerebral) – horas, dias ou semanas (3 semanas)
– Flacidez;
– Hiporreflexia;
– Sem movimentação voluntária;
Fases clínicas
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
• Crônica – Após 1 mês e meio;
– Espasticidade;
– Hiperreflexia (Babinsk positivo);
– Padrões alterados de ação muscular;
– Padrões sinergistícos anormais.
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
• Déficits Somatossensitivos;
• Dor;
• Déficit visual;
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
• Déficits Motores; – Alteração de tonus;
– Padrões sinérgicos anormais;
– Reflexos anormais;
– Paresia e padrões alterados de ativação muscular;
– Déficit de programação motora;
– Distúrbios de controle postural e equilibrio;
• Padrões sinérgicos (patológicos):
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
• Distúrbios de fala e linguagem;
• Disfagia;
• Disfunção perceptiva;
• Disfunção cognitiva;
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
• Distúrbios afetivos;
• Diferenças comportamentais;
• Disfunções da bexiga e intestino;
• Crises.
COMPROMETIMENTOS INDIRETOS E COMPLICAÇÕES
• Tromboembolismo Venoso;
• Rachaduras na pele;
• Diminuição da Flexibilidade;
• Subluxação e dor no ombro;
• Distrofia simpática reflexa;
• Descondicionamento.
• Ombro (subluxação)
Distúrbios associados
• AFASIA: – Afasia de compreensão (Wernicke/ sensorial)
– Afasia de expressão (Brocá/ motora);
– Afasia mista (expressão e compreensão)
• DISARTRIA (articulação da palavra falada)
• DISFONIA (emissão da fala – pregas vocais)
• AGRAFIA (escrita)
• ALEXIA / DISLEXIA (ler e interpretar)
• ACALCULIA
• Agnosia: • Reconhecimento- Sentidos íntegros
• Agnosia auditiva (verbal, musical,ruídos)
• agnosia visual (objetos, fisionomias)
• Agnosia tátil
• Somatognosia ou fotos corporal
(negligência)
• anosognosia
Distúrbios associados
• Apraxia: Capacidade de realizar movimentos planejados e coordenados – Apraxia ideomotora – compreende o ato mas não
consegue executá-lo EX. fechar os olhos, movimentos simbólicos,etc.
– Apraxia ideatória – não realiza movimentos complexos solicitados
– Apraxia de vestimenta
– Apraxia da marcha
– Apraxia fonoarticulatória (começar a falar)
Distúrbios associados
• Hemianopsia
Distúrbios associados
• Disfagia
• Psicológicos
Distúrbios associados
• Cognitivos: • A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e
Aristóteles.
• Ato ou processo de conhecer, que envolve: – atenção,
– percepção,
– memória,
– raciocínio,
– juízo,
– imaginação,
– pensamento
– linguagem.
Distúrbios associados
• A cognição é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e consequentemente, nossa melhor adaptação ao meio - mas é também um mecanismo de conversão do que
é captado para o nosso modo de ser interno.
• Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a
sua identidade existencial.
• Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É portanto, um processo de
conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado em nossa memória.
Distúrbios associados
Pusher
Distúrbios associados
Tronco e movimentação hemiplégico
Recuperação após a doença encéfalo vascular
Prognóstico (depende de alguns fatores):
Condições prévias
Gravidade
Adequação do tratamento empregado
Local, extensão, natureza da lesão
Integridade da circulação colateral
Idade, plasticidade, função (lateralidade) e atitude do paciente.
Estratégias e estágios de recuperação seqüencial na hemiplegia
Objetivos de tratamento fisioterapêutico – fase aguda
• Prevenir a instalação de úlceras de decúbito
• Prevenir a instalação de contraturas e deformidades articulares
• Manutenção da capacidade respiratória
• Evitar, impedir a instalação de padrão patológico
• Desenvolver a consciência corporal (estimular o lado comprometido)
• Manter as ADMs globalmente adequadas para posteriores funções
• Analgesia
• Treino de atividades no leito
• Treino de AVDs (quando possível)
Objetivos de tratamento fisioterapêutico – fase aguda
Tratamento fase aguda
• Posicionamento do paciente
• Alinhamento biomecânico adequado
• Posicionar fora do padrão patológico
• Proporcionar maior transferência de peso e propriocepção possível
• Estabilização de órgãos internos
• Interação sensorial
• Conforto e segurança
• Cinesioterapia respiratória • Movimentos passivos • Mudança de decúbito • Exercícios de propriocepção • Orientações (equipe e familiares) • Posicionamento correto
Tratamento fase aguda
• Enfaixamento e bandagens • Crioterapia • Conceito Bobath • Método Kabat
Tratamento fase aguda
Posicionamento adequado
• Supino
• Prono
• DL plégico
• DL preservado
• Sentado na cama
Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase crônica
• Manter e aumentar as ADMs / prevenir deformidades
• Analgesia
• Prevenir complicações respiratórias
• Regularização, adequação tônica
• Estimular as atividades motoras
• Inibir padrão patológico e reflexos patológicos
• Treino da conscientização corporal
• Independência nas AVDs
• Treinar as fases da marcha
• Estimular adequação nas reações de balance
• Estimular movimentação ativa (voluntária)
• Inibir reações em massa
• Estimular a sensibilidade no hemicorpo acometido
Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase crônica
• Orientações gerais: domiciliar, comunitária, ocupacional e prescrição de órteses e mobiliários
Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase crônica
Tratamento fase crônica
• Conceito Neuroevolutivo Bobath
• Método Kabat
• Cinesioterapia
• Hidroterapia
• Equipe interdisciplinar
Tratamento fisioterapêutico - fase crônica
Conceito Neuroevolutivo Bobath
TÉCNICAS DE TRATAMENTO:
• Pontos-chaves de controle
• Técnicas de Estimulação Sensorial (tátil e proprioceptiva)
• PIT (Padrão influenciando tônus)
• Órteses e Adaptações
• Inibição: Normalizar o tônus; quebrar, decompor padrões globais de flexão ou de extensão.
• Facilitação: Promover um melhor ajuste de postura e do movimento por meio de respostas ativas dentro da sequência do movimento.
• Estimulação: Por meio tátil (tapping), proprioceptivo, visão, audição; aumento de tônus, de atenção, do estado de alerta, etc
• Pontos chaves: Zonas de controle.
Conceito Neuroevolutivo Bobath
TRATAMENTO:
Pode ser aplicado no ambiente:
• Hospitalar;
• Institucional;
• Domiciliar.
Conceito Neuroevolutivo Bobath
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Promover controle postural; • Experiência prática; • Feedback; • Organização de estímulos sensoriais; • Feedforward (mecanismos antecipatórios); • Diferentes instrumentos e ambientes; • Repetição de tarefa com modificações graduais; • Motivação
Importância das Trocas Posturais: • Independência • trabalho dinâmico e funcional • conforto e segurança • alongamento e controle muscular
Conceito Neuroevolutivo Bobath
• estímulo sensorial e perceptual
• facilita outras trocas posturais • emocionalmente • trabalha o balance/ variabilidade
Trocas posturais e atividades terapêuticas
• Simetria / noção de meio • Incorporar o lado acometido no dia-a-dia • Trabalhar com limite de dor do paciente • Minimizar a negligência / estímulo perceptual • Modifica o tônus • Auxilia na direção do movimento • Reorganiza a fotos corporal – forced using • Motivação • Funcional
Auto-manuseio
Tronco - reabilitação
Tronco - reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMSS -reabilitação
MMII- reabilitação
MMII- reabilitação
Marcha -reabilitação